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Relatório de ESTÁGIO - Petinha

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4
 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
LUIZ CARLOS SOARES DO NASCIMENTO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II: ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
CAMPINA GRANDE- PB, 2022.
LUIZ CARLOS SOARES DO NASCIMENTO
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II: ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular em Educação Física II: Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio do curso de Licenciatura em Educação Física.
CAMPINA GRANDE- PB, 2022.
SUMÁRIO
1	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	7
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	8
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	9
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	13
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	14
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	17
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	18
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	19
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	20
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	22
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	23
13	PLANOS DE AULA	24
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR	27
15	RELATO DA REGÊNCIA	29
CONSIDERAÇÕES FINAIS	31
REFERÊNCIAS	32
INTRODUÇÃO
O presente relatório consta as aulas ministradas na intervenção em sala de aula da disciplina de estágio supervisionado I, o qual teve como objetivo contribuir com as atividades nas aulas de Educação Física na Escola Ildefonso Anselmo da Silva localizada na Rua Vereador Cicero Soares nº 62 no município de Amparo, foi realizado com a participação do professor supervisor e aluno. No entanto, a partir das observações percebe- se dificuldades e desafios ao realizar o estágio neste período, uma vez que vivenciei a teoria/práticas do ensino da rede pública. O estágio era acompanhado pela UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR), sendo uma exigência curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física que fazia observações das aulas na escola, corrigia os planos de aula e planos de curso presencial na Quinta – Feira e segunda-feira à tarde.
 Desta forma, acredito que o Estágio Supervisionado é de suma importância para nós formandos de Licenciatura em Educação Física, se tratando da formação de professores, buscando direcionar um olhar mais crítico para refletir sobre teoria/prática que diz respeito á educação Escolar. Fazendo uma analise critica da mesma, pois foi a partir deste direcionamento que aconteceu a primeira regência, onde o estagiário assumiu uma sala de aula por todo semestre. Contudo, foi possível realizar observações da regência do professor supervisor.
Todavia, fiz a opção de estágio na área do Ensino Fundamental II, onde ocorreram as intervenções no 8º ano, por ser uma modalidade que pode promover um trabalho mais lúdico e prazeroso na escola, ou seja, é uma área de atuação essencial para trabalhar a teoria/prática. Desta maneira as atividades lúdicas podem ser eficazes se tratando da socialização e desenvolvimento da criança através de atividades físicas, que promova o movimento motor e cognitivo. As atividades sugeridas durante as aulas foram apresentadas para os alunos através de aulas expositivas, interativas e dinâmicas e dialogadas. 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
2.1. Discussão sobre a Educação Física na Escola
A Educação Física mesmo sendo incluída como disciplina do currículo escolar, ainda não é trabalhada como uma recreação lúdica e prazerosa. 
Segundo GRUPPI (1998):[...] “as aulas de Educação Física perdem o significado no Ensino Médio, pois se não são percebidas pelos alunos como atividades recreativas e de lazer, são consideradas como uma prática específica de atividade esportiva” (p. 2).
Neste sentido, alguns profissionais entende a Educação Física como uma atividade composta por exercícios, que pode ser trabalhada simplesmente como uma prática esportiva, ou seja, não basta corre ao redor da quadra é preciso ter uma fundamentação e conhecer o objetivo especifico da disciplina. Para NASCIMENTO (1998:51):
 ‘’A Educação Física tem como objeto de estudo o conhecimento das manifestações que compõem a cultura corporal, ou seja, as formas de representação do mundo através do corpo, como os jogos, os esportes, as danças, a ginástica, as lutas e outras práticas corporais’’(p. 3). 
Porém, os movimentos trabalham o desenvolvimento social, cognitivo e motor da criança, havendo assim uma interação entre as práticas esportivas e recreativas dentro de um único objetivo. Ou seja, é preciso que os alunos comecem a entender o movimento humano, a partir das atividades lúdicas e prazerosas. Da mesma forma, MATTOS & NEIRA (2000):
 ‘’Citam que todas as aulas deveriam ser divididas em duas partes: parte teórica e parte prática. A parte teórica tem como objetivo proporcionar ao aluno o conhecimento dos principais conceitos do tema que está sendo desenvolvido, além disso, explicar a importância e o porquê trabalhar tal tema nas aulas (p. 4).
Desta forma, é preciso que o professor fundamente as aulas teóricas para explicar o conteúdo desejado, pois os alunos vivenciaram os conceitos em sala de aula utilizando-os na prática, a realização dos movimentos corretos que possibilitarão a aprendizagem do tema estudado, tanto os conceitos quanto os movimentos. A teoria/prática tem uma ligação única, porém é preciso que o aluno tenha um conhecimento teórico buscando colocar em prática o apreendido em sala de aula, a partir das atividades no espaço lúdico e prazeroso.
2.2 OS SABERES E OS NÃO SABERES DOCENTES PRESENTES NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.
Através de uma investigação documental dos saberes e os não saberes docentes mobilizados e/ou adquiridos nas práticas pedagógicas de professores durante o estágio supervisionado, foram identificadas três categorias de saberes docentes, sendo eles: “Saberes da experiência; saberes escolares; e os não saberes”. Segundo Tardif (2008, p.39), os saberes experienciais “são conhecimentos que brotam da experiência e que terminam sendo validados por ela”. 
Portanto, é um conjunto de conhecimentos que provêm das múltiplas vivências, entre elas a do saber-fazer pedagógico e do saber-ser-professor (MARTINY E SILVA, 572).
Os saberes escolares são conhecimentos referentes aos diversos campos de conhecimento, aos saberes que dispõe a nossa sociedade, tais como se encontram hoje integrados nas universidades sob a forma de disciplinas, no interior das faculdades e de cursos distintos (TARDIF, 2002, p. 38).
Os não saberes são um conjunto de conhecimentos, habilidades e competências que não podem ser previstos antecipadamente, mas influenciam na ministração das aulas. Eles são ocasionados por inquietações, reclamações, dilemas e conflitos que os futuros professores vivenciaram no decorrer do estágio.
 	Além dos supracitados, existem algumas subcategorias como o saber prático ou específico relatado por Tardif (2008), os Saberes Culturais e os Saberes da prática citados por Ferreira (2002).
As experiências são refletidas na prática educativa e contribui para a construção dos hábitos do professor, que, segundo Tardif (2008, p. 49) “podem transformar-se num estilo de ensino, em ‘macetes’ da profissão e até mesmo em traços da ‘personalidade profissional’”. A partir desta investigação foi possível notar o não acabamento dos “Saberes docente” e consequentemente o quão longo é o processo da construção do ser professor. 
3- RELATOS DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 
Dê acordo com a diagnose podemos constatar que a escola possui procedimentos de rotina do trabalhopedagógico bem organizado. A partir das observações estabelecidas, podemos verificar alguns pontos que compõem a gestão escola, tendo como ênfase o Projeto Politico Pedagógico, que estar desatualizado, que quando elaborado foi com a participação de toda a comunidade escolar, no entanto precisa ser atualizado. 
Contudo, pegamos alguns dados coma direção e gestão escolar para melhor se aprofundada no PPP, a partir da analise feita do plano de ações, constatamos que o PPP encontra-se desatualizado, portanto dificultou uma análise mais aprofundada. 
O plano de ações da escola Ildefonso Anselmo da Silva do ano de 2021 tem um índice de reprovações em controle segundo a gestão escolar, pois o objetivo da escola estar sendo alcançado e diminuindo o numero de reprovação, sabe-se que é necessário que a escola crie estratégia de incentivar esses alunos a permanecerem na escola. 
 As atividades participativas foram executadas, sendo essas com a participação de alunos e professores, para que caminhem juntos em busca do objetivo desejado, a cada término de cada bimestre a escola planeja eventos significativos, como reuniões que conta com a participação de alunos, pais e professores em eventos culturais.
A escola elaborou os projetos artísticos – culturais, sendo o mesmo executado em 2020 / 2021 para que os alunos descubram as potencialidades na dança, músicas e festas juninas, artes esportes, o dia do estudante, gincana cultura, feira de ciência e jogos intercalasse, sendo que esse jogo foi executado mais não estava no plano de ações que compõem o PPP, essa estratégia de se montar projeto na escola é como incentivo para que o aluno permaneça na escola, com o apoio de todos os professores. Observa- se que a escola estabelece uma harmonia com o conselho escolar, dividindo tarefas e pedindo sugestões para os desafios encontrados.
No entanto, desenvolvemos nossas atividades a partir da intervenção junto com todos que compõem a gestão escolar, pois é de suma importância abordar levantar questões que constam o PPP; para melhor contribuir com a participação na atualização do mesmo, não deixando de expor nosso conhecimento. 
Participei do planejamento da escola, como também reuniões com a diretora e os que constituem o quadro da gestão escolar, em busca de conhecer as ações voltadas para o PPP, tendo como participação a coordenadora da escola. 
A escola é constituída por 9 salas de aulas, e trabalha com turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II no turno manhã e tarde.
3.1 - RELATOS DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE 
A professora apresenta propostas metodológicas atrativas para o ensino fundamental II, e salienta que é essa concepção que ela adota na sala de aula diariamente. Através da proposta do ensino em que dá aula para aprimorar ainda mais o conhecimento dos alunos em sala de aula, aliando assim seu conhecimento sobre as práticas corporais e o ensino aprendizagem para aplicar metodologias aplicadas condizentes. Mas relata a falta de material necessário para o apoio necessário nas aulas práticas de educação física.
Devemos nos atentar que um bom planejamento não garante uma boa prática pedagógica, pois podemos encontrar dificuldades, a outros fatores que dificultam as ações do professor. Como, recursos de didáticos e metodológicos, sala de aula numerosa, carga horária excessiva, e falta de participação familiar do aluno. Diante do exposto, a docente precisa se prepara para as diversidades encontradas e dominar diversas formas de ensino aprendizagem, e adaptar a realidade. Visto que os adolescentes precisam de matérias adequadas para trabalhar varias atividades na aula prática.
A metodologia se concretiza por meio de atitudes que possibilitam um trabalho construtivo para o ensino fundamental II, favorecendo a articulação entre professor e aluno, conteúdo e metodologia e teoria e pratica, utilizando estratégias próprias para o ensino fundamental para o conhecimento rico nas práticas propostas. 
O plano de trabalho docente segue as propostas curriculares da escola e o perfil da turma. Embora em sua maioria seja necessário a adaptação devido os imprevistos na escola.
Com o uso da tecnologia o professor vem se capacitando cada vez mais, seja, através de cursos online, ou troca de experiências com demais professores, para ocorrer a interação do aluno e sala de aula com o professor. Outra dificuldade pelo professor é a curta duração da aula, visto que é preciso o tempo maior para que os alunos consigam apreciar os conhecimentos aprendidos em sala de aula pelo professor, a também a estrutura e material de apoio adequado para os profissionais da área de educação física devendo ser adaptado às aulas variam vezes por conta das dificuldades. 
4- RELATOS DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
A escola Ildefonso Anselmo da Silva localizada na sede do município de Amparo pertence à rede Municipal de ensino, como também sede sua estrutura física para a rede estadual, desta forma atendendo o ensino médio, foi fundada em 25 de dezembro de 1983 no governo do então prefeito Genival Paulino de Souza e no governo estadual Dr. Wilson Leite Braga, com recursos do programa Pró – Município através de convênios com MEC/SESP/Secretária de Educação da Prefeitura municipal de Sumé. A mesma recebeu esse nome em homenagem ao senhor Ildefonso Anselmo da Silva que fez a do ação do terreno onde ela foi construído o prédio escolar .
 Foi fundada pelo ato de criação Nº 08, em 26 de outubro de 2000 e o ato de funcionamento de Nº 15, de 15 de outubro de 2001, simbolicamente são comemorados o aniversário da escola no dia 25 de dezembro. A referida escola dispõe do ensino infantil com um número de quatro turmas, anos iniciais do ensino fundamental com seis turmas, e anos finais do ensino fundamental com seis turmas e a educação de jovens e adultos no ciclo II, com uma turma, assim perfazendo um total de geral de dezoito turmas, desta forma a escola está em funcionamento dos três turnos manhã, tarde e noite e oferecendo um ensino seriado.
4.1. Instalação física da escola
A escola Municipal de E. I. E. F. M. Ildefonso Anselmo da Silva , possui uma estrutura física ampla suficiente para atender ao alunado do Município de amparo com um ambiente agradável a sua estrutura física encontra-se distribuída da seguinte forma:
QADRO 01 
	Cozinha
	01
	Secretaria
	01
	Diretoria
	01
	Salas de aula
	09
	Sala de professores
	01 
	 Banheiros
	10
	Biblioteca
	01
	Sala de informática
	01 
	Depósito
	01
	Quadra poliesportiva ( Coberta)
	01
 A instalação física da escola é muito bem organizada, pois foi reformada este ano de 2012, sendo essa uma estrutura adequada para o ambiente escolar. No entanto, a mesma não possui auditório, percebe-se que é necessário possui um espaço deste para reuniões como também outros eventos que a mesma dispõe. 
4.2 - Áreas de abrangência da escola
A Escola Municipal de Educação Infantil Ensino Fundamental e Médio, Ildefonso Anselmo da Silva, atende o alunado do Município de Amparo, em quatro modalidades de ensino, e nos três turnos, tanto do campo como da cidade, sendo em sua maioria alunos advindos do campo. Sendo os mesmos dos sítios: Salgadinho, Poço do Boi, Olho D Água, Pelelé, Riacho do Cariri, Assentamento Pau leite, Assentamento da Mata, Cruz da moça etc. Como também alunos da zona urbana, localizada no munícipio de Amparo.
4.3 – Quadros de docente
O quadro docente do Município professores em sua maioria, e com formação superior, estando hábitos para atender as necessidades o dos discentes.
Quadro 02:
	ORD
	Área de atuação
	Formação
	25
	Professores dos anos iniciais de ensino fundamental I
	Pedagogia
	01
	Professores dos anos finais de ensino fundamental II
	Educação física
	02
	Professor dos anos finais de ensino fundamental II
	História
	01
	Professora dos anos finais de ensino fundamental II
	Letras Espanhol
	01
	Professora dos anos finais de ensino fundamental II
	Biologia
	02
	Professora dos anos finais de ensino fundamental II
	Letras
 Existe um quadro de docentes significativos deprofessores concursados, sendo esse 25 que são formados em pedagogia, no entanto atuam no ensino fundamental I e II. Desta forma podemos perceber que faltam professores formados em matemática, como também formação para se ensinar no ensino fundamental II, pois se sabe que o profissional que é formado em pedagogia ele só pode atuar no ensino fundamental I .
Segundo a LDB 9394 e 96. Artigo 62. Destaca A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.
A escola possui poucos matérias como, 1 bola de futsal, 1bola de vôlei, 1 bola de handebol, bambolê etc. Porém são poucas as quantidades existentes para trabalhar durante o ano letivo com todas as turmas, acredito que existe uma dificuldade muito grande para realização das atividades em sala de aula. 
Não consta livro didático para os professores, neste caso eles devem prepara suas matérias em casa e adaptar de acordo com a realidade da instituição escolar. São várias as dificuldades enfrentadas durante o ano letivo pelo professor de educação física.
5- PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
	PROPOSTA DE ATIVIDADE
	
TCT
	
MULTICULTURALISMO:
· Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades.
	
Objetivo
	Geral:
· Conhecer as danças populares brasileiras e discutir os valores e identidades das expressões populares. 
Específicos:
· Conhecer as danças populares do Brasil
· Discutir sobre a importância do resgate cultural
· Compreender o processo de decolonialidade.
· Vivenciar pratica de expressão corporal brasileira.
	
Atividade
Proposta
	· Iniciar a aula com a explicação a cerca das inúmeras danças brasileiras e da técnica Cânon (sequencial, efeito de onda, espécie de telefone sem fio de movimentos) na dança. 
· Em seguida propor aos alunos uma pesquisa sobre uma dança brasileira e pedir para que cada um escolha um movimento referente á dança que escolheu para apresentarem. 
· Apresentar individualmente para a turma o movimento escolhido e informar o nome da dança escolhida. Posteriormente se posicionarem em roda e apresentarem sequencialmente (Cânon) o movimento formando uma coreografia em grupo com vários tipos de danças brasileiras.
	
Área de
Conhecimento
	
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
	
Avaliação
	
A avaliação compreende todo o processo de execução. 
	
6- RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
 No dia 19 de setembro de 2022, realizei a entrevista com o professor, regente do Ensino Fundamental II, faixa etária entre 10 a 17 anos, que é formado em Licenciatura em Educação Física que atua na Escola Idelfonso Anselmo da Silva, com modalidade presencial, esportiva e turmas.
Ensino em turma multisseriadas de Educação Infantil aos 5 anos do Ensino fundamental I, crianças, pré-adolescentes e adolescentes, há quase 03 anos. Ele relatou, em sua entrevista, que recebeu várias orientações, apoio e ajuda da equipe gestora da escola para desenvolver tanto as atividades que seriam impressas e depois enviadas às residências dos estudantes; como para uso de uma plataforma para as aulas online como presenciais. 
Quando questionado sobre como tem sido o trabalho realizado durante a pandemia, e pós pandemia, o professor relatou que apesar de termos ficado tão distante dos alunos e da escola durando quase 2 anos inteiros da pandemia, estarmos aos poucos retomando a rotinha e nos adaptando as novas regras de ensino pós pandemia, distantes uns dos outros e da escola não é de fato um impeditivo para que o planejamento das aulas continue sendo seguido. 
Muito pelo contrário, naquele momento conturbado e de adaptação para o ensino à distância é fundamental mantermos a execução daquilo que foi cuidadosamente planejado, relatou também o pós pandemia e suas dificuldades com a nova realidade disciplinar e acompanhamento atlético e didático escolar dos alunos, quanto ao planejamento e de forma coletiva com a participação de todos os professores e o apoio e orientações de profissionais da Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, tendo em vista a metodologia de ensino da escola, os projetos elaborados de acordo as Competências Gerais e Habilidades trazidas pela BNCC. 
Contudo, preciso ter em mente que vivemos um cenário diferente, e isso exige adaptações para adequar o estudo das crianças e pré-adolescentes em casa. 
 É preciso ser também pesquisador e estudar a situação e o material disponível, para aplicá-lo nessa nova rotina dos meus alunos. Para tanto, tive que me adaptar a uma nova rotina de trabalho, Conforme mencionei anteriormente, precisamos dar continuidade ao planejamento das aulas, e acompanhamento do desenvolvimento dos alunos neste novo sistema de ensino e rotina em aulas e pedagógicas, sendo imprescindível para a sequência didática que possamos garantir a constância no desenvolvimento dos alunos. 
Assim, se na escola eu desenvolvo atividades, sendo elas teóricas em sala de aula ou pratica em campo aberto, para estimular o aprendizado das minhas crianças, pré-adolescentes e adolescentes, 6 dias na semana, quero que isso se mantenha nos estudos também em aulas online – fazendo com que todas elas façam sentido ao ser executada fora e dentro do ambiente escolar. 
Dessa forma, continuo buscando manter a mesma frequência de atividades que realizaria a distancia e em sala de aula, ampliando apenas a quantidade e enviando tarefas diárias, as quais possuem realização rápida, objetivas e produtivas. Pois a minha ideia é provocar prazer e estímulos. 
Para tanto, faço uso de vários materiais e recursos para o planejamento dessas atividades, tais como: teoria esportiva e dinâmica em sala de aula e a distancia, para comunicação e compartilhamento de registro das realizações das atividades físicas feitas por todos eles, é claro que também devemos relatar a importâncias dos pais nesse novo sistema que abrange os tipos de ensino, tanto os momentos a distancia como presencial, pois em casa com conteúdos online, ainda temos que ter o acompanhamento dos pais, assim os alunos conseguirão manter o mesmo desempenho das aulas presenciais, nas quais temos o monitoramento do professor e responsáveis pela direção da escola. 
7- RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois, tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.”
O Conselho de Classe propriamente dito é a atividade que acontece em dia e horário definido no Calendário escolar em que professores e pedagogo se reúnem para verificar se os objetivos, processos, conteúdos e avaliação estão coerentes com o referencial do trabalho pedagógico da escola. No caso, o dia e horários do Conselho foram divulgados com antecedência.
No momento do Conselho de Classe, o perfil do aluno (de acordo com a percepção do professor não é a questão que mais interessa). Interessa sim os aspectos da aprendizagem do aluno no sentido de buscar alternativas para sanar os problemas que forem diagnosticados. Por isso, o pedagogo orientou os professores nesse quesito, a fim de não que façam julgamentos comportamentais ou mesmo rotulação de alunos. Afinal, o Conselho não pode ser transformado em espaço de desabafo coletivo ou cascata de queixas, que mais se assemelha a um tribunal onde o aluno é o réu.
O pedagogo reforçou a ideia de que as questões pontuais que incidem sobre comportamentodo aluno devem ser partilhadas ao longo da etapa, buscando a resolução de problemas e assim, evitar no momento do Conselho de Classe, o relato de tais questões. Com isso, enfocando a busca por alternativas de ações mais efetivas, a análise torna mais rica e foge-se da armadilha de permanecer no simples relato.
Vale ressaltar que as falas do professor sobre os alunos devem incidir sobre os aspectos que condicionam a aprendizagem e não a rótulos estereotipados com visões deterministas, inatistas ou ambientalistas. Sabe-se o quanto é complicado reconhecer que em alguns casos a dificuldade de aprendizagem pode ser expressão da metodologia adotada pelo professor. Mesmo assim, em muitos casos, é necessário rever as práticas para que o trabalho com os conteúdos seja eficiente. Nesse sentido, faz-se necessário refletir se a não aprendizagem apenas incide em responsabilizar o aluno. Essa reflexão foi tomando corpo nos momentos de hora atividade, por meio das conversas pedagógicas entre professores e pedagogo.
Para que o Conselho de Classe se efetivasse como espaço de reflexão e tomada de decisão, o pedagogo apresentou alguns critérios norteadores do processo de avaliação geral:
a. Excesso de conversa
b. Falta de atenção nas atividades realizadas
c. Não realização de atividades de sala e/ou de casa
d. Atraso e Faltas
Esses critérios serviram de apoio para analisar o aluno em sua aprendizagem, esforçando-se para fazer emergir possibilidades de ação quanto a superação das dificuldades apontadas. Nesse sentido, sugeriu-se como principais encaminhamentos:
a. Convocação de Pais / Responsáveis - Termo de Compromisso
b. Orientação Individual do aluno
c. Orientação da turma
d. Programa de Combate à Evasão (Conselho Tutelar)
e. Diálogo junto aos professores - redirecionar a Ação Pedagógica
Esses critérios auxiliaram a não perder o foco na discussão e a tomar as decisões para os casos apresentados. Afinal, “Chamar os pais”, tipo de encaminhamento comum e quase exclusivo, único tipo de encaminhamento, pode acabar em “cortina de fumaça” para camuflar os problemas concretos de aprendizagem.
O Conselho de Classe foi iniciado com a solicitação de parecer geral de cada uma das turmas e em seguida o pedagogo apresentou o parecer elaborado pelos alunos. Em seguida, passou-se a mencionar cada aluno da turma, sobre os quais os professores foram apontando as questões de aprendizagem. Para não haver confusão entre o nome e a pessoa do aluno foi apresentado um “carômetro” com a foto e nome do aluno e assim facilitar a análise, associando aluno e parecer.
Para cada uma das turmas foi feito Ata, resguardando seu caráter pedagógico, que foi assinada pelos participantes, recolhida para ser organizada e utilizada na implementação das ações Pós Conselho de Classe.
8- RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto social contemporâneo.
Os temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem relações com a organização social e o que se aprende na escola. A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de competências transversais na educação escolar. É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com o contexto. Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser aplicadas independentemente da idade e das atividades.
Tecnologia invariante para o desenvolvimento de competências transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes. Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências transversais como resultado educacional. Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação escolar como um todo.
9- RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
A BNCC é um documento que determina as competências, as habilidades e as aprendizagens que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação Básica. Cabe a rede de ensino assegurar que o documento seja levado para dentro da sala de aula.
Esse processo inicia-se desde atualização dos currículos estaduais e municipais, e expectativa é que a BNCC seja colocada em prática em todas as escolas desde 2020 e no ano de 2022. Segundo o MEC o objetivo da BNCC é traçar percursos de aprendizagens e desenvolvimento dos estudantes da educação básica, ou seja, ao longo da educação infantil, ensino fundamental e médio. Segundo o MEC a 12 princípios que devem ser almejados durante a trajetória educacional. 
O currículo deve ser ajustado continuamente para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, e contemplar estratégias e ações didático-pedagógicas que promovam a interdisciplinaridade entre os diferentes componentes das áreas curriculares. A consideração das modalidades de ensino visa incorporar as especificidades de cada uma delas, sempre assumindo que todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos são capazes de aprender, independentemente de etnia, necessidades específicas, idade, bens materiais, ou local de moradia. 
A BNCC trouxe como objetivos e competências que é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e soco emocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Com o proposito de contribuir para uma sociedade mais ética, critica democrática, responsável, inclusa, sustentável, que respeite e promova a diversidade e os direitos humanos sem preconceitos de qualquer natureza. 
10- RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
Com base na pesquisa e análise dos dados obtidos, resolveu-se revisitar o objetivo, o qual seja: identificar os instrumentos avaliativos utilizados pelos professores de EF nas aulas do ensino fundamental II (6 ao 9 ano ) da Rede Municipal de Ensino de Amparo-PB, o qual foi possível fazer uma reflexão e dialogar com os diversos estudiosos acerca da temática. 
No presente estudo, ficou evidenciado que uma minoria de professores de EF utiliza instrumental para avaliar os alunos no primeiro segmento do ensino fundamental e a grande maioria dos sujeitos não utilizam nenhum tipo de instrumental para auxiliar nas avaliações dos alunos nas aulas de EF. Ademais, em virtude da complexidade do processo avaliativo na Educação Física há necessidade que a avaliação seja contínua, variada e permanente nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. 
Deste modo, as práticas pedagógicas de avaliação exigem materiais e instrumentais adequados para que o professor da disciplina de EF possa contribuir com a aprendizagem dos alunos, ou seja, há necessidade de padronização do que, como e quando avaliar os alunos. Destacamos ainda que o professor de EF é um facilitador da aprendizagem, onde os mesmos precisam compreenderque a disciplina faz parte grade curricular obrigatória e é tão importante quanto as demais disciplinas do componente curricular obrigatório no primeiro segmento do ensino fundamental da Educação Básica e dessa forma devem proporcionar aos alunos a uma avaliação que sirva de ato reflexivo para que dê conta das novas demandas sociais dos educandos. 
Ademais, os resultados apontam para que haja a necessidade de novos estudos sobre o processo de avaliação, métodos e instrumentos de avaliação nas práticas pedagógicas em EF.
A pesquisa justifica-se em razão de algumas dificuldades enfrentadas pelos professores em relação aos instrumentos utilizados para avaliar os alunos nas aulas de EF, causando reflexos negativos nas práticas cotidianas. Ademais, nas aulas de EF os instrumentos de avaliação assumem características específicas com a finalidade de apropriação dos conhecimentos ensinadas. Portanto, este texto buscou refletir sobre o papel dos instrumentos de avaliação utilizados nas práticas pedagógicas dos docentes de EF das séries iniciais do ensino fundamental.
Atualmente os pressupostos da Educação exigem que os métodos e os instrumentos de avaliação sejam sistematizados em todos os níveis de ensino, seja no ensino fundamental, médio ou superior. 
Neste sentido, a disciplina de Educação Física (EF) no âmbito escolar faz parte da grade curricular obrigatória, e, portanto, os instrumentos de avaliação é uma das ferramentas para verificar a apropriação do saber. Por outro lado, Neuenfeldt e Rataizk (2017, p. 14) citam que “os professores criticam a falta de legitimidade da avaliação realizada uma vez que a disciplina de Educação Física sozinha não consegue reprovar um aluno”. Ademais, Darido (2012) e Tavares e Fonseca (2014) tem apontado que na EF a avaliação esteve sempre ancorada em diversas abordagens pedagógicas, pautados em características tradicionais e excludentes que tem como proposta central medir os alunos para atribuir uma nota ao final do processo de ensino.
11- RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
O papel do acompanhamento pedagógico, além de auxiliar diretamente, é servir como ponte de comunicação dos alunos com os professores ou mesmo estreitar essa relação. Assim, a equipe pedagógica, informada de que determinado estudante passa por dificuldades em alguma disciplina, pode planejar melhor formas para ajudá-lo
O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio r, pudemos acompanhar um pouco do dia-a-dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado aos grupos de estudo do colégio e as dificuldades que impediam o bom desenvolvimento do trabalho coletivo. Esta ação nos permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos de estudos.
Algumas atribuições da equipe pedagógica são:
 Agir na implementação das Diretrizes Curriculares no Projeto Político-
Pedagógico na escola. Essas diretrizes determinam desde o currículo que deve ser dado aos alunos, até a ordem que deve ser seguida. A equipe pedagógica também irá servir para orientar os professores, alunos, diretores e até os pais sobre o processo pedagógico, também irá ouvir o que todas essas pessoas têm a dizer, como forma de implementar a democracia na escola.
 Também irá agir diretamente na organização do trabalho pedagógico na 
Escola, auxiliando o professor a definir as melhores abordagens com os diferentes tipos de alunos. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor, 
tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular
12- RELATO DA OBSERVAÇÃO
Foram observadas durante os meses de estágio que as aulas de Educação Física eram ministradas pelo professor na quadra, as atividades que ele desenvolvia, durante essas aulas que ocorriam em três turmas duas vezes por semana com cada turma em diferentes horários, durante 45 min cada aula no ensino fundamental II o professor trabalhou com várias brincadeiras objetivando de desenvolver a coordenação motora, velocidade e espaço temporal. 
Foi observada a realização de atividades de pular corda com objetivo de trabalhar lateralidade, agilidade e flexibilidade. Futebol misto onde as equipes eram compostas por meninos e meninas com o objetivo de interação de ambos os gêneros na atividade proposta e locomoção. Pega - pega com objetivo trabalhar velocidade e agilidade. Lenço a trás com objetivo de desenvolver aspectos cognitivos como a atenção. Corrida de carriola com objetivo de trabalhar coordenação e a confiança nos colegas. Corrida de quatro apoios, com objetivo de trabalhar a coordenação motora, locomoção. Gato e rato com objetivo de trabalhar a percepção de espaço temporal, localização, trabalho em equipe, coordenação óculo visual. Atividades cantadas com movimentos como estatua com objetivo de volta a calma.
 Sempre as atividades se desenvolviam com toda a turma, no plano de aula anual que o professor realiza constava que com aquelas atividades o professor conseguia trabalhar com muitos aspectos motores e cognitivos, como noção de espaço-temporal, localização, trabalho em grupo, coordenação óculo pedal, lateralizarão, agilidade, flexibilidade, locomoção, velocidade, atividades exigem muita movimentação por partes dos alunos.
O professor relata a dificuldade com matérias didáticas para trabalhar as atividades práticas e teóricas em sala de aula lendo ele a mudar o plano diariamente de acordo com o nível de cada turma. Ainda foram trabalhados durante o ano torneios e Inter- classes com todos os estudantes para motivar a prática esportiva em sala de aula. 
13- PLANOS DE AULA
Plano de aula
Tuma: 8º Ano “A”
	I - Tema: 
· Jogos
	II- Objetivos Gerais:
· Aperfeiçoar os alunos a partir dos movimentos do bloquei partindo da posição de expectativa, em pé junto à rede, os membros participaram das atividades demonstrando cooperação, união, comunicação e entusiasmo com responsabilidade.
	III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Dominar as técnicas do fundamento bloqueio, reconhecendo os erros e acertos, e executá-las no momento adequado durante o jogo e a dinâmica. 
· Saber ouvir e fazer-se entender. Planejamento eficaz X planejamento ineficaz.
	IV- Conteúdos:
· Movimentação do bloqueio.
	VI- Tempo provável: 
· 45 min.
	VII- Procedimentos Metodológicos:
A atividade será realizada em versões, com a habilidade de movimentação, ensino e cooperação, tornando a aula, mas lúdica e prazerosa, essas habilidades serão realizadas a partir de regras do manejo do bloquei. Quem melhor compartilhar tende a jogar melhor e se aperfeiçoar nas técnicas e regras do jogo. 
	VIII- Avaliação
A avaliação será contínua de acordo com a participação e o desempenho. Os alunos serão avaliados a partir de três aspectos: resultado/ comprometimento/ saber ouvir e fazer- se entender. 
	 Referências:
Disponível em: <http://www.coladaweb.com/educacao-fisica/plano-de-aula-de-educacao-fisica> Acessado em: 01/10/2022
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/3347495/Educacao-Fisica-Dinamicas> Acessado em: 22/09/2022
Plano de aula
TURMA: 8º ANO “B”
	I - Tema: 
· Jogos e brincadeiras coletivas; habilidades de manipulação, coordenação e lateralidade; noções espaciais e colaboração.
	II- Objetivos Gerais:
· Propor uma analise e imposição de opiniões critica reflexivas sobre consumismo esportivo.
	III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Conscientizar os alunos sobre as reais necessidades para a prática do futebol.
· Analisar as diferenças evidentes entre produtos esportivos como a chuteira em relação à tecnologia e custo/beneficio. 
· Conhecer as antigas e atuais chuteiras usadas pelos atletas. 
	IV- Conteúdos:
· Movimentação do bloqueio.
	VI- Tempo provável: 
· 45 min.
	VII- Procedimentos Metodológicos:Iniciar a aula com exposição teórica sobre o consumismo, custo/ beneficio, evolução da chuteira entre outros produtos esportivos. 
2. Organizar o momento de assistir ao filme “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” (2009). 
3. Propor aos alunos uma pesquisa em trios sobre a influencia negativa da mídia tanto esportiva quanto geral sobre o consumo de produtos e artigos esportivos.
 4. Posteriormente os alunos irão organizar uma apresentação criativa (teatro, música, dança, texto, poema, stand-up entre outros) baseada nas reflexões criticas e reflexivas que tiveram sobre o tema abordado durante a aula. 
5. Ao final, a turma contará como foi sua experiência individual referente àquela aula e o que podem levar para praticar fora da sala de aula também.
	VIII- Avaliação
A avaliação será contínua de acordo com a participação e o desempenho. Os alunos serão avaliados a partir de três aspectos: resultado/ comprometimento/ saber ouvir e fazer- se entender. 
	 Referências:
TEIXEIRA, E. D Educação Física: planejamento e propostas de aulas para o Ensino Fundamental baseadas nos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Pública. 2020.
14- RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
 Na apresentação do plano de aula ao professor, foi desenvolvido de forma dinâmica e objetiva de como apresentar as atividades teóricas e praticas dos esportes e competições em grupo e em equipe, com tudo discutimos formas de como aplicar a metodologia imposta nos planos na pratica/teórica em sala de aula, após a apresentação das previas das atividades aos alunos, eles ficaram animados com as novidades, e formas que seria aplicada as atividades em equipe, em relação à parte solo, atividades, avaliações e trabalhos em casa, discutimos as melhores formas, nas quais despertasse o desejo neles de participar e concluir os trabalhos com muita satisfação e prazer.
 Os esportes que foram apresentados para foram Voleibol, futsal e dinâmica em equipe como lazer, assim tivemos mais facilidades para discutir e interagir com todos os alunos, de acordo com o plano de aula imposto, tivemos uma boa interação com alunos e professor, o vôlei foi tratado como um esporte dinâmico e discutido pelos os alunos, regras de espaçamentos foram aplicados a eles, após isso, foi avaliado a reformasse de cada um deles tanto no trabalho em equipe quanto em solo, eu e o professor tivemos uma boa ideia de como fazer cada um dos alunos interagir de sua melhor forma, e assim aplicamos nossa avaliação para cada um deles de forma individual.
Se tratando do futsal, tivemos um pouco mais de dificuldade para fazer todos interagir uns com os outros, mais percebemos que os alunos tiveram uma boa participação nas aulas praticas e teóricas, para que as regras de futsal pudessem ser explicadas de forma mais rápida e objetiva de forma que eles assimilassem tudo sem dificuldades, foi aplicada a aula teórica e com a pratica logo em seguida, onde foi dividido os grupos de 4 com o goleiro de cada lado, depois foi emposto uma forma de 3 contra 3 jogadores pra dificultar as transições de bola de um lado para o outro, assim tivemos uma boa noção de quais alunos se destacavam entre se, já em relação a dinâmica em pratica, foi passado para eles umas atividades recreativas em grupo e em equipe, com tudo todos os alunos participaram bem ativos e com uma boa performance e diversão.
Neste sentido, foi observado que todos se saíram bem em todas as atividades e avaliações imposta para eles. O professor ficou muito satisfeito com os planos e as aulas que propomos para os alunos, eu fiquei muito feliz, grato e satisfeito com a disponibilidade que o professor e os alunos tiveram comigo, todos os alunos sem exceção se proporem a participar das aulas praticas e teóricas, tive também o prazer de contar com a diretoria da escola para com o material utilizado, como bolas, cones, cordas, redes e a quadra esportiva, assim eu tive muita facilidades para trabalhar com os alunos todo o plano que caiu de forma bem útil, objetiva e gratificante.
15- RELATO DA REGÊNCIA
 As atividades de regência foram desenvolvidas em turma, e ocorriam às segundas-feiras e quintas-feiras, das 13:00 as 17:00 em ambos os dias, totalizando dez horas de aulas, divididas em 3 etapas, cada qual com uma hora-aula. 
Durante as aulas de regência foram trabalhados conteúdos focados no campo da teoria como pratica: noções primitivas: Sociedade Brasileira de Educação física Educação na Contemporaneidade: desafios e possibilidades, reto e plano; e sólidos metodológicos: Esses conteúdos obedeceram à sequência de ensino da escola e do estado, planejada previamente pelos estagiários e aprovada pelo professor responsável das turmas, Tais conteúdos estão contemplados nos Parâmetros Curriculares da escola e da secretaria de educação municipal, e foram trabalhados em conformidade com esses documentos referenciais, com o objetivo de ao final da sequência de aulas os alunos discutirem os esportes e as dinâmicas como pratica de lazer; classificarem as melhorias de seus próprios limites: velocidade, arranque trabalho em equipe e concentração, e identificarem planificações de diferentes planos de aula e métodos de ensino. 3. Atividades Desenvolvidas na Regência, Antes de iniciar a aula, entramos na sala, às 13h15min, para organizar o ambiente – visto que seria apresentado um vídeo aos alunos e material, e com a ajuda dos próprios alunos arrumamos as filas e montamos os equipamentos necessários para tal atividade. 
Como foi o nosso primeiro dia de regência, e pela postura dos alunos observada durante o estágio de observação, entendemos que era importante, antes de iniciarmos o conteúdo didático e dinâmico programado, falar um pouco sobre educação física e seus benefícios para a saúde e humor e respeito ao próximo nas atividades, dentro e fora de sala, maneiras de se comportar, e sobre o papel participativo social que cada um tem, dando ênfase na necessidade e importância dos estudos. Isto foi acompanhado com atenção pela maioria absoluta dos presentes. 
Dando seguimento, apresentamos um vídeo intitulado “Esportes, dinâmicas em sala e fora, educação física”, conforme mostrando a importância do conhecimento educacional, pratico e teórico no nosso dia a dia, explicando por que estudamos educação física e para que sirva a disciplina para a nossa vida, e, a partir de exemplos, levando a ideia de que a educação física está presente em todo lugar. 
Nesse vídeo os alunos puderam ver a educação física nas artes e vida social, na natureza, em esportes e jogos, nas tecnologias, e nas comercializações. Após a apresentação do vídeo, prosseguimos com um pouco da História da educação física. 
A partir das iniciativas nas atividades físicas em sua própria saúde e reformasse nas margens de vida, mostramos o valor e a importância da educação física para a cultura, ocasião em que foi introduzido o significado da palavra: Educação física, Para isso foi utilizado o livro didático, fazendo a leitura do texto “Um pouco de história” seguida de explicações verbais. Entendido um pouco da história da educação física e do que esses ramos traem de benefícios para Sociedade Brasileira Educação física, Educação física na Contemporaneidade: desafios e possibilidades em um ambiente disciplinar tão amplo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a resolução das situações problemas e explanação dos temas pertinentes ao Estágio curricular do Ensino Fundamental II. Conclui-se que existe uma contradição por parte dos alunos sobre a função da Educação Física em que ela é pautada na descontração, formação de atletas e saúde, não tendo princípios, além disso, muito menos valor para a Educação. 
Em virtude dos fatos mencionados, é fundamental propor a reflexão sobre a Educação Física no ensino básico a fim de discutir o papel pedagógico a partir da compreensão da realidade cotidiana da escola, ressaltando a importância de experiências e aprendizagens significativas sobre as práticas corporais, que abordem as manifestações dacultura corporal, numa perspectiva crítica e criativa na formação do aluno e desconstruir princípios enraizados, incentivando o entendimento desta componente como forma de promover o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o espírito de equipe e a prática do desporto.
É por ser uma experiência fundamental que o educador deve ter capacitação, conhecer as metodologias de ensino e saber aplica-las com foco em uma aprendizagem integral e significativa. Portanto, para que isso aconteça, uma instituição funcione e todos os alunos do país tenha acesso às mesmas oportunidades, é utilizado o BNCC como base para a construção do PPP, além de outros documentos normativos como o Plano Anual, o Regimento Escolar entre outros documentos para manter a organização das normas de ensino dentro do ambiente escolar.
REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://www.qedu.org.br/escola/77224-eeefm-padre-paulo-roberto-de-oliveira/contexto> Acessado em: 28/09/22.
LORENZ, Camila F; TIBEAU, Cynthia.Educação Física no ensino médio: estudo exploratório sobre os conteúdos teórico. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/>Revista Digital - Buenos Aires - Año9 - N° 66 - Noviembre de 2003. Acessado em: 03/09/22.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação de professores. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MARTINY, L. E; SILVA, P. N. G. O QUE EU TRANSFORMARIA? MUITA COISA!”: Os saberes e os não saberes docentes presentes no estágio supervisionado em educação física. R. da Educação Física/UEM Maringá, v. 22, n. 4, p. 569-581, 4. trim. 2011.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Secretaria da Educação Básica, 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index. Acesso em: 7 out. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em: 22 set. 2020.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação inicial de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina: UEL, 2007.

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