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RECUPERAÇÃO, MANEJO 
E CONSERVAÇÃO 
DO SOLO
MÓDULO 4
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 128
Abertura do Módulo 4
Estamos chegando ao final do nosso curso! 
Neste último módulo, você vai estudar conteúdos para que enfim seja ca-
paz de julgar como os processos erosivos podem ser controlados, se por 
isolamento, estabilização ou recuperação ou, então, se podem ser evitados 
e contidos com o uso de práticas conservacionistas, como construção de 
terraços e de barraginhas, cultivo de plantas de cobertura, uso do sistema de 
plantio direto ou realização da Integração Lavoura Pecuária Floresta. 
Além disso, traremos material para que você saiba analisar se um solo está 
se recuperando ou não, fazendo um diagnóstico rápido de sua estrutura. 
Avance para a Aula 1 sobre plano de recuperação dos solos degradados! 
BONS ESTUDOS!
PLANO DE RECUPERAÇÃO 
DOS SOLOS DEGRADADOS
AULA 1
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 130
Considerações iniciais 
O controle dos solos degradados deve ser feito quando a erosão estiver 
ainda em formação. Assim que a identificação do processo erosivo for feita, 
deve-se optar pelo isolamento, pela estabilização ou pela recuperação. Na 
sequência, você vai conhecer cada um desses processos.
processo 
erosivo
Erosão laminar, sulcos e voçorocas.
CONTROLE DA EROSÃO POR ISOLAMENTO
Essa técnica de controle consiste em isolar os fatores que aceleram a 
intensificação das erosões em sulcos, em seu estágio mais avançado ou 
em voçorocas. 
Você se lembra qual é o fator que mais influencia a formação da erosão? Se 
você pensou na chuva, é isso mesmo! Mas todos sabemos que a chuva é um 
fenômeno natural, sobre o qual não podemos interferir, é impossível fazer 
com que não chova no local erodido. No entanto, podemos interferir na for-
ma como as enxurradas escoarão pelo terreno.
Aplicando a técnica!
Uma maneira de modificar o curso das enxurradas é construindo 
terraços e bacias de contenção, conhecidas também como barra-
ginhas. Outra forma de isolamento, específica para as voçorocas, é 
a construção de cercas de arame no entorno para evitar a entrada 
de animas, pois assim as técnicas de recuperação e de estabilização 
serão mais efetivas. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 131
 A construção de barraginhas será assunto abordado com mais detalhes na 
próxima aula. 
CONTROLE DA EROSÃO POR RECUPERAÇÃO
A recuperação do local degradado consiste em torná-lo como era antes do 
dano causado. Em áreas que tenham alto potencial agrícola, quando exis-
tem sulcos ou voçorocas, a raspagem do solo ou o enchimento da erosão 
com terra são opções bastante viáveis. 
Em pequenos sulcos, pode-se fazer 
raspagem de terra no seu entorno 
para tornar o terreno uniforme, 
mas é preciso tomar cuidado para 
que o horizonte A, que é uma ca-
mada superficial cuja espessura 
varia com o tipo de solo, não seja 
degradado por esse processo. 
Quando existe uma voçoroca, é 
possível inserir solo para tampá-la 
totalmente, realizando seu en-
chimento e, nesse caso, deve-se 
atentar aos horizontes do solo 
para que o horizonte B seja cober-
to com horizonte B, e o horizonte 
A seja coberto com horizonte A.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 132
No caso do enchimento da voçoroca, é necessário identificar os horizontes 
A e B para que sejam mantidas as características originais do solo. Esse tipo 
de controle é indicado quando a área acometida pela erosão é altamente 
produtiva. O esquema a seguir ilustra o processo de recuperação das voçoro-
cas. Veja!
Etapa 1 - espessura do horizonte A
Etapa 2 - raspagem do horizonte A Etapa 4 - reposição do horizonte A
Etapa 3 - raspagem do horizonte B
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 133
CONTROLE DA EROSÃO POR ESTABILIZAÇÃO
Rafael @rafael
Rodolfo @rodolfo
Principaisdiscussões
#Hojeediadeplantar
#HeyAgroboy
Pesquisar em PapoAgro
Sugestões
Rafael
@rafael
Seguin...
Madalena
@madalena
Seguin...
Lucas 
@lucas
Seguin...
Olá, @rodolfo! Tudo certo por aí? Rodolfo, eu tenho um 
grande problema em uma parte da minha propriedade. Com 
o passar do tempo, abriu-se uma erosão e agora eu consta-
tei que se trata de uma voçoroca. Acredita?
Eu chamei um técnico do Senar e ele me disse que é impos-
sível recuperar esse local e deixá-lo como era antes, mas ele 
me orientou a aplicar alguma medida de estabilização. 
Quero estudar com calma e analisar qual é a melhor estraté-
gia! Consegue me ajudar nessa, @rodolfo?
Oi, meu caro @rafael! Por aqui tudo certo, e você? 
Poxa, que pena que o processo erosivo por aí já está avan-
çado, mas fique tranquilo que eu vou ajudá-lo a entender 
melhor essas formas de estabilização. Eu mesmo gravei 
um podcast para o meu canal que trata sobre isso.
Veja, a seguir, o conteúdo na íntegra do podcast compartilhado pelo Rodolfo 
na rede Papo Agro. 
Olá, seja bem-vindo ao Rodolfocast! 
Aqui, você terá muita informação sobre solos. 
Hoje, eu vou comentar um pouco sobre alguns métodos de estabilização, 
mais especificamente, sobre vegetação e paliçadas, então, venha comigo! 
O plantio de vegetação é feito quando a área erodida não tem mais utilidade 
para atividades agrícolas...
...e quando as voçorocas não são muito fundas e têm pouca declividade.
Uma vez identificada, essa área pode ser destinada para reserva legal da pro-
priedade, onde devem ser plantadas espécies nativas e de crescimento rápido. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 134
Mas você deve estar se questionando: afinal, como é feito o plantio dessas mudas? 
Ele precisa ser perpendicular ao declive da voçoroca, pois, à medida que fo-
rem se desenvolvendo, trabalham como barreiras e diminuem a velocidade 
da água que escoa.
Outra sugestão são as paliçadas, barreiras físicas que podem ser construídas 
com materiais disponíveis na propriedade, deixando o custo mais baixo.
Essas barreiras evitam a passagem de sedimentos pelas enxurradas da chu-
va e diminuem a velocidade de escoamento. 
Essas dicas podem ajudar você no manejo e na conservação do solo.
Até mais! 
 
Para complementar o assunto, veja a seguir como a paliçada deve ser feita.
Aqui encerramos a primeira aula do módulo. Esperamos que os conceitos 
trazidos tenham ficado claros e que você siga com tranquilidade em seus estu-
dos! Avance para a Aula 2 e estude sobre o manejo e a conservação do solo! 
BOA LEITURA!
MANEJO E 
CONSERVAÇÃO DO SOLO
AULA 2
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 136
Introdução às práticas conservacionistas
Você já soube que a incidência de erosão hídrica diminui a capacidade pro-
dutiva da terra porque a mobilização do solo provoca a perda de partículas 
minerais, fertilizantes, defensivos agrícolas, matéria orgânica e microrganis-
mos, além de desestruturar as camadas de solo atingidas pela erosão. Ou 
seja, é um evento que carrega consigo todas as características necessárias 
para o cultivo das terras. 
Pensando nisso, uma boa maneira de evitar que um processo erosivo aconteça, seja em 
lâminas, sulcos ou voçorocas, é introduzir alguma prática conservacionista em sua pro-
priedade, que são técnicas que têm como objetivo manter o solo conservado por meio de 
intervenções mecânicas, com uso de estruturas artificiais, ou vegetativas, usando estru-
turas naturais, como plantas, por exemplo. 
Veremos a seguir algumas práticas conservacionistas!
TERRACEAMENTO
O terraceamento é uma prática mecânica de conservação do solo em que 
são feitos cortes ou canais e aterros, também conhecido por camalhão, so-
bre a superfície do terreno com a finalidade de reduzir o escoamento super-
ficial da água no solo. Esses cortes e aterros são feitos de forma transversal 
ao declive do terreno, conforme demostrado na imagem:
MANEJOE CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 137
Os terraços, quando construídos de maneira correta, diminuem a erosão, au-
xiliam na retenção de água e atuam na melhora da fertilidade do solo. Entre-
tanto, quando mal construídos ou feitos em solos não terraceáveis, podem 
se romper e levar à destruição dos outros terraços morro abaixo, gerando 
altos prejuízos para a propriedade. 
não 
terraceáveis
Aqueles com muitas pedras, rasos, subsolo compac-
tado e relevos muito declivosos
Existem diferentes tipos de terraços, mas voltaremos nossa atenção para 
aqueles que são de fácil construção e apresentam bons resultados: os ter-
raços em nível. 
Para definir onde será a localização dos terraços em nível e o distanciamento 
entre eles, deve-se considerar alguns aspectos importantes. Então, vamos 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 138
analisar alguns passos essenciais para essa definição. Clique nas setas e 
acompanhe os cinco passos.
Primeiro passo
Definição da textura do solo
Primeiro é preciso definir qual é a 
textura do solo, se mais argiloso ou 
mais arenoso. Lembre-se de que é 
possível identificar a textura pelo 
método de sensação tátil. Feito isso, 
segue-se para o segundo passo.
Segundo passo
Definição da declividade do terreno
Nessa etapa, insere-se um pique-
te na parte mais alta do terreno 
e outro a 30 metros no sentido 
terreno abaixo. Enche-se a man-
gueira de água, leva-se uma ponta 
ao primeiro piquete e a outra ao 
segundo; então, mede-se as dife-
renças de nível da água na man-
gueira com a trena.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 139
Supondo que no piquete de cima 
a altura da água foi de 0,5 metros 
e, no de baixo 2,0 metros, então a 
diferença de nível é de 1,5 metros. 
Para calcular a declividade do terre-
no, multiplica-se o valor da diferen-
ça por 100 e divide-se por 30 (valor 
da distância entre os piquetes). No 
nosso exemplo, a declividade do 
terreno foi de 5%.
Terceiro passo
Definição da distância entre 
os terraços
Calculada a declividade, é preciso 
consultar na tabela qual será o 
espaçamento entre os terraços. 
No nosso exemplo, a declividade 
foi de 5%.
Sendo assim, o distanciamento 
entre os terraços poderá ser de 
19,20 metros (para solo arenoso) 
ou 21,95 metros (em solo argiloso).
Os piquetes devem ser fincados con-
forme haja mudança na declividade.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 140
Quarto passo
Terracemanto e o piquete em 
curva de nível
Para demarcar as curvas em ní-
vel, pega-se a mangueira e, a uma 
distância e 30 metros da primeira 
estaca, deve-se encontrar o ponto 
de mesmo nível. Ao encontrá-lo, 
coloca-se a estaca. Esse processo 
deve ser repetido até varrer todo 
o terreno.
Quinto passo
Construção do terraço com tra-
tor de arado
Você precisará regular o arado de 
discos de forma que o primeiro 
disco corte próximo de 10 cm de 
solo e o terceiro disco corte, apro-
ximadamente, 30 cm. a disposição 
do arado deve ser inclinada, com 
a parte de trás mais para baixo do 
que a parte da frente.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 141
Para a construção dos terraços, 
deve-se cortar o terreno jogando a 
terra da parte de cima para a par-
te de baixo até o fim das curvas de 
nível. Depois, é preciso voltar cor-
tando a terra, jogando a terra que 
está embaixo para cima, para que 
o terraço fique entre 1,5 e 2 me-
tros de largura e a altura do meio 
alcance mais que 0,7 metros. De 6 
a 10 passadas de arado chega-se a 
essas dimensões. 
BARRAGINHAS 
A barraginha, também conhecida como bacia de infiltração, bacia de con-
tenção, bacia de retenção ou bolsão de água, é um pequeno reservatório 
que possui formato de bacia, construída para coletar a água das enxurradas, 
evitando erosões. Clique e conheça dois tipos de funcionamento:
OBSTÁCULOS RESERVATÓRIOS
Onde os sedimentos carregados pelas en-
xurradas se depositam, evitando contamina-
ção dos rios e das partes baixas do terreno. 
Por onde a água infiltra, recarregando a 
água subterrânea.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 142
Lucas @lucas
Rodolfo @rodolfo
Principaisdiscussões
#Hojeediadeplantar
#HeyAgroboy
Pesquisar em PapoAgro
Sugestões
Rafael
@rafael
Seguin...
Madalena
@madalena
Seguin...
Lucas 
@lucas
Seguin...Oi, @lucas eu estou bem. E você, como vai?
Recentemente, eu gravei um podcast para o meu 
canal sobrecomo construir barraginhas. 
Eu vou compartilhar aqui com você!
Olá, @rodolfo!
Tudo certo por aí? Eu quero aproveitar que estamos 
no período chuvoso para construir algumas barragi-
nhas na minha propriedade. Você tem algum material 
que possa me ajudar com essa tarefa, por favor? 
Valeu, @rodolfo!
Veja, a seguir, o conteúdo na íntegra do podcast compartilhado pelo Rodolfo 
na rede Papo Agro. 
Olá, seja bem-vindo ao Rodolfocast! 
O tema de hoje é construção de barraginhas.
Para iniciar, quero destacar a vocês que a construção das barraginhas é sim-
ples e de baixo custo, porque, geralmente, uma retroescavadeira faz o servi-
ço em duas horas. Rápido, né?
Elas podem ter de três a quinze metros de diâmetro e profundidade entre 
zero vírgula oito e dois metros. As rampas devem ser suaves, hein!
O diâmetro e a profundidade das barraginhas nos solos argilosos precisam 
ser maiores do que em solos arenosos. 
Isso porque a permeabilidade da água em solos argilosos é mais lenta do 
que em solos arenosos, e assim é possível assegurar que, durante a chuva, 
não ocorra o rompimento ou o transbordamento da água.
Ah, e veja bem! Quanto mais intensa for a chuva, maior deverá ser a barraginha, 
claro que respeitando os limites de dimensões máximas que acabei de comentar.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 143
Certo, mas quando essas barraginhas devem ser construídas?
No período chuvoso ou até três meses depois da chuva, para que o solo ain-
da esteja úmido, facilitando a construção. 
Elas não podem ser feitas em áreas de APP, dentro de voçorocas ou grotas e 
barrancos profundos.
Além disso, é preferível que elas sejam feitas nos locais sujeitos a enxurra-
das, geralmente próximo a estradas de acesso às fazendas ou no final de 
sistemas de terraceamentos.
E agora eu fico por aqui! Espero que essas dicas possam ajudar você a colo-
car a mão na massa! 
Até mais!
PLANTAS DE COBERTURA
Também conhecidas por adubação verde, melhoram a fertilidade do solo. 
As plantas de cobertura têm a finalidade de cobrir o solo antes e depois da 
colheita. Elas protegem o solo do impacto das gotas de chuva e fornecem o 
crescimento de raízes, favorecendo a infiltração de água. Veja alguns exem-
plos de plantas de cobertura.
Antes e depois do cultivo do mi-
lho, que é uma planta carente de 
nitrogênio, recomenda-se o plan-
tio de leguminosas, pois além de 
proteger o solo da erosão, elas 
são fixadoras de nitrogênio. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 144
O tremoço, ervilhacas, ervilha 
forrageira, feijão-de-porco, guan-
du-anão, aveia-preta e nabo forra-
geiro são alguns tipos de legumi-
nosas fixadoras de nitrogênio.
Outra opção é quando se deseja 
melhorar a matéria orgânica do solo 
e, para isso, é recomendado cultivar 
plantas fixadoras de carbono.
O milheto, a braquiária, o tremoço 
e o nabo forrageiro são alguns tipos 
de plantas fixadoras de carbono.
 
Lá vem dica boa…
As plantas de cobertura são uma boa opção para solos que pas-
saram por um processo de erosão laminar, em que boa parte do 
horizonte rico em matéria orgânica foi carregado pela água. Nesse 
caso, as plantas atuarão adicionando matéria orgânica e amenizan-
do o impacto das gotas de chuva no solo.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 145
SISTEMA DEPLANTIO DIRETO (SPD)
Nesse tipo de técnica conserva-
cionista, o solo não é revolvido 
e está sempre coberto devido 
à rotação de culturas. Os restos 
vegetais da cultura anterior são 
deixados no solo, onde secam e 
formam a palhada, que o prote-
gem das gotas de chuva, reduzindo 
perdas pela erosão.
Um exemplo de SPD é na produ-
ção de brássicas, como brócolis, 
couve-flor, repolho e nabo, em 
que, antes do plantio, são semea-
das plantas de cobertura fixadoras 
de carbono e nitrogênio que, de-
pois de crescidas, são dessecadas 
ou roçadas, mas mantidas sobre 
o solo. Após a formação da pa-
lhada, é feito, então, o plantio das 
hortaliças brássicas.
Por não ter o revolvimento do solo, o plantio das sementes é feito em cima 
da palha, por plantadeiras que abrem linhas de semeadura onde as semen-
tes são inseridas. Nesse caso, as plantas daninhas são controladas com 
herbicidas e não por revolvimento. Por todos esses motivos, o sistema de 
plantio direto (SPD) é um método bastante utilizado no controle da erosão, 
sendo essa a sua principal função. 
Foto: Tony Oliveira. Sistema CNA/Senar
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 146
Aplicando a técnica!
O SPD pode ser adotado por pequenos, médios e grandes produto-
res. É aconselhado que ele seja feito primeiro em áreas menores, 
de 10 a 50 hectares, para a adaptação à técnica, e depois englobar, 
gradativamente, mais terras da propriedade. 
Os pequenos produtores também têm espaço no SPD, podendo usar trato-
res de baixa potência ou máquinas de tração animal. Clique nos números e 
veja o que é preciso para implantar o SPD:
1 Assistência técnica: agrônomos, técnicos agrícolas, entre outros.
2
Dividir as parcelas da propriedade que não tenham proble-
mas com erosão, compactação, excesso de pedras, ou seja, 
que permitam a passagem de máquinas agrícolas e classe.
3 Máquinas semeadoras e pulverizadoras, adaptadas à realida-
de de cada situação.
4
Plantar espécies vegetais que produzam boa cobertura do 
solo e bastante palha, por exemplo, azevém, milheto, trigo, 
aveia e cevada.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 147
5 Fazer a programação da rotação de culturas.
Importante ressaltar que antes de implantar o SPD é preciso resolver os 
problemas de erosão do solo, por exemplo, a construção de terraços, bar-
raginhas ou plantio de plantas de cobertura, pois o SPD evitará a ocorrência 
de erosão, e não fará a sua contenção, caso ela já exista. 
INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA 
FLORESTA (ILPF)
No plantio direto, conforme você acabou de estudar, as plantas de cobertura 
podem ser cultivadas e formar a palhada ou, ainda, podem ser usadas para 
pastejo de gado e outros animais, além de poderem ser associadas ao cultivo 
de árvores. 
Dessa forma, o SPD não é somente um sistema de cultivo direcionado para 
a lavoura, mas também pode ser integrado com a pecuária e a floresta, 
sistema que é denominado:
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 148
Rosa @rosa
Rodolfo @rodolfo
Principaisdiscussões
#Hojeediadeplantar
#HeyAgroboy
Pesquisar em PapoAgro
Sugestões
Rafael
@rafael
Seguin...
Madalena
@madalena
Seguin...
Lucas 
@lucas
Seguin...
Veja, a seguir, o conteúdo na íntegra do vídeo compartilhado pelo Rodolfo na 
rede Papo Agro.
Introdução às práticas conservacionistas
Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF)
Olá! Você sabe o que é um Sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta?
Para um sistema ser configurado como Integração Lavoura Pecuária Floresta, 
ou ILPF, a mesma área deve ser usada para a rotação de culturas, cultivo si-
multâneo ou para o plantio de uma cultura seguida de outra.
Além disso, deve haver a integração de, no mínimo, dois dos componentes do 
sistema ILPF, como veremos a seguir.
Oi, @rosa! Eu estou bem e você?
Eu tenho um vídeo aqui que apresenta como podem 
ser feitas essas integrações. Ele trata sobre ILP, IPF, 
ILF e ILPF. E então, você sabe identificar cada uma 
dessas siglas? Dá para ter uma ideia sobre as rela-
ções, não é mesmo?
Até mais! 
Olá, @rodolfo! Como vai?
Eu tenho um trabalho para desenvolver sobre o 
sistema ILPF, mas estou com dificuldade de encontrar 
um material bom e que explique como podem ser 
as integrações dos componentes. Você teria alguma 
indicação para mim, @rodolfo? Valeu!
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 149
ILP é o sistema mais adotado atualmente e baseia-se no cultivo integrado da 
lavoura com a pecuária.
Após a colheita do milho ou da soja, 
a forrageira é semeada e a pasta-
gem formada é usada para a ali-
mentação do gado, que é utilizado 
na produção de leite ou de carne.
Geralmente, é feito o consórcio entre uma cultura agrícola, como milho ou 
soja, e uma forrageira, como uma pastagem de alfafa ou capim-elefante.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 150
O IPF é o cultivo integrado da pecuária com a floresta, onde existe o cultivo de 
pastagem para o gado conciliado ao plantio de árvores que, além de auxilia-
rem na infiltração da água no solo, são usadas para a produção madeireira.
Já o ILF é o cultivo Integrado da Lavoura com a Floresta, em que as árvores são 
plantadas em faixas com amplo espaçamento para que entre elas seja realizado o 
plantio direto com plantas de cobertura e, posteriormente, as espécies agrícolas.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 151
E, por fim, temos o ILPF, que é o cultivo Integrado da Lavoura com a Pecuária e 
com a Floresta. É mais difícil conduzir os três componentes em conjunto.
Por exemplo: realização do plantio de soja como espécie agrícola e, posteriormen-
te, o plantio da aveia ou outra planta de cobertura que servirá de pastagem para o 
gado. Tudo isso junto com o plantio de eucaliptos para a produção de madeira.
Bom, essas são as possibilidades de Integração Lavoura Pecuária Floresta. 
Até logo!
Chegamos ao fim de mais uma aula. Siga em frente para atingir o objetivo do mó-
dulo e, depois, do curso! Avance para a Aula 3 e saiba como avaliar e monitorar 
a qualidade do manejo do solo!
BOA LEITURA!
AVALIAÇÃO E 
MONITORAMENTO DA 
QUALIDADE DO MANEJO 
E DO SOLO
AULA 3
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 153
Considerações iniciais 
Existem diversas técnicas de conservação e preparo do solo. Cada uma delas 
será utilizada de acordo com uma finalidade específica. Sendo assim, é possí-
vel adotar medidas para:
Portanto, uma maneira de avaliar 
se uma determinada técnica con-
servacionista está funcionando é 
observar a situação da estrutura 
do solo bem como dos constituin-
tes que formam os agregados. Veja 
a seguir:
DescompactaçãoAeração
Evitar 
erosões
Melhoria da 
fertilidade
Aumento de matéria 
orgânica
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 154
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DA ESTRUTURA 
DO SOLO (DRES)
Esse é um método simples e rápido para a qualificação da estrutura da ca-
mada superficial do solo, desenvolvido pela Embrapa e pela Universidade 
Estadual de Londrina.
Já tivemos muitas discussões esclarecedoras sobre esse tema no Papo Agro. 
Inclusive, o Lucas e o Rodolfo conversaram sobre isso não faz muito tempo. 
Veja, a seguir, o conteúdo na íntegra do vídeo compartilhado pelo Rodolfo na 
rede Papo Agro. 
Lucas @lucas
Rodolfo @rodolfo
Principaisdiscussões
#Hojeediadeplantar
#HeyAgroboy
Pesquisar em PapoAgro
Sugestões
Rafael
@rafael
Seguin...
Madalena
@madalena
Seguin...
Lucas 
@lucas
Seguin...Oi, @lucas! Tudo bem, e por aí?
Que coincidência! Há alguns dias preparei um mate-
rial muito legal sobre esse assunto. Fizemos um vídeo 
muito esclarecedor!
Até logo!
Olá, @rodolfo! Tudo bem!?
Já participei de algumas palestras que falam sobre o
método de Diagnóstico Rápido da Estrutura do solo, o
DRES, mas sintoque ainda preciso me informar mais
sobre esse assunto. Você pode me ajudar, @rodolfo?!
Um abraço!
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 155
Avaliação da qualidade do manejo e do solo
Diagnóstico Rápido da Estrutura do solo (DRES)
 
Olá! Vamos falar sobre o Diagnóstico Rápido de Estrutura do Solo ou DRES.
Para começar, é preciso coletar as amostras de solo, evitando os períodos de 
muita estiagem ou de muita chuva.
Também é preciso estabelecer uma época do ano para fazer a comparação de 
amostras posteriores de áreas e condições parecidas.
É importante que as áreas homogêneas para a coleta das amostras sejam 
reparadas de acordo com o relevo, tipo de preparo e manejo do solo e, caso 
exista, estágio de desenvolvimento da cultura.
Com um enxadão e uma pá, abra uma 
cova de trinta centímetros de profun-
didade, quarenta de comprimento e 
trinta de largura, removendo todo o 
solo da trincheira, de modo que o lado 
mais comprido fique preservado, sem 
sofrer atrito pelo enxadão.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 156
Depois, no lado mais comprido da cova, retire um bloco de terra com espessu-
ra de dez centímetros, com a ajuda de uma pá, e mais ou menos vinte e cinco 
centímetros de comprimento por vinte de largura.
Coloque o bloco de solo em uma bandeja para que você possa manuseá-lo.
Sem aplicar muita força ou pressão, tente destorroar o solo, isolando os agre-
gados para as laterais da bandeja, sem misturar a amostra, para que possam 
ser separadas as camadas de solo que possuem características semelhantes.
Assim é possível fazer o Diagnóstico Rápido de Estrutura do Solo. 
Até a próxima!
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 157
Uma amostra pode ter até três camadas para que sejam atribuídas as notas de 
qualidade estrutural do solo, que variam de 1 a 6, sendo 1 a nota de pior quali-
dade e 6 a nota de melhor qualidade. 
Para atribuir as notas, você deve analisar o tamanho dos agregados e a dis-
tribuição das raízes de cada camada. O esquema seguinte pode ajudá-lo a 
atribuir as notas:
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 158
Não ficou muito claro?! Calma! As imagens seguintes podem auxiliar a definir 
o que seriam essas feições de degradação e conservação, respectivamente:
Degradação
Conservação
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 159
Lá vem dica boa…
Importante! 
A nota final da amostra será a média das notas atribuídas às cama-
das, e o mesmo acontece para a quantidade de amostras coletadas 
para uma determinada gleba, devendo-se fazer a média das notas 
das amostras.
Então, de acordo com a nota final, é possível analisar em quais condições o 
solo se encontra e as recomendações de melhoria do manejo. Veja a seguir 
um esquema das notas finais para a qualidade estrutural. Clique nas estre-
las para ver um plano de ação:
Deve-se manter o sistema de manejo atual.
Aconselhável utilizar plantas com alta cobertura e inci-
dência de raízes, por exemplo, as gramíneas, tais como: 
milho, sorgo, milheto, trigo, aveia, cevada, triticale, aze-
vém, capim-elefante etc.). 
Talvez seja necessário diversificar a rotação de cultu-
ras ou realizar o consórcio das plantas de cobertura, 
por exemplo, utilizando aveia-preta mais azevém.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 160
Aconselha-se cultivo diversificado de culturas e plan-
tas com boa cobertura e aporte de raízes, por exem-
plo, as gramíneas. Reduzir ou eliminar o uso de máqui-
nas pesadas.
Recomenda-se fazer um diagnóstico da área para anali-
sar as condições físicas e químicas do local. Recuperar o 
solo por meio de plantas com alta cobertura e que enraí-
zem bem e diversificar as espécies. Evitar ou não realizar 
o preparo do solo por mecanização. 
Realizar análises químicas e físicas do solo e reade-
quar práticas mecânicas de conservação (terracea-
mento, bacias de contenção, sistema de plantio direto 
com rotação de culturas diversificadas). Deve-se repen-
sar o sistema de produção utilizado na propriedade.
AVALIANDO O HORIZONTE A
O horizonte A é a camada superficial do solo, por meio da qual é possível 
avaliar a sua compactação. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 161
Além disso, quando compactados, esses horizontes possuem torrões difíceis de 
desfazer, com formato quadrado ou em placas, com presença de poucas raízes. 
É um indicativo de que o manejo do solo precisa ser corrigido ou, caso já exista um 
sistema em andamento, fazer sempre o monitoramento por meio do DRES. 
AVALIANDO A MATÉRIA ORGÂNICA
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Rodolfo @rodolfo
Olá, @rodolfo! Tudo certo? 
Há alguns dias estudamos sobre a avaliação de matéria or-
gânica do solo e o pessoal da minha sala comentou que você 
postou um conteúdo muito legal sobre isso no Rodolfocast. 
Você pode me passar, por favor?! 
 
Um abraço, @rodolfo!
Olá, @madalena, tudo bem? Poxa, muito legal! O nosso mate-
rial está se propagando até entre o pessoal do curso Técnico 
em Agronegócio.
Participei de uma roda de conversa com professores e alunos 
de uma faculdade, em um programa dedicado à rádio da facul-
dade. Então, fiz um recorte do momento que comentei sobre 
a avaliação da matéria orgânica. Espero que seja de grande 
ajuda.
Até a próxima! 
Normalmente, entre os primeiros 
50 centímetros do solo, com o au-
xílio de uma faca, é possível sentir a 
dureza dele. Solos compactados são 
duros e firmes, apresentam resis-
tência a objetos pontiagudos. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 162
Veja, a seguir, o conteúdo na íntegra do Rodolfocast. 
 
Muito obrigado pelo convite! Fico feliz por participar deste encontro aqui na rádio 
para apresentar algumas dicas da avaliação da matéria orgânica. 
Começo a minha fala, dizendo que a matéria orgânica pode ser avaliada pela cor.
Na grande maioria das vezes, varia do marrom ao preto. 
O gradiente de tons escuros e claros observado nos solos indica a maior presen-
ça de matéria orgânica. Visualizamos essas cores, na superfície, onde ocorrem as 
reações de decomposição do material vegetal e animal.
Mas por que monitorar a cor dos solos é importante?
Porque permite avaliar a recuperação dos teores de matéria orgânica. 
E uma reflexão interessante: como incrementar matéria orgânica no solo?
É simples! Pelo plantio de plantas de cobertura, que funcionam como adu-
bação verde, ou pela manutenção da palha e das raízes de vegetação morta, 
que são degradadas pelos organismos vivos do solo. 
Muito obrigado pelo convite. Foi um grande prazer!
AVALIANDO A ATIVIDADE BIOLÓGICA
A atividade de fungos, bactérias e minhocas pode ser avaliada por meio de 
sinais deixados no solo, tais como a estrutura livre dos agregados (agregados 
menores) nas camadas superficiais do solo, coprólitos (excretas dos organis-
mos maiores) e presença de minhocas e fungos. Veja esses detalhes na ima-
gem a seguir:
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 163
Fungos micorrízicos em agregados
Coprólitos
Presença de minhocas
Não se esqueça de que a presença de organismos é sinônimo de solo com 
alto teor de matéria orgânica!
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 164
AVALIANDO O SISTEMA RADICULAR
A existência de raízes, por si só, não significa que o solo está bem estrutura-
do. É preciso analisar sua distribuição e formato.
A presença de raízes pivotantes (aquelas que possuem uma raiz principal) sem deforma-
ção, distribuição homogênea pelo solo e crescimento e desenvolvimento por entre osagre-
gados do solo indicam que o solo está conservado ou em recuperação.
A seguir, veja alguns exemplos de raízes indicadoras de conservação ou recu-
peração da estrutura do solo:
Raízes pivotantes sem deforma-
ções que comprometam o cresci-
mento vertical.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 165
Raízes bem distribuídas em pro-
fundidade, com redução gradual 
na abundância no perfil.
Raízes crescendo através dos 
agregados.
Em contrapartida, presença de raízes pivotantes tortas, achatadas e concen-
tradas apenas em uma camada, por exemplo, são evidências de que o solo 
está degradado:
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 166
Raízes pivotantes tortas e/ou com 
crescimento interrompido.
Raízes achatadas e concentradas 
nas fissuras.
Raízes de milho concentradas na 
camada superficial do solo.
AVALIANDO A COMPACTAÇÃO DO SOLO
A compactação do solo pode ser constatada, como vimos, pela presença de 
grânulos maiores que 7 centímetros e dureza ao toque com objetos pon-
tiagudos no perfil superficial do solo. 
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 167
Além disso, a presença de água 
empoçada e falhas de plantas no 
decorrer da plantação, com cores 
diferentes do normal, são indícios 
de que naquele local está ocorrendo 
a compactação.
Encerramento do módulo
Neste módulo, você aprendeu algumas técnicas de controle da erosão. O con-
trole por isolamento consiste em modificar o caminho da água da enxurrada 
que pode ser barrado ou destinado para outro local por meio dos terraços e 
das barraginhas, por exemplo. 
A recuperação da erosão consiste em deixar o solo com as mesmas caracterís-
ticas de antes da degradação, e ela pode ser feita com a raspagem do solo.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 168
Já a estabilização é realizada na 
existência de voçorocas, cujo lugar 
pode ser revitalizado com plantio de 
vegetação nativa e destinada à área 
de reserva legal da propriedade. 
Além disso, é possível analisar pelo 
DRES como se encontram as carac-
terísticas do solo, que indicam con-
servação ou degradação por meio 
do sistema radicular, da atividade 
biológica, do tamanho dos agrega-
dos e pela matéria orgânica.
A estabilização das voçorocas também pode ser feita pela construção de paliçadas, estru-
turas de baixo custo e de fácil construção. 
Vimos também sobre algumas práticas que evitam o aparecimento das ero-
sões, mantendo o solo conservado e sadio, entre as quais podemos citar:
 • o cultivo de plantas de cobertura;
 • a utilização de sistemas de integração entre lavoura, pecuária e floresta que estão associados 
ao sistema de plantio direto. 
ATIVIDADE DE 
APRENDIZAGEM
MÓDULO 4
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 170
Antes de avançar e testar seus conhecimentos com as atividades, é impor-
tante rever os principais assuntos abordados, não é mesmo? 
No AVA, você pode acompanhar a revisão em um vídeo, não deixe de assistir!
As respostas devem ser enviadas obrigatoriamente por lá. Dessa forma, você 
terá um feedback confirmando se você respondeu corretamente ou se deverá 
tentar novamente. Depois da segunda tentativa, a resposta correta será apre-
sentada.
Se você estiver conectado à internet e quiser ir direto para a página do Portal 
EAD do Senar, clique no ícone ao lado.
Olá! Você se lembra como ocorre a recuperação, a conservação e a avaliação 
do solo?
O controle dos solos degradados 
deve ser feito quando a erosão ain-
da está em formação. Nesse está-
gio, opta-se pelo isolamento, pela 
estabilização ou recuperação.
http://ead.senar.org.br/
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 171
Isolamento: isolam-se os fatores 
que aceleram a intensificação das 
erosões em sulcos ou em voçorocas. 
Modifica-se o curso das enxurradas 
pela construção de barraginhas. 
Estabilização: ocorre quando o processo erosivo está em um nível em que é im-
possível recuperar o local como ele era antes de o processo erosivo acontecer. 
Os métodos são: plantio de vegetação e paliçadas.
Recuperação: torna o local degradado como era antes da degradação. Quan-
do existem sulcos ou voçorocas em áreas de alto potencial agrícola, são op-
ções a raspagem do solo ou o enchimento da erosão com terra.
Etapa 1 - espessura do horizonte A Etapa 3 - raspagem do horizonte B
Etapa 2 - raspagem do horizonte A Etapa 4 - reposição do horizonte A
Etapa 4 - reposição do horizonte A
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 172
As práticas conservacionistas são 
técnicas para manter o solo conser-
vado por meio de intervenções me-
cânicas (como o terraceamento e as 
barraginhas) ou vegetativas (como 
o Sistema de Plantio Direto).
Nas barraginhas são feitos peque-
nos reservatórios em formato de ba-
cia, construídas para coletar a água 
das enxurradas, evitando erosões.
No terraceamento, são feitos cortes ou canais e aterros ou camalhões sobre 
a superfície do terreno com a finalidade de reduzir o escoamento superficial 
da água no solo.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 173
No Sistema de Plantio Direto ou SPD, o solo não é revolvido e está sempre 
coberto devido à rotação de culturas. Os restos vegetais da cultura anterior 
são deixados no solo, onde secam, formando a palhada, que protege o solo 
das gotas de chuva, reduzindo perdas pela erosão.
O Diagnóstico Rápido da Estrutura 
do Solo, o DRES, avalia e monitora a 
qualidade do manejo do solo. Nele, 
é qualificada a estrutura da cama-
da superficial do solo por meio de 
coleta e comparação de amostras.
Agora que você revisou o tema, leia os enunciados da atividade com atenção 
e analise a informação presente em cada alternativa. 
Trouxemos as perguntas para cá, assim, caso precise, antes de responder no 
AVA, você poderá rever o conteúdo estudado.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 174
1. Ronaldo, pequeno produtor rural, cultiva a soja em sua propriedade como 
cultura anual e, nos períodos de entressafra, semeia braquiária para a produ-
ção da palhada. Depois de um período de chuva intensa, o produtor percebeu 
que em um local da propriedade estavam ocorrendo perdas de solo e resolveu 
tirar uma foto para enviar para a Emater da sua região investigar.
De acordo com a foto do local, espera-se que os técnicos agrícolas tirem as 
seguintes conclusões:
a. O processo de degradação do solo está em estágio avançado, conhecido por 
voçoroca, sendo necessário, inicialmente, o controle da erosão por estabilização.
b. O processo de degradação do solo está em estágio inicial, conhecido por erosão 
laminar, sendo necessário, inicialmente, o controle da erosão por estabilização.
c. O processo de degradação do solo está em estágio inicial, conhecido por ero-
são laminar, sendo necessário o controle da erosão por isolamento da água.
d. O processo de degradação do solo está em estágio intermediário, conheci-
do por erosão em sulcos, sendo necessário, inicialmente, o controle da ero-
são por recuperação.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 175
2. Releia o enunciado da Questão 1. Podemos afirmar que Ronaldo já faz o uso 
de uma prática conservacionista do solo. Qual é essa prática? Além disso, o 
que pode ser modificado nela para que o processo de degradação seja evita-
do e o solo mantido conservado?
a. A prática que Ronaldo já utiliza é a barraginha. O produtor pode construir 
terraços em nível para aumentar a infiltração da água no solo.
b. A prática que Ronaldo já utiliza é o terracemento. O produtor pode cons-
truir bacias de contenção na parte mais baixa do terreno para captar a água 
da enxurrada.
c. A prática que Ronaldo já utiliza é o SPD. O produtor podeconstruir bacias de 
contenção na parte mais baixa do terreno para captar a água da enxurrada.
d. A prática que Ronaldo já utiliza é o SPD. O produtor pode construir ba-
cias de contenção na parte mais baixa do terreno e fazer o cultivo consor-
ciado da braquiária.
 
3. Ainda com relação ao cenário da propriedade de Ronaldo (Questão 1), no 
mesmo dia que enviou as fotos do solo erodido para a Emater, Ronaldo fez 
um DRES e tirou algumas fotos para comparar com análises futuras. Após 
dois anos, depois que Ronaldo construiu as barraginhas e melhorou o SPD, 
resolveu fazer outro diagnóstico rápido da estrutura do solo (DRES). Nesse 
caso, comparando a foto da primeira análise com esta última, o que ele en-
contraria de diferente na amostra?
a. Raízes tortas e achatadas, com agregados maiores que 7 centímetros com 
face lisa, formato quadrado, com indícios de alta atividade biológica.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 176
b. Horizonte superficial com cores mais escuras ou amarronzadas, indícios de 
atividade biológica no solo (coprólitos) e presença de minhocas e fungos.
c. Horizonte superficial endurecido e compacto, caso fosse feita uma análise 
com um objeto pontiagudo. 
d. Plantas com crescimento sadio, mas com raízes tortas e agregados maiores 
que 7 cm e presença de poças de água pela propriedade. 
PARABÉNS!
Você finalizou a análise da atividade de aprendizagem.
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 177
ENCERRAMENTO
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 178
Muito bem, você chegou ao encerramento do curso e agora tem um conheci-
mento maior sobre a formação do solo, suas características morfológicas, 
tipos, conforme o sistema brasileiro de classificação, e as características 
que interferem na formação da erosão. 
Com todo esse conhecimento fica mais fácil assimilar conceitos relacionados 
aos sistemas de preparo do solo para o cultivo, as técnicas de controle da 
erosão e as práticas conservacionistas, não é mesmo?
Além disso, este curso apresentou assuntos específicos do solo, e você pôde 
conhecer um pouco sobre o planejamento para o cultivo das terras, essen-
cial para prever possíveis custos e investimentos técnicos na propriedade. 
Veja, a seguir, como finalizar o curso!
Finalização do curso
Muito bem! Parabéns pela conclusão deste curso. Mas atenção! 
Para que seu certificado de conclusão seja disponibilizado, você deverá acessar o AVA e 
navegar por todas as telas, realizar as atividades de aprendizagem e, depois de cumprir es-
sas duas etapas, deve responder à pesquisa de satisfação. Assim que terminá-la, o acesso 
ao seu certificado será liberado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 179
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MÓDULO 04 | RECUPERAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO 183
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