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Este template é o relatório que você irá postar como objeto de avaliação. Portanto, siga 
as instruções, tanto as indicadas na sua trilha de aprendizagem quanto as listadas abaixo. 
Lembre-se de que este relatório deve ser preenchido por, no mínimo 3 (três) e no máximo 
5 (cinco) acadêmicos. 
 
 
Síntese do estudo de caso: 
Você e seus colegas foram procurados pelo advogado Dr. Paulo Alguma Coisa, que informou o 
seguinte: está patrocinando um inventário pelo falecimento de um senhor de 49 anos de idade, 
vítima da covid-19, em 1º de março de 2021. 
O falecido, era divorciado, e convivia em união estável com a mãe do único filho (de 21 anos de 
idade). 
Quanto aos bens, relata o causídico que o “de cujus” deixou 1 veículo Polo da marca Volkswagen, 
Placas WXY 2030, Renavam 323234456, ano/modelo 2020, avaliado em R$ 60.000,00. Deixou 
também o apartamento 201 e garagem com a mesma numeração do Edifício Lizt, na Avenida 
Brasil, nº 1010, no município de Balneário Camboriú/SC, conforme descrição da matrícula 30.023 
e 30.024 do 1º Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de Balneário Camboriú/SC, avaliado 
em R$ 1.000.000,00. 
 
 
Responda e argumente: 
1. Você entende que esse inventário pode ser processado pelas vias administrativas, ou seja, 
pode o advogado entrar com o inventário no tabelionato em que vocês fazem a gestão das 
atividades notariais? 
 Sim, porque não existe nenhum impedimento, contenda ou desacordo entre as partes 
herdeiras interessadas (maiores e capazes), sendo assim, uma partilha amigável feita por meio 
de escritura pública. A mesma será anexada nos autos do inventário, não sendo homologada 
pelo juiz. Para que as partes envolvidas tomem conhecimento do desfecho, o juiz determinará 
seu cumprimento, e logo após, dará ordem para emitir título formal da partilha. 
 A Lei nº. 11.441/07 possibilitou realizar inventários e partilhas por escritura pública, desde 
que não existam testamentos e desde que ambos os herdeiros (maiores e capazes), estejam 
devidamente assistidos por um advogado. 
 
 
 
LEI Nº 11.441, DE 4 DE JANEIRO DE 2007 
 
Altera dispositivos da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código 
de Processo Civil, possibilitando a realização de inventário, partilha, 
separação consensual e divórcio consensual por via administrativa. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Os arts. 982 e 983 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, passam a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Art. 982. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá 
fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. 
Parágrafo único. O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado comum 
ou advogados de cada uma delas, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.” (NR) _ (CÓDIGO DO PROCESSO CIVIL). 
 
 
2. Considere que não há contenda entre a companheira e o único filho do falecido, que também 
é filho dela, e que eles decidem que todos os bens devem ficar só para o filho. Isso é possível? 
Responda, com argumentos, informando se é possível e quais os meios. 
 Graças a Resolução nº. 35, de 24 de abril de 2007, do Conselho Nacional de Justiça, é possível 
sim, afirmando o art. 16 que: “É possível a promoção de inventário extrajudicial por 
cessionário de direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde 
que todos os herdeiros estejam presentes e concordes”. Existem muitas jurisprudências e 
doutrinas que divergem e polemizam o assunto, debatendo se a viúva meeira poderia ceder 
os direitos de meação, ou se deveria, primeiramente, receber sua meação na partilha e, só 
depois, doar, já que a união estável é reconhecida no instrumento público de inventário, desde 
que os demais herdeiros não se oponham. 
 É possível que seja feita a cessão através de uma Procuração, onde a mesma outorga seus 
bens e confere poderes para requerer e acompanhar todos os termos e atos do inventário. 
 
3. O filho recebe a totalidade dos bens deixados pelo falecimento do pai e, por orientação SUA 
(de você, acadêmico), a mãe outorga uma PROCURAÇÃO para o filho. É possível uma procuração 
para ele mesmo? 
 É possível, e o outorgado (no caso, o filho), receberá poderes para o foro em geral, além 
de poderes especiais necessário para arrolamento dos bens deixados pelo falecido. 
 
4. Questiona-se: essa procuração da mãe para o filho precisa ser pública? Sendo 
necessariamente pública, é obrigatório que ela seja lavrada no mesmo Tabelionato/Cartório que 
processa o inventário? 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.441-2007?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art982.
 Cessão de direitos hereditários só podem ser serem feitos via escritura pública, fora disso, 
não é válida nem mesmo por termos nos autos, manifestada pelo juiz do inventário, sendo 
um documento hábil para qualquer ato de registro. 
 Tanto o inventário quanto a procuração, podem ser lavrados em qualquer Tabelionato de 
Notas: onde estejam localizados os herdeiros, onde residem ou estejam localizados os bens 
do falecido, conforma consta n o Art. 8º da Lei 8.935/1994 _ dos Serviços Notariais e de 
Registros (BRASIL, 1994b). 
 
5. Por fim, apresente uma minuta dessa procuração. Caso entenda ser conveniente a consulta, 
há um modelo postado. 
 
PROCURAÇÃO bastante que faz cessão de direitos hereditários na forma abaixo: 
 
SAIBAM, quantos este público instrumento de procuração bastante virem, que, aos 1 dias 
do mês de março do 2021, nesta cidade e comarca de Balneário Camboriú, Estado de 
Santa Catarina, perante mim, Escrevente, compareceu como outorgante, 
OUTORGANTE, (VIUVA MEEIRA FULANA DE TAL –O(A) OUTORGANTE 
CONVIVE EM UNIÃO ESTÁVEL COM O DE CUJUS FULANO DE TAL), o qual, por 
este instrumento, nomeia e constitui sua bastante procuradora, 
 
OUTORGADO (FULANO DE TAL), conferindo-lhe poderes para o fim especial de 
requerer e acompanhar em todos os seus termos e atos, o inventário ou arrolamento dos 
bens deixados pelo falecimento de Fulano de Tal, falecido em 01/03/2021, fiho Fulano 
de Tal (FILHO) do outorgante, podendo para isso, requerer e assinar tudo o que preciso 
for, prestar compromisso de inventário, nomear inventariante, fazer as declarações 
legais, descrever bens, apresentar rol de herdeiros, concordar ou não com cálculos e 
partilhas, dívidas ativas ou passivas, dar e receber quitação, receber citação inicial, 
inclusive intimações; retificar e ratificar, usar dos poderes da cláusula "ad-judicia" e 
dos especiais para transigir, desistir, firmar compromissos, constituir advogados, 
representá-lo em qualquer foro ou juízo, assinando e requerendo tudo o que preciso for; 
podendo mais, dita procuradora, ceder, gratuitamente, em nome do outorgante, os 
quinhões hereditários que lhe cabe, em favor XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, podendo 
assinar a escritura pública de cessão de direitos hereditários, escritura pública de 
partilha amigável (inventário), de acordo com a Lei nº 11.441/2007, ou qualquer outra 
modalidade de escritura, inclusive de inventário ou sobrepartilha com bem como assinar 
termo nos autos, representá-los nas repartições públicas federais, estaduais, municipais, 
autarquias, tabelionatos e registros públicos, transferir e receber domínio, ação, posse, 
direito e senhorio, responder pela evicção na forma da lei, passar recibos dar e receber 
quitação, assinando e requerendo tudo o que preciso for, enfim, praticar todos os demais 
atos necessários ao fiel e cabal cumprimento do presente mandato, .......................sendo 
vedado o seu substabelecimento.As informações constantes da qualificação das partes, 
bem como os elementos relativos ao objeto do presente instrumento foram apresentados 
pelo outorgante, sendo-lhe advertido de que a falsidade da declaração e dos 
documentos ora apresentados, ensejará sua responsabilidade civil e criminal, 
isentando este tabelião de qualquer responsabilidade. Assim o disse do que dou fé e me 
pediu este instrumento que lhe li, aceita e assina. 
 
 
Lembre-se de que, se optarem por apresentar citação, inclusive de artigo de lei, é 
necessário informar a fonte/referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Colégio Notarial do Brasil, ADJUDICAÇÃO DE BENS DO ESPÓLIO POR CESSIONÁRIO, 
Por José Hildor Leal, Postado em 17 de abril de 2009 em Notarial. 
http://www.notariado.org.br/blog/notarial/adjudicacao-de-bens-do-espolio-por-cessionario 
Adjudicação no Novo CPC: O que é, quem exerce, e regras gerais. _Mariana Costa Reis. 27 jun 
2022• Artigo atualizado 27 jun 2022 https://www.aurum.com.br/blog/adjudicacao/ 
Cessão dos direitos de meação ou doação da meação? _ João Francisco Massoneto Junior 
quarta-feira, 11 de novembro de 2020. Atualizado às 08:14. Migalhas Notariais e Registrais. 
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-notariais-e-registrais/336191/cessao-dos-direitos-de-
meacao-ou-doacao-da-meacao 
Material do livro Direito de Propriedade, família e Sucessões _ Uniasselvi. 
Material retirado do livro Gerenciamento de Serviços Jurídicos _ Uniasselvi 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11441.htm 
https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/CgMadri/pt-
br/file/Mod_Proc_Heran%C3%A7a_Partilha.pdf 
Na união estável, o que fica de herança para a companheira? _ Publicado por Correio Forense 
https://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/381889844/na-uniao-estavel-o-que-fica-de-heranca-para-
a-companheira 
A SUCESSÃO DE BENS PARTICULARES NA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS _ 27/04/22 | 
por Rénan Kfuri Lopes | Doutrina. https://www.rkladvocacia.com/sucessao-de-bens-particulares-
na-comunhao-parcial-de-bens/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.notariado.org.br/blog/2009/04
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-notariais-e-registrais/336191/cessao-dos-direitos-de-meacao-ou-doacao-da-meacao
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-notariais-e-registrais/336191/cessao-dos-direitos-de-meacao-ou-doacao-da-meacao
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11441.htm
https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/CgMadri/pt-br/file/Mod_Proc_Heran%C3%A7a_Partilha.pdf
https://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/CgMadri/pt-br/file/Mod_Proc_Heran%C3%A7a_Partilha.pdf
https://correio-forense.jusbrasil.com.br/
https://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/381889844/na-uniao-estavel-o-que-fica-de-heranca-para-a-companheira
https://correio-forense.jusbrasil.com.br/noticias/381889844/na-uniao-estavel-o-que-fica-de-heranca-para-a-companheira
https://www.rkladvocacia.com/author/renankfuri/
https://www.rkladvocacia.com/categoria/doutrina/