Prévia do material em texto
Citopatologia Aula 07 – Alterações Citológicas Gerais Alterações Citológicas gerais Exsudato purulento (numerosos neutrófilos e piócitos) recobrindo as células escamosas. A amostra é insatisfatória, já que o objetivo do teste é a pesquisa de lesões pré-cancerosas, diagnosticadas através das alterações nas células escamosas. Nesses casos, deve ser registrada a condição inflamatória e se possível o agente etiológico, com a recomendação de tratar a infecção e repetir posteriormente a colheita citológica. Alterações Citológicas gerais Vacuolização citoplasmática. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Célula escamosa parabasal exibindo múltiplos vacúolos citoplasmáticos de natureza degenerativa. Este tipo de alteração é comum nos processos inflamatórios e se deve a distúrbios na troca de água entre os meios intra e extracelular. Alterações Citológicas gerais Vacuolização citoplasmática. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células metaplásicas escamosas com alterações degenerativas. Há frequente MICROVACUOLIZAÇÃO citoplasmática. Alterações Citológicas gerais Pseudoeosinofilia citoplasmática. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Agrupamento de células escamosas intermediárias exibindo PSEUDOEOSINOFILIA (células que habitualmente se coram em azul passam a apresentar cor rosa) e tumefação nuclear. Alguns núcleos mostram nucléolo. Alterações Citológicas gerais Figura 4 - Anfofilia citoplasmática. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células escamosas exibindo ANFOFILIA (afinidade pelos corantes ácidos e básicos, resultando na mistura de cores azul e rosa) (setas). Há também MICROVACUOLIZAÇÃO citoplasmática (seta dupla), halos perinucleares e tumefação nuclear Alterações Citológicas gerais Alterações Citológicas gerais “BALA DE CANHÃO”. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Acúmulo de neutrófilos e piócitos sobre uma célula escamosa degenerada (“bala de canhão”) (seta). Alterações Citológicas gerais TUMEFAÇÃO NUCLEAR. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células escamosas intermediárias e parabasais. Há aumento nuclear difuso. É também evidente a leve irregularidade das bordas nucleares devido ao enrugamento da membrana nuclear (setas duplas). Alterações Citológicas gerais CARIORREXE. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Em alguns processos infl amatórios intensos pode se evidenciar necrose celular, nesta fi gura representada por cariorrexe (fragmentação dos núcleos em múltiplos pedaços) (setas). Alterações Citológicas gerais Alterações celulares reativas. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células metaplásicas escamosas imaturas com tumefação nuclear, grumos esféricos de cromatina (CROMOCENTROS) e espessamento das bordas nucleares. Correspondem a alterações reativas associadas às vezes a processos infl amatórios. Eucromatina e Heterocromatina Alterações Citológicas gerais Eucromatina e Heterocromatina Alterações Citológicas gerais Eucromatina e Heterocromatina Alterações Citológicas gerais Eucromatina e Heterocromatina Alterações Citológicas gerais Alterações Citológicas gerais CARIORREXE CROMOCENTROS Alterações Citológicas gerais Células endocervicais com alterações reativas. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Observar núcleos volumosos com variação do tamanho e nucléolos proeminentes. Alterações Citológicas gerais Alterações reativas. Amostra cervical, citologia de meio líquido, Papanicolaou, 400x. Agrupamento de células escamosas intermediárias exibindo citoplasma mal delimitado, às vezes halos perinucleares, raramente PSEUDOEOSINOFILIA, tumefação nuclear, leve ondulação da borda nuclear (setas), hipocromasia nuclear e cromatina finamente granular com cromocentros. Cervicite Crônica folicular Alterações Citológicas gerais A cervicite, também conhecida por endocervicite, é uma inflamação do colo do útero provocada por uma variedade de organismos. Já a cervicite crônica, é uma alteração no colo do útero que não causa problemas a mulher e acomete em maior proporção mulheres após o parto e que usam pílula. Essa inflamação pode ser causada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, herpes, clamídia e infecções bacterianas. Outra causa possível para a Cervicite é a sensibilidade causada por determinados produtos químicos, como os dos espermicidas das camisinhas e até mesmo dos tampões vaginais. Cervicite Crônica folicular Alterações Citológicas gerais Cervicite crônica folicular. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. LINFÓCITOS em diferentes estágios de maturação e alguns NEUTRÓFILOS. Os linfócitos pequenos apresentam a cromatina mais compacta, enquanto os linfócitos grandes ativados exibem cromatina mais aberta Reparação Celular Alterações Citológicas gerais Alterações Citológicas gerais • “Fundo” inflamatório. • Agrupamentos unidirecionais de células com citoplasma abundante, de coloração variável, delicado, às vezes com prolongamentos, com limites geralmente mal definidos. Células isoladas são raras. • Núcleos volumosos, redondos ou ovais, únicos ou múltiplos, com bordas regulares. • Cromatina finamente granular. • Nucléolo proeminente, único ou múltiplo, redondo a oval. • Mitoses típicas às vezes. Características citológicas do processo de reparação: Reparação Celular Reparação Celular Alterações Citológicas gerais Reparação Celular Alterações Citológicas gerais Alterações Citológicas gerais Reparação Celular Tecido de Granulação Alterações Citológicas gerais Fibroblastos. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Feixes de fibroblastos associados a capilar (seta) durante a reposição do tecido conjuntivo. Tecido de Granulação Alterações Citológicas gerais Fibroblastos reativos (células de reparação de origem mesenquimal). Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Os núcleos são alongados, com bordas regulares, cromatina fi namente granular e nucléolos. Tecido de Granulação Alterações Citológicas gerais Fibroblastos reativos (células de reparação de origem mesenquimal). Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Os núcleos são alongados, com bordas regulares, cromatina fi namente granular e nucléolos. Alterações Celulares Associadas ao DIU Alterações Citológicas gerais Células escamosas: Isoladas ou agrupadas. Grandes vacúolos citoplasmáticos Infiltrados por neutrófilos (leucofagocitose), Aumento nuclear com leve hipercromasia, Adensamentos de cromatina e nucléolo. Células endocervicais: neutrófilos intracitoplasmáticos, núcleos aumentados de volume com variação do tamanho e hipercromasia. Alterações Celulares Associadas ao DIU Alterações Citológicas gerais Células escamosas: Isoladas ou agrupadas. Grandes vacúolos citoplasmáticos Infiltrados por neutrófilos (leucofagocitose), Aumento nuclear com leve hipercromasia, Adensamentos de cromatina e nucléolo. Células endocervicais: neutrófilos intracitoplasmáticos, núcleos aumentados de volume com variação do tamanho e hipercromasia. Células endocervicais normais Alterações Celulares Associadas ao DIU Alterações Citológicas gerais Células endocervicais com alterações Celulares Associadas ao DIU Células endocervicais normais Alterações Celulares Associadas ao DIU Alterações Citológicas gerais Conjunto papilar representado por células endometriais às vezes com vacúolos intracitoplasmáticos, núcleos excêntricos, volumosos, com bordas lisas, cromatina fi namente granular e, raramente, pequenos nucléolos. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de formaanormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Citomegalia = célula grande Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Pleomórfica = forma variada Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Associadas à Radioterapia Alterações Citológicas gerais a - Citomegalia. b - Vacuolização citoplasmática. c - Infiltração neutrofílica e anfofilia citoplasmática. d - Célula pleomórfica com infiltração neutrofílica. e - Célula pleomórfica com coloração citoplasmática bifásica (policromasia/anfofilia) e multinucleação. f - Pseudocanibalismo. g - Células de reparação. h - Histiócito multinucleado. i - Célula com citomegalia e núcleos de forma anormal, volumosos, com cromatina de aspecto borrado. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperceratose do Epitélio Ectocervical Epitélio Ectocervical Normal Hiperqueratose consiste no espessamento do estrato córneo associado com uma anormalidade qualitativa da queratina. Ocorre queratinização da camada superficial do epitélio escamoso, que representa uma diferenciação anormal, uma vez que o epitélio estratificado escamoso da ecto e da encocérvice é, em condições de normalidade, não queratinizado; Exemplo, irritação mecânica no descenso ou prolapso uterino, levam à hiperqueratose. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperceratose do Epitélio Ectocervical Epitélio Ectocervical Normal Hiperqueratose do Epitélio Ectocervical Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperceratose do Epitélio Ectocervical hiperqueratose é representada por escamas anucleadas em número variável. Elas são intensamente eosinofílicas ou orangeofílicas, às vezes exibindo uma área clara em substituição ao núcleo perdido, os chamados núcleos fantasmas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperceratose do Epitélio Ectocervical hiperqueratose é representada por escamas anucleadas em número variável. Elas são intensamente eosinofílicas ou orangeofílicas, às vezes exibindo uma área clara em substituição ao núcleo perdido, os chamados núcleos fantasmas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperceratose do Epitélio Ectocervical Epitélio Ectocervical Normal Hiperqueratose do Epitélio Ectocervical Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Hiperqueratose do Epitélio Ectocervical Paraqueratose do Epitélio Ectocervical A paraqueratose consiste em queratinização anormal, com persistência dos núcleos no estrato córneo do epitélio escamoso estratificado. Corresponde a múltiplas camadas de células escamosas superficiais em miniatura queratinizadas com núcleos picnóticos. Pode acompanhar a hiperqueratose. É associada a lesões benignas, mas também ocorre nas lesões pré-cancerosas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Paraqueratose do Epitélio Ectocervical Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Paraqueratose do Epitélio Ectocervical Epitélio Ectocervical Normal Paraqueratose do Epitélio Ectocervical A paraqueratose consiste em queratinização anormal, com persistência dos núcleos no estrato córneo do epitélio escamoso estratificado. Corresponde a múltiplas camadas de células escamosas superficiais em miniatura queratinizadas com núcleos picnóticos. Pode acompanhar a hiperqueratose. É associada a lesões benignas, mas também ocorre nas lesões pré-cancerosas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Paraqueratose do Epitélio Ectocervical Células em miniatura poligonais, arredondadas ou alongadas, com citoplasma denso corado em laranja ou vermelho e núcleos picnóticos. Elas se mostram isoladas ou dispostas em pequenos conjuntos alongados ou concêntricos (pérolas). Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Paraqueratose do Epitélio Ectocervical Arranjos concêntricos de células escamosas pequenas poligonais ou arredondadas, com citoplasma denso, orangeofílico (queratinizado). Esses arranjos celulares são conhecidos como pérolas córneas benignas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Paraqueratose do Epitélio Ectocervical Arranjo concêntrico de células pequenas, núcleos pictóticos, pérola córnea benigna) Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicasgerais Pseudoparaqueratose Paraqueratose Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose A pseudoparaqueratose é referida como células orangeofílicas pequenas com núcleos picnóticos que aparecem em certas condições, como na atrofia, e para alguns autores associada à hiperplasia microglandular endocervical. O citoplasma orangeofílico das células não se deve à produção de queratina, mas decorre de um fenômeno degenerativo (necrose coagulativa). Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose Na hiperplasia microglandular endocervical relacionada ao uso de contraceptivos orais de longa duração, as células pseudoparaqueratóticas nos esfregaços são arredondadas ou colunares e aparecem geralmente na segunda metade de ciclo menstrual, em arranjos lineares, comumente imersas no muco cervical. Em vez do citoplasma homogêneo das células paraqueratóticas, exibem citoplasma granular ou vacuolizado. Alguns autores acreditam que essas células provavelmente representam células colunares endocervicais degeneradas. Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose Exibem vacuolização e anfofilia citoplasmática. Os núcleos são excêntricos com contornos regulares. Estas células se encontram imersas em muco Alterações Celulares Queratóticas Alterações Citológicas gerais Pseudoparaqueratose Paraqueratose Hiperqueratose Processos proliferativos benignos cérvico-vaginais Nunca pare, avance… Candidíase vulvovaginal https://slideplayer.com.br/slide/4875869/ Adequabilidade da Amostra A amostra colhida será classificada Amostra satisfatória Identificação Lâmina integra Boa celularidade, presença de células epiteliais escamosas, glandulares e/ou metaplásicas bem fixadas Adequação da amostra Boa Celularidade Uma lâmina precisa ser coberta com uma celularidade de 10.000 células em 20 campos 10 campos da lâmina precisariam ser cobertos para uma celularidade de 10.000 células Adequação da amostra Representação de campos microscópios Boa Celularidade Adequabilidade da Amostra Amostra insatisfatória Uma amostra é considerada insatisfatória quando há Ausência de identificação na lâmina ou na requisição Lâmina quebrada ou com material mal fixado Células escamosas bem preservadas cobrindo menos de 10% de superfície da lâmina Obscurecimento por sangue, inflamação, áreas espessas, má fixação, dessecamento etc., que impeçam a interpretação, de mais de 75% das células epiteliais Nestes casos não é possível dar algum diagnóstico e por isso o exame deve ser repetido Adequação da amostra Representação de campos microscópios A lâmina com uma celularidade menor que 10.000 células, observada com objetiva de 4X e ocular de 10X Pobre celularidade Amostra insatisfatória Contendo sangue e pobre celularidade, com algumas células escamosas e raras células colunares endocervicais (elipse). Amostra insatisfatória Hemácias Amostra insatisfatória Hemácias Amostra insatisfatória Hemácias Amostra insatisfatória Atrófico - Muco Amostra insatisfatória Leucócitos Amostra insatisfatória Leucócitos Amostra insatisfatória Áreas densas, material obscurecido Contaminação Fonte: Janice de F. Pavan Zanella Amostra insatisfatória Parasita - Wuchereria bancrofti Áreas densas, material obscurecido Amostra insatisfatória Contaminação Espermatozóides Amostra insatisfatória Fixação deficiente Figura: Grace T. MacKee, Citopatologia Amostra insatisfatória