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Conteudo Revisao de Neurociências

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Conteúdo de Revisão - Neurociências 
Prof. Me. Aldemar Costa 
 
A Célula Nervosa 
 A principal célula nervosa é o neurônio, um tipo celular diferenciado e especializado em receber, enviar e 
processar informações a outras células através de mediadores químicos chamados de neurotransmissores. 
 Os neurônios são células que não se multiplicam ou se renovam, porém possuem alta capacidade de se ramificarem e de 
se adaptar. São capazes de gerar impulsos nervosos por meio de potenciais de ação. 
 
Estrutura Neuronal 
 O neurônio possui uma estrutura especializada e possui alguns componentes comuns a todas as células do organismo 
humano. 
 Ressaltando-se a existência de um núcleo, um citoplasma e uma membrana celular. 
 Sabemos que o cérebro é um órgão ricamente vascularizado, portanto, é o sangue que proporciona nutrientes e sais 
minerais para o correto funcionamento neuronal. 
 
 
 
Tipos de Neurônios 
 Existem três tipos de neurônios que podem ser classificados conforme o sentido da condução das informações 
pelo organismo. 
1. Os neurônios sensitivos (aferentes), levam o estímulo da periferia do corpo ao sistema nervoso 
central, geralmente estão na pele, músculos e órgãos internos. 
2. Os neurônios motores (eferentes), que levam o estímulo do sistema nervoso central aos órgãos executores. 
3. 3. Neurônios associativos, os mais comuns no cérebro. 
 
 
 
Sinapse 
 O cérebro humano possui bilhões de neurônios que trocam informações entre si e, embora não se encostem, permitem 
a propagação de informações por meio de sinapses. 
 Sinapse é um espaço, ou brecha entre uma célula e outra onde neurotransmissores são liberados para facilitar 
a transmissão das informações. 
 
 
 
Tipos de Sinapses 
 Sinapses químicas: Nesses locais são liberadas moléculas capazes de interferirem com o funcionamento dos neurônios 
seguintes. Estas substâncias são chamadas de neurotransmissores. 
 Sinapses elétricas: Nesses pontos de encontro os neurônios trocam informações por meio de canais por onde passam 
íons capazes de estimular ou inibir o neurônio seguinte. 
 
 
 
 
Divisão anatômica e Funcional 
 O sistema nervoso possui por função ajustar o organismo ao meio ambiente, às diversas situações e 
circunstâncias. Percebendo e identificando as situações externas e internas. 
 Este sistema é altamente organizado e especializado em receber, processar e emitir informações para todo o organismo. 
Pode ser dividido em sistema nervoso central e periférico. 
 
 
 
 
 
 
Sistema Límbico 
 O sistema límbico é constituído por estruturas cerebrais internas, sendo bastante importantes no processamento das 
emoções e da memória. Dentre as estruturas límbicas temos: 
• Giro do cíngulo (emoções) 
• Córtex frontal (racionalidade) 
• Hipotálamo (regulação hormonal) 
• Hipocampo (memória) 
• Núcleo accumbens (prazer) 
• Amígdala (medo e angústia) 
 
Plasticidade Neural 
 O cérebro trata-se de uma estrutura adaptável, passível de sofrer mudanças e transformações e por isso recebe o adjetivo 
“plástico”. 
 Este termo visa enaltecer sua alta capacidade de adaptação e resposta a estímulos, e, destoa de ideias antigas de que o 
cérebro seria imutável. 
 Neste texto, utilizaremos o termo plasticidade neural para todos os processos adaptativos, sejam teciduais, funcionais ou 
estruturais. 
 Como nosso interesse está no aprendizado, uma das funções cognitivas do ser humano, nosso olhar se volta para o cérebro 
e a plasticidade que acontece neste local. 
 Todavia, temos que ter em mente que processos plásticos ocorrem também em outros locais como a medula espinal, nervos 
e até mesmo no Sistema Nervoso Entérico (SNE), o chamado segundo cérebro, ou cérebro do Intestino. 
 A neuroplasticidade refere-se à capacidade do sistema nervoso de alterar algumas das propriedades morfológicas e 
funcionais em resposta a alterações do ambiente, é a adaptação e reorganização da dinâmica do sistema nervoso frente 
às alterações. 
 A plasticidade nervosa não ocorre apenas em processos patológicos, mas assume também funções extremamente 
importantes no funcionamento normal do indivíduo. 
 
Formas de Plasticidade Neural 
 Regenerativa: consiste no recrescimento dos axônios lesados. É mais comum no sistema nervoso periférico. 
 Axônica: ou plasticidade ontogenética, ocorre de zero a 2 anos de idade, é a fase crítica, fundamental para desenvolvimento 
do SN. 
 Sináptica: Capacidade de alterar a sinapse entre as células nervosas. 
 Dendrítica: Alterações no número, no comprimento, na disposição especial e na densidade das espinhas dendríticas, 
ocorrem principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento do indivíduo. 
 Somática: Capacidade de regular a proliferação ou morte de células nervosas. Somente o sistema nervoso embrionário é 
dotado dessa capacidade. 
 
Plasticidade Neural e Desenvolvimento 
 O grau de plasticidade neural varia com a idade do indivíduo. 
 Durante o desenvolvimento o sistema nervoso é mais plástico, principalmente as fases denominadas de períodos críticos 
que é mais suscetível a transformações. 
 Ao nascimento os órgãos do sistema nervoso já estão praticamente formados anatomicamente, embora as sinapses não 
estejam estabelecidas. 
 Daí a importância da maturação nervosa para a aprendizagem: aprender significa ativar sinapses normalmente não 
utilizadas. 
 
Neuropsicologia - Conceituação 
 A Neuropsicologia, como a compreendemos atualmente, diz respeito à disciplina de base teórica e aplicação prática clínica 
e experimental –, que resulta da interface entre neurociência e psicologia cognitiva, dispondo em seu cerne o estudo das 
relações entre cérebro e comportamento (Gounden et al., 2017). 
 Descreve as etapas de aquisição e desenvolvimento das habilidades neurocognitivas. 
 
Segmentação da disciplina 
1. funções receptivas: que envolvem a capacidade de perceber, selecionar, classificar e integrar informações; 
2. memória e aprendizagem: que se referem ao armazenamento e recuperação de dados; 
3. processamento do pensamento: que diz respeito à permanente organização e reorganização das informações dentro 
de um sistema de alimentação e retroalimentação e 
4. funções expressivas: meios pelos quais as informações podem ser acessadas, recuperadas e comunicadas. (Lezak, 
1995). 
 
Dominio Neuropsicológico 
1. Considerada como uma disciplina clínica 
Identificar o perfil de déficits cognitivos (Avaliação e reabilitação) 
2. Disciplina Neurocientífica 
Correlações anatomo-clinicas 
3. Caracterizada como um disciplina cognitiva 
Considera o desempenho a partir de testes, contribui para a compreensão da cognição humana. 
 
Características 
 A interdisciplinaridade é a característica central da Neuropsicologia brasileira desde seus primórdios. 
 O avanço crescente da Neuropsicologia brasileira ocorre no bojo de um movimento de caráter internacional. 
 As modernas técnicas de neuroimagem vêm tornando possível o estudo do cérebro in vivo, possibilitando aos 
pesquisadores vislumbrar a dissolução da problemática mente-cérebro. 
 Na atualidade, a formação em Neuropsicologia clínica ocorre basicamente por meio de cursos de pós-graduação lato sensu, 
ou seja, através de especializações reconhecidas pelo Ministério da Educação. 
 
Resolução CFP 002/04 
 Resolução 002/2004, reconheceu a Neuropsicologia como especialidade em Psicologia para a finalidade de concessão e 
registro do título de especialista. 
 De acordo com a referida Resolução, o neuropsicólogo é o profissional que “atua no diagnóstico, no acompanhamento, no 
tratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação 
entre estes aspectos e o funcionamento cerebral.” 
 
Desafios a Neuropsicologia 
 Econômicos; 
 Limitação da disponibilidade de métodos adequadosa realidade social; Estigma; 
 Formação; 
 O uso da tecnologia. 
 
Funções Cognitivas 
O que são as funções cognitivas? 
 Denomina-se funções cognitivas os processos mentais que nos permitem desenvolver qualquer tarefa. 
 Fazendo com que seja possível que o indivíduo tenha um papel ativo nos processos de recepção, seleção, transformação, 
armazenamento, elaboração e recuperação da informação, o que permite que ele se desenvolva de forma adequada no 
mundo que lhe rodeia. 
 
Atenção 
 A atenção é o processo pelo qual podemos direcionar nossos recursos mentais sobre os aspectos mais relevantes do meio 
em que vivemos e também sobre a execução de determinadas ações, as quais consideramos mais adequadas. 
 A atenção nos mantém em estado de observação e de alerta, o que nos permite ter consciência do que ocorre no nosso 
entorno (Ballesteros, 2000). 
 Dito de outro modo, a atenção é a capacidade de gerar, direcionar e manter um estado de ativação adequado para o 
processamento correto da informação. 
 Dentro dessa função devemos falar sobre cinco processos diferentes: 
• Atenção sustentada: capacidade de manter, com fluidez, o foco de atenção em uma tarefa ou evento durante um 
período de tempo prolongado. 
• Atenção seletiva: capacidade para direcionar a atenção e se concentrar em algo, sem permitir que outros 
estímulos, internos ou externos, interfiram na realização de uma tarefa. 
• Atenção alternada: capacidade de mudar o foco de atenção de uma tarefa ou norma interna para outra, de maneira 
fluida. 
• Velocidade de processamento: ritmo no qual o cérebro realiza uma tarefa (evidentemente, varia de acordo com 
a tarefa, dependendo do resto das funções cognitivas envolvidas na mesma). 
• Heminegligência: grande dificuldade ou incapacidade para direcionar a atenção para um dos lados (normalmente 
para o lado esquerdo), tanto em relação ao próprio corpo como ao espaço. 
 
Funções executivas 
O que são as funções executivas? 
 As funções executivas são atividades mentais complexas, são necessárias para planejar, organizar, guiar, revisar, 
regularizar e avaliar o comportamento adequado para adaptar-se bem ao novo entorno e para alcançar as metas desejadas 
(Bauermeister, 2008). 
 Dentro das funções executivas encontramos diferentes processos, os quais são fundamentais para o nosso dia a dia: 
• Memória de trabalho: sistema que permite a manutenção, manipulação e a transformação da informação na 
mente. 
• Planejamento: capacidade de gerar objetivos e desenvolver planos de ação para conseguir realizá-los (sequências 
de passos), e escolher o mais adequado, baseando-se na antecipação das consequências. 
• Raciocínio: capacidade de comparar resultados, deduzir, elaborar conclusões, estabelecer relações abstratas, 
etc. 
• Flexibilidade: capacidade de gerar novas estratégias para adaptar a conduta de acordo com as necessidades 
exigidas pelo ambiente. 
• Inibição: capacidade de ignorar os impulsos ou a informação irrelevante, tanto interna como externa, quando 
estamos realizando uma tarefa. 
• Tomada de decisões: capacidade de escolher a melhor maneira de atuar, após analisar as diferentes opções 
existentes e seus possíveis resultados e consequências. 
• Estimativa temporal: capacidade de calcular, aproximadamente, o passar do tempo e a duração de uma atividade 
ou acontecimento. 
• Tarefa dupla: capacidade de realizar duas tarefas ao mesmo tempo (ambas devem ser diferentes), prestando 
atenção a ambas, constantemente. 
• Multitarefa: capacidade de organizar e realizar simultaneamente, de maneira eficiente, mais de uma tarefa, 
intercalando-as e mantendo o controle de como estão cada uma em todo momento. 
 
Praxias 
 Denomina-se praxias as habilidades motoras adquiridas, ou seja, são movimentos organizados que realizamos para realizar 
um plano ou alcançar um objetivo. As praxias se subdividem em: 
• Praxias ideomotoras: capacidade de realizar um movimento ou gesto simples de maneira intencionada. 
• Praxias ideativas: capacidade para manipular objetos mediante uma sequência de gestos, o que implica o 
conhecimento da função do objeto, o conhecimento da ação e o conhecimento da ordem dos passos que levam a 
essa ação. 
• Praxias faciais: capacidade de realizar, voluntariamente, movimentos ou gestos com diversas partes do rosto: 
lábios, olhos, língua, sobrancelhas, bochechas, etc. 
• Praxias visuoconstrutivas: capacidade de planejar e realizar os movimentos necessários para organizar uma 
série de elementos no espaço, para formar um desenho ou uma figura final. 
 
Memória 
 A memória é a capacidade de codificar, armazenar e recuperar, de maneira eficaz, informações e fatos obtidos através de 
experiências vividas. Podemos distinguir vários tipos de memória: 
• Memória episódica: se refere às informações sobre fatos e experiências vividas, localizados no espaço e no 
tempo. 
• Memória semântica: refere aos conhecimentos em âmbito geral. 
• Memória processual: se refere às informações sobre fatos e experiências vividas, localizados no espaço e no 
tempo. 
 
Linguagem 
 A linguagem é uma função superior que desenvolve os processos de simbolização relativos à codificação e decodificação. 
 A produção da linguagem consiste na materialização de signos (sonoros ou escritos) que simbolizam objetos, ideais, etc., 
de acordo com uma convenção própria de uma comunidade linguística (Lecours y cols., 1979). 
 Dentro da linguagem existem diversos processos que podem ser afetados: expressão, compreensão, vocabulário, 
discriminação, repetição, escritura e leitura. 
 
Cognição Social 
 Conjunto de processos cognitivos e emocionais, através dos quais interpretamos, analisamos, recordamos e utilizamos as 
informações sobre o mundo social. 
 Refere-se ao modo de como pensamos sobre nós mesmos, sobre os demais e seus comportamentos e relações sociais; e 
de como damos sentido a todas essas informações, e baseados nelas produzimos nossos comportamentos. 
 
Visuoconstrução 
 São as capacidades que temos para representar, analisar e manipular mentalmente os objetos. Em relação às habilidades 
visuoespaciais, apresentamos dois conceitos importantes: 
• Relação espacial: capacidade de representar e manipular mentalmente objetos em duas dimensões. 
• Visualização espacial: capacidade de representar e manipular mentalmente objetos em três dimensões. 
 
Alterações Neuropsicológicas 
 TDAH 
 Transtornos específicos de aprendizagem 
 Transtorno do espectro autista 
 
O que é o TDAH? 
 O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento definido por níveis prejudiciais de desatenção, desorganização 
e/ou hiperatividade-impulsividade. 
 Na infância, o TDAH frequentemente se sobrepõe a transtornos em geral considerados “de externalização”, tais como o 
transtorno de oposição desafiante e o transtorno da conduta. 
 O TDAH costuma persistir na vida adulta, resultando em prejuízos no funcionamento social, acadêmico e profissional. (DSM 
- 5). 
 Acomete cerca de 5,29% da população mundial. 
 
Classificação/Apresentação 
1. predominantemente desatento; 
2. predominantemente hiperativo-impulsivo; 
3. combinado. 
o “Os sintomas do TDAH se sobrepõem a uma série de outras condições médicas e psiquiátricas, incluindo 
fatores psicossociais e ambientais, bem como distúrbios emocionais. Dessa forma, a avaliação de um 
indivíduo com suspeita de TDAH inclui avaliação médica, educacional e psicossocial abrangentes.” 
 
Principais sintomas 
● desatenção 
● divagação em tarefas 
● falta de persistência 
● dificuldade de manter o foco e concentração 
● desorganização 
● agitação motora excessiva (remexe-se tempo todo) 
● impulsividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais características 
 
 
 
 
Transtornos específicos de aprendizagem 
 Refere-se a um grupo de condições nas quais existe uma discrepância entre o desempenho escolar em um ou mais 
domínios acadêmicos e a habilidade cognitiva geral do indivíduo,excluindo como causas primárias outros fatores de risco, 
como deficiência neurossensorial, pobreza e falta de estimulação, experiências pedagógicas inadequadas, etc. 
 
Definição 
 De modo geral, a dislexia se associa a déficits no processamento fonológico, enquanto a discalculia pode ser explicada por 
déficits no processamento de magnitudes numéricas (Landerl, Fussenegger, Moll, & Willburger, 2009; Rubinsten & Henik, 
2006; Tressoldi, Rosati, & Lucangeli, 2007). 
 
Dislexia 
 Entre os sintomas também podemos observar: 
o atraso do desenvolvimento da fala, 
o lentidão na aprendizagem, 
o dificuldade de concentração, 
o palavras são escritas de forma estranha, 
o dificuldade de soletrar, 
o erro de pronúncia, 
o troca de letras por conta de sons ou grafias parecidas, 
o dificuldade de ler em voz alta, 
o a leitura oral é devagar e incorreta, 
o vocabulário reduzido, 
o problemas na hora de compreender um texto. 
o Entre outras dificuldades envolvendo linguagem oral, escrita e leitura… 
 A dislexia é o transtorno de aprendizagem de maior incidência. 
 Atinge entre 5 e 17% da população mundial. 
 
Discalculia 
o Ocorre quando a pessoa encontra dificuldades com números e na compreensão dos exercícios de matemática. 
o Esse transtorno afeta a habilidade da criança de realizar cálculos matemáticos, entender conceitos numéricos e até 
dificuldades na identificação visual e auditiva de números. 
o Etimologicamente, discalculia deriva de “dis” (desvio) + “calculare” (calcular, contar), ou seja, é um distúrbio de aprendizagem 
que interfere nas competências de matemática. 
 
Transtorno do Espectro Autista 
o O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em sua 
apresentação clássica afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro. 
o Apresenta alto risco de recorrência familiar, na ordem de 2 a 15%, com causas múltiplas e graus bastante heterogêneos. 
o As manifestações que caracterizam seu contexto sintomático são basicamente comportamentais e qualitativas, 
relacionadas à dificuldade na interação social e na comunicação, além de evidenciarem-se padrões de comportamentos 
repetitivos e estereotipados. 
 
Grupos de sintomas característicos: 
1. déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais; e 
2. padrão de comportamentos repetitivos e estereotipados. 
o Fundamental um olhar interdisciplinar para o diagnóstico. Requer discriminação das várias formas com que a criança 
utiliza a linguagem, a comunicação simbólica e a atividade imaginativa, já nos seus primeiros três anos de vida. 
 
Teoria da Mente 
o Pessoas com TEA apresentam dificuldade para detectar sinais de crenças, desejos e intenções alheias. 
o Uma definição clara para teoria da mente é a capacidade de inferir e compreender estados mentais dos outros. 
 
Como é feito o diagnóstico 
Diagnóstico é clínico - Ao primeiro ano de vida já é possível observar alguns sintomas. 
● déficits na reciprocidade sócio emocional e na comunicação não-verbal; 
● dificuldades no contato visual e na linguagem corporal; 
● déficits nas interações sociais; 
● comportamentos estereotipados/repetitivos; 
● aderência inflexível a rotinas, padrões ou comportamentos ritualizados; 
● interesses restritos e fixos; 
● hiper ou hipo sensibilidade a estímulos sensoriais, entre outros.

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