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Resumo - Logistica Reversa

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Logística Reversa 
• Aula 1 - Introdução a Logística Reversa 
o A Logística Reversa é um ramo da logística que aborda o fluxo físico de produtos, 
embalagens ou outros materiais, partindo do ponto de consumo até o local de sua 
origem. 
o Também pode ser definida como um conjunto de procedimentos que visam recolher 
e encaminhar os materiais pós-venda ou pós-consumo ao setor empresarial, visando 
posterior reaproveitamento ou correta disposição dos resíduos. 
o É muito importante entender que a implantação da Logística Reversa (LR) é diferente 
de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). 
▪ O PGRS cuida do gerenciamento de resíduos sólidos durante o processo 
produtivo. 
▪ O Plano de Logística Reversa irá se ocupar do gerenciamento de resíduos 
sólidos oriundo do próprio produto, após este ser vendido ou consumido. 
▪ Em alguns casos, empresas com PGRS, podem ter o processo de implantação 
da Logística Reversa facilitado, pois já possuem informações que podem 
facilitar a identificação da destinação de resíduos, que por vezes, podem 
coincidir. 
o A Logística Reversa consiste em realizar a coleta de embalagens, equipamentos 
eletrônicos e outros produtos, visando seu correto descarte ou até mesmo a 
possibilidade de reutilização de seus componentes (Figura 1). 
 
o A LR parte do princípio que a responsabilidade do produto é responsabilidade de 
quem o produz. Logo, o destino final dos produtos gerados é de responsabilidade do 
fabricante, o qual deve buscar reduzir o impacto ambiental que eles podem vir a 
causar. 
o LOGÍSTICA EMPRESARIAL: 
▪ A definição da Logística Empresarial é que ela é caracterizada pela 
administração dos fluxos de bens e serviços e da informação associada que os 
coloca em movimento, ou seja, no gerenciamento da cadeia de suprimentos 
(Supply Chain). 
▪ A cadeia de suprimento é constituída pelo caminho que se estende desde as 
fontes de matérias-primas, passando pelo setor fabril e manufatura do 
produto, seguindo pelos distribuidores até chegar ao consumidor através do 
varejista. 
▪ De maneira geral, a Logística Empresarial é uma área da administração que 
busca caminhos para organizar os processos de produção da empresa e 
coordenar todos os aspectos envolvidos neles. 
• Para tanto, é responsável por quatro funções básicas do processo de 
produção: aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de 
produtos. 
• A Logística Empresarial oferece uma alternativa para a redução de 
custos, melhoria da qualidade, serviços mais rápidos e a fidelização 
do cliente; elas promovem melhor nível de rentabilidade nos 
serviços de distribuição aos consumidores, através do 
planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de 
movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de 
produtos. 
o Diferença entre Logística Empresarial e Logística Reversa: 
▪ De acordo com a CNLOG (2019), a Logística Empresarial é fundamental nas 
empresas, sendo responsável pela gestão de todos os materiais. Já uma das 
principais diferenças da Logística Reversa em relação à Logística Empresarial 
está no seu planejamento e controle, já que o monitoramento do produto 
não termina quando é entregue ao cliente. Mas é necessário continuar a 
gestão até a garantia da satisfação do cliente com o produto recebido e 
posteriormente sua destinação final. 
▪ Já a Logística Reversa é uma evolução lógica da Logística Empresarial 
Tradicional, uma adaptação às necessidades do mercado e às empresas 
tradicionais de logística. A logística, nas suas novas fórmulas e modelos, 
continuará a ser uma parte importante do mundo dos negócios e do dia-a-dia 
das empresas e pessoas. Portanto, é importante adaptar-se às novas 
tendências no campo e aproveitá-las em tempo hábil para oferecer um 
melhor serviço (CNLOG, 2019). 
o Histórico da Logística Reversa: 
▪ No final dos anos 70, a logística reversa começou a focar mais nas vantagens 
da reciclagem para o meio ambiente, além dos seus possíveis benefícios 
econômicos e da viabilização do retorno dos efluentes realizado pelos canais 
reversos. 
▪ No Brasil, entre 2000 e 2009, segmentos como embalagens de agrotóxicos e 
de óleos lubrificantes, pneus, dentre outros, implementaram Sistemas de 
Logística Reversa com abrangência em vários Estados brasileiros. 
• Em 2011, o Ministério do Meio Ambiente instaurou o comitê 
orientador para a implementação de Sistemas de Logística Reversa 
junto aos setores de descarte de medicamentos, embalagens em 
geral, embalagens de óleos lubrificantes, eletroeletrônicos e 
lâmpadas fluorescentes (FIEPPR, 2014). 
• Em 2010, a LR se tornou um instrumento de desenvolvimento 
econômico e social da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), 
regulamentada pela Lei n. 12.305/2010 e pelo Decreto n. 7.404/2010. 
• A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) organiza a forma com 
que o país lida com o lixo, exigindo, dos setores públicos e privados, 
transparência no gerenciamento de seus resíduos. A PNRS possui os 
seguintes princípios: 
o O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável 
como um bem econômico e de valor social, gerador de 
trabalho e renda e promotor de cidadania; 
o O respeito às diversidades locais e regionais; 
o O direito da sociedade à informação e ao controle social; 
o A razoabilidade e a proporcionalidade. 
• Em 2021, foi assinado o Decreto n. 10.240, que regulamenta parte da 
PNRS e estabelece a Logística Reversa para o recolhimento de 
resíduos sólidos de composição eletroeletrônico. Este Decreto prevê 
que, na fase final, em 2025, sejam implantados 5 mil pontos de 
recolhimento distribuídos por todo Brasil. 
o Para Gomes (2016), dentre as justificativas para implantação da LR, temos: 
▪ Ciclo de vida mercadológico cada vez mais reduzido devido à introdução 
constante de novos modelos, uso de materiais de menor durabilidade e não 
biodegradável, dificuldade técnica e econômica de conserto e tendência à 
descartabilidade; 
▪ Exigências cada vez maiores e variadas de interesses sociais, ambientais e 
governamentais visando garantir seus negócios e a sua lucratividade ao longo 
do tempo; 
▪ Necessidade de satisfazer os diferentes stakeholders (acionistas, 
funcionários, clientes, fornecedores, comunidade local e governo) que 
avaliam as empresas sob diferentes perspectivas; 
▪ Necessidade de equacionar o retorno dos produtos de pós-venda em grande 
quantidade, sob pena de interferir nas operações e na rentabilidade das 
atividades das empresas; 
▪ A urgência de diminuição da poluição por contaminação ou excesso; 
Legislações ambientais que desobrigam governos (tendência moderna) e 
responsabilizam as empresas, ou suas cadeias industriais, pelo 
equacionamento dos fluxos reversos dos produtos de pós-consumo; 
▪ Risco à imagem da empresa, à sua reputação cidadã, que a obriga a ser 
consciente da responsabilidade socioambiental diante da comunidade; 
▪ Objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais 
constituintes ao ciclo produtivo de negócios; 
▪ Agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e de localização ao 
planejar redes reversas e às respectivas informações ao operacionalizar esse 
fluxo desde a coleta dos bens de pós consumo ou de pós-venda, por meio dos 
processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a 
reintegração ao ciclo. 
o Conclui-se assim que a Logística Reversa proporciona vantagens competitivas para 
a organização tanto em termos financeiros, ao reduzir os custos com embalagens, 
como também fortalecendo sua marca ao implementar um projeto que respeita o 
meio-ambiente e procura um resultado sustentável. 
o Um dos maiores desafios da Logística Reversa é a redução de custos e prazos de 
entrega e separação de pedidos. 
▪ A demanda que os custos de devolução devem ser suportados pela empresa 
e não pelo cliente é cada vez mais difundida, e já é internalizada por inúmerasempresas de comércio eletrônico que oferecem devoluções livres se o cliente 
não estiver satisfeito com o produto recebido. 
▪ Também é exigido que o produto solicitado seja recebido no menor prazo 
possível. Por isso, muitas empresas garantem a entrega e o retorno do 
produto; se necessário, em 24 horas. 
o Alguns dos fatores críticos e que contribuem positivamente para o desempenho do 
sistema de Logística Reversa são: 
▪ bons controles de entrada, processos padronizados e mapeados; 
▪ tempo de ciclo de vida reduzidos; 
▪ sistemas de informação adequados, rede de logística planejada e boas 
relações colaborativas entre clientes e fornecedores. 
o Existem várias atividades logísticas necessárias para se atender aos objetivos de uma 
organização. De maneira geral, as atividades logísticas se dividem em primárias e de 
apoio. 
▪ As atividades primárias são: transportes, manutenção de estoques e 
processamento de pedidos. 
▪ As atividades de apoio são: armazenagem, manuseio de materiais, 
embalagem, obtenção/suprimento e programação de produtos (Figura 2). 
 
o Atividades da Logística: 
▪ A logística busca proporcionar um nível de serviço satisfatório e a um custo 
competitivo, e muitas são as atividades da logísticas necessárias para atender 
estes objetivos; entre elas, existem as atividades primárias: transporte, 
manutenção de estoques e processamento de pedidos. Santos et al. (2016) 
descrevem cada etapa: 
▪ O transporte é uma área operacional da logística que move e aloca, 
geograficamente, o inventário de itens de uma organização; devido a sua 
importância e custos envolvidos, a maiorias das empresas possuem gerentes 
responsáveis por esta área. Seu desempenho depende de três fatores 
principais: custo, velocidade e consistência. 
▪ Com relação à manutenção de estoques, sabe que a mesma permite que o 
produto sempre esteja disponível para os clientes, agindo como um 
amortecedor entre a oferta e a procura. Porém, a manutenção de estoques 
aumenta o custo do produto e estreita os lucros da empresa, sendo 
necessária a sincronia perfeita entra a oferta e demanda, a fim de eliminar a 
manutenção de estoques. 
▪ O processamento de pedidos é representado por um conjunto de atividades 
que fazem parte do ciclo de pedido do cliente. Cada empresa possui o próprio 
método de transmissão de pedidos manuais ou eletrônicos; anteriormente, 
estas etapas eram caracterizadas pela lentidão ao alto índice de erros, devido 
ao preenchimento dos pedidos em formulários de papel e envio dos mesmos 
através de vendedores ou via postal, sendo que, atualmente, com o 
desenvolvimento dos telefones, computadores e internet, existe uma grande 
revolução nesta área e melhor consistência e agilidade do processo. 
▪ Apesar de transporte, manutenção de estoques e processamento de 
pedidos serem as principais atividades que contribuem para a 
disponibilidade e a condição física dos produtos, há uma série de atividades 
adicionais que servem de apoio às atividades primárias, entre elas: 
armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, obtenção/suprimento 
e programação do produto. 
• A armazenagem consiste em avaliar os processos de estocagem, 
movimentação e atendimento dos pedidos. 
o Já em relação ao estratégico, o armazém serve como uma 
forma de ligação entre o canal de distribuição, passando a ter 
papel fundamental no atendimento ao cliente. 
o Por fim, são consideradas quatro razões básicas para que se 
use o espaço de armazenagem: reduzir custos de transporte 
e produção, coordenar oferta e demanda, assessorar no 
processamento de produção e colaborar no processo de 
comercialização. 
• O manuseio de materiais é uma atividade que está relacionada com 
a movimentação do produto no local de estocagem. Torna-se assim 
importante, uma vez que sua gestão eficiente pode ser o diferencial 
para a redução do custo total da movimentação e da estocagem da 
mercadoria, pois todo manuseio implica em, além de tempo, 
aumento do risco ao dano e perda do produto. 
• O projeto de embalagem permite garantir a movimentação de 
materiais sem quebras. 
o Além disso, as dimensões adequadas de empacotamento 
proporcionam manuseio e armazenagem eficientes. 
o Existem cinco tipos de embalagens, cada qual com suas 
características e aplicações, como: 
▪ embalagens primárias, que envolvem diretamente o 
produto, aquela que os clientes tocam e extraem as 
informações contidas acerca do produto; 
▪ secundárias, que protegem a primária, utilizadas 
para transporte e manipulação manual, como sacos, 
caixas, entre outros; 
▪ terciárias, que compactam em seu interior um maior 
número de produtos, como as caixas de papelão, 
madeira e plástico; 
▪ quaternárias, que são as facilitadoras na 
movimentação, pois concentra um número maior de 
unidades em seu interior, como os paletes; 
▪ e por fim, as embalagens de quinto nível, 
conteinerizadas ou especiais para serem utilizadas 
para longas distâncias. 
o No desenvolvimento de embalagens, por exemplo, já se inicia 
a preocupação com a Logística Reversa, podendo discutir se 
a embalagem será retornável ou não. 
• A obtenção/suprimento é a atividade responsável por deixar o 
produto disponível para o sistema logístico, ou seja, trata da seleção 
das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da 
programação das compras e da forma pela qual o produto é 
comprado. 
• E, por fim, a programação de produto se refere primariamente às 
quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde 
devem ser fabricadas, ou seja, garante suporte ao fluxo de saída da 
cadeia de suprimentos. 
• Logística Reversa e seus motivadores: 
o De acordo com a CETESB (2021a), entende-se que existem quatro motivadores para 
a implementação não apenas da Logística Reversa, mas de toda uma política 
moderna de resíduos sólidos, a saber: 
▪ Proteção ao ambiente e à saúde pública, evitando que a disposição 
inadequada dos resíduos provoque danos à saúde das pessoas ou ao meio 
ambiente; 
▪ Geração de oportunidades de negócios, principalmente a partir do potencial 
de revalorização dos resíduos – criando renda, emprego e arrecadação; 
▪ Atuação como uma “alavanca para a sustentabilidade”, promovendo um 
aumento na eficiência do uso dos recursos naturais ao substituí-los por 
materiais reutilizados e reciclados; 
▪ Redistribuição de direitos e deveres sobre o gerenciamento dos resíduos. 
o Do ponto de vista internacional, existem quatro principais objetivos que devem ser 
buscados (CETESB, 2021a): 
▪ Melhorar fisicamente a gestão de resíduos, propiciando meios para que uma 
quantidade crescente destes resíduos seja adequadamente coletada e 
destinada; 
▪ Transferir a responsabilidade da gestão, principalmente financeira, dos 
municípios ao setor privado; 
▪ Aumentar a eficiência no uso dos recursos naturais pela sociedade, por meio 
do incremento nos índices de reuso, reciclagem e recuperação dos materiais; 
▪ Incentivar a melhoria ambiental no projeto dos produtos e embalagens 
(promovendo o chamado ecodesign). 
o Dessa forma, os principais fatores que determinam a implantação e a manutenção 
do processo de Logística Reversa nas empresas são: o impacto ambiental, os 
recursos escassos, a legislação, a imagem institucional, o sistema de gestão 
ambiental e o envolvimento da alta administração (Santos; Souza, 2009). 
o Etapas para aplicação da Logística Reversa: 
▪ Dentre as etapas para implantar um sistema de LR, deve-se tomar as 
seguintes ações: estabelecer uma política de troca e devoluções, capacitar a 
equipe, oferecer atendimento eficiente multicanal, informar o cliente, ter 
um protocolo de retorno de materiais, ter um controle financeiro e de 
estoque e utilizar um sistema de gestão integrado. Tais etapas são 
apresentadas mais detalhadamente no Quadro 1 (Schultz, 2019): 
 
▪ A Logística Reversa cria obrigações e responsabilidades paraque fabricantes, 
importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores reaproveitem, 
coletem e deem a destinação final adequada dos resíduos. 
o Os canais reversos: Os canais de distribuição reversos (CDRs) constituem todas as 
etapas ou meios necessários para o retorno de uma parcela dos produtos 
comercializados, seja devido a defeitos de fabricação, prazo de validade vencido, ciclo 
de vida útil encerrado ou reaproveitamento de embalagens. Após o uso, o produto 
pode ser reinserido ao ciclo produtivo, podendo assim agregar valor através de seu 
reaproveitamento (Moreira; Bonfim, 2013). 
▪ Na prática, o processo da Logística Reversa é distribuído em 3 etapas: 
• 1. O consumidor devolve o produto ou embalagem ao 
comerciante/distribuidor; 
• 2. O comerciante/distribuidor a remete ao fabricante/importador; 
• 3. O fabricante/importador encaminha para o reuso, reciclagem ou 
descarte adequado. 
 
o LR – PÓS-CONSUMO 
▪ A Logística Reversa de pós-consumo é aquela necessária quando o ciclo de 
vida do produto acaba. Ela tem a função de operacionalizar o fluxo físico dos 
materiais, juntamente com as informações correspondentes aos bens de 
consumo que foram descartados pelo consumidor, sendo que esses bens 
podem ser selecionados da seguinte forma: bens no final de sua vida útil, bens 
usados com possibilidade de reutilização e os resíduos industriais (Coelho, 
2010). 
▪ Os bens de pós-consumo são os produtos ou materiais constituintes cujo 
prazo de vida útil chegou ao fim, sendo assim considerados impróprios para 
o consumo primário, ou seja, não podem ser comercializados em canais 
tradicionais de vendas. No entanto, não quer dizer que não possam ser 
reaproveitados (Portogente, 2016). 
• Já os produtos de pós-consumo se referem àqueles que encerram 
sua vida útil e que podem ser enviados a destinos finais tradicionais 
como a incineração ou aterros sanitários, ou retornar ao ciclo 
produtivo por meio de canais de desmanche, reciclagem e reuso em 
uma extensão de sua vida útil. O receptor do produto pós-consumo 
poderá reutilizá-lo para outros fins, reciclando, desmanchando e 
destinando os resíduos, sólidos ou líquidos, adequadamente 
(Portogente, 2016). 
• A Logística Reversa pós-consumo é o sistema que tem ganhado força 
nos últimos anos, uma vez que se tornou obrigatória para alguns 
setores devido à Lei n. 12.305/2010. 
o Caracteriza-se pela coleta e encaminhamento à reciclagem 
(ou outra destinação adequada) de produtos e seus resíduos 
após o descarte do consumidor final. Empresas fabricantes 
de produtos comercializados em embalagens, de uma 
maneira geral, costumam fazer implementar este sistema, 
uma vez que geram uma grande quantidade de resíduos e o 
setor possui forte regulamentação. 
▪ EMPRESAS QUE PRECISAM FAZER A LOGÍSTICA REVERSA PÓS-CONSUMO 
• Dentre os principais tipos de logística reversa, a pós-consumo é a 
mais crescente e se relaciona diretamente com o resíduo produzido 
pelo consumo dos produtos. O art. 33 da Lei n. 12.305/2010 dita a 
obrigatoriedade do sistema para empresas fabricantes, 
importadoras, distribuidoras e comerciantes dos seguintes produtos: 
o Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; 
o Pilhas e baterias; 
o Pneus; 
o Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; 
o Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de 
luz mista; 
o Produtos eletrônicos e seus componentes; 
o Produtos comercializados em embalagens plásticas, 
metálicas ou de vidro; 
o Demais produtos e embalagens, considerando, 
prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde 
pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. 
o LR – PÓS VENDAS 
▪ A Logística Reversa de pós-venda é a área específica que se ocupa do 
equacionamento e da operacionalização do fluxo físico e das informações 
logísticas correspondentes aos bens de pós-venda, juntamente com os 
produtos com pouco uso ou os que não foram utilizados pelo consumidor, 
que, por diferentes motivos, retornam aos demais elos da cadeia de 
distribuição direta, sendo conduzidos por meio dos canais reversos 
(Administradores de valor, 2021). 
▪ Logo, a Logística Reversa de pós-venda se caracteriza pelo retorno dos 
produtos vendidos que não foram utilizados ou tiveram pouco uso, 
diferentemente da logística reversa pós-consumo, que é aquela necessária 
quando o ciclo de vida do produto acaba. Esse modelo de logística se faz 
necessário quando o cliente não tem sua expectativa atendida, seja por 
motivo de defeitos na mercadoria, seja por erro na emissão do pedido com 
expedição de um produto equivocado ou caso aconteçam avarias durante o 
transporte (Romano, 2021). 
▪ De acordo com Pier (2021), algumas razões possíveis de ocorrer uma 
Logística Reversa pós-venda são: 
• Defeito de fabricação ou uso; 
• Avarias na embalagem ou no produto; 
• Erros na emissão do pedido (por exemplo, errar a quantidade ou 
modelo solicitado); 
• Mercadorias em consignação (para teste antes da compra, por 
exemplo); 
• Término do prazo de validade antes do consumo (em caso de demora 
na entrega ao cliente final, por exemplo); 
• Recall, que seria a solicitação de devolução de um lote ou de uma 
linha inteira de produtos feita pelo próprio fabricante. 
 
▪ Segundo Romano (2021), o e-commerce precisa enfrentar diversos desafios 
que as lojas físicas não enfrentam. A Logística Reversa é um dos maiores, 
pois está ligada à qualidade da experiência de compra, que influencia 
diretamente a imagem da empresa e as vendas. Por esse motivo, oferecer 
formas de manter o nível de serviço é crucial para que o cliente esteja 
satisfeito, mesmo em situações adversas. 
• OS PROCESSOS E A REALIZAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS DE LR 
o Primeiramente, a motivação para tal prática foi a escassez de recursos materiais. No 
entanto, o surgimento de materiais baratos e o avanço tecnológico proporcionaram 
à sociedade maiores condições de consumo, o que fez surgir a rotina do descarte, sem 
que houvesse preocupação com aspectos ambientais. Desse modo, os aterros 
sanitários tornaram-se dispendiosos e começaram a surgir restrições quanto à 
degradação do meio ambiente. 
o Para Costa e Valle (2003), iniciativas relacionadas à LR têm trazido oportunidades de 
melhoria ou de ganho para as empresas por meio do reaproveitamento de materiais 
para a produção. 
▪ Dessa forma, verificou-se o quanto a LR é fundamental nos dias de hoje, 
justificando-se não somente pela oportunidade de recuperar o valor de 
bens materiais, mas também pela oportunidade de diferenciação de níveis 
de serviços oferecidos em mercados globalizados e altamente competitivos. 
o No mundo empresarial, começou-se a perceber o quanto poderia ser rentável a 
recuperação de produtos e como essa operação agregaria valor em relação aos 
aspectos ambientais, competição de mercado e imagem corporativa. A utilização de 
embalagens retornáveis ou o reaproveitamento de materiais em processos 
produtivos têm proporcionado economia para as empresas que utilizam essas 
práticas, o que vem despertando cada vez mais interesse em adotá-las (Costa; Valle, 
2003). 
• O PLANEJAMENTO DA LR 
o No planejamento, é importante identificar e desenvolver habilidades que constituem 
um diferencial competitivo. Sendo assim, as principais estratégias da Logística 
Reversa são: 
▪ possuir objetivos direcionadores; 
▪ ter clara a concepção da rede de Logística Reversa; 
▪ identificar alianças estratégicas; 
▪ compreender os processos; 
▪ ter a concepção do sistema de informações e informatização das cadeias 
reversas; 
▪ possuir a concepção dos recursos humanos; criar sistemas indicadores de 
controle. 
o Além dessas estratégias, a empresa deve ter claros os elementos de planejamento, 
tais como: fontes ou origem dos produtos retornados, especificação logística dos 
produtos, quantidades a serem retornadas, critérios de seleção de destino e outras 
informações. 
▪ Nabusca pelos objetivos estratégicos da Logística Reversa (Figura 1), deve-se 
levar em consideração a rede reversa, que é o dimensionamento de 
quantidade, localização e capacidades das instalações necessárias ao fluxo 
reverso, tais como: pontos de origem, centros de consolidação, fábricas ou 
fases de revalorização e rede de distribuição para o novo mercado. 
 
▪ Costa e Valle (2003) afirmam que a aplicação da logística reversa oferece 
diversas vantagens à sociedade, como preservação do meio ambiente, 
economia de energia e geração de empregos, mesmo sendo, em sua maioria, 
informais, como os coletores de recicláveis. Isso decorre do fato da logística 
reversa conseguir diminuir a descartabilidade de produtos implicando em 
uma redução dos custos para as empresas, amenizando impactos ambientais 
e diminuindo o consumo de matérias-primas. 
• REQUISITOS LEGAIS E OUTROS SUBSCRITOS PELA ORGANIZAÇÃO 
o Dentro de um contexto geral, para que um sistema de gestão ambiental cumpra com 
seus requisitos, é importante que o atendimento às legislações seja mantido 
implementado e monitorado. 
▪ Os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela 
organização são considerados no estabelecimento, na implementação e na 
manutenção dos controles operacionais, monitoramentos, objetivos e 
metas ambientais. 
o Segundo a Ambipar (2018), há grandes problemas que uma organização pode 
enfrentar ao não monitorar os requisitos legais aplicáveis. É justamente na falta de 
monitoramento dos requisitos aplicáveis à organização que as adversidades são 
geradas. Principalmente àquelas relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador 
e ao meio ambiente. 
▪ Para a ISO 14001, que trata do sistema de Gestão Ambiental, no item “6.1.3 
– Requisitos legais e outros requisitos”, a organização deve determinar e ter 
acesso aos requisitos e outros requisitos relacionados aos seus aspectos 
ambientais. Os aspectos e impactos ambientais são elementos da 
organização. Podendo ser compreendido em suas atividades, produtos ou 
serviços e interagir com o meio ambiente (Ambipar, 2018). 
▪ Para que a organização possa controlar seus aspectos significativos e 
atender seus requisitos, seja no seu armazenamento, destinação, controle, 
disposição, emissão e geração, deve-se seguir a Norma ISO 14001. Desse 
modo, evitam-se danos e impactos significativos ao meio ambiente (Ambipar, 
2018). 
o As prioridades de negócios exigem que se dê atenção primeiro aos requisitos legais; 
em seguida, às providencias que pouparão dinheiro para a empresa ou aumentarão 
os seus lucros; depois, às providências que não causam impacto do ponto de vista 
econômico; e, finalmente, às medidas que podem ser ônus para a empresa ou que 
representam um alto risco. 
• LR: REGRAS GERAIS DOS PROCESSOS 
o Os principais aspectos considerados pela Logística Reserva são: retorno de produtos, 
redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reúso de materiais, 
disposição de resíduos e reforma, reparação e remanufatura (Figura 2). 
 
o Existem processos em que a LR apresenta maneiras diferentes de aplicação. Todavia, 
a abordagem estratégica se faz necessária nos negócios e refere-se às decisões de 
logística reversa no macroambiente empresarial constituído pela sociedade e 
comunidades locais, governos e ambiente concorrencial. 
▪ Portanto, levará em consideração as características que garantirão 
competitividade e sustentabilidade às empresas nos eixos econômico e 
ambiental por meio de diversificados objetivos empresariais. 
▪ Existem alguns fatores que levam à aplicação da logística reversa, como: 
• Econômicos: relacionam-se com o custo da produção, por 
necessidade de adaptação dos produtos e processos para evitar ou 
diminuir o impacto ao meio ambiente; 
• Governamentais: relacionam-se à legislação e à política de meio 
ambiente; 
• Responsabilidade corporativa: relacionam-se ao comprometimento 
das empresas fabricantes com a coleta de seus produtos ao final da 
vida útil; 
• Tecnológicos: ligam-se aos avanços tecnológicos da reciclagem e 
projetos de produtos com finalidade de reaproveitamento após 
descarte pela sociedade; 
• Logísticos: relacionam-se aos aspectos logísticos da cadeia reversa, 
como por exemplo, a coleta de produtos. 
▪ Além desses, existem, ainda, os fatores sociais, que abrangem o governo, as 
empresas, os intermediários no processo e as pessoas em geral. 
▪ Etapas da LR 
 
• LR: INDICADORES DE PERFORMANCE – KPIS 
o A sigla KPI significa Key Performance Indicator, que em português quer dizer 
Indicador-chave de Desempenho. Trata-se de uma ferramenta de gestão para se 
realizar a medição e o consequente nível de desempenho e sucesso de uma 
organização ou de um determinado processo, focando no “como” e indicando quão 
bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam 
alcançados. 
▪ Normalmente, os KPIs são utilizados para avaliar se determinadas iniciativas, 
atitudes ou ações estão atendendo ou superando às expectativas do público 
quanto à promessa trabalhada na campanha. 
▪ De forma resumida, utilizar KPIs na logística é importante por cinco motivos 
principais: 
• 1. promovem qualidade e evitam erros; 
• 2. os resultados apontam o quanto os objetivos podem ser 
alcançados; 
• 3. possibilitam aos gestores uma visão mais clara do que deve ser 
feito; 
• 4. proporcionam comparação com períodos anteriores da empresa; 
• 5. identificam pontos fortes e fracos, setores onde há gasto excessivo, 
oportunidades de economia, ruídos de comunicação entre os setores 
e muito mais. 
▪ Os KPIs se concentram nos processos e funções que a alta administração 
considera mais importantes para medir o progresso e alcançar os objetivos 
estratégicos do negócio. 
• Em geral, esses indicadores estão localizados dentro de três 
principais áreas: custos operacionais, prazos de entrega e qualidade 
de serviço (Santos, 2019). 
• De acordo com Santos (2019), as empresas que utilizam indicadores 
de desempenho logístico em sua gestão de custos e performance 
geralmente o fazem para trabalhar a melhoria contínua, ter 
números reais para tomadas de decisões mais eficazes e divulgação 
transparente de resultados a colaboradores, sócios e investidores. 
• Cada empresa tem seus próprios indicadores de desempenho globais, 
aqueles para todo o negócio, e específicos, para determinadas áreas 
e/ou processos. Eles podem ser quantitativos ou qualitativos, e, 
normalmente, é a mescla desses dois tipos que oferece as melhores 
respostas estratégicas aos negócios. Uma gestão baseada em 
indicadores de desempenho diferencia-se muito de uma não 
sustentada por essas métricas. Coletar dados, medir, analisar, 
controlar e revisar informações exige muito trabalho e interesse pelas 
organizações, porém, em contrapartida, os benefícios são 
significativos (Santos, 2019) 
▪ Classificação dos KPIs: os KPIs se agrupam em três categorias: indicadores 
estratégicos, indicadores táticos e indicadores operacionais. 
• KPIs estratégicos: são todos os que se relacionam diretamente com 
os objetivos definidos na fase do planejamento. O melhor exemplo 
desse tipo de indicador é o faturamento bruto da empresa, ou seja, 
aquele que é calculado antes de descontar os custos e as despesas. 
• KPIs táticos: embora menos relevantes, são fundamentais para saber 
se a empresa está ou não perto de atingir seus objetivos maiores. 
Nesse caso, bons exemplos de indicadores de performance nessa 
categoria são o faturamento por canal de vendas, por loja ou por 
vendedor. 
• KPIs operacionais (também chamados de OPIs): servem para avaliar 
ainda mais de perto o andamento das rotinas, tendo em vista os 
indicadores táticos e estratégicos. Como exemplo desse tipo de KPI, 
destacaria o número de profissionais da força de vendas ou ainda o 
tempo gasto para geração de um lead. 
 
o EFICIÊNCIA DOS KPIS: 
▪ Fazer um KPI efetivodepende de características que envolvem desde as 
ferramentas utilizadas para a captação de informações até a pessoa ou equipe 
que vai fazer a análise dos dados coletados. De qualquer maneira, existem 
algumas características importantes que devem ser consideradas, como: 
• é necessário ter objetividade; 
• precisa ser mensurável; 
• precisa ser verificável; 
• deve contar com um valor agregado; 
• é necessário existir a comunicação; 
• deve existir consenso no objetivo definido; 
• comprometimento dos envolvidos é palavra de ordem. 
▪ Um ponto importante a se destacar é que uma excelente maneira de 
transformar a gestão logística usando indicadores é inserindo ainda a 
tecnologia no cotidiano do negócio. Ou seja, ao implementar uma solução de 
gestão logística, é possível automatizar o acompanhamento dos indicadores 
de desempenho. Evita-se, por exemplo, ter que lidar com diversas planilhas, 
além, é claro, de tornar as análises mais fáceis e rápidas de serem realizadas. 
• Com a união de técnicas de gestão de indicadores de desempenho 
logístico com a tecnologia, é possível obter os benefícios que listamos 
em menos tempo; e seguir avançando nos resultados do negócio.) 
o Em resumo, o controle de indicadores fornece visibilidade do desempenho dos 
negócios e permite uma avaliação quantitativa e qualitativa objetiva. Quando você 
os alinha com os objetivos de negócios, eles retiram as suposições e aumentam o 
foco na melhoria. 
▪ Além de índices de performance, deve-se sempre tomar medidas cautelosas 
e analisar as legislações visando o atendimento dos requisitos legais aplicáveis 
e outros requisitos subscritos pela organização. 
• PROCESSOS DA LR 
o Na Logística Reversa (LR), estão presentes os seguintes processos: retorno de 
produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de 
materiais, disposição de resíduos e reforma, reparação e remanufatura. A Figura 1 
apresenta resumidamente os principais fatores levados em consideração ao se aplicar 
a LR: 
 
o LR COMO REDE DE RECUPERAÇÃO DE PRODUTOS 
▪ De acordo com Truckpad (2021), no geral, são necessárias três etapas para o 
funcionamento da logística reversa: 
• “(i) o consumidor devolve o produto ou a embalagem ao comerciante 
ou ao distribuidor; 
• (ii) leva a mercadoria ou parte dela para o fabricante; 
• (iii) este encaminha o item para reuso, reciclagem ou descarte 
adequado”. 
▪ A rede de recuperação de produtos é uma área nova que precisa construir 
novas redes. Segundo Lima Junior (2009), para isso, é necessário levar em 
consideração: 
• a determinação dos números de camadas na rede; 
• o número e a localização de depósitos ou pontos intermediários; 
• o uso de pontos de coleta; 
• a questão da integração entre a logística empresarial e logística 
reversa; e 
• o financiamento da rede. 
▪ Na Figura 2, são apresentados os canais de distribuição diretos e reversos 
existentes: 
 
▪ Os fluxos reversos acontecem nos pontos que ultrapassam o consumidor 
final, isto é, nas etapas durante as quais parte dos produtos ou sua matéria 
básica são reaproveitadas, reutilizadas, recicladas ou comercializadas de 
alguma maneira após esgotada sua função original. 
▪ Portanto, é difícil avaliar em que nível se encontra o envolvimento desses 
fluxos em setores comerciais e industriais, de importância econômica e social, 
tendo em vista as formas de comercialização e as características das 
empresas, sua tecnologia e os sistemas logísticos e mercadológicos 
empregados (Sampaio, 2002). 
• LR: MÉTODOS DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE 
o MÉTODOS DE SATISFAÇÃO: Segundo Qualitor (2020), existem 6 métodos de pesquisa 
para monitorar a satisfação de clientes. Seriam eles: Net Promoter Score (Pontuação 
do promotor), Questionários de múltipla escolha, Questionários com escala Likert, 
Questionários com escala de diferencial semântico, Customer Satisfaction Score 
(CSAT) (Pontuação de satisfação do cliente) e Customer Effort Score (CES) 
(Pontuação de esforço do cliente). 
 
▪ Conclui-se que a Logística Reversa se relaciona diretamente à satisfação do 
cliente, pois, quando este se encontra totalmente satisfeito, não há 
devolução dos produtos e, consequentemente, há redução de LR pós-venda. 
Porém, após utilizar o material, haverá ainda a possibilidade da realização da 
LR pós-consumo, que consiste no retorno das embalagens ao fabricante para 
que este realize a adequada destinação. 
• PROCESSOS E POLÍTICAS DE RETORNO NO PÓS VENDA 
o 3.1 POLÍTICA DE RETORNO NO PÓS-VENDA 
▪ Considerando que o consumidor não utilize ou faça pouco uso um 
determinado produto, ele tem o direito de devolvê-lo, o que caracteriza o 
retorno dos produtos aos comerciantes e fabricantes. A devolução pode 
ocorrer por diversas razões, como: defeito de fabricação ou uso; avarias na 
embalagem ou no produto; problemas na emissão do pedido; mercadorias 
em consignação; prazo de validade ultrapassado; e recall (solicitação de 
devolução de um lote ou de uma linha inteira de produtos realizada pelo 
próprio fabricante). 
▪ É necessário ter uma política de trocas e devoluções clara para o consumidor, 
com o objetivo de reduzir a insegurança, deixando explícito ao cliente como 
a devolução pode ser feita. Se necessário, deve-se compor um passo a passo 
e sempre informar um contato para que ele possa esclarecer eventuais 
dúvidas. 
o PROCESSO DE RETORNO NO PÓS-VENDA 
▪ Para Santos et al. (2013), os fluxos da logística reversa são: 
• [...] reativos e com menos visibilidade. [...] Quando um consumidor 
retorna um item para uma loja varejista, a loja coleta os itens e os 
envia a uma unidade de classificação centralizadora. No momento 
do retorno, as informações sobre o item e sua condição são 
inseridas no SI (Sistema de Informação) do varejista e transmitidas 
ao centro de processamento de retornos (infelizmente, esta captura 
de informação raramente ocorre ou ocorre e a informação é 
imprecisa). A partir da loja varejista, a coleta pelo Centro de Retorno 
Centralizado (CRC) é realizada por meio da prática do “milk runs” 
(cuja trajetória do caminhão é fixa, realizando paradas sempre nas 
mesmas lojas e na mesma sequência). 
▪ Tibben-Lembke e Rogers (2002) salientaram que: 
• CDs podem fazer a função dos CRC’s, mas há o risco de os fluxos 
diretos serem priorizados em detrimento dos fluxos reversos. 
Quando o produto chega no CRC, deve haver a determinação para 
onde o produto deva ser enviado. Para tanto, seus funcionários 
avaliam a condição de cada item e determinam o melhor lugar para 
disposição do item. Há uma grande variedade de opções para 
disposição, sendo que cada um possui certo retorno financeiro, a 
saber: retorno ao fabricante, venda como novo, reembalagem e 
venda como novo, venda por outlet, remanufatura, venda para 
brocker (intermediário que compra e vende a mercados 
secundários), doação a instituições de caridade, reciclagem, 
aterramento. 
 
• PROCESSOS E POLÍTICAS DE RETORNO NO PÓSCONSUMO 
o 4.1 POLÍTICAS DE RETORNO NO PÓS-CONSUMO 
▪ De acordo com o site Pensamento Verde (2018) a logística reversa pós-
consumo é um processo que consiste no retorno, após o consumo, de 
determinados bens à sua cadeia de produção. Desde 2010, a instauração 
desse sistema já é obrigatória para fabricantes e comerciantes de produtos 
que possuem características especiais. De lá para cá, a legislação foi sendo 
aprimorada, passando a abranger cada vez mais materiais considerados 
perigosos para o meio ambiente, assim como as empresas que trabalham com 
eles. Em abril de 2018, a logística reversa foi oficialmente incorporada ao 
processo de licenciamento ambiental. 
▪ No Paraná, por exemplo, houve o sancionamento da Lei n. 20.607/2021, que 
institui o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Paraná. Para a AEN-PR (2021), 
a “política pública orienta caminhos, estratégias, diretrizes e ações sobre o 
consumo, coleta, reciclagem,tratamento e destinação dos resíduos sólidos 
no território estadual” (AEN-PR, 2021). 
o 4.2 PROCESSOS DE RETORNO NO PÓS-CONSUMO 
▪ Chaves (2009) reforça que: 
o Os retornos de produtos, embalagens ou partes dos produtos 
geram um fluxo contrário do cliente final ou de outros 
membros do canal de distribuição para a indústria ou outro 
agente responsável pela adequada destinação dos retornos, 
sendo que tais fluxos reversos requerem gestão diferenciada 
daquela do fluxo direto objetivando um melhor desempenho. 
Ressalta-se que os fluxos diretos e reversos nem sempre são 
simétricos (o termo ‘reversa’ não é necessariamente 
sinônimo de ‘contrário’ ou ‘inverso’), isto é, os fluxos 
reversos nem sempre são um espelho dos fluxos diretos de 
distribuição: as especificidades da logística reversa exigem 
que ela possua estrutura diferenciada. 
▪ A Logística Reversa do pós-consumo é representada na Figura 4: 
 
▪ Na logística reversa, existem três canais para a destinação dos bens após o 
consumo, que são a reciclagem, o reuso ou o desmanche: 
• No primeiro caso, alguns recursos do produto são extraídos para 
voltarem para o ciclo de produção, em uma atividade econômica 
sustentável. No segundo, o produto pode ser reutilizado sem a 
necessidade de ser desmantelado. O desmanche é uma separação do 
que pode ir para reuso, o que pode ir para reciclagem e o que deve 
ser descartado completamente. (Pensamento Verde, 2018). 
• LR E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: INTRODUÇÃO 
o 5.1 A SUSTENTABILIDADE NA LOGÍSTICA REVERSA 
▪ Santos et al. (2013) afirmam que: dentre os grandes problemas que assolam 
a humanidade neste início de século, pode-se destacar o desequilíbrio 
ambiental, ocasionado pela exploração desenfreada dos recursos naturais e 
a poluição. Frente essa situação, torna-se necessária a promoção de 
conscientização do ser humano, sobre sua responsabilidade, direta ou 
indiretamente, na preservação ambiental. 
▪ Em uma visão geral, a sustentabilidade ou o desenvolvimento sustentável é 
aquele que atende às necessidades do presente ou usa os recursos do 
presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em atender às 
suas próprias necessidades. 
▪ Há diversas compreensões sobre sustentabilidade, sendo que um conceito 
central que auxilia na sua operacionalização é a abordagem do Triple 
Bottom Line ou Tripé da Sustentabilidade (Elkington, 1997 citado por Berlato 
et al., 2017), representado na Figura 5, em que o desempenho mínimo é 
medido pelas dimensões ambiental, social e econômica. Assim, a 
sustentabilidade é um conceito sistêmico que tem estas três dimensões como 
bases de equilíbrio. Macedo (2007) coloca ainda que, a longo prazo, a 
superação desses desafios ajuda a construir a sustentabilidade empresarial. 
 
o 5.2 CADEIAS SUSTENTÁVEIS DE SUPRIMENTOS 
▪ A Proposta de Lalt Fluxus consiste em uma: 
• criação de redes de suprimentos balanceadas obtidas a partir de 
complementariedade entre processos produtivos onde os resíduos 
de alguns processos são insumos de outros, obtendo um balanço 
energético favorável, ciclos um pouco mais fechados e equilibrados 
com agregação de valor nos dois sentidos. A ideia é considerar o Ciclo 
de vida da indústria e não só de seus produtos enfatizando suas 
externalidades tanto econômicas como sociais e ecológicas. (Lima 
Junior, 2009). 
▪ De acordo com Neogrid (2021): 
• uma cadeia de suprimentos sustentável também inclui processos que 
eliminam e reduzem impactos na natureza. Nesse sentido, o principal 
ponto é justamente a lógica do supply chain (cadeia de suprimentos). 
Quando a cadeia se pauta apenas pela venda interna entre os elos, 
temos um problema que, invariavelmente, chega ao meio ambiente. 
Explicamos. Imagine o fluxo: a indústria fabrica seus produtos e 
precisa vendê-los. Para isso, negocia com distribuidores e 
diretamente com alguns varejos. Esses dois elos, por sua vez, 
compram em grandes lotes para evitarem a falta de mercadorias e 
também para conseguirem descontos e melhores condições de frete. 
▪ Logo, a cadeia de suprimentos deve ser alinhada pelo ritmo do consumo, 
seguindo a demanda do consumidor final. Este é um importante ator do 
processo, que dispara o gatilho para o fluxo do supply chain (cadeia de 
suprimentos). 
o A obrigatoriedade da elaboração de um sistema de Logística Reversa para itens pós-
consumo abrange fabricantes, comerciantes e produtores de produtos como: 
pneus; óleos (lubrificantes e comestíveis); pilhas e baterias usadas; eletrônicos e 
acessórios; lâmpadas; embalagens de alimentos e bebidas; embalagens de produtos 
de higiene ou limpeza; medicamentos; agrotóxicos; entre outros. A respeito deste 
assunto, aborde seu posicionamento sobre a concordância dos produtos que são 
obrigados a receber a LR e indique quais outros produtos também deveriam ser 
inseridos na política de devolução de embalagens pós-consumo. 
o Aprendemos que a Logística Reversa contempla os seguintes aspectos: reciclagem, 
retorno de embalagem, projeto de produto, deposito de resíduos, seleção de 
matérias-primas, destruição de produtos tóxicos, uso de combustíveis alternativos, 
racionamento de recursos, redução de impactos ambientais. Diante disso, os 
métodos de avaliação de satisfação do cliente contribuem para que a implantação da 
política de retorno seja eficiente. Vimos ainda as políticas e processos no pós-venda 
e no pós-consumo e como é importante aliar a sustentabilidade com a Logística 
Reversa. No início, verificamos a situação de que é possível implantar a Logística 
Reversa no contexto empresarial, preocupando-se com a satisfação dos clientes. 
Verificamos também que trocar materiais é importante, pois produtos de qualidade 
e de maior durabilidade têm menor chance de serem devolvidos e, assim, retornarem 
antes de finalizar seu ciclo de vida. 
• TEMA 1 – LR E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
o A logística reversa pode ser entendida como a área da logística empresarial que visa 
a equacionar os aspectos logísticos do retorno dos bens ao ciclo produtivo ou de 
negócios por meio de uma multiplicidade de canais de distribuição reversos de pós-
venda e de pós-consumo, agregando-lhes valor econômico, ecológico, legal e de 
localização (CLM, 1993; Fuller; Allen, 1995; Leite; Brito, 2000; Leite, 2003). 
o Para Bronoski (2003), “a logística reversa se aplica tanto como um fator de redução 
de custos na cadeia produtiva e como um meio de preservação ambiental”, ou seja, 
a integridade socioambiental da empresa e seus interesses organizacionais geram 
pontos positivos e diferenciados na visão de seu público-alvo. No processo reverso 
da logística, os produtos passam por uma etapa de reciclagem e voltam à cadeia até 
serem descartados, percorrendo o “ciclo de vida do produto” (Leopoldino; Ferrarezi, 
2016). 
o A Análise do Ciclo de Vida (AVC) investiga o impacto ambiental gerado durante seu 
ciclo de vida e tudo deve ser considerado para que os impactos ambientais sejam 
mínimos. Sendo assim, a AVC considera o ciclo completo visando considerar as 
questões ambientais associadas a todo sistema de produção. 
▪ Do ponto de vista logístico, o produto não termina com a sua entrega ao 
cliente e, do ponto de vista financeiro, o ciclo de vida de um produto inclui 
outros custos relacionados ao gerenciamento reverso. 
▪ Do ponto de vista ambiental, logística reversa é uma forma de avaliar o 
produto em relação aos impactos ao meio ambiente durante toda a sua vida. 
Esses impactos podem ser avaliados antes do processo de fabricação. Se as 
empresas não conduzem os processos dessa forma, cometem uma 
irresponsabilidade socioambiental, o que conduz a uma desvalorização no 
mercado de seus produtos pela visão do consumidor. 
 
• TEMA 2 – LR – SUSTENTABILIDADE E RESULTADOS SUSTENTÁVEIS 
o Com a ECO-92 – Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, 
no Rio de Janeiro, houve uma consolidação no conceitode desenvolvimento 
sustentável e, em consequência, as empresas optaram por gastos com a proteção 
ambiental, visando um investimento no futuro e vantagem competitiva (Leopoldino; 
Ferrarezzi, 2016). 
o A sustentabilidade empresarial é o nome que se dá para o conjunto de ações 
adotadas pelas empresas com o objetivo de atuar de maneira consciente. Aliando 
sempre o respeito ao ambiente e à sociedade em que está inserida. Além de ter 
grande importância social e ambiental, a sustentabilidade empresarial ajuda a 
empresa a se posicionar positivamente perante seu público consumidor. São ações 
em que todos os envolvidos ganham. 
o Os resultados sustentáveis são aqueles que, além de garantirem resultados 
financeiros de curto prazo para empresa, precisam proporcionar condições para que 
ela possa gerar negócios e oportunidades futuras. 
▪ Ser sustentável é saber definir as ações e iniciativas da empresa pela ética e 
pelo respeito ambiental, promovendo o desenvolvimento e o fortalecimento 
da própria organização e de todos que se relacionam com ela. Companhias 
tem papel fundamental na disseminação de práticas de sustentabilidade, já 
que, sem elas, a economia não funciona. 
 
• TEMA 3 – FERRAMENTAS DE SUSTENTABILIDADE E A LR 
o 3.1 FERRAMENTAS DE MENSURAÇÃO DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS 
▪ Existem algumas ferramentas que servem para reconhecimento e 
abrangência global, que auxiliam na mensuração de dados, resultados de 
ações e práticas sustentáveis em empresas. 
▪ Essas ferramentas emitem relatórios mensuráveis integrados e diferenciados. 
Assim, será possível averiguar os resultados da adoção de atitudes 
sustentáveis. São diversos os efeitos e benefícios que o investimento em 
políticas sustentáveis traz para um negócio. Esses efeitos e benefícios 
entregues por meio dos relatórios mostram como as ações sustentáveis irão 
impactar a sociedade ao redor da empresa. 
▪ A seguir, são apresentadas algumas dessas ferramentas de mensuração 
apontadas pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável (CEBDS, 2018). 
• FVTool (Financial Valuation Tool for Sustainability Investments – 
Ferramenta de avaliação financeira para investimentos em 
sustentabilidade): como o próprio site diz, o FVTool auxilia a empresa 
na criação de valor através de investimentos em ações sustentáveis. 
O FVTool foi desenvolvido pela IFC (International Finance 
Corporation), com o objetivo de auxiliar as empresas a identificar o 
melhor portfólio de investimentos na área de sustentabilidade. 
Assim, podem oferecer o máximo de valor comercial e social. 
• SEAT (sigla de ferramenta para avaliação socioeconômica): 
considerada por diversas vezes a melhor ferramenta de mensuração 
de impacto social do mundo. A SEAT é um conjunto de ferramentas 
de avaliação socioeconômica, desenvolvida pela Anglo American, 
empresa global de mineração diversificada e associada ao CEBDS. A 
SEAT se apresenta como sendo uma tentativa única por uma grande 
empresa para incorporar uma avaliação de impactos na gestão 
constante das principais operações de um negócio. 
• InVEST (Integrated Valuation of Ecosystem Services and Tradeoffs – 
Avaliação Integrada de Serviços Ecossistêmicos e Tradeoffs): família 
de ferramentas de análise, desenvolvida pela Natural Capital Project. 
O InVEST foi criado como uma iniciativa de código aberto, com o 
objetivo de mapear e valorizar bens e serviços da natureza. Com ele, 
é possível avaliar os compromissos quantificáveis e ações propostas, 
identificando áreas onde o investimento em capital natural pode 
melhorar o desenvolvimento e a conservação do meio ambiente. 
Também possibilita a produção de mapas que modelam os resultados 
em termos biofísicos, econômicos e sociais. Essa ferramenta possui 
18 modelos de serviços ecossistêmicos específicos, projetados para 
ecossistemas terrestres, de água doce, marinhos e costeiros. 
• Trucost: criada no ano 2000 e adquirida pela S&P Dow Jones Indices 
em 2016, a Trucost foi criada para fornecer dados, ferramentas e 
insights necessários para que companhias e investidores pudessem 
criar e apresentar propostas de transição para uma economia com 
baixa emissão de carbono e economia de recursos. Com o Trucost, é 
possível avaliar riscos relacionados a mudanças climáticas, restrições 
de recursos naturais e fatores ambientais, sociais e governamentais 
mais amplos. 
▪ 3.2 FERRAMENTAS DE SUSTENTABILIDADE E A LR 
• Desenvolver ferramentas de gestão e modelos analíticos de inserção 
das questões ambientais, sociais e econômicas nas decisões de 
desenvolvimento de produtos, processos, gerência da produção e na 
logística constitui demanda contemporânea para pesquisadores e 
gestores. 
• Algumas das ferramentas de gestão e indicadores mais utilizados: 
Instituto Ethos, Global Iniciative Report (GRI), Escala Akatu, Índice 
de Sustentabilidade Empresarial (ISE Bovespa) e Ibase (Oliveira et 
al., 2012). 
• Cabe destacar que as ferramentas de sustentabilidade devem ser 
aplicadas em todas as etapas da logística reversa (Figura 2). 
 
• O fabricante é responsável por todas as etapas até o final da vida útil 
do produto. Por isso, para Cini Junior (2019), a logística reversa está 
cada vez mais presente nas operações das empresas. Dessa forma, 
o investimento para desenvolvimento de embalagens mais 
sustentáveis, retornáveis ou descartáveis, vem promovendo não só a 
redução do peso dos recipientes, que já colaboram para redução do 
impacto ambiental, mas também a diminuição dos custos de 
industrialização por serem mais leves. Além disso, outro ponto 
favorável fica por conta do crédito perante a opinião pública, já que 
as empresas demonstram que estão preocupadas, também, com o 
meio ambiente. 
• TEMA 4 – LR VERSUS ISO 14.001 
o Leopoldino e Ferrarezzi (2016) afirmam que a atenção das empresas está nas 
atividades de elaboração de estratégias de administração ambiental, a geração de 
instrumentos com finalidade de corrigir os danos causados no meio ambiente, a 
implementação de programas para diminuir a poluição, a certificação de 
conformidade legislativa, a inspeção do programa ambiental da organização e 
retorno dos resíduos. 
o A certificação de conformidade com a norma ISO 14.001:2015 fornece às 
organizações as bases para um sistema de gestão ambiental eficaz que, integrado com 
outros requisitos de gestão, é um suporte para atingir os objetivos ambientais. 
o A ISO 14.001 auxilia na identificação e gestão dos riscos ambientais associados aos 
processos internos da atividade desenvolvida pela organização. Essa norma identifica 
requisitos para uma gestão eficaz dos riscos, considerando a prevenção e proteção 
do ambiente, conformidade legal e necessidades socioeconômicas. 
o A implementação de uma política ambiental permite que as organizações: 
▪ determinem programas de melhoria ambiental; 
▪ tornem suas atividades mais sustentáveis; 
▪ previnam e gerenciem riscos e situações de emergência; 
▪ monitorem de forma sistemática a evolução na direção dos objetivos; e 
▪ comuniquem de maneira transparente o desempenho ambiental a todas as 
partes interessadas. 
o O meio ambiente é definido pela Norma Brasileira (NBR), série ISO 14.001 (ABNT, 
2004), como o ambiente em que uma organização opera, seja empresa, corporação, 
empreendimento, instituição, parte ou ainda uma combinação, incorporada ou não, 
pública ou privada, com funções e administração próprias. Nesse caso, entende-se 
como ambiente a área física interna da organização, em que as ações ocorrem do 
interior para o sistema global, incluindo ainda os recursos naturais, ar, água, solo, 
flora, fauna, bem como os seres humanos e suas inter-relações. 
o Para obter a certificação, há 3 possíveis passos, conforme apresentado no Quadro 2. 
 
o Conclui-se que o objetivo principal da ISO 14.001 é possibilitar que as organizações 
atendam às suas necessidades socioeconômicas emequilíbrio com a proteção do 
meio ambiente. 
o Nesse sentido, a ISO 14.001 faz com que o processo produtivo seja reavaliado 
continuamente, refletindo na busca por procedimentos, mecanismos e padrões 
comportamentais menos nocivos ao meio ambiente (Hudson; Orviska, 2013). 
• TEMA 5 – RÓTULOS AMBIENTAIS 
o O marketing positivo da logística reversa agrega valor às empresas que aderiram a ela 
para obter uma imagem de processos mais limpos na concepção do consumidor 
(Leopoldino; Ferrarezzi, 2016). 
o O rótulo ambiental é uma ferramenta de comunicação e um instrumento de 
marketing para as organizações que investem nessa área e que querem oferecer 
produtos diferenciados no mercado. Esse tipo de rotulagem agrega um diferencial e, 
por isso mesmo, deve ser usado com ética e transparência para não confundir, iludir 
nem tampouco distorcer conceitos sobre preservação ambiental aliada à 
sustentabilidade socioeconômica. 
▪ Devem ser objetivos, com informações relevantes; devem ser também 
compreensíveis, facilitando assim a comunicação e a linguagem ambiental 
para que o consumidor entenda e se familiarize com as questões ambientais. 
▪ BENEFÍCIOS DA ROTULAGEM AMBIENTAL 
• redução de problemas relacionados aos impactos ambientais 
melhorando a performance ambiental (a empresa faz mais do que é 
requerido por lei); 
• traz satisfação para o consumidor que se preocupa com aspectos 
ambientais (clientes satisfeitos costumam ser fiéis à marca); 
• aumento de vendas e do marketshare (acesso a mercados mais 
seletivos); 
• aumento da competitividade e da credibilidade, em relação aos 
concorrentes mais defasados no tratamento das questões 
ambientais; 
• melhoria de imagem (maior comunicação e visibilidade) com o 
reconhecimento de liderança empresarial (possibilidade de prêmios 
e reconhecimentos no setor em que atua); 
• melhoria do valor da empresa (pode trazer a atração de 
investimentos em razão da melhor imagem); e 
• uso da capacidade de inovação, promovendo o desenvolvimento de 
tecnologias próprias (competição entre os produtores para estimular 
avanços ambientais no setor). 
▪ TIPOS DE ROTULAGEM: A ABNT segue o padrão ISO da série 14.020 de 
utilização de simbologia para a rotulagem ambiental e as classifica em três 
tipos: 
• Rotulagem Tipo I – Programas de Selo Verde; 
• Rotulagem Tipo II – Autodeclarações ambientais; e 
• Rotulagem Tipo III – Inclui avaliações do ciclo de vida. 
▪ Entre os artigos certificados, estão papel e celulose, couro e calçados, 
eletrodomésticos, aerossóis sem CFC – Clorofluorcarbono, baterias 
automotivas, detergentes biodegradáveis, lâmpadas, móveis de madeira, 
embalagens, cosméticos e produtos de higiene pessoal. 
▪ A rotulagem ambiental consiste na atribuição de um selo ou rótulo a um 
produto ou serviço para comunicar, de modo bem embasado, informações 
acerca do seu desempenho ambiental. 
▪ A sustentabilidade favorece o meio ambiente e a sociedade. Recursos bem 
aproveitados, natureza preservada e processos adequados geram qualidade 
de vida, emprego e renda (Neogrid, 2021). 
• TEMA 1 – A PNRS 
o POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
▪ A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi instituída pela Lei Federal n. 
12.305, de 2 de agosto de 2010 (Brasil, 2010). Esta mesma Lei alterou a Lei n. 
9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e regulamentada pelo Decreto n. 7.404. 
▪ Além disso, dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem 
como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de 
resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores 
e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 
▪ “a PNRS trouxe um grande avanço à questão ambiental, visto que impõe, por 
meio da responsabilidade compartilhada, a obrigatoriedade tanto por parte 
do Poder Público quanto da sociedade de destinarem adequadamente seus 
resíduos”. 
▪ Outro progresso trazido pela PNRS foi atribuir um valor econômico ao 
resíduo, o que contribui para transformar o entendimento social, não 
apenas em relação ao que deve ser considerado “lixo/rejeito”, mas também 
a respeito da importância dos profissionais que trabalham com a reciclagem 
desses materiais (Pereira; Souza, 2017). 
▪ Para Silva et al. (2018), a PNRS garantiu aos catadores de materiais 
recicláveis a formalização de sua profissão; acesso a benefícios, como a 
previdência social; melhoria de condições de trabalho; e a convivência com 
um grupo social que possui os mesmos interesses. 
▪ Com objetivo de diminuir a quantidade de resíduos recicláveis que são 
dispostos em aterros, a PNRS incentiva a criação, o fortalecimento de 
cooperativas, as associações de reciclagem e a implementação da logística 
reversa (Pereira; Souza, 2017). 
• Nesse contexto, um dos principais objetivos da PNRS é a extinção 
dos lixões, considerada uma técnica inadequada de disposição final 
de resíduos sólidos. O prazo inicial era até 2014. Contudo, essa data 
foi prorrogada para 2018 e, agora, foi para 2021. 
▪ A PNRS incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos 
resíduos sólidos gerados em seus territórios. Para tanto, devem elaborar um 
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos (PMGIRS), a fim de 
que possam ter acesso a recursos da União, que são destinados a 
empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de 
resíduos sólidos, bem como para serem beneficiados por incentivos ou 
financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para essa 
finalidade (Brasil, 2010). 
 
• TEMA 2 – LEIS COMPLEMENTARES A PNRS 
o Apesar da aprovação de várias legislações sobre resíduos sólidos (inúmeras 
resoluções, instruções normativas e portarias de instituições como Conama, Ibama, 
Anvisa etc.), é possível observar que essa vertente do saneamento tem muito a 
avançar, principalmente, em termos de executabilidade. 
o Martins et al. (2017) constataram que as principais dificuldades e avanços dizem 
respeito às práticas jurídico-legais, político-administrativas, socioculturais, 
econômicas e ambientais. Na região estudada por esses autores, eles observaram 
avanços pontuais na gestão de resíduos sólidos, após a aprovação do Plano Municipal 
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), sobretudo na coleta seletiva e 
destinação final. Entretanto, até o momento não foram obtidas evoluções 
significativas no processo de implementação, responsável pela perpetuação do 
sistema como um todo. 
• TEMA 3 – VANTAGENS DA LR 
o De acordo com a Meu Resíduo (2021), “a logística reversa busca solucionar o 
problema do descarte de resíduos sólidos, de forma a reduzir a poluição e o 
desperdício de materiais através da reutilização, reciclagem e recuperação de 
produtos que seriam descartados em aterros”. 
o A implantação da logística reversa e o aumento da conscientização são determinantes 
para reduzir os impactos negativos causados pelo descarte incorreto dos resíduos, o 
que melhora a qualidade de vida da sociedade e as atividades da empresa como um 
todo. 
o Resumidamente, entre as vantagens existentes estão: 
▪ geração de emprego e renda; 
▪ questões ambientais; 
▪ economia de energia; 
▪ economia de água; 
▪ redução de custos; 
▪ vantagem competitiva; 
▪ diferenciação da imagem corporativa; e 
▪ elevação do nível de serviço ao cliente. 
• TEMA 4 – E-COMMERCE E LR 
 
o Neilpatel (2021) apontam as principais vantagens de ter um e-commerce ou loja 
virtual: 
▪ aumento do alcance da empresa e prospecção de novos clientes em 
mercados ainda não atendidos; 
▪ atendimento dos mesmos clientes, mas com possibilidade de crescimento do 
ticket médio e/ou frequência de compra; 
▪ mensuração detalhada dos resultados do e-commerce, podendo fazer 
análises mais aprofundadas sobre o negócio; 
▪ aproximação com os clientes atuais e potenciais; e 
▪ posicionamento estratégico frente ao mercado – consumidores,fornecedores e concorrentes. 
o Conforme apresentado por Nelipatel (2021), “apesar de sutis, existem diferenças 
entre os termos loja virtual, e-commerce e marketplace. A loja virtual – ou loja online 
– é um site projetado para que os usuários acessem o catálogo de produtos e/ou 
serviços de uma empresa e efetivem a compra. O marketplace, por sua vez, pode 
ser entendido como um “shopping center” de lojas virtuais. 
▪ Nele, uma única empresa é responsável pela estrutura central de 
comercialização online. Outras lojas “alugam” espaços para expor seus itens 
para a venda, pagando valores fixos mensais ou comissão pela operação , 
por exemplo”. Por fim, o e-commerce pode ser compreendido como o 
conceito de “comércio virtual”, que abrange todas as operações realizadas no 
ambiente da internet – seja em loja virtual, marketplace ou outros canais 
(Neilpatel, 2021). 
 
o Já para a Pina (2021), a logística reversa é um ponto que não pode ser negligenciado 
pelo e-commerce. De acordo com dados do Invesp, cerca de 30% dos produtos 
comprados pela internet são devolvidos por diferentes motivos. Contudo, 92% dos 
consumidores afirmam que comprariam de novo no mesmo e-commerce se o 
processo de devolução fosse simples. Mais do que uma forma de agradar ao 
consumidor, manter processos de logística reversa ágeis é capaz de estreitar o 
relacionamento com o cliente, aumentar a confiança e melhorar a reputação na 
internet. 
 
o Os resíduos podem ser classificados com relação à sua origem ou periculosidade. 
Quanto à origem, a Política Nacional de Resíduos Sólidos traz 11 classificações, sendo 
elas: 
▪ resíduos domiciliares; 
▪ resíduos de limpeza urbana; 
▪ resíduos sólidos urbanos; 
▪ resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços; 
▪ resíduos dos serviços públicos de saneamento básico; 
▪ resíduos industriais; 
▪ resíduos de serviços de saúde; 
▪ resíduos da construção civil; 
▪ resíduos agrossilvopastoris; 
▪ resíduos de serviços de transportes; e 
▪ resíduos de mineração. 
 
 
 
Questões Discursivas 
1. De quem é a responsabilidade da disposição incorreta de resíduos? Como a Logística Reversa 
pode reduzir os impactos gerados pelos resíduos no ambiente socioeconômico e ambiental. 
a. Todos são responsáveis pela correta disposição de resíduos, desde os fabricantes, 
distribuidores, comerciantes e usuários. A implementação da logística reversa 
acarretará uma redução dos impactos gerados pelos resíduos, uma vez que eles são 
destinados a incineração e aterros, ou até mesmo podem retornar ao ciclo produtivo. 
2. Qual seria a melhor forma de destinação dos resíduos eletrônicos? Como se deve proceder 
para evitar impactos ambientais provindos da má disposição desses resíduos? 
a. A troca de eletroeletrônicos, principalmente celulares, são comuns no dia a dia, 
devido a novas tecnologias e ao frequente lançamento de novos modelos. Espera-se 
que haja indicação se o resíduo eletrônico foi descartado de maneira incorreta junto 
aos resíduos sólidos urbanos (RSU), se foi enviado corretamente para locais de 
recolhimento ou se, provavelmente o mais comum, está acumulado em casa. Na 
segunda parte, espera-se que haja a indicação de centrais de recolhimento 
especializadas em materiais eletrônicos. 
3. Indique os motivos que lavam as pessoas a comprar de empresas que se preocupam com meio 
ambiente e quais as vantagens ambientais nessa preferência do consumidor. De que maneira 
a empresa tem aumento da sua lucratividade e redução dos seus custos de produção. 
a. O esperado é que o aluno responda se preferia comprar de uma empresa voltada à 
busca pela sustentabilidade através da Logística Reversa. Quanto a segunda pergunta, 
a forma como a empresa aumenta a sua lucratividade e reduz custo de produção, é 
devido ao fato de utilizar as embalagens vazias retornando-as ao seu processo 
produtivo, diminuindo os gastos com extração de matérias primas virgens. Além disso, 
a empresa garante o recebimento de embalagens de seus produtos pós-uso e pode 
destinar de maneira correta, obedecendo a exigência da Legislação Nº 12.305. Assim, 
evita-se multas e indenizações e se destaca na competitividade de mercado. 
4. O que significa LR pós venda? O que significa LR pós consumo? 
a. A Logística reversa pós consumo é um processo que consiste no retorno, após o 
consumo, de determinados bens à sua cadeia de produção. Enquanto que a Logística 
Reversa pós venda é a devolução de um produto sem uso ou com pouco uso devido a 
fatores como: Defeito de fabricação ou uso; avarias na embalagem ou no produto; 
erros na emissão do pedido; mercadorias em consignação; término do prazo de 
validade antes do consumo e recall (que seria a solicitação de devolução de um lote 
ou de uma linha inteira de produtos feita pelo próprio fabricante). 
5. Aponte os benefícios da rotulagem ambiental. 
a. Existe uma série de possíveis benefícios que podem ser listados, dentre os quais 
temos: redução de problemas relacionados aos impactos ambientais melhorando a 
performance ambiental; alcance da satisfação para o consumidor que se preocupa 
com aspectos ambientais, aumento de vendas e do market share, aumento da 
competitividade e da credibilidade, em relação aos concorrentes mais defasados, 
melhoria de imagem e do valor da Empresa e uso da capacidade de inovação, 
promovendo o desenvolvimento de tecnologias próprias. 
6. Descreva a importância da Logística Reversa nas Organizações. 
a. A logística pode melhorar a imagem da Organização; 
b. Possibilita redução de custos por meio do reaproveitamento de materiais devolvidos 
na própria produção; 
c. Possibilitar troca do produto visando a satisfação de seus consumidores. 
7. Identifique as duas principais razões que fazem a Gestão Ambiental ser implantada nas 
Organizações. 
a. Necessidade de atender a regulação e Leis que exijam sua aplicabilidade; 
b. Oportunidade de reduzir custos com reaproveitamento de material. 
c. Melhoria da imagem da Organização perante seus clientes, investidores e 
colaboradores. 
8. Disserte sobre o que ocorre com a Organização quando utiliza a estratégia de logística reversa 
pós-venda. 
a. A logística reversa pós-venda é muito utilizada no comércio eletrônico, quando o 
consumidor recebe um produto e ele não correspondeu às expectativas do cliente ou 
até mesmo com algum tipo de falha então o cliente poderá solicitar a troca ou o 
dinheiro de volta e o processo de coleta do produto é uma forma do consumidor se 
sentir seguro pela existência dessa possibilidade. 
9. Quando um produto ao ser descartado e pode ser reutilizado como insumo para a fabricação 
do próprio produto podemos enquadrá-lo em que tipo de canal reverso de retorno ao ciclo 
produtivo. 
a. Reuso. 
10. São os canais em que se tem a extensão do uso de um produto pós-consumo ou de seu 
componente com a mesma função para a qual foi originalmente concebido, ou seja, sem 
nenhum tipo de remanufatura. Pós consumo neste caso é adotado como sinônimo de bem 
usado. Descreva de qual classificação e destino dos canais reversos de pós consumo se refere 
essa descrição. 
a. Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Fechado. 
11. Cite as características dos canais reversos de pós-venda. 
a. São produtos que geralmente apresentam pouco uso, ou muitas vezes nem foram 
utilizados. Pode-se entender que a Logística reversa de pós-venda tem por objetivo: 
viabilizar operacionalmente o retorno dos produtos aos centros produtivos ou de 
negócios, agregando dentre desses processos, valor aos mesmos. 
12. Cite duas técnicas da logística reversa para otimizar o seu desempenho e lucratividade. 
a. Embalagens retornáveis; 
b. Reciclagem de embalagens; 
c. Redução dos materiais de embalagem; 
d. Reaproveitamento de partes usadas. 
13. Cite dois exemplos dos considerados benefícios decorrentes de ações da logística reversa 
desenvolvidas pelas empresas. 
a. Vantagem competitiva;b. Promoção da sustentabilidade; 
c. Melhor relacionamento com o Governo; 
d. Maior fidelidade dos clientes atuais e possibilidade de conquista de novos. 
14. Cite os exemplos de segmentos que realizam o fluxo logística reverso. 
a. Fabricante de bebidas; 
b. Fabricantes de latas; 
c. Pneus; 
d. Industria de eletroeletrônicos; 
e. Vidros; 
f. Embalagens; 
g. Papel. 
15. O comprometimento ambiental das empresas com o meio ambiente pode ser classificado em 
três tipos: Reativas, Proativas e Em fase de Agregação de Valor. Quando uma empresa 
apenas se preocupa em cumprir o que está determinado na Legislação, ela se enquadra no 
tipo. 
a. Reativa. 
16. Canal Reverso de Retorno de materiais como plásticos, vidros, papéis, metais, dentre outros. 
a. Canais reversos de ciclo aberto. 
17. Quais os fatores que justificam o aumento da Logística Reversa nas empresas? 
a. Grande geração de resíduos, potencial econômico e preservação dos recursos 
naturais. 
18. Quais os cinco objetivos estratégicos da Logística Reversa? 
a. Econômicos; 
b. Competitividade; 
c. Legais; 
d. Ecológicos; e 
e. Imagem corporativa.

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