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GERENCIAMENTO SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA

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72
Unidade II
Unidade II
3 CULTURA EMPRESARIAL
Las Casas (1999, p. 97) informa que valores culturais também aparecem nos grupos empresariais:
Nas empresas também há sistemas de crenças e valores característicos 
e peculiares e cada uma, regidos por uma estrutura de poder e normas 
estabelecidas pelos componentes do grupo, como também valorizada 
por eles.
Quando se observa a cultura das empresas, analisamos a cultura organizacional. O passo básico 
para implementar a cultura de qualidade em serviços de segurança é continuamente medir e verificar 
se a instituição está indo ao encontro das expectativas dos clientes, lembrando que compete à alta 
administração definir a missão da empresa e especificar a estratégia necessária para garantir a qualidade 
do serviço de segurança, que é a chave do funcionamento da instituição.
A segurança não pode ser considerada como um processo à parte do procedimento geral, mas sim 
como uma norma a ser absorvida por toda a empresa, incluindo todos os departamentos.
A adoção do empowerment, que é dar aos funcionários a oportunidade de exercer sua capacidade de 
pensar, de agir com criatividade e eficácia, não significa eliminar a hierarquia ou responsabilidade, nem 
mesmo se restringe a conceder aos funcionários liberdade e autonomia no desempenho do trabalho, e, 
sim, a atitude mental de vivenciar sentimento de controle sobre como prestar o serviço de segurança e 
ter consciência do contexto em que o serviço é prestado.
Um executivo que possui um índice negativo de confiabilidade junto aos administradores de escalões 
mais baixos acaba levando estes a reagirem sem grande prazer à sua direção, enquanto a administração 
eficaz possui dois elementos: força e carisma. A força é representada pela autoridade formal, enquanto 
o carisma é a autoridade conquistada. À vista disso, os executivos desfrutam da lealdade do pessoal da 
linha de frente, além de sua subordinação formal.
Berry (1996, p. 214) nos informa:
Os valores centrais da empresa e a sua estratégia – a sua razão de ser – 
proporcionam uma orientação mais consistente do que grossos volumes 
de políticas internas e manuais de práticas operacionais. Os funcionários 
conhecem bem o desempenho da empresa, seus progressos, problemas 
e perspectivas. Compartilham os resultados do trabalho e o sucesso da 
empresa é o seu sucesso.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Os modelos de gestão de qualquer área empresarial terão maior eficácia se entremeadas a uma 
cultura de segurança. A segurança empresarial deverá ser parte obrigatória nas tomadas de decisões, 
auxiliando e orientando nas ameaças e incertezas.
Para que seja possível tornar o espaço corporativo um lugar seguro, é indispensável ter em mente 
que a boa performance da segurança privada está diretamente relacionada com a cultura de segurança 
utilizada na corporação.
 Lembrete
A segurança não pode ser considerada como um processo à parte do 
procedimento geral, mas sim como uma das normas a ser absorvida por 
toda a empresa, incluindo todos os departamentos.
Há estudos comparativos entre as empresas que possuem uma gestão de segurança e as que estão 
com índices de sinistros acima da média. Uma das conclusões prováveis é que o comprometimento das 
pessoas que integram a equipe de segurança influi diretamente na redução dos fatores de ocorrência.
A dimensão ativa da gestão, junto com os funcionários da empresa e os profissionais de segurança, 
contribui com o encorajamento ao mostrar a atenção com os colaboradores e o patrimônio da 
organização. A participação direta dos profissionais está relacionada a números de sinistros mais baixos.
Esse tipo de conduta se materializa através de troca de conhecimentos e da hábil comunicação com 
os funcionários em temas como a segurança. Prestando atenção na performance dos profissionais e 
oferecendo feedback com informações positivas, além de proporcionar e dar autonomia para que os 
funcionários participem na prevenção de algum tipo de evento.
Sendo assim, entende-se que o líder ativo participa das ações de segurança. É um fator que promove 
a eficiência e a qualidade da segurança privada e de todos os que integram a organização.
Com essa disposição, os demais colaboradores se sentem incluídos no processo de segurança e 
começam a tomar frente, difundindo a cultura da segurança no seu ambiente de trabalho.
Estabelecendo a cultura da segurança, se torna possível contar com a dedicação dos colaborados 
que não fazem parte da equipe de segurança em si. Isso ainda faz com que problemas pequenos, os 
quais normalmente não precisam de atenção especial, possam ser solucionados sem a mobilização dos 
agentes de segurança.
As vantagens trazidas ao usar uma cultura de segurança e ter a equipe próxima possibilita que a 
segurança seja feita de forma simples. Isso não significa que os procedimentos não devem ser seguidos, 
pois, com a implementação correta, todos os funcionários estarão conscientes das medidas necessárias 
para manter e colaborar com o bem-estar em todos os aspectos.
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Unidade II
Muitas vezes, no horário de maior intensidade de pessoas na empresa, os vigilantes necessitam fazer 
ronda entre os setores, o que leva um determinado tempo, sendo possível ocorrerem problemas que não 
possam ser identificados de imediato.
A implementação da política de segurança só traz benefícios para a organização, podendo ser feita 
por meio de treinamentos que ajudem a esclarecer os colaboradores da importância das normas, assim 
como a forma que elas podem beneficiar a todos os envolvidos no meio segurado. Do mesmo modo, 
através dela, são vislumbrados os riscos da falta de adesão dos colaboradores.
Assim, para que a conscientização dê certo, é preciso que os gestores e colaboradores conheçam 
o ambiente da empresa a fim de saber quais são os problemas que eles sofrem no dia a dia. 
Esse comportamento consciente ajuda a propagar o pensamento em segurança, fazendo com que as 
pessoas contribuam para tornar o local de trabalho mais seguro.
Conforme a apostila da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) (2013), Gestão de pessoas, 
há alguns resultados que podem ser conseguidos com a participação dos gestores e a cooperação de 
todos os colaboradores:
• O líder deve se sentir responsável pela integridade de sua equipe.
• A valorização e o reconhecimento dos profissionais de segurança são públicos, e não privados.
• Os objetivos dos líderes tornam-se regulados por um programa de melhoria no desempenho de 
seus comandados.
• Os gerentes fornecem respostas, ainda que breves, aos colaboradores sobre as atividades realizadas.
• Os líderes passam a ter visão dos perigos e apresentar exemplos que beneficiem o ambiente 
e o trabalhador.
• A conversa sobre segurança entre gerentes e colaboradores se torna metódica.
• As opiniões e sugestões dos trabalhadores tornam-se mais relevantes.
• As análises da gestão identificam trabalhadores com resistência aos processos, os treinam e os 
conscientizam de modo correto.
• A avaliação das condições físicas e psicológicas dos colaboradores passa a ser feita antes da 
realização de serviços relativos à segurança.
• O assunto segurança torna-se comum entre as pessoas envolvidas na empresa, os comportamentos 
que colaboram com ela se tornam hábitos.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
As empresas devem identificar os segmentos de clientes e mercadonos quais desejam competir, a 
segmentação de mercado é muito utilizada pelo departamento de marketing das empresas para elaborar 
estratégias mais eficientes. Tal sistemática nada mais é do que a divisão do mercado em grupos, reunindo-os 
de acordo com interesses parecidos. A segmentação considera algumas particularidades básicas para 
classificar seu público, já que cada indivíduo tem um interesse predominante, é essencial reuni-las a fim de 
que compartilhem esses mesmos interesses, o que significa observar detalhadamente cada grupo de pessoas.
Para fazer uma segmentação de marketing, é necessário usar referências como base. Elas envolvem desde 
características físicas até emocionais do público-alvo em potencial, é possível conseguir esses dados através 
da pesquisa de segmentação que proporciona tal divisão dos consumidores, possibilitando investigar como o 
consumidor pesquisa e compra esse tipo de serviço. Alguns exemplos, como idade, já que o serviço de segurança 
é contratado variando com a idade; renda, que remete ao poder de compra do público; gênero, considerando 
que necessidades e desejos de homens e mulheres diferem em vários níveis; cidade, que afeta a decisão de 
compra, pois dependendo da sua localização, certos produtos podem ser mais úteis e necessários; estilo de vida; 
profissão, recordando que muitos serviços de segurança atendem a um público envolvido em uma ocupação 
específica; e a escolaridade, já que dependendo dela, haverá necessidades específicas.
Como tipos de segmentação temos:
• Segmentação geográfica: tipo de segmentação do mercado em áreas geográficas agrupando as 
pessoas de acordo com a sua localização – região do país em que vivem, cidade natal e até mesmo o 
bairro, por exemplo. Essa divisão é importante para entender as necessidades do público e como um 
produto/serviço pode atendê-lo. Dependendo da sua localização, o cliente poderá estar mais favorável 
à aquisição de um serviço de segurança, enquanto em outros locais, ninguém estará interessado.
• Segmentação demográfica: tipo de segmentação de mercado mais comum, pois separa um 
grupo de pessoas seguindo quesitos demográficos, o que inclui analisar estado civil, renda, idade, 
número de indivíduos na família, religião, profissão, nacionalidade etc.
• Segmentação comportamental: comportamento de uma pessoa em relação ao consumo de 
bens ou serviços, considera gostos pessoais, escolhas anteriores de soluções similares, preferências 
etc. Se os clientes conhecem um produto ou serviço, isso influencia sua decisão de compra.
• Segmentação psicográfica: tipo de segmentação de mercado que analisa a atitude, o estilo de 
vida e a personalidade das pessoas envolvidas. São particularidades subjetivas, mas possíveis de 
serem identificadas. Muitas pessoas compartilham hábitos, atitudes e temperamentos em comum 
que são o seu estilo de vida. Indivíduos de grupos diferentes fazem uso de produtos de forma 
distinta, podendo utilizá-los com maior ou menor frequência. Até mesmo a posse de animais de 
estimação é considerada na segmentação psicográfica.
As vantagens proporcionadas pela segmentação de mercado são:
• fazer as empresas irem ao encontro das necessidades de seus clientes de forma direta;
• aumentar a expectativa de que promoções obtenham respostas positivas;
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Unidade II
• ajudar empresas a penetrar no mercado de maneira direcionada, ajustando a oferta de seus 
produtos da melhor forma possível;
• ajustar o serviço em função do segmento nos quais estarão focados;
• conhecer melhor as necessidades dos consumidores a fim de concentrar esforços para cada 
segmento entendido pela empresa como favorável para ser explorado comercialmente;
• construir um público que consome seus serviços de maneira fiel e consistente.
 Observação
Os principais tipos de segmentação são geográfica, demográfica, 
comportamental e, por fim, a psicográfica.
Salientamos que ao identificar um segmento de atuação, a empresa maximiza os recursos aplicados 
com maiores retornos, é necessário muita pesquisa, estudos e dados que devem ser criados e analisados, 
principalmente, na identificação do seu público-alvo e no mercado que atua.
É relevante manter a fidelização desse público, assegurando a melhor experiência possível e otimizando 
o serviço de segurança sempre que necessário. As empresas de segurança não podem acreditar que 
conhecem quais são as expectativas de seus clientes, porque o que sabem é apenas aparente, ou seja, o 
cliente quer ter segurança, sentir segurança, ver seu patrimônio em segurança, estar em segurança, mas 
ele pode querer algo mais que não seja possível saber sem perguntar aos clientes em potencial, e não 
basta atender bem, é preciso proporcionar ao cliente um serviço de valor.
Conforme Berry (1996, p. 57), “Contudo, os atributos de serviço não são uniformemente importantes 
para os clientes e, por isso, é útil se avaliar especificamente a importância relativa de cada um”.
Figura 24 – O líder é responsável pela integridade de sua equipe
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Analisando como evitar falhas de segurança, é possível realizar, de forma eficaz, a diminuição de 
custo com segurança, mesmo tratando-se de um processo trabalhoso. Todavia, quando confrontado 
com a importância da segurança, se torna substancial a análise desses problemas para implementar uma 
gestão de segurança com bons resultados.
A empresa deve levar em consideração, ainda, a cadeia formal de relações de causa e efeito conforme 
representado no quadro a seguir:
Quadro 1 – A perspectiva do cliente – medidas essenciais
Participação de mercado Reflete a proporção de negócios num determinado mercado, em termos de clientes, valores gastos ou volume unitário vendido
Captação de clientes Mede, em termos absolutos ou relativos, a intensidade com que uma unidade de negócios atrai ou conquista novos clientes ou negócios
Retenção de clientes Controla, em termos absolutos ou relativos, a intensidade com que uma unidade de negócios retém ou mantém relacionamentos contínuos com seus clientes
Satisfação dos clientes Mede o nível de satisfação dos clientes de acordo com critérios específicos de desempenho dentro da proposta de valor
Lucratividade dos clientes Mede o lucro líquido de cliente ou segmentos, depois de deduzidas as despesas específicas necessárias para sustentar esses clientes
Fonte: Kaplan; Norton (1997, p. 72).
4 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
A avaliação de risco é usada na segurança para identificar, documentar, eliminar ou reduzir os riscos 
de uma determinada pessoa ou processo, consistindo na avaliação da probabilidade de um perigo 
ocorrer e no cálculo de seu possível impacto ou prejuízo para a corporação ou pessoa.
Podemos assim definir risco como a possibilidade de ocorrência de um evento que pode causar 
danos a uma empresa ou pessoa e que ameaçam a sua integridade física. Esses danos podem ser com 
pessoas, como acidentes, danos patrimoniais, financeiros, de imagem, entre outros.
4.1 Fatores críticos: rotina, trabalho, residência, família, fins de semana e lazer
A violência cresce a cada dia, mas sabemos que devemos fazer nossa parte, agindo de forma 
preventiva e proativa. Os especialistas na área de segurança privada afirmam que não é tão simples 
como parece. Essa é uma atividade complexa, que exige técnicas em planejamento estratégico para 
possibilitar as soluções certas para cada tipo de risco específico.
Nos últimos anos, as câmeras de vigilância têm passado por inovações tecnológicas significativas. A câmera 
de vídeo IP é uma câmera que pode ser acessada e controlada via rede IP, como uma LAN (que significa em 
inglês local areanetwork, ou em português rede de área local) pela internet ou intranet e tem sido muito 
utilizada em projetos de segurança. As câmeras IP não necessitam de softwares ou placas adicionais, tornando 
muito fácil sua instalação dentro de uma rede, pois elas possuem seu próprio endereço de IP.
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 Observação
Criar um sistema de monitoramento de rede de vídeo é viável com as 
câmeras de rede para aplicações de segurança e vigilância, possibilitando 
monitorar e proteger escritórios, fábricas e espaços públicos.
No entanto, a câmera em si não reduz a possibilidade de sequestro de uma pessoa da família ou 
roubo à sua residência. Ela pode ser usada em conjunto com um sistema de alarme, fazendo com que 
ela grave apenas quando um sensor ou o sistema de alarme soar ou enviar um e-mail de alerta ao sinal 
de uma invasão do local ou de uma atividade no campo de visão da câmera.
Assim, cabe ao segurança se inteirar da rotina de trabalho de seu cliente, determinando variações 
de caminhos a seguir entre sua residência e o local de trabalho e vice-versa, buscando evitar locais 
inseguros, mal iluminados, ou de difícil acesso ao socorro em caso de necessidade. No local de trabalho 
de seu cliente, deverá permanecer próximo dele, sem no entanto constrangê-lo com sua presença.
O segurança deve aperfeiçoar seus sentidos, ao mesmo tempo em que deve ter um olhar amplo de 
todo o cenário, procurando não ser pego de surpresa, ele precisa procurar por uma ameaça, avaliando 
as opções e tomando as medidas necessárias. É preciso um trabalho em conjunto em que não apenas 
deve-se detectar a ameaça, mas informá-la aos outros elementos da equipe de segurança.
Figura 25 – Câmeras de segurança
A criminalidade causa pânico e a falta de segurança, somada aos crescentes níveis de criminalidade, 
amedronta cada vez mais a todos. Mas é evidente que equipamentos de segurança não impedem os 
sequestros e assaltos, mas conseguem inibir a ação dos bandidos quando percebem os equipamentos 
instalados, pois podem ser identificados posteriormente, ou mesmo, em caso da instalação de um 
sistema de monitoramento, serem presos em flagrante.
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No caso da segurança da família, temos que nos lembrar que, enquanto os jovens querem o 
sentimento de independência, os pais prezam pela seu bem-estar. Familiares e principalmente filhos 
menores podem ser alvos de ações criminosas, as quais atingem diretamente o chefe da família. 
Estas são algumas recomendações para a segurança da família, feitas por Vladmir Corrêa em Cartilha 
de segurança da família (2016):
• Dificultar o acesso a seus dados pessoais e aos de sua família.
• Evitar comentar seus hábitos – horários, trabalho, itinerários, posses, viagens etc.
• Suspeitar sempre de telefonemas anunciando prêmios, solicitando informações – como nome de 
moradores, hábitos da casa ou notícia sobre viagens.
• Evitar informar telefones residenciais em lojas. Caso não haja uma alternativa, verificar a presença 
de curiosos.
• Destruir contas e extratos bancários antes de jogar no lixo.
• Cortar cartões de banco e de crédito ao descartar, sendo jogados os pedaços em lixeiras diferentes.
• Evitar afixar qualquer sinal de identificação no vidro do carro, como adesivos ou plásticos, 
principalmente do seu local de residência. Caso necessário, guardar no porta-luvas e somente 
expor quando houver uma real necessidade de identificação do veículo.
• Não fornecer informação da vida pessoal a conhecidos recentes.
• Não responder e-mails solicitando dados pessoais, principalmente informações bancárias.
• Fazer apenas o preenchimento de cadastros na internet em site confiável e observar se a página 
tem cadeado de segurança e endereço compatível.
• Buscar referências e antecedentes quando contratar empregado.
• Tomar cuidado com as chaves. Caso tenha de deixar por algum motivo a chave com um empregado, 
coloque uma segunda fechadura de segurança, a qual somente o dono da residência tenha a 
chave, para trancar em dias que o empregado não precisar ter acesso.
• Não esconder as chaves ou deixar anotações e recados do lado de fora da casa.
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 Saiba mais
O site G1 da Globo.com monitora todos os dados de homicídio, 
latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Para saber mais, acesse:
G1. As mortes violentas mês a mês no país: dados de 2019. 
24 maio 2020. Disponível em: https://especiais.g1.globo.com/
monitor-da-violencia/2018/mortes-violentas-no-bras i l /?_
ga=2.231874975.1441092152.1590679158-1385168303.159067 
9153#/dados-mensais-2019. Acesso em: 2 jun. 2020.
Em uma casa, a área mais vulnerável é a dos fundos. Por isso as portas e janelas devem ser 
reforçadas com trincos e barras de ferro mais resistentes. Se possível, tenha um cão de guarda 
adestrado e cercas elétricas.
E lembre-se de que antes de contratar pessoas para realizar serviços na residência, deve-se obter referências 
que possam ser comprovadas. Se for preciso, ligue para quem indicou o serviço para ter mais informações.
Tudo isso não garante que não invadam a determinada residência, mas pelo menos torna o trabalho 
dos bandidos mais difícil.
Em viagens com a família para um fim de semana de lazer, deve-se tomar todos os cuidados 
necessários, não apenas com relação à residência, mas também ao trajeto, local de hospedagem, veículo; 
suspender a assinatura de revistas e jornais no período em que estiver viajando e pedir para um vizinho 
apanhar a correspondência.
Muitas pessoas gostam de publicar fotos e informações em redes sociais como Facebook e Instagram, 
mas é preciso bom senso. Evite postar fotos e textos avisando quando e para onde vai viajar, pois 
algumas pessoas podem aproveitar essa oportunidade para invadir sua casa.
Para aumentar a segurança do protegido, todas as ações deste devem ser acompanhadas por um 
outro carro, equipado por câmeras, no qual os agentes de segurança ficam responsáveis por documentar 
e gravar qualquer acontecimento para poder ser observado mais tarde, caso algum incidente aconteça.
4.2 Planejamento típico empregado por sequestradores: escolha e 
identificação do alvo
Conforme o livro Silhuetas para o alvo de Leonardo Manuel França (2008), o crime de sequestro se 
vulgariza, sabe-se que a escolha e identificação dos alvos não são determinados pelos sequestradores, 
mas pela oportunidade.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Podem ser microempresários, pequenos comerciantes, pessoas sem qualquer ostentação de riqueza, 
que acabam entrando na lista de sequestrados.
O sequestro não se configura como um crime simples, requer um mínimo de planejamento, pois 
envolve mais de um criminoso, até mesmo para a segurança do local onde “guardam” a vítima, o 
planejamento do rapto da vítima, o armamento necessário e suas implicações, a oportunidade, o local, 
o horário, o sistema de transporte e fuga, um local para “guardar” a vítima, planejar o pedido de resgate 
e como receber o dinheiro, este último é o pesadelo do sequestrador, pois, embora não saiba, a polícia 
pode estar envolvida.
4.2.1 Pesquisa das vulnerabilidadesApesar de ser considerado como um artigo de luxo, algumas pessoas precisam de um serviço de 
segurança pessoal para poderem realizar suas atividades do dia a dia de forma mais segura. Aqueles com 
um alto padrão de vida e autoridades são exemplos de quem precisa desse serviço. A função primordial 
da segurança privada é resguardar o cotidiano desses indivíduos ao prevenir assaltos, sequestros etc.
 Observação
A vulnerabilidade depende do grau que os indivíduos dispõem sobre o 
problema, da sua capacidade de elaborar essas informações e incorporá-las 
ao seu repertório cotidiano e, no plano institucional, a vulnerabilidade está 
associada à existência de políticas e ações organizadas para enfrentar o 
problema da violência.
Vulnerabilidade é definida como situações que podem ser exploradas por pessoas de má intenção. 
Também pode ser chamada de falha, fraqueza, ou insegurança, como, por exemplo, uma parede rachada, 
implementação de segurança mal executada, ou até controles internos de um sistema mal realizado, 
levando a abrir pequenas falhas na segurança.
É importante ressaltar que ameaças e riscos são diferentes, normalmente, existe um plano e ação 
especial para cada uma delas. A ameaça é a possibilidade de um agente, interno ou externo, explorar 
acidental ou propositalmente uma vulnerabilidade específica; enquanto o risco é a fonte de ameaça que 
explora uma vulnerabilidade, levando um impacto para o funcionamento de uma organização, como 
mal funcionamento, roubo de informações, entre outros. É essencial fazer o estudo da vulnerabilidade 
para identificar possíveis pontos que se não tiverem atenção podem gerar algum tipo de ocorrência.
Assim, pode-se revisar o plano de segurança para evitar qualquer tipo de vulnerabilidade que no 
futuro possa virar um problema na proteção de alguém, família, residência, ou empresa. Reavaliar as 
medidas atuais e ver quais podem ser melhoradas e se existe alguma que não deve ser mais utilizada.
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É com base nas vulnerabilidades que o gestor de segurança consegue atacar os pontos fracos, 
sempre no sentido de fechar possíveis brechas por onde incidentes podem acontecer, comprometendo 
a segurança, além de expor sua marca, produtos, serviços e/ou pessoas.
Com relação à vulnerabilidade das pessoas, elas podem ocorrer nas instalações (residência, trabalho, 
ou a lazer) ou nos deslocamentos (itinerários).
Os recursos humanos e materiais a serem empregados na missão dependem do tipo de autoridade 
ou do dignitário a ser protegido. É preciso levar em consideração o grau de risco a que está exposta 
a autoridade/dignitário em razão de sua importância no cenário internacional, nacional ou local, em 
determinado momento.
Nesse caso, a melhor forma de prevenção é primeiro com os itinerários, os chamados rotineiros 
diários, de casa para o trabalho e vice-versa, devendo trabalhar a escolha dos itinerários, os tipos de 
deslocamentos e o reconhecimento da área de deslocamento, buscando os caminhos mais seguros. 
Depois os chamados especiais, solenidades, que são aqueles realizados para atender a demandas oficiais 
e as de cunho social (programados), e por fim os inopinados, também denominados de não programados.
4.2.2 Previsão de pessoal, local, horário, logística, alternativas
Para prestar serviços com qualidade, é necessário ter o foco no cliente, e a responsabilidade das 
empresas prestadoras de serviços de segurança é imensamente maior que de quaisquer outras, pois 
a falha pode acarretar perdas de bens materiais e até mesmo de vidas, sendo fundamentais rígidos 
critérios na seleção, contratação e treinamento de funcionários.
Hoje o mercado começou a lançar grande variedade em tecnologias, e as empresas que oferecem 
serviços de segurança se utilizam delas para melhor atender seus clientes, como, por exemplo, com 
monitoramento de alarmes, monitoramento e gerenciamento de fluxo de pessoas e veículos, proteção 
interna e perimetral de grandes ambientes, segurança de informação, rastreamento de veículos de 
carga etc.
Assim, a previsão de pessoal é planejar os recursos humanos, antecipar sobre o tipo de força de 
trabalho e os talentos para atingir os objetivos da empresa em um determinado tempo ou período. 
Conforme o RH Portal, para um bom planejamento de recursos humanos, é necessário:
• Ter um conhecimento preciso da natureza dos objetivos da organização.
• Ter conhecimento da matéria-prima e das disponibilidades internas 
da organização.
• Ter conhecimento do mercado de trabalho e das disponibilidades 
internas da organização.
• Domínio de técnicas de planejamento.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
O planejamento de mão de obra implica várias atividades das quais destacamos:
• Consideração das mudanças na utilização de mão de obra e efeitos na 
procurada mão de obra;
• Análise da mão de obra existente;
• Previsão da oferta interna de mão de obra;
• Previsão da oferta externa;
• Ajustamento das previsões e feedback.
Assim, é preciso elaborar o diagnóstico e a avaliação de cada ameaça em relação à possibilidade de 
ocorrência e à vulnerabilidade da pessoa protegida. O planejamento de pessoal para execução 
de segurança de uma autoridade/dignitário deve considerar as ações com o objetivo de proteger os 
indivíduos, prevenindo, coibindo ou neutralizando ações de agentes agressores. Lembre-se, ainda, das 
escalas de trabalho, que podem ser determinadas como escala 12x36, ou seja, 12 horas de trabalho por 
36 horas de descanso. Isso é importante para evitar o desgaste do segurança.
Quanto ao local, é bom saber como é o layout do lugar para informar quantos seguranças serão 
necessários e onde eles ficarão posicionados, pois a análise de fatores de risco do cliente serve para 
adequar os serviços prestados para a atual situação do cliente, respondendo às agressões, que é o ato de 
impedir que o sinistro venha a ocorrer, sendo desejável que o risco seja detectado antes que ele ocorra.
Com respeito ao horário, deve ser profundamente planejado, prevendo congestionamentos 
em horário de pico, locais de passagem, hospitais e delegacias próximas, condições climáticas e 
fenômenos da natureza como terremotos, furacões, tempestades ou acidentes, sempre prevendo as 
alternativas de trânsito.
4.2.3 Treinamento
Seja qual for a especialidade, segurança pessoal, transporte de valores, escolta armada ou segurança 
patrimonial, não importa, pois o que realmente temos de entender é que não se pode acreditar que 
em uma atividade que lide com o risco e que se proponha a proteger, sejam vidas ou patrimônio, esse 
profissional conte somente com a formação básica e um intervalo para reciclagem a cada 24 meses. 
Tudo tem de ser treinado, desde o procedimento básico de um simples controle de acesso até os mais 
importantes, como técnicas de tiro, identificação de suspeitos, entre outros.
O programa de treinamento sempre deve ser voltado ao perfil de atuação de cada segmento da 
profissionais, exemplo é o caso de segurança pessoal, em que deve constar avaliação das habilidades dos 
seguranças, isso é fundamental, não só na sua contratação, mas periodicamente, e a forma de fazê-lo é 
com base nos índices resultantes do treinamento.
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Unidade II
São recomendadas como grade curricular na formação de vigilantes e segurança privada, de acordo 
com a Portaria DPF n. 3.258, de 2 de janeiro de 2013, da Polícia Federal:
Quadro 2 
Disciplina Objetivos Carga horária
Noções de 
segurança privada
Desenvolver conhecimentos sobreconceitos, legislação de 
segurança privada, papel das empresas dos representantes de 
classe, direitos, deveres e atribuições do vigilante. Identificar 
direitos e deveres trabalhistas do vigilante.
8 h/a
Legislação aplicada e 
direitos humanos
Dotar o aluno de conhecimentos básicos de direito, direito 
constitucional e direito penal, enfocando os principais crimes 
que o vigilante deve prevenir e aqueles nos quais pode incorrer. 
Desenvolver conhecimentos sobre conceitos, legislação e 
técnicas de proteção ambiental na área de vigilância. Ampliar 
conhecimentos para respeitar a visão política prática da afirmação 
dos direitos humanos, observando a complexidade e a diversidade 
dos seres humanos e de seus direitos, compreendidos também 
a perspectiva de respeito à diversidade de orientação sexual, 
os direitos das mulheres (combate à violência de gênero), das 
crianças, adolescentes e idosos, dos portadores de necessidades 
especiais, combatendo, por fim, a utilização de práticas 
discriminatórias no exercício da profissão.
20 h/a
Relações humanas 
no trabalho
Conscientizar e instrumentalizar o aluno para o desenvolvimento 
intra e interpessoal. Desenvolver atitudes para o atendimento 
adequado e prioritário às pessoas com deficiência. Dotar o 
aluno de conhecimentos que o capacitem a desenvolver hábitos 
de sociabilidade que permitam o seu bom relacionamento no 
trabalho e em outras esferas do convívio social.
10 h/a
Sistema de 
segurança pública e 
crime organizado
Desenvolver conhecimentos sobre o sistema nacional de 
segurança pública, atribuições constitucionais de cada 
corporação policial e das forças armadas e atribuições da guarda 
municipal. Dotar o aluno de conhecimentos e dados sobre a 
atuação e acionamento da polícia militar em caso de ocorrência 
policial gerada na área de vigilância. Ampliar conhecimentos 
para identificar grupos criminosos e seu modus operandi, com o 
fim de evitar cooptação do vigilante.
10 h/a
Prevenção e combate 
a incêndio
Dotar o aluno de noções e técnicas básicas de prevenção 
e combate a incêndios, bem como capacitá-lo a adotar 
providências adequadas em caso de sinistros, principalmente na 
evacuação de prédios.
6 h/a
Primeiros socorros
Capacitar o aluno a prestar assistência inicial em caso de 
emergência através de assimilação de conhecimento de 
primeiros socorros.
6 h/a
Educação física
Aprimorar o condicionamento físico, visando capacitar o aluno 
a desenvolver um programa básico permanente de preparação 
física pessoal.
12 h/a
Defesa pessoal Desenvolver habilidades, fundamentos e técnicas de defesa pessoal e de terceiros. 20 h/a
Armamento e tiro
Habilitar o aluno a manejar e usar com eficiência armamento 
empregado na atividade de vigilância, como último recurso de 
defesa pessoal ou de terceiros.
24 h/a
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Disciplina Objetivos Carga horária
Vigilância
Desenvolver conhecimentos sobre vigilância geral 
em relação às áreas de vigilância especializadas, como vigilância 
em banco, shopping, hospital, escola, indústria, com o fim de 
manter a integridade do patrimônio que guarda, executar os 
serviços que lhe competem e realizar uma vigilância dinâmica, 
alerta, integrada e interativa. Capacitar o aluno a identificar as 
técnicas de vigilância em geral e compreender as funções do 
vigilante, bem como avaliar sua importância em um esquema 
de segurança. Desenvolver conhecimentos sobre o plano de 
segurança das empresas. Dotar o aluno de conhecimentos 
específicos que o capacitem ao desempenho das atribuições 
de promover a segurança física de instalações, em sua área 
de atuação, adotando medidas de prevenção e repressão de 
ocorrências delituosas. Identificar emergência, evento crítico e 
crise. Desenvolver conhecimentos sobre táticas e técnicas iniciais 
na tomada das primeiras providências frente a um evento crítico 
ou uma crise.
14 h/a
Radiocomunicações
Desenvolver conhecimentos teóricos e práticos sobre o sistema 
de telecomunicações utilizado pelas empresas de segurança. 
Capacitar o aluno a usar de maneira correta e eficaz os 
equipamentos de comunicação.
10 h/a
Noções de 
segurança eletrônica
Desenvolver conhecimentos sobre os sistemas computadorizados 
e de controle eletrônico, não restritos, geridos por empresas e 
disponíveis a seus vigilantes. Desenvolver conhecimentos sobre os 
sistemas de alarmes e outros meios de alerta, não restritos, geridos 
por empresas e disponíveis a seus vigilantes. Capacitar o aluno a 
usar de maneira correta e eficaz os equipamentos eletrônicos.
10 h/a
Noções de 
criminalística e 
técnicas de 
entrevista prévia
Dotar o aluno de noções sobre criminalística (evidências, 
vestígios e local de crime). Instrumentalizar o aluno de técnicas 
de isolamento do local do crime, preservação de vestígios até a 
chegada da polícia; observar e descrever pessoas, coisas, áreas e 
locais, de forma diligente; demais iniciativas que lhe competem 
na prevenção e repressão de ocorrências delituosas. Desenvolver 
conhecimentos que identifiquem as drogas mais usadas, 
legislação específica, tráfico ilícito, uso indevido e dependência, 
bem como as atividades policiais preventiva e repressiva. 
Desenvolver conhecimentos sobre técnicas de entrevista prévia, 
visando colher dados necessários ou relevantes às investigações 
policiais.
8 h/a
Uso progressivo 
da força
Desenvolver conhecimentos gerais sobre conceitos e legislação 
relativos ao emprego e uso da força de maneira escalonada, com 
o auxílio de armas menos que letais. Desenvolver habilidades 
de utilização do uso progressivo da força. Fortalecer atitudes 
para aplicar os conhecimentos adquiridos no desempenho das 
atividades de vigilância patrimonial e segurança pessoal.
8 h/a
Gerenciamento 
de crises
Dotar o aluno de conhecimentos para desempenhar de forma eficaz 
suas atividades, especialmente no momento de uma ocorrência 
fática de crise ou conflito. Desenvolver conhecimentos sobre as 
diferenças de crise e conflito, apresentando ao aluno diversos 
exemplos reais e simulados de gerenciamento de crises.
8 h/a
Fonte: Brasil (2013b).
4.2.4 Comunicações com instalações
A comunicação por rádio com locais ou pontos de chegada deve ser estabelecida sempre que 
possível. Quando um comboio para no ponto de chegada ou está na abordagem final, sua vulnerabilidade 
aumenta bastante.
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Unidade II
Informações em tempo real ou relatórios de situação do local ao comboio permitirão à escolta 
gerenciar a chegada de maneira eficiente e segura e impedir ou interromper a abordagem por pessoas 
estranhas, se as circunstâncias exigirem o redirecionamento para um ponto de chegada alternativo.
4.2.5 Comunicações com outras áreas
Nos casos em que ocorre movimento entre fronteiras de países, os links devem ser mantidos com o 
centro de comunicações original até que estejam firmemente estabelecidos com a nova área. Isso pode 
exigir que a estação de monitoramento comunique o recebimento das comunicações do comboio de 
volta à estação de monitoramento original após períodos potenciais de “pontos mortos” de rádio.
Figura 26 – Radiocomunicador
4.2.6 Indicativos de radiochamada
Não obstante, os protocolos globais de radiocomunicação da ONU são boas práticas para que os 
sinais de chamada de rádio sejam alterados regularmente, especialmente para acompanhantes em 
andamento ou repetidas operações. O uso repetido dos mesmos sinais de chamada acaba por introduzir 
uma vulnerabilidade operacional, e isso pode ser evitável com a troca de sinais.
Conforme o site das Nações Unidas Brasil (2016), redes móveis e emissoras, satélites, rádios 
retransmissoras,radares, drones, dispositivos de curto alcance, como aparelhos com wi-fi e bluetooth, 
nos fornecem constantemente uma riqueza de informações, assim como aplicativos, que nós usamos 
com naturalidade, sem perceber que tudo isso depende um único e intangível recurso: o espectro 
eletromagnético por onde circulam as ondas de rádio, que é um recurso natural escasso e não faz 
distinção entre as fronteiras.
4.2.7 Alfabeto da ONU
Para comunicações por rádio, utiliza-se o alfabeto da ONU, válido em todo o planeta, para 
transmissões em que seja necessário soletrar palavras, repeti-las pausadamente e informar prefixos. 
A seguir, o quadro contendo a letra em questão e o modo pelo qual ela deverá ser pronunciada:
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Quadro 3 – Alfabeto fonético
Alfabeto fonético Pronúncias
A ALFA AL - FA
B BRAVO BRA - VO
C CHARLIE CHAR - LIE
D DELTA DEL - TA
E ECO E - CHO
F FOX FOX - TROT
G GOLF GOL - FE
H HOTEL HO - TEL
I INDIA IN - DI - AN
J JULIETT JU - LI - ETE
K KILO KI -BLO
L LIMA LI - MA
M MIKE MAI - QUE
N NOVEMBER NO - VEM - BER
O OSCAR OS - CAR
P PAPA PA - PA
Q QUEBEC QUE - BE - QUE
R ROMEO RO - MEU
S SIERRA SI - E - RRA
T TANGO TAN - GO
U UNIFORM U - NI - FOR - ME
V VICTOR VIC - TOR
X X-RAY EX - REY
Y YANKEE IAN - QUI
W WHISKY WHIS - KEY
Z ZULU ZU - LU
Adaptado de: Duarte (2020).
Quadro 4 – Código Q
Código Tradução
QAP Escuta, escutar, à disposição
QAR Autorização para abandonar a escuta
QRA Prefixo da estação ou do operador
QRI Tonalidade dos sinais
QRK Legibilidade dos sinais
QSA Intensidade dos sinais: 1=péssima;2= má;3=regular;4= boa;5= ótima
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Unidade II
Código Tradução
QRM Interferência de outra estação
QRN Interferência estática
QRQ Transmitir mais depressa
QRS Transmitir mais devagar
QRT Parar transmissão
QRV Pronto para receber
QRX Espere, aguarde
QRZ Quem está chamando?
QSB Seus sinais estão sumindo
QSD Manipulação defeituosa
QSJ Dinheiro, pagamento, valor
QSL Confirmado, compreendido, afirmativo
QSO Contato entre duas estações ou pessoas
QSP Retransmissão gratuita
QSY Mudar para outra frequência
QTA Cancelar mensagem. Última forma
QTC Telegrama. Mensagem. Comunicado
QTH Endereço. Localização
QTI Rumo verdadeiro. Destino
QTJ Velocidade do veículo
QTR Hora certa/exata
QTU Horário de funcionamento
QUA Notícia. Informação
QUB Informe sua visibilidade
QRU Ocorrência. Evento
QTO Banheiro
QRL Não interfira, por favor
QRZ Quem está a caminho?
QSM Repetir o último câmbio
QSN Você me escutou?
QUF Informação sobre perigo
QTZ Manter estação aberta
TKS Grato. Obrigado. Agradeço
NIL Nada. Nenhuma. Sem alteração
Adaptado de: Instituto Defesa (2014).
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Quadro 5 – Algarismos (em inglês)
Número Código Pronúncia fonética conforme gramática portuguesa
0 zero zi rou
1 one uan
2 two tchu
3 three trí
4 four fór
5 five faiv
6 six sics
7 seven sé ven
8 eight eit
9 nine náin
Fonte: O Arquivo (s.d.).
 Observação
A palavra segurança deve ser soletrada desta forma: Sierra-Eco-Golfe-
Uniform-Romeu-Alfa-November-Charlie-Alfa.
4.2.8 Obtendo informações
A base de qualquer processo de gerenciamento de riscos é a disponibilidade de informações. Elas são 
disponibilizadas para as equipes de segurança por diversos meios.
É essencial que os profissionais de segurança tenham um entendimento completo da necessidade 
de coletar informações, o reconhecimento de que nem todas têm valor e que a sua coleta no contexto 
é estritamente para a segurança e proteção do pessoal.
A coleta de informações é o pré-requisito essencial para o processo de gerenciamento de riscos, para 
o planejamento operacional eficaz e para as decisões sobre a estrutura de comando e os recursos.
É improvável que a primeira sugestão de um evento forneça informações suficientes para fazer 
qualquer coisa, exceto ativar o escopo inicial do acontecimento social e indicar o tipo de informação 
que provavelmente será necessário.
A coleta eficaz de informações dependerá principalmente de duas atividades principais: ligação 
e reconhecimento
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Unidade II
4.2.8.1 Ligação
A importância do papel da ligação no planejamento de operações de proteção estática não pode 
ser exagerada. Praticamente todas as operações de proteção são realizadas em parceria com outras 
organizações e grupos cuja cooperação ativa é vital, no entanto, nem sempre é iminente.
O leque de questões é potencialmente vasto, mas deve incluir qualquer coisa que forneça e 
troque conhecimentos essenciais, estabeleça cooperação, promova clareza de objetivos e expectativas 
mútuas, como:
• Identificação de todas as partes interessadas, seus papéis e responsabilidades.
• Detalhes das estruturas organizacionais e links entre os respectivos níveis funcionais, ou seja, os 
níveis de política, executivo e de prestação de serviços de uma organização.
• Condições que quaisquer partes interessadas possam impor.
• As circunstâncias em que um evento será descontinuado e o método e a propriedade de tais 
decisões, e os meios pelos quais isso será comunicado,
• Formas sob as quais um local será evacuado.
• Esclarecimento da função, poderes (incluindo resposta armada e uso da força) e capacidade do 
pessoal de segurança, permanente ou temporariamente contratado para o evento específico.
• Cópia de lista de convidados e convidados confirmados, cronologia de eventos, cópias de 
convites, passes de carro e quaisquer outros materiais relevantes, como planos, mapas e listas 
de contatos etc.
• Cópias de amostra de todos os passes e crachás da equipe etc.
A ligação com os organizadores e parceiros deve ser vista como um processo contínuo e não único, 
um oficial adequado deve ser nomeado para realizar a função. O contato eficaz garante que cada 
operação seja adaptada de forma flexível às suas necessidades específicas e evite os perigos que podem 
resultar da aplicação insensível de um pacote padrão inadequado.
4.2.8.2 Reconhecimento
O objetivo do reconhecimento é obter uma apreciação tática completa da área de operações, seus 
pontos fortes e vulnerabilidades inerentes. Mapas e planos, não importa quão detalhados, não revelam 
até que ponto um local é esquecido pelos prédios vizinhos ou árvores que obstruem a vista de/ou para 
um local em diferentes estações do ano.
Durante os períodos de realização do reconhecimento, como em todas as outras fases operacionais, os 
seguranças devem executar estratégias hostis de detecção de vigilância, cientes de que o reconhecimento 
por si só pode comprometer a intenção operacional e as estratégias de planejamento.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Os planos urbanos das ruas não dão indicação de topografia, linhas de visão ou iluminação do 
ambiente etc. Fatores ambientais temporários, como a presença de andaimes ou trabalhos na estrada, 
só podem ser determinados por reconhecimento recente.
Onde possível, o reconhecimento deve ser realizado no mesmo dia da semana e hora do dia que o 
foi proposto para medir o volume do movimento normal de pedestres e veículos e avaliar até que ponto 
eles provavelmente serão afetados ou interferidos por estáticas medidas de proteção.
O uso de uma câmera digital ou de vídeo é recomendado durante o reconhecimento para ajudar no 
planejamento e no briefing posterior. Estes devem ser complementados por fotografias aéreas tiradas 
de perspectivas relevantes, particularmente em locais de “alto risco”.
Um oficial que conduz o reconhecimento de instalações deve, sempre que possível, ser acompanhado 
por uma pessoa intimamente familiarizada com ela, seu acessoatravés de rotas, funções normais, 
ocupantes e contingências, e a extensão dos acordos de segurança existentes.
O conhecimento de obras recentemente realizadas em um edifício, ou visitas de empreiteiros 
externos, deve ser buscado em casos relevantes. As unidades de Inteligência local não podem ser 
negligenciadas como uma fonte potencialmente valiosa de informações sobre fatores que afetam a 
segurança de um local.
4.2.9 Mapas e plantas
Os mapas e as plantas detalhadas de um local e arredores devem ser de boa qualidade, em uma escala 
apropriada e o mais atualizados possível. Planos imprecisos ou ilegíveis são de grande irresponsabilidade. 
Quanto mais detalhes, melhor será o plano de segurança.
Mapas e planos especializados de estruturas subterrâneas de esgotos, sistemas de drenagem, 
conduítes de serviço etc., se disponíveis, devem ser obtidos para que o serviço de varredura do local 
seja apropriado.
4.2.10 Estratégia de proteção
A reunião da estratégia de proteção será normalmente presidida pelos chefes de segurança, 
juntamente com outros especialistas que possam ser identificados. Se a proteção é o objetivo estratégico 
principal ou se está incorporada a uma operação maior como um dos vários objetivos, um plano de 
proteção estática separado deve ser desenvolvido.
A reunião da estratégia de proteção ajudará todos os envolvidos a identificar os objetivos da operação 
e estabelecer as bases para o planejamento e a coordenação operacional.
Embora desenvolvido separadamente, o plano de proteção deve integrar-se (ou pelo menos levar em 
conta) quaisquer outras intenções estratégicas para evitar um conflito de objetivos.
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Unidade II
O planejamento da proteção deve fazer pleno uso do processo de gerenciamento de riscos, que se 
concentra claramente em questões relevantes.
4.2.11 Reunião de planejamento e tarefas
O chefe de segurança sênior normalmente presidirá a reunião de planejamento e tarefa de proteção. 
Quando um coordenador de proteção é nomeado, normalmente, caberá a esse segurança desenvolver o 
plano de proteção e encarregar as unidades de cumprir os planos táticos e objetivos estratégicos.
O coordenador de proteção tem de ser amplamente informado sobre os protegidos envolvidos 
e participar de operações complexas ou que envolvam a coordenação das equipes de proteção de 
vários VIPs.
4.2.12 Composição
A composição do grupo de planejamento de proteção deve refletir a gama de unidades especializadas 
de proteção e suporte envolvidas. Representantes de outros objetivos estratégicos também precisam 
comparecer para garantir que o planejamento da proteção não se desenvolva isoladamente.
4.2.13 Planejamento de desenvolvimento
Os coordenadores de proteção normalmente atuam como elos entre as unidades de proteção 
participantes ou contribuintes, desenvolvem o plano de proteção em consulta com eles e o submetem à 
aprovação. Tais profissionais geralmente permanecem responsáveis pela revisão contínua do plano para 
garantir sua relevância constante para as novas circunstâncias.
Conforme o CGCFN-16: manual de segurança de autoridades do Comando-Geral do Corpo de 
Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (2008, p. 3-1):
Devido à sua contínua presença nos diversos segmentos do amplo espectro 
da atividade de segurança, alguns preceitos constituem-se em princípios 
que norteiam as tarefas de proteção e segurança. São eles:
a) Não existe meia segurança. A atividade deve ser realizada com todo o 
tipo de precaução possível, proporcional ao risco que corre a autoridade. 
É importante uma boa coleta de informações a respeito da autoridade, locais 
a serem visitados e itinerários, para um melhor planejamento.
b) Uma situação de perigo não deve ser enfrentada, caso exista a possibilidade 
de evitá-la, pois mesmo com superioridade a situação poderá evoluir para 
o descontrole.
c) Nos casos extremos de risco, as medidas de segurança devem prevalecer 
sobre a vontade pessoal da autoridade, quando houver elevada possibilidade 
de comprometimento do dispositivo de segurança e de sua integridade física.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
d) Caberá ao elemento de segurança, e somente a ele, a decisão sobre “o que 
fazer”, “como fazer” e “quando fazer”.
e) Em segurança e proteção, age-se primeiro, explica-se depois.
f) Não se deve desprezar nenhuma possibilidade de ação das forças adversas.
g) Não existem “planos padrão” eficazes. Todos os planejamentos devem 
ser particularizados.
h) “Onde quer que você tenha de atuar, que sua mente já tenha estado lá antes.”
i) Não se pode confundir a boa sorte com boas táticas.
j) A verdadeira segurança não se improvisa! Prevenção é a palavra-chave.
4.2.14 Reuniões do site
Além de quaisquer reuniões formais de planejamento e tarefas, é uma boa prática realizar uma 
reunião no local com organizadores e representantes de eventos em que o protegido irá participar. 
Cada um terá perspectivas, necessidades e interesses importantes de sua própria especialização, que 
precisam ser racionalizadas e coordenadas em direção ao objetivo estratégico comum.
4.2.15 Planejamento avançado
Muitos eventos de larga escala exigem planejamento com bastante antecedência. É importante que 
o processo de gerenciamento de riscos seja revisado periodicamente para garantir que as premissas 
originais de planejamento, as decisões sobre medidas defensivas e a justificativa para elas permaneçam 
relevantes. A avaliação de riscos é um processo dinâmico que requer revisão constante.
4.2.16 Briefing
O briefing fornece o elo vital entre quem planejou o pacote de proteção e quem o entregará. Embora os 
briefings gerais forneçam a compreensão necessária do contexto e da estrutura de uma operação, um briefing 
específico sobre questões de proteção para os envolvidos deve sempre ser realizado.
Ele deve incluir a avaliação da ameaça com o máximo de detalhes que a sensibilidade da Inteligência 
na qual ela se baseia permitir. O entendimento completo da ameaça permitirá que os seguranças lidem 
de maneira mais eficaz e apropriada com as circunstâncias que encontrarem do que as informações 
limitadas a uma declaração neutra do nível de ameaça.
Nos casos em que a avaliação da ameaça é apoiada com credibilidade pela Inteligência, é provável 
que o comprometimento daqueles que fornecem proteção seja aprimorado se a Inteligência puder ser 
compartilhada com eles.
Quando as circunstâncias permitirem, o briefing in situ deve ser considerado. Isso melhorará a 
apreciação tática do ambiente operacional e a relevância do plano de proteção para quem o entrega. 
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Unidade II
Quando isso não puder ser feito, o uso de fotografias de boa qualidade (inclusive aéreas) e mapas 
precisos e claros servirá como alternativas aceitáveis. Um lembrete sobre os poderes legais relevantes 
pode ser apropriado durante o briefing.
As contingências e as circunstâncias que as iniciarão devem ser explicadas completamente.
4.2.17 Planejar a defesa
Planejar a defesa em profundidade requer consideração e definição da localização e função de cada 
um dos vários perímetros possíveis.
Ele permite o possível comprometimento de um perímetro externo sem aumento significativo da 
vulnerabilidade da pessoa, local ou atividade protegida, ou seja, um perímetro externo que fornece um 
indicador de alerta precoce é fator de atraso para qualquer abordagem hostil.
A defesa profunda depende de apresentar a um atacanteuma série de perímetros, cada um dos 
quais aumenta o risco de detecção, atraso ou derrota.
A defesa em profundidade adquire tempo durante o qual os perímetros internos podem ser alertados para 
uma violação ou ameaça emergente é para instituir contramedidas dinâmicas ou o início de contingências.
O termo perímetro obviamente inclui estruturas físicas, como cercas e muros, mas também envolve 
outros meios, como perímetros humanos, que consistem em segurança em cordões, postes fixos ou 
patrulhas a pé e seguranças à paisana destacados para a detecção de vigilância, unidades móveis 
aleatoriamente, patrulhas curtas ou direcionadas ao longo de perímetros ou em áreas definidas.
Não há regras rígidas e rápidas sobre a localização e a função de qualquer perímetro específico. 
Esses problemas devem ser considerados e determinados em relação à(ao):
• cada operação específica de proteção estática;
• ambiente em que está ocorrendo;
• ameaça ou ameaças a que se está sujeito.
O leque de opções é amplo, mas pode incluir qualquer combinação do seguinte:
• Segurança armada, triagem de veículos, patrulhas, proporcionando alta visibilidade de dissuasão 
e capazes de fornecer intervenção ou apoio armado imediato.
• Levantamento, identificação e monitoramento de possíveis locais de lançamento de armas para 
granadas de propulsão a foguetes (RPG) e mísseis portáteis do sistema de defesa aérea (MANPADS), 
de acordo com o perfil do local de lançamento para cada tipo de arma.
• Busca nos estacionamentos de carros e caminhões por Vehicle-Borne Improvised Explosive Device 
(VBIEDs) – traduzido como dispositivo explosivo improvisado transportado por veículo, em uma 
rota pretendida ou próxima a ela.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
• Pesquisas e verificações de veículos nas ruas que levam ao evento protegido.
• Pontos de patrulha de tráfego no país anfitrião para regular, segregar e controlar o movimento de 
veículos em direção a um evento protegido.
• Identificação e pesquisa discretas (propriedade e ocupação etc.) de edifícios e outras estruturas 
com vista para rotas de aproximação, locais ou pontos de chegada.
• Observação aberta ou secreta de veículos e pedestres que se deslocam em direção a um evento.
O perímetro intermediário pode incluir:
• Uso de agentes de segurança, sinais de trânsito ou blocos de concreto antiderrapante, quando 
necessário, ingresso, pontos de entrada e outros locais vulneráveis.
• Estabelecimento de uma linha visível contínua de demarcação, com fita adesiva, barreiras ou 
cercas, para distinguir claramente aqueles que se aproximam de uma mudança de status entre 
espaço controlado e não controlado. Quando instituída, uma linha de demarcação deve ter uma 
equipe adequada para manter sua integridade e lidar, conforme necessário, com as infrações.
• Utilização de placas e painéis de informações apropriados deve ser considerado, isso ajudará as 
pessoas a saber o que se espera delas e a reforçar um perímetro.
• Pesquisa de um tipo apropriado ou uma combinação de tipos, no perímetro interno, antes da realização 
da ocasião para detectar, remover ou desativar um dispositivo, arma ou substância nociva oculta 
previamente para uso durante o evento. Uma vez pesquisada, a área deve ser mantida estéril.
• Assunção do controle do perímetro e colocação de pessoal para manter a área segura.
• Acompanhamento do protegido.
• Proteção e controle de todas as rotas de fuga do local.
• Preservação de todas as áreas nas quais o protegido possa se mover para colocar pessoal secreto lá.
• Configuração e proteção de um refúgio ou sala de espera dentro do local.
A segurança geral de uma operação de proteção depende em grande parte de quão bem a equipe de 
avanço pesquisa o local durante a fase de avanço operacional. A equipe deve permitir tempo suficiente 
para uma averiguação sem pressa, com o consentimento do proprietário das instalações ou de um 
representante designado.
A equipe avançada deve saber o que está procurando. Eles precisam ser capazes de localizar 
e reconhecer qualquer coisa que possa representar uma ameaça para o protegido, por exemplo, 
explosivos ou dispositivos eletrônicos. Depois que a equipe de avanço tiver pesquisado uma área, ela 
deverá ser protegida.
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Unidade II
As três regras básicas para pesquisar no local são as seguintes:
• Pesquisar de fora para dentro.
• Analisar de baixo para cima.
• Investigar todos os possíveis esconderijos e artigos deixados no local.
A segurança em torno da autoridade se estabelece em círculos concêntricos, conforme a figura a 
seguir. Cada círculo concêntrico corresponde a uma natureza de segurança, a qual não subordina as 
demais realizadas nos círculos em seu interior, requerendo uma estreita coordenação das ações.
Legenda
 Autoridade
1 Segurança aproximada
2 Segurança velada
3 Segurança ostensiva
1 2 3
M
1
2
4 3A
Figura 27 – Círculos concêntricos de segurança
4.2.18 Segurança nos horários rotineiros
A rotina pode comprometer a segurança pessoal e empresarial de forma trágica, por isso deve se dar 
a atenção especial à(ao):
• alteração de horários;
• troca de carro da autoridade;
• disfarce do carro;
• mudança de itinerários;
• saída do carro sem a autoridade em horários diversos;
• utilização de outra pessoa no lugar da autoridade.
4.2.19 Segurança nos horários programados
Trata-se de um processo trabalhoso, porém deve-se:
• evitar rotinas;
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
• obedecer ao máximo os horários;
• utilizar a maior velocidade possível com segurança;
• usar veículo adequado ao terreno;
• ter cuidados especiais nos pontos críticos;
• manter sigilo sobre datas e horário.
4.2.20 Embarque e desembarque
Há duas opções de embarque e desembarque de pessoas protegidas: ortodoxa e não ortodoxa.
Ortodoxa
Desembarque realizado pela direita do comboio, no sentido da via, a autoridade desembarca pela 
direita, no mesmo lado que o chefe da segurança.
A
A
12
M M
3
2
3
1
2
C
C
C
3
Ponto de desembarque
Após o desembarque
Figura 28 – Embarque ou desembarque ortodoxo
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Unidade II
Não ortodoxa
Desembarque realizado pela esquerda do comboio, no lado oposto ao sentido da via, a autoridade 
desembarca pela esquerda, no lado oposto ao do chefe da segurança.
A
A
1
1
2
M M
C C
C
2
2
2
3
3
Após o desembarque
Ponto de desembarque
Figura 29 – Embarque ou desembarque não ortodoxo
A forma de embarque e desembarque será determinada pelo número de viaturas, pelo número de 
agentes e pelos locais de embarque e desembarque.
Evite ao máximo embarcar ou desembarcar pessoas na via pública. Utilize garagem ou 
estacionamento privado. O pessoal responsável pela segurança jamais pode permanecer no interior 
de veículo estacionado na via pública. O automóvel será trancado, e o motorista não deve ficar 
próximo do carro.
Sua atenção será voltada para a movimentação na rua com o intuito de perceber alguma aproximação 
suspeita. O outro segurança ficará dentro do imóvel esperando o momento que o VIP desejar ir embora 
e estará atento à movimentação da rua.
Se for constatada alguma movimentação suspeita, não será autorizada a saída do VIP por medida 
de segurança.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
Tanto na escolta motorizada com 2 viaturas como na escolta com 3 viaturas, o comboio deverá ser 
precedido por equipe precursora, que se desloca à frente do comboio cerca de 1 km - 1,5 km com as 
seguintes missões:
• Informar pelo rádio ao chefe da segurança durante todo o itinerário as condições do tráfego, a 
aproximação de pontos críticos e os acidentes de tráfego.
• Aconselhar o chefe da segurança sobre uma possível mudança de itinerário se julgar conveniente.
• Entrar em contato com a equipe de vistoria e informa-se das condições do local.
• Liberar a área de estacionamento, apoiar o desembarque da autoridade.
4.2.21 Aparições em público
Tenha em mente as seguintes medidas de segurança:
• Reconhecimento: área ou instalação onde ocorrerá a aparição, pontos que merecem principal 
atenção, área de embarque e desembarque, expectativas do público, atividade da autoridade, 
horários (início-fim), quando a autoridade deve chegar, lista de convidados, listas de 
funcionários/externos/auxiliares.
• Planejamento: disposições do efetivo empenhado, atribuição de responsabilidade, plano de 
controle de público, previsão de outros serviços (bombeiros, energia, saúde), documentos 
de identificação, levantamentos de antecedentes dos auxiliares, plano de utilização do sistema de 
comunicação, designação de um responsável pela segurança em cada local.
• Proteção nos locais: nova varredura no local, pontos que merecem especial atenção, 
checagem dos dispositivos montados, remoção de ameaças à segurança, distribuição dos 
agentes, controle dos locais de acesso, cuidado com alimentos e bebidas.
• Localização da autoridade: mesa em forma de meia-lua, disfarçar silhueta da autoridade, 
posicionar autoridade de costas para parede e longe das portas.
Observar marcas de mão na pintura e o chão em torno do carro (vestígios de fios cortados ou 
descascados por exemplo).
 Lembrete
Considere sempre as medidas de segurança, buscando o reconhecimento 
da área, as disposições do efetivo de segurança, a proteção nos locais e a 
localização da autoridade.
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Unidade II
Ao abrir as portas do carro, capô e mala para a revista, o elemento deverá primeiro soltar o trinco, e 
com a peça apenas entreaberta, percorrer o vão da porta ou tampa com uma tira ou cartão plástico, bem 
lentamente, a fim de verificar a existência de cordéis ou fios que poderiam acionar uma carga explosiva 
pela abertura completa da porta ou do capô.
4.2.22 Muralha humana
É a equipe de segurança que fecha o cerco em torno do cliente por todos os lados: atrás, frente e 
nas laterais, blindando o protegido contra possíveis ataques e aproximações de pessoas indesejadas. 
Para realizar as ações de segurança de modo competente, os seguranças podem fazer uso de instrumentos 
como escudos, cassetetes, armas letais, rádio para comunicação e canivetes. Os seguintes pontos devem 
ser salientados:
• O trio de guarda-costas forma um V, cada um com visão de 180º à frente e nas laterais do cliente. 
Eles mantêm o paletó aberto caso necessitem sacar rapidamente suas armas.
• Surpreendidos por um agressor, eles correm para a frente do cliente, formando uma barreira 
para protegê-lo. O segurança que fica atrás, chamado de “mosca”, é o único que pode tocar 
o protegido. Cabe aqui salientar que a denominação mosca é utilizada, no que se chama de 
segurança aproximada, para o agente que responde mais diretamente pela proteção do dignitário. 
Na formação de agentes, independentemente do número de seguranças envolvido, é o elemento 
que atua mais próximo do protegido. Se todas as medidas de segurança falharem, atuará como 
“escudo-humano” do protegido. Ele pode usar uma técnica inspirada no aikidô (arte marcial criada 
no Japão após a 2ª Grande Guerra, pelo mestre Morihei Ueshiba), para abaixar o cliente, reduzindo 
sua exposição ao perigo.
• Antes que o atacante consiga atirar, ele já está dominado e recebe a ordem de se entregar. 
Protegido pela parede humana, o cliente é levado pelo “mosca”, para longe da linha de fogo.
• Um segurança chamado de “satélite”, que é um quarto segurança, se mantém afastado do grupo 
e da atenção do agressor. Ele pode substituir um de seus colegas e age como reforço externo.
A maneira como uma unidade se apresenta à multidão quando é implantada no cenário de um 
evento de ordem pública é essencial, pois representa a imagem que as unidades projetarão.
A unidade poderá desejar projetar uma imagem tranquilizadora ou poderosa, mas, em qualquer 
caso, terá que ser percebida como muito profissional. A escolha do equipamento que a equipe 
de segurança usará quando implantada provavelmente definirá a mentalidade da multidão. 
Por um lado, uma unidade que usa a engrenagem completa sinalizará uma mensagem de 
prontidão para recorrer à força muito rapidamente e poderá levar os manifestantes a aumentar as 
tensões. Por outro lado, quando a equipe de segurança aparece em uma implantação não hostil, 
que não exibe nenhuma engrenagem visível de controle de multidões, ela projeta uma atitude 
mais benevolente. No entanto, deve ser reversível nos dois sentidos, e todas as engrenagens de 
controle de multidão devem ser facilmente acessíveis à unidade treinada para equipar muito 
rapidamente e sob pressão.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
 Saiba mais
Para conhecer mais sobre a segurança privada, sugerimos a leitura do livro:
DIAS, E. Segurança privada ações preventivas. Joinville: Clube de 
Autores, 2018.
A implantação em si, a fim de projetar uma imagem de profissionalismo e força, precisa corresponder 
a alguns requisitos específicos:
• As unidades serão implantadas de maneira muito ordenada, rapidamente, mas não de maneira apressada.
• A unidade será implantada em silêncio, com todos os policiais vestindo o mesmo equipamento 
e uniforme.
• Todos os seguranças saberão, antes de sua implantação, onde instalar e o que eles devem fazer e 
quais são as reações apropriadas como contingências.
• Os seguranças não se envolverão com a multidão de forma alguma (não falam, sorriem e 
brincam com ela) e se restringem a qualquer atitude provocativa (risos, gestos inapropriados) 
e à interação com manifestantes, se houver, tem de ser educada, impessoal e firme.
• Os seguranças não exibem armas, exceto em caso de ameaça mortal iminente e, mesmo assim, é 
preferível que os portadores de armas estejam discretamente atrás da implantação (como atiradores).
• A unidade deve ser percebida como forte, profissional, resiliente, sem paixão e imperturbável. 
O estresse pode se comunicar facilmente entre os seguranças e a multidão e, inversamente, uma 
atitude reservada evitará que aconteça.
• As ordens emitidas pelos comandantes devem ser breves e claras para serem executadas 
rapidamente e sem hesitação pelos operadores. É provável que o nível de comando das manobras 
básicas do pé transmita a impressão de profissionalismo, e os demonstradores tenham menos 
probabilidade de mexer com uma unidade percebida como forte e profissional. Por outro lado, 
uma unidade percebida pela multidão como tendo um domínio limitado das manobras básicas 
dos pés e uma péssima liderança, provavelmente, será a que sustenta a maior parte da violência, 
uma vez que seria percebida como “mais fraca”.
O comandante precisa ser capaz de dividir a unidade em subunidades por várias razões, cobrir uma 
área maior, lidar com ruas pequenas ou estreitas, formar cordões de filtro ou trabalhar com veículos são 
algumas delas. O método é simples, com os comandos muito semelhantes. Quando a unidade se divide, 
as subunidades se movem para o lado para formar um espaço distinto entre cada umadelas.
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Unidade II
 Resumo
Vimos que para fazer uma segmentação de marketing é necessário usar 
referências como base para conseguir clientes.
Também fizemos uma grande explanação sobre a liderança, que deve se 
sentir responsável pela integridade de sua equipe, incluindo os treinamentos 
necessários para guardar vidas, além da identificação dos riscos. 
Abordamos as câmeras de vigilância, também conhecidas como câmeras 
de segurança, presentes em quase todos os locais, sejam eles públicos ou 
privados, são tidas como equipamentos essenciais de segurança, podendo 
prevenir ou solucionar crimes ocorridos com maior grau de confiabilidade, 
viabilizando assim a punição ao agressor. Porém seus benefícios não são 
apenas na esfera criminal, mas podem ser usadas para que pais tenham 
acessos a seus filhos em creches, por exemplo, enquanto estão trabalhando. 
Elas aumentaram a segurança no trânsito e até mesmo propiciaram um 
atendimento mais rápido e adequado de feridos em casos de acidentes.
Vimos ainda os tipos de segurança privada, de criminosos e de ataques, 
como elaborar a proteção em residências e escritórios, as vulnerabilidades 
existentes e que devem ser cobertas pela segurança privada. Foi abordado 
também o modus operandi e a implementação da segurança privada.
 Exercícios
Questão 1. A empresa Sol Nascente Ltda. trabalha com a produção de plásticos para indústria 
farmacêutica e, nos últimos meses, sofreu vários assaltos, quase sempre em razão de falta de cuidados 
básicos de segurança, como acionar os alarmes e trancar adequadamente as portas. A companhia 
de seguros só aceita renovar o seguro por um valor muito alto, porque argumenta que os prejuízos 
indenizados foram muito acentuados. Contratado para fazer uma consultoria, você analisa a situação e 
chega à conclusão que o que falta na empresa é uma cultura de segurança. De imediato, você propõe:
A) Que a empresa demita os empregados e contrate outros que estejam mais preocupados com a 
segurança da instituição.
B) Que a empresa demita os gestores responsáveis pelas equipes de colaboradores, porque eles não 
possuem cultura de segurança.
C) Que a empresa faça um curso de segurança para os colaboradores para que eles entendam 
com proceder.
D) Que a empresa faça um planejamento para implantação da cultura de segurança na instituição.
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GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA
E) A contratação de uma equipe de segurança para atuar de forma imperativa perante os colaboradores 
para implantação da cultura de segurança.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a demissão de todos os empregados da empresa é um reconhecimento da incompetência 
dos gestores em implantar a cultura de segurança. Não é um caminho acertado.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a demissão dos gestores só contribuirá para criar confusão, porque a empresa ficará 
sem os coordenadores do trabalho, o que vai gerar enormes prejuízos. Não é um caminho acertado.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: um único curso não será suficiente para resolver todos os problemas, é preciso 
implementar um planejamento com várias ações que permitam criar efetivamente a cultura de segurança.
D) Alternativa correta.
Justificativa: a empresa precisa de uma cultura de segurança que deverá ser implementada de 
várias formas diferentes, desde a preparação por meio de curso até medidas que incentivem práticas 
de segurança pelos colaboradores e gestores. Serão várias ações planejadas e realizadas de forma 
concatenada que vão implantar a cultura de segurança na instituição.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: a contratação de uma equipe externa vai onerar a empresa e não será capaz de modificar 
os hábitos e práticas dos empregados. É preferível desenvolver ações que possam criar uma verdadeira 
cultura de segurança entre os empregados da instituição.
Questão 2. A empresa de segurança na qual você trabalha começou suas atividades há pouco tempo 
e ainda está angariando clientes no mercado. Surgiu uma oportunidade para trabalhar com um músico 
famoso para fazer a segurança dele em locais públicos, em especial nos finais de shows e apresentações 
com a presença de milhares de pessoas. Um trabalho bem-sucedido será um ótimo impulso para consolidar 
a credibilidade da instituição. Na primeira oportunidade que vocês vão atuar na segurança do cantor, ocorre 
um incidente que gera tumulto entre as pessoas que o esperavam na porta do hotel, e dois seguranças são 
agredidos pelas costas por rapazes que se encontravam no local. Você imediatamente:
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Unidade II
I – Determina que os seguranças voltem para dentro do hotel escoltando o cantor para que seja 
garantida a segurança dele.
II – Determina que os seguranças levem o cantor para o carro e saiam imediatamente do local para 
garantir a segurança dele.
III – Que parte dos seguranças ataquem os agressores para revidar enquanto os demais tomam 
medidas de segurança, para ficar provado que a equipe é constituída de homens corajosos.
Assinale a alternativa correta:
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) I e III.
E) II e III.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: uma situação de perigo não deve ser enfrentada caso exista a possibilidade de evitá-la, 
porque ela pode evoluir para o descontrole. Assim, conduzir o cliente para dentro do hotel, que oferece 
melhores chances de proteção, e não revidar às agressões é a solução que trará maior segurança.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: a saída com o veículo poderá levar a situação ao descontrole, o que deve ser evitado.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: não responder à agressão é a melhor publicidade para a equipe de segurança, porque 
demonstrará que os componentes são equilibrados e priorizam a defesa do cliente, e não a própria.
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