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BOTÂNICA 
Fala, pessoal! Tudo certinho? Vamos iniciar o estudo das 
plantas, um universo magnífico. Infelizmente é um 
conteúdo com muitos “nomes” complicados, mas lembre-
se: minha missão é facilitar para você, vamos juntos! 
AULA 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS PLANTAS 
- São eucariontes. - São autótrofos fotossintetizantes 
(cloroplasto – possui outros plastos). 
 - São multicelulares. - Possuem embrião e esse se 
desenvolve as custas do organismo materno. 
- Possui parede celular de celulose. 
 - Reserva de energia em forma de amido. 
 - Tecidos verdadeiros. - Fecundação é interna. 
- As plantas evoluíram de algas semelhantes às algas verdes 
atuais (que viveram a aproximadamente 500 milhões de 
anos atrás). 
- Características como a parede celular composta 
principalmente por celulose e a existência de clorofila a e b 
nos cloroplastos indicam o parentesco evolutivo entre as 
plantas e as algas. 
- Apesar de ter algumas características em comum, as 
plantas adquiriram muitas outras características que 
diferem das algas, as mais evidentes estão relacionadas ao 
habitat terrestre, o que trouxe uma vantagem evolutiva. 
Veja; 
 - As plantas ao conquistarem o ambiente terrestre tinham 
um grande desafio: evitar a perda de água. Para isso 
apresentam em sua superfície uma camada de células muito 
unidas entre si, a epiderme. Essa camada reveste o corpo 
das plantas e evita a desidratação. Sobre a epiderme existe 
a cutícula: uma camada de cera (lipídio) que também evita 
a desidratação. 
- As plantas completam o seu ciclo de vida em duas geração 
(alternância de gerações ou metagênese), uma assexuada 
que produz esporos (esporófito) e outra sexuada que 
produz gametas (gametófito). Esporófito: é diplóide e 
produz por meiose os esporos haplóides, que se desenvolve 
em um gametófito. Gametófito: é haplóide e gera por 
mitose os gametas também haplóides. 
Quando o gameta masculino e feminino se fundem, formam 
o zigoto diplóide. Esse zigoto se desenvolve em embrião 
dentro do gametófito feminino (novidade nas plantas). 
Nesse local o embrião está protegido! 
- Quando o embrião protegido se desenvolve, forma um 
novo esporófito. Perceba que o embrião nas plantas é 
multicelular e maciço. 
- O desenvolvimento do embrião dentro do gametófito 
feminino é uma novidade evolutiva nas plantas e por isso 
elas são chamadas de embriófitas. 
Ao longo do desenvolvimento das plantas outras novidades 
evolutivas surgiram: vasos condutores, sementes, flores e 
frutos. Perceba que existem 4 grupos de plantas: briófitas, 
pteridófitas, gimnosperma e angiosperma. Classificamos as 
plantas de acordo com essas características. 
 
Veja o que surgiu em cada grupo: 
A- O embrião maciço se desenvolve protegido no corpo do 
gametófito feminino / Epiderme e cutícula / tecido 
verdadeiro /. (Todas as plantas) 
B- Vasos condutores / órgãos verdadeiros / fase dominante 
é o esporófito. (Pteridófitas, gimnosperma e angiosperma) 
C- Semente e grão de pólen. (Gimnosperma e angiosperma) 
D- Flores e frutos. (Angiosperma) 
Alguns termos importantes: 
- As plantas que apresentam vasos condutores (plantas 
vasculares) são chamadas também de traqueófitas. 
Te liga que briófita é o único grupo que não é traqueófita. 
- Fanerógamas são as plantas que possuem sementes, 
portanto são as gimnospermas e angiospermas. E as 
criptógamas não possuem sementes (nem flores), portanto 
são as briófitas e pteridófitas. 
- As plantas com sementes também são conhecidas por 
espermatófitas. 
Vantagens evolutivas das plantas: Perceba que cada uma 
das novidades evolutivas das plantas trouxe vantagens para 
o grupo. - Fecundação e desenvolvimento interno deram 
proteção. Os vasos condutores permitiram o maior 
tamanho nas plantas, o pólen a flor e o fruto aumentam a 
chance de dispersão da semente. A semente protege, nutre 
e também auxilia na dispersão do embrião. 
AULA 2 – BRIÓFITAS 
CARACTERÍSTICAS 
 
 - Primeiras plantas no ambiente terrestre. 
- Exemplos: musgos e hepáticas. - São avasculares (sem 
vasos condutores). 
- Gametas dependem da água para fecundação. 
- Pequenas e delicadas (maioria não ultrapassa 5 cm de 
altura 
– raras espécies atingem até 50 centímetros, na Nova 
Zelândia). - Não possuem caule, folha nem raiz. 
- Vivem geralmente em ambientes úmidos e sombreados. - 
Embora vivam predominantemente em ambientes úmidos, 
existem musgos que conseguem sobreviver em ambientes 
mais secos (superfície de rocha, local exposto ao sol etc.) e 
com temperaturas baixas como em algumas áreas do 
Círculo Polar Ártico. 
- Algumas hepáticas vivem em água doce. 
 - Nenhuma vive em ambiente marinho. 
- Como toda planta, possui alternância de geração em seu 
ciclo de vida, mas nas briófitas a fase dominante é o 
gametófito haplóide. 
DIVERSIDADE DAS BRIÓFITAS 
 Possuem três filos: 
- Bryophyta (musgos) – cerca de 9500 espécies. 
 
- Hepatophyta (hepáticas) – cerca de 6000 espécies. 
 
- Antocerophyta (antóceros) – cerca de 100 espécies. 
 
ORGANIZAÇÃO CORPORAL DE UMA BRIÓFITA 
- Exemplo de uma briófita. - O corpo da briófita é chamado 
de talo. 
- Esporos são haplóides (n) 
- Rizoide, cauloide e filóide possuem funções semelhantes 
as raízes, caules e folhas. 
 
CICLO DE VIDA E REPRODUÇÃO DAS BRIÓFITAS 
Reprodução assexuada: 
- Fragmentação do corpo. 
Uma parte do corpo se fragmenta, cai no chão e se 
desenvolve em um novo gametófito. 
- Gemulação. 
Gemas ou propágulos são pequenos pedaços da planta se 
desprendem e são transportados por gotas de água, 
originando novas plantas. 
Reprodução sexuada: 
Como exemplo, veremos o que os vestibulares podem 
cobrar, o ciclo de um musgo. 
Para entender direitinho, veja a imagem e acompanhe 
cada etapa com a aula e com as etapas listadas abaixo da 
figura. 
 
- A maioria das espécies é dióica, ou seja, cada indivíduo 
com um sexo, masculino ou feminino. 
- Anterídios: estrutura reprodutora masculina. Dentro deles 
são formados os anterozoides 
 – gametas flagelados. 
- Arquegônio: estrutura reprodutora feminina. Dentro dele 
é formada uma única oosfera 
 – gameta feminino. - Briófitas dependem da água para sua 
fecundação. Isso porque o anterozóide tem flagelo e precisa 
nadar em direção a oosfera. 
- A união entre anterozóide e oosfera forma o zigoto 
diplóide (2n) que irá se transformar no embrião da planta. - 
O embrião se desenvolve sobre o gametófito feminino, 
formando o esporófito. Perceba que o embrião recebe 
substância nutritiva da planta-mãe, processo chamado de 
matrotrofia. 
- Na ponta do esporófito existe uma haste que suporta a 
cápsula, onde células (esporócitos) sofrem meiose e 
originam os esporos haplóides (n). 
- Se os esporos liberados encontrarem ambiente apropriado 
irão germinar e formar o protonema que se diferenciará em 
um novo gametófito haplóide (n) masculino ou feminino. 
 IMPORTÂNCIA ECONOMICA DAS BRIÓFITAS 
 Vamos ver os principais exemplos: 
- O musgo Sphagnum possui propriedades importantes 
exploradas em diversas ocasiões, como na agricultura, onde 
utilizam sua capacidade de retenção de água para aumentar 
a disponibilidade hídrica para as plantas cultivadas. Esse 
mesmo musgo possui propriedade antisséptica, muito 
utilizado para curativos, inclusive foi muito usado durante a 
primeira guerra mundial. 
 - Musgos ajudam na conservação de encostas, mantendo o 
solo firme. - Podem ser usados como indicadores 
ambientais. - Importantes na cadeia alimentar. 
- Formam as turfas, compostas de musgos e outros vegetais 
em decomposição que retêm água e também podem ser 
usados como combustível (possuem muito carbono). 
Quando queimados, liberam grande quantidade de gás 
carbônico, influenciando também no equilíbrio global da 
atmosfera. 
AULA 3 - PTERIDÓFITAS 
 
- Exemplo: samambaias e avencas. 
CARACTERÍSTICAS 
- São as primeiras plantas vasculares (grupo mais antigo). - 
Não formam sementes. - Gametas dependem da água. 
 - Ambientes úmidos e com sombra.- Muitas são epífitas (vivem sobre outras plantas). 
- Fase predominante no ciclo reprodutivo: esporófito. 
- São criptógamas (assim como as briófitas). 
- Novidades evolutivas importantes: tecidos (vasos) 
condutores, independência da fase esporofítica e tecido de 
sustentação. 
- Os vasos condutores são: xilema e floema. Eles possuem 
células que se unem formando canais. 
Xilema: transporta água e sais minerais, da raiz até as folhas 
(seiva mineral ou bruta). 
Floema: Transporta solução açucarada e outros compostos 
orgânicos das folhas para o resto da planta (seiva orgânica 
ou elaborada). 
- A presença dos vasos condutores possibilitaram essas 
plantas crescerem mais que as briófitas. 
DIVERSIDADE DAS PTERIDÓFITAS 
 O sistema de classificação mais aceito no grupo de plantas 
vasculares sem sementes (chamadas de pteridófitas, 
informalmente) é dividido em quatro filos: 
1 - Psilotophyta – psilotum 
– Aproximadamente 15 espécies. 
- Existem apenas dois gêneros atualmente. 
- São desprovidas de raízes e folhas. 
 
2 - Lycophyta 
– licopódios e selaginelas 
– Aproximadamente 1300 espécies. 
- Folhas minúsulas com apenas uma nervura. 
 
3 - Sphenophyta 
– cavalinha 
– Aproximadamente 18 espécies. 
- Possuem caules e raízes aéreas. 
- Caules com nós e entrenós onde saem microfolhas ou em 
alguns casos, ramos caulinares. 
 
4 - Pterophyta 
– samambaias e avencas 
– Aproximadamente 8500 espécies. 
- São as mais conhecidas e que as podem ser cobradas nos 
vestibulares e, portanto, é o grupo que vamos estudar 
estrutura e reprodução. 
ORGANIZAÇÃO CORPORAL DAS PTERIDÓFITAS 
- Raíz – fixa a planta a absorve água e nutrientes. 
- Caule – cresce geralmente em sentido oposto das raízes. - 
Folhas – células ricas em cloroplastos (fotossíntese) 
- Fase dominante é o esporófito diplóide. 
- Gametófito é pouco desenvolvido (+ - 1 cm). 
 
Protálo: 
GAMETÓFITO (n) 
 
REPRODUÇÃO DAS PTERIDÓFITAS 
Assexuada Brotamento: 
nascem pequenos brotos, que podem se desprender da 
planta originando um novo indivíduo. 
Sexuada: 
Acompanhe o desenho com a aula e com o resumo dos 
eventos abaixo. 
 
- Os esporófitos (2n) das samambaias formam na face 
anterior de suas folhas estruturas chamadas de soros. 
 
- Os soros são conjuntos de esporângios. 
- Nos esporângios são formados os esporos por meiose de 
célula-mãe (meiose espórica). 
- Os esporos, em condições favoráveis, germinam e formam 
os gametófitos (n), nesse grupo chamado de prótalo (possui 
forma de coração). 
- O prótalo é monóico (hermafrodita), possui uma parte 
masculina (anterídeo) e outra feminina (arquegônio). 
- A fecundação também depende de água. Pois os 
anterozóides (gameta masculino) precisam nadar para 
fecundar a oosfera (gameta feminino). 
- O zigoto (2n) resultante da fecundação da origem a um 
novo esporófito diplóide (2n). 
O ciclo recomeça. 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS PTERIDÓFITAS. 
- Plantas ornamentais (decoração). 
- Algumas são utilizadas com fins medicinais. 
- Algumas são usadas na alimentação (brotos de 
samambaia-das-roças). 
- Algumas pteridofitas aquáticas fazem associação com 
cianobactérias fixadoras de nitrogênio (por isso usada na 
fertilização de arroz) 
AULA 4 - GIMNOSPERMAS 
- Exemplo: araucárias, pinheiros, sequóias. 
CARACTERÍSTICAS 
- O grupo mais antigo de plantas com sementes. 
- A grande novidade evolutiva nesse grupo foi a semente 
(óvulo fecundado). Isso foi fundamental para o sucesso das 
fanerógamas. 
- As sementes nas gimnospermas são nuas, ou seja, não está 
protegida no interior do fruto (como nas angiospermas – 
próxima aula). 
- A semente contém o embrião que ao ser liberado da 
planta, ajuda no processo de dispersão. 
- Nesse grupo surgiu o grão de pólen, estrutura que contém 
o gametófito masculino imaturo, protegido por um 
envoltório resistente. Eles são transportados pelo vento e, 
se encontrarem um gametófito feminino, ocorre a 
germinação (falaremos mais adiante do processo). 
- Não dependem da água para a reprodução sexuada. 
- Conquistaram definitivamente o ambiente terrestre. 
 - São comuns em ambientes frios. 
- Também apresentam vasos condutores de seiva. 
- Possui órgãos verdadeiros (caule, folha raiz). 
Semente 
- Um gametófito feminino é o óvulo envolto por uma casca 
(tegumento protetor). 
- A semente é a estrutura reprodutiva que se forma a partir 
do desenvolvimento do óvulo, ou seja, é o óvulo fecundado 
e maduro. 
- No interior da semente está o embrião. 
- O endosperma é uma reserva nutritiva para que o embrião 
utiliza na germinação, enquanto ainda não faz fotossíntese. 
 
 
- Os óvulos (vários) são formados em cada estróbilo 
feminino (pinhas). 
Grão de pólen 
- O gameta masculino (carregados pelos grãos de pólen) se 
desenvolve no interior do esporófito (árvore), nas 
estruturas reprodutivas chamadas de estróbilo masculino 
(pinha). 
- O pólen pode ser levado pelo vento até encontrar plantas 
distantes. 
 
- Esse processo aumenta a variabilidade genética no grupo. 
- Ao encontrar o óvulo, o grão de pólen forma uma projeção 
chamada de tubo polínico, por onde o gameta masculino 
alcança a oosfera sem o auxílio da água. 
 
DIVERSIDADE DAS GIMNOSPERMAS 
As gimnospermas são classificadas em quatro filos. 
1 – Coniferophyta – coníferas 
- 614 espécies no mundo. 
- Estão entre os maiores e mais velhos organismos no 
mundo. Algumas sequóias podem atingir 80 metros de 
altura. 
- Outra espécie de conífera atinge até 110 metros! 
 
2 – Cycadophyta 
- cicas - 121 espécies no mundo. 
- Podem atingir 14 metros. 
- Aparência semelhante à de palmeiras. 
 
3 – Gnetophyta – gincófitas 
- 70 espécie no mundo. 
- Algumas podem viver em ambiente quentes e úmidos e 
outras espécies em ambientes desérticos. 
 
4 – Ginkgophyta - gincofita 
- Apenas uma espécie atual. 
- É decídua, pois perde as folhas no inverno (única nas 
gimnospermas). 
CICLO REPRODUTIVO DE UMA GIMNOSPERMA 
Vamos ter como exemplo um pinheiro, o mais utilizado no 
grupo. 
- Costumam apresentar em um mesmo indivíduo estróbilo 
feminino e masculino. 
- Os estróbilos são chamados de pinhas. Nelas são formados 
os esporos que dão origem aos minúsculos gametófitos. 
- Em determinada época do ano, os estróbilos masculinos 
liberam grande quantidade de grãos de pólen. 
 
- Os grãos de pólen são levados pelo vento até atingir o 
estróbilo feminino. 
- O pólen forma o tubo polínico e penetra no óvulo, 
crescendo até atingir a oosfera. 
- Ocorre a fecundação e é formado o embrião. 
- O óvulo passa a se desenvolver em semente (pinhão). 
- A semente é dispersa e, em ambiente favorável, germina, 
dando origem a um novo esporófito (árvore). 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS GIMNOSPERMAS 
- Plantas ornamentais (decoração). 
- Produção de lenha, papel, móveis, casas, instrumentos 
musicais. 
- Seus óleos e resinas são usados na fabricação de remédios 
e perfumes. 
- Alimentação, como o pinhão. 
 
AULA 5 – ANGIOSPERMAS 
- Grupo mais diversificado entre as plantas (mais de 250 mil 
espécies). 
- Assim como as gimnospermas, também produzem grãos 
de pólen e sementes, mas a grande diferença é que nas 
angiospermas surgem duas novidades evolutivas: flores e 
frutos. 
- Flores: auxiliam na polinização. 
- Frutos: auxiliam na dispersão de sementes. 
- Todas as outras características evolutivas que surgiram nas 
outras plantas (mais primitivas) continuam aqui, portanto 
vamos estudar o que tem de novo no grupo. 
FLOR 
Veja as partes de uma flor hermafrodita, 
 
- Cálice: é a parte mais externa, formado por um conjunto 
de folhas modificadas: as sépalas. 
- Corola: é a parte interna ao cálice, formada por um 
conjunto de pétalas, que possuem cores, texturas ou até 
odores diferentes, contribuindo para a atração do 
polinizador. 
- Androceu (estame): é a estrutura reprodutiva masculina, 
formada pelos estames. Cada estame possui uma haste 
(filete)que suporta a antera, onde são formados os grãos de 
pólen. 
- Gineceu (pistilo): é a estrutura feminina da flor formado 
pelo estigma, estilete e ovário (os carpelos). Essas 
estruturas geralmente estão unidas em uma forma de 
“garrafa”. 
- A base dilatada do pistilo é o ovário, onde são formados os 
óvulos. A abertura superior é o estigma, que recebe os grãos 
de pólen. O estilete liga o estigma ao ovário. 
- Todas as partes da flor estão unidas na base, região 
denominada de receptáculo floral. 
- A flor está ligada ao caule por meio de uma haste flexível, 
chamada de pedúnculo floral. 
- É importante saber que essa flor estudada é hermafrodita. 
Mas em alguns casos a flor pode apresentar apenas uma 
estrutura sexual: feminina ou masculina. 
INFLORESCÊNCIA 
- As flores podem estar reunidas em inflorescências. 
- Existem muitos tipos de inflorescências, em alguns casos 
cada flor pode apresentar funções diferentes. 
Veja o exemplo do girassol, as flores estão tão organizadas 
que parecem, juntas, uma flor maior! Quando na verdade é 
composto por várias flores pequenas dispostas sobre um 
mesmo receptáculo. No girassol, as flores externas possuem 
uma longa folha modificada (bráctea) amarela, que tem 
função de atrair polinizadores. Para esse tipo de 
inflorescência, damos o nome de capítulo. 
 
 
 
ANDROCEU – ESTRUTURA REPRODUTIVA MASCULINA 
- No interior das anteras existem os sacos polínicos. 
- Nos sacos polínicos estão as células-mãe dos esporos. 
- As células-mãe dos esporos são diplóides e cada uma 
forma 4 esporos por meiose. 
 
- Cada esporo forma um grão de pólen (gametófito 
masculino). - Cada pólen possui uma célula geradora, que 
vai dar origem a duas células espermáticas, e uma célula do 
tubo, que formará o tubo polínico. 
GINECEU – ESTRUTURA REPRODUTIVA FEMININA 
 
- No interior do ovário podem ser encontrados um ou mais 
óvulos, onde as células-mãe de esporos sofre meiose, 
formando 4 células haplóides, 3 delas regridem e uma se 
desenvolve em esporo feminino (megásporo). 
- O megásporo se divide e forma uma outra estrutura com 7 
células, chamado de saco embrionário (gametófito 
feminino). 
- Uma dessas células presentes no saco embrionário é a 
oosfera (gameta feminino). 
- As duas células próximas à oosfera são as sinérgides, as 3 
do lado oposto são as antípodas. 
- No centro do saco embrionário (separando cada trio de 
células) existe uma grande célula que possui dois núcleos, 
chamados de núcleos polares. 
FECUNDAÇÃO 
- O grão de pólen pousa no estigma. 
 
- A célula do tubo forma o tubo polínico, que cresce até 
atingir o óvulo. 
- A célula geradora do grão de pólen forma duas células 
espermáticas, uma delas fecunda a oosfera, formando o 
zigoto diplóide. A outra se funde com a célula que possui os 
dois núcleos polares, formando assim uma célula triplóide 
(3n). 
- A célula triplóide dará origem a um tecido chamado de 
endosperma triplóide (reserva energética que irá nutrir o 
embrião nas fases iniciais de germinação). 
- Esse acontecimento é chamado de dupla fecundação, 
característica das angiospermas 
– muito importante você saber! 
- A dupla fecundação é vantajosa por sua economia de 
recursos, pois esse tecido nutritivo é formado apenas se 
ocorrer a fecundação da oosfera. Nas gimnospermas o 
tecido nutritivo é formado mesmo sem ocorrer a 
fecundação... Um gasto desnecessário de energia. 
POLINIZAÇÃO 
- É o transporte dos grãos de pólen dos estames até os 
estigmas das flores. 
- Isso gera a recombinação gênica. 
- As flores possuem cores e formas diferentes, isso é 
importante pois assim possuem diferentes formas de 
polinização. Esse processo é muito eficiente no grupo. 
- Além do vento, a polinização pode ser feita pela água e, 
principalmente, por animais. 
- Existe uma forte coevolução entre os animais polinizadores 
e as plantas. As plantas se especializaram em atraí-los. 
- Entomofilia – polinização por insetos. Eles pousam na flor, 
seu corpo fica encoberto por pólen, e quando vão até outra 
flor, fazem o transporte do pólen. 
 
- Ornitofilia – polinização por pássaros. 
- Quiropterofilia – Polinização por morcegos 
- Pode ocorrer a autopolinização: o grão de pólen atinge o 
estigma da mesma flor (ou da mesma planta). Isso não 
aumenta a variabilidade genética (reprodução assexuada!). 
Por isso algumas plantas possuem estratégias para que isso 
não ocorra como, por exemplo, o amadurecimento dos 
estames em épocas diferentes dos ovários. 
DIVERSIDADE DE ANGIOSPERMAS 
O que você tem que saber aqui, é que as angiospermas 
possuem dois grandes subgrupos: monocotiledôneas e 
dicotiledôneas (ou eudicotiledôneas) juntos constituem 
97% das espécies de angiospermas, os outros 3% são 
linhagens muito antigas de angiospermas – as angiospermas 
basais, como a magnólia e a vitória-régia. Veja a diferença 
entre monocotiledônea e dicotiledônea a baixo. 
 
AULA 6 – FRUTO E PSEUDOFRUTO 
Fruto 
- Após a fecundação, o ovário se desenvolve em fruto. 
- No interior do fruto está a semente. 
- A semente contém o embrião e o endosperma. 
 
 
- No final da formação da semente, ela perde água e fica em 
estado de dormência até que tenha condições apropriadas 
para a germinação. 
- O FRUTO, É O OVÁRIO MADURO DA FLOR. 
O fruto é constituído de pericarpo e semente. O pericarpo 
se desenvolve a partir das paredes do ovário e possui três 
camadas: epicarpo, mesocarpo e endocarpo (veja a imagem 
acima). 
Tipos de Fruto: Quanto ao pericarpo, os frutos podem ser 
secos (pericarpo desidratado) ou carnosos (pericarpo 
suculento). 
Os frutos carnosos podem ser: 
- Drupa: geralmente apenas uma semente, como azeitona, 
ameixa, pêssego. 
 
- Baga: geralmente grande número de sementes, como o 
tomate, mamão e laranja. 
 
Os frutos secos podem ser: 
- Deiscentes: quando maduros, abrem e liberam as 
sementes, como o feijão e a ervilha. 
 
- Indeiscentes: não abrem para liberar a semente. A 
liberação vai ocorrer apenas por animais ou após o 
pericarpo sofrer decomposição. Exemplo: arroz. 
- Indeiscentes: não abrem para liberar a semente. A 
liberação vai ocorrer apenas por animais ou após o 
pericarpo sofrer decomposição. Exemplo: arroz. 
 
Existem frutos partenocárpicos. Esses se desenvolvem 
sem fecundação, como as bananas. Logo não possuem 
sementes. 
 
 
Alguns frutos são desenvolvidos pela indústria de 
alimentos. Ao aplicar hormônios o fruto se desenvolve 
sem fecundação. 
Pseudofruto 
 
- São os falsos frutos, pois se originam de outras partes da 
flor, que não é o ovário. 
- Vamos ver o exemplo da maça, que é um pseudofruto. 
Nela o que se torna carnoso não é o amadurecimento do 
ovário, mas sim do receptáculo floral. 
 
 
- A parte carnosa do morango também é pseudofruto (os 
frutos verdadeiros são os pontinhos em sua volta). Outros 
exemplos de pseudofruto são: abacaxi, pêra e caju. 
 
DISPERSÃO DE SEMENTES 
 
- A dispersão de sementes se dá pelos frutos. 
Pode ser: 
- Anemocoria: pelo vento. 
 
 
- Hidrocoria: pela água. 
 
 
- Zoocoria: por animais. 
 
 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES 
 
- Em condições adequadas, a semente irá germinar. 
- Ocorre a retomada do processo de desenvolvimento do 
embrião. 
- O embrião cresce com os nutrientes da reserva energética 
do endosperma, pois não faz fotossíntese, ainda. 
 
- Da para dizer que essa seria uma “fase heterotrófica” da 
planta (alguns vestibulares podem te cobrar isso). 
- Ocorre o aumento do volume (absorção de água), 
rompendo o tegumento. 
- A primeira parte a sair, no geral, é a radícula, que dará 
origem a raiz. 
- O hipocótilo e o epicótilo formam o caule da planta. 
- Os cotilédones formarão as primeiras folhas. 
- O epicótilo formará as demais folhas no decorrer do 
desenvolvimento. 
AULA 7 – RAIZ 
 
- É o órgão responsável pela fixação, absorção e 
armazenamento de substâncias, para a planta. 
- Zona meristemática (de multiplicação): ocorrem 
intensas divisõescelulares possibilitando o crescimento da 
raiz. 
- Coifa: Protege a zona de multiplicação. 
- Zona de alongamento: as células formadas aumentam 
de volume, gerando também o crescimento. 
 
- Zona pilífera (ou de maturação): células estão 
diferenciadas. Aqui nessa região ocorre também a 
formação de pelos absorventes (ramificação da epiderme 
com especialização em absorção). 
- Zona de ramificação: Epiderme está instalada e ocorre 
a formação de raízes laterais, para melhorar a fixação da 
planta. 
ANATOMIA DA RAIZ 
 
- Revestida pela epiderme. 
- Córtex é o sistema fundamental formado por células de 
parênquima. 
- Endoderme é a camada mais interna. 
- Xilema e floema são os vasos condutores. 
- Periciclo envolve os vasos condutores e é formado por 
células parenquimáticas. 
Falaremos mais sobre essas estruturas na aula de 
histologia vegetal. 
 
TIPOS DE RAIZ 
 
- São basicamente divididas em 3 grupos: subterrâneas, 
aéreas e aquáticas. 
Raízes subterrâneas 
São as mais comuns. 
Veja os principais tipos: 
- Pivotantes (ou axiais): típicas de dicotiledôneas, 
possuem crescimento com um eixo principal muito 
desenvolvido e eixos secundários menos desenvolvidos. 
-Fasciculadas (ou em cabeleira): típicas de 
monocotiledôneas, não apresentam raiz principal. 
 
 
 
Ainda, as raízes subterrâneas podem ser tuberosas, nesse 
caso são dilatadas em função do acumulo de reserva 
energética, como o amido. Exemplo: mandioca, batata-
doce, beterraba, cenoura. 
 
 
Raízes aéreas 
 
Estão acima do solo, podem ser: 
- Sugadoras (haustórios): encontradas em plantas 
parasitas (hemiparasitas), elas sugam o nutrientes de outra 
planta. 
Veja imagens da planta erva-de-passarinho. 
 
- Tubulares: apresentam forma de tábuas 
perpendiculares ao solo. São encontradas em grandes 
árvores e auxiliam na sustentação. 
 
- Raízes respiratórias (pneumatóforos): Especializadas 
em trocas gasosas (por orifícios chamados 
pneumatódios), comum nas plantas de manguezais, pois 
o solo é encharcado e pobre em O2. 
 
 
- Raízes estranguladoras: Presentes em algumas plantas 
epífitas (que vivem sobre árvores: inquilinismo). Essas 
raízes abraçam o tronco e permitem que a planta 
permaneça fixa. Em alguns casos as raízes 
estranguladoras podem crescer tanto (exemplo: figueira-
mata-pau) que matam a árvore que está sendo 
sustentada, pois interrompe a passagem de seiva. 
 
 
Raízes aquáticas 
Ficam submersas, fazem absorção de água e nutrientes. 
São ricas em aerênquima, que auxiliam na flutuação. 
 
 
Esses são os principais tipos de raízes, você pode 
encontrar algumas variações na classificação, como as 
raízes escora e suporte. 
 
AULA 8 – CAULE 
 
- Geralmente é aéreo, elevando as folhas, flores e frutos. 
- Alguns armazenam substâncias de reserva. 
- São formados basicamente por duas regiões: nós e 
entrenós. 
- Dos nós saem as folhas e os ramos. 
- O entrenó é a região entre dois nós. 
 
- Na porção de cima da planta existe a gema apical (ou 
meristema caulinar) e na junção das folhas com o caule 
existe a gema lateral (as gemas possuem função de 
crescimento). 
ANATOMIA DO CAULE 
 
- É revestido pela epiderme. 
- Na porção interior possui a disposição dos tecidos é 
diferente das raízes. 
- Sistema fundamental preenche todo o cilindro do caule, 
onde estão os vasos condutores. 
- os vasos condutores são chamados de xilema e floema. 
- O xilema secundário é o que chamamos de madeira. 
 
 
TIPOS DE CAULES 
 
- Podem ser aéreos, subterrâneos ou aquáticos. 
Caules aéreos 
São os mais comuns: 
- Troncos: eretos, lenhosos e resistentes. Típicos de 
plantas de grande porte (árvores). 
 
- Estipes: longos e eretos, geralmente sem ramificações. 
Comuns em palmeiras. 
 
 
- Colmos: eretos e geralmente não ramificados, muito 
resistentes. São divididos por gomos, pois seus nós e 
entrenós são muito definidos. É comum em bambu ou 
cana-de-açúcar. 
 
 
- Hastes: Eretos e flexíveis. São clorofilados e de pequeno 
porte. Comum em plantas herbáceas, como os pés de 
feijão. 
 
 
- Caules rastejantes: não são eretos, são pouco 
resistentes, finos e longos. Crescem paralelos ao solo. 
Exemplo: aboboreira. 
 
Esses caules rastejantes podem formar raízes em 
diferentes pontos (no caso o caule é chamado de 
estolho), o que possibilita (caso seja cortado) a formação 
de novos indivíduos. Exemplo: morango. 
 
- Caules trepadores: crescem muito em comprimento e 
pouco em espessura, são capazes de se enrolar em espiral 
para fixar, utilizando o auxilio de gavinhas. 
 
Gavinhas 
 
Comprimento 
- Cladódios: são fotossintetizantes. De seus nós partem 
ramos, folhas e flores pouco desenvolvidas. Em muitas 
vezes as folhas estão modificadas em espinhos 
(proteção). Não ter folhas típicas é uma adaptação para 
evitar a perda de água. Exemplo: cactos. 
 
Cactos são plantas classificadas como xerófitas, pois 
possuem muitas adaptações para suportar a falta de água. 
(existem também plantas hidrófitas – precisam de muita 
água e mesófilas – “um meio do caminho”). 
Caules subterrâneos 
- Se desenvolvem abaixo da superfície do solo. 
- Rizomas: comuns em monocotiledôneas. Se 
desenvolvem horizontalmente sob o solo, em pouca 
profundidade. Exemplo: bananeira. 
 
 
- Tubérculo: possuem reserva na porção terminal. 
Exemplo: batata-inglesa. 
 
 
- Bulbos: caules subterrâneos envolvidos por catafilos 
(folhas modificadas), que acumulam substâncias 
nutritivas. Exemplo: cebola. (o alho é um tipo de bulbo 
composto). 
 
Caules aquáticos 
 
Pouco desenvolvidos, geralmente são clorofilados e 
possuem parênquima aerífero, que favorece sua 
flutuação e as trocas gasosas. 
 
AULA 9 – FOLHAS 
 
- Geralmente apresentam aspecto laminar (achatadas). 
- Quase sempre verdes, devido a clorofila. 
- Possui diversas formas e tamanhos. 
- Principal função é a fotossíntese, mas também fazem a 
respiração celular e a transpiração (trocas gasosas). 
 
 
PARTES DA FOLHA: 
 
- Limbo: maior porção da folha. Pode ser simples (A), 
quando apresenta apenas uma lâmina, ou composto (B) 
quando apresenta o limbo dividido em pequenas lâminas 
chamadas de folíolos. 
 
 
- Pecíolo: sustenta o limbo (encontrada em 
dicotiledôneas). 
- Bainha: é uma expansão dilatada na base da folha (muito 
desenvolvido em monocotiledôneas). 
- Estípulas: duas projeções próximas a inserção das 
folhas. 
- Nervuras: ramificações dos vasos condutores de seiva. 
Elas podem ser paralelas (monocotiledôneas) ou com 
uma nervura maior de onde partem outras nervuras 
perpendiculares (dicotiledônea). 
 
 
ANATOMIA DA FOLHA 
 
- Revestidas pela epiderme. 
- Estômatos na face inferior da folha (abaxial). Os 
estômatos realizam a troca gasosa entre a planta e o 
meio. Células-guarda abrem e fecham o orifício 
controlando essas trocas. 
 
 
 
 
 
Parênquima clorofiliano pode ser paliçádico (células 
retangulares bem unidas) ou lacunoso (grandes espaços). 
- Na face superior (adaxial), onde a folha recebe mais luz 
o parênquima é paliçádico, favorecendo a fotossíntese e 
próximo a porção inferior o parênquima é lacunoso, 
favorecendo a troca gasosa. 
- Possui também feixes de xilema e floema (sistema 
vascular). 
ADAPTAÇÕES DAS FOLHAS 
 
- As folhas sofreram modificações ao longo da evolução, 
possibilitando algumas adaptações. 
- Plantas carnívoras possuem folhas modificadas com 
função de capturar animais (geralmente insetos) para 
complementar sua nutrição. Essas plantas também fazem 
fotossíntese, mas por viverem em ambientes pobre em 
nutrientes (sobretudo nitrogênio) necessitam desse 
complemento nutricional. 
 
 
- Espinhos: folhas modificadas que atuam na defesa da 
planta – é comum em cactos. 
- Gavinhas: folhas modificadas que auxiliam a adesão 
das plantas trepadeiras. 
- Brácteas: folhas coloridas próximas de algumas flores, 
elas ajudam na atração de polinizadores (reveja o 
girassol,no início da apostila). 
AULA 10 – HISTOLOGIA VEGETAL 
 
Perceba que assim como nos animais, as células dos 
vegetais estão organizadas em tecidos. 
Vamos aos fatos. 
- Após a fecundação nas plantas, o zigoto sofre muitas 
divisões, originando um conjunto de células 
indiferenciadas: o embrião. 
- As células do embrião formam o tecido meristemático 
(ou embrionário). 
 
- As células do tecido meristemático podem se diferencias 
em qualquer tipo de célula vegetal. 
- O embrião se desenvolve em plântula (planta jovem). 
- Na plântula, parte das células do tecido meristemático se 
diferenciam e formam os tecidos vegetais especializados. 
- Parte do tecido meristemático se mantém 
indiferenciado (algumas dessas células ficam 
indiferenciadas durante toda a vida da planta, e por isso 
seguem crescendo por tempo indeterminado). 
- O processo de diferenciação das células meristemáticas 
é influenciado pela temperatura, quantidade de luz, taxa 
fotossintetizante, hormônios, minerais disponíveis, 
entre outros. Variações nesses fatores podem atrasar ou até 
mesmo parar o crescimento vegetal. 
- Após o desenvolvimento do embrião, além dos tecidos 
embrionários, são formados outros tecidos 
diferenciados. De modo geral são 3: revestimento, 
fundamental e vascular. 
TECIDOS VEGETAIS: 
- Tecido meristemático (embrionário):Primário e 
Secundário. 
Tecido permanente (adulto): Revestimento, 
Fundamental e vascular 
 
TECIDOS MERISTEMÁTICOS (EMBRIONÁRIOS) 
 
- Composto por células indiferenciadas, com muita 
capacidade de divisão. 
- Formam todos os tecidos da planta. 
- Existem dois tipos de tecido meristemático 
- Primário (meristema primário): presentes desde o 
nascimento da planta. É responsável pelo aumento 
longitudinal da planta, como a raiz e o caule. 
- Secundário (meristema secundário): formados 
posteriormente, com a planta adulta. É responsável pelo 
aumento de espessura da planta (caule e raiz). 
1. Tecido meristemático primário 
- Localizados nas raízes, no ápice do caule (gemas apicais 
– aumento em altura) e logo acima de cada folha (gema 
lateral ou axilar – forma os ramos). 
 
 
- A parte externa do meristema primário é chamado de 
protoderme, que formará a epiderme (sistema de 
revestimento). 
- A parte interna do meristema primário é chamada de 
procâmbio e dará origem aos tecidos condutores 
(sistema vascular: xilema e floema primários). 
- Entre a protoderme e o procâmio está o meristema 
fundamental, que vai se diferenciar em tecidos de 
preenchimento, reserva e sustentação. 
2. Tecido meristemático secundário 
 
- Característico das angiospermas eudicotiledôneas e das 
gimnospermas, o que permitiu o surgimento das grandes 
árvores (as angiospermas monocotiledôneas não 
produzem meristema secundário quando adultas). 
- O tecido meristemático secundário é dividido 
basicamente em dois tipos, câmbio vascular e felogêneo: 
- Câmbio vascular: forma os vasos condutores (xilema 
e floema secundários), assim aumentam a espessura da 
planta. 
- Felogênio: forma o súber e a feloderme (camadas de 
células de revestimento, chamadas de periderme). A 
periderme junto com o floema formam a “casca”. O súber 
é formado por células mortas. 
- Os tecidos que surgem do meristema secundário são 
chamados de tecidos segundário. 
 
 
TECIDO PERMANENTE (ADULTO) 
 
São basicamente três: revestimento, fundamental e 
vascular. 
1. Sistema de revestimento 
- Formado por uma ou mais camadas de células que 
cobrem todo o corpo da planta. 
- Função principal: proteção contra patógenos e contra a 
desidratação. 
- Forma-se primeiro a epiderme como tecido de 
revestimento. Nas folhas e caules verdes a epiderme se 
mantém, mas por ser muito delgado, é substituído pela 
periderme (mais espessa) no caule e na raiz da maioria 
das plantas. 
EPIDERME 
- Geralmente possui apenas uma camada de célula, 
justapostas e sem clorofila. 
- Quase sempre apresenta uma camada de cera na 
porção externa para evitar a desidratação (a camada de 
cera forma a cutícula). 
 
Estômatos: 
 
- Estão presentes os estômatos que são estruturas que se 
abrem e fecham para que ocorram as trocas gasosas. 
- Te liga que os estômatos são formados por duas células-
guarda, que possuem clorofila (ao contrário das demais 
células da epiderme). 
 
 
 
 
- Entre as células-guarda existe uma abertura chamada de 
ostíolo, por onde ocorre a troca gasosa. 
- Além do O2 e CO2, pelo ostíolo passa água, processo 
chamado de transpiração. 
- Se tem pouca água disponível, estômatos são fechados. 
- Algumas plantas como os cactos permanecem o dia inteiro 
como os estômatos fechados como adaptação ao ambiente 
quente e seco. Essas plantas são conhecidas como CAM. Elas 
fixam o gás carbônico a noite, para ser usado durante o dia, 
na fotossíntese. 
- A luz, a taxa de CO2 e a quantidade de água definem a 
abertura ou não dos estômatos. 
Acúleos: protegem contra herbivoria. São semelhantes a 
espinhos, mas podem ser destacados facilmente. Os 
acúleos não apresentam sistema vascular. Exemplo: 
caule de roseiras. 
 
Tricomas: semelhantes pelos que protegem a planta 
contra a desidratação, além de secretarem substâncias. 
Exemplo: plantas de clima quente. 
 
 
PERIDERME 
 
- Normal em raízes e caules de plantas adultas. 
- É formado basicamente pelo súber e pela feloderme. 
 
Lenticela 
 
- Em algumas regiões as células estão dispostas de 
maneira a permitir trocas gasosas, essas estruturas 
chamamos de lenticelas. 
2. Sistema fundamental 
- Formado por diversos tecidos com função de 
preenchimento, armazenamento ou sustentação. 
Parênquima: função de preenchimento, mas pode estar 
especializado como parênquima clorofiliano ou 
parênquima de reserva (que pode armazenar substâncias 
de nutrição, água e até ar). 
A - Preenchimento 
Parênquima clorofiliano: se as células estão bem unidas 
e cheia de cloroplastos, é chamado de parênquima 
clorofiliano paliçádico. Quando as células estão dispostas 
irregularmente, é chamado de parênquima clorofiliano 
lacunoso (esses espaços permitem a circulação de gases 
da fotossíntese). 
 
 
B - Armazenamento 
Parênquima de armazenamento: encontrado em raízes, 
caules ou sementes. 
- Amilífero: armazena amido. 
- Aerífero: armazena ar. 
- Aquífero: armazena água em grandes vacúolos. 
C - Sustentação 
Tecido de sustentação: existem basicamente dois tipos: 
colênquima e esclerênquima. 
COLÊNQUIMA 
- Formado por células com paredes espessas. 
- Tecido firme e bastante elástico. 
- Encontrado em plantas jovens e nos pecíolos das folhas. 
ESCLERÊNQUIMA 
- Células podem estar isoladas ou associadas a vasos 
condutores. 
- Células podem ser longas (fibras) ou curtas (esclereídes). 
- Na parede dessas células é depositada muita lignina, 
provocando sua morte. 
- Pouco flexível e muito resistente. 
 
 
3. Sistema vascular 
- Lembre-se que as briófitas não possuem sistema vascular. 
- É formado pelo xilema e floema. 
Xilema: transporte de água e sais minerais (seiva bruta) 
das raízes até as folhas. As células do xilema possuem 
parede celular com espessamento de lignina, o que o torna 
muito resistente. 
Floema: transporte de matéria orgânica (seiva elaborada 
ou seiva orgânica) das folhas para o resto da planta. Essa 
seiva é produzida pela fotossíntese. 
 
Bizu: no tronco o floema passa pela periferia enquanto o 
xilema, mais central. Um corte ao redor do tronco da 
árvore, e a remoção de um anel (anel de Malpighi) como 
na figura abaixo, causa sua morte pois a seiva elaborada 
não atinge a raiz. 
 
 
AULA 11 – FISIOLOGIA VEGETAL 
Nutrição vegetal 
- Você já sabe que as plantas são organismos 
fotossintetizantes, para isso utilizam substâncias como 
CO2, água e sais minerais. 
Os nutrientes podem ser classificados como: 
- Macronutrintes: necessários em grande quantidade. 
Exemplo: fósforo, potássio, enxofre, magnésio e 
nitrogênio.- Micronutriente: não necessita em grande quantidade. 
Exemplo: cloro, boro, manganês, ferro. 
 
ABSORÇÃO 
A água e os sais minerais (seiva bruta, ou mineral) penetram 
na planta pela raiz, principalmente pela zona pilífera. 
Seguindo até o cilindro central onde está o xilema. A seiva 
pode seguir por dois caminhos distintos, a via apoplásica ou 
por via simplástica. 
- Via apoplástica: seiva passa por espaços entre as células 
- Via simplástica: seiva pssa pelo interior das células. 
 
Condução da seiva bruta (mineral) 
A seiva bruta é transportada das raízes até as folhas pelo 
xilema. Isso só é possível devido as características físicas e 
químicas da água: a capilaridade (adesão e coesão - lembre 
da aula sobre água) e a tensão provocada pela transpiração. 
- Capilaridade: é a coesão entre as moléculas de água que 
estão fortemente unidas, e a adesão da molécula de água 
sobre a parede dos vasos do xilema. Por isso que quanto 
mais fino um vaso, mais a água tende a subir. 
- Tensão: a transpiração da folha gera uma forte tensão na 
água, permitindo que ela suba pelos vasos do xilema. 
Semelhante ao que ocorre quando bebemos refrigerante 
com canudo. 
A esses dois mecanismos damos o nome de “teoria da 
tensão-coesão”, e é ela que permite a seiva chegar ao topo 
das árvores, mesmo elas tendo dezenas de metros! 
 
Pressão da raiz: perceba que em muitas plantas os sais 
entram para o xilema de forma ativa (gasta energia) isso 
torna o xilema hipertônico em relação ao ambiente, 
favorecendo a entrada de água para o xilema, por osmose. 
Em algumas plantas de pequeno porte, essa pressão é tão 
grande que faz a seiva bruta extravasar pelas folhas através 
dos hidatódios, processo chamado de gutação ou sudação. 
Isso ocorre mais comumente no período da manhã. Mas 
perceba que a pressão da raiz sozinha não seria suficiente 
para levar a seiva bruta para todas as folhas, especialmente 
em árvores de grande porte. 
 
 
TRANSPIRAÇÃO 
- As folhas mesmo sendo cobertas por uma camada de cera, 
chamada de cutícula, perde água por essa estrutura 
(transpiração cuticular), mas a maior quantidade de água é 
perdida pela abertura dos estômatos (transpiração 
estomática). 
- Transpiração estomática: pode ser regulada. Mecanismo 
de abertura se dá pelo bombeamento de potássio para o 
interior das células-guarda, tornando-as hipertônicas, assim 
elas recebem água por osmose, incham e abrem o ostíolo. 
 
- A luminosidade, a concentração de CO2 e a disponibilidade 
de água para a planta, determinam se os estômatos devem 
ficar abertos ou fechados. 
E como ocorre o transporte dos compostos orgânicos, pela 
seiva elaborada? 
- Perceba que após a fotossíntese é formada a seiva 
elaborada, que é distribuída pela planta a partir do floema. 
- O fluxo é descendente, por ação da gravidade. Mas isso 
não é suficiente para levar seiva elaborada para todas as 
estruturas da planta, incluindo flores e frutos. 
- Existe, portanto o mecanismo de transporte chamado de 
hipótese do fluxo de massa. Nesse mecanismo, os órgãos 
fontes (produzem compostos orgânicos em maior 
quantidade) transmitem esses compostos para os órgãos 
dreno (geralmente não fazem fotossíntese, são 
dependentes dos órgãos fonte). 
- O fluxo do órgão fonte para o órgão dreno, segundo essa 
hipótese, se dá por transporte ativo. 
Balanço entre fotossíntese e respiração 
- Para a planta não morrer, a taxa de fotossíntese deve ser 
maior ou igual que a taxa de respiração, ou seja, a 
intensidade luminosa deve ser suficiente para a planta 
atingir o ponto fótico (ou ponto de compensação luminoso). 
 
 
- As plantas que necessitam de muito sol para sobreviver 
(possuem ponto fótico elevado) são chamadas de plantas de 
sol, ou heliófitas. Já as plantas que possuem o ponto fótico 
baixo, são chamadas de plantas de sombra, ou umbrófilas. 
Um último bizu: As plantas que vivem em ambientes com 
grande variação de temperatura e luminosidade entre as 
estações do ano (clima temperado) possuem uma 
característica interessante de crescimento. O crescimento 
delas é maior no verão e na primavera, portanto formam-se 
os anéis de crescimento anual (formado pela lignina, que é 
secretada o ano inteiro), mas como o crescimento no 
inverno é menor, a árvore fica com um anel mais escuro 
devido a concentração de lignina. Assim é possível 
determinar (sem muita precisão) a idade da árvore. 
 
 
HORMONIOS VEGETAIS 
 
- Os hormônios vegetais também são chamados de 
fitormônios. Eles influenciam a germinação, o crescimento, 
floração, queda das folhas etc. A ação dos hormônios 
depende de fatores externos percebidos pela planta, como 
a intensidade ou período luminoso. 
Os principais hormônios vegetais são: as auxinas, 
citocininas, giberilinas, ácido abscísico e etileno. Vamos 
estudar os hormônios separadamente para ficar mais 
didático, mas saiba que eles atuam em conjunto. 
AUXINAS 
 
Onde é sintetizada? No ápice caulinar, nas sementes e nas 
folhas jovens. 
Quais os efeitos? 
- Estimular o alongamento das células meristemáticas, o 
que promove o crescimento da planta (tem limite). 
- Estimula o desenvolvimento dos frutos e das raízes. 
- Inibe o desenvolvimento de ramos. 
- Mantém as folhas presas ao caule. 
Existem vários tipos de auxinas, a mais importante é a AIA 
(ácido indolacético). Embora o AIA estimule o 
crescimento da planta por alongamento celular, em 
grandes concentrações ele pode ter efeito contrário e 
inibir o crescimento. Na raiz uma pequena concentração 
de AIA já é suficiente para inibir o crescimento, no caule, 
é necessário maior concentração, como mostra o gráfico. 
 
- As auxinas são responsáveis, também, pela dominância 
apical. O meristema apical ao produzir auxinas inibe o 
desenvolvimento das gemas laterais, mas quanto mais 
distante está a gema lateral, em relação a gema apical, 
menor o efeito inibidor desse hormônio. O ramo também 
produz auxina no seu ápice caulinar, inibindo a sua própria 
ramificação. Por esse motivo a maioria das árvores possui 
esse padrão de crescimento: ramos baixos maiores que os 
ramos altos. 
 
CITOCININAS 
Onde é sintetizado? No ápice radicular, sementes em 
germinação e folhas jovens. 
Quais os efeitos? 
- Estimula a divisão celular e consequentemente o 
crescimento da planta. 
- Estimula o desenvolvimento dos ramos. 
Esse hormônio é conhecido também por hormônio da 
juventude. Pois retarda o envelhecimento da planta uma 
vez que estimular a produção de proteínas e RNA. 
GIBERELINAS 
Onde é sintetizado? Meristemas e sementes. 
Quais os efeitos? 
- Estimula o crescimento por alongamento celular ou 
divisão celular. 
- Estimula o desenvolvimento de frutos. 
- Estimula a germinação da semente. 
Te liga que esse hormônio estimular o alongamento de 
todas as células do caule, e não apenas as do ápice. Por 
isso plantas que liberam esse hormônio possuem um 
notável distanciamento dos nós. 
Por estimular o desenvolvimento dos frutos, esse 
hormônio pode gerar frutos partenocárpicos, ou seja, 
sem estarem fecundados. É o caso da banana e da uva sem 
semente. 
ÁCIDO ABSCÍSICO (ABA) 
Onde é sintetizado? No ápice radicular, caule e folhas. 
Quais os efeitos? 
- Inibidor de crescimento. 
- Provoca a dormência de gemas e sementes. 
Perceba que esse hormônio é responsável pela dormência 
em sementes. Algumas podem ficar centenas de anos 
nesse estado até encontrarem local apropriado para 
germinar. 
ETILENO 
Onde é sintetizado? Tecidos maduros da planta. 
Quais os efeitos? 
- Amadurecimento dos frutos. 
- Abscisão (queda) de folhas, flores e frutos. 
Como esse hormônio é produzido por tecidos maduros 
das plantas, é comum os frutos maduros estimularem os 
outros que estão em sua volta a ficarem também 
maduros, pois liberam esse hormônio que é gasoso. Você 
já enrolou um abacate em jornal? O jornal aprisiona o 
etileno acelerando o processo de amadurecimento. 
Se a produçãodo etileno supera a produção da auxina, a 
folha cai. Isso é comum em épocas de seca. Dessa maneira 
a planta evita a perda de água. 
MOVIMENTOS DA PLANTA 
Você viu que muitos hormônios como as auxinas 
estimulam o desenvolvimento da planta e até podem 
provocar sua curvatura. Esses movimentos podem ser 
induzidos pela intensidade luminosa, pela gravidade e até 
mesmo pelo toque. Existem dois tipos: tropismo e 
nastismos. 
TROPISMOS 
- Fototropismo positivo: crescimento das folhas e caule 
em direção à luz. Movimento estimulado pela produção de 
auxina do lado aposto da fonte luminosa, o que estimula o 
alongamento celular apenas de um lado da planta. 
- Fototropismo negativo: crescimento das raízes para o 
lado oposto da fonte luminosa, causado também pela 
produção de auxinas. 
- Geotropismo positivo: a raiz cresce em direção a força 
gravitacional, assim ela se enterra. 
- Geotropismo negativo: o caule possui crescimento em 
direção contrária a força da gravidade, assim cresce 
oposto ao solo. 
Existe também um tipo de crescimento estimulado pelo 
contato (tigmotropismo). É o caso das plantas tipo a 
videira (pé de uva). Ao perceber o toque, cresce na 
direção e ao redor do objeto em que encostou, 
ocorrendo sua fixação. 
NASTISMOS 
- Nictinastismo (ou fechamento noturno): algumas 
plantas fecham suas folhas durante a noite e abrem durante 
o dia. Ou apenas se movem para baixo (a noite) e para a 
cima (no dia). 
- Tigmonastismo: são movimentos estimulados pelo 
toque, como exemplo: a planta dormideira, que fecha 
rapidamente suas folhas ao serem tocadas. Isso ocorre 
também com plantas carnívoras. 
COMO A LUZ INTEFERE NO DESENVOLVIMENTO 
VEGETAL? 
Fotoblastia: influência da luz na germinação. Sementes 
podem ser fotoblásticas positivas (germinam com luz) ou 
fotoblásticas negativas (germinam sem luz). 
Fotoperiodismo: a floração depende da duração de 
períodos de luz e escuridão. 
- Plantas de dia longo: florescem quando a noite é curta 
e o dia é longo. 
- Plantas de dia curto: florescem quando a noite é longa 
e o dia é curto. 
Bizu: o que determina essa classificação é a duração da 
noite, e não do dia. Receptores moleculares detectam a 
duração da escuridão, tanto que basta a planta, no meio da 
noite, receber uma fonte de luz (mesmo que por um curto 
período), que ela identifica esse curto período de 
iluminação como sendo o fim da noite, ou seja, uma noite 
curta. 
 
Existem plantas neutras, ou seja, independem do período 
luminoso para florescer.

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