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Estratégia e Gerenciamento de Recursos Naturais

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Estratégia e Gerenciamento de Recursos Naturais 
Sucessão Ecológica 
Sucessão é uma série de mudanças progressivas na composição de uma comunidade ecológica ao 
longo do tempo. Refere-se à revegetação de uma área após a ocorrência de um distúrbio, como 
no abandono de uma área agrícola, ou na destruição de uma floresta por um grande incêndio, ou 
no recuo de uma geleira que expõe o relevo. 
Comunidades Ecológicas: em geral sofrem poucas mudanças em semanas ou meses. Podemos 
pensar em “Coleção Estática de Espécies”? Não, a sucessão causa mudança, nem que pequena. 
Etapas de transformações = organismos que sobrevivem naquela região. 
Perturbação: substância ou composto que afeta negativamente o ecossistema, capaz de provocar 
alterações na estrutura e funcionamento das comunidades. Ex: geleira, desmatamento e 
queimada. Existem diferentes perturbações e a comunidade age de maneira diferente (sucessão 
primaria e secundária), é a maneira como ela se regenera. Obs: não acontece apenas por 
perturbação. 
 As comunidades geralmente passam por mudanças na composição de espécies e na 
abundância relativa durante longos períodos. Ex: população maior / população intermediaria 
/ população pequena (todas sofrem mudança brusca, na diversidade das populações) 
 
Flutuações populacionais: acontecem por diversos fatores, que dependem ou não da densidade 
apresentada (fatores dependentes da densidade: competição, predatismo, alimentação, 
parasitismo / fatores independentes: temperatura, luz própria, umidade, etc., podendo influenciar 
diretamente ou indiretamente). Mesmo na ausência de catástrofes, as populações não são sempre 
estáveis na capacidade de carga, na verdade, as populações podem flutuar ou variar em densidade 
em muitos padrões diferentes. Algumas passam por picos e quedas irregulares em números. 
 
Dois tipos de perturbação: 1) Lava / 2) Queimada Moderada (vai depender do nível) 
1) Afeta mais o solo, afeta os nutrientes e a biota morre 
2) Afeta o solo, a biota é menos afetada, às vezes as plantas retornam 
 
Comunidade 
 Conjunto de espécies que vivem juntas em uma área específica 
Enfoque: interações entre as espécies e como essas interações afetam o numero de espécies e o 
tamanho populacional relativo de cada uma 
 
Zoneamento da Comunidade 
 A composição das espécies da comunidade muda à medida que nos movemos pela paisagem. 
 Com a mudança nas condições ambientais, algumas espécies tornam-se mais capazes de 
sobreviver e competir. 
 As zonas nas quais cada espécie se desenvolve refletem os intervalos diferentes de tolerância 
para temperatura e umidade disponíveis, assim como diferentes capacidades para competir 
com outras espécies. 
 
 
Zoneamento também ocorre em comunidades aquáticas 
 A ocupação de zonas diferentes é um padrão que se repete entre as diversas variedades de 
espécies das comunidades entre marés. 
 A distribuição de espécies nas zonas diferentes da costa reflete uma combinação de tolerância 
às condições abióticas em mutação e o resultado das interações de espécies que incluem a 
competição, a predação e a herbivoria. 
A diversidade de uma comunidade refere-se tanto o número de espécies quanto a abundância 
relativa das espécies = para compreender os processos que influenciam a estrutura e o 
funcionamento das comunidades, precisamos quantificar como elas diferem de um lugar para 
o outro. Examinam-se padrões: 
 
Riqueza de espécies: número de espécies em uma comunidade. 
Abundância: quanto tem de cada espécie. Pode ter uma grande riqueza, mais uma baixa 
diversidade 
 
Padrões de abundância entre as espécies 
A abundância pode ser examinada em termos absolutos ou em relação às outras espécies 
A abundância relativa é a proporção de indivíduos em uma comunidade representada por cada 
espécie = quando os ecólogos contam o número de indivíduos em uma comunidade, eles 
geralmente descobrem que somente umas poucas espécies têm baixa ou alta abundância, 
enquanto a maioria apresenta abundância intermediária. 
Desenvolvimento do Ecossistema 
 Ao longo do tempo, o desenvolvimento do ecossistema, mais conhecido como sucessão 
ecológica envolve mudanças: na repartição de energia, estrutura das espécies e nos processos 
das comunidades. 
 
 
 Pode ser interrompida (perturbação) ou quando não é interrompida por forças externas, a 
sucessão é razoavelmente direcional e previsível. 
 Sucessão é o processo ordenado de mudanças no ecossistema, resultante da modificação do 
ambiente físico pela comunidade biológica e por interações de competição-coexistência no 
nível de população. 
 
 
1. É um processo ordenado de desenvolvimento da comunidade, sendo por esta razão 
direcional e previsível; 
2. É resultado da modificação do ambiente físico feita pela própria comunidade, isto é, a 
sucessão é controlada pela comunidade, embora o ambiente físico determine o padrão, taxa de 
mudança e frequentemente o conjunto limitado de como o desenvolvimento deve seguir; 
3. Culmina na estabilidade do ecossistema (clímax). 
 
 
 
Populações 
R Estratégia: a primeira, demanda menos recursos e ambiente instável, com condições abióticas 
estressantes. Normalmente são seres menores. 
K Estratégia: ambiente mais estável, seres maiores. 
Cuidado parental ausente: inseto, tartaruga, cobra (existe, mas em um ambiente estável e com 
menos espécies) 
 
 
Sucessão autogênica (“autogerada”) 
Mudanças sucessionais forem geradas por interações internas (influencia dos próprios 
organismos) 
 
 
 
 
 
 
Sucessão alogênica (“gerada externamente”) 
Se forças externas do ambiente de entrada (tempestadas e incêndios) afetar ou controlar as 
mudanças 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio Seral: cada estágio de mudança da comunidade durante o processo 
Comunidade Climax: estágio seral final nesse processo de sucessão - composta pelo grupo de 
organismos que dominam um bioma específico; Persiste (“em teoria”) até que seja afetado por 
grandes perturbações e pode ser obtida por diversas sequências diferentes ao longo do tempo e 
também continuar a sofrer mudanças. 
 
Espécies Pioneiras: primeiras espécies a chegar a um local - Capacidade de se dispersarem por 
longas distancias e alcançarem rapidamente um local perturbado 
 Altas taxas de crescimento 
 Tamanho pequeno 
 Tempo de vida curto 
 Produção de grande numero de 
sementes e de fácil dispersão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local previamente desocupado (sucessão primária) - Derramamento de Lava 
Local previamente ocupado (sucessão secundária) - Floresta Devastada ou campo de cultivo 
abandonado 
Sucessão Primária 
 Habitats inicialmente desprovidos de plantas e solo orgânico (dunas de areia, fluxos de lava e 
rochas nuas). 
 Inicialmente colonizados por liquens e musgos, que não requerem solo e podem viver sobre 
superfícies de rochas, e por gramíneas tolerantes à seca, que são capazes de colonizar dunas 
de areia seca; 
 Espécies pioneiras produzem pequenas porções de matéria orgânica que ocorrem 
juntamente com os processos de intemperização da rocha e atividade microbiana para criar 
solos que tornam o lugar mais hospitaleiro para outras espécies. 
 
 
 
Sucessão Secundária 
 Desenvolvimento de comunidades em hábitats que não contêm plantas, mas possuem solo 
orgânico, como a que ocorre em campos que foram arados ou florestas extirpadas por um 
furacão. 
 Normalmente contam com solos bem desenvolvidos que podem também incluir raízes de 
plantas e sementes, ambos contribuindo para um rápido desenvolvimento de novas plantas 
após o distúrbio. 
 Inicia-se com um solo bem desenvolvido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eventos que desencadeiam sucessão: 
 
 
Tendências esperadas no ecossistema ao longo da sucessão (primária) 
 
Produtividade Primária Bruta (PPB): é a taxa na qual a energia é capturada e assimilada pelosprodutores em uma área específica. Desse total, os produtores utilizam alguma parte da energia 
assimilada para o seu próprio metabolismo (respiração dos produtores) 
O resto da energia assimilada é convertido em biomassa do produtor. A taxa de energia assimilada 
pelos produtores e convertida em sua biomassa em uma área específica é a Produtividade 
Primária Líquida (PPL). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biodiversidade Florestal 
 Ecossistemas florestais são um componente crítico da biodiversidade do mundo, uma vez que 
muitas florestas podem ser consideradas mais biodiversas do que outros ecossistemas. 
 Área coberta por floresta = indicador de desenvolvimento sustentável = relacionada à vida na 
terra. 
 A área coberta por florestas é dos indicadores do “Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 
15” (“Vida na Terra”). 
 Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas 
em 2015: "Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres 
(mais importante), gerenciar florestas de forma sustentável, combater a desertificação, 
interromper e reverter à degradação da terra e, a perda de biodiversidade" 
 
 De acordo com a FRA (2020): florestas cobrem 30,8% da area terrestre global. 
 Área florestal total: 4,06 bilhões de hectares, mas não estão igualmente distribuidas. 
 Mais da metade das florestas são encontradas apenas em 5 paises (Federação Russa, Canadá, 
EUA e China). 
 Área de floresta diminuiu de 32,5% para 30,8% nas três décadas entre 1990 e 2020. Isso 
representa perda liquida de 178 hectares. 
 A taxa media de perda liquida diminuiu cerca de 40%. 
 
Essas mudanças naturais e induzidas pelo homem tem diferentes impactos sobre a 
biodiversidade florestal 
 África: teve maior perda líquida de área floresta em 2010-2020: perda de 3,94 milhões de 
hectares por ano. 
 América do Sul: 2,60 milhões de hectares por ano. 
 
A biodiversidade florestal continua a enfrentar desafios hoje, pela superexploração, mas 
sobretudo através da expansão agrícola – o principal impulsionador do desmatamento e da 
fragmentação florestal e a perda associada da biodiversidade florestal 
 Estudos da FAO: cerca de 28% das terras do Brasil encontram-se em algum grau de 
degradação, em decorrência da má utilização das terras agrícolas, expansão urbana 
desordenada (afeta/degrada ambientes terrestres e aquáticos) e outras ações antrópicas de 
exploração dos recursos naturais. 
 
A Embrapa Agrobiologia desenvolve, desde a década de 80 tecnologias voltadas para 
recuperar a funcionalidade ambiental 
 A introdução de leguminosas arbóreas e arbustivas capazes de crescer sob condições adversas. 
 O êxito desta tecnologia esta na associação planta-rizóbio-fungos micorrízicos, que permite 
um rápido crescimento das espécies, aumentando seu conteúdo de matéria orgânica e sua 
atividade biológica por meio do aporte de material vegetal via serapilheira. 
 
Código Florestal Brasileiro 
Lei 12.651, de 25 de Maio de 2012 (quarta lei) 
 Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. 
Primeira norma federal relevante: Decreto 28 de Dez de 1921,que criou o serviço florestal 
brasileiro. Posteriormente: Decreto 23 de Jan de 1934, aprovou o código florestal e Decreto 15 de 
Set de 1965 (Código Florestal), passou por alterações importantes. 
 
Especialização do direito de proteção a diversidade biológica 
1981: lei federal que cuida da política nacional do meio ambiente. 
1988: nova constituição federal, meio ambiente e políticas ambientais passaram a ocupar 
destaque. 
Da mesma forma ocorreu com as leis ordinárias federais relacionadas a proteção ambiental. 
 
Principais obrigações do produtor rural com a nova lei florestal 
 Inscrição do imóvel rural no CAR (Cadastro Ambiental Rural). 
 Adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). 
 Assinatura de Termo de Compromisso, no qual cada produtor apresenta um projeto indicando 
como se adaptara as regras legais. 
 Implementação do Termo de Compromisso e monitoramento de adequação. 
 Adequação ambiental de propriedade rural a lei e conversão das penas e multas em função da 
prestação de serviço ambiental. 
 
Disposições Gerais 
Art. 1-A: esta lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de preservação 
permanente e as áreas de reserva legal 
Art. 2: As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, 
reconhecidas de utilidade as terras que revestem. 
Art. 3: Amazônia Legal; Área de Preservação Permanente; Reserva Legal 
Art. 4: considera-se área de preservação permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos 
desta lei: as faixas de qualquer curso d´água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, 
desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de... 
 
Reserva Legal: área que pode mexer, mais de modo sustentável, dentro da propriedade rural 
(usos adequados) 
APP: área protegida. Não são áreas fragmentadas (elas dificultam o fluxo gênico da fauna e flora) 
 
Programas de Regularização Ambiental 
 O portal do Observatório do Código Florestal apresenta o status de implementação do PRA 
nos estados, indicando quais já possuem (ou não) o programa regulamentado e se já há 
validação e adesão dos proprietários. 
 Os dados demonstram que a apenas seis estados regulamentaram o PRA com a adesão de 
imóveis já iniciada (figura 1). Ao todo, nove estados ainda não regulamentaram o programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação de Impactos Ambientais 
Empreendimento: tem que analisar qual é o impacto que esse empreendimento vai causar 
naquele ambiente. Quando falamos em impacto, não se pode comparar com a área previamente 
antes do impacto e sim o que aconteceria se aquela área não tivesse sofrido aquele impacto. 
O crescimento da população existe, o crescimento da sociedade existe, a gente precisa desses 
empreendimentos, mas como fazer isso de uma forma que tenha menos/mitigar impactos 
possíveis. 
 
Conceito de Ambiente: tem várias formas de olhar o ambiente. Além de um local com fatores 
abióticos e bióticos, é um local de avaliação de impacto ambiental, olhando varias áreas como a 
parte social, comunidades presentes e o impacto que vai ter sobre ela...olhar a sociedade, de que 
forma está interferindo nessa sociedade, no patrimônio cultural. 
 
Qual deverá ser o conceito de “ambiente” quando consideramos avaliação de impactos 
ambientais? <https://www.youtube.com/watch?v=OQLzpqaywyg> 
O mais amplo possível, visando ver todos os pontos de vista das pessoas que podem estar 
relacionados. Tanto o empreendedor, como a população, como o ambiente no qual elas vivem e o 
seu patrimônio cultural. Avaliação de impacto ambiental: é um estudo de impacto ambiental 
(EIA), é um estudo inter multifuncional. Quando visualizamos verificamos quais profissionais que 
estão relacionados naquele estudo. 
Ex: uma barragem em uma população ribeirinha, provavelmente aquelas pessoas vão ter que 
mudar daquela região. Será que todos vão pra mesma região? Que patrimônio eu tenho naquela 
população ribeirinha? 
O que é impacto Ambiental? <https://www.youtube.com/watch?v=D6SbF5j_iQI> 
A mudança em um parâmetro ambiental, num determinado período e área, que resulta de uma 
atividade, comparada com a situação que ocorreria se essa atividade não tivesse sido iniciada 
Comparação de como o ambiente seria sem aquele empreendimento e como seria com aquele 
empreendimento, e ai escolhe um indicador mais adequado para aquela área (no vídeo ela cita 
a biomassa de árvores). 
Ex: Área previamente ocupada por uma formação vegetal, alterada por ação do homem, com o 
corte seletivo de espécies arbóreas. O estado atual da vegetação pode ser descrito por meio de 
indicadores, como: Biomassa por hectare;Densidade de indivíduos arbóreos (DAP determinado); 
Índice de diversidade de espécies. 
 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) 
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um dos instrumentos da Política Nacional de 
Meio Ambiente (PNMA) para atividades com potencial poluidor/degradador do meio 
ambiente. Introduzida no Brasil por meio da Lei nº 6.938/1981 e bem recepcionada pela 
Constituição Federal de 1988 
A AIA é um importante instrumento de política ambiental, composta por várias etapas que 
pretendem assegurar uma avaliação sistemática dos possíveis impactos socioambientais que 
uma determinada atividade possa gerar, além de permitir ao público o conhecimento dos 
impactos e ainda contribuir com os responsáveis, do projeto, na tomada de decisão. 
 
O que é Avaliação de Impacto Ambiental? <https://www.youtube.com/watch?v=V1UHwj1toHM> 
Toda ação que mude a dinâmica do determinado ambiente podendo ser positiva ou negativa. 
Maneiras de mitigar os impactos para que eles sejam um pouco mais positivos. 
Ex: Compensação - Levanta uma indústria em determinada área, mas ele faz um reflorestamento 
em uma área próxima. 
 
 Através da avaliação o empreendimento vai ser analisado sobre quais são os impactos 
positivos e negativos, de que forma minimizar esses impactos. Com todo esse estudo vai até 
um órgão ambiental e esse órgão vai me permitir o licenciamento (processo para autorizar 
uma licença ambiental do empreendimento) ou não, para que esse empreendimento seja 
instalado 
 
Modificação: a erosão é um processo natural, mas talvez com a proposta do empreendimento vai 
ser intensificado aquele processo ecológico. Não esta inserindo um impacto, esta intensificando. 
Conceitos/parâmetros que temos que considerar para fazer uma avaliação do impacto: o que 
é poluição, qual a diferença entre poluição e degradação, o que é impacto ambiental, aspecto 
ambiental, cultural e patrimônio cultural, processo ambiental, recuperação ambiental... 
 
Objetivo da AIA 
 Facilitar a gestão ambiental do futuro empreendimento, sendo que a aprovação do projeto 
implica em compromissos assumidos pelo empreendedor. 
 “Tais compromissos” são delineados a partir de um estudo de impacto ambiental, podendo ser 
modificados em virtude de negociações com os interessados. 
 
 
 
 
 
 
 
 Entre os principais estudos ambientais que objetivam analisar os prováveis impactos 
ambientais que determinada atividade/empreendimento possa causar, pode-se citar o 
EIA/RIMA. 
EIA: estudo técnico de impactos ambientais, instrumento da avaliação de impacto ambiental 
RIMA: relatório de estudo de impacto ambiental. O estudo técnico (EIA) é repassado para uma 
linguagem mais simplificada para a sociedade, por isso aparece como EIA/RIMA 
 
Conceito de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 
interligados. 
 Consiste em um estudo prévio que serve de instrumento de planejamento e subsídio à tomada 
de decisões na implantação da obra referente a um projeto específico a ser implementado em 
determinada área ou meio. 
 
Objetivos do EIA/RIMA 
 Antecipar e apoiar a decisão, fornecendo ao órgão público informações sobre as 
implantações ambientais significativas de determinadas ações propostas 
 Sugerir modificações da ação, visando à eliminação dos potenciais impactos adversos e à 
potenciação dos impactos positivos 
 Sugerir os meios de minimização dos potenciais impactos inevitáveis 
 
O EIA deve seguir um roteiro que aborde, pelo menos, as seguintes etapas, conforme o 
Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2009): 
1) Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: a primeira atividade em um 
estudo de impacto ambiental é o diagnóstico ambiental da área a ser estudada, que é uma 
atividade extremamente importante, pois serve de base para as atividades posteriores - Esse 
diagnóstico deverá contemplar os meios físico, biótico e socioeconômico e suas interações. 
2) Avaliação de impacto Ambiental (AIA): análise dos impactos ambientais do projeto e de suas 
alternativas, por meio de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância 
dos prováveis impactos relevantes - Essa etapa, de maneira geral, é mais complexa devido à 
variedade de impactos sobre os sistemas ambientais que podem ocorrer na área de estudo. 
3) Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a corrigir impactos negativos ou a reduzir sua 
magnitude. Identificados os impactos, devem-se pesquisar os mecanismos capazes de reduzi-
los ou anulá-los. 
4) Programa de monitoramento dos impactos: estabelecidos ainda durante o EIA, de modo 
que se possam comparar, durante a implantação e operação da atividade, os impactos 
previstos com os que efetivamente ocorreram. 
 
 
Licenciamento Ambiental 
 O Relatório de Impacto Ambiental e seu correspondente estudo deverão ser encaminhados 
para o órgão ambiental competente para que se proceda à análise sobre o licenciamento, ou 
não, da atividade. 
 No Brasil, a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento de atividades efetivas ou 
potencialmente poluidoras constituem instrumentos para a execução da Política Nacional de 
Meio Ambiente, Lei nº6938, editada em 31 de agosto de 198 
 Procedimento administrativo pelo qual o órgão competente licencia a localização, 
instalação, ampliação e operação de empreendimentos 
 
 
 A normatização brasileira sobre avaliação de impacto ambiental e licenciamento não 
caracteriza fato isolado no cenário ambiental, derivando antes de um processo histórico 
mais amplo, cujas origens remontam à emergência da consciência ecológica mundial e à 
realização da 1ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em 1972, na Suécia 
 De Estocolmo resultou, ainda no ano de 1972, a criação de um mecanismo institucional para 
tratar das questões ambientais no âmbito das Nações Unidas: Programa das Nações Unidas 
para o Meio Ambiente (Pnuma), com sede em Nairóbi, Quênia. 
 
O modelo adotado nos diversos países incorporou características de uma regulamentação norte-
americana (1969) que instituiu a Avaliação de Impacto Ambiental na forma de uma Declaração de 
Impacto Ambiental. Progressivamente, os países agregaram a Avaliação de Impacto Ambiental ao 
seu arcabouço legal e administrativo 
 
Usina Hidrelétrica de Sobradinho 
 Primeiro empreendimento a sofrer uma avaliação ambiental no Brasil em 1972. 
 As experiências em avaliação de impacto ambiental sucederam-se na década de 1970, 
culminando na consagração desta como instrumento da Política Nacional de Meio 
Ambiente, Lei nº6938/8, em associação ao licenciamento das atividades utilizadoras dos 
recursos ambientais. 
 
No âmbito da Lei nº 6938/81 foi instituído o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), 
órgão responsável pelo estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento 
ambiental. 
Considerando a necessidade de se estabelecer em definições, responsabilidades, critérios 
básicos para a implementação da avaliação de impacto ambiental, o Conama publicou, em 23 de 
janeiro de 1986, a Resolução nº001, submetendo o licenciamento ambiental de determinadas 
atividades modificadoras do meio ambiente à elaboração de estudo de impacto ambiental e 
respectivo relatório de impacto ambiental/EIA/Rima 
 
 Inclusão na Constituição Federal (1988) de um capítulo dedicado ao meio ambiente (Capítulo 
VI, Art.225), que define os direitos e deveres do Poder Público e da coletividade em relação à 
conservação do meio ambiente como bem de uso comum. 
 Parágrafo 1º, Inciso IV do Art.225: “A avaliação de impacto ambiental deve ser exigida pelo 
Poder Público para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa 
degradação do meio ambiente” 
 
A evolução das experiências de licenciamento nos órgãos de meio ambiente demonstrou a 
necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no sistema de licenciamento, 
dando ensejo à publicação,em 19 de dezembro de 1997, da Resolução do Conama nº 237 
 Regulamentou as competências para o licenciamento nas esferas federal, estadual e distrital, 
além das etapas do procedimento de licenciamento 
 Conferiu ao órgão ambiental a competência para a definição de outros estudos ambientais 
pertinentes ao processo de licenciamento 
 
Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998 Crimes Ambientais 
 Elevou à condição de crime condutas lesivas ao meio ambiente, provenientes da não 
observância da regulamentação referente ao licenciamento ambiental 
Foram constituídos como crime ambiental: a construção, reforma, ampliação, instalação ou 
funcionamento, em qualquer parte do território nacional, de estabelecimentos, obras ou serviços 
potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes ou 
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes ao licenciamento 
 
Em 2011, a fim de melhor esclarecer as competências para o licenciamento ambiental atribuídas à 
União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, foi publicada a Lei Complementar Federal nº 
140 (BRASIL, 2011) 
Caberá aos municípios o licenciamento de atividades e empreendimentos de impacto local, sendo 
comprovados os critérios mínimos, elencados pela referida lei, da estrutura dos órgãos ambientais 
municipais para a realização do licenciamento 
 
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo 
 
 
 
Responsabilidades 
 Processo de licenciamento ambiental estadual 
 Autorização de supressão de vegetação e intervenções em Áreas de Preservação Permanente 
(APP) 
 Emissão de alvarás e licenças relativas ao uso e ocupação do solo em áreas de proteção de 
mananciais 
 Emissão de licenças de localização relativas ao zoneamento industrial metropolitano 
 Fiscalização e imposição de penalidades 
 Expedição de normas técnicas específicas e suplementares 
 
No estado de São Paulo, a solicitação das licenças ambientais é realizada por meio eletrônico, 
através do Portal de Licenciamento Ambiental (PLA) da Cetesb = O PLA é o portal geral 
utilizado para solicitar licenças ambientais, autorizações para supressão de vegetação nativa e 
intervenção em APP, e consultar o andamento de processos e outros documentos. 
 
Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São 
Paulo e seus respectivos prazos de validade. 
Para obtenção (CLI) far-se-á análise do grau de risco da Atividade Econômica do estabelecimento 
e regras estabelecidas por cada órgão de governo para cada uma destas atividades.

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