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PRINCÍPIOS CF, art. 5º XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: • Plenitude de defesa; • Sigilo das votações; • Soberania dos veredictos; • Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; PROCEDIMENTO Sistema bifásico Sumário da culpa judicium accusationis Juízo da causa judicium causae SUMÁRIO DA CULPA (arts. 406 a 412) ◼ Conclusão em 90 (noventa) dias (art. 412); ◼ Recebimento da denúncia ou queixa; ◼ Citação; ◼ Resposta à acusação (art. 406, § 3º); ◼ Eventual nomeação de defensor dativo (art. 408); ◼ Oitiva do Ministério Público ou querelante (art. 409); ◼ Decisão sobre o requerimento das partes e designação de audiência (art. 410); SUMÁRIO DA CULPA (arts. 406 a 412) ◼ AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO (art. 411): a. Declarações do ofendido, se possível; b. Testemunhas da acusação; c. Testemunhas da defesa; d. Esclarecimentos dos peritos; e. Acareações; f. Reconhecimento de pessoas e coisas; g. Interrogatório; h. Debates; i. Sentença. SUMÁRIO DA CULPA (arts. 406 a 412) ETAPA DECISÓRIA: Pronúncia (art. 413); Impronúncia (art. 414); Absolvição sumária (art. 415); Desclassificação (art. 419). PRONÚNCIA (art. 413) NATUREZA EXCESSO DE LINGUAGEM EFEITOS PROVIDÊNCIAS DO MAGISTRADO RECURSO CABÍVEL DESPRONÚNCIA Retratação do juiz (art. 589); Provimento ao RESE pelo Tribunal. IMPRONÚNCIA (art. 414) NATUREZA EFEITOS RECURSO CABÍVEL ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (art. 415) NATUREZA HIPÓTESES EFEITOS RECURSO CABÍVEL DESCLASSIFICAÇÃO (art. 419) NATUREZA EFEITOS RECURSO CABÍVEL REFAZIMENTO DA INSTRUÇÃO? JUÍZO DA CAUSA FASE PREPARATÓRIA ◼ Sentença de pronúncia (delimitar a acusação); ◼ Encaminhamento dos autos ao juiz presidente; ◼ A Lei nº 11.689/08 suprimiu o libelo; ◼ Intimação das partes para a apresentação de rol de testemunhas (art. 422); ◼ Saneamento de nulidades; ◼ Relatório sucinto do processo (art. 423) DESAFORAMENTO ◼ Deslocamento do processo para outro foro (art. 427): a. Interesse de ordem pública; b.Dúvida sobre a imparcialidade do júri; c. Dúvida sobre a segurança pessoal do réu; d.Excesso de serviço – 06 meses da decisão de pronúncia (art. 428). DESAFORAMENTO ◼ O sensacionalismo da imprensa é suficiente para o desaforamento? ◼ E a notoriedade da vítima ou agressor? ◼ É possível o desaforamento sem a oitiva da defesa? ◼ STF, Súmula 712: É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do júri sem audiência da defesa DESAFORAMENTO PROCEDIMENTO DECISÃOIMPEDIMENTOS ORGANIZAÇÃO DA PAUTA ◼ PREFERÊNCIA (art. 429): I. Acusados presos; II. Dentre os presos, os mais antigos na prisão; III.Em igualdade de condições, que tiverem sido pronunciados há mais tempo. ORGANIZAÇÃO DA PAUTA ◼ Afixação da lista dos processos a serem julgados (art. 429, § 1º); ◼ Inclusão de julgamentos adiados (art. 429, § 2º); ◼ Possibilidade de habilitação do assistente (art. 430); ◼ Intimação das partes (art. 431); ◼ Convocação dos 25 jurados pelo correio ou outro meio hábil (art. 434). JURADOS ◼ Lista geral de jurados (art. 425); ◼ Sorteio dos jurados (arts. 432 e 433); ◼ Obrigatoriedade (art. 436, caput); ◼ Recusa injustificada (art. 436, § 2º); ◼ Escusa de consciência (art. 438, e CF, art. 5º, VIII); ◼ Serviço alternativo (art. 438, §§ 1º e 2º). JURADOS ◼ PESSOAS ISENTAS (art. 437): I. o Presidente da República e os Ministros de Estado; II. os Governadores e seus respectivos Secretários; III. os membros do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais; IV. os Prefeitos Municipais; V. os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública; VI. os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública; VII.as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; VIII.os militares em serviço ativo; IX. os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa; X. aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento. JURADOS ◼ DIREITOS e VANTAGENS: a. Preferência nas licitações públicas (art. 440); b. Preferência no provimento de cargo ou função pública (art. 440); c. Presunção de idoneidade (art. 439); d. Inocorrência de descontos dos vencimentos (art. 441); JULGAMENTO EM PLENÁRIO 1) Decisão sobre isenção ou dispensa de jurados; 2) Verificação da presença das partes e testemunhas: a. Ausência do Ministério Público (art. 455); b. Ausência do Defensor (art. 456); c. Ausência do acusado solto (art. 457); d. Ausência do acusado preso (art. 457, § 2º); e. Uso de algemas (art. 474, § 3º); f. Ausência do querelante (art. 29); g. Ausência de testemunha (caráter de imprescindibilidade). JULGAMENTO EM PLENÁRIO 3) Arguição das nulidades ocorridas após a pronúncia, sob pena de preclusão (art. 571, V); 4) Jurados a. Verificação da urna e chamada dos 25 jurados (art. 462); b. Número mínimo de jurados (art. 463); c. Advertência aos jurados sobre impedimentos (arts. 448, 449 e 450) e obrigações (art. 466, § 1º); d. Exortação (art. 472). JULGAMENTO EM PLENÁRIO 5) Formação do Conselho de Sentença: a. Sorteio dos jurados (art. 467); b. Recusa peremptória (art. 468); c. Recusa por suspeição, impedimento ou incompatibilidade; d. Separação de julgamentos (art. 469, §§ 1º e 2º); e. Estouro da urna (art. 471); f. Compromisso dos jurados (art. 472). JULGAMENTO EM PLENÁRIO 6) Instrução probatória (arts. 473 a 475): a. Oitiva do ofendido; b. Oitiva das testemunhas da acusação; c. Oitiva das testemunhas da defesa; d. Acareações; e. Reconhecimento de pessoas e coisas; f. Esclarecimentos dos peritos; g. Leitura de peças (art. 473, § 3º); h. Interrogatório. JULGAMENTO EM PLENÁRIO 7) Debates (arts. 476 a 481): a. Ministério Público e Assistente; b. Querelante: b.1) crime conexo; b.2) ação subsidiária; c. Correlação entre acusação e pronúncia; d. Defesa; e. Réplica e Tréplica; f. Direito aos apartes (art. 497, XII); g. Inovação de tese defensiva; h. Referências proibidas (art. 478); i. Provas novas (art. 479); j. Reinquirição de testemunhas (art. 476, § 4º). JULGAMENTO EM PLENÁRIO 8) Formação de quesitos (arts. 483): a. Materialidade do fato; b. Autoria ou participação; c. O jurado absolve o acusado? (STF, Súmula 156); d. Tese desclassificatória (art. 483, § 4º); e. Se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; f. Se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação; g. Tese suscitada no interrogatório do réu (art. 482, par. único). h. Circunstâncias agravantes ou atenuantes (art. 492, I, b). JULGAMENTO EM PLENÁRIO Súmula 156, do STF É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório JULGAMENTO EM PLENÁRIO 9) Sentença (art. 492) a. Deve espelhar o veredicto do júri; b. Não deve conter motivação quanto ao mérito; c. Fundamentação quanto à aplicação da pena ou medida de segurança; d. Decisão sobre eventual apelo em liberdade; e. Desclassificação (art. 492, § 1º); 10) Ata de julgamento (art. 495). METODOLOGIA ATIVA ◼ A leitura em plenário dos antecedentes criminais do réu podem ensejar a anulação do julgamento? ◼ Responder o questionamento com base na orientação pacificada pelo STJ, mencionando um julgado
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