Buscar

erliquiose relato de caso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Larissa Rodrigues Galera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba/PR 
2013 
 
Larissa Rodrigues Galera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito para 
conclusão do Curso de Pós-Graduação, 
Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica 
de Pequenos Animais, do Centro de Estudos 
Superiores de Maceió, da Fundação 
Educacional Jayme de Altavila, orientada pela 
M.Sc. Denize Cotrim Barbosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba/PR 
2013 
 
Larissa Rodrigues Galera 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito para 
conclusão do Curso de Pós-Graduação, 
Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica 
de Pequenos Animais, do Centro de Estudos 
Superiores de Maceió, da Fundação 
Educacional Jayme de Altavila, orientada pela 
M.Sc. Denize Cotrim Barbosa. 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba/PR, _______ de __________________ de 20___ 
 
 
 
 
 
 
– Orientador – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba/PR 
2013 
 
Dedicatória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ao meu marido Alexandre e ao meu filho Kaio, razões do meu viver. 
 
 Aos meus país Sonia e José pelo seu amor incondicional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimento 
 
 
 
 
A Minha amiga Jaciara pela ajuda na realização deste trabalho. 
A orientadora Dra. Denize Cotrim Barbosa pela paciência e amizade. 
A Profª Valéria Teixeira pela atenção, compreensão e generosidade. 
 
Resumo 
 
 
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma breve revisão sobre erliquiose no Brasil e 
relatar um caso clínico do cão atendido em uma clínica Veterinária na cidade de Cajati, São 
Paulo, no ano de 2013. Optou-se por este tema devido ao crescente número de casos no 
Brasil, principalmente em regiões de clima quente. A erliquiose é uma doença infecciosa de 
fase aguda, subaguda ou crônica é transmitida pelo carrapato infectado pelo agente etiológico 
Ehrlichia canis que acomete os cães. A doença é considerada uma zoonose grave, com 
grande potencial de infecção humana, as evidências sugerem que a erliquiose humana não é 
transmitida diretamente pelos cães, mas por um vetor. Portanto o conhecimento desta doença 
assume uma importância primordial para diagnóstico clínico preciso e tratamento específico, 
levando em consideração o bem estar animal e humano, tendo em vista o potencial zoonótico 
desta doença. 
 
Palavras-chave: hematozoário, doença infecciosa, carrapato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de figuras 
 
 
Fig. 1. – Mucosa oral do Kiro após transfusão ..................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 09 
1. ERLIQUIOSE CANINA ................................................................................................ 10 
2. RELATO DE CASO ...................................................................................................... 15 
 2.1 Histórico e sinais clínicos ......................................................................................... 15 
 2.2 Diagnóstico ............................................................................................................... 15 
 2.3 Tratamento ............................................................................................................... 15 
3. RESULTADO E DISCUSSÕES .................................................................................... 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 18 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 19 
 
 
 
 
 
9 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os carrapatos tem assumido uma grande importância tanto na saúde publica, 
quanto animal, pois são responsáveis pela transmissão de várias doenças, entre elas a 
erliquiose canina, causada pela Ehrlichia canis e transmitida pelo carrapato do gênero 
Rhipicephalus sanguineus. 
As espécies classificadas como pertencentes à família à Anaplasmataceae, gênero 
Ehrlichia são: Ehrlichia canis, Ehrlichia chaffeensis, Ehrlichia ewingii, Ehrlichia muris 
e Ehrlichia (cowdria) ruminantium (DUMLER et al., 2001). As espécies que afetam o 
cão são: Ehrlichia canis, Ehrlichia chaffeensis, Ehrlichia ewingi, porém a mais comum 
é a Ehrlichia canis. 
Erliquiose canina se manifesta de diferentes formas, variando de acordo com a 
fase em que o animal se encontra. O tratamento é realizado de acordo com os sinais 
clínicos, junto de antibioticoterapia e o seu diagnostico é laboratorial. 
No Brasil erliquiose canina é considerada endêmica, encontra-se disseminada em 
vários estados principalmente em áreas urbanas (MACEDO et al., 2005), sendo relatada 
pela primeira vez em, Belo Horizonte, por Costa et al., (1973). 
A prevenção é fundamental devido à falta de vacinas protetoras contra erliquiose, 
sendo assim necessário o controle dos carrapatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
1. ERLIQUIOSE CANINA 
 
É uma doença infecciosa comum em cães, causada pela bactéria do gênero 
Ehrlichia que são organismos intracelulares obrigatórios com tropismo por células 
hematopoiéticas (SKOTARCZAK, 2003). 
A erliquiose é uma hemoparasitose capaz de atingir cães, gatos, equinos, 
ruminantes e humanos. (McQUISTON et al., 1999). Em 1996, na Venezuela, foi 
identificada uma nova amostra ou subespécie de Ehrlichia canis em humanos com 
infecção persistente, porém assintomática (PEREZ et al., 1996); entretanto, neste 
mesmo país, foram descritos três casos humanos sintomático por Ehrlichia canis 
(PEREZ et al., 2005), sendo que cerca de 5% a 10% dos paciente humanos podem 
ocorrer casos fatais (DUMLER et al., 1995). 
Todas as evidências sugerem que a erliquiose humana não é transmitida 
diretamente pelos cães, mas por um vetor (MAEDA, 1987). 
Segundo estudos epidemiológicos realizados nos Estados Unidos e na Europa, 
presume-se que a maioria dos nossos cães sejam acometido pela Erliquiose canina 
(DAWSON et al., 1996) 
Já DAGNONE et al., (2003); MACHADO et al., (2004); LABRUNA et al., 
(2007) relatam que aproximadamente 20% dos cães atendidos em hospitais e clinicas 
veterinárias dos estados das regiões nordeste, sudeste, sul e centro-oeste, determinando 
um importante papel zoonótico da erliquiose canina (PEREZ et al., 2005). 
Existem várias espécies de Ehrlichia como Ehrlichia equi, Ehrlichia risticii, 
Ehrlichia platys, Ehrlichia chaffeensis, Ehrlichia muris, Ehrlichia (cowdria) 
ruminantium, Ehrlichia ewingii e Ehrlichia canis (DUMLER et al., 2001). No entanto, 
apenas a infecção por Ehrlichia canis possui importância epidemiológica, por levar a 
um quadro clínico mais severo (WANER et al., 1995). 
O vetor e reservatório da Ehrlichia canis é o Rhipicephalus sanguineus, 
conhecido como carrapato marrom. Embora existam outras duas espécies de carrapatos 
com potencial de infecção o Amblyomma americana e Otobius maggnini o 
Rhipicephalus sanguineus ainda é o de maior importância (RIKIHISA et al., 1991). 
A contaminação do carrapato ocorre através da inoculação do sangue de um cão 
contaminado e poderá permanecer infectado por um período de aproximadamente um 
11 
 
 
ano, visto que a infecção poderá acontecer em qualquer estado do ciclo (WOODY; 
HOSKINS, 1991). 
A infecção canina provavelmente ocorre quando as secreções salivaresdo 
carrapato entram em contato com a corrente sanguínea do cão (BREITSCHWERDT, 
2004). No momento da transmissão da Erliquiose, o carrapato poderá transmitir outros 
agentes tais como: Babesia, Hepatozoon e Hemobartonella canis (KLAG et al., 1991). 
A transmissão também pode ocorrer por meio de transfusão sanguínea de um cão 
infectado para outro susceptível (LÓPEZ et al., 1999). 
Segundo SOUSA et al. (2010), o estudo realizado na avaliação clínica e molecular 
de cães com erliquiose permitiu concluir que não há indícios de predisposição etária, 
sexual ou racial. 
Os sinais clínicos incluem depressão, letargia, anorexia, pirexia, 
linfoadenomegalia, esplenomegalia e perda de peso. Os cães podem apresentar 
tendência a sangramentos, principalmente petéquias e equimoses na pele e nas mucosas 
e epistaxe ocasional. Os sinais oculares não são incomuns e incluem uveíte anterior e 
opacidade corneana (WANER et al., 2000). 
Através de estudos baseados nos sinais clínicos e patológicos, foi possível 
distinguir três fases da doença, a aguda, a subclínica e a crônica (CASTRO et al., 2004). 
A fase aguda que começa de uma a três semanas após a picada de um carrapato, 
pode haver depressão, anorexia, perda de peso, febre, dispneia, corrimento óculo-nasal, 
edema de membros ou de escroto, linfadenopatia generalizada e esplenomegalia 
(SKOTARCZACK, 2003). 
Esta é a principal fase onde se consegue identificar mórulas do parasito em 
leucócitos através de esfregaços sanguíneos (FELDMAN et al., 2000). 
No hemograma também é vista leucopenia progredindo para leucocitose 
(GREGORY et al., 1990). A anemia é geralmente, normocítica normocrômica e 
regenerativa, devido à perda de sangue. (MENDONÇA et al., 2005). 
Os exames bioquímicos mostram hiperbilirrubinemia principalmente por 
betaglobulinemia, assim como um aumento das enzimas TGP, fosfatase alcalina e das 
bilirrubinas, indicando comprometimento hepático (ANDEREG; PASSOS, 1999). 
Os sinais clínicos desaparecem na maioria dos casos sem tratamento dentro de 
uma a quatro semanas, porém o hospedeiro permanece com a infecção subclínica. 
Acredita-se que cães imunocompetentes eliminam a infecção durante esta fase, que 
12 
 
 
podem durar meses ou anos (ANDEREG; PASSOS, 1999). 
A fase subaguda geralmente é assintomática, ocorre de seis a nove semanas, 
podendo encontrar algumas complicações como: depressão, hemorragias, edema de 
membros, perda de apetite e palidez de mucosas (WOODY; HOSKINS, 1991). Esta fase 
é caracterizada pela persistência variável de trombocitopenia e anemia 
(BREITSCHWERDT, 2004). 
Devido à ineficiência do sistema imune do animal ao final da fase subclínica 
instala-se a fase crônica (ANDEREG; PASSOS, 1999). Sendo assim, a fase crônica 
assume a característica de uma doença autoimune, os sinais clínicos são semelhantes à 
fase subclínica, mas com maior intensidade, apresenta pancitopenia, glomerulonefrite, 
hemorragias e aumento da suscetibilidade às infecções secundárias, pois nesta fase o 
animal encontra-se mais debilitado e com comprometimento imunológico (COUTO, 
1998). 
A principal característica dessa fase é a hipoplasia de medula óssea(ANDEREG; 
PASSOS, 1999), resultando na diminuição de eritropoese, mielopoese e trombopoese, 
que pode ser evidenciada no hemograma por anemia não regenerativa, leucopenia e 
trombocitopenia (MYLONAKIS et al., 2004). Nesta fase, dificilmente encontra-se 
inclusões de mórulas de Ehrlichia canis nos leucócitos (MACHADO, 2004). 
 O diagnóstico pode ser feito através da pesquisa de parasita ou de anticorpos 
contra erliquia na circulação, pesquisa de parasitos em esfregaço sanguíneo das 
extremidades, PCR, Western blotting e imunofluorescência indireta, permitindo o 
diagnóstico preciso da erliquiose (DAVOUST, 1993). 
A técnica de PCR permite um diagnóstico rápido e com sensibilidade a outras 
técnicas (IQBAL et al., 1994; WEN et al., 1997). 
O Western blotting tem sido utilizado no diagnóstico de erliquiose e na 
determinação da diversidade antigênica entre cepas de Ehrlichia canis, é também 
utilizado na confirmação do resultado da imunofluorescência, não é muito utilizado por 
causa dos custos adicionais (SUKASAWAT et al., 2000). 
O teste de imunofluorescência indireta foi desenvolvido para a detecção de 
anticorpos séricos (RISTIC et al., 1972). Sendo que sua maior desvantagem são as 
reações inespecíficas originadas por antígenos comuns a outros agentes do mesmo 
grupo de erliquias (RIKIHISA et al., 1991; DUMLER et al., 1995; WANER et al., 
2000). 
13 
 
 
Segundo AGUIAR et al., 2007 o estudo realizado para o diagnóstico sorológico 
de erliquiose canina com antígeno brasileiro de Ehrlichia canis, teve como objetivo 
mostrar que o uso do teste sorológico como auxiliar no diagnóstico da erliquiose 
canina, é de grande relevância desde que aliados ao histórico e ao exame clínico do cão. 
Segundo outro estudo com Borin et al. (2009), em um estudo realizado sobre 
aspectos epidemiológicos, clínicos e hematológicos de 251 cães portadores de mórula 
de Ehrlichia spp naturalmente infectados, sugere-se a confecção de esfregaços de 
sangue periférico como rotina, para diagnostico precoce e por se tratar de um exame 
rápido e de baixo custo, além de ser preciso quando positivo. 
Em áreas endêmicas a anemia e a trombocitopenia no hemograma é um grande 
indício de Erliquiose, mas não confirma a doença, outros indicativos encontrados em 
exames não específicos são a hipoalbuminemia e hiperglobulinemia (DAVOUST, 1993). 
O diagnóstico presuntivo pode ser feito baseado no conjunto de sinais clínicos, 
alterações hematológicas e bioquímicas séricas indicativas de erliquiose (DAGDONE et 
al., 2001; GRENNE, 2005). 
Após a confirmação da doença o tratamento deve-se ser instituído conforme a fase 
e sinais clínicos. 
O antibiótico mais utilizado é a doxiciclina 10mg/kg/dia (HOSKINS, 1991). Deve 
ser administrada de duas a três horas antes ou após a alimentação para que não ocorram 
alterações de absorção, o tempo de tratamento pode durar de três a quatro semanas nos 
casos agudos e até oito semanas nos casos crônicos (WOODY; HOSKINS, 1991). 
Além da doxiciclina existem outros fármacos que podem ser utilizados para o 
tratamento da erliquiose, entre eles estão: a oxitetraciclina, o clorafenicol, a tetraciclina 
e o imidocarb (WOODY; HOSKINS, 1991). 
Para filhotes com menos de seis meses é indicado o clorafenicol na dose de 
20mg/kg/8h, via oral por 14 dias, ele evita a descoloração dos dentes em erupção 
causada pelas tetraciclinas. Deve-se alertar os proprietários sobre os riscos à saúde, pois 
o clorafenicol interfere diretamente na síntese da medula óssea, devendo ser evitado em 
cães com trombocitopenia, pancitopenia ou anemia (BARR, 2000). 
Segundo Ribeiro et al. (2001), existem alguns estudos sobre o uso da 
enrofloxacina onde foi considerada eficaz no tratamento de alguns cães com erliquiose 
aguda na dose de 5mg/kg/dia por 15 dias, mas em alguns cães que apresentavam fase 
aguda e crônica obtiveram melhora temporária, ocorrendo anemia severa e não 
14 
 
 
responsiva evoluindo a óbito, sendo assim a enrofloxacina ainda não é um tratamento 
muito eficaz contra erliquiose. 
 Outra alternativa é o dipropionato de imidocarb, na dose de 5mg/kg, repetido 
após 14 dias, é efetivo no tratamento de erliquiose graves, crônicas ou refratárias, sendo 
que ela também é eficaz contra babesiose, além de não interferir na resposta terapêutica 
quando utilizada em associação a doxiciclina.(GREENE, 1998; BARR, 2000). 
Corticosteróides também são indicados na preservação da integridade vascular ou 
da função plaquetária, principalmente na fase crônica e grave da erliquiose canina 
(SOUZA et al., 2004). 
Os animais com desidratação e insuficiência renal devem ser indicados a 
fluidoterapia, os animais com anemia severa pode ser indicado à transfusão sanguínea 
(COHN, 2003). 
A profilaxia está diretamenteligada com o controle da infestação dos carrapatos 
nos cães. Este controle deve ser feito no animal com carrapaticidas que contenham 
propoxur, carbaril, diclorvós, clorfenvilós, entre outros (BARR, 2003). 
No ambiente o controle deve ser feito com produtos a base de piretróides quando 
confinados (LABRUNA; PEREIRA, 2001). 
Atualmente não há vacinas disponíveis no mercado (BREITSCHWERDT, 2004). 
Sendo assim, em áreas endêmicas existe a indicação do uso profilático de antibiótico de 
reposição na estação de carrapatos. A indicação é tetraciclina na dose de 6,6mg/kg, VO, 
SID ou oxitetraciclina na dose de 200mg, por via intramuscular duas vezes por semana 
(COHN, 2003; BREITSCHWERDT, 2004). 
Segundo BREITSCHWERDT (2004), o prognóstico para erliquiose em geral é 
bom. Uma melhora clínica espetacular comumente ocorre dentro do período de 24 a 48 
horas após o início da fase aguda ou crônica da doença. 
Quando o hemograma apresenta pancitopenia isso implicada como um indicador 
de mau prognóstico (HARRUS et al., 1997), os cães cronicamente infectados, nos quais 
esta alteração hematológica é mais frequente, geralmente não respondem bem a terapia 
específica para o microrganismo, resultado em óbito (MYLONAKIS et al., 2004). 
O prognóstico depende da precocidade do tratamento, quanto mais cedo se inicia 
o tratamento melhor é a resposta (WOODY; HOSKINS, 1991), pois cães em fase 
crônica raramente se curam (WANER et al., 1997). 
 
15 
 
 
2. RELATO DE CASO 
 
 2.1 Histórico e sinais clínicos: 
 
 Paciente Kiro, canino, Akita, seis meses de idade, macho, peso 6 kg, chegou a 
clínica veterinária Quatro Patas Cajati-SP para atendimento clínico, em janeiro de 
2013. 
A proprietária relatou que o animal apresentava fezes hemorrágicas há vários 
dias, diminuição do apetite, estava mais quieto, e percebeu que haviam surgido manchas 
roxas no abdômen. 
Ao exame clínico foi observada presença de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), 
mucosas hipocoradas, pirexia de 40ºC, encontrava-se anorético, apresentava taquipnéia, 
estava desidratado ++, havia equimose na região abdominal e estava com 
linfadenomegalia. 
 
2.2Diagnóstico: 
 
O diagnóstico presuntivo foi feito através do hemograma que apresentou o 
seguinte resultado: 
Eritrograma: Hemácias 1,4 milhões/mm³; hemoglobina 3,8 g/dl; hematócrito 13%; 
VGM: 94/fl; HGM 27 /pg; CHCM 5%. 
Leucograma: Leucócitos 27.300/mm³; Linfócitos: 8190/ mm³; Monócitos: 546/mm³; 
Bastonetes 819/ mm³; Segmentados 16.653 / mm³. 
Após o resultado do hemograma a suspeita de erliquiose foi ainda mais 
relevante, sendo assim solicitado o exame sorológico para erliquiose canina, no 
laboratório Pet Imagem, Curitiba, PR, seu resultado foi positivo para Ehrlichia canis. 
 
2.3Tratamento: 
 
O tratamento indicado foi o doxiciclina (10mg/kg/dia) por 28 dias, prednisona 
(1mg/kg/dia) por 15 dias e imidocarb (5mg/kg) duas aplicações com intervalos de 14 
dias. 
16 
 
 
Foi realizada transfusão sanguínea para normalizar o quadro de anemia, após 
cinco dias foi realizado um novo hemograma onde obteve uma melhora, com os 
seguintes resultados: 
Eritrograma: Hemácias 3,4 milhões/mm³; hemoglobina 7,87g/dl; hematócrito 23%; 
VGM: 66/fl; HGM 23 /pg; CHCM 16%. 
Leucograma: Leucócitos 22.700/mm³; Linfócitos: 6356/ mm³; Monócitos: 681/mm³; 
Bastonetes 0/ mm³; Segmentados 15.436 / mm³. 
O proprietário relatou que o animal voltou a se alimentar bem e estava mais 
animado. 
Após dois meses foi realizado uma nova avaliação, o animal não apresentava 
mais nenhum sinal clínico, e o hemograma apresentou os seguintes resultados: 
Eritrograma: Hemácias 6,8 milhões/mm3; hemoglobina 15,3/dl; hematócrito 48%; 
VGM: 70/fl; HGM 22/pg; CHCM 32%. 
Leucograma: Leucócitos 11.800/mm³; Linfócitos: 5782/ mm³; Monócitos:472/mm³; 
Bastonetes 0/ mm³; Segmentados4130 / mm³. 
 O quadro anêmico já havia sido revertido. 
 
 
 Figura 01: Mucosa oral do Kiro após transfusão 
17 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 O surgimento da doença está relacionado com o histórico prolongado da 
presença de carrapato no animal. Após o início do tratamento o paciente teve uma 
melhora significativa, principalmente depois da transfusão sanguínea, o antibiótico 
instituído foi a doxiciclina por ser um medicamento de fácil aplicação e baixa 
toxicidade. 
 O paciente teve o diagnóstico positivo para erliquiose canina através do exame 
sorológico realizado pelo laboratório Pet Imagem, confirmando a suspeita através do 
histórico clínico e hemograma. Sendo assim, em locais endêmicos com dificuldade para 
exames específicos o hemograma e o histórico do animal podem sugerir o diagnóstico 
de erliquiose canina, mas não confirma a doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente caso permitiu concluir que as alterações clínicas e hematológicas são 
bastante inespecíficas, mas em regiões endêmicas onde a incidência de carrapatos é de 
grande relevância os animais que apresentam quadro clínico de anemia e histórico de 
carrapato, a suspeita primordial deve ser erliquiose. 
O diagnóstico precoce é extremamente importante, pois quanto mais cedo 
tratado melhor é a resposta terapêutica. 
 É de suma importância o controle dos vetores, pois são eles os responsáveis pela 
transmissão da erliquiose. 
 Sendo assim, necessário que haja orientação do Médico Veterinário para os 
proprietários de animais infectados minimizando os riscos à saúde humana e animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGUIAR, D. M. Diagnóstico sorológico de erliquiose canina com antígeno brasileiro 
de Ehrlichia canis. Ciência Rural. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. Acesso 
em: 10 de fevereiro de 2013. 
 
ANDEREG. P.; PASSOS, L. Erliquiose canina: revisão. Revista Clinica Veterinária. 
São Paulo, n.19, p.31-38, 1999. 
 
BARR, S. C. Ehrlichiosis. Tilley, L. P. & Smith, F. W. k. The 5 Minute Veterinary. 
Consult. Canine and Feline. 2 Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, p. 644 e 
645, 2000. 
 
BARR, S. C. Ehrlichiosis. Tilley, L. P. & Smith, F. W. k. The 5 Minute Veterinary. 
Consult. Canine and Feline. 2 Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, p. 644 e 
645, 2000. 
 
BARR, S. C. Eliquiose. In: SMITH, F. W. K.; TILLEY, L. P. Consulta Veterinária em 
5 minutos: espécie canina e felina. 2 ed. São Paulo: Manole, 2003. 
 
BORIN, S.; Crivelenti, L. Z.; FERREIRA, F. A. Aspectos epidemiológicos, clínicos e 
hematológicos de 251 cães portadores de mórula de Erlichia spp. Naturalmente 
infectados. 2009. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. 
Disponível em: <http://portal.revistas.bvs.br/index>. Acesso em: 24 de fevereiro de 
2013. 
 
BREITHSCHWERDT, Edward B. Riquetsioses. In: ETTINGER, Stephen J; 
FELDMAN, Edward C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 5edª. Rio de 
Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, p. 424-426, 2004. 
 
 COHN, L.A Ehrlichiosis and related infections. The Veterinary Clinics Small 
Animal Practice, v.33, p.863-884, 2003. 
 
CASTRO, M. B.; MACHADO, R. Z.; AQUINO, L. P. C. T.; ALESSI, A. C.; COSTA, 
M. T. Experimental acute canine monocytic ehrlichiosis: clinic pathological and 
immunopathological findings. Veterinary Parasitology, v. 119, p. 73-86, 2004. 
 
COSTA, J. O. et al. Ehlichia canis infections in dog in Belo Horizonte – Brazil. 
Arquivo da Escola Superior de Veterinária da Universidade de Minas Gerais. v. 25, 
n. 2, p. 185-197, 1973. 
 
COUTO, C.G. Doenças Rickettsiais In: BIRCHARD, SHERDING, Manual Saunders: 
Clínica de pequenos animais. São Paulo: Roca: 139-42, 1998. 
 
DAGDONE, A. S.; MORAIS, H. S. A.; VIDOTTO, M. C. Erliquiose nos animais e no 
homem. Ciências Agrárias, v. 22, n. 2, p. 191-201, 2001. 
 
http://www.scielo.br/scielo
http://portal.revistas.bvs.br/index
20 
 
 
DAGDONE, A. S.; MORAIS, H. S. A.; VIDOTTO, M. C.;JOJIMA, F. S.; VIDOTTO, 
O. Ehrlichiosis in anemic, thombocytopenic, or tick-infestd dogs from a hospital 
population in South Brazil. Veterinary Paratology, v. 117, n. 4, p. 285-290, 2003. 
 
DAVOUST, B. Canine Ehrlichiosis. In: Point Vét., v. 25, p. 43-51, 1993. 
DAWSON, J E. et al. Polymerase chain reaction evidence of Ehrlichia Chaffeensis, an 
etiologic agent of human ehrlichiosis, in dogs from southeast Virginia. American 
Jounal of Veterinary Research, v. 57, n. 8, p.1175-1179, 1996. 
 
DUMLER, J. S. et al. Serologic Cross-Reactions among Ehrlichia equi, Ehrlichia 
phagocytphia, and Human Granulocytic Ehrlichia. Journal of Clinical Microbiology, 
v. 33, n. 5, p. 1098-1103, 1995. 
 
DUMLER, J. S. et al. Reorganization of genera in the families Rickettsiaceae and 
Anaplasmataceae in the order Rickettsiales: unification of some species of Ehrlichia 
whit Anaplasma, Cowdria with Ehrlichia and Ehrlichia with Neorickettsia, descriptions 
of six new species combinations and designation of Ehrlichia equi and “HE agent´as 
subjective synonyms of Ehrlichia phagacytophila. Int. J. Syst. Evol. Microbiol., v. 51, 
p. 2145-2165, 2001. 
 
FELDMAN, B. F., ZINKI, J. G, JAIN, N.C. Schally’s Veterinary Hematology. 
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. 
 
GREENE, C. E. Rickettsia diseases in dogs. Aiello, S. E. The Merck veterinary 
manual. 8 ed. Philadelphia: National Publishing, p. 2305, 562-564, 1998. 
 
GREENE, C. E. Infectious diseases of the dog and cat. Philadelphia W. B. Saunders, 3 
ed, p. 1440, 2005. 
 
GREGORY, C; FORRESTER, S. O. Ehrlichia canis, E. equi, E. risticci infections. In: 
GREENE, C. E. Infectious diseases of the dog and cat. Philadelphia: W.B. Saunders: 
404-14, 1990. 
 
HARRUS, S.; KASS, P. H.; KLEMENT, E.; WANER, T. Canine monocytic 
ehrlichiosis: a restropective study of 100 caese, and an epidemiological investigation of 
prognostic indicators for the disease. The Veterinary Record, v. 141, n. 14, p. 360-363, 
1997. 
 
HOSKINS, J.D. Erhlichial diseases of dogs: diagnosis and treatment. Canine Practice, 
v.16, n. 3, p. 13-21, 1991. 
 
IQBAL, Z.; CHAICHANASIRIWITHAYA, W.; RIKIHISA, Y. Comparison of PCR 
With other test for early diagnosis of canine ehrlichiosis. J. Clin. Microbiol., v.7, p. 
1658-63, 1994. 
 
KLAG, A.R.; DUNBAR, L.E; GIRARD, C.A. Concurrent erlichiosis and babesiosis in 
a dog. Can. Vet Volume, v. 32, p. 305-307, 1991. 
 
LABRUNA, Marcelo B; PEREIRA, Marcelo de Campos. Carrapatos em cães no Brasil. 
21 
 
 
Clínica veterinária. n. 30, p. 24-31, anual, Jan/Fev. 2001. 
 
LABRUNA, M. B.; MCBRIDE, J. W.; CAMARGO, L. M.; AGUIAR, D. M.; 
YABSLEY, M. J.; DAVIDSON, W. R.; STROMDAHL, E. Y.; WILLIAMSON, P. C.; 
STICH, R. W.; LONG, S. W.; CAMARGO, E. P.; WALKER, D. H. A preliminary 
investigation of Ehrlichia species in ticks, humans, dogs, and capybaras from Brazil. 
Veterinary Parasitology, v. 143, n. 2, p. 189-195, 2007. 
 
LÓPEZ, J.; CASTILLO, A.; MUNOZ, M. et al. Hallazgo de Erlichia canis en Chile, 
informe preliminar. Arch. Med. Vet., v. 31, p. 211-214, 1999. 
 
MACHADO, R.Z. Erliquiose canina. Revista brasileira de Parasitologia Veterinária, 
v. 13, n. 1, p. 53-57, 2004. 
 
MACEDO, A. B.; LEAL, E.R.V. Ehrlichiose canina: estudo retrospectivo e principais 
achados hematológicos. Revista Nosso Clínico, n.45, p. 30-34, 2005. 
 
MENDONÇA, C. S.; MUNDIM, A.V.; COSTA. A.S.; MORO. T.V. Erliquiose Canina: 
Alterações hematológicas em cães domésticos naturalmente infectados. Bioscience 
Journal. v. 21, n.1, p. 167-174, 2005. 
 
MAEDA, K. et al. Human infection wih Ehrlichia canis, a leukocytic rickettsia. New 
England Journal Medicine. v. 316, p.853-856,1987. 
 
MYLONAKIS, M. E.; KOUTINAS, A. F.; BREITSCHWERDT, E. B.; HEGARTY, B. 
C.; BILLINIS, C. D.; LEONTIDES, L. S.; KONTOS, V. S. Chronic Canine Ehrlichiosis 
(Ehrlichia canis): A retrospective Study of 19 Natural Cases. Journal of the American 
Animal Hospital Association, v. 40, n. 3, p. 174-184, 2004. 
 
McQUISTON, J. H. et al. The human Ehrlichiosis in the United States. Disponível 
em: < http://www.medscape.com/govmt/CDC/EID/199...n05/c0505.04mcqu/pnt-
c0505.04mcqu.html>. Acesso em: 11 de abril 2013. 
 
PEREZ, M.; BODOR, M.; ZHANG, C.; RIKIHISA, Y. Ehrlicjia canis detection in 
symptomatic humans in Venezuela. International Conference on Rickettsiae and 
Rickettsial Diseases, v.4, p. 45, 2005. 
 
PEREZ, M.; RIKIHISA, Y.; WEN, B. Ehrlichia canis-like agent isolated from a man in 
Venezuela: antigenic and genetic characterization. Journal of Clinical Microbiology, v. 
34, n. 9, p. 2133-2139, 1996. 
 
RIBEIRO, B.C.C. et al. Avaliação do uso de enrofloxacina no tratamento da 
Erliquiose canina aguda e crônica. 3º Prêmio de pesquisa clínica Schering-Plough 
Veterinária 2001. 
 
RIKIHISA, Y.; EWING, S.A.; FOX, J.C et al. Analyses of Ehrlichia canis and a canine 
granulocytic Ehrlichia infection. J. Clin. Microbiol., v. 30, p. 143-148, 1991. 
 
RISTIC, M. et al. Serological diagnosis of tropical canine pancytopenia by indirect 
http://www.medscape.com/govmt/CDC/EID/199...n05/c0505.04mcqu/pnt-c0505.04mcqu.html
http://www.medscape.com/govmt/CDC/EID/199...n05/c0505.04mcqu/pnt-c0505.04mcqu.html
22 
 
 
immunofluo-recente. Infection and Immunity, v.6, n.3, p. 226-231, 1972. 
 
SKOTARCZACK, B. Canine Erlichiosis. Ann Agric Environ Med, n. 10, p. 137-141, 
2003. 
 
SOUSA, V. R. F. et al. Avaliação clínica e molecular de cães com erliquiose. 2010. 
Ciência Rural. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf>. Acesso em: 20 de fevereiro 
de 2013. 
 
SOUZA, M. G.; HIGA, A. C.; GERARDI, D. G.; TINUCCI-COSTA, M.; MACHADO, 
R. Tratamento da erliquiose canina de ocorrência natural com doxiciclina, precedida ou 
não pelo diprionato de imidocarb. Revista de Ciências Agroveterinária, v. 3, p. 126-
130, 2004. 
 
SUKASAWAT, J.: HEGARTY, B. C.; BREITSCHWERDT, E. B. Seroprevalence of 
Ehrlichia canis, Ehrlichia equi, and Ehrlichia risticci in sick dogs from North Carolina 
and Virginia. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 14, p.50-55, 2000. 
 
WANER, T.; HARRUS, S. Canine Monocytic Ehrlichiosis. In: CAMICHAEL, L. E. 
Recent Advances in Canine Infectious Diseases,2000. International Veterinary 
Information Service. Disponível em: <http://www.ivis.org >. Acesso em : 20 de março 
de 2013. 
 
WANER, T.; HARRUS, S.; WEISS, D.J.; BARK, H.; KEYSARY, A. Demonstration of 
serum antiplatelet antibodies in experimental acute canine ehrlichiosis. Veterinary 
Immunology and Immunopathology, v.48, n.1/2, p. 177-82, 1995. 
 
WANER, T. et al. Characterization of subclinical phase of canine ehrlichiosis in 
experiment-tally infected beagle dogs. Veterinary Parasitology, v.69, p.307-317, 1997. 
 
WEN, B. ET AL. Comparasion of nested PCR whith immunofluorescent-antibody assay 
for detection of Ehrlichia canis infection in the dogs treated whit doxycycline. Journal 
of Clinical Microbiology, v.35, n.7, p.1852-1855, 1997. 
 
WOODY, B.J.; HOSKINS, J.D. Ehrlichial diseases of the dog. Veterinary Clinical 
North America: Small animal practice, v.21, n.1, p. 45-98, 1991. 
 
http://www.scielo.br/pdf

Continue navegando