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GABARITO Protocolo: 683679 Página 1 - 15/12/2022 às 10:13 Prova Data de aplicação: 15/10/2022 Curso: Pedagogia Disciplina: Leitura e Produção de Texto I Ano: 20222 / Semestre: 1 RGM: 053.22030 / Aluno: DAIANA CRUZ KLAGENBERG PROVA 01 Questão 1 No processo da comunicação, o que são ruídos? Apresente um exemplo: Resposta do aluno: Ruído é aquilo que interfere na hora de passarmos uma mensagem, ou seja voz muito baixa, som muito alto, falta de atenção da pessoa que esta recebendo, erros de codificação, etc. Então qualquer fator que confunda, perturbe ou interfira na qualidade de comunicação é um ruido. Exemplo : Minha mãe me mandou um áudio de WhatsApp, mas não entendi o que ela disse, pois o microfone do celular dela estava com defeito e o áudio chegou com chiados. Questão 2 Leia atentamente o trecho de notícia a seguir. Identifique e explique o principal problema nele apresentado. Depois, reescreva-o de forma a eliminar o problema detectado por você. Use norma culta. Presidente adia entrevista devido ao assédio de jornalistas O presidente chegou cedo para a entrevista. Os repórteres cercaram o presidente no saguão de entrada e fizeram inúmeras perguntas ao presidente. Os seguranças do presidente foram chamados imediatamente porque o presidente estava sendo sufocado pelos microfones e gravadores. O presidente mostrou-se irritado; nem mesmo a esposa do presidente conseguiu sair ilesa de alguma pergunta. Por fim, o presidente adiou a entrevista. Resposta do aluno: O problema do texto é a repetição da palavra presidente. O presidente chegou cedo para a entrevista. Os reportes cercaram-no no saguão da entrada e fizeram inúmeras perguntas a ele. Os seguranças do presidente foram chamados imediatamente porque Bolsonaro estava sendo sufocado pelos microfones e gravadores. Ele mostrou- se irritado, nem mesmo a primeira dama conseguiu sair ilesa de alguma pergunta. Por fim, ele adiou a entrevista. Parecer do professor: RELER: explique o principal problema nele apresentado. Questão 3 (UFMA) Em que alternativa a palavra em destaque apresenta grafia correta? a) Ele foi um "mal" afilhado. b) Assim todos ficam "mau" informados. c) "Mal" saímos, o tumulto começou. (correta) d) Com um "mal" desempenho o rapaz saiu da corrida. e) O "mal" aluno abandonou a sala. Questão 4 (INEP-ENEM-2015) GABARITO Protocolo: 683679 Página 2 - 15/12/2022 às 10:13 Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração de entraves Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia. Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo um estudo recente do grupo EurOlive, formado por instituições de cinco países europeus, os polifenóis do azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose - doença por trás de encrencas como o infarto. MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado). Para divulgar conhecimento de natureza científica para um público não especializado, Manarini recorre à associação entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar o sentido da informação, com a substituição de a) “dá um chega pra lá no diabete" por “manda embora o diabete". b) “esquentar a cabeça" por “quebrar a cabeça". c) “bate um bolão" por “é um show. d) "juntinhos" por “misturadinhos". e) “por trás de encrencas" por “causadora de problemas". (correta) Questão 5 (FCC, 2010- Adaptada) O senso comum vê o tempo apenas como um constante fluir, não DISTINGUE O TEMPO como um fenômeno complexo, nem CONSIDERA O TEMPO como uma realidade interior; muitos chegam mesmo a CONFUNDIR O TEMPO com os ponteiros de um relógio. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) lhe distingue - lhe considera - confundi-lo b) o distingue - o considera - confundi-lo (correta) c) o distingue - o considera - confundir-lhe d) distingue-o - considera-o - lhe confundir e) distingue-o - lhe considera - confundir-lhe Questão 6 Instrução: assinale a ordem em que os fragmentos a seguir devem ser dispostos para se obter um texto com coesão, coerência e correta progressão de ideias. 1. Por problemas principalmente de poluição, os mananciais, que ficaram estáveis por séculos, hoje estão diminuindo de volume em todos os continentes, enquanto a população aumenta.2. Uma das principais vítimas dessa agressão são os recursos hídricos.3. Como resultado, a falta aguda de água já atinge hoje I,2 bilhão de pessoas em todo o mundo.4. Desde que surgiu no mundo, a espécie humana agrediu a natureza mais que todos os outros seres vivos.5. Embora dois terços do planeta sejam água, apenas uma pequena parte dela se mantém potável. a) 2 – 4 – 3 – 5 – 1 b) 1 – 2 5 3 4 c) 2 – 3 – 5 – 1 – 4 d) 3 – 2 – 1 – 4 – 5 e) 4 – 2 – 5 – 1 3 (correta) Questão 7 (Adaptada de AOCP – 2015) A escola pode interferir na formação moral dos alunos? GABARITO Protocolo: 683679 Página 3 - 15/12/2022 às 10:13 Por: Telma Vinha (professora da Unicamp) em colaboração com Maria Suzana Menin (professora da Unesp) e Mariana Tavares (pesquisadora da FCC) O desenvolvimento de valores morais é decorrente da interação do sujeito com as situações e as pessoas nos diversos ambientes que frequenta, como a escola, com a família e com os amigos. Considerando todas essas influências, questionamos: “Será que a instituição de ensino tem um papel significativo na formação ética dos alunos? Que atitudes de professores, funcionários e colegas podem interferir nesse processo?” Um estudo inédito da Fundação Carlos Chagas (FCC), coordenado por Mariana Tavares, da FCC, e Suzana Menin, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com a participação de pesquisadores de várias instituições, ajuda a responder essas questões. Realizado com quase 10 mil crianças, adolescentes e professores de 76 escolas públicas e privadas do Brasil, ele objetivou construir um instrumento para avaliar a presença e os níveis de desenvolvimento (adesão) dos valores convivência democrática, solidariedade, justiça e respeito. Os resultados dos alunos foram relacionados com mais de 30 variáveis, como sexo, religião, composição familiar, nível socioeconômico, regras e sanções na família, autoestima, repetência, observação de maus-tratos, como eles acreditavam ser vistos pelos outros e as relações estabelecidas. Algumas conclusões evidenciam a importância de cuidar do convívio na escola para favorecer o desenvolvimento moral. [...] (Fonte: Revista Nova Escola. Ano 30, número 282 de maio de 2015. Editora Abril) Observe o elemento de coesão “ELE” destacado no segundo parágrafo do texto e assinale a alternativa correta com relação a seu emprego. a) O elemento de coesão ELE é um pronome utilizado para retomar a expressão “UM ESTUDO INÉDITO”. (correta) b) O elemento de coesão ELE é um pronome utilizado para retomar a expressão “UM INSTRUMENTO”. c) O elemento de coesão ELE é um artigo utilizado para retomar a expressão “UM ESTUDO INÉDITO”. d) O elemento de coesão ELE é um substantivo utilizado para introduzir o verbo “OBJETIVOU”. e) O elemento de coesão ELE é um adjetivo utilizado como determinante do substantivo “INSTRUMENTO”. Questão 8 (TFC-RJ) Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo. 1. Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez. 2. Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor. 3. O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos. a) discriminar - tráfico - infligiu (correta) b) discriminar - tráfico - infringiu c) descriminar - tráfego - infringiu d) descriminar - tráfego - infligiu e) descriminar - tráfico - infringiu Questão 9 (Enem - 2012) O léxico e a culturaPotencialmente, todas as línguas de todos os tempos podem candidatar-se a expressar qualquer conteúdo. A pesquisa linguística do século XX demonstrou que não há diferença qualitativa entre os idiomas do mundo - ou seja, não há idiomas gramaticalmente mais primitivos ou mais desenvolvidos. Entretanto, para que possa ser efetivamente utilizada, essa igualdade potencial precisa realizar-se na prática histórica do idioma, o que nem sempre acontece. Teoricamente uma língua com pouca tradição escrita (como as línguas indígenas brasileiras) ou uma língua já extinta (como o latim ou grego clássico) podem ser empregadas para falar sobre qualquer assunto, como, digamos, física quântica ou biologia molecular. GABARITO Protocolo: 683679 Página 4 - 15/12/2022 às 10:13 Na prática, contudo, não é possível, de uma hora para outra, expressar tais conteúdos em camaiurá ou latim, simplesmente porque não haveria vocabulário próprio para esses conteúdos. É perfeitamentepossível desenvolver esse vocabulário específico, seja por meio de empréstimos de outras línguas, seja por meio de criação de novos termos na língua em questão, mas tal tarefa não se realizaria em pouco tempo nem com pouco esforço. BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. Manual do professor. Curitiba: Positivo, 2004. (fragmento) Estudos contemporâneos mostram que cada língua possui sua própria complexidade e dinâmica de funcionamento. O texto ressalta essa dinâmica, na medida em que enfatiza. a) a inexistência de conteúdo comum a todas as línguas, pois o léxico contempla visão de mundo particular específica de uma cultura. b) existência de línguas limitadas por não permitirem ao falante nativo se comunicar perfeita mente a respeito de qualquer conteúdo. c) a tendência a serem mais restritos o vocabulário e a gramática de línguas indígenas, se comparados com outras línguas de origem europeia. d) a existência de diferenças vocabulares entre os idiomas, especificidades relacionadas à própria cultura dos falantes de uma comunidade. (correta) e) a atribuição de maior importância sociocultural às línguas contemporâneas, pois permitem que sejam abordadas quaisquer temáticas, sem dificuldades. Questão 10 (FGV - 2016 – IBGE) Mais de 80 milhões vivem fora de sua cidade natal A mobilidade pelo país, seja impulsionada por emprego, ensino ou outros motivos, faz com que mais de 80 milhões de brasileiros vivam fora das cidades onde nasceram, o equivalente a quase 40% da população. Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem. São Paulo é o Estado que mais tem pessoas de fora – 10,5 milhões. Já em termos proporcionais, as unidades da federação com o maior contingente de "forasteiros" são o Distrito Federal, com 49,3%, e Roraima, com 45,3% da população chegando de outros Estados. Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab “Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem”. A primeira oração desse período pode ser adequadamente substituída por: a) quando chegam aos 60 anos de idade; (correta) b) quando chegarem aos 60 anos de idade; c) quando chegaram aos 60 anos de idade; d) quando cheguem aos 60 anos de idade; e) quando chegassem aos 60 anos de idade. PROVA 02 Questão 1 - Com base na estrutura padrão de um parágrafo dissertativo, dê progressão ao tópico frasal abaixo. Exponha um argumento que seja coerente com a ideia expressa pela conjunção destacada e conclua-o.Seu parágrafo deve ter (no total) 5 ou 6 linhas e você deve redigi-lo em norma culta. Um curso universitário pode ser um bom caminho para a realização profissional de uma pessoa, mas>> Resposta do aluno: Um curso universitário pode ser um bom caminho para a realização profissional de uma pessoa, mas existem muitos obstáculos presentes que dificultam uma pessoa concluir o curso ate o fim, um exemplo é a falta de tempo para estudo, tendo que conciliar trabalho, serviços domésticos, cuidado com os filhos entre outros. O que devemos por em conta nessas situações é a recompensa de no futuro poder termos GABARITO Protocolo: 683679 Página 5 - 15/12/2022 às 10:13 uma qualidade de vida melhor, com uma carga horário mais adaptada ao nosso dia a dia, assim podendo ter mais tempo para família e lazer. Além disso estaremos contribuindo para desenvolvimento de nosso pais colocando profissionais capacitados no mercado de trabalho. Desde modo, podemos ressaltar que mesmo com dificuldades, sabemos que fazer um curso universitário sempre será a melhor opção para todos, porque adquirimos conhecimento que levaremos para toda a vida. Questão 2 Produza um parágrafo dissertativo-argumentativo no qual você responda à pergunta a seguir. O parágrafo deve ter entre 6 e 8 linhas. Use a 3ª pessoa do discurso e a norma culta: Por que ler e escrever são requisitos básicos ao exercício de uma cidadania digna? Resposta do aluno: A função de ler e escrever é contribuir para a participação ativa dos indivíduos na sociedade, desde modo teremos pessoas capacitadas para o mercado de trabalho. Também dizemos que é fundamental para nossa comunicação com a sociedade, professora acabou tempo não consegui terminar Parecer do professor: OK. RESPOSTA PARCIALMENTE CORRETA. Questão 3 Quanto ao uso do vocabulário em uma redação, assinale a alternativa correta. a) É preciso usar o maior número de palavras repetidas possível porque isso simplifica a leitura. b) Em dissertações, pode-se utilizar qualquer tipo de vocabulário, inclusive o emprego de gírias. c) Deve-se diversificar o vocabulário e procurar não fazer uso de palavras repetidas. (correta) d) A leitura diária não pode auxiliar no enriquecimento do vocabulário. Questão 4 (SaraivaUni) Leia atentamente o texto abaixo:Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os dasmetrópoles. Não se trata da idade real de uns e outros que pode até ser a mesma, mas dos temposdistintos que eles parecem habitar. Na agitação dos grandes centros, até mesmo a velhice pareceainda estar integrada na correria; os velhos guardam alguma ansiedade no olhar, nos modos, nalentidão aflita de quem se sente fora do compasso. Na calmaria das cidades pequeninas, é como se avelhice de cada um reafirmasse a que vem das montanhas e dos horizontes, velhice quase eterna,pousada no tempo.Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos: aquele chapéu de feltro manchado, aquelaslargas calças de brim cáqui, incontavelmente lavadas, aquele puído dos punhos de camisas já sem cor- tudo combina admiravelmente com a enorme jaqueira do quintal, com a generosa figueira da praça,com as teias no campanário da igreja. E os hábitos? Pica-se o fumo de corda, lentamente, com umcanivete herdado do século passado, enquanto a conversa mole se desenrola sem pressa e semdestino.Na cidade grande, há um quadro que se repete mil vezes ao dia, e que talvez já diga tudo: ovelhinho, no cruzamento perigoso, decide-se, enfim, a atravessar a avenida, e o faz com aflição, umbraço estendido em sinal de pare aos motoristas apressados, enquanto amiúda o que pode o própriopasso. Parece suplicar ao tempo que diminua seu ritmo, que lhe dê a oportunidade de contemplarmais demoradamente os ponteiros invisíveis dos dias passados, e de sondar com calma, nas nuvensmais altas, o sentido de sua própria história.Há, pois, velhices e velhices - até que chegue o dia em que ninguém tenha mais tempo para de fato envelhecer.Celso de Oliveira Indique a afirmação INCORRETA em relação ao texto. a) Roupas ,canivetes, árvores e campanário são aqui utilizados como marcas da velhice. b) O autor julga que, nas cidadezinhas interioranas, a vida é bem mais longa que nos grandes centros. (correta) c) Hábitos como o de picar fumo de corda denotam relações com o tempo que já não existem nas metrópoles. d) O que um velhinho da cidade grande parece suplicar é que lhe seja concedido um ritmo de vida compatível com sua idade. e) O autor sugere que, nas cidadezinhas interioranas, a velhiceparece harmonizar-se com a própria natureza. Questão 5 GABARITO Protocolo: 683679 Página 6 - 15/12/2022 às 10:13 (Unicentro - 2010) "Todos nós participamos de certos grupos de ideias [...]. Sãoespécies de "bolsões" ideológicos, onde há pessoas que dizem coisas em que nós tambémacreditamos, pelas quais lutamos, que têm opiniões muito parecidas com as nossas. Há alguns autoresque dizem que na verdade nós não falamos de fato o que acreditamos dizer, haveria certosmecanismos, certas estruturas que "falariam por nós". Ou seja, quando damos nossas opiniões,quando participamos de algum acontecimento, de alguma manifestação, temos muito pouco de nossoaí, reproduzimos conceitos que circulam nesses grupos. Ideologia não é, portanto, um fato individual,não atua de forma consciente na maioria dos casos. Quando pretendemos alguma coisa, quandodefendemos uma ideia, um interesse, uma aspiração, uma vontade, um desejo, normalmente nãosabemos, não temos consciência de que isso ocorre dentro de um esquema maior, [...] do qual somosrepresentantes - repetimos conceitos e vontades que já existiam anteriormente"(MARCONDES FILHO, Ciro. Ideologia: O que todo cidadão precisa saber sobre. São Paulo, 1985,p.20).A partir do texto é possível afirmar que a Ideologia é a) um fato individual, consciente e que se manifesta por vontades particulares. b) um conjunto de atitudes individuais e momentâneas que não interferem na vida social. c) algo que se reproduz fora e sem sofrer influências do grupo social. d) algo que se reproduz solitariamente. e) algo que se reproduz a partir da convivência entre os indivíduos em grupos, que defendem os mesmos interesses e possuem opiniões semelhantes. (correta) Questão 6 (U.CAXIAS DO SUL-RS) Leia o texto e responda à questão: O enriquecimento (ampliação) de uma língua consiste em "usar", "praticar" a língua. As palavras sãocomo peças de um complicado jogo. Jogando a gente aprende. Aprende as regras do jogo. As peçasusadas são as mesmas, mas nunca são usadas da mesma maneira. No deixar-se carregar pelo jogo douso somos levados às inúmeras possibilidades da língua. As possibilidades são sempre diferentes,nunca iguais. Mas todas as diferenças cabem na mesma identidade. Todas as palavras figuram nosvários discursos como diferentes: diferentes são as palavras no discurso científico, literário,filosófico, artístico, teológico. Mas cabem sempre na mesma identidade. São expressões possíveis dalinguagem.(BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar. Petrópolis, Vozes, 1973, p. 229.) O texto afirma que: a) seria útil aplicar, na aprendizagem das regras do jogo, o mesmo método que se emprega ao aprender uma língua. b) aprender uma língua é tão complicado quanto aprender as regras de um jogo. c) as línguas são complicadas porque a maioria de suas regras são comparáveis a jogos complexos. d) o conhecimento das regras de jogos complicados facilita o entendimento das regras da língua. e) se chega às possibilidades da língua da mesma forma que às regras do jogo, praticando. (correta) Questão 7 (INEP-ENEM-2015) Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não verbais são usados com o objetivo de atingir o público alvo, influenciando seu comportamento. Considerando as informações verbais e não verbais trazidas no texto a respeito da hepatite, verifica-se que GABARITO Protocolo: 683679 Página 7 - 15/12/2022 às 10:13 a) o tom lúdico é empregado como recurso de consolidação do pacto de confiança entre o médico e a população. b) a figura do profissional da saúde é legitimada, evocando-se o discurso autorizado como estratégia argumentativa. (correta) c) o uso de construções coloquiais e específicas da oralidade são recursos de argumentação que simulam o discurso do médico. d) a empresa anunciada deixa de se autopromover ao mostrar preocupação social e assumir a responsabilidade pelas informações. e) o discurso evidencia uma cena de ensinamento didático, projetado com subjetividade no trecho sobre as maneiras de prevenção. Questão 8 (PUC) Observe as frases: I - “Eu não me preparei bem para o vestibular. Tenho muita esperança de ser aprovado.” II - “Eu não me preparei bem para o vestibular, ______ tenho muita esperança de ser aprovado.” As duas frases de I ficam coerentemente unidas, formando um único período em II, se o espaço for preenchido por: a) pois. b) contudo. (correta) GABARITO Protocolo: 683679 Página 8 - 15/12/2022 às 10:13 c) desde que. d) uma vez que. e) por conseguinte. Questão 9 [Polícia Rodoviária/98]"Arrumar o homem" Não boto a mão no fogo pela autenticidade da estória que estou para contar. Não posso, porém,duvidar da veracidade da pessoa de quem a escutei e, por isso, tenho-a como verdadeira. Salva-me, dequalquer modo, o provérbio italiano: "Se não é verdadeira... é muito graciosa!" Estava, pois, aquele pai carioca, engenheiro de profissão, posto em sossego, admitido que, para um engenheiro, é sossego andar mergulhado em cálculos de estrutura. Ao lado, o filho, de 7 ou 8 anos, não cessava de atormentá-lo com perguntas de todo jaez, tentando conquistar um companheiro de lazer. A idéia mais luminosa que ocorreu ao pai, depois de dez a quinze convites a ficar quieto e a deixá-lo trabalhar, foi a de pôr nas mãos do moleque um belo quebra-cabeça trazido da última viagem à Europa. "Vá brincando enquanto eu termino esta conta". Sentencia entre dentes, prelibando pelo menos uma hora, hora e meia de trégua. O peralta não levará menos do que isso para armar o mapado mundo com os cinco continentes, arquipélagos, mares e oceanos, comemora o pai-engenheiro.Quem foi que disse hora e meia? Dez minutos depois, dez minutos cravados, e o menino já o puxava triunfante: "Pai, vem ver!" No chão, completinho, sem defeito, o mapa do mundo.Como fez, como não fez? Em menos de uma hora era impossível. O próprio herói deu a chave da proeza: "Pai, você não percebeu que, atrás do mundo, o quebra-cabeça tinha um homem? Era mais fácil. E quando eu arrumei o homem, o mundo ficou arrumado!" "Mas esse garoto é um sábio!", sobressaltei, ouvindo a palavra final. Nunca ouvi verdade tão cristalina: "Basta arrumar o homem (tão desarrumado quase sempre) e o mundo fica arrumado!" Arrumar o homem é a tarefa das tarefas, se é que se quer arrumar o mundo.( Dom Lucas Moreira Neves Jornal do Brasil, Jan. 1997) O título dado ao texto: a) representa a tarefa que deveria ser executada pelo menino; b) indica a verdadeira finalidade do jogo de quebra- cabeça; c) mostra a desorganização reinante na família moderna; d) assinala a tarefa básica inicial para a organização do mundo; (correta) e) demonstra a sabedoria precoce do menino da estória narrada. Questão 10 Utilize os dois textos a seguir para responder à questão.(Enem - 2009)Texto IO professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua língua; se outra for a orientação, vamoscair na "língua brasileira", refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recursovergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer querespeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representao idioma pátrio?ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. Prefácio. São Paulo: Saraiva, 1999(adaptado).Texto IIAlguns leitores poderão achar que a linguagem desta Gramática se afasta do padrão estrito usual nestetipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que reformular, e não tenho de reformular; pode-se colocardois constituintes, e não podem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de casopensado, com a preocupação de aproximar a linguagem da gramática do padrão atual brasileiropresente nos textos técnicos e jornalísticos de nossa época.REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ática, 1996.Confrontando-se as opiniões defendidas nos dois textos, conclui-se que a) ambos os textos tratam da questão do uso da língua com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro. b) os dois textos defendem a ideia de que o estudoda gramática deve ter o objetivo de ensinar as regras prescritivas da língua. c) a questão do português falado no Brasil é abordada nos dois textos, que procuram justificar como é correto e aceitável o uso coloquial do idioma. GABARITO Protocolo: 683679 Página 9 - 15/12/2022 às 10:13 d) o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da língua, enquanto o segundo defende uma adequação da língua escrita ao padrão atual brasileiro. (correta) e) o primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalística deve criar suas próprias regras gramaticais.
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