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INTERPRETAÇÃO DE
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Olá, tudo bem?
Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @queroresumos. O nosso
material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos.
Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar.
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução,
distribuição ou comercialização do conteúdo.
 
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quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal.
 
Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder
criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou
multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610)
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar
através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Amo Resumos
agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
 
 
 
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BIOMARCADORES RENAIS ......................................................................................................................................................................................................................................................05
FISIOLOGIA RENAL ............................................................................................................................................................................................................................................................06
SUMÁRIO DE URINA ..........................................................................................................................................................................................................................................................08
DOSAGEM DE UREIA .........................................................................................................................................................................................................................................................18
DOSAGEM DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................... 20
CLEARANCE DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................21
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR ..........................................................................................................................................................................................................................22
1.
2.
3.
4.
5.
6.
BIOMARCADORES HEPÁTICOS ..........................................................................................................................................................................................................................................23
FISIOLOGIA HEPÁTICA .................................................................................................................................................................................................................................................24
BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA ...........................................................................................................................................................................................................................25
ALBUMINA ......................................................................................................................................................................................................................................................................26
TRANSAMINASES ........................................................................................................................................................................................................................................................ 28
GGT E FAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................29
1.
2.
3.
4.
5.
ANÁLISE DO PERFIL GLICÊMICO ........................................................................................................................................................................................................................................30
GLICOSE E HORMÔNIOS ..............................................................................................................................................................................................................................................31
METABOLISMO DA GLICOSE ......................................................................................................................................................................................................................................32
TIPOS DE DIABETES ......................................................................................................................................................................................................................................................34
GLICEMIA EM JEJUM .................................................................................................................................................................................................................................................. 35
TOTG .................................................................................................................................................................................................................................................................................36
HEMOGLOBINA GLICADA ...........................................................................................................................................................................................................................................37
OUTOS TIPOS DE EXAME .............................................................................................................................................................................................................................................38
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
MARCADORES CARDÍACOS ......................................................................................................................................................................................................................................................39
FISIOLOGIA CARDÍACA .................................................................................................................................................................................................................................................... 40
TROPONINA .........................................................................................................................................................................................................................................................................41
MIOLGOBINA .......................................................................................................................................................................................................................................................................42
CK-MB....................................................................................................................................................................................................................................................................................43
1.
2.
3.
4.
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MARCADORES PANCREÁTICOS ............................................................................................................................................................................................................................................48
FISIOLOGIA DO ÓRGÃO.................................................................................................................................................................................................................................................49
AMILASE ...........................................................................................................................................................................................................................................................................50
LIPASE ...............................................................................................................................................................................................................................................................................51
1.
2.
3.
ANÁLISE DO FERRO ............................................................................................................................................................................................................................................................52
ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO ...........................................................................................................................................................................................................................................44
LIPÍDIOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 45
EXAMES LIPÍDICOS ............................................................................................................................................................................................................................................................47
1.
2.
FERRO ................................................................................................................................................................................................................................................................................53
FERRO SÉRICO .................................................................................................................................................................................................................................................................54
FERRITINA SÉRICA .........................................................................................................................................................................................................................................................55
TRANSFERRINA E LIGAÇÃO DO FERRO ...................................................................................................................................................................................................................56
1.
2.
3.
4.
EQUILÍBRIO HIDROELETOLÍTICO ........................................................................................................................................................................................................................................57
ELETRÓLITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................................58
SÓDIO E MAGNÉSIO .......................................................................................................................................................................................................................................................59
POTÁSSIO E CÁLCIO .......................................................................................................................................................................................................................................................60
CLORETO E FÓSFORO .....................................................................................................................................................................................................................................................61
1.
2.
3.
4.
GASOMETRIA ARTERIAL .....................................................................................................................................................................................................................................................62
GASOMETRIA ...................................................................................................................................................................................................................................................................63
PRICIPAIS PARÂMETROS .............................................................................................................................................................................................................................................64
INTERPRETAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................66
1.
2.
3.
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Série de exames laboratoriais com o intuito de avaliar a função renal e
promover um diagnóstico preciso de possíveis patologias existentes.
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CÁPSULA DE BOWMAN
GLOMÉRULO
TÚBULO CONTORCIDO
PROXIMAL
ARTÉRIA
VEIA
ALÇA DE HENLE
DUCTO COLETOR
TÚBULO
CONTORCIDO DISTAL
Artéria Renal
Cálice
Cápsula Fibrosa
Veia Renal
Ureter
Cápsula
Córtex
Pirâmides Renais
Coluna Renal
Cálice Menor
Néfrons
ARTERÍOLA
AFERENTE
ARTERÍOLA
EFERENTE
GLOMÉRULO
RENAL
CÁPSULA DE
BOWMAN
TUBO
URINÍFERO
FILTRAÇÃO
REABSORÇÃO
EXCREÇÃO
SECREÇÃO
Filtram o sangue
Eliminam substâncias tóxicas pela urina
Auxiliam na homeostase do organismo
Produzem hormônios
Ativam a vitamina D
Auxilia na manutenção da saúde óssea
Mantém o equilíbrio da pressão arterial
Estimulam a produção de hemácias
ERITROPOETINA
A urina é sintetizada através do processo de
filtração do sangue dentro dos glomérulos
renais, localizados no néfron.
Os glomérulos são emaranhados de
capilares sanguíneos.
Unidades funcionais dos rins, responsáveis pela
filtração do sangue e formação da urina. São
formados pelo corpúsculo renal (glomérulo e
cápsula de Bowman) e túbulos renais.
Após chegarem nos néfrons através das
arteríolas aferentes, o sangue passa dos
capilares glomerulares para a cápsula de
Bowman, sendo essa ação denominada como
filtração glomerular.
É o líquido que sai dos capilares e entram na cápsula
glomerular. Contém água e todos os pequenos solutos do
sangue, estando livre de proteínas e células sanguíneas.
Células endoteliais com poros;
Membrana basal com glicoproteínas;
Células podócitas com pedicelos.
BARREIRA DE FILTRAÇÃO
É formado através das diferenças de pressão entre o
glomérulo e a cápsula, sendo eles: pressão hidrostáticasanguínea, pressão coloidosmótica do plasma e a pressão
hidrostática da cápsula.
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Consiste no volume de filtrado produzido por
minuto pelos rins, sem sofrer reabsorção ou
secreção tubular - auxilia na verificação do
funcionamento renal.
Mulheres = 115 mL/min
Homens = 125 mL/min
É regulada por mecanismos intrínsecos e
extrínsecos, atuando na vasoconstrição ou
vasodilatação das arteríolas aferentes,
regulando o fluxo sanguíneo nos glomérulos.
Ação que ocorre dos túbulos renais (maior
parte nos túbulos proximais), onde parte da
água e dos solutos retornam para a
circulação sanguínea.
Consiste no transporte de substâncias dos
capilares para os túbulos renais, com o intuito
de serem eliminadas posteriormente na urina.
Cada substância é reabsorvida de forma
diferente, em locais distintos do néfron, com o
auxílio das células epiteliais. O transporte
pode ocorrer de forma transcelular ou
paracelular.
Após o processo de reabsorção dos túbulos
renais, a urina está formada e pronta para
ser eliminada através do ducto coletor.
Do ducto coletor, irá para os cálices menores,
pelve renal, ureter, bexiga e uretra.
Evitam com que substâncias
importantes sejam eliminadas
pelos rins.
Quantidade
Filtrada
Quantidade
Reabsorvida
Quantidade
Secretada
Quantidade Excretada
- +
=
Auxilia na remoção de resíduos que não
foram filtrados pelos glomérulos, eliminando
fármacos e atuando no equilíbrio ácido-base.
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PRETO
Cloroquina, bilirrubina,
ácido homogentísico,
pseudomonas , proporfol
AMARELO PALHA
Normal
AMARELO ÂMBAR
Urina muito concentrada
- pouca hidratação.
MARROM
Bilirrubina em grande
quantidade, oxidação de
hemoglobina, etc
LARANJA
Alta excreção de urobilina,
fenazoprimidina, corante
de alimentos
ROSA/VERMELHO
Presença de sangue,
uratos, porfirinas
PÚRPURA
Infecções, sulfato de
indoxil, beterraba, amoras
AZUL/VERDE
Azul de metileno,
biliverdina, indometacina,
etc
O Sumário de Urina (ou EAS) é um exame que
avalia os aspecto físicos, químicos e
microscópicos da urina, com o intuito de
avaliar possíveis alterações nesse sistema.
Tem como intuito avaliar as características
organolépticas da amostra: volume, aspecto e
coloração.
COLORAÇÃO DA URINA
A coloração normal da urina é amarelo claro,
tendo essa tonalidade em decorrência da
presença de urocromo - pigmento derivado da
urobilina.
Sua análise e alterações vão envolver
questões de concentração, hidratação,
oxidação de metabólitos , infecções, sangue,
doenças renais e uso de medicamentos.
ASPECTO
Avaliação do quão turvo ou límpido a urina se
encontra, sendo possível observar presença
ou ausência de elementos anormais.
VOLUME
Através do volume podem ser obtidos:
Límpido = não apresenta estruturas em
suspensão após homogeneização.
Ligeiramente Turvo = pequena quantidade de
estruturas em suspensão após homogeneização.
Turvo = apresenta moderada quantidade de
elementos em suspensão após homogeneização.
Muito Turvo = apresenta grande quantidade de
elementos em suspensão após homogeneização.
Essas informações são mais significativas em
amostras de 24 horas.
Diurese
Hidratação 
Presença de alguma patologia 
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pH
 A
LC
AL
IN
O Alcalose metabólica e respiratória
Dieta vegetariana
Dieta baseada na ingestão de leite
Alguns medicamentos
ITU por bactéria produtora de urease
pH
 Á
CI
DO Acidose metabólica ou respiratória 
Alguns medicamentos
Ingestão de grande quantidade de carne
Refratômero urinômetro
Glicose
Contraste radiográfico
Antibióticos
Utilização de diuréticos
Diabetes insípidus
Insuficiência adrenal
Aldosteronismo
Insuficiência da função renal
DE
N
SI
D
AD
E
DE
N
SI
DA
DE
Análise feita a partir de uma tira
reagente, contendo áreas
impregnadas com substâncias
químicas, que apresentam
diferentes colorações quando
entram em contato com a urina.
Identificam:
Bilirrubina
Urobilinogênio
Corpos Cetônicos
Glicose
Proteína
Sangue
Nitrito
Leucócitos
Densidade
pH
pH
Apresenta importante papel na regulação do
equilíbrio ácido-base (VR = 4,5 - 8,0).
DENSIDADE
Avalia a capacidade renal de reabsorção e
concentração (VR = 1015 - 1025).
GLICOSE
Avaliação de diabetes e distúrbios de
reabsorção tubular renal (VR = negativo).
Sua presença além do limiar é denominada
Glicosúria, podendo ser representada por
meio de cruzes (+) ou por mg/dL.
PROTEÍNA
Sua presença pode indicar danos nos
glomérulos ou túbulos renais, exercícios
físicos intensos, desidratação, mieloma
múltiplo, etc.
Suas concentrações normais são < 10 mg/dL
ou 150 mg/24h. Quando ultrapassam esse
limite, são denominados Proteinúria.
A albumina geralmente é a proteína mais
encontrada devido ao seu baixo peso
molecular.
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CETONAS
As cetonas são compostos derivados da
degradação das gorduras para gerar energia.
Sua presença geralmente está associada a
diabetes, jejum prolongado, dietas pobres em
carboidratos, gastroenterites, etc.
Seu valor de referência é negativo, e sua
presença pode ser representada em cruzes (+),
denominada Cetonúria.
LEUCÓCITOS
Suas concentrações são identificadas a partir
da pesquisa de Estersase Leucocitária, que
indica de forma significativa infecções do
trato urinário.
Seu valor de referência é negativo, e, quando
presentes, são identificadas por cruzes (+) e
geralmente estão associadas a bactérias.
NITRITO
A presença de nitrito na urina é decorrente da ação
de bactérias gram- redutoras de nitrato a nitrito.
Seu valor de referência é negativo, e sua presença
pode estar relacionada a infecções no trato urinário.
BILIRRUBINA
A bilirrubina é formada através do processo
normal de degradação das hemácias. Sua
forma indireta é transportada até o fígado,
ligada a albumina e degradada por uma
enzima, formando a bilirrubina direta.
Sua presença na urina pode indicar
problemas hepáticos ou hemolíticos, sendo 
 valor de referência negativo.
UROBILINOGÊNIO
Avalia distúrbios hepáticos e hemolíticos, pois
sua presença está ligada ao aumento da
bilirrubina.
SANGUE
Hematúria = sangue na urina decorrente
de cálculos renais, glomerulonefrite,
tumores, pielonefrite, etc.
Hemoglobinúria = hemoglobina na urina,
decorrente de transfusões, anemia
hemolítica, queimaduras, infecções,
intoxicações, etc.
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O exame microscópico tem como objetivo
analisar os sedimentos urinários, em busca de
elementos como:
Hemácias;
Leucócitos;
Bactérias;
Células Epiteliais;
Cristais;
Leveduras;
Muco.
PROCEDIMENTO
Após a análise física e química da urina, a
amostra é submetida a centrifugação de
baixa rotação, desprezando o sobrenadante.
É adicionado uma pequena quantidade do
sobrenadante na lâmina, colocando uma
lamínula por cima para visualização
microscópica.
Alguns elementos podem ser observados em
pequenas quantidades na urina, sendo
considerados normais.
CÉLULAS EPITELIAIS
São encontradas 3 tipos de células epiteliais:
tubulares, escamosas e de transição. São mais
comumente achados em mulheres, pela
descamação natural do trato urinário.
 São as de maior importância clínica, podem se
apresentar de forma oval, colunar, retangular e
redonda, todas nucleadas. Sua grande presença
pode ser indicativo de necrose dos túbulos renais
ou efeito secundário de doenças glomerulares.
CÉLULAS TUBULARES
 São as mais comumente observadas, e , só
apresentam significado clínico se forem Clue
Cell.
CÉLULAS ESCAMOSASSão células encontradas na bexiga do
indivíduo e sua grande quantidade pode ser
indicativo de infecção urinária - geralmente
junto com alto número de leucócitos.
CÉLULAS DE TRANSIÇÃO
A grande quantidade de células
epiteliaisna urina pode ser
indicativo de ausência de
higienização ou a coleta do
primeiro jato urinário. Também
podem ter origens patológicas.
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Podem estar
presentes devido a
contaminação da
amostra.
HEMÁCIAS
Apresentam formato discoide, com halo
central e são células anucleadas. Geralmente
são observadas por meio da refratância, que
aparece e desaparece. 
São células pequenas, menores que os
leucócitos, estando presentes em casos como:
doenças renais, infecção urinária, anemia
falciforme, atividade física em excesso ou
alguns medicamentos.
Sua presença pode influenciar no aspecto,
coloração e positividade na fita reagente
eritrocitária.
LEUCÓCITOS
São predominantemente granulócitos e sua
presença geralmente é indicativa de infecção
no trato geniturinário.
É identificado por seu citoplasma de
granulações finas, não sendo possível a
identificação da sua morfologia pela
deterioração na amostra.
BACTÉRIAS
São de fácil visualização devido a movimentação,
estando na forma de cocos ou bacilos. Estão
envolvidas nas infecções e seus principais tipos
são Enterobactérias e Staphylococcus.
FUNGOS / LEVEDURAS
Estruturas pequenas e ovais, geralmente
relacionados a casos de diabetes ou
candidíase. O fungo mais encontrado é a
Cândida sp.
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Formados a partir
da desidratação dos
hialinos.
MUCO
É originado da descamação das paredes internas
da bexiga e da uretra, mais evidenciado em
mulheres. Não possuem relevância clínica e são
encontrados como filamentos finos.
CORPOS OVAIS
Gotículas de gordura observadas por pequenos
círculos que contêm pontos em seu interior. Pode
ser indicativo de diabetes, lesão glomerular ou
necrose tubular.
CILINDROS URINÁRIOS
São estruturas renais, presentes nos túbulos
contorcidos a partir da solidificação das
proteínas. Sua presença pode ser indicativo de
problemas renais ou por outros casos não
patológicos.
CILINDRO HIALINO
Cilindro transparente, em formato de canudo,
tendo como base a proteína Tamm Horefall. Pode
ser encontrado em glomerulonefrite, pielonefrite,
doença renal crônica, exercícios intensos, etc. 
CILINDRO CÉREO
São curtos, largos, amarelo, acinzentado ou
incolor e com as bordas serrilhadas (rachaduras).
A presença desse cilindro pode indicar estase
urinária extrema, doença renal, diabetes,
amiloidose renal, etc.
CILINDRO LEUCOCITÁRIO
Compostos geralmente por neutrófilos e
encontrados em casos de inflamação ou infecção,
pielonefrite, nefrite, etc.
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CILINDROS URINÁRIOS
CILINDRO HEMÁTICO
São caracterizados por hemácias aglomeradas na
proteína Tamm-Horsfall.
Cilindro Hemático = hemácias intactas.
Cilindro de hemoglobina = cilindro degenerado.
Possuem cor castanha, laranja-avermelhado ou
incolor e são sempre patológicos. Indicam casos
como glomerulonefrite aguda, trauma renal,
endocardite bacteriana, etc.
CILINDRO EPITELIAL
São formados a partir da estease e descamação de
células epiteliais tubulares, podendo se organizar
em linhas paralelas aos cilindros ou ao acaso.
São raramente vistos na urina e indicam
exposição a agentes nefrotóxicos ou vírus, que
causam danos tubulares.
CILINDRO GRAXO
Possuem gotículas de gordura livre ou corpos
ovais gordurosos. Sua presença ocorre quando há
degeneração adiposa do epitélio tubular,
síndrome nefrótica, lúpus, etc.
CILINDRO GRANULOSO
Apresentam pequenos grânulos em sua superfície.
Quando não patológicos são derivados de
lisossomos, já os patológicos vem da
desintegração de cilindros e células tubulares.
Presentes em glomerulonefrite e na pielonefrite.
CILINDRO MISTO
São a junção de dois tipos celulares no mesmo
cilindro, estando presente em casos de doença 
 túbulo-intersticial.
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Di-
hidratado
Pode não apresentar significado clínico na
maioria dos casos, porém possuem relevância em
eventos de gota, aumento do metabolismo de
purina e Síndrome de Lesch-Nyhan.
CRISTAIS URINÁRIOS ÁCIDOS
NORMAIS
CRISTAL DE ÁCIDO ÚRICO
São normais de urina ácida, possuindo formas de
losango, prisma, oval e roseta. Geralmente
possuem coloração amarela ou castanho-
avermelhada, dependendo da espessura.
CRISTAL DE OXALATO DE CÁLCIO
Possuem formato semelhante a um envelope e
coloração incolor. Não tem significado clínico, mas
podem estar presentes em diabetes e doença renal.
Mono-
hidratado
CRISTAL DE URATOS AMORFOS
Comuns em pH ácido e se apresentam como
grânulos castano-amarelados, em forma de
"poeira".
Geralmente são visualizados em amostras
refrigeradas, formando um sedimento rosa
característico. Não apresentam importância
clínica.
CRISTAL DE URATO DE SÓDIO
São apresentados na forma cristalina ou amorfa,
possuindo formato de agulha, prisma, feixe ou
agrupamentos. Não apresentam significado
clínico.
CRISTAL DE ÁCIDO HIPÚRICO
São representados na forma de placa ou prisma
alongado, incolores ou castanho-amarelados. Não
possuem significado clínico e são raramente
encontrados nas amostras.
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CRISTAIS URINÁRIOS ALCALINOS
NORMAIS
CRISTAL DE BIURATO DE AMÔNIO
Normais de urina alcalina, apresentando formas
esféricas com espículas irregulares e coloração
castanho-amarelado.
Não apresentam significado clínico, mas podem
ser relacionadas com a presença de bactérias que
realizaram o metabolismo da ureia.
CRISTAL DE CARBONATO DE CÁLCIO
São pequenos, incolores e com formato esférico ou
de halter. Não apresentam manifestações clínicas.
CRISTAL DE FOSFATO AMORFO
São formados por grânulos, assim como os uratos
amorfos. São incolores ou escuros e sua
refrigeração pode causar a formação de
precipitado branco. Não apresentam significado
clínico.
CRISTAL DE FOSFATO DE CÁLCIO
Possui formato de prisma longo, são incolores e
podem ter bordas delgadas. Podem se agrupar em
agulha, estrela, placa irregular ou roseta.
Não possuem significado clínico, porém esses
cristais constituem os cálculos renais.
CRISTAL DE FOSFATO TRIPLO
Se apresentam em forma retangular, com linhas
horizontais e diagonais, semelhante a uma
"tampa de caixão". Pode estar presente na urina
com presença de bactéria que metaboliza ureia ou
em pacientes com cistite crônica.
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CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS
DE ORIGEM MEABÓLICA
CRISTAL DE BILIRRUBINA
São identificados como agulhas agregadas ou
grânulos de coloração amarela ou castanho-
avermelhado. Indicam doença hepática.
CRISTAL DE CISTINA
Cristais patológicos que se apresentam incolores,
hexagonais, com chapas finas ou grossas. São
encontrados em casos de distúrbio metabólico e
tem a tendência a desenvolver cálculos renais.
CRISTAL DE COLESTEROL
Sua visualização é facilitada após refrigeração da
amostra, no qual os lipídeos preservam seu
formato. São placas retangulares, grandes,
achatadas e incolor.
Sua presença indica intensa ruptura tissular,
nefrite, condições nefríticas, quilúria e síndrome
nefrótica.
CRISTAL DE LEUCINA
São esféricos, com estrias e círculos concêntricos
de coloração amarela ou castanha. Sua presença
indica doença urinária e hepática.
CRISTAL DE TIROSINA
Se apresentam como finas agulhas delgadas e
agrupadas com coloração negra ou amarela. Podem
ser observados junto com cristais de leucina e
bilirrubina. Presentes em doenças hepáticas e
distúrbios do metabolismo de aminoácidos.
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CH4N2O
COOC NH3
R
H
+-
GRUPO AMINACARBOXILA
RADICAL 
HIDROGÊNIO
COOC O
R
-
CH2
NH3
OOC- CH2 C COO-
H
P C NH2
O
NH4+ HCO3-+
(amônio) (bicarbonato)(carbomoil fosfato)
OOC- CH CH2 CH2 CH2 NH C
NH2
NH2 H2O
O
C
NH2NH2
A ureia é uma substância nitrogenada sintetizada
no fígado durante o ciclo da ureia. É filtrada pelos
rins, sendo um produto da decomposição das
proteínas e sua retenção no corpo é tóxica.
Sua eliminação ocorre na
urina e no suor.
Pode ser encontrada no sangue, urina e linfa,
tendo como objetivo avaliar a função renal junto a
creatinina.
Os aminoácidos (componentes da proteína)
possuem a seguinte composição:
Ocorre no
fígado!
Inicialmente, o aminoácido perde o grupo amina e o
hidrogênio, transferindo-os para o α-cetoglutarato, que
está presente nas células hepáticas.
Em contrapartida, o α-cetoglutarato transfere 1
oxigênio para o aminoácido, dando origem ao α-
cetoácido:
Após a transformação do α-cetoglutarato em glutamato, a
substância é capaz de entrar na matriz da mitocôndria dos
hepatócitos, ocorrendo:
GLUTAMATO
Transaminação = o glutamato transfere amina e
oxigênio para o oxalacetato, e o último transfere
oxigênio para o primeiro - gera o aspartato.
Desaminação Oxidativa = o NAD+, NADP+ e a água
interagem com a glutamina, fazendo com que o
mesmo perca o grupo amina e o hidrogênio e ganhe
oxigênio da água - gera amônio.
NH3 + H
NH4
=
(amônio)
Ambos produzem
α-cetoglutarato
O íon amônio irá se unir ao íon bicarbonato,
utilizando 2 ATPs, formando o carbimoil fosfato.
Citrulina liga-se ao aspartato por meio de 1 ATP,
formando a argininosuccinato. Uma parte da sua
composição é perdida (fumarato), dando origem a
arginina. Arginina + H2O quebra e gera a ureia.
Carbomoil fosfato se liga a ornitina (perdendo o
fósforo) e forma a citrulína, que é a substância
que sai da mitocôndria indo para o citosol.
+
(ureia)
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CH4N2O
Após a sua formação, a ureia vai para a corrente
sanguínea e é levada para os rins para ser
excretada na urina.
Sua análise é feita a partir de uma amostra de
sangue, e seus valores séricos aumentados
indicam que essa substância não está sendo
eliminada como deveria, apontando uma doença
renal ou pré-renal.
Valor de Referência = 15 - 45 mg/dL
Mais de 90% da ureia é excretada pelos rins.
Doença Pré-Renal = diminuição da filtração
renal mantendo as funções do órgao.
Doença Renal = glomerulonefrite, necrose
tubular aguda, nefrite intersticial aguda,
doença vascular aguda.
Doença Pós-Renal = obstrução uretral ou na
saída da bexiga por cálculos, carcinomas ou
pólipos.
Outras causas = alto catabolismo, idade
superior a 40 anos, dieta com altos índices de
proteínas.
Gravidez;
Desnutrição;
Dieta Hipoproteica.
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Seu índice é proporcional a massa
muscular do indivíduo.
A creatina é uma substância produzida nos
músculos a partir do metabolismo da creatina e
da creatina fosfato - promovem energia para
contração.
Praticamente toda sua concentração é excretada
pela urina, havendo livre filtração glomerular e
secreção tubular.
A creatina é uma substância produzida pelo
fígado, rins e pâncreas, sendo transportado
posteriormente para os músculos esqueléticos.
Nos músculos, essa substância é convertida em
creatinofosfato, composto que promove energia
para realizar a contração muscular. Essa
substância sofre ação da enzima creatina-
quinase, transformando-a em creatinina.
A creatinina é liberada de forma constante na
corrente sanguínea para ser filtrada pelos
glomérulos renais, sem sofrer reabsorção.
Pode ser utilizada para avaliar a função renal e
suas disfunções, esclerose lateral amiotrófica,
traumatismos, dermatomiosite, etc. Seu valor de
referência é:
Para avaliação dos rins, é necessário avaliar a
creatinina em conjunto com a ureia, pelo primeiro
ser menos sensível a doenças mais precoces.
Homens: 0,7 - 1,3 mg/dL
Mulheres: 0,6 - 1,1 mg/dL
ALTOS ÍNDICES BAIXOS ÍNDICES
Insuficiência renal;
Obstrução do trato urinário;
Desidratação;
Choque;
Alto consumo de carne.
Desnutrição;
Doença renal grave;
Distrofias musculares.
C4H7N3O
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Clearance é o processo de filtração no qual
determinada substância será filtrada e excretada
pelos rins sem sofrer reabsorção e secreção - nesse
caso a creatinina.
Esse exame compara a concentração de creatinina
plasmática com a concentração de creatinina
presente na amostra do paciente.
Amostra = urina de 24h.
A creatinina não é considerada o soluto ideal para
se analisar o clearance, pois uma parte da sua
composição sofre secreção nos túbulos renais.
Porém é utilizada na rotina laboratorial por ser
endógena e pode ser dosada a qualquer momento.
C4H7N3O
Clearance de
creatinina =
Creatinina urinária
(mg/dL)
Creatinina
plasmática (mg/dL)
Volume urinário em
24h (mL)
1440 min
1,73 (m²)
Superfície corpórea
do paciente (m²)
Para se obter o clearance de creatinina, utiliza-se
a creatinina plasmática e urinária, o volume
urinário em 24h e a superfície corpórea do
paciente.
1440 é a quantidade de minutos em um dia .
1,73 é a altura média de um adulto.
Crianças = 70 a 130 mL/min/1,73 m²;
Mulheres = 85 a 125 mL/min/1,73 m²;
Homens = 75 a 115 mL/min/1,73 m².
ALTOS ÍNDICES
Gravidez;
Exercício físico intenso;
Hipotireoidismo;
Dieta.
BAIXOS ÍNDICES
Doenças renais;
Anemias;
Hipertensão;
Neuropatia, etc.
Seus valores podem diminuir
naturalmente com o tempo!
CREATININA NORMAL CLEARANCE
CREATININA BAIXA CLEARANCE
CREATININA BAIXA
CREATININA ELEVADA CLEARANCE
CREATININA NORMAL
CREATININA ELEVADA
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A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é a
avaliação da depuração de uma substância que
não é reabsorvida e nem secretada pelos rins,
somente filtrada.
Pode ser utilizado para determinação do
diagnóstico e tratamento da doença renal crônica,
sendo aplicada uma equação que leva em
consideração aspectos como idade, peso, gênero e
creatinina plasmática ou cistatina C.
A cistatina C é uma proteína produzida por todas
as células nucleadas e filtrada livremente pelos
rins.
Não são substancialmente afetadas por fatores
como estado nutricional. doenças inflamatórias,
massa muscular, etc.
Normal = ≥ 90 mL/min/1,73 m²;
Redução da função = < 90 mL/min/1,73 m²;
Falência Renal = < 15 mL/min/1,73 m².
ESTÁGIO 1
A taxa de filtração glomerular se
apresenta normal, ou seja, ≥ 90
mL/min/1,73 m².
ESTÁGIO 2
Leve diminuição da taxa de filtração
glomerular, entre 60-89 mL/min/1,73 m²,
sendo considerada como doença renal na
presença de albumina e hemácias na
urina, ou alguma anomalia estrutural.
ESTÁGIO 3
ESTÁGIO 4
ESTÁGIO 5
Diminuição moderada da taxa de filtração
glomerular, 30 - 59 mL/min/1,73 m².
Diminuição grave da taxa de filtração
glomerular, 15 - 29 mL/min/1,73 m².
Insuficiência renal ou falência renal,
< 15mL/min/1,73 m².
A Taxa de Filtração
Glomerular tende a
diminuir com o passar
dos anos.
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Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar as funções hepáticas
e possíveis lesões celulares.
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Veia hepática
direita Veia hepática média
Veia hepática esquerda
Ducto hepático
Veia cava inferior
Artéria hepática
Veia porta
Ducto
cístico
Ducto
colédoco
Vesícula
biliar
Fissura Umbilical
I = Lobo Caudado
II e III = Lobo Esquerdo
IV = Porção lateral do setor medial
V, VI, VII e VIII = Lobo Direito
O fígado é o segundo maior órgão do corpo
humano, e possui funções glandulares
exócrinas e endócrinas, sendo elas:
Exócrina = enviam substâncias para o
intestino delgado.
Endócrina = enviam hormônios para a
corrente sanguínea.
Metaboliza, conjuga e excreta substâncias;
Realiza a produção de algumas proteínas;
Regulação do metabolismo;Armazenamento de substâncias;
Função endócrina;
Função imunológica;
Formação e secreção da bile.
Endógenas (ex: bilirrubina) e exógenas (ex: drogas)
Ex: albumina, lipoproteínas, fatores de coagulação.
Ex: carboidratos, lipídios, proteínas.
Ex: vitamina A, D, E, K, ferro, ácido fólico, etc.
Ex: ativação da vitamina D, T4, T3, IGF-1, etc.
Filtra a circulação sistêmica - bactéria e hemácias.
A bile realiza a emulsificação da gordura,
facilitando a absorção pelo intestino.
Hepatócitos são as células do fígado que
realizam as suas funções e estão organizados
nos lobos hepáticos.
Há a ramificação dos vasos sanguíneos nos
lobos para que os mesmos troquem substâncias
com os hepatócitos.
A bile é um suco digestivo repleto de sais
biliares, colesterol e bilirrubina- está última é
derivada da degradação da hemoglobina,
dando a cor esverdeada a bile.
Após a fabricação dessa substância, o fígado a
envia para a vesícula biliar, onde será
armazenada. Sua liberação ocorre em conjunto
com o suco pancreático, indo em direção ao
intestino delgado.
Ocorre quando o fígado perde a capacidade de
liberar a bilirrubina que acaba se acumulando
no sangue, o que leva a condição de cor
amarelada na pele e na esclera dos olhos.
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A bilirrubina é um produto do catabolismo do
grupo Heme da hemoglobina (localizada dentro
das hemácias) que é responsável por 70% da
bilirrubina produzida pelo organismo.
Após 120 dias de vida das hemácias, elas são
levadas ao baço, onde serão degradadas pelos
macrófagos (hemocaterese). Dessa forma, a
hemoglobina será exposta e sofrerá processos que
irão liberar o grupo Heme.
O anel porfirínico do grupo Heme será convertido em
biliverdina pela enzima heme-oxigenase . Em seguida,
ao sofrer a ação da enzima biliverdina-redutase, a
biliverdina se transforma em bilirrubina indireta
(não conjugada).
A bilirrubina indireta (lipossolúvel) se liga a
albumina e vai para a circulação sanguínea com o
objetivo de chegar nos hepatócitos. 
Bilirrubina + Albumina
No retículo endoplasmático das células do fígado, a
bilirrubina indireta irá sofrer a ação da enzima
glicuronil transferase, transformando-a em
bilirrubina direta (conjugada com ácido glicurônico).
A bilirrubina direta irá fazer parte da bile, se
armazenando na vesícula biliar. Posteriormente, será
ejetada no intestino para emulsificar a gordura.
Parte da bilirrubina irá sofrer a ação de bactérias, se
transformando em urobilinogênio para ser excretado
pelas fezes ou será reabsorvida e secretada pela
urina.
Bilirrubina Direta = até 0,4 mg/dL
Bilirrubina Indireta = até 0,8 mg/dL
Bilirrubina total = até 1,2 mg/dL
AUMENTO BILIRRUB. INDIRETA
Anemia hemolítica;
Encefalopatia bilirrubínica;
Síndrome de Gilbert, etc.
AUMENTO BILIRRUB. DIRETA
Icterícia obstrutiva;
Hepatocarcinoma;
Hepatite viral, etc.
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A albumina é a proteína mais abundante no
plasma sanguíneo, tendo como função manter o
equilíbrio osmótico e transportar substâncias
pelo sangue.
São sintetizadas exclusivamente pelas células
hepáticas, contendo uma vida média de 15 a 20
dias. Por isso, são ineficazes no momento da
avaliação de lesões agudas ou leves.
Auxilia na determinação de doenças hepáticas,
avaliação da função renal (pois as proteínas não
devem ser filtradas pelos glomérulos), estado
nutricional e doenças crônicas.
4,0 a 5,3 g/dL
VALOR DE REFERÊNCIA
Desidratação;
Diarreia;
Vômitos;
Doença de Addison;
Diuréticos.
AUMENTO DE ALBUMINA
Doenças hepáticas;
Síndrome nefrótica;
Desnutrição;
Neoplasias;
Queimaduras.
DIMINUIÇÃO DE ALBUMINA
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Com exceção do fator VIII.
Protrombina promove a conversão de
fibrinogênio em fibrina.
A forma mais promissora de avaliar a função
hepática é através da análise dos fatores de
coagulação, substâncias que são em sua maioria
sintetizadas pelo fígado.
O exame utilizado para realizar a análise desses
fatores é o tempo de protombina (TAP), que é o
fator de coagulação II produzido exclusivamente
pelo fígado, através da vitamina K.
O tempo de protrombina pode mostrar alterações
em cerca de 24 horas. Pode ser utilizado para
avaliação de distúrbios hepáticos e de coagulação
relacionados a via extrínseca.
O exame analisa o tempo em que a
protombina fica ativado.
10 a 12,5 segundos.
VALOR DE REFERÊNCIA
Uso de dicumarínicos;
Doença hepática;
Deficiência de vitamina K;
Cirrose em estado avançado.
AUMENTO DOS ÍNDICES
Hipercoagulabilidade.
DIMINUIÇÃO DOS ÍNDICES
PADRONIZAÇÃO RNI
A Relação Normatizada Internacional (RNI) é uma
forma de padronização do cálculo de TAP para
diminuir a diferença dos resultados.
 TAP do paciente (seg) / TAP médio normal (seg). 
Valor de referência = 1,0.
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O Aspartato Aminotransferase (AST) ou
Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO) é
uma enzima liberada no plasma no momento da
lesão celular.
São encontrados em células hepáticas,
cardíacas, renais, musculares esqueléticas,
pancreática, etc. No fígado, está presente nas
mitocôndrias e no citoplasma dos hepatócitos.
Exame menos específico para
lesão hepática.
Se elevam acentuadamente em casos de
hepatite alcoólica e cirrose, em doenças
crônicas.
VALORES DE REFERÊNCIA
Mulheres = até 31 U/L
Homens = até 37 U/L
VALORES AUMENTADOS
VALORES DE REFERÊNCIA
Mulheres = até 31 U/L
Homens = até 41 U/L
Hepatites;
Hepatocarcinoma;
Cirrose hepática;
Pancreatite aguda;
Lesão no músculo esquelético, etc.
A Alanina Aminotransferase (ALT) ou
Transaminase Glutâmico Pirúvico (TGP) é uma
enzima que indica lesão celular, e está presente
de forma predominante no citoplasma dos
hepatócitos.
Se eleva de forma acentuada nos
casos de hepatites agudas, sendo
sensível em lesões hepatobiliares
agudas.
Exame mais específico para
lesão hepática.
VALORES AUMENTADOS
Hepatite viral;
Hepatite tóxica;
Mononucleose;
Cirrose infecciosa;
Icterícia obstrutiva, etc.
Índice de Ritis = AST/ALT >1 = lesão reversível<1 = lesão grave (necrose)
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Sensível para doença hepatobiliar,
porém pouco específica.
São utilizados para monitorar doenças
hepatobiliares, triagem de alcoolismo oculto,
etc. Cerca de 30% dos etilistas apresentam um
GGT normal.
Mulheres = 5 a 39 U/L 
Homens = 7 a 58 U/L
Icterícia obstrutiva;
Alcoolismo;
Hepatites infecciosas;
Colangite;
Fármacos como barbitúricos, etc.
RELAÇÃO GGT E FAL
Altos Níveis
FA GGT POSSÍVEL CAUSA
>3x VSR Cirrose biliar, colangite, etc
Altos Níveis <3x VSR Doenças hepatobiliares
Altos Níveis Normal Sem causa patológica
O Gama-Glumatiltransferase (GGT) é uma
enzima que tem como função transferir um
grupo gama-glumatil para um aceptor
(peptídeo ou aminoácido) através da membrana
celular.
Sua presença é predominante nos ductos
biliares e no fígado, mas também se encontra
nos runs, pâncreas, etc.
VALORES DE REFERÊNCIA
VALORES AUMENTADOS
A Fosfatase Alcalina (FA) é uma enzima
presente no fígado (ductos biliares) e
osteoblastos e placenta e intestino. Importante
marcador de disfunção hepática e função das
célula ósseas.
Suas causas de aumento natural estão
relacionadas com o período gestacional,
menopausa, em crianças e adolescentes pela
fase de crescimento.
O diagnóstico diferencial de lesão
hepática ou óssea é feito pela
determinação de GGT/5'nucleotidase.
VALORES DE REFERÊNCIA
Adultos = 27 a 100 U/L 
Homens = 75 a 390 U/L
VALORES AUMENTADOS
Obstrução das vias biliares;
Doenças hepáticas;
Osteíte deformante;
Fratura óssea.
VALORES DIMINUIDOS
Anemia perniciosa;
Desnutrição;
Hipotireoidismo;
Hipofosfatasemia.
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Série de exames laboratoriais realizados com o intuito de analisar a
concentração de glicose no sangue em determinados períodos.
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Nível de açúcar no sangue
Armazenamento da glicose;
Gasto energético da glicose.
Ações bioquímicas que são
hiperglicemiantes.
Receptor de
Insulina
Subunidade alfa
Subunidade beta
Tirosina-
quinase
Citosol
Fora da célula
Insulina
A glicose é um composto orgânico obtido através
da alimentação, sendo a principal fonte de
energia do corpo. Seu surgimento ocorre a partir
da metabolismo do colesterol no fígado.
Glicólise = quebra da glicose com o intuito de
fornecer energia.
Glicogênese = formação do glicogênio, que é a
forma de armazenamento da glicose.
Glicogenólise = quebra do glicogênio em
momentos de jejum, estimulado pelo glucagon.
Gliconeogênese = o corpo utiliza outras fontes
de substrato para obter glicose.
Sua produção ocorre nas células beta do
pâncreas, promovendo a absorção da glicose do
sangue para os tecidos, reduzindo a glicemia.
Produzido pelas células alfa do pâncreas,
promove a conversão do glicogênio em glicose
com o intuito de aumentar a glicemia.
INSULINA
Após estímulo que aumenta a presença de glicose
no sangue, a insulina se desloca para os
receptores de insulina das células, que se dividem
em subunidades alfa e beta. A subunidade beta
possui uma porção de tirosina-quinase que
realiza fosforilação.
A ativação da tirosina-quinase produz uma série de
fosforilações intracelulares em cascata, como na molécula
IRS, que promove a translocação das vesículas com GLUT-4,
que são receptores de glicose, para a membrana celular.
A fosforilação da IRS também promove o aumento da
síntese de glicogênio e proteína, além da alteração da
expressão gênica que leva ao crescimento e diferenciação
celular e ações anti-apoptóticas.
GLUCAGON
Estimulam a saída de glicose do fígado, através da
glicogenólise e gliconeogênese. Além disso,
estimulam a oxidação de ácidos graxos e a
cetogênese, com o intuito de fornecer um
nutriente alternativo.
HIPERGLICEMIA
HIPOGLICEMIA
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A frutose 1,6-bifosfato é quebrada em duas
moléculas, di-hidroxiacetona fosfato e
gliceraldeido 3-fosfato, por meio da enzima
aldolase.
Glicólise é o processo que ocorre no citosol celular
e transforma 1 molécula de glicose em 2 de
piruvato e energia. Consiste em 10 etapas:
ETAPA 1
Ocorre a transformação da glicose em glicose 6-
fosfato através da enzima hexoquinase e
glicoquinase, por meio da utilização do grupo
fosforila vindo da molécula de ATP.
ETAPA 2
Processo de isomerização, ou seja, modifica o
formato da molécula com os elementos já
presentes através da enzima glicose 6-fosfato
isomerase. Transforma uma glicose 6-fosfato em
uma frutose 6-fosfato.
ETAPA 3
A frutose 6-fosfato recebe um grupo fosforila de
outra molécula de ATP, indo para o carbono 1
através da enzima fosfofrutoquinase-1, a
transformando em frutose 1,6-bifosfato.
ETAPA 4
ETAPA 5
Para a formação da glicose, utiliza-se somente o
gliceraldeido 3-fosfato, dessa forma, o di-
hidroxiacetona fosfato deve ser transformado no
mesmo através da enzina tirose fosfato isomerase.
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ETAPA 7
A 1,3-bifosfoglicerato é uma molécula de alta
energia que transfere um grupo fosforila através
da enzima fosfoglicerato quinase para a molécula
de ADP, formando a ATP e 3-fosfoglicerato. ETAPA 8
A enzima fosfoglicerato mutase realiza a
transformação do 3-fosfoglicerato em 2-
fosfoglicerato, mudando a posição do grupo
fosforila.
ETAPA 6
A enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase
realiza oxidação e fosforilação no gliceraldeido 3-
fosfato, utilizando o NAD+ e um fósforo inorgânico,
formando NADH+ e 1,3-bifosfoglicerato.
ETAPA 9
Há uma desidratação pela enzima enolase,
transformando a molécula 2-fosfoglicerato em
fosfoenolpiruvato e a produção de água.
ETAPA 10
Através da ação da enzima piruvato quinase, há a
transferência de um grupo fosforila para o ADP,
formando ATP e o fosfoenolpiruvato se torna
piruvato.
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Há um problema na secreção de insulina, ou o
pâncreas produz pouca insulina por uma
deficiência nas células beta-pancreáticas ou
não há nenhuma produção.
 Dessa forma, as células não se abrem para a
entrada da glicose, o que faz com que a
substância se acumule no sangue.
Pâncreas não
produz insulina
Glicose não
entra na célula
Ocorre a deficiência de insulina por destruição
autoimune das células beta-pancreáticas,
confirmada pela positividade de 1 ou mais
autoanticorpos.
 Aparece normalmente na infância, em pessoas
magras, jovens, sendo perceptível pelos sintomas
(poliúria, mal-estar, sudorese e tremores).
DM TIPO IA
A denominação IB, ou idiopáticos, é atribuída
aos casos de DMI nos quais os autoanticorpos
não são detectáveis na circulação
DM TIPO IB
A secreção de insulina ocorre normalmente, mas
o receptor de insulina das células não responde
adequadamente, impossibilitando a ligação para
a abertura das células e a entrada da glicose.
Corresponde a maioria dos casos de diabetes
mellitus, com etiologia complexa e multifatorial,
envolvendo componentes genéticos e ambientais
(ex: predisposição genética, sedentarismo,
hipertensão, obesidade, etc).
Receptor não
capta insulina
A gestação consiste em uma condição diabetogênica, uma
vez que a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e
enzimas placentárias que degradam a insulina.
Isso causa um consequente aumento compensatório na
produção de insulina e sua resistência, podendo evoluir
com a disfunção das células beta.
Diabetes tipo LADA - latente autoimune do
adulto - ocorre por uma agressão ao sistema
imune que destroem as células Beta. Ocorre
de maneira mais lenta que a DM1A.
Diabetes tipo Mody - diabetes juvenil de início
tardio - a produção ou a eficiência da insulina
no corpo é prejudicada em função de
mutações genéticas.
Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia
persistente, decorrente da deficiência na produção da insulina
(hormônio) ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos.
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Somente o exame de glicose em jejum não é suficiente para
acompanhar o controle glicêmico em pacientes com Diabetes
Mellitus, pois apenas entrega a medida no momento da coleta.
É indicado armazenar em refrigerador
e realizar centrifugação da amostra.
A glicemia é conceituada pela presença de glicose
no sangue. Sua dosagem geralmente é realizada
em jejum em um período de 8 até 12 horas.
É recomendada a ausência de qualquer
ingestão alimentar, exceto água.
A dosagem é realizada com amostra de soro,
plasma ou sangue total, no tubo cinza com
fluoreto de sódio, amarelo ou vermelho.
O método utilizado é o enzimático com oxidase ou
hexoquinase, que são colorimétricos, ou seja,
modificam a cor do analito.
Diagnóstico de diabetes;
Controle de diabete;
Diagnóstico de hipoglicemia.
Hipoglicemia = cerca de 50 mg/dL ou menos;
Normal = 70 a 99 mg/dL;
Pré-diabetes = 100 a 125 mg/dL;
Diabetes = > 125 mg/dL;
VALORES AUMENTADOS
Diabetes;
Utilização de corticoide;
Acromegalia;
Estresse;
Glucagoma, etc
VALORES DIMINUÍDOS
Desnutrição;
Insulinomas;
Neoplasias;
Utilização de insulina medicamentosa;
Restrição alimentar, etc.
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O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) tem
como intuito avaliar a glicemia do paciente antes
e após o mesmo ingerir uma carga controlada de
glicose (75g).
Análise da glicemia em jejum.
Ingestão da glicose anidra.
Nova análise da glicemia após 2h da ingesta.
1.
2.
3.
Em pacientes normais a glicemia se mantémcontrolada mesmo com a glicose ingerida. Já em
pacientes diabéticos, não há o controle da
quantidade dessa substância no sangue,
extrapolando o limite.
Normal = até 139 mg/dL;
Intolerância = 140 a 199 mg/dL;
Diabético = ≥ 200 mg/dL.
VALORES AUMENTADOS
Diabetes;
Diabetes gestacional;
Diabetes pré-gestacional;
Menor tolerância à glicose.
O exame é realizado para diagnosticar diabetes
mellitus, gestacional ou pré-gestacional.
Exame mais minucioso por avaliar a glicemia do paciente em
horários sequenciais após a ingestão da glicose (75g), com o
intuito de observar a diminuição desses índices de acordo com
o tempo.
Avaliação após: 30, 60, 90, 120 e 180 min
Avaliação após: 30, 60, 90 e 120 min
Avaliação após: 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min
(clássica)
(simplificada)
(prolongada)
Durante o período de exame deve evitar
movimentos intensos, fumo, ingestão de
alimentos e água.
Dessa forma, é possível realizar um gráfico com a relação da
quantidade de glicose pelo tempo.
Durante a gestação (24ª a 25ª semana) seus
valores normais em jejum é <92 mg/dL, após 1h
<180 mg/dL e após 2h <153 mg/dL.
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Essa proteína pode sofrer um processo de glicação
irreversível, ou seja, algumas moléculas de glicose
se ligam a hemoglobina A1 por um processo
natural, formando a hemoglobina glicada
(HbA1c).
Glicemia em Jejum TOTG HbA1c
Normal
Pré-
Diabetes
Diabetes
<99mg/dL <139 mg/dL <5,6 %
100 a 125mg/dL 140 a 199mg/dL 5,7 a 6,4%
>126mg/dL >200mg/dL >6,5%
A hemoglobina é uma proteína presente no
interior das hemácias, que promove a coloração
avermelhada a mesma e auxilia na captação e
transporte de oxigênio pelo corpo através da
corrente sanguínea.
Em pacientes com hiperglicemia, o excesso de
glicose facilita o processo de ligação com a
hemoglobina aumentando os seus índices.
A hemácia tem uma sobrevida de 120 dias
circulantes, dessa forma, através do exame, é
possível ter uma análise dos últimos 3 meses
aproximadamente.
Diagnóstico de diabetes;
Acompanhar o quadro de diabetes (análise do
tratamento e possíveis complicações).
Normal = < 5,7%;
Pré-diabetes = ≥ 5,7 a 6,4%;
Diabetes = ≥ 6,5%.
VALORES AUMENTADOS
Diabetes;
Desencadeadores de hiperglicemia.
VALORES DIMINUÍDOS
Hemoglobinopatias.
Não necessita
jejum, sendo
utilizado o
sangue total!
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A frutosamina é uma reação de glicação, ou seja,
reação estável entre uma proteína e a glicose.
Ocorrem em sua maior parte nas proteínas
plasmáticas, contendo uma meia vida em torno de
2 semanas. Dessa forma, é possível avaliar a
presença da glicose nesses últimos dias.
Sua utilização auxilia no monitoramento do
tratamento em questão de semanas e em casos de
hemólises e hemoglobinopatias.
VALOR DE REFERÊNCIA
Normal = 205 a 285 µmol/L
VALORES ALTERADOS
Aumento = diabetes descontrolada;
Diminuição = baixa albumina e alto
catabolismo proteico.
Método = colorimétrico com absorbância em
fotômetro, utilizando amostra de soro sem jejum.
É um exame realizado em jejum de no mínimo 8
horas, com o intuito de diagnosticar possíveis
insulinomas e investigar causas de hipoglicemia.
Além disso, analisa a produção de insulina
endógena e possíveis resistências a mesma. Seus
valores são analisados junto com a glicemia em
jejum.
VALOR DE REFERÊNCIA
6 a 19 anos = 2,2 a 49 µUI/mL;
20 a 59 anos = 2 a 25 µUI/mL;
> 60 anos = 6 a 35 µUI/mL.
VALORES ALTERADOS
Aumento = insulinomas, resistência â insulina;
Diminuição = pancreatite crônica, galactosemia,
etc.
Índice Homa IR = avalia o índice de resistência à
insulina. Utilizando o cálculo:
Índice Homa Beta = avalia o trabalho do pâncreas
para produzir insulina. Utilizando o cálculo:
Glicemia x Insulina = Resultado / 22.5
Valor Normal = > 2,15.
Insulina x 20 / Glicemia
Valor Normal = 167 a 175.
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Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar a quantidade de
substâncias que são liberadas na corrente sanguínea no momento de uma
lesão cardíaca.
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VEIA CAVA
SUPERIOR
VEIAS
PULMONARES
ÁTRIO DIREITO
VÁLVULA TRICÚSPIDE
VENTRÍCULO DIREITO
VEIA CAVA INFERIOR
ARTÉRIA AORTA
ARTÉRIA PULMONAR
ÁTRIO ESQUERDO
VÁLVULA MITRAL
VENTRÍCULO
ESQUERDO
SEPTO
INTERVENTRICULAR
VÁLVULA SEMILUNAR
TRONCO PULMONAR
Transporte do oxigênio para o corpo;
Transporte de nutrientes para as células;
Recolhe os resíduos metabólicos ;
Regular a temperatura corporal;
Defesa do organismo - sistema imunológico.
Artérias = transportam o sangue do coração
para os órgãos e tecidos, carregando sangue
rico em oxigênio, com exceção das artérias
pulmonares.
Veias = transportam o sangue pobre em
oxigênio dos órgãos e tecidos em direção ao
coração, com exceção das veias pulmonares. 
Pericárdio = membrana que reveste
externamente o coração e pode ser dividido
em dois folhetos: pericárdio fibroso e
pericárdio seroso.
Miocárdio = músculo estriado cardíaco que
realiza contração e relaxamento do coração,
com o intuito de promover o bombeamento
sanguíneo (células: miócitos).
Endocárdio = membrana que fica na
superfície interna do miocárdio, reveste as
câmaras cardíacas e cobre o esqueleto fibroso
das valvas.
Coronárias = são artérias que irrigam o
próprio coração para que o mesmo consiga
realizar suas funções..
Capilares = os menores e mais numerosos
vasos sanguíneos, que facilitam as trocas de
substâncias entre o sangue e as células,
fazendo conexão entre as artérias e as veias.
Para realizar essa atividade, o músculo
necessita de energia contínua proveniente do
oxigênio, fornecidas pelas artérias coronárias
O infarto agudo do miocárdio consiste na necrose
de uma porção do músculo cardíaco devido a
interrupção do fluxo de sangue para a artéria
coronária.
A lesão causada no tecido cardíaco libera
substâncias na corrente sanguínea capazes de
serem dosadas através dos marcadores que
identificam a lesão e sua extensão.
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As troponinas são proteínas presentes no músculo
cardíaco e esquelético, auxiliando no momento da
contração muscular. Podem ser classificadas em:
Troponina C (TnC) - ligada ao cálcio
Troponina T (TnT) - ligada à tropomiosina
Troponina I (TnI) - inibitória
Essas proteínas formam um complexo regulando
a interação dependente de cálcio da miosina com
a actina.
Quando ocorre lesão musculas, essas substâncias
são lançadas na corrente sanguínea, sendo
possível quantificá-las.
Para análise, são utilizadas com mais frequência
a TnT e o TnI, pois seus genes se apresentam
diferentes no músculo cardíaco e esquelético -
mais específicas.
TnT = a elevação dos níveis ocorre de 4 a 6
horas após a dor precordial, tendo o pico em
12 horas e se mantendo elevada por 7 a 10
dias. (ELISA qualitativo ou quantitativo)
TnI = a elevação dos níveis ocorre de 4 a 6
horas após a dor precordial, tendo o pico em
12 horas e se mantendo elevada por 3 a 7 dias.
(ELISA com fluorescência ou quimiolumine.)
O exame de troponina ultra-sensível tem a
capacidade de aumentar significativamente a
sensibilidade diagnóstica em fases precoces da
lesão cardíaca, detectando níveis muito baixos da
proteína no sangue.
São utilizadas para diagnosticar infarto do
miocárdio, síndrome coronariana e necrose do
miocárdio irreversível.
VALOR DE REFERÊNCIA
Troponina T = até 0,1 ng/mL;
Troponina I = até 0,16 ng/mL.
VALOR AUMENTADOS
Infarto agudo do miocárdio;
Fibrina no soro;
Reação cruzada;
Anticorpos heterofílicos.
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A mioglobina é uma hemoproteína citosólica de
ampla distribuição pelos tecidos musculares,
tendo como função realizar o armazenamento deO2.
Está presente no músculo cardíaco e esquelético,
sendo o marcador de alta sensibilidade para
detecção de reinfarto e monitoramento da
reperfusão.
Elevação ocorre em 1 a 3 horas após a dor precordial;
O pico ocorre de 6 a 8 horas;
Os níveis se normalizam em até 24 horas;
Tem como desvantagem a baixa especificidade de
doença muscular ou renal, além do possível falso
negativo caso a coleta seja realizada em
momentos tardios.
Imunoturbidimetria;
Nefelometria;
Imunoensaios;
ELISA com quimioluminescência;
Aglutinação em Látex.
Homens = 19 a 92 µg/L;
Mulheres = 12 a 76 µg/L.
VALOR AUMENTADOS
Infarto agudo do miocárdio;
Lesão muscular.
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A CK-MB começa a se elevar 4 horas após o início
da dor precordial, chegando ao pico em 24 horas e
voltando aos níveis normais em 48 horas.
A creatinofosfoquinase (CK) é uma proteína que
apresenta importante função na regulação da
produção e uso do fosfato nos tecidos que
realizam contração - catalisa a reação da
creatina em creatina fosfato.
CK-BB (cérebro);
CK-MB (coração);
CK-MM (músculo esquelético).
Pode ser dividida em isoenzimas, são elas:
Mulheres = 26 a 192 U/L;
Homens = 39 a 308 U/L.
Imunoinibição = analisa a quantidade de
enzimas na amostra através do consumo de
substratos (atividade).
Imunoensaio = utiliza anticorpos monoclonais
para medir a massa da enzima presente na
amostra (mais confiável).
VALOR AUMENTADOS
Lesão do miocárdio.
Pode ser utilizado para diagnóstico de doenças
musculoesqueléticas e em casos de lesões
cardíacas junto com o CK-MB. Seus valores
normais são:
Homens = 39 a 308 U/L;
Mulheres = 26 a 192 U/L. Se eleva simultaneamente ou um
pouco depois da CK-MB
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Série de exames laboratoriais com o intuito de promover um diagnóstico
diferencial amplo para avaliar anormalidades dos níveis séricos de lipídios
e lipoproteínas.
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Álcool
Os lipídios são substâncias orgânicas apolares,
classificados em sua maioria como ésteres de
ácido graxo + álcool. Por serem apolares, devem
se ligar a lipoproteínas para se transportarem
pela corrente sanguínea.
- OH
Ácido Graxo C
O
OH
=-
CH2 OH
CH OH
CH2 OH
-
-
-
-
-
Glicerol
O
OH
C CH2 CH2 (...)- - --
=
Ácido Graxo
EXEMPLO:
Síntese por desidratação
CH2 O
CH OH
CH2 OH
-
-
-
-
-
- C
=
O
- CH2 - CH2 - CH2 - (...)
Monoglicerídeo
+
Reserva energética através dos adipócitos;
Isolante térmico e elétrico;
Estrutura da membrana através do fosfolipídio;
Fazem parte dos hormônios sexuais;
Impermeabilizante;
Carregadores de vitaminas lipossolúveis.
Os lipídios são digeridos pelo intestino delgado,
onde os sais biliares emulsificam as gorduras em
micelas com o intuito de facilitar a ação das
lipases.
A lipase hidrolisa as ligações éster dos lipídios,
liberando ácidos graxos e glicerol, por exemplo,
que serão convertidos em triacilgliceróis.
Triacilgliceróis e carboidrato se juntam a
proteínas transportadoras formando os
quilomícrons, que irão circular pelo sangue até
chegar aos órgãos onde serão metabolizados
(fígado e coração).
O ácido graxo e o glicerol são metabolizados no fígado. O
glicerol entra na via glicolítica e o ácido graxo é convertido
em acetil-CoA.
O acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico podendo gerar
energia para o fígado ou sendo exportada para outros
tecidos em forma de corpos cetônicos.
Quando os corpos cetônicos atingem outros tecidos,
voltam a ser acetil-CoA com o intuito de serem
metabolizados para gerar energia. Em casos de excesso de
energia pela alimentação, essa substância pode ser
armazenada em forma de gordura nos adipócitos.
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Lipoproteínas são a associação entre proteínas e
lipídios, que tem como intuito atuar no transporte
e na regulação do metabolismo dos lipídios. São
compostos por:
Triglicerídeos (TG);
Éster de colesterol;
Colesterol;
Fosfolipídio;
Apolipoproteínas.
São lipoproteínas de menor densidade que
transportam o triacilglicerol vindo da dieta do
intestino para os tecidos musculares, adiposos e
fígado. Logo após se transformam em quilomícrons
remanescentes, indo para os hepatócitos.
São lipoproteínas de densidade muito baixa,
produzidas por meio de gordura endógena
(carboidratos) no fígado, que tem como função
transportar o triacilglicerol e colesterol do fígado
para o tecido adiposo e muscular através da lipólise.
Logo após, torna-se IDL.
São lipoproteínas de densidade baixa, formadas a
partir do VLDL (forma indireta) ou IDL (forma
direta), que tem como função transportar o
colesterol do fígado para os tecidos extra-
hepáticos. Retorna para o fígado após o transporte.
Seu excesso pode elevar o risco de problemas
cardiovasculares pela deposição na parede dos
vasos.
Lipoproteína de alta densidade que é produzida
no intestino delgado e no fígado, levando o
colesterol dos tecidos periféricos para o fígado
(caminho reverso do LDL).
Essa substância reduz o risco de doenças
cardiovasculares por retirar os lipídios dos vasos
sanguíneo.
O colesterol é um lipídio esteroide apolar que tem
como função:
Pode ser obtido por meio endógeno (produzido
pelo corpo) ou exógeno (através da alimentação).
São transportados pelas lipoproteínas HDL, LDL E
VLDL.
Formação da membrana celular;
Sintetiza hormônios;
Produz ácidos biliares;
Atua no metabolismo de vitaminas.
Rico em
TG
Rico em
TG
Rico em
Colesterol
Rico em
Proteína
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O colesterol total (CT) é a soma do colesterol livre
com o esterificado, ou seja, do HDL, LDL e VLDL.
Pode ser dosado diretamente através de um teste
enzimático, produzindo um cromógeno.
VALORES NORMAIS ATÉ 19 ANOS
Desejável = <170 mg/dL
No limite = 170 a 199 mg/dL
Elevado = > 200 mg/dL
VALORES NORMAIS ACIMA DE 19 ANOS
Desejável = <200 mg/dL
No limite = 200 a 240 mg/dL
Elevado = > 240 mg/dL
Elevação = pode está relacionada a
hipercolesterolemia, hipotireoidismo, nefrose,
doença pancreática, medicamentos, etc.
Diminuição = associado a lesão hepática,
hipertireoidismo, anemias crônicas,
abetalipoproteinemia, etc.
Análise de lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
por meio da detecção do colesterol nessa
substância. Podem ser diretamente dosadas,
porém utiliza-se geralmente a equação de
Friedwald:
LDL = CT - (HDL + VLDL)
Elevação = hipercolesterolemia, diabetes mellitus,
síndrome nefrótica, dieta hiperlipídica,
hipotireoidismo, sedentarismo, etc.
Diminuição = abetalipoproteinemia e utilização
de estrogênios.
VALORES NORMAIS
Ótimo = <100 mg/dL;
Desejável = 100 a 129 mg/dL;
No limite = 130 a 159 mg/dL;
Elevado = 160 a 189 mg/dL;
Muito elevado = ≥ 190 mg/dL.
Pode ser utilizado para identificar o risco de
desenvolvimento de doenças cardíacas e
aterosclerose.
Dosagem da lipoproteína de alta densidade (HDL)
pelo método de reação enzimática ou precipitação 
seguido de colesterol por espectrofotometria. 
Aumento = exercício físicos periódicos, uso de
insulina e estatinas, hipobetalipoproteinemia, etc
Diminuição = obesidade, sedentarismo, doença
hepática, uremia, etc.
Valor de referência = ≥ 40 mg/dL.
São importantes reservas energéticas para o
organismo, estando em maior quantidade no
VLDL. Sua grande quantidade pode deixar a
amostra turva. Seu cálculo é feito por:
VLDL = TRIGLICERÍDEOS
5
Desejável = < 150 mg/dL
Limite = 150 a 200 mg/dL
Alto = 200 a 499 mg/dL
Muito alto = > 500 mg/dL
VALOR DE REFERÊNCIA
Desejável = < 100 mg/dL
Limite = 100 a 129 mg/dL
Alto = > 130 mg/dL
ADULTO CRIANÇA / ADOLESCENTE
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Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar possíveis patologiaspancreáticas.
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Duodeno
Canal
pancreático
acessório
Canal Biliar
Canal
pancreático
principal
Células acinares
Ilhas pancreáticas
Células delta
Células alfa
Células beta
Pâncreas
Canal
Pancreático
Ambas as substâncias irão percorrer o canal
pancreático, e a união dá origem ao suco
pancreático. Aumentam o pH (básico).
O pâncreas é um órgão anfícrino, ou seja, que
produz secreções endócrinas (hormônios) e
exócrinas (suco pancreático).
Se localiza abaixo do fígado e atrás do estômago,
dividido em cabeça, corpo e cauda.
Produz e secreta bicarbonato de sódio para
neutralizar a acidez do quimo;
As células acinares produzem enzimas
digestivas com o intuito de auxiliar na
digestão do alimento.
Tripsina e quimiotripsina = atuam na digestão
das proteínas.
ENZIMAS PRODUZIDAS
Lipase pancreática = atua na digestão das
gorduras (triglicerídeos).
Amilase pancreática = atua na digestão do
amido (carboidrato).
Nucleases = atuam na digestão dos ácidos
nucleicos (DNA e RNA).
Só são acionados quando
estão no intestino.
Sua porção endócrina é formado por conjuntos de
células denominadas Ilhotas Pancreáticas
(Langerhans).
CÉLULAS ALFA
Secretam o glucagon em resposta a diminuição da
glicemia. Esse hormônio estimula o fígado a
realizar glicogenólise e lipólise, com o intuito de
manter a homeostasia do corpo.
CÉLULAS BETA
Responsáveis por secretar a insulina em casos de
aumento de glicemia. Esse hormônio promove a
entrada da glicose nas células, além de permitir o
armazenamento da glicose em glicogênio e
gordura.
CÉLULAS DELTA
São responsáveis por liberar somatostatina, que
tem como função inibir a porção endócrina do
pâncreas.
Células Epsilon produzem a grelina, que estimula o
apetite. Já as células Polipeptídeos Pancreáticas
inibem a função exócrina.
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Se normaliza no terceiro ao quarto dia.
A amilase é uma enzima produzida pelo pâncreas
e glândulas salivares, tendo como função
catalisar o desdobramento do amido e do
glicogênio vindos da dieta.
Catalisa a hidrólise das ligações α-1,4 da amilose,
amilopectina e glicogênio, liberando maltose e
isomaltose.
A pancreatite aguda é um distúrbio inflamatório
agudo do pâncreas associado a edema,
intumescências, necrose, etc.
Os níveis de amilase aumentam 2 a 12 horas após
o início das dores abdominais, sendo 4 a 6 vezes
maiores que o valor de referência. 20% dos
pacientes podem apresentar índices normais de
amilase mesmo com a patologia.
No soro = 60 a 160 U/dL;
Na urina = 1500 a 1800 U/d;
Líquido duodenal = 50.000 a 80.000 U/dL;
VALOR DE REFERÊNCIA
Pancreatite aguda ou crônica;
Obstrução do canal pancreático;
Caxumba;
Insuficiência renal;
Obstrução do duodeno;
Gravidez ectópica;
Perfusão do intestino, etc
VALOR AUMENTADO
Lesões permanentes nas células pancreáticas
causadas geralmente por pancreatite crônica
VALOR DIMINUIDO
Realizar diagnóstico de pancreatite e outras
doenças do órgão;
Investigar eventos inflamatórios abdominais.
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VALOR DIMINUIDO
A lipase é uma enzima específica que tem como
função catalisar a hidrólise dos ésteres de glicerol
de ácidos graxos - triglicerídeos - na presença de
sais biliares e colipase.
São formadas pelas células do pâncreas, mas
também podem ser encontradas na mucosa
intestinal, leucócitos, adipócitos, língua, etc.
Na pancreatite aguda, a lipase aumenta de 4 a 8
horas após o início do quadro, atinge seu pico em
até 24 horas e volta a normalidade em 8 a 14 dias.
Sua concentração é muito maior no
pâncreas do que nos outros tecidos.
Sua concentração aumenta junto com a amilase,
porém, 20% dos pacientes podem apresentar os
índices de lipase normais mesmo com pancreatite
aguda.
Esse valor pode variar de acordo com o método
utilizado em cada laboratório.
Normal = até 160 UI/L
VALOR DE REFERÊNCIA
Pancreatite aguda ou crônica;
Colecistite aguda;
Obstrução do ducto pancreático;
Insuficiência renal.
VALOR AUMENTADO
Distúrbios no pâncreas;
Enfermidade renal;
Perionite;
Cisto pancreático;
Intestino estrangulado.
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Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar a quantidade de
ferro, seu armazenamento e transporte.
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, Fe Fe
A atividade da ferroportina é controlada pela
hepcidina - sintetizada no fígado.
ENTRA O2
Fe2+ Fe2+
SAI O2
HEMOGLOBINA
FUNCIONALHEMOGLOBINA
IRREGULAR
Fe3+
ENTRA DE O2
IMPOSSIBILITADA
METAHEMMOGLOBINA
COLORAÇÃO MARROM SANGUE
O ferro é um mineral vital para o organismo,
tendo como função no corpo:
Auxiliar no transporte de oxigênio;
Atuar na proliferação e reparo celular;
Atuar na formação dos citocromos;
Favorecer a formação de ATP;
Auxiliar na função da catalase;
Auxiliar na síntese do colágeno, etc.
Após a ingestão do Fe2+ e Fe3+ pelos alimentos, o
mineral vai para o estômago e o duodeno, onde há
a presença do citocromo b duodenal - redutase
férrica. 
O ferro pode ser obtido através da dieta ou da
própria reabsorção do mesmo que o organismo
faz, através da degradação das hemácias. Esse
mineral pode ser obtido de duas formas:
Fe Fe3+
2+
Ferro não heme (inorgânico) Ferro heme (orgânico)
Abundante nas
proteínas animais.
Abundante nas
proteínas vegetais.
Sua função é transformar o ferro inorgânico em
orgânico para ser melhor absorvido no intestino.
No intestino há a presença dos enterócitos, que
possuem em sua superfície o DMT-1, estrutura na
qual irá permitir a entrada do Fe2+ na célula.
O ferro pode se armazenar no enterócito na forma
de ferritina ou pode ser transportado para o
plasma pela ferroportina (FPT).
No sangue, o ferro deve ser transportado por meio
da trasferrina, porém este não possui tanta
afinidade com o Fe2+. Dessa forma, a hefaestina
oxida o ferro, transformando-o em Fe3+.
Dentro do eritrócito, é possível a formação de Deoxihemoglobina ou
Oxihemoglobina a partir da presença de Fe2+, permitindo o
transporte de oxigênio - funcional.
Caso haja a presença de Fe3+ na hemácia, há a formação da
metahemoglobina, sendo impossibilitada de transportar oxigênio
(vitamina c consegue converter Fe 3+ em 2+).
A molécula 2,3 Disfosfoglicerato quebra a ligação do ferro com o oxigênio
para que este seja liberado para as células.
DMT-1
Ferro férrico Ferro ferroso
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, Fe Fe
Seus níveis podem apresentar variações
circadianas, sendo mais alto pela manhã e menor
próximo às 21:00.Geralmente é utilizado o método
colorimétrico por cromógeno ou cromazurol B.
O exame de ferro sérico tem como intuito analisar
os níveis dessa substância ligada a transferrina
(Fe3+).
Pode ser utilizado no diagnóstico diferencial e
monitoramento do tratamento de anemias
(ferropriva, aplásica, etc) e diagnóstico de
hemocromatose, hemossiderose e toxicidade
aguda por ferro.
É coletado o soro do paciente em tubo seco
(vermelho) ou em gel separador (amarelo). É
recomendado jejum de no mínimo 8 horas.
Para a dosagem, o ferro deve ser dissociado da
transferrina através da adição de um ácido que
vai precipitar essa proteína.
Sua determinação deve ser analisada junto com
outros exames, como a saturação da transferrina
e ferritina sérica.
Homens = 75 a 175 µg/dL;
Mulheres = 65 a 165 µg/dL;
Hemocromatose;
Alimentação rica em ferro;
Anemia hemolítica;
Doença hepática crônica;
Transfusão sanguínea, etc.
VALOR AUMENTADO
Fluxo menstrual intenso;
Parasitoses;
Neoplasias;
Hemorragia aguda;
Gestação;
Deficiência alimentar;
Gestação.
VALOR DIMINUÍDO
Fe3+ Transferrina
Fe3+
Fe3+
Fe3+
Fe3+
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