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INTERPRETAÇÃO DE @quero.resumos Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @queroresumos. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 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Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com BIOMARCADORES RENAIS ......................................................................................................................................................................................................................................................05 FISIOLOGIA RENAL ............................................................................................................................................................................................................................................................06 SUMÁRIO DE URINA ..........................................................................................................................................................................................................................................................08 DOSAGEM DE UREIA .........................................................................................................................................................................................................................................................18 DOSAGEM DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................... 20 CLEARANCE DE CREATININA ........................................................................................................................................................................................................................................21 TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR ..........................................................................................................................................................................................................................22 1. 2. 3. 4. 5. 6. BIOMARCADORES HEPÁTICOS ..........................................................................................................................................................................................................................................23 FISIOLOGIA HEPÁTICA .................................................................................................................................................................................................................................................24 BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA ...........................................................................................................................................................................................................................25 ALBUMINA ......................................................................................................................................................................................................................................................................26 TRANSAMINASES ........................................................................................................................................................................................................................................................ 28 GGT E FAL ........................................................................................................................................................................................................................................................................29 1. 2. 3. 4. 5. ANÁLISE DO PERFIL GLICÊMICO ........................................................................................................................................................................................................................................30 GLICOSE E HORMÔNIOS ..............................................................................................................................................................................................................................................31 METABOLISMO DA GLICOSE ......................................................................................................................................................................................................................................32 TIPOS DE DIABETES ......................................................................................................................................................................................................................................................34 GLICEMIA EM JEJUM .................................................................................................................................................................................................................................................. 35 TOTG .................................................................................................................................................................................................................................................................................36 HEMOGLOBINA GLICADA ...........................................................................................................................................................................................................................................37 OUTOS TIPOS DE EXAME .............................................................................................................................................................................................................................................38 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. MARCADORES CARDÍACOS ......................................................................................................................................................................................................................................................39 FISIOLOGIA CARDÍACA .................................................................................................................................................................................................................................................... 40 TROPONINA .........................................................................................................................................................................................................................................................................41 MIOLGOBINA .......................................................................................................................................................................................................................................................................42 CK-MB....................................................................................................................................................................................................................................................................................43 1. 2. 3. 4. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com MARCADORES PANCREÁTICOS ............................................................................................................................................................................................................................................48 FISIOLOGIA DO ÓRGÃO.................................................................................................................................................................................................................................................49 AMILASE ...........................................................................................................................................................................................................................................................................50 LIPASE ...............................................................................................................................................................................................................................................................................51 1. 2. 3. ANÁLISE DO FERRO ............................................................................................................................................................................................................................................................52 ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO ...........................................................................................................................................................................................................................................44 LIPÍDIOS ............................................................................................................................................................................................................................................................................... 45 EXAMES LIPÍDICOS ............................................................................................................................................................................................................................................................47 1. 2. FERRO ................................................................................................................................................................................................................................................................................53 FERRO SÉRICO .................................................................................................................................................................................................................................................................54 FERRITINA SÉRICA .........................................................................................................................................................................................................................................................55 TRANSFERRINA E LIGAÇÃO DO FERRO ...................................................................................................................................................................................................................56 1. 2. 3. 4. EQUILÍBRIO HIDROELETOLÍTICO ........................................................................................................................................................................................................................................57 ELETRÓLITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................................58 SÓDIO E MAGNÉSIO .......................................................................................................................................................................................................................................................59 POTÁSSIO E CÁLCIO .......................................................................................................................................................................................................................................................60 CLORETO E FÓSFORO .....................................................................................................................................................................................................................................................61 1. 2. 3. 4. GASOMETRIA ARTERIAL .....................................................................................................................................................................................................................................................62 GASOMETRIA ...................................................................................................................................................................................................................................................................63 PRICIPAIS PARÂMETROS .............................................................................................................................................................................................................................................64 INTERPRETAÇÃO ............................................................................................................................................................................................................................................................66 1. 2. 3. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de avaliar a função renal e promover um diagnóstico preciso de possíveis patologias existentes. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CÁPSULA DE BOWMAN GLOMÉRULO TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL ARTÉRIA VEIA ALÇA DE HENLE DUCTO COLETOR TÚBULO CONTORCIDO DISTAL Artéria Renal Cálice Cápsula Fibrosa Veia Renal Ureter Cápsula Córtex Pirâmides Renais Coluna Renal Cálice Menor Néfrons ARTERÍOLA AFERENTE ARTERÍOLA EFERENTE GLOMÉRULO RENAL CÁPSULA DE BOWMAN TUBO URINÍFERO FILTRAÇÃO REABSORÇÃO EXCREÇÃO SECREÇÃO Filtram o sangue Eliminam substâncias tóxicas pela urina Auxiliam na homeostase do organismo Produzem hormônios Ativam a vitamina D Auxilia na manutenção da saúde óssea Mantém o equilíbrio da pressão arterial Estimulam a produção de hemácias ERITROPOETINA A urina é sintetizada através do processo de filtração do sangue dentro dos glomérulos renais, localizados no néfron. Os glomérulos são emaranhados de capilares sanguíneos. Unidades funcionais dos rins, responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. São formados pelo corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de Bowman) e túbulos renais. Após chegarem nos néfrons através das arteríolas aferentes, o sangue passa dos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman, sendo essa ação denominada como filtração glomerular. É o líquido que sai dos capilares e entram na cápsula glomerular. Contém água e todos os pequenos solutos do sangue, estando livre de proteínas e células sanguíneas. Células endoteliais com poros; Membrana basal com glicoproteínas; Células podócitas com pedicelos. BARREIRA DE FILTRAÇÃO É formado através das diferenças de pressão entre o glomérulo e a cápsula, sendo eles: pressão hidrostáticasanguínea, pressão coloidosmótica do plasma e a pressão hidrostática da cápsula. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Consiste no volume de filtrado produzido por minuto pelos rins, sem sofrer reabsorção ou secreção tubular - auxilia na verificação do funcionamento renal. Mulheres = 115 mL/min Homens = 125 mL/min É regulada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos, atuando na vasoconstrição ou vasodilatação das arteríolas aferentes, regulando o fluxo sanguíneo nos glomérulos. Ação que ocorre dos túbulos renais (maior parte nos túbulos proximais), onde parte da água e dos solutos retornam para a circulação sanguínea. Consiste no transporte de substâncias dos capilares para os túbulos renais, com o intuito de serem eliminadas posteriormente na urina. Cada substância é reabsorvida de forma diferente, em locais distintos do néfron, com o auxílio das células epiteliais. O transporte pode ocorrer de forma transcelular ou paracelular. Após o processo de reabsorção dos túbulos renais, a urina está formada e pronta para ser eliminada através do ducto coletor. Do ducto coletor, irá para os cálices menores, pelve renal, ureter, bexiga e uretra. Evitam com que substâncias importantes sejam eliminadas pelos rins. Quantidade Filtrada Quantidade Reabsorvida Quantidade Secretada Quantidade Excretada - + = Auxilia na remoção de resíduos que não foram filtrados pelos glomérulos, eliminando fármacos e atuando no equilíbrio ácido-base. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com PRETO Cloroquina, bilirrubina, ácido homogentísico, pseudomonas , proporfol AMARELO PALHA Normal AMARELO ÂMBAR Urina muito concentrada - pouca hidratação. MARROM Bilirrubina em grande quantidade, oxidação de hemoglobina, etc LARANJA Alta excreção de urobilina, fenazoprimidina, corante de alimentos ROSA/VERMELHO Presença de sangue, uratos, porfirinas PÚRPURA Infecções, sulfato de indoxil, beterraba, amoras AZUL/VERDE Azul de metileno, biliverdina, indometacina, etc O Sumário de Urina (ou EAS) é um exame que avalia os aspecto físicos, químicos e microscópicos da urina, com o intuito de avaliar possíveis alterações nesse sistema. Tem como intuito avaliar as características organolépticas da amostra: volume, aspecto e coloração. COLORAÇÃO DA URINA A coloração normal da urina é amarelo claro, tendo essa tonalidade em decorrência da presença de urocromo - pigmento derivado da urobilina. Sua análise e alterações vão envolver questões de concentração, hidratação, oxidação de metabólitos , infecções, sangue, doenças renais e uso de medicamentos. ASPECTO Avaliação do quão turvo ou límpido a urina se encontra, sendo possível observar presença ou ausência de elementos anormais. VOLUME Através do volume podem ser obtidos: Límpido = não apresenta estruturas em suspensão após homogeneização. Ligeiramente Turvo = pequena quantidade de estruturas em suspensão após homogeneização. Turvo = apresenta moderada quantidade de elementos em suspensão após homogeneização. Muito Turvo = apresenta grande quantidade de elementos em suspensão após homogeneização. Essas informações são mais significativas em amostras de 24 horas. Diurese Hidratação Presença de alguma patologia Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com pH A LC AL IN O Alcalose metabólica e respiratória Dieta vegetariana Dieta baseada na ingestão de leite Alguns medicamentos ITU por bactéria produtora de urease pH Á CI DO Acidose metabólica ou respiratória Alguns medicamentos Ingestão de grande quantidade de carne Refratômero urinômetro Glicose Contraste radiográfico Antibióticos Utilização de diuréticos Diabetes insípidus Insuficiência adrenal Aldosteronismo Insuficiência da função renal DE N SI D AD E DE N SI DA DE Análise feita a partir de uma tira reagente, contendo áreas impregnadas com substâncias químicas, que apresentam diferentes colorações quando entram em contato com a urina. Identificam: Bilirrubina Urobilinogênio Corpos Cetônicos Glicose Proteína Sangue Nitrito Leucócitos Densidade pH pH Apresenta importante papel na regulação do equilíbrio ácido-base (VR = 4,5 - 8,0). DENSIDADE Avalia a capacidade renal de reabsorção e concentração (VR = 1015 - 1025). GLICOSE Avaliação de diabetes e distúrbios de reabsorção tubular renal (VR = negativo). Sua presença além do limiar é denominada Glicosúria, podendo ser representada por meio de cruzes (+) ou por mg/dL. PROTEÍNA Sua presença pode indicar danos nos glomérulos ou túbulos renais, exercícios físicos intensos, desidratação, mieloma múltiplo, etc. Suas concentrações normais são < 10 mg/dL ou 150 mg/24h. Quando ultrapassam esse limite, são denominados Proteinúria. A albumina geralmente é a proteína mais encontrada devido ao seu baixo peso molecular. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CETONAS As cetonas são compostos derivados da degradação das gorduras para gerar energia. Sua presença geralmente está associada a diabetes, jejum prolongado, dietas pobres em carboidratos, gastroenterites, etc. Seu valor de referência é negativo, e sua presença pode ser representada em cruzes (+), denominada Cetonúria. LEUCÓCITOS Suas concentrações são identificadas a partir da pesquisa de Estersase Leucocitária, que indica de forma significativa infecções do trato urinário. Seu valor de referência é negativo, e, quando presentes, são identificadas por cruzes (+) e geralmente estão associadas a bactérias. NITRITO A presença de nitrito na urina é decorrente da ação de bactérias gram- redutoras de nitrato a nitrito. Seu valor de referência é negativo, e sua presença pode estar relacionada a infecções no trato urinário. BILIRRUBINA A bilirrubina é formada através do processo normal de degradação das hemácias. Sua forma indireta é transportada até o fígado, ligada a albumina e degradada por uma enzima, formando a bilirrubina direta. Sua presença na urina pode indicar problemas hepáticos ou hemolíticos, sendo valor de referência negativo. UROBILINOGÊNIO Avalia distúrbios hepáticos e hemolíticos, pois sua presença está ligada ao aumento da bilirrubina. SANGUE Hematúria = sangue na urina decorrente de cálculos renais, glomerulonefrite, tumores, pielonefrite, etc. Hemoglobinúria = hemoglobina na urina, decorrente de transfusões, anemia hemolítica, queimaduras, infecções, intoxicações, etc. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com O exame microscópico tem como objetivo analisar os sedimentos urinários, em busca de elementos como: Hemácias; Leucócitos; Bactérias; Células Epiteliais; Cristais; Leveduras; Muco. PROCEDIMENTO Após a análise física e química da urina, a amostra é submetida a centrifugação de baixa rotação, desprezando o sobrenadante. É adicionado uma pequena quantidade do sobrenadante na lâmina, colocando uma lamínula por cima para visualização microscópica. Alguns elementos podem ser observados em pequenas quantidades na urina, sendo considerados normais. CÉLULAS EPITELIAIS São encontradas 3 tipos de células epiteliais: tubulares, escamosas e de transição. São mais comumente achados em mulheres, pela descamação natural do trato urinário. São as de maior importância clínica, podem se apresentar de forma oval, colunar, retangular e redonda, todas nucleadas. Sua grande presença pode ser indicativo de necrose dos túbulos renais ou efeito secundário de doenças glomerulares. CÉLULAS TUBULARES São as mais comumente observadas, e , só apresentam significado clínico se forem Clue Cell. CÉLULAS ESCAMOSASSão células encontradas na bexiga do indivíduo e sua grande quantidade pode ser indicativo de infecção urinária - geralmente junto com alto número de leucócitos. CÉLULAS DE TRANSIÇÃO A grande quantidade de células epiteliaisna urina pode ser indicativo de ausência de higienização ou a coleta do primeiro jato urinário. Também podem ter origens patológicas. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Podem estar presentes devido a contaminação da amostra. HEMÁCIAS Apresentam formato discoide, com halo central e são células anucleadas. Geralmente são observadas por meio da refratância, que aparece e desaparece. São células pequenas, menores que os leucócitos, estando presentes em casos como: doenças renais, infecção urinária, anemia falciforme, atividade física em excesso ou alguns medicamentos. Sua presença pode influenciar no aspecto, coloração e positividade na fita reagente eritrocitária. LEUCÓCITOS São predominantemente granulócitos e sua presença geralmente é indicativa de infecção no trato geniturinário. É identificado por seu citoplasma de granulações finas, não sendo possível a identificação da sua morfologia pela deterioração na amostra. BACTÉRIAS São de fácil visualização devido a movimentação, estando na forma de cocos ou bacilos. Estão envolvidas nas infecções e seus principais tipos são Enterobactérias e Staphylococcus. FUNGOS / LEVEDURAS Estruturas pequenas e ovais, geralmente relacionados a casos de diabetes ou candidíase. O fungo mais encontrado é a Cândida sp. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Formados a partir da desidratação dos hialinos. MUCO É originado da descamação das paredes internas da bexiga e da uretra, mais evidenciado em mulheres. Não possuem relevância clínica e são encontrados como filamentos finos. CORPOS OVAIS Gotículas de gordura observadas por pequenos círculos que contêm pontos em seu interior. Pode ser indicativo de diabetes, lesão glomerular ou necrose tubular. CILINDROS URINÁRIOS São estruturas renais, presentes nos túbulos contorcidos a partir da solidificação das proteínas. Sua presença pode ser indicativo de problemas renais ou por outros casos não patológicos. CILINDRO HIALINO Cilindro transparente, em formato de canudo, tendo como base a proteína Tamm Horefall. Pode ser encontrado em glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica, exercícios intensos, etc. CILINDRO CÉREO São curtos, largos, amarelo, acinzentado ou incolor e com as bordas serrilhadas (rachaduras). A presença desse cilindro pode indicar estase urinária extrema, doença renal, diabetes, amiloidose renal, etc. CILINDRO LEUCOCITÁRIO Compostos geralmente por neutrófilos e encontrados em casos de inflamação ou infecção, pielonefrite, nefrite, etc. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CILINDROS URINÁRIOS CILINDRO HEMÁTICO São caracterizados por hemácias aglomeradas na proteína Tamm-Horsfall. Cilindro Hemático = hemácias intactas. Cilindro de hemoglobina = cilindro degenerado. Possuem cor castanha, laranja-avermelhado ou incolor e são sempre patológicos. Indicam casos como glomerulonefrite aguda, trauma renal, endocardite bacteriana, etc. CILINDRO EPITELIAL São formados a partir da estease e descamação de células epiteliais tubulares, podendo se organizar em linhas paralelas aos cilindros ou ao acaso. São raramente vistos na urina e indicam exposição a agentes nefrotóxicos ou vírus, que causam danos tubulares. CILINDRO GRAXO Possuem gotículas de gordura livre ou corpos ovais gordurosos. Sua presença ocorre quando há degeneração adiposa do epitélio tubular, síndrome nefrótica, lúpus, etc. CILINDRO GRANULOSO Apresentam pequenos grânulos em sua superfície. Quando não patológicos são derivados de lisossomos, já os patológicos vem da desintegração de cilindros e células tubulares. Presentes em glomerulonefrite e na pielonefrite. CILINDRO MISTO São a junção de dois tipos celulares no mesmo cilindro, estando presente em casos de doença túbulo-intersticial. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Di- hidratado Pode não apresentar significado clínico na maioria dos casos, porém possuem relevância em eventos de gota, aumento do metabolismo de purina e Síndrome de Lesch-Nyhan. CRISTAIS URINÁRIOS ÁCIDOS NORMAIS CRISTAL DE ÁCIDO ÚRICO São normais de urina ácida, possuindo formas de losango, prisma, oval e roseta. Geralmente possuem coloração amarela ou castanho- avermelhada, dependendo da espessura. CRISTAL DE OXALATO DE CÁLCIO Possuem formato semelhante a um envelope e coloração incolor. Não tem significado clínico, mas podem estar presentes em diabetes e doença renal. Mono- hidratado CRISTAL DE URATOS AMORFOS Comuns em pH ácido e se apresentam como grânulos castano-amarelados, em forma de "poeira". Geralmente são visualizados em amostras refrigeradas, formando um sedimento rosa característico. Não apresentam importância clínica. CRISTAL DE URATO DE SÓDIO São apresentados na forma cristalina ou amorfa, possuindo formato de agulha, prisma, feixe ou agrupamentos. Não apresentam significado clínico. CRISTAL DE ÁCIDO HIPÚRICO São representados na forma de placa ou prisma alongado, incolores ou castanho-amarelados. Não possuem significado clínico e são raramente encontrados nas amostras. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CRISTAIS URINÁRIOS ALCALINOS NORMAIS CRISTAL DE BIURATO DE AMÔNIO Normais de urina alcalina, apresentando formas esféricas com espículas irregulares e coloração castanho-amarelado. Não apresentam significado clínico, mas podem ser relacionadas com a presença de bactérias que realizaram o metabolismo da ureia. CRISTAL DE CARBONATO DE CÁLCIO São pequenos, incolores e com formato esférico ou de halter. Não apresentam manifestações clínicas. CRISTAL DE FOSFATO AMORFO São formados por grânulos, assim como os uratos amorfos. São incolores ou escuros e sua refrigeração pode causar a formação de precipitado branco. Não apresentam significado clínico. CRISTAL DE FOSFATO DE CÁLCIO Possui formato de prisma longo, são incolores e podem ter bordas delgadas. Podem se agrupar em agulha, estrela, placa irregular ou roseta. Não possuem significado clínico, porém esses cristais constituem os cálculos renais. CRISTAL DE FOSFATO TRIPLO Se apresentam em forma retangular, com linhas horizontais e diagonais, semelhante a uma "tampa de caixão". Pode estar presente na urina com presença de bactéria que metaboliza ureia ou em pacientes com cistite crônica. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS DE ORIGEM MEABÓLICA CRISTAL DE BILIRRUBINA São identificados como agulhas agregadas ou grânulos de coloração amarela ou castanho- avermelhado. Indicam doença hepática. CRISTAL DE CISTINA Cristais patológicos que se apresentam incolores, hexagonais, com chapas finas ou grossas. São encontrados em casos de distúrbio metabólico e tem a tendência a desenvolver cálculos renais. CRISTAL DE COLESTEROL Sua visualização é facilitada após refrigeração da amostra, no qual os lipídeos preservam seu formato. São placas retangulares, grandes, achatadas e incolor. Sua presença indica intensa ruptura tissular, nefrite, condições nefríticas, quilúria e síndrome nefrótica. CRISTAL DE LEUCINA São esféricos, com estrias e círculos concêntricos de coloração amarela ou castanha. Sua presença indica doença urinária e hepática. CRISTAL DE TIROSINA Se apresentam como finas agulhas delgadas e agrupadas com coloração negra ou amarela. Podem ser observados junto com cristais de leucina e bilirrubina. Presentes em doenças hepáticas e distúrbios do metabolismo de aminoácidos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CH4N2O COOC NH3 R H +- GRUPO AMINACARBOXILA RADICAL HIDROGÊNIO COOC O R - CH2 NH3 OOC- CH2 C COO- H P C NH2 O NH4+ HCO3-+ (amônio) (bicarbonato)(carbomoil fosfato) OOC- CH CH2 CH2 CH2 NH C NH2 NH2 H2O O C NH2NH2 A ureia é uma substância nitrogenada sintetizada no fígado durante o ciclo da ureia. É filtrada pelos rins, sendo um produto da decomposição das proteínas e sua retenção no corpo é tóxica. Sua eliminação ocorre na urina e no suor. Pode ser encontrada no sangue, urina e linfa, tendo como objetivo avaliar a função renal junto a creatinina. Os aminoácidos (componentes da proteína) possuem a seguinte composição: Ocorre no fígado! Inicialmente, o aminoácido perde o grupo amina e o hidrogênio, transferindo-os para o α-cetoglutarato, que está presente nas células hepáticas. Em contrapartida, o α-cetoglutarato transfere 1 oxigênio para o aminoácido, dando origem ao α- cetoácido: Após a transformação do α-cetoglutarato em glutamato, a substância é capaz de entrar na matriz da mitocôndria dos hepatócitos, ocorrendo: GLUTAMATO Transaminação = o glutamato transfere amina e oxigênio para o oxalacetato, e o último transfere oxigênio para o primeiro - gera o aspartato. Desaminação Oxidativa = o NAD+, NADP+ e a água interagem com a glutamina, fazendo com que o mesmo perca o grupo amina e o hidrogênio e ganhe oxigênio da água - gera amônio. NH3 + H NH4 = (amônio) Ambos produzem α-cetoglutarato O íon amônio irá se unir ao íon bicarbonato, utilizando 2 ATPs, formando o carbimoil fosfato. Citrulina liga-se ao aspartato por meio de 1 ATP, formando a argininosuccinato. Uma parte da sua composição é perdida (fumarato), dando origem a arginina. Arginina + H2O quebra e gera a ureia. Carbomoil fosfato se liga a ornitina (perdendo o fósforo) e forma a citrulína, que é a substância que sai da mitocôndria indo para o citosol. + (ureia) Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com CH4N2O Após a sua formação, a ureia vai para a corrente sanguínea e é levada para os rins para ser excretada na urina. Sua análise é feita a partir de uma amostra de sangue, e seus valores séricos aumentados indicam que essa substância não está sendo eliminada como deveria, apontando uma doença renal ou pré-renal. Valor de Referência = 15 - 45 mg/dL Mais de 90% da ureia é excretada pelos rins. Doença Pré-Renal = diminuição da filtração renal mantendo as funções do órgao. Doença Renal = glomerulonefrite, necrose tubular aguda, nefrite intersticial aguda, doença vascular aguda. Doença Pós-Renal = obstrução uretral ou na saída da bexiga por cálculos, carcinomas ou pólipos. Outras causas = alto catabolismo, idade superior a 40 anos, dieta com altos índices de proteínas. Gravidez; Desnutrição; Dieta Hipoproteica. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Seu índice é proporcional a massa muscular do indivíduo. A creatina é uma substância produzida nos músculos a partir do metabolismo da creatina e da creatina fosfato - promovem energia para contração. Praticamente toda sua concentração é excretada pela urina, havendo livre filtração glomerular e secreção tubular. A creatina é uma substância produzida pelo fígado, rins e pâncreas, sendo transportado posteriormente para os músculos esqueléticos. Nos músculos, essa substância é convertida em creatinofosfato, composto que promove energia para realizar a contração muscular. Essa substância sofre ação da enzima creatina- quinase, transformando-a em creatinina. A creatinina é liberada de forma constante na corrente sanguínea para ser filtrada pelos glomérulos renais, sem sofrer reabsorção. Pode ser utilizada para avaliar a função renal e suas disfunções, esclerose lateral amiotrófica, traumatismos, dermatomiosite, etc. Seu valor de referência é: Para avaliação dos rins, é necessário avaliar a creatinina em conjunto com a ureia, pelo primeiro ser menos sensível a doenças mais precoces. Homens: 0,7 - 1,3 mg/dL Mulheres: 0,6 - 1,1 mg/dL ALTOS ÍNDICES BAIXOS ÍNDICES Insuficiência renal; Obstrução do trato urinário; Desidratação; Choque; Alto consumo de carne. Desnutrição; Doença renal grave; Distrofias musculares. C4H7N3O Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Clearance é o processo de filtração no qual determinada substância será filtrada e excretada pelos rins sem sofrer reabsorção e secreção - nesse caso a creatinina. Esse exame compara a concentração de creatinina plasmática com a concentração de creatinina presente na amostra do paciente. Amostra = urina de 24h. A creatinina não é considerada o soluto ideal para se analisar o clearance, pois uma parte da sua composição sofre secreção nos túbulos renais. Porém é utilizada na rotina laboratorial por ser endógena e pode ser dosada a qualquer momento. C4H7N3O Clearance de creatinina = Creatinina urinária (mg/dL) Creatinina plasmática (mg/dL) Volume urinário em 24h (mL) 1440 min 1,73 (m²) Superfície corpórea do paciente (m²) Para se obter o clearance de creatinina, utiliza-se a creatinina plasmática e urinária, o volume urinário em 24h e a superfície corpórea do paciente. 1440 é a quantidade de minutos em um dia . 1,73 é a altura média de um adulto. Crianças = 70 a 130 mL/min/1,73 m²; Mulheres = 85 a 125 mL/min/1,73 m²; Homens = 75 a 115 mL/min/1,73 m². ALTOS ÍNDICES Gravidez; Exercício físico intenso; Hipotireoidismo; Dieta. BAIXOS ÍNDICES Doenças renais; Anemias; Hipertensão; Neuropatia, etc. Seus valores podem diminuir naturalmente com o tempo! CREATININA NORMAL CLEARANCE CREATININA BAIXA CLEARANCE CREATININA BAIXA CREATININA ELEVADA CLEARANCE CREATININA NORMAL CREATININA ELEVADA Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é a avaliação da depuração de uma substância que não é reabsorvida e nem secretada pelos rins, somente filtrada. Pode ser utilizado para determinação do diagnóstico e tratamento da doença renal crônica, sendo aplicada uma equação que leva em consideração aspectos como idade, peso, gênero e creatinina plasmática ou cistatina C. A cistatina C é uma proteína produzida por todas as células nucleadas e filtrada livremente pelos rins. Não são substancialmente afetadas por fatores como estado nutricional. doenças inflamatórias, massa muscular, etc. Normal = ≥ 90 mL/min/1,73 m²; Redução da função = < 90 mL/min/1,73 m²; Falência Renal = < 15 mL/min/1,73 m². ESTÁGIO 1 A taxa de filtração glomerular se apresenta normal, ou seja, ≥ 90 mL/min/1,73 m². ESTÁGIO 2 Leve diminuição da taxa de filtração glomerular, entre 60-89 mL/min/1,73 m², sendo considerada como doença renal na presença de albumina e hemácias na urina, ou alguma anomalia estrutural. ESTÁGIO 3 ESTÁGIO 4 ESTÁGIO 5 Diminuição moderada da taxa de filtração glomerular, 30 - 59 mL/min/1,73 m². Diminuição grave da taxa de filtração glomerular, 15 - 29 mL/min/1,73 m². Insuficiência renal ou falência renal, < 15mL/min/1,73 m². A Taxa de Filtração Glomerular tende a diminuir com o passar dos anos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar as funções hepáticas e possíveis lesões celulares. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Veia hepática direita Veia hepática média Veia hepática esquerda Ducto hepático Veia cava inferior Artéria hepática Veia porta Ducto cístico Ducto colédoco Vesícula biliar Fissura Umbilical I = Lobo Caudado II e III = Lobo Esquerdo IV = Porção lateral do setor medial V, VI, VII e VIII = Lobo Direito O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano, e possui funções glandulares exócrinas e endócrinas, sendo elas: Exócrina = enviam substâncias para o intestino delgado. Endócrina = enviam hormônios para a corrente sanguínea. Metaboliza, conjuga e excreta substâncias; Realiza a produção de algumas proteínas; Regulação do metabolismo;Armazenamento de substâncias; Função endócrina; Função imunológica; Formação e secreção da bile. Endógenas (ex: bilirrubina) e exógenas (ex: drogas) Ex: albumina, lipoproteínas, fatores de coagulação. Ex: carboidratos, lipídios, proteínas. Ex: vitamina A, D, E, K, ferro, ácido fólico, etc. Ex: ativação da vitamina D, T4, T3, IGF-1, etc. Filtra a circulação sistêmica - bactéria e hemácias. A bile realiza a emulsificação da gordura, facilitando a absorção pelo intestino. Hepatócitos são as células do fígado que realizam as suas funções e estão organizados nos lobos hepáticos. Há a ramificação dos vasos sanguíneos nos lobos para que os mesmos troquem substâncias com os hepatócitos. A bile é um suco digestivo repleto de sais biliares, colesterol e bilirrubina- está última é derivada da degradação da hemoglobina, dando a cor esverdeada a bile. Após a fabricação dessa substância, o fígado a envia para a vesícula biliar, onde será armazenada. Sua liberação ocorre em conjunto com o suco pancreático, indo em direção ao intestino delgado. Ocorre quando o fígado perde a capacidade de liberar a bilirrubina que acaba se acumulando no sangue, o que leva a condição de cor amarelada na pele e na esclera dos olhos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A bilirrubina é um produto do catabolismo do grupo Heme da hemoglobina (localizada dentro das hemácias) que é responsável por 70% da bilirrubina produzida pelo organismo. Após 120 dias de vida das hemácias, elas são levadas ao baço, onde serão degradadas pelos macrófagos (hemocaterese). Dessa forma, a hemoglobina será exposta e sofrerá processos que irão liberar o grupo Heme. O anel porfirínico do grupo Heme será convertido em biliverdina pela enzima heme-oxigenase . Em seguida, ao sofrer a ação da enzima biliverdina-redutase, a biliverdina se transforma em bilirrubina indireta (não conjugada). A bilirrubina indireta (lipossolúvel) se liga a albumina e vai para a circulação sanguínea com o objetivo de chegar nos hepatócitos. Bilirrubina + Albumina No retículo endoplasmático das células do fígado, a bilirrubina indireta irá sofrer a ação da enzima glicuronil transferase, transformando-a em bilirrubina direta (conjugada com ácido glicurônico). A bilirrubina direta irá fazer parte da bile, se armazenando na vesícula biliar. Posteriormente, será ejetada no intestino para emulsificar a gordura. Parte da bilirrubina irá sofrer a ação de bactérias, se transformando em urobilinogênio para ser excretado pelas fezes ou será reabsorvida e secretada pela urina. Bilirrubina Direta = até 0,4 mg/dL Bilirrubina Indireta = até 0,8 mg/dL Bilirrubina total = até 1,2 mg/dL AUMENTO BILIRRUB. INDIRETA Anemia hemolítica; Encefalopatia bilirrubínica; Síndrome de Gilbert, etc. AUMENTO BILIRRUB. DIRETA Icterícia obstrutiva; Hepatocarcinoma; Hepatite viral, etc. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A albumina é a proteína mais abundante no plasma sanguíneo, tendo como função manter o equilíbrio osmótico e transportar substâncias pelo sangue. São sintetizadas exclusivamente pelas células hepáticas, contendo uma vida média de 15 a 20 dias. Por isso, são ineficazes no momento da avaliação de lesões agudas ou leves. Auxilia na determinação de doenças hepáticas, avaliação da função renal (pois as proteínas não devem ser filtradas pelos glomérulos), estado nutricional e doenças crônicas. 4,0 a 5,3 g/dL VALOR DE REFERÊNCIA Desidratação; Diarreia; Vômitos; Doença de Addison; Diuréticos. AUMENTO DE ALBUMINA Doenças hepáticas; Síndrome nefrótica; Desnutrição; Neoplasias; Queimaduras. DIMINUIÇÃO DE ALBUMINA Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Com exceção do fator VIII. Protrombina promove a conversão de fibrinogênio em fibrina. A forma mais promissora de avaliar a função hepática é através da análise dos fatores de coagulação, substâncias que são em sua maioria sintetizadas pelo fígado. O exame utilizado para realizar a análise desses fatores é o tempo de protombina (TAP), que é o fator de coagulação II produzido exclusivamente pelo fígado, através da vitamina K. O tempo de protrombina pode mostrar alterações em cerca de 24 horas. Pode ser utilizado para avaliação de distúrbios hepáticos e de coagulação relacionados a via extrínseca. O exame analisa o tempo em que a protombina fica ativado. 10 a 12,5 segundos. VALOR DE REFERÊNCIA Uso de dicumarínicos; Doença hepática; Deficiência de vitamina K; Cirrose em estado avançado. AUMENTO DOS ÍNDICES Hipercoagulabilidade. DIMINUIÇÃO DOS ÍNDICES PADRONIZAÇÃO RNI A Relação Normatizada Internacional (RNI) é uma forma de padronização do cálculo de TAP para diminuir a diferença dos resultados. TAP do paciente (seg) / TAP médio normal (seg). Valor de referência = 1,0. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com O Aspartato Aminotransferase (AST) ou Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO) é uma enzima liberada no plasma no momento da lesão celular. São encontrados em células hepáticas, cardíacas, renais, musculares esqueléticas, pancreática, etc. No fígado, está presente nas mitocôndrias e no citoplasma dos hepatócitos. Exame menos específico para lesão hepática. Se elevam acentuadamente em casos de hepatite alcoólica e cirrose, em doenças crônicas. VALORES DE REFERÊNCIA Mulheres = até 31 U/L Homens = até 37 U/L VALORES AUMENTADOS VALORES DE REFERÊNCIA Mulheres = até 31 U/L Homens = até 41 U/L Hepatites; Hepatocarcinoma; Cirrose hepática; Pancreatite aguda; Lesão no músculo esquelético, etc. A Alanina Aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico Pirúvico (TGP) é uma enzima que indica lesão celular, e está presente de forma predominante no citoplasma dos hepatócitos. Se eleva de forma acentuada nos casos de hepatites agudas, sendo sensível em lesões hepatobiliares agudas. Exame mais específico para lesão hepática. VALORES AUMENTADOS Hepatite viral; Hepatite tóxica; Mononucleose; Cirrose infecciosa; Icterícia obstrutiva, etc. Índice de Ritis = AST/ALT >1 = lesão reversível<1 = lesão grave (necrose) Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Sensível para doença hepatobiliar, porém pouco específica. São utilizados para monitorar doenças hepatobiliares, triagem de alcoolismo oculto, etc. Cerca de 30% dos etilistas apresentam um GGT normal. Mulheres = 5 a 39 U/L Homens = 7 a 58 U/L Icterícia obstrutiva; Alcoolismo; Hepatites infecciosas; Colangite; Fármacos como barbitúricos, etc. RELAÇÃO GGT E FAL Altos Níveis FA GGT POSSÍVEL CAUSA >3x VSR Cirrose biliar, colangite, etc Altos Níveis <3x VSR Doenças hepatobiliares Altos Níveis Normal Sem causa patológica O Gama-Glumatiltransferase (GGT) é uma enzima que tem como função transferir um grupo gama-glumatil para um aceptor (peptídeo ou aminoácido) através da membrana celular. Sua presença é predominante nos ductos biliares e no fígado, mas também se encontra nos runs, pâncreas, etc. VALORES DE REFERÊNCIA VALORES AUMENTADOS A Fosfatase Alcalina (FA) é uma enzima presente no fígado (ductos biliares) e osteoblastos e placenta e intestino. Importante marcador de disfunção hepática e função das célula ósseas. Suas causas de aumento natural estão relacionadas com o período gestacional, menopausa, em crianças e adolescentes pela fase de crescimento. O diagnóstico diferencial de lesão hepática ou óssea é feito pela determinação de GGT/5'nucleotidase. VALORES DE REFERÊNCIA Adultos = 27 a 100 U/L Homens = 75 a 390 U/L VALORES AUMENTADOS Obstrução das vias biliares; Doenças hepáticas; Osteíte deformante; Fratura óssea. VALORES DIMINUIDOS Anemia perniciosa; Desnutrição; Hipotireoidismo; Hipofosfatasemia. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por Eduzz.com Série de exames laboratoriais realizados com o intuito de analisar a concentração de glicose no sangue em determinados períodos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Nível de açúcar no sangue Armazenamento da glicose; Gasto energético da glicose. Ações bioquímicas que são hiperglicemiantes. Receptor de Insulina Subunidade alfa Subunidade beta Tirosina- quinase Citosol Fora da célula Insulina A glicose é um composto orgânico obtido através da alimentação, sendo a principal fonte de energia do corpo. Seu surgimento ocorre a partir da metabolismo do colesterol no fígado. Glicólise = quebra da glicose com o intuito de fornecer energia. Glicogênese = formação do glicogênio, que é a forma de armazenamento da glicose. Glicogenólise = quebra do glicogênio em momentos de jejum, estimulado pelo glucagon. Gliconeogênese = o corpo utiliza outras fontes de substrato para obter glicose. Sua produção ocorre nas células beta do pâncreas, promovendo a absorção da glicose do sangue para os tecidos, reduzindo a glicemia. Produzido pelas células alfa do pâncreas, promove a conversão do glicogênio em glicose com o intuito de aumentar a glicemia. INSULINA Após estímulo que aumenta a presença de glicose no sangue, a insulina se desloca para os receptores de insulina das células, que se dividem em subunidades alfa e beta. A subunidade beta possui uma porção de tirosina-quinase que realiza fosforilação. A ativação da tirosina-quinase produz uma série de fosforilações intracelulares em cascata, como na molécula IRS, que promove a translocação das vesículas com GLUT-4, que são receptores de glicose, para a membrana celular. A fosforilação da IRS também promove o aumento da síntese de glicogênio e proteína, além da alteração da expressão gênica que leva ao crescimento e diferenciação celular e ações anti-apoptóticas. GLUCAGON Estimulam a saída de glicose do fígado, através da glicogenólise e gliconeogênese. Além disso, estimulam a oxidação de ácidos graxos e a cetogênese, com o intuito de fornecer um nutriente alternativo. HIPERGLICEMIA HIPOGLICEMIA Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A frutose 1,6-bifosfato é quebrada em duas moléculas, di-hidroxiacetona fosfato e gliceraldeido 3-fosfato, por meio da enzima aldolase. Glicólise é o processo que ocorre no citosol celular e transforma 1 molécula de glicose em 2 de piruvato e energia. Consiste em 10 etapas: ETAPA 1 Ocorre a transformação da glicose em glicose 6- fosfato através da enzima hexoquinase e glicoquinase, por meio da utilização do grupo fosforila vindo da molécula de ATP. ETAPA 2 Processo de isomerização, ou seja, modifica o formato da molécula com os elementos já presentes através da enzima glicose 6-fosfato isomerase. Transforma uma glicose 6-fosfato em uma frutose 6-fosfato. ETAPA 3 A frutose 6-fosfato recebe um grupo fosforila de outra molécula de ATP, indo para o carbono 1 através da enzima fosfofrutoquinase-1, a transformando em frutose 1,6-bifosfato. ETAPA 4 ETAPA 5 Para a formação da glicose, utiliza-se somente o gliceraldeido 3-fosfato, dessa forma, o di- hidroxiacetona fosfato deve ser transformado no mesmo através da enzina tirose fosfato isomerase. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com ETAPA 7 A 1,3-bifosfoglicerato é uma molécula de alta energia que transfere um grupo fosforila através da enzima fosfoglicerato quinase para a molécula de ADP, formando a ATP e 3-fosfoglicerato. ETAPA 8 A enzima fosfoglicerato mutase realiza a transformação do 3-fosfoglicerato em 2- fosfoglicerato, mudando a posição do grupo fosforila. ETAPA 6 A enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase realiza oxidação e fosforilação no gliceraldeido 3- fosfato, utilizando o NAD+ e um fósforo inorgânico, formando NADH+ e 1,3-bifosfoglicerato. ETAPA 9 Há uma desidratação pela enzima enolase, transformando a molécula 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato e a produção de água. ETAPA 10 Através da ação da enzima piruvato quinase, há a transferência de um grupo fosforila para o ADP, formando ATP e o fosfoenolpiruvato se torna piruvato. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Há um problema na secreção de insulina, ou o pâncreas produz pouca insulina por uma deficiência nas células beta-pancreáticas ou não há nenhuma produção. Dessa forma, as células não se abrem para a entrada da glicose, o que faz com que a substância se acumule no sangue. Pâncreas não produz insulina Glicose não entra na célula Ocorre a deficiência de insulina por destruição autoimune das células beta-pancreáticas, confirmada pela positividade de 1 ou mais autoanticorpos. Aparece normalmente na infância, em pessoas magras, jovens, sendo perceptível pelos sintomas (poliúria, mal-estar, sudorese e tremores). DM TIPO IA A denominação IB, ou idiopáticos, é atribuída aos casos de DMI nos quais os autoanticorpos não são detectáveis na circulação DM TIPO IB A secreção de insulina ocorre normalmente, mas o receptor de insulina das células não responde adequadamente, impossibilitando a ligação para a abertura das células e a entrada da glicose. Corresponde a maioria dos casos de diabetes mellitus, com etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais (ex: predisposição genética, sedentarismo, hipertensão, obesidade, etc). Receptor não capta insulina A gestação consiste em uma condição diabetogênica, uma vez que a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina. Isso causa um consequente aumento compensatório na produção de insulina e sua resistência, podendo evoluir com a disfunção das células beta. Diabetes tipo LADA - latente autoimune do adulto - ocorre por uma agressão ao sistema imune que destroem as células Beta. Ocorre de maneira mais lenta que a DM1A. Diabetes tipo Mody - diabetes juvenil de início tardio - a produção ou a eficiência da insulina no corpo é prejudicada em função de mutações genéticas. Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente da deficiência na produção da insulina (hormônio) ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Somente o exame de glicose em jejum não é suficiente para acompanhar o controle glicêmico em pacientes com Diabetes Mellitus, pois apenas entrega a medida no momento da coleta. É indicado armazenar em refrigerador e realizar centrifugação da amostra. A glicemia é conceituada pela presença de glicose no sangue. Sua dosagem geralmente é realizada em jejum em um período de 8 até 12 horas. É recomendada a ausência de qualquer ingestão alimentar, exceto água. A dosagem é realizada com amostra de soro, plasma ou sangue total, no tubo cinza com fluoreto de sódio, amarelo ou vermelho. O método utilizado é o enzimático com oxidase ou hexoquinase, que são colorimétricos, ou seja, modificam a cor do analito. Diagnóstico de diabetes; Controle de diabete; Diagnóstico de hipoglicemia. Hipoglicemia = cerca de 50 mg/dL ou menos; Normal = 70 a 99 mg/dL; Pré-diabetes = 100 a 125 mg/dL; Diabetes = > 125 mg/dL; VALORES AUMENTADOS Diabetes; Utilização de corticoide; Acromegalia; Estresse; Glucagoma, etc VALORES DIMINUÍDOS Desnutrição; Insulinomas; Neoplasias; Utilização de insulina medicamentosa; Restrição alimentar, etc. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) tem como intuito avaliar a glicemia do paciente antes e após o mesmo ingerir uma carga controlada de glicose (75g). Análise da glicemia em jejum. Ingestão da glicose anidra. Nova análise da glicemia após 2h da ingesta. 1. 2. 3. Em pacientes normais a glicemia se mantémcontrolada mesmo com a glicose ingerida. Já em pacientes diabéticos, não há o controle da quantidade dessa substância no sangue, extrapolando o limite. Normal = até 139 mg/dL; Intolerância = 140 a 199 mg/dL; Diabético = ≥ 200 mg/dL. VALORES AUMENTADOS Diabetes; Diabetes gestacional; Diabetes pré-gestacional; Menor tolerância à glicose. O exame é realizado para diagnosticar diabetes mellitus, gestacional ou pré-gestacional. Exame mais minucioso por avaliar a glicemia do paciente em horários sequenciais após a ingestão da glicose (75g), com o intuito de observar a diminuição desses índices de acordo com o tempo. Avaliação após: 30, 60, 90, 120 e 180 min Avaliação após: 30, 60, 90 e 120 min Avaliação após: 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min (clássica) (simplificada) (prolongada) Durante o período de exame deve evitar movimentos intensos, fumo, ingestão de alimentos e água. Dessa forma, é possível realizar um gráfico com a relação da quantidade de glicose pelo tempo. Durante a gestação (24ª a 25ª semana) seus valores normais em jejum é <92 mg/dL, após 1h <180 mg/dL e após 2h <153 mg/dL. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Essa proteína pode sofrer um processo de glicação irreversível, ou seja, algumas moléculas de glicose se ligam a hemoglobina A1 por um processo natural, formando a hemoglobina glicada (HbA1c). Glicemia em Jejum TOTG HbA1c Normal Pré- Diabetes Diabetes <99mg/dL <139 mg/dL <5,6 % 100 a 125mg/dL 140 a 199mg/dL 5,7 a 6,4% >126mg/dL >200mg/dL >6,5% A hemoglobina é uma proteína presente no interior das hemácias, que promove a coloração avermelhada a mesma e auxilia na captação e transporte de oxigênio pelo corpo através da corrente sanguínea. Em pacientes com hiperglicemia, o excesso de glicose facilita o processo de ligação com a hemoglobina aumentando os seus índices. A hemácia tem uma sobrevida de 120 dias circulantes, dessa forma, através do exame, é possível ter uma análise dos últimos 3 meses aproximadamente. Diagnóstico de diabetes; Acompanhar o quadro de diabetes (análise do tratamento e possíveis complicações). Normal = < 5,7%; Pré-diabetes = ≥ 5,7 a 6,4%; Diabetes = ≥ 6,5%. VALORES AUMENTADOS Diabetes; Desencadeadores de hiperglicemia. VALORES DIMINUÍDOS Hemoglobinopatias. Não necessita jejum, sendo utilizado o sangue total! Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A frutosamina é uma reação de glicação, ou seja, reação estável entre uma proteína e a glicose. Ocorrem em sua maior parte nas proteínas plasmáticas, contendo uma meia vida em torno de 2 semanas. Dessa forma, é possível avaliar a presença da glicose nesses últimos dias. Sua utilização auxilia no monitoramento do tratamento em questão de semanas e em casos de hemólises e hemoglobinopatias. VALOR DE REFERÊNCIA Normal = 205 a 285 µmol/L VALORES ALTERADOS Aumento = diabetes descontrolada; Diminuição = baixa albumina e alto catabolismo proteico. Método = colorimétrico com absorbância em fotômetro, utilizando amostra de soro sem jejum. É um exame realizado em jejum de no mínimo 8 horas, com o intuito de diagnosticar possíveis insulinomas e investigar causas de hipoglicemia. Além disso, analisa a produção de insulina endógena e possíveis resistências a mesma. Seus valores são analisados junto com a glicemia em jejum. VALOR DE REFERÊNCIA 6 a 19 anos = 2,2 a 49 µUI/mL; 20 a 59 anos = 2 a 25 µUI/mL; > 60 anos = 6 a 35 µUI/mL. VALORES ALTERADOS Aumento = insulinomas, resistência â insulina; Diminuição = pancreatite crônica, galactosemia, etc. Índice Homa IR = avalia o índice de resistência à insulina. Utilizando o cálculo: Índice Homa Beta = avalia o trabalho do pâncreas para produzir insulina. Utilizando o cálculo: Glicemia x Insulina = Resultado / 22.5 Valor Normal = > 2,15. Insulina x 20 / Glicemia Valor Normal = 167 a 175. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar a quantidade de substâncias que são liberadas na corrente sanguínea no momento de uma lesão cardíaca. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com VEIA CAVA SUPERIOR VEIAS PULMONARES ÁTRIO DIREITO VÁLVULA TRICÚSPIDE VENTRÍCULO DIREITO VEIA CAVA INFERIOR ARTÉRIA AORTA ARTÉRIA PULMONAR ÁTRIO ESQUERDO VÁLVULA MITRAL VENTRÍCULO ESQUERDO SEPTO INTERVENTRICULAR VÁLVULA SEMILUNAR TRONCO PULMONAR Transporte do oxigênio para o corpo; Transporte de nutrientes para as células; Recolhe os resíduos metabólicos ; Regular a temperatura corporal; Defesa do organismo - sistema imunológico. Artérias = transportam o sangue do coração para os órgãos e tecidos, carregando sangue rico em oxigênio, com exceção das artérias pulmonares. Veias = transportam o sangue pobre em oxigênio dos órgãos e tecidos em direção ao coração, com exceção das veias pulmonares. Pericárdio = membrana que reveste externamente o coração e pode ser dividido em dois folhetos: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. Miocárdio = músculo estriado cardíaco que realiza contração e relaxamento do coração, com o intuito de promover o bombeamento sanguíneo (células: miócitos). Endocárdio = membrana que fica na superfície interna do miocárdio, reveste as câmaras cardíacas e cobre o esqueleto fibroso das valvas. Coronárias = são artérias que irrigam o próprio coração para que o mesmo consiga realizar suas funções.. Capilares = os menores e mais numerosos vasos sanguíneos, que facilitam as trocas de substâncias entre o sangue e as células, fazendo conexão entre as artérias e as veias. Para realizar essa atividade, o músculo necessita de energia contínua proveniente do oxigênio, fornecidas pelas artérias coronárias O infarto agudo do miocárdio consiste na necrose de uma porção do músculo cardíaco devido a interrupção do fluxo de sangue para a artéria coronária. A lesão causada no tecido cardíaco libera substâncias na corrente sanguínea capazes de serem dosadas através dos marcadores que identificam a lesão e sua extensão. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com As troponinas são proteínas presentes no músculo cardíaco e esquelético, auxiliando no momento da contração muscular. Podem ser classificadas em: Troponina C (TnC) - ligada ao cálcio Troponina T (TnT) - ligada à tropomiosina Troponina I (TnI) - inibitória Essas proteínas formam um complexo regulando a interação dependente de cálcio da miosina com a actina. Quando ocorre lesão musculas, essas substâncias são lançadas na corrente sanguínea, sendo possível quantificá-las. Para análise, são utilizadas com mais frequência a TnT e o TnI, pois seus genes se apresentam diferentes no músculo cardíaco e esquelético - mais específicas. TnT = a elevação dos níveis ocorre de 4 a 6 horas após a dor precordial, tendo o pico em 12 horas e se mantendo elevada por 7 a 10 dias. (ELISA qualitativo ou quantitativo) TnI = a elevação dos níveis ocorre de 4 a 6 horas após a dor precordial, tendo o pico em 12 horas e se mantendo elevada por 3 a 7 dias. (ELISA com fluorescência ou quimiolumine.) O exame de troponina ultra-sensível tem a capacidade de aumentar significativamente a sensibilidade diagnóstica em fases precoces da lesão cardíaca, detectando níveis muito baixos da proteína no sangue. São utilizadas para diagnosticar infarto do miocárdio, síndrome coronariana e necrose do miocárdio irreversível. VALOR DE REFERÊNCIA Troponina T = até 0,1 ng/mL; Troponina I = até 0,16 ng/mL. VALOR AUMENTADOS Infarto agudo do miocárdio; Fibrina no soro; Reação cruzada; Anticorpos heterofílicos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A mioglobina é uma hemoproteína citosólica de ampla distribuição pelos tecidos musculares, tendo como função realizar o armazenamento deO2. Está presente no músculo cardíaco e esquelético, sendo o marcador de alta sensibilidade para detecção de reinfarto e monitoramento da reperfusão. Elevação ocorre em 1 a 3 horas após a dor precordial; O pico ocorre de 6 a 8 horas; Os níveis se normalizam em até 24 horas; Tem como desvantagem a baixa especificidade de doença muscular ou renal, além do possível falso negativo caso a coleta seja realizada em momentos tardios. Imunoturbidimetria; Nefelometria; Imunoensaios; ELISA com quimioluminescência; Aglutinação em Látex. Homens = 19 a 92 µg/L; Mulheres = 12 a 76 µg/L. VALOR AUMENTADOS Infarto agudo do miocárdio; Lesão muscular. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com A CK-MB começa a se elevar 4 horas após o início da dor precordial, chegando ao pico em 24 horas e voltando aos níveis normais em 48 horas. A creatinofosfoquinase (CK) é uma proteína que apresenta importante função na regulação da produção e uso do fosfato nos tecidos que realizam contração - catalisa a reação da creatina em creatina fosfato. CK-BB (cérebro); CK-MB (coração); CK-MM (músculo esquelético). Pode ser dividida em isoenzimas, são elas: Mulheres = 26 a 192 U/L; Homens = 39 a 308 U/L. Imunoinibição = analisa a quantidade de enzimas na amostra através do consumo de substratos (atividade). Imunoensaio = utiliza anticorpos monoclonais para medir a massa da enzima presente na amostra (mais confiável). VALOR AUMENTADOS Lesão do miocárdio. Pode ser utilizado para diagnóstico de doenças musculoesqueléticas e em casos de lesões cardíacas junto com o CK-MB. Seus valores normais são: Homens = 39 a 308 U/L; Mulheres = 26 a 192 U/L. Se eleva simultaneamente ou um pouco depois da CK-MB Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de promover um diagnóstico diferencial amplo para avaliar anormalidades dos níveis séricos de lipídios e lipoproteínas. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Álcool Os lipídios são substâncias orgânicas apolares, classificados em sua maioria como ésteres de ácido graxo + álcool. Por serem apolares, devem se ligar a lipoproteínas para se transportarem pela corrente sanguínea. - OH Ácido Graxo C O OH =- CH2 OH CH OH CH2 OH - - - - - Glicerol O OH C CH2 CH2 (...)- - -- = Ácido Graxo EXEMPLO: Síntese por desidratação CH2 O CH OH CH2 OH - - - - - - C = O - CH2 - CH2 - CH2 - (...) Monoglicerídeo + Reserva energética através dos adipócitos; Isolante térmico e elétrico; Estrutura da membrana através do fosfolipídio; Fazem parte dos hormônios sexuais; Impermeabilizante; Carregadores de vitaminas lipossolúveis. Os lipídios são digeridos pelo intestino delgado, onde os sais biliares emulsificam as gorduras em micelas com o intuito de facilitar a ação das lipases. A lipase hidrolisa as ligações éster dos lipídios, liberando ácidos graxos e glicerol, por exemplo, que serão convertidos em triacilgliceróis. Triacilgliceróis e carboidrato se juntam a proteínas transportadoras formando os quilomícrons, que irão circular pelo sangue até chegar aos órgãos onde serão metabolizados (fígado e coração). O ácido graxo e o glicerol são metabolizados no fígado. O glicerol entra na via glicolítica e o ácido graxo é convertido em acetil-CoA. O acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico podendo gerar energia para o fígado ou sendo exportada para outros tecidos em forma de corpos cetônicos. Quando os corpos cetônicos atingem outros tecidos, voltam a ser acetil-CoA com o intuito de serem metabolizados para gerar energia. Em casos de excesso de energia pela alimentação, essa substância pode ser armazenada em forma de gordura nos adipócitos. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Lipoproteínas são a associação entre proteínas e lipídios, que tem como intuito atuar no transporte e na regulação do metabolismo dos lipídios. São compostos por: Triglicerídeos (TG); Éster de colesterol; Colesterol; Fosfolipídio; Apolipoproteínas. São lipoproteínas de menor densidade que transportam o triacilglicerol vindo da dieta do intestino para os tecidos musculares, adiposos e fígado. Logo após se transformam em quilomícrons remanescentes, indo para os hepatócitos. São lipoproteínas de densidade muito baixa, produzidas por meio de gordura endógena (carboidratos) no fígado, que tem como função transportar o triacilglicerol e colesterol do fígado para o tecido adiposo e muscular através da lipólise. Logo após, torna-se IDL. São lipoproteínas de densidade baixa, formadas a partir do VLDL (forma indireta) ou IDL (forma direta), que tem como função transportar o colesterol do fígado para os tecidos extra- hepáticos. Retorna para o fígado após o transporte. Seu excesso pode elevar o risco de problemas cardiovasculares pela deposição na parede dos vasos. Lipoproteína de alta densidade que é produzida no intestino delgado e no fígado, levando o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado (caminho reverso do LDL). Essa substância reduz o risco de doenças cardiovasculares por retirar os lipídios dos vasos sanguíneo. O colesterol é um lipídio esteroide apolar que tem como função: Pode ser obtido por meio endógeno (produzido pelo corpo) ou exógeno (através da alimentação). São transportados pelas lipoproteínas HDL, LDL E VLDL. Formação da membrana celular; Sintetiza hormônios; Produz ácidos biliares; Atua no metabolismo de vitaminas. Rico em TG Rico em TG Rico em Colesterol Rico em Proteína Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com O colesterol total (CT) é a soma do colesterol livre com o esterificado, ou seja, do HDL, LDL e VLDL. Pode ser dosado diretamente através de um teste enzimático, produzindo um cromógeno. VALORES NORMAIS ATÉ 19 ANOS Desejável = <170 mg/dL No limite = 170 a 199 mg/dL Elevado = > 200 mg/dL VALORES NORMAIS ACIMA DE 19 ANOS Desejável = <200 mg/dL No limite = 200 a 240 mg/dL Elevado = > 240 mg/dL Elevação = pode está relacionada a hipercolesterolemia, hipotireoidismo, nefrose, doença pancreática, medicamentos, etc. Diminuição = associado a lesão hepática, hipertireoidismo, anemias crônicas, abetalipoproteinemia, etc. Análise de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) por meio da detecção do colesterol nessa substância. Podem ser diretamente dosadas, porém utiliza-se geralmente a equação de Friedwald: LDL = CT - (HDL + VLDL) Elevação = hipercolesterolemia, diabetes mellitus, síndrome nefrótica, dieta hiperlipídica, hipotireoidismo, sedentarismo, etc. Diminuição = abetalipoproteinemia e utilização de estrogênios. VALORES NORMAIS Ótimo = <100 mg/dL; Desejável = 100 a 129 mg/dL; No limite = 130 a 159 mg/dL; Elevado = 160 a 189 mg/dL; Muito elevado = ≥ 190 mg/dL. Pode ser utilizado para identificar o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas e aterosclerose. Dosagem da lipoproteína de alta densidade (HDL) pelo método de reação enzimática ou precipitação seguido de colesterol por espectrofotometria. Aumento = exercício físicos periódicos, uso de insulina e estatinas, hipobetalipoproteinemia, etc Diminuição = obesidade, sedentarismo, doença hepática, uremia, etc. Valor de referência = ≥ 40 mg/dL. São importantes reservas energéticas para o organismo, estando em maior quantidade no VLDL. Sua grande quantidade pode deixar a amostra turva. Seu cálculo é feito por: VLDL = TRIGLICERÍDEOS 5 Desejável = < 150 mg/dL Limite = 150 a 200 mg/dL Alto = 200 a 499 mg/dL Muito alto = > 500 mg/dL VALOR DE REFERÊNCIA Desejável = < 100 mg/dL Limite = 100 a 129 mg/dL Alto = > 130 mg/dL ADULTO CRIANÇA / ADOLESCENTE Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar possíveis patologiaspancreáticas. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Duodeno Canal pancreático acessório Canal Biliar Canal pancreático principal Células acinares Ilhas pancreáticas Células delta Células alfa Células beta Pâncreas Canal Pancreático Ambas as substâncias irão percorrer o canal pancreático, e a união dá origem ao suco pancreático. Aumentam o pH (básico). O pâncreas é um órgão anfícrino, ou seja, que produz secreções endócrinas (hormônios) e exócrinas (suco pancreático). Se localiza abaixo do fígado e atrás do estômago, dividido em cabeça, corpo e cauda. Produz e secreta bicarbonato de sódio para neutralizar a acidez do quimo; As células acinares produzem enzimas digestivas com o intuito de auxiliar na digestão do alimento. Tripsina e quimiotripsina = atuam na digestão das proteínas. ENZIMAS PRODUZIDAS Lipase pancreática = atua na digestão das gorduras (triglicerídeos). Amilase pancreática = atua na digestão do amido (carboidrato). Nucleases = atuam na digestão dos ácidos nucleicos (DNA e RNA). Só são acionados quando estão no intestino. Sua porção endócrina é formado por conjuntos de células denominadas Ilhotas Pancreáticas (Langerhans). CÉLULAS ALFA Secretam o glucagon em resposta a diminuição da glicemia. Esse hormônio estimula o fígado a realizar glicogenólise e lipólise, com o intuito de manter a homeostasia do corpo. CÉLULAS BETA Responsáveis por secretar a insulina em casos de aumento de glicemia. Esse hormônio promove a entrada da glicose nas células, além de permitir o armazenamento da glicose em glicogênio e gordura. CÉLULAS DELTA São responsáveis por liberar somatostatina, que tem como função inibir a porção endócrina do pâncreas. Células Epsilon produzem a grelina, que estimula o apetite. Já as células Polipeptídeos Pancreáticas inibem a função exócrina. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Se normaliza no terceiro ao quarto dia. A amilase é uma enzima produzida pelo pâncreas e glândulas salivares, tendo como função catalisar o desdobramento do amido e do glicogênio vindos da dieta. Catalisa a hidrólise das ligações α-1,4 da amilose, amilopectina e glicogênio, liberando maltose e isomaltose. A pancreatite aguda é um distúrbio inflamatório agudo do pâncreas associado a edema, intumescências, necrose, etc. Os níveis de amilase aumentam 2 a 12 horas após o início das dores abdominais, sendo 4 a 6 vezes maiores que o valor de referência. 20% dos pacientes podem apresentar índices normais de amilase mesmo com a patologia. No soro = 60 a 160 U/dL; Na urina = 1500 a 1800 U/d; Líquido duodenal = 50.000 a 80.000 U/dL; VALOR DE REFERÊNCIA Pancreatite aguda ou crônica; Obstrução do canal pancreático; Caxumba; Insuficiência renal; Obstrução do duodeno; Gravidez ectópica; Perfusão do intestino, etc VALOR AUMENTADO Lesões permanentes nas células pancreáticas causadas geralmente por pancreatite crônica VALOR DIMINUIDO Realizar diagnóstico de pancreatite e outras doenças do órgão; Investigar eventos inflamatórios abdominais. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com VALOR DIMINUIDO A lipase é uma enzima específica que tem como função catalisar a hidrólise dos ésteres de glicerol de ácidos graxos - triglicerídeos - na presença de sais biliares e colipase. São formadas pelas células do pâncreas, mas também podem ser encontradas na mucosa intestinal, leucócitos, adipócitos, língua, etc. Na pancreatite aguda, a lipase aumenta de 4 a 8 horas após o início do quadro, atinge seu pico em até 24 horas e volta a normalidade em 8 a 14 dias. Sua concentração é muito maior no pâncreas do que nos outros tecidos. Sua concentração aumenta junto com a amilase, porém, 20% dos pacientes podem apresentar os índices de lipase normais mesmo com pancreatite aguda. Esse valor pode variar de acordo com o método utilizado em cada laboratório. Normal = até 160 UI/L VALOR DE REFERÊNCIA Pancreatite aguda ou crônica; Colecistite aguda; Obstrução do ducto pancreático; Insuficiência renal. VALOR AUMENTADO Distúrbios no pâncreas; Enfermidade renal; Perionite; Cisto pancreático; Intestino estrangulado. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com Série de exames laboratoriais com o intuito de analisar a quantidade de ferro, seu armazenamento e transporte. Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com , Fe Fe A atividade da ferroportina é controlada pela hepcidina - sintetizada no fígado. ENTRA O2 Fe2+ Fe2+ SAI O2 HEMOGLOBINA FUNCIONALHEMOGLOBINA IRREGULAR Fe3+ ENTRA DE O2 IMPOSSIBILITADA METAHEMMOGLOBINA COLORAÇÃO MARROM SANGUE O ferro é um mineral vital para o organismo, tendo como função no corpo: Auxiliar no transporte de oxigênio; Atuar na proliferação e reparo celular; Atuar na formação dos citocromos; Favorecer a formação de ATP; Auxiliar na função da catalase; Auxiliar na síntese do colágeno, etc. Após a ingestão do Fe2+ e Fe3+ pelos alimentos, o mineral vai para o estômago e o duodeno, onde há a presença do citocromo b duodenal - redutase férrica. O ferro pode ser obtido através da dieta ou da própria reabsorção do mesmo que o organismo faz, através da degradação das hemácias. Esse mineral pode ser obtido de duas formas: Fe Fe3+ 2+ Ferro não heme (inorgânico) Ferro heme (orgânico) Abundante nas proteínas animais. Abundante nas proteínas vegetais. Sua função é transformar o ferro inorgânico em orgânico para ser melhor absorvido no intestino. No intestino há a presença dos enterócitos, que possuem em sua superfície o DMT-1, estrutura na qual irá permitir a entrada do Fe2+ na célula. O ferro pode se armazenar no enterócito na forma de ferritina ou pode ser transportado para o plasma pela ferroportina (FPT). No sangue, o ferro deve ser transportado por meio da trasferrina, porém este não possui tanta afinidade com o Fe2+. Dessa forma, a hefaestina oxida o ferro, transformando-o em Fe3+. Dentro do eritrócito, é possível a formação de Deoxihemoglobina ou Oxihemoglobina a partir da presença de Fe2+, permitindo o transporte de oxigênio - funcional. Caso haja a presença de Fe3+ na hemácia, há a formação da metahemoglobina, sendo impossibilitada de transportar oxigênio (vitamina c consegue converter Fe 3+ em 2+). A molécula 2,3 Disfosfoglicerato quebra a ligação do ferro com o oxigênio para que este seja liberado para as células. DMT-1 Ferro férrico Ferro ferroso Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323 - P rotegido por E duzz.com , Fe Fe Seus níveis podem apresentar variações circadianas, sendo mais alto pela manhã e menor próximo às 21:00.Geralmente é utilizado o método colorimétrico por cromógeno ou cromazurol B. O exame de ferro sérico tem como intuito analisar os níveis dessa substância ligada a transferrina (Fe3+). Pode ser utilizado no diagnóstico diferencial e monitoramento do tratamento de anemias (ferropriva, aplásica, etc) e diagnóstico de hemocromatose, hemossiderose e toxicidade aguda por ferro. É coletado o soro do paciente em tubo seco (vermelho) ou em gel separador (amarelo). É recomendado jejum de no mínimo 8 horas. Para a dosagem, o ferro deve ser dissociado da transferrina através da adição de um ácido que vai precipitar essa proteína. Sua determinação deve ser analisada junto com outros exames, como a saturação da transferrina e ferritina sérica. Homens = 75 a 175 µg/dL; Mulheres = 65 a 165 µg/dL; Hemocromatose; Alimentação rica em ferro; Anemia hemolítica; Doença hepática crônica; Transfusão sanguínea, etc. VALOR AUMENTADO Fluxo menstrual intenso; Parasitoses; Neoplasias; Hemorragia aguda; Gestação; Deficiência alimentar; Gestação. VALOR DIMINUÍDO Fe3+ Transferrina Fe3+ Fe3+ Fe3+ Fe3+ Licenciado para - M aria Isabelly B rilhante de A guiar - 60862030323
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