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SAÚDE DO ADULTO PROFA GISELE S. BISPO HIRANO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PARA COMPOR A N1 1 TIPO DE AVALIAÇÃO: ESTUDO DE CASO – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Alunas: Luana Cunha Lins RA: 5219630 Thainá Santos de Lima RA: 5551815 Kamila Silva Gonçalves RA:1631618 SAÚDE DO ADULTO PROFA GISELE S. BISPO HIRANO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PARA COMPOR A N1 2 FHF, 56 anos, 70kg, casado, aposentado, residente na cidade de São Paulo-SP. Está no 1º dia de internação na unidade cardiológica, com diagnóstico médico de Insuficiência cardíaca descompensada. Encontra-se acordado, glasgow: 15, dispneico com FR: 25 em uso de máscara de venturi a 40%; AP: estertores creptantes em bases bilateralmente; AC: BRNF 3t sem sopros; ictus cordis palpável no 6º espaço intercostal esquerdo, junto à linha axilar anterior; recebe dobutamina em BIC a 5cmg/kg/min por CVC em veia jugular direita; apresenta abdomem globoso, flácido, indolor à palpação; refere baixa aceitação alimentar. Diurese espontânea em papagaio, 500ml nas últimas 24hs. Apresenta edema em tornozelos 2+/4+ e pele íntegra. Faz uso de diurético de alça 2x/dia. G.B.S., 65 anos, casado, professor universitário, realizou revascularização miocárdica após um IAM com supra de ST e colocou duas pontes: safena para coronária direita e mamária para coronária descendente anterior e encontra-se no 1º dia de pós-operatório. Apresenta cateter venoso central em veia jugular interna direita, por onde recebe Soro Glicosado a 5% e dobutamina. Faz uso de cânula nasal, por onde recebe oxigênio a 3l/min e devido a distensão abdominal, foi passado sonda nasogástrica, que foi mantida aberta para drenagem e apresenta débito de aspecto bilioso em pouco volume (50ml nas últimas 3hs). Apresenta dreno pleural E e dreno de mediastino, ambos com débito sanguinolento, em volume regular (300ml nas últimas 12hs) e oscilantes aos movimentos inspiratórios. Faz uso de sonda vesical de demora com bom débito (1000ml nas últimas 12hs); refere dor em região torácica ao inspirar profundamente; apresenta hiperemia reativa em região sacral. CASO CLÍNICO 1 CASO CLÍNICO 2 SAÚDE DO ADULTO PROFA GISELE S. BISPO HIRANO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PARA COMPOR A N1 3 Em relação aos casos apresentados, realize as seguintes atividades: Identifique ao menos dois diagnósticos de enfermagem da NANDA-I, para cada caso clínico, e organize-os conforme o exemplo abaixo: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Caso 1: padrão respiratório ineficaz, risco de infecção, débito cardíaco diminuído, ventilação espontânea prejudicada. Caso 2: mobilidade no leito prejudicada, risco de aspiração, risco de lesão por pressão. CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS Fadiga, dispneia, uso aumentado da musculatura acessória, procedimento invasivo, capacidade prejudicada para vira-se de um lado para o outro. FATORES RELACIONADOS/ DE RISCO Redução da mobilidade, dor, alteração no peristaltismo, procedimentos invasivos, presença de sonda nasal, forças de cisalhamento. Lembre-se que a identificação dos diagnósticos de enfermagem é a partir dos dados que você tem do caso clínico. As características definidoras, fatores relacionados ou de risco, são aquelas que o paciente apresenta e não simplesmente o que está no NANDA. Lembre-se de que somente diagnósticos de risco possuem fatores de risco. Após a identificação dos diagnósticos de enfermagem, realize uma prescrição de enfermagem (de 10 a 20 itens para cada caso clínico), organizada conforme o exemplo abaixo: PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – CASO CLÍNICO 1 AÇÕES HORÁRIO 1. Aferir SSVV a cada 2h 08h / 10h / 12h / 14h / 16h / 18h / 20h / 22h / 00h / 02h / 04h / 06h 2. Manter decúbito elevado a 30º-45º M T N 3. Observar e comunicar sinais flogísticos em inserção do catéter M T N 4. Monitorização constante e cuidados intesivos M T N 5. Realizar balanço hídrico M T N 6. Monitorar permeabilidade dos catéteres M T N 7. Avaliação da função respiratória M T N 8. Avaliação edema: peso em jejum M 9. Dieta hipossódica M T N 10. Manter repouso no leito M T N SAÚDE DO ADULTO PROFA GISELE S. BISPO HIRANO ATIVIDADE COMPLEMENTAR PARA COMPOR A N1 4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – CASO CLÍNICO 2 AÇÕES HORÁRIO 11. Aferir SSVV a cada 2h 08h / 10h / 12h / 14h / 16h / 18h / 20h / 22h / 00h / 02h / 04h / 06h 12. Observar sinais de sangramento M T N 13. Cuidados com drenos M T N 14. Avaliar estado neurológico M T N 15. Realizar balanço hídrico M T N 16. Monitorar permeabilidade dos catéteres M T N 17. Manter cuidados intensivos M T N 18. Aplicar escala de dor a cada 2h 08h / 10h / 12h / 14h / 16h / 18h / 20h / 22h / 00h / 02h / 04h / 06h 19. Realizar curativo da ferida operatória de forma asséptica M 20. Manter repouso no leito M T N Lembre-se de como a prescrição de enfermagem deve ser estruturada. Além disso, ela deve ser voltada para resolver/ melhorar os diagnósticos com foco no problema que você identificou ou diminuir os fatores de risco, se o diagnóstico for de risco. Não se esqueça de incluir os cuidados com os dispositivos(cânula nasal, acesso venoso, sondas, drenos...), também! Não é obrigatório utilizar as intervenções padronizadas pela NIC. *Coloque a versão do NANDA-I que foi utilizada para a identificação dos diagnósticos de enfermagem: NANDA-I 201/2020 11ª Edição
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