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Contabilidade e Gestão de PMEs

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CONTABILIDADE E GESTÃO
DE MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
AULA 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Cassiana Bortoli
CONVERSA INICIAL
Olá! Seja bem-vindo(a) à aula de Contabilidade e Gestão de Micro e Pequenas Empresas.
Nesta aula, vamos aprender conceitos e objetivos acerca de pequenas e médias empresas
(PMEs) a partir dos temas:
1. Contabilidade como ferramenta de controle da gestão de PMEs.
2. CPC-PME – Contabilidade para PMEs e sua aplicação.
3. Diferenças entre o CPC-PME e o conjunto completo de pronunciamentos contábeis.
4. Procedimentos necessários na adoção inicial do CPC-PME.
5. Estrutura e funcionamento de empresas de serviços contábeis.
Após o estudo dos temas abordados, faça os exercícios para aumentar a fixação do conteúdo.
CONTEXTUALIZANDO
No cenário brasileiro, as pequenas e médias empresas (PMEs) possuem uma representatividade
de 99% das 6,4 milhões de empresas brasileiras do setor privado (Sebrae, 2018), na qual são
responsáveis por gerar 52% dos postos de trabalho ofertados no país. Essas empresas são
administradas, geralmente, por seus próprios donos, o que, de certa maneira, pode tornar-se um
problema em casos em que o empreendedor não tenha conhecimento especializado em gestão
empresarial.
Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, a contabilidade surge como ferramenta no
intuito de obter um direcionamento estratégico, buscando fornecer informações relevantes para o
processo decisório, otimizando as técnicas operacionais a fim de maximizar os resultados das
PMEs. De modo geral, pequenas e médias empresas acreditavam que a tecnologia era uma realidade
proeminente somente em grandes organizações, porém, com a acessibilidade a novas tecnologias e
seu barateamento cada vez mais têm se visto a adoção tecnológica por essas empresas.
TEMA 1 – CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DA
GESTÃO DE PMES
A contabilidade perpassou um longo período evolutivo e transformou-se em uma das disciplinas
mais complexas e difusas no meio empresarial (Silva; Marion, 2013). Um dos impulsionadores dessa
difusão é o uso da tecnologia, o que proporciona maior agilidade na produção e na emissão de
relatórios econômico-financeiros. Essa agilidade faz-se importante frente ao acelerado
desenvolvimento dos modelos de produção das organizações empresariais e a transformação do
mundo em uma grande “aldeia global” (Silva; Marion, 2013). Portanto, a contabilidade precisa
acompanhar essa evolução a fim de fornecer informações confiáveis sobre os recursos da
organização.
Para cumprir seu papel no mundo moderno, a contabilidade precisa mudar a visão tradicional,
baseada no simples registro contábil, para uma perspectiva gerencial, por meio das informações
geradas por esses relatórios contábeis e apropriando-se dos avanços tecnológicos para aprimorar-
se. Outro ponto que cabe destaque é a visão da importância da contabilidade para os diversos
usuários. Percebe-se que a contabilidade passou a ter relevância no cenário econômico como um
todo, não tão somente para cálculos e identificação de valores base para o recolhimento de
impostos, análise de concessão de crédito ou pagamento de dividendos e apresentação de relatório
de análise, e começa a ocupar espaço nas relações sociais (Silva; Marion, 2013).
Assim, a contabilidade não pode isentar-se dos reflexos das mudanças ocorridas no ambiente
de negócios. De acordo com Lopes Amorim (1937) a contabilidade é uma arte de revelar
modificações ocorridas, tanto qualitativamente quanto quantitativamente, no patrimônio de qualquer
empresa e de determinar periodicamente os aumentos e reduções do valor patrimonial. Salienta-se
que a definição do autor não faz diferenciações referentes ao porte da empresa, portanto, não seria
diferente seu uso para PMEs.
Dentre definições da contabilidade, cabe ressaltar as ideias trazidas por Guimarães (2001):
ênfase no equilíbrio patrimonial como objeto científico da contabilidade; preocupação com a
identificação e a mensuração dos fatos patrimoniais que possam afetar o equilíbrio; a importância
da contabilidade para a tomada de decisões. Assim sendo, pode-se afirmar que a contabilidade é
uma ciência a qual favorece o desenvolvimento econômico dos países, pois contribuem para a
solidificação das empresas.
Dada a importância da contabilidade para as nações, torna-se imprescindível observar as
perspectivas e as tendências da profissão contábil. O profissional contábil torna-se peça-chave para
detectar impactos causados pelo ambiente interno e externo causam nas organizações em que
atuam. Para essa detecção, esses profissionais necessitam estar preparados, atentos e
continuamente atualizados com o propósito de tornar-se um comunicador de informações as quais
tornam-se base para avaliar fatos passados, perceber os presentes e predizer eventos futuros (Silva;
Marion, 2013).
No Brasil, a profissão contábil tem evoluído em função das necessidades proeminentes da
sociedade e tem conquistado espaço no ambiente empresarial, tornando-se indispensável para o
sucesso de qualquer negócio. Com isso, o profissional contábil tem sido reconhecido por adicionar
valor tanto ao processo produtivo quanto aos aspectos contábeis formais e compromissos sociais.
A partir do surgimento da Lei nº 6.404/1976, a Lei das Sociedades por Ações (Brasil, 1976), esses
profissionais passaram a corroborar com o processo de gestão empresarial, deixando de ser meros
guarda-livros, como eram chamados anteriormente, passando a ter voz ativa sobre o controle de
gestão do patrimônio.
Os avanços tecnológicos, motivados pela aceleração dos mercados à partir da década de 90,
influenciaram diretamente as atividades contábeis. Essas modificações ocorridas demonstram que
a contabilidade tem a necessidade de absorver e possibilitar aos gestores um sistema de
informações, sendo um instrumento capaz de evidenciar e auxiliar as decisões organizacionais.
1.1 CONTABILIDADE: UM INSTRUMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO
ORGANIZACIONAL
A contabilidade é considerada a ciência do patrimônio (Silva; Marion, 2013). Portanto, possui
algumas ferramentas capazes de auxiliar os gestores na tomada de decisões, as quais precisam ser
implantadas a fim de proporcionar um gerenciamento eficaz, com vistas ao funcionamento eficiente
capaz de fornecer serviços. Para tanto, faz-se necessário a utilização de instrumentos como:
contabilidade gerencial; planejamento estratégico; sistemas de informações gerenciais.
No entanto, informações contábeis geradas por tais relatórios são por vezes pouco utilizadas
pelas empresas de pequeno e médio porte. Uma das razões dessa não utilização decorre da
linguagem altamente técnica utilizada, o que prejudica o entendimento. Nesse sentido, o profissional
contábil possui o papel dedicado a aperfeiçoar esses relatórios, buscando melhorar a comunicação
das informações, de modo a ter relatórios precisos, de maneira eficiente, eficaz e útil, indo além de
classificar as contas patrimoniais, calcular impostos. Consequentemente, o gestor poderá contar
com informações seguras, completas e confiáveis, em uma linguagem acessível.
Silva e Marion (2013) afirmam que a “informação é poder”. Isso pode parecer óbvio, porém, com
a globalização, as organizações enfrentam inúmeros desafios para alcançar os resultados
almejados. Tais desafios podem advir da natureza estrutural da organização, dado ao custoso
processo de aquisição de tecnologias da informação, ou da natureza humana, em que não há
gestores capacitados que possam utilizar tais informações para fins estratégicos. Com isso,
destaca-se que, para o futuro do negócio, seja ele micro, pequeno, médio ou grande, é indispensável
a decisão do gestor em estabelecer qual o papel da informação na elaboração, execução e controle
das estratégias tomadas pela organização.
Para uma decisão estratégica é necessário que a informação contábil não esteja atrelada
somente ao setor contábil, mas sim, que possa perpassar por todos os demais setores a fim de
produziruma informação contábil integrada, cerne para uma análise financeira. Segundo Atkinson et
al. (2000) informação gerencial contábil possui quatro funções essenciais:
Controle Operacional: provê o retorno das informações (feedback) sobre a eficiência e a
qualidade das atividades realizadas.
Custeio do Produto e do Cliente: avalia e mensura os gastos diretamente relacionados com a
produção dos bens ou serviços, bem como os custos com venda e entrega aos clientes.
Controle Administrativo: provê informações sobre o desempenho dos gerentes bem como das
unidades operacionais.
Controle Estratégico: provê informações acerca do desempenho financeiro, econômico e
competitivo ao longo do prazo, condições de mercado, preferência dos clientes e novas
tecnologias.
Essas funções aplicadas à organização podem se tornar estratégicas. A estratégia nada mais é
do que planos da alta administração os quais possuem a intenção de alcançar os resultados em
conformidade com a missão e os objetivos gerais da organização (Silva; Marion, 2013). Nesse
sentido, a estratégia é um conjunto de regras de tomada de decisão utilizadas para orientar o
comportamento de uma organização, podendo ser classificado em quatro grupos:
1. Padrões que permitem avaliar o desempenho presente e futuro da empresa de forma
qualitativa (objetivos) e quantitativas (metas).
2. Regras para aperfeiçoamento e desenvolvimento da relação da empresa com seu ambiente
externo, a qual questiona-se: O quê? Onde? Quando? Para quem?
3. Regras para o estabelecimento das relações e dos processos internos da organização,
frequentemente denominado conceito organizacional.
4. Regras pelas quais a empresa irá desenvolver suas atividades do dia a dia, denominadas
políticas organizacionais.
A gestão estratégica “é um processo sistemático, planejado, gerenciado, executado e
acompanhado sob a liderança da alta administração da instituição, envolvendo e comprometendo
todos os gerentes e responsáveis e colaboradores da organização” (Costa, 2002, p. 43). Nesse
sentido, a gestão estratégica é utilizada como meio para especificar e direcionar as ações da
organização, considerando as forças e fraquezas do ambiente interno, bem como detecção das
oportunidades e ameaças eminentes do mercado externo, a fim de cumprir com os objetivos
fixados.
TEMA 2 – CPC-PME – CONTABILIDADE PARA PMES E SUA
APLICAÇÃO
Com a internacionalização da economia brasileira aos demais mercados, e a importância
crescente das PMEs para a economia mundial, surge a necessidade de convergência das normas
brasileiras de contabilidade para os padrões internacionais, criando uma linguagem contábil única
para o mundo dos negócios. A partir de julho de 2009, o International Accounting Standard Board –
IASB emitiu o IFRS para pequenas e médias empresas (PMEs) a NBC TG 1000/10. Em dezembro do
mesmo ano o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC emitiu uma norma equivalente às PMEs
brasileiras, o CPC – PME. O CPC – ME é um conjunto completo de princípios contábeis, com uma
linguagem simplificada, ao comparar-se com o CPC pleno. O CPC – PME foi aprovado pelo Conselho
Federal de Contabilidade – CFC – por meio da NBC T 19.41, em vigor a partir de 1º de janeiro de
2010, com o intuito de dispor a respeito da forma como devem ser guiadas as práticas contábeis
destas empresas.
A aplicação do CPC – PME dá-se somente para as empresas as quais não têm obrigação
pública de prestação de contas, independentemente da forma jurídica. Assim, ficam proibidas de
utilizar a norma: companhias abertas reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
sociedades de grande porte (empresas com ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual
superior a R$ 300 milhões); sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, pela
Superintendência de Seguros Privados; e outras sociedades cuja prática contábil é regida pelo seu
órgão regulador.
Klein Júnior e Souza (2013) destacam que uma das principais ênfases da legislação contábil
patrimonial, no Brasil, é que o balanço patrimonial é para a gestão da empresa e não para atender ao
fisco. Nesse contexto, as alterações introduzidas pelas normas contábeis contribuem para uma
melhor gestão patrimonial das PMEs. Nesse sentido, o CPC – PME tem como objetivo melhorar o
nível de confiabilidade e objetividade das informações contábeis, no intuito de equiparar-se com
relatórios de empresas de grande porte (Deloitte, 2007).
Dessa forma, a compatibilização das normas contábeis facilita a análise das demonstrações
contábeis das PMEs por parte de estrangeiros e investidores, bem como dá transparência e
proporciona comparabilidade às informações financeiras entre empresas, tanto nacionais quanto
internacionais.
TEMA 3 – DIFERENÇAS ENTRE O CPC-PME E O CONJUNTO
COMPLETO DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
Algumas diferenças podem ser observadas entre o CPC-PME e o CPC conjunto pleno, as quais
podem ser observadas na classificação dos custos de empréstimos, na classificação dos ativos e
passivos financeiros e ativos intangíveis.
Quanto aos custos de empréstimos, o CPC-PME considera todos os custos com empréstimos
como despesas. No CPC pleno, os custos dos empréstimos são diretamente atribuídos à aquisição,
construção ou produção de um ativo qualificado, devem ser capitalizados e os demais custos de
empréstimos são considerados despesas.
Um instrumento financeiro pode ser entendido por “um contrato que gera um ativo financeiro
para a entidade, e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade” (CPC,
2009). No que tange à classificação de ativos e passivos financeiros, o CPC-PME classifica
instrumentos financeiros entre básicos e complexos. Assim, instrumentos que se enquadram em
critérios específicos são avaliados ao custo ou custo amortizado, os demais são avaliados pelo valor
justo com contrapartida no resultado. Já o CPC pleno classifica os ativos financeiros em quatro
categorias: ativos e passivos financeiros avaliados ao valor justo com contrapartida no resultado;
investimentos mantidos até o vencimento; empréstimos e recebíveis; ativos financeiros disponíveis
para a venda.
Referente a classificação e ativos intangíveis, o CPC-PME classifica todos os custos de
pesquisa e desenvolvimento são reconhecidos como despesa. Todos os ativos intangíveis (incluindo
ágio) são considerados como tendo vidas úteis definidas e são amortizados. No CPC pleno, os
custos de pesquisa e desenvolvimento devem ser capitalizados quando critérios específicos não
atingidos, os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas (incluindo ágio) não são amortizadas,
mas devem ser testados por impairment anualmente, independente de evidência de perda de valor.
Consequentemente, há benefícios para as PMEs visto que suas demonstrações contábeis se
tornam comparáveis com outras sociedades, deve haver melhor qualidade e atendimento das
necessidades dos usuários e, por consequência, a possibilidade de reduzir o custo de acesso a
capital de terceiros. As normas são mais simples quando comparadas ao CPC pleno e para
assegurar a estabilidade para as normas, o CPC prevê a revisão após dois anos, depois desse
período, as revisões ocorrem a cada três anos. Essa condição torna-se vantajosa uma vez que para
as demais empresas as normas podem ser revisadas a qualquer momento.
TEMA 4 – PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS NA ADOÇÃO INICIAL DO
CPC-PME
Alguns procedimentos que foram observados e seguidos quando da adoção inicial do CPC –
PME para a elaboração das demonstrações contábeis da organização. A seguir, alguns dos
procedimentos que foram adotados, conforme seção 35, que trata da adoção inicial do
pronunciamento contábil acerca das PMEs.
4.1 ADOÇÃO INICIAL
35.4 As primeiras demonstrações contábeis deviam conter uma declaração, explícita e não
reservada, de conformidade com o CPC - PME. Estas demonstrações são as primeiras da entidade
se, por exemplo, a entidade:
(a) não apresentou demonstrações contábeis para os períodos anteriores;(b) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes de acordo com outras
exigências que não são consistentes com este Pronunciamento em todos os aspectos; ou
(c) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes em conformidade com o
conjunto completo dos Pronunciamentos Técnicos do CPC. CPC_PME_R1 202
35.5 O item 3.17 deste Pronunciamento define o conjunto completo de demonstrações contábeis.
35.6 O item 3.14 exige que a entidade tenha divulgado, no conjunto completo de demonstrações
contábeis, informações comparativas com relação aos períodos comparáveis anteriores para
todos os valores monetários apresentados nas demonstrações contábeis e também para as
informações descritivas e narrativas especificadas. (CFC, 2011)
4.2 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
35.7 Exceto pelo evidenciado nos itens 35.9 a 35.11, a entidade deveria colocar, no seu balanço
patrimonial de abertura:
(a) o reconhecimento de todos os ativos e passivos, que são exigidos pelo CPC - PME;
(b) não efetuar o reconhecimento de itens como ativos ou passivos que o CPC - PME não
permitiam;
(c) reclassificação dos itens que reconheceu, anteriormente, como certo tipo de ativo, passivo ou
componente de patrimônio líquido, mas que seja um tipo distinto de ativo, passivo ou componente
de patrimônio líquido; e
(d) aplicação do CPC - PME na mensuração de todos os ativos e passivos reconhecidos.
35.8 As políticas contábeis que a entidade utiliza em seu balanço patrimonial de abertura sob o
CPC - PME podem divergir daquelas que a entidade utilizou na mesma data usando as práticas
contábeis anteriores. Os ajustes resultantes derivam de transações, outros eventos ou condições
antes da data de transição. Portanto, a entidade deveria reconhecer esses ajustes diretamente em
lucros ou prejuízos acumulados (ou, caso apropriado e determinado, em outro grupo do patrimônio
líquido) na data de transição.
35.9 A entidade não deveria alterar retrospectivamente o tratamento contábil que seguiu sob a
prática contábil anterior, para quaisquer das seguintes transações:
(a) desreconhecimento (baixa) de ativos e passivos financeiros;
(b) contabilidade para operações de hedge;
(c) estimativas contábeis;
(d) operações descontinuadas;
(e) mensuração da participação dos não controladores;
(f) empréstimos do governo;
35.10 A entidade poderia usar uma ou mais das seguintes isenções na elaboração de suas
primeiras demonstrações contábeis que se adequarem ao CPC - PME:
(a) Combinação de negócios. Não deve aplicar a Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio por
Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill) para as combinações de negócios efetivadas antes
da data de transição.
(b) Transações de pagamento baseado em ações. Não necessita aplicação da Seção 26 –
Pagamento Baseado em Ações para os títulos patrimoniais que foram concedidos antes da data
de transição, ou para os passivos provenientes de transações de pagamento baseado em ações
que foram liquidados antes da data de transição.
(c) Custo atribuído. A entidade poderia optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade
para investimento, na data de transição, pelo seu valor justo e utilizar esse valor justo como seu
custo atribuído nessa data.
(d) Reavaliação como custo atribuído. A adotante pela primeira vez poderia ter estabelecido o
custo atribuído de acordo com seus princípios contábeis anteriores para a totalidade ou parte de
seus ativos e passivos mensurando-os pelo seu valor justo em data específica devido a evento,
como, por exemplo, avaliação do negócio, ou de partes do negócio, para as finalidades de venda
planejada. Se a data de mensuração: (i) for até a data de transição para este pronunciamento, a
entidade pode utilizar essas mensurações ao valor justo direcionadas por evento como custo
atribuído na data dessa mensuração; (ii) for após a data de transição para este pronunciamento,
mas durante os períodos cobertos pelas primeiras demonstrações contábeis que estejam em
conformidade com este pronunciamento, as mensurações ao valor justo direcionadas por evento
poderiam ser utilizadas como custo atribuído no momento em que o evento ocorrer. A entidade
deveria reconhecer os ajustes resultantes diretamente em lucros acumulados (ou, se apropriado,
em outra categoria do patrimônio líquido) na data da mensuração. Na data de transição para este
pronunciamento, a entidade deveria estabelecer o custo atribuído aplicando os critérios dos itens
35.10(c) e (d) ou deveria mensurar esses ativos e passivos de acordo com os outros requisitos
nesta seção. (Incluída pela Revisão CPC 11)
(e) Variações de conversão cumulativas. A Seção 30 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio
e Conversão de Demonstrações Contábeis exige que a entidade classifique as variações de
conversão como componente separado do patrimônio líquido. A entidade que adotou pela primeira
vez poderia optar em considerar todas as variações de conversão cumulativas de todas as
operações no exterior como sendo zero na data de transição para a este Pronunciamento.
(f) Demonstrações contábeis separadas. Quando a entidade elaborou demonstrações contábeis
separadas, o item 9.26 exigia que ela contabilizasse todos os seus investimentos em controladas,
coligadas e entidades controladas em conjunto: (i) pelo custo menos desvalorização; (ii) pelo valor
justo, com as alterações no valor justo reconhecidas no resultado; ou (iii) pelo método da
equivalência patrimonial após os procedimentos do item 14.8 (incluído pela Revisão CPC 11). Se a
entidade adotou pela primeira vez mensurar o investimento pelo custo, ela deveria mensurar esse
investimento por um dos seguintes valores na data de transição: (Alterado pela Revisão CPC 11) (i)
custo, determinado de acordo com a Seção 9 – Demonstrações Consolidadas e Separadas; ou (ii)
custo atribuído, que deveria ser o valor remensurado na data de transição para a este
Pronunciamento ou o valor contábil nessa data de acordo com a prática contábil anterior.
(g) Instrumentos financeiros compostos. O item 22.13 exigiu que a entidade separe um
instrumento financeiro composto em seus componentes de passivo e de patrimônio líquido na
data de emissão. A entidade não precisa, na adoção inicial, separar esses dois CPC_PME_R1 205
componentes se o componente de passivo não estiver em aberto na data de transição para este
Pronunciamento.
(h) Tributos diferidos sobre o lucro. A entidade poderia aplicar a Seção 29 prospectivamente a
partir da data de transição. (Alterada pela Revisão CPC 11)
(i) Acordos de concessão de serviços. A entidade que adotou pela primeira vez não necessitou
aplicar os itens 34.12 a 34.16 para os acordos de concessão de serviços iniciados antes da data
de transição.
(j) Atividades de extração. A entidade que utilizou o tratamento contábil do custo total, de acordo
com as práticas contábeis anteriores, poderia optar por mensurar os ativos de petróleo e gás
(aqueles utilizados na exploração, avaliação, desenvolvimento ou produção de petróleo e gás), na
data de transição para este Pronunciamento pelo valor determinado de acordo com as práticas
contábeis anteriores da entidade. A entidade deveria testar esses ativos para desvalorização por
redução ao valor recuperável, na data de transição, em conformidade com a Seção 27 – Redução
ao Valor Recuperável de Ativos.
(k) Contratos que contêm arrendamento mercantil. A entidade poderia optar em analisar se um
contrato existente na data de transição contém arrendamento mercantil (ver item 20.3) com base
nos fatos e circunstâncias existentes nessa data, ao invés da data em que o acordo se iniciou.
(l) Passivos por desativação incluídos no custo do ativo imobilizado. O item 17.10 (c) menciona
que o custo de item do ativo imobilizado inclui a estimativa inicial dos custos de desmontagem e
remoção do item e de restauração da área na qual o item está localizado, bem como a obrigação
em que a entidade incorre quando o item é adquiridoou como consequência de ter utilizado o bem
durante determinado período para finalidades que não a produção de estoques durante esse
período. A entidade poderia optar em mensurar este componente do custo do ativo imobilizado na
data de transição, ao invés da data em que a obrigação inicialmente se originou.
(m) Operações sujeitas à regulamentação de tarifas. Se a adotante pela primeira vez detinha itens
do imobilizado ou ativos intangíveis que são ou foram anteriormente utilizados, em operações
sujeitas à regulamentação de tarifas (ou seja, fornece mercadorias ou presta serviços a clientes
por preços/tarifas estabelecidos por órgão autorizado), ela poderia escolher utilizar o valor contábil
desses itens de acordo com os princípios contábeis anteriores na data de transição como seu
custo atribuído. Se a entidade aplicasse essa isenção ao item, ela não precisaria aplicar para todos
os itens. A entidade deveria testar esses ativos quanto à redução ao valor recuperável na data de
transição de acordo com a Seção 27. (Incluída pela Revisão CPC 11)
(n) Hiperinflação severa. Se a organização tem moeda funcional que estava sujeita à hiperinflação
severa: (i) se sua data de transição para este pronunciamento for a partir da data de normalização
da moeda funcional, a entidade poderia escolher mensurar todos os ativos e passivos mantidos
antes da data de normalização da moeda funcional ao CPC_PME_R1 206 valor justo na data de
transição para este pronunciamento e utilizar esse valor justo como custo atribuído desses ativos e
passivos naquela data; e (ii) se a data de normalização da moeda funcional se encontra dentro do
período comparativo de 12 meses, a entidade poderia utilizar um período comparativo inferior a 12
meses, desde que o conjunto completo de demonstrações contábeis (conforme requerido pelo
item 3.17) seja fornecido para esse período mais curto. (Incluída pela Revisão CPC 11)
35.11 Caso fosse impraticável para a entidade realizar, no seu balanço patrimonial de abertura na
data de transição, um ou mais ajustes exigidos pelo item 35.7, a entidade deveria aplicar os itens
35.7 a 35.10 para tais ajustes nos períodos mais antigos para os quais isso seja praticável, e
deveria identificar as informações apresentadas para os períodos anteriores que não sejam
comparáveis com as informações do período para o qual ela elabora suas primeiras
demonstrações contábeis em conformidade com este Pronunciamento. Caso fosse impraticável
para a entidade fornecer quaisquer divulgações exigidas por este Pronunciamento para qualquer
período anterior ao período para o qual a entidade elaborar suas primeiras demonstrações
contábeis em conformidade com este Pronunciamento, a omissão deveria ser divulgada (CFC,
2011).
TEMA 5 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE EMPRESAS DE
SERVIÇOS CONTÁBEIS
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 1998), em sua resolução nº 825/1998, utiliza o nome
organização contábil tanto para empresa como para escritório individual, fazendo quando
necessário, a devida diferenciação.
A evolução percebida nos escritórios de contabilidade, incluindo o modo com que os mesmos
prestam seus serviços, deu-se a partir do crescimento das empresas. Nesse sentido, o profissional
contábil passou a ser também empresário, dividindo seu tempo entre supervisão, controle e
fiscalização dos serviços executados por seus colaboradores aos seus clientes e a administração do
próprio negócio (Thomé, 2001). Diante disso, cabe destacar alguns aspectos inerentes à estrutura e
ao funcionamento das empresas de serviços contábeis, mediante a evolução tecnológica ocorrida
nesse meio.
A evolução tecnológica implica em algumas mudanças que incluem a estrutura e o
funcionamento. A estrutura representa a parte física da empresa contábil a qual engloba o local, os
móveis, as instalações, as máquinas, os equipamentos, os utensílios, entre outros.
A atenção para o local onde a empresa está localizada é merecida, pois a escolha do local para
a instalação deve considerar a acessibilidade, a facilidade de localização e principalmente a
localização da maioria dos clientes. Outro ponto importante, é relacionado a existência de espaço
suficiente para o desenvolvimento de todas as tarefas de uma empresa contábil e a disposição
racional do espaço (recepção, departamento pessoal, departamento fiscal, departamento contábil,
expediente, arquivo, sala para sócios, sala de reunião, sala de treinamento, copa/cozinha/refeitório,
área de serviço e banheiros).
Quanto aos equipamentos utilizados em empresas contábeis, é interessante lembrar a evolução
ocorrida ao longo dos tempos. Passando das escriturações manuais para modernas máquinas da
era da informática. Sendo a tecnologia muito utilizada no meio contábil, pois além do uso de
computadores, impressoras, modems, os programas (softwares) de contabilidade, de pessoal (folha
de pagamento), fiscal, mala-direta, imposto de renda, entre outros.
Esses recursos estruturais proporcionam o funcionamento da empresa contábil e a prestação
dos serviços contábeis. Por muito tempo tinha-se a visão que a contabilidade tinha fins meramente
fiscais, ou seja, atender a legislação fiscal e prestar conta dos tributos aos órgãos governamentais
responsáveis. No entanto, os serviços contábeis não se limitam à área tributária.
Serviços como consultoria, contabilidade, administração de pessoal, escrituração contábil, auditoria
e perícia auxiliam os clientes na administração de seus funcionários e na administração do seu
negócio (Thomé, 2001).
A consultoria tem a função de aconselhar os clientes da empresa contábil e geralmente é
atribuição do sócio da empresa contábil. Segundo Thomé (2001), pode-se definir consultoria como a
capacidade do consultor de transformar sua experiência em conselhos úteis a seus clientes, o que,
consequentemente, pode ocasiona em resultado econômico a esses clientes. Cabe destacar que há
alguns tipos de consultoria, as quais são comumente encontradas em três fases distintas da
existência das pessoas jurídicas:
Na constituição e na fase pré-operacional.
Durante sua atividade.
No encerramento da empresa.
Os principais serviços prestados pelo departamento de contabilidade são: escrituração contábil,
conciliação de contas, demonstrações financeiras, declarações fiscais, contabilidade gerencial,
arquivo magnético e arquivo de documentos. O departamento contábil tende a ser o mais caro entre
os departamentos de uma empresa contábil. Embora tenha essa realidade, por vezes não é possível
transmitir a importância e o volume de serviços executados por esse departamento aos seus
clientes.
Ao contrário do departamento de contabilidade, o departamento pessoal possui uma atenção
maior por parte dos clientes. Isso ocorre porque os erros e as omissões cometidas por esse setor
são detectados mais rapidamente. Um erro no cálculo do salário de um funcionário, por exemplo, em
caso de valor significante, é detectado antes mesmo que o empregador faça o pagamento. Caso
falar ocorram corriqueiramente, poderá levantar suspeita a respeito dos demais serviços prestados
pela empresa contábil. Em adicional, uma vez ao ano o departamento pessoal precisa preparar a
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
O departamento fiscal tem como principais atribuições a escrituração dos documentos fiscais, a
apuração dos impostos e contribuições e o fornecimento das informações fiscais obrigatórias.
Normalmente o programa utilizado para escrituração dos livros fiscais apura automaticamente os
valores dos impostos e contribuições a recolher, desde que o profissional forneça os dados
necessários.
Em consequência da evolução tecnológica, e a quebra das barreiras físicas, considerando a
internacionalização das normas contábeis, observa-se algumas vantagens aos profissionais da área
contábil. Porém, o profissional contábil necessita estar preparado para encarar essa nova realidade
tecnológica e globalizada, saber outras línguas e dominar as ferramentase mecanismos contábeis.
TROCANDO IDEIAS
Você sabia da representatividade das pequenas e médias empresas (PME’s) no cenário
brasileiro? Qual seu conhecimento a respeito do uso da contabilidade como ferramenta de gestão
para as PME’s? Diante desses questionamentos pode-se afirmar que a contabilidade possui algumas
ferramentas capazes de auxiliar os gestores na tomada de decisões, as quais precisam ser
implantadas a fim de proporcionar um gerenciamento eficaz, com vistas ao funcionamento eficiente
capaz de fornecer serviços às PME’s.
Diante do exposto, imagine as empresas que você conhece – pode ser a que você trabalha.
Tente relacionar os temas abordados neste material no contexto dessas organizações. Verifique, se
possível, se as decisões estratégicas dessa(s) organização(ões) são tomadas a partir da informação
contábil, atreladas não somente ao setor contábil, mas, sim, a todos os demais setores.
NA PRÁTICA
Responda às questões propostas.
1. O CPC – PME tem como objetivo melhorar o nível de confiabilidade e objetividade das
informações contábeis, no intuito de equiparar-se com relatórios de empresas de grande porte.
Diante disso, aponte quais as principais diferenças entre o CPC – PME e o CPC pleno.
2. Classifique as seguintes funções da informação gerencial contábil:
(a) Controle operacional
(b) Custeio do produto e do cliente
(c) Controle administrativo
(d) Controle estratégico
FINALIZANDO
Na nossa aula, conhecemos um pouco sobre a relevância das PMEs e o uso da contabilidade
como ferramenta de gestão para essas empresas. Foi possível perceber a evolução ocorrida na
contabilidade com vistas a atender as necessidades das organizações após a globalização dos
negócios. Vimos, portanto, que a contabilidade possui papel fundamental para o fornecimento de
informações úteis aos seus usuários.
Em relação a regulamentação das PMEs, conhecemos o CPC – ME, seu procedimento para a
adoção e as diferenças dele em relação ao CPC pleno, aplicado às empresas de capital aberto.
Essas diferenças são observadas na classificação dos custos de empréstimos, na classificação dos
ativos e passivos financeiros e ativos intangíveis.
Também foi observado nesta aula a estrutura e o funcionamento das empresas de serviços
contábeis e sua evolução ao longo do tempo. Posteriormente, aprofundaremos nossos
conhecimentos a respeito dos tratamentos contábeis específicos relacionados a pequenas e médias
empresas.
REFERÊNCIAS
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Chenoy Castro. São Paulo: Atlas, 2000.
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União, 17 dez. 2009.
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CPC – COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamentos Técnicos. CPC, 2009.
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos>. Acesso em: 2
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DELOITTE, T. T. IFRS para PMEs ao seu alcance: um guia para sua jornada rumo ao padrão
contábil global. Deloitte, 2007.
GUIMARÃES, R. dos S. A importância do controle interno para o êxito das empresas. Revista
Brasileira de Contabilidade, Rio de Janeiro, p. 61-65, jan./fev. 2001.
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controle patrimonial à prática das pequenas e médias empresas. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v.
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Industrial Gráfica do Porto, 1937.
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THOMÉ, I. Empresas de Serviços Contábeis: estrutura e funcionamento. São Paulo: Atlas, 2001.
GABARITO
1. Resposta: as principais diferenças entre o CPC-PME e o CPC pleno são observadas na
classificação dos: custos de empréstimos, ativos e passivos financeiros, e ativos intangíveis.
Quanto aos custos de empréstimos, o CPC-PME considera todos os custos com empréstimos
como despesas; e o CPC pleno considera que os custos dos empréstimos devem ser atribuídos à
aquisição, à construção ou à produção de um ativo qualificado, devendo ser capitalizados e os
demais custos de empréstimos são considerados despesas.
Em relação à classificação de ativos e passivos financeiros, o CPC-PME classifica instrumentos
financeiros entre básicos e complexos, sendo avaliados ao custo ou custo amortizado, ou pelo valor
justo com contrapartida no resultado. Já o CPC pleno classifica os ativos financeiros em quatro
categorias: ativos e passivos financeiros avaliados ao valor justo com contrapartida no resultado;
investimentos mantidos até o vencimento; empréstimos e recebíveis; ativos financeiros disponíveis
para a venda.
Já quanto à classificação e ativos intangíveis, o CPC-PME considera que todos os custos de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) sejam reconhecidos como despesa; e todos os ativos intangíveis
(incluindo ágio) sejam considerados como tendo vidas úteis definidas e sejam amortizados. Já para
o CPC pleno, os custos de P&D devem ser capitalizados quando critérios específicos não atingidos;
os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas (incluindo ágio) não são amortizadas, mas devem
ser testados por impairment anualmente, independente de evidência de perda de valor.
Consequentemente, há benefícios para as PMEs, visto que suas demonstrações contábeis se
tornam comparáveis com outras sociedades; deve haver melhor qualidade e atendimento das
necessidades dos usuários e, por consequência, a possibilidade de reduzir o custo de acesso a
capital de terceiros. As normas são mais simples quando comparadas ao CPC pleno e para
assegurar a estabilidade para as normas, o CPC prevê a revisão após dois anos, depois desse
período, as revisões ocorrem a cada três anos. Essa condição torna-se vantajosa uma vez que para
as demais empresas as normas podem ser revisadas a qualquer momento.
2. Resposta:
(b) avalia e mensura os gastos diretamente relacionados com a produção dos bens ou serviços,
bem como os custos com venda e entrega aos clientes.
(a) provê o retorno das informações (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das atividades
realizadas.
(d) provê informações acerca do desempenho financeiro, econômico e competitivo ao longo do
prazo, condições de mercado, preferência dos clientes e novas tecnologias.
(c) provê informações sobre o desempenho dos gerentes, bem como das unidades
operacionais.

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