RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM AGRONOMIA

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AGRONOMIA
ALEXANDRO CARLOS RIZATO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM agronomia 
	
PARANAVAÍ
2022
ALEXANDRO CARLOS RIZATO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM AGRONOMIA 
PARANAVAÍ
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO	5
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	7
2.1 SEMEIO.................................................................................................................6
2.2 FASE T1 COLMO...................................................................................................7
2.3 FASE T2.................................................................................................................8
2.4 FASE FM T2...........................................................................................................8
2.5 FASE T3.................................................................................................................9
2.6 FASE FMT3............................................................................................................9
2.7 FASE FE..............................................................................................................10
3 DISCUSSÕES	12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇÃO
 O estágio supervisionado foi realizado na FUNDAÇÃO DA UFPR (FUNPAR) localizada no município de Paranavaí ,estrada Cristo Rei KM 7 ,na estação experimental dos dias 03/03/2022 a 13/04/2022 totalizando 180 horas de estágio. 
 As atividades foram pré-determinadas pelo agrônomo supervisor Guilherme Souza Berton, que trabalha na fundação a 10 anos que tem como função de agrônomo coordenador na Funpar, ele que orientou a todas as etapas do estágio.
 Segundo o cronograma das atividades estás que foram realizadas, de acordo com o clima, conforme fosse ou era escritório ou a campo. Acompanhar todas as atividades do desenvolvimento de uma nova variedade de cana de açúcar, (Saccharum officinarum), desde o seu cruzamento que é feito em Alagoas na Serra do Ouro no Município de Murici AL, onde já existe um banco de germoplasma com todos os materiais já existentes no mercado, até o seu lançamento como variedade no mercado que pode demorar de 12 a 15 anos para que isso ocorra. 
 Também foi feita visitas nas usinas onde são unidade de subestações que tem experimentos de cana de açúcar do programa de melhoramento da Funpar uma dessas unidades fica em Nova Londrina-PR, onde percorremos as ruas de cana para ver as variedades e as doenças, entre
as doenças que apresentam mecanismos de resistência genética
destacam-se a ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii), a ferrugem
marrom (Puccinia melanocephala), o carvão (Ustiliago scitaminea)
e o mosaico (SCMV – Sugar Cane Mosaic Virus).
Para cana-de-açúcar, a produtividade é definida por
dois fatores de igual importância; o primeiro é o teor de açúcar
(sacarose invertida) no colmo (POL% cana) e o segundo fator é a
produção de colmos em toneladas por hectare (TCH), sendo que,
para obter esse quesito, ainda há componentes indiretos, tais como:
número de colmos (perfilhamento) e massa de colmo, sendo este
último composto por componentes secundários, como diâmetro,
estatura e densidade de colmos (ALMEIDA, 2010). Por exemplo,
uma característica importante no melhoramento é a obtenção de
genótipos que apresentem colmos uniformes, com diâmetros médio/
grosso e que não quebrem com facilidade, visando ao aumento do
rendimento e à redução das perdas na colheita mecanizada.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO 
A estação experimental de Paranavaí, tem uma área aproximada 42 alqueires, ela faz parte da RIDESA (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Sucroenergético), e uma instituição pública-privada sendo no total 10 universidades Federais. Portanto, a Rede atua em nível nacional e, hoje, é o principal núcleo de pesquisa canavieira no âmbito do Governo Federal. Na figura abaixo foto da entrada da estação da UFPR de Paranavaí onde foi feito o estágio.
Figura 1: Foto da entrada da fazenda experimental.
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 Para que estas novas variedades sejam criadas, a RIDESA conta com 79 bases de pesquisa, englobando Laboratórios das Universidades, Estações de Cruzamento, Estações Experimentais e Bases de Seleção, sendo essas últimas conduzidas em parceria com as empresas do setor canavieiro.
 A RIDESA produziu 75 cultivares desde 1990, que somados com a cultivares liberadas pelo PLANALSUCAR, somam 94 variedades RB, produzidas em 45 anos de pesquisa em Cana-de-Açúcar. Atualmente, a rede responde por 68% da área total de cultivo com essa planta no Brasil.
​ O melhoramento genético da cana-de-açúcar é realizado em
diferentes instituições públicas e privadas que contam com seus
bancos de germoplasma, cujos tamanhos em número de acessos são
bastante variáveis. O sucesso desses programas está condicionado
principalmente à correta identificação e utilização dos recursos
genéticos disponíveis para o desenvolvimento de novas cultivares de
cana-de-açúcar.
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
2.1 SEMEIO
Em relação as atividades desenvolvidas foi visto todo o processo de pesquisa e melhoramento começando pela chegada das sementes na estação, assim que as sementes de cana de açúcar (figura 2) chega na estação experimental ela é semeada em bandejas com substrato e torta de filtro misturado em uma proporção 3 por 1( 3 de substrato e 1 de torta). São levadas para estufas, até sua germinação e permanece até uns 30 dias pós germinação, s e colocada ao sol para climatização das mesmas, assim que elas pega um porte bom, entre 15 a 20 centímetros de altura prepara-se, um canteiro em forma de tapetinho retirando da bandeja e jogando encima do canteiro ali ela permanece durante uns 5 a 7 meses.
Figura 2: sementes de cana de açúcar 
2.2 FASE T1 COLMO
Depois que as mudas estão em um porte bom é feito a seleção (figura3) dos melhores, retira-se 1 colmo de cada clone (geralmente os melhores e sem doenças), por família de cruzamento pode ser retirados quantos clones quiser não tem um número exato, geralmente fica em torno de 3 a 6% do total, feito essa seleção os clones que foram selecionados segue para outra fase, dentro do PMGCA (programa de melhoramento genético da cana de açúcar)
Depois de selecionado o colmo no tapetinho ele é levado para campo, é plantado no esquema de campo 1x1x1 (uma linha de 1 metro por uma repetição). Antes era plantado dentro da estação experimental mesmo, agora está indo para as áreas das usinas dentro das subestações, a cada 4 meses é feito uma avaliação (visualmente), são avaliados vários aspectos, tais como: germinação, vigor, perfilhamento, doenças etc., feito isso colhe com 12 meses deixa vim a soca, é feito as avaliações novamente a cada 4 meses, totalizando 3 em 12 meses, já na soca é feito a seleção dos melhores em uma faixa de 2 a 5% e levados para outra fase.
Figura 3: T1 Colmo
2.3 FASE T2
 
Já nessa fase o esquema de plantio, é 2x5x1 é feito as mesmas avaliações a cada 4 meses, corta-se a planta na soca faz se a seleção novamente das melhores, que irão seguir para outra fase.
2.4 FASE FM T2
É uma fase que antecede a fase seguinte, essa fase na verdade é uma forma de você ter muda nova e de boa qualidade nas outras subestações dentro do PMGCA, geralmente o esquema e 2x.
2.5 FASE T3
O esquema de plantio, é 2x5x2 já nessa fase o clone se repete em blocos ao acaso, são realizadas as mesmas avaliações só que nessa fase já se faz uma biometria nos clones, contagem e pesagem dos mesmos, na soca faz se uma seleção dos melhores novamente que irão seguir para uma nova fase.(figura 4)
Figura 4: Fase T3
2.6 FASE FMT3
Esquema de plantio 2x15x1 fase que antecede fase FE.
2.7 FASE FE
Fase experimental, 6x6x6 esquema de plantio já com um número de clones bem reduzidos em torno de 30 a 35 clones de uma série que começou com 2 a 3 milhões ( seedlings ),e isso aolongo de 12 anos porque cada fase do experimento dura em torno de 2 anos ou mais, além disso tem a fase de multiplicações na usinas para saber como vai ser sua adaptabilidade a diversos tipos de solo em que são plantadas.
Figura 5: Fase FE
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 O período de realização do estágio apresentou vários aspectos positivos, que foram de grande valia para a minha formação profissional. Entre eles, destaca-se a receptividade e o comprometimento da equipe de profissionais da fundação da universidade, que sempre foram muito preocupados para que o máximo de atividades fossem desenvolvidas e acompanhadas.
 O acompanhamento de cada fase da cana de açúcar desde o semeio até a fase final que e a fase FE, participei de cada fase e também pude estar visitando subestações do programa que estão localizadas em diversas usinas do Paraná, acompanhei o desenvolvimento desses clones em diversos ambientes considerando o teor de sacarose, resistência ou tolerância a doenças, desempenho a mecanização de plantio e colheita, identificação de ciclo de colheita e ambiente de produção e solo que proporcione indicações para o manejo e se obtenha elevado rendimento agrícola
 O estágio supervisionado obrigatório possibilitou vivenciar situações reais da atuação profissional de forma a aprofundar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio vem com o objetivo enriquecer o conhecimento teórico aprendido em sala, com a pratica e a realidade do dia-a-dia do agrônomo.
Durante o período de estagio aprendi muito e com certeza levarei para o resto de minha vida, sendo que a cana de açúcar uma das principais culturas para o agronegócio brasileiro, não sabia que para lançar uma nova variedade de cana de açúcar era assim que se fazia.
Creio que os objetivos do estágio foram além do esperado para mim.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.ridesa.com.br