As funções e dinâmicas dos Conselhos em suas diferentes instâncias

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As funções e dinâmicas dos Conselhos em 
suas diferentes instâncias
Apresentação
O surgimento dos conselhos está diretamente relacionado à promulgação da Consituição Federal 
de 1988, assim como à ampliação dos direitos sociais através das políticas públicas e à participação 
popular, que desde então passou a atuar de forma significativa na garantia de direitos de todos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai compreender as funções e dinâmicas dos conselhos de 
direitos, identificar o seu surgimento na sociedade brasileira e a sua relação com as políticas 
públicas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Discutir como surgiram os conselhos.•
Analisar as atribuições dos conselhos.•
Identificar o papel dos conselhos nas políticas públicas na contemporaneidade. •
Desafio
Na notícia abaixo, observa-se a mobilização dos alunos de uma universidade por falta de 
infraestrutura para realizar as atividades das aulas, comprometendo a qualidade do ensino.
Leia atentamente.
 
Diante do conteúdo da notícia, aponte 3 ou mais elementos presentes nela que tenham relação 
com as políticas públicas na atualidade, conselhos de direitos, controle social e participação social.
Infográfico
Neste Infográfico, você vai conhecer as atribuições dos conselhos de direitos e suas funções junto 
à garantia de direitos, por meio das políticas públicas. 
Conteúdo do livro
Os conselhos são um canal permanente de comunicação e informação entre sociedade civil e 
Estado, possibilitando o exercício da soberania popular no controle das ações do Estado em defesa 
dos interesses coletivos.
No capítulo As funções e dinâmicas dos conselhos em suas diferentes instâncias, da obra Política 
social, você vai estudar sobre o surgimento dos conselhos de direitos, suas atribuições e sua 
importância para as políticas públicas contemporâneas.
Boa leitura.
POLÍTICA SOCIAL
Silvia Santiago Martins
As funções e dinâmicas 
dos conselhos em suas 
diferentes instâncias 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Compreender como os conselhos surgiram.
  Analisar as atribuições dos conselhos.
  Identificar o papel dos conselhos nas políticas públicas na contempo-
raneidade. 
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar sobre as funções e a dinâmica dos 
Conselhos de Direitos, entendendo o seu surgimento na sociedade 
brasileira e suas funções e relação com as políticas públicas.
No decorrer deste capítulo, você vai ver a importância dos conselhos 
para a garantia dos direitos, bem como para o exercício da cidadania, 
por meio do controle social exercido por parte da população, no âmbito 
dos conselhos.
Surgimento dos Conselhos de Direitos
O surgimento dos Conselhos de Direitos está atrelado à concepção de demo-
cracia — conceito este criado muito antes dos próprios conselhos.
Assim, conforme apontam Barbosa e Cunha (2014, p. 2): 
Originada das palavras gregas demos (povo) e kratos (poder), democracia 
significa poder do povo. Nasceu na Grécia, mais especificamente, em Atenas, 
e constitui-se um sistema de governo, forma de organização política baseada 
na legalidade, liberdade, igualdade, pluralidade e participação. Não há demo-
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cracia, pois, sem o respeito aos direitos e liberdades fundamentais, decorrentes 
do respeito aos direitos humanos, uma vez que liberdade e igualdade são 
princípios primários e, portanto, essenciais.
No Brasil, o surgimento dos Conselhos de Direitos está diretamente rela-
cionado à concepção de direitos, inaugurada pela promulgação da Constituição 
Federal de 1988 — a chamada Constituição Cidadã.
A partir dessa concepção de direitos sociais, a democracia foi ampliada, 
e instrumentos democráticos, como plebiscito, referendo e iniciativa popular, 
passaram a fazer parte da vida em sociedade, com garantia expressa no texto 
constitucional.
Os Conselhos de Direitos são uma conquista após muitas lutas por parte da popu-
lação, dos cidadãos organizados. Observe as ligações entre conquistas de direitos e 
movimentos da sociedade organizada ao longo dos anos.
Mecanismos de participação e controle social, com participação da so-
ciedade civil, foram a expressão máxima dessa mudança, e os conselhos de 
direitos, assim como as políticas públicas e sociais específicas, são o resultado 
das lutas e da organização da sociedade civil. 
Os conselhos gestores de políticas públicas constituem uma das principais 
experiências de democracia participativa no Brasil contemporâneo. Presen-
tes na maioria dos municípios brasileiros, articulados desde o nível federal, 
cobrindo uma ampla gama de temas como saúde, educação, moradia, meio 
ambiente, transporte, cultura, dentre outros, representam uma conquista 
inegável do ponto de vista da construção de uma institucionalidade democrá-
tica entre nós. Sua novidade histórica consiste em apostar na intensificação 
e na institucionalização do diálogo entre governo e sociedade – em canais 
públicos e plurais – como condição para uma alocação mais justa e eficiente 
dos recursos públicos (TATAGIBA, 2006, p. 1).
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Assim, os Conselhos de Direitos são órgãos colegiados e permanentes, 
orientados pelo princípio da paridade, ou seja, metade dos conselheiros deve 
ser representante da sociedade civil organizada e a outra metade representante 
do Estado, garantindo a representação de diferentes segmentos sociais e tendo 
por incumbência formular, supervisionar e avaliar as políticas públicas nas 
esferas federal, estadual e municipal.
Nesse sentido, os Conselhos de Direitos representam grande importância 
na efetivação do controle social e na democratização das políticas públicas. 
É por meio do controle social que a participação social materializa-se e os 
direitos sociais são garantidos, sobretudo mediante políticas sociais.
A partir disso, a sociedade civil organizada passa a ser corresponsável 
na gestão das políticas públicas e sociais, à medida que, sendo os conselhos 
espaço de controle social, as decisões são tomadas em conjunto entre os 
representantes da sociedade civil e do Estado. A sociedade, nesse sentido, 
passa a contribuir para uma maior eficiência no uso dos recursos públicos e 
ocupar efetivamente esses espaços.
Entende-se, dessa forma, que o controle social exercido por meio dos conse-
lhos está ligado a uma concepção de que a sociedade civil tem o direito de exigir 
a prestação de contas dos recursos utilizados pelo Estado, assim como influenciar 
e, até mesmo, decidir sobre eles, com fins de aplicação nas políticas públicas.
O controle consiste em verificar se tudo está correndo em conformidade com 
o plano adotado, as instruções emitidas e os princípios estabelecidos. Seu 
objetivo é apontar as faltas e os erros para que se possa retificá-los e evitar 
a sua reincidência. Aplica-se a tudo: coisas, pessoas e atos. (FAYOL, 1976 
apud GOMES, 2014, p. 11).
Podemos considerar, assim, que o surgimento dos conselhos vem conso-
lidar a participação popular, conseguida por meio de muitas lutas, anteriores 
à Constituição Federal de 1988, e assegurar esse espaço de participação e 
engajamento ético-político da sociedade civil. Dessa forma, os conselhos são 
um canal permanente de comunicação e informação entre sociedade civil e 
Estado, possibilitando o exercício da soberania popular no controle das ações 
do Estado, em defesa dos interesses coletivos. 
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Sempre importante lembrar de se reportar à Constituição Federal de 1988 durante os 
estudos. Acesse o link a seguir para saber mais.
https://goo.gl/zaRrL
Atribuições dos Conselhos de Direitos
Os Conselhos de Direitos incorporam a participação popularnas discussões 
e decisões das políticas públicas. É justamente por meio dos Conselhos de 
Direitos que podemos garantir a participação da sociedade civil na vida política: 
a participação dos cidadãos para além dos votos.
Assim, a principal atribuição dos conselhos é a premissa da participa-
ção articulada dos representantes da sociedade civil/população e membros 
do Estado/poder público em práticas que dizem respeito à gestão de bens e 
recursos públicos para o bem comum. Os conselhos devem, assim, ser o elo 
que une cidadãos e Estado.
Contudo, embora seja um dos maiores avanços na democracia brasileira, 
conforme aponta Gohn (2003, p. 7):
São agentes de inovação e espaço de negociação dos conflitos. Entretanto, há 
uma longa história e um acirrado debate na trajetória dos conselhos envolvendo 
questões relacionadas com participação, formas de governo e representativi-
dade, natureza da esfera pública, divisão de poder local, regional, nacional 
e global, além de temas mais abrangentes que configuram o cenário em que 
os conselhos de desenvolvem, como o próprio sistema da democracia e os 
condicionantes políticos econômicos que influenciam as gestões públicas.
Nesse sentido, cabe aos conselhos funcionar como mediadores na relação 
entre sociedade civil e Estado, sendo a expressão e representação da população, 
atuando de forma organizada.
Segundo Barbosa e Cunha (2014), os conselhos podem ser considerados 
uma forma de assessoria especializada, que incide indiretamente na admi-
nistração pública, por meio de um grupo de pessoas, de composição paritária 
(membros da sociedade civil e do Estado, em números iguais), que se reúnem 
ordinariamente para discutir democraticamente determinados temas de atuação 
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das políticas públicas, objetivando o cumprimento de necessidades específicas, 
o controle e monitoramento dessas políticas.
Para Berclaz (2013), é possível afirmar que os conselhos têm cinco funções 
principais:
  Função administrativa/burocrática — envolve atividades de gestão 
dos conselhos, com relação aos documentos, cadastros das entidades, 
gestão dos fundos, quando houver, organização de eventos, conferências 
promovidas pelo conselho, etc.;
  Função consultiva — envolve momentos de discussão e negociação 
com o Poder Público, emissão de pareceres, opiniões e posicionamentos 
quando estes se fizerem necessários;
  Função normativa/regulamentar — envolve as resoluções e/ou delibe-
rações realizadas pelo conselho;
  Função fiscalizadora/controladora — com posicionamento firme, 
não podem se deixar intimidar pelas possíveis represálias da admi-
nistração pública;
  Função decisório-deliberativa — poder de contestar, apontar, cobrar 
providências e estabelecer diretrizes em relação à implementação e ao 
acompanhamento das políticas públicas.
Existem muitos Conselhos de Direitos: da Saúde, da Criança e do Adolescente, dos 
Idosos, da Segurança Alimentar, de Segurança, das Mulheres, entre outros. Procure 
saber quais Conselhos de Direitos existem em sua cidade e participe de alguma reunião 
para entender, a partir da teoria estudada, a realidade dos conselhos.
O papel dos Conselhos de Direitos para 
as políticas públicas contemporâneas 
As políticas públicas, na atualidade, vêm sofrendo com o avanço do capitalismo, 
que prevê que o Estado seja máximo para o capital e mínimo para o social. 
Ou seja, as políticas públicas passam a ser reduzidas por opção do Estado, 
que prioriza ações econômicas para benefi ciar o setor privado. 
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Nesse sentido, os Conselhos de Direitos têm extrema importância junto às 
políticas públicas, já que é justamente por meio deles que o controle social pode 
ser exercido, coibindo as ações do Estado no que diz respeito ao encolhimento 
dos direitos sociais. Os conselhos são, assim, espaços de reconhecimento da 
democracia e participação social.
Quando a população percebe que sua participação pode fazer a diferença, 
se sente motivada e incentiva as pessoas do seu convívio a participarem 
também, pois veem a oportunidade de fazer com que o Estado atue na sua 
função de melhorar as condições de vida daqueles que dependem dele para 
sua sobrevivência [...] Com isto percebe-se a real função dos conselhos, a 
de não só sinalizar à administração pública as demandas da população, mas 
efetivar a democracia (BARBOSA; CUNHA, 2014, p. 22).
Para as políticas públicas, a importância dos conselhos está relacionada 
ao poder, a eles conferido, de garantir direitos e fortalecer a democracia. 
É justamente por meio das políticas públicas que os direitos sociais, bá-
sicos e inerentes à dignidade humana, podem ser garantidos e o status de 
cidadão reconhecido.
As políticas públicas têm seus respectivos conselhos, sendo estes constituídos por 
membros da sociedade civil e do Estado. Após conhecer os conselhos existentes em 
sua cidade, você também pode ser um conselheiro e representar a sociedade civil, 
garantindo que esse seja um espaço de garantia de direitos. Observe as chamadas 
públicas pelos sites das Prefeituras.
Assim, a democracia, possível mediante controle social, é também o pro-
cesso de afirmação do povo e das garantias dos direitos fundamentais, o 
instrumento de realização de valores essenciais de convivência humana, e 
expressa, sobretudo, a soberania popular.
A democracia é mais do que o direito ao voto, a um legislativo atuante, à 
liberdade de expressão, sendo também o direito a real inclusão da pessoa 
humana na sociedade em que vive, com condições de uma vivência digna, 
respeito aos direitos humanos e a possibilidade de atuação e transformação 
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nessa comunidade social. É o direito de o cidadão construir o próprio futuro 
e cooperar para o crescimento e desenvolvimento da sociedade em que se 
está inserido (BARBOSA; CUNHA, 2014, p. 26).
Desse modo, não podemos pensar em políticas públicas sem a participação 
da população por meio do controle social exercido no âmbito dos Conselhos 
de Direitos. É a partir dessa participação que ocorre a efetivação dos direitos 
fundamentais dos cidadãos e onde a democracia acontece.
Conheça melhor a estrutura de um conselho por meio do site do Conselho Municipal 
dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de um município do Estado de 
São Paulo. Observe o que contém no site, as funções e atividades que desempenham.
https://goo.gl/7xgaoe 
Entende-se, assim, que os Conselhos de Direitos têm relevância para a 
manutenção das políticas públicas e a garantia dos direitos por meio destas. 
Os conselhos são, nesse sentido, espaços privilegiados de transformação 
social e de controle da ação do Estado, “sendo sobremaneira importantes na 
efetivação da democracia e na realização dos direitos fundamentais” (BAR-
BOSA; CUNHA, 2014, p. 27).
Um exemplo da atuação dos Conselhos de Direitos é o que todos conhecemos como 
Conselho Tutelar, órgão autônomo que deve garantir os direitos das crianças e dos 
adolescentes, requisitando serviços na esfera Municipal, Estadual ou Federal. As ações 
do Conselho Tutelar estão diretamente relacionadas ao Conselho Municipal das Crianças 
e dos Adolescentes, que, inclusive, têm a atribuição de organizar e promover as eleições 
para a escolha dos conselheiros tutelares no âmbito municipal.
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BARBOSA, A. Q. S.; CUNHA, M. M. V. A importância dos conselhos de políticas públicas 
para a efetivação dos direitos fundamentais e consolidação da democracia. In: MACHADO, 
E. D.; BERTASO, J. M.; CUNHA, L. R. (Orgs.). Direitos fundamentais e democracia III.1. ed. 
Florianópolis: CONPEDI, 2014. v. 1. 531p.
BERCLAZ, M. S. A natureza político-jurídica dos conselhos sociais no Brasil: uma leitura 
a partir da política da libertação e do pluralismo jurídico. 2013, 357 f. Dissertação 
(Mestrado em Direito) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2013.
GOHN, M. G. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 
2003. 
GOMES, E. G. M. Conselhos gestores de políticas públicas: aspectos teóricos sobre 
o potencial de controle social democrático e eficiente. Cadernos EBAPE.BR, Rio de 
Janeiro, v. 13, n. 4, p. 894-909, out.-dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512015000400013&lng=pt>. Acesso 
em: 27 mar. 2018.
TATAGIBA, L. Conselhos gestores de políticas públicas e democracia participativa: 
aprofundando o debate. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 25, p. 247-250, 
jun. 2006. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/rsp/article/download/7077/5049>. 
Acesso em: 27 mar. 2018.
Leitura recomendada
NOGUEIRA, M. A. Um estado para a sociedade civil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
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Dica do professor
Saiba mais sobre a importante relação entre as políticas públicas e os conselhos, assistindo a esta 
Dica do Professor. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/539305713ae41f915291f749af16b2bf
Exercícios
1) Como surgiram os conselhos de direitos no Brasil?
A) Após a ditadura militar e o poder de voto da população.
B) Com a concepção de direitos inaugurada pela promulgação da Constituição Federal de 1988, 
a chamada Constituição Cidadã.
C) Com a reforma política do Brasil.
D) Com o controle social.
E) Com o fim das desigualdades sociais.
2) Como garantir a participação popular na vida política?
A) Sendo candidato às eleições.
B) Por meio das votações nas eleições.
C) Por meio do socialismo.
D) Através de movimentos sociais e passeatas.
E) Por meio dos conselhos de direitos, exercendo o controle social.
3) Qual a principal função dos conselhos de direitos?
A) Garantir a participação popular nas discussões e decisões das políticas públicas.
B) Ser espaço de conversa entre Estado e cidadãos. 
C) Auxiliar a Administração Pública na gestão dos recursos.
D) Fiscalizar os políticos.
E) Realizar denúncias sobre corrupção.
4) Quais as cinco funções dos conselhos?
A) Funções administrativa, normativa/regulamentar, organizadora, controladora 
e decisória/deliberativa. 
B) Funções organizativa, consultiva, normativa/regulamentar, fiscalizadora/controladora 
e decisiva. 
C) Funções administrativa/burocrática, normativa/regulamentar, fiscalizadora/controladora 
e decisória/deliberativa. 
D) Funções administrativa/burocrática, consultiva, fiscalizadora/controladora e decisória. 
E) Funções administrativa/burocrática, consultiva, normativa/regulamentar, fiscalizadora/controladora 
e decisória/deliberativa. 
5) Qual a importância da relação entre conselhos e políticas públicas?
A) Garantir o bom uso dos recursos públicos.
B) Manter o controle social.
C) Garantir os direitos e fortalecer a democracia. 
D) Evitar os roubos dos recursos públicos.
E) Garantir os direitos apenas.
Na prática
Os conselhos de direitos incorporam a participação popular nas discussões e decisões das políticas 
públicas. Através deles, é garantida a participação da sociedade civil na vida política.
Conheça a história da Sra. Joana e do Sr. José, um exemplo prático da representação da sociedade 
civil e garantia de direitos.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O que é Controle Social?
Assista ao vídeo e entenda de forma sucinta o que é o controle social, fixando melhor o conteúdo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Participação e controle social
Na política pública de saúde, o controle social, por meio da participação popular, foi de extrema 
importância. Existem os Conselhos de Saúde Locais, Municipais, Estaduais e o Conselho Federal. 
Entenda melhor a participação popular e o controle social neste vídeo.
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Orientação acerca dos conselhos e do controle social da política 
pública de assistência social
Este documento, extraído do site do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), aponta de 
maneira simples o que é o controle social, como ocorre, qual seu papel e como participar do 
controle social da política pública de assistência social. Você também pode fazer parte.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/Avdqg3Q3p1E
 https://www.youtube.com/embed/CvYN3VisXnA
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/cartilhas/SUAS_Orientacoes_conselhos_controlesocial.pdf