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Relatório de Intervenção - Estágio Básico em Processos Educativos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FADERGS
JÊNIFER CAROLINE PACHECO DA ROSA RIBEIRO
OFICINA DAS EMOÇÕES: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA
OS BENEFICIÁRIOS DO CPIP
PORTO ALEGRE
2022
JÊNIFER CAROLINE PACHECO DA ROSA RIBEIRO
OFICINA DAS EMOÇÕES: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA
OS BENEFICIÁRIOS DO CPIP
Relatório de intervenção apresentado
para a disciplina de Estágio Básico em
Processos Educativos do curso de
Bacharelado em Psicologia do Centro
Universitário FADERGS.
Orientadora: Dra. Ana Cristina Pontello
Staudt - CRP 07/10886
Supervisor: Luzia Danielli da Silva
Ferreira - CRP 07/25786
PORTO ALEGRE
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 RELATO DE EXPERIÊNCIA 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
APÊNDICE A - SLIDES DA OFICINA 12
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO 14
ANEXO A - RUBRICA DE AVALIAÇÃO 15
3
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório propõe-se descrever a intervenção que foi desenvolvida
com os beneficiários do Centro de Prevenção e Intervenção nas Psicoses (CPIP)
durante 4 encontros divididos entre o período de 09 a 19 de maio deste mesmo ano.
Entende-se que o Estágio Básico em Processos Educativos tem como objetivo
proporcionar ao estudante uma percepção mais apurada a respeito dos fenômenos
envolvendo o contexto educacional.
Foi partindo dessa premissa que a intervenção que aqui será relatada buscou
contemplar os aspectos práticos do espaço de ensino-aprendizagem. Por essa
razão, o trabalho se deu através de uma oficina sobre emoções contendo os
princípios básicos das emoções primárias, secundárias e de fundo, assim como
conceitos de inteligência emocional e formas de identificar emoções nas outras
pessoas.
A oficina ocorreu de forma online e foi oferecida para os beneficiários do
CPIP que é uma instituição de terceiro setor voltada para ressocialização de
indivíduos a partir de atividades de estimulação cognitiva, oficina de arteterapia,
colagem e mosaico, além de rodas de conversa. O CPIP localiza-se no Condomínio
Osvaldo Cruz, na rua dos Andradas que fica no bairro Centro Histórico de Porto
Alegre.
O local atende até a presente data um total um total de 7 beneficiários, sendo
estes jovens adultos, adultos e idosos com comprometimento cognitivo leve a
moderado e de classes econômicas diversificadas. Além disso, há, em média, 8
voluntários que cuidam da organização do local, como também auxiliam as
estagiárias nas atividades ao longo da semana e 3 estagiárias de Psicologia que
realizam as atividades durante as tardes e em dias alternados. Para mais, todas
essas atividades oferecidas envolvem a convivência e colaboração em grupo,
principal objetivo desse projeto social.
Como já mencionado, uma das atividades realizadas pelo CPIP são as rodas
de conversa que ocorrem todas as sextas-feiras. A partir disso, um tema trazido
pelos beneficiários e que se repetiu diversas vezes no decorrer das rodas refere-se
a identificação das emoções e sobre como lidar com elas. Isto posto, julgou-se que
por ter sido trazido mais de uma vez, a roda de conversa não conseguiu sanar as
4
dúvidas a respeito das questões trazidas sobre essa temática. Por essa razão, o
projeto sobre a oficina das emoções surgiu com base na necessidade de abordar
esse tema de uma forma mais aprofundada, pois entende-se que a sua
compreensão auxilia no desenvolvimento do autoconhecimento e do repertório
emocional.
Como objetivo, pretendeu-se aprimorar a compreensão das emoções e os
modos de lidar com elas considerando todos os seus aspectos de forma a contribuir
para o desenvolvimento do autoconhecimento e da inteligência emocional dos
beneficiários. Além disso, também buscou-se apresentar as principais emoções, as
formas de desenvolver inteligência emocional e uma atividade para fixação do
conteúdo que pudesse fazê-los associar os conceitos aprendidos à prática. Tudo
isso foi elaborado a partir de um material elucidativo e com exemplos para que os
auxiliasse na compreensão do conteúdo.
2 RELATO DE EXPERIÊNCIA
A oficina aconteceu de forma online e foi transmitida através da plataforma
Google Meet, onde foi possível utilizar os recursos do programa para compartilhar o
material em forma de slides (Apêndice A) que serviram como orientação para a
realização da psicoeducação. Barella (2020) afirma que a psicoeducação online
aumentou bastante durante a pandemia, isso porque as consultas passaram a ser
por vídeo chamada e, desse modo, os psicólogos precisaram se adaptar às novas
formas de intervenção.
Nesse sentido, também se tornou necessário pensar em novas formas de
atendimento à comunidade, o que se configurou na criação de grupos operativos
online. Entende-se que os efeitos do envolvimento na modalidade online se
assemelham àqueles oferecidos no presencial, pois é possível disponibilizar um
espaço de fala e acolhimento aos participantes (DANZMANN; MULLER; VESTENA
et al, 2021). Destaca-se, ainda, outras vantagens da modalidade terapêutica online,
como disponibilidade, conveniência e redução de estigma que, por sua vez,
aumenta o acesso do tratamento psicológico à população (SCHMIDT; SILVA; PIETA;
CREPALDI, 2020).
5
Entretanto, mesmo com toda a facilidade proporcionada pela internet, uma
das dificuldades encontradas refere-se à oscilação na conexão de rede tanto da
mediadora da oficina, como dos beneficiários presentes. Essas interrupções
decorrentes dos problemas de sinal atrapalharam o andamento de diversos
momentos ao longo dos encontros, prejudicando, assim, a linha de raciocínio dos
envolvidos na oficina.
Lunardi, Nascimento, Sousa et al (2021) fizeram uma pesquisa para saber as
principais dificuldades encontradas no acesso remoto durante a pandemia e, como
resultado, obtiveram que a falha na conexão devido ao provedor de internet utilizado
e a instabilidade do tempo pode diminuir a velocidade de conexão e, para mais, no
caso de celulares, irá depender do plano contratado porque alguns aplicativos
consomem muita internet, como é o caso do Google Meet. Assim, é preciso
considerar os diversos fatores implicados na acessibilidade da conexão de internet
de cada participante para compreender as intercorrências que surgiram e
compuseram a experiência integral da oficina.
No que concerne a utilização da plataforma Google Meet, os beneficiários
não encontraram impasses para acessá-la e isso facilitou a adesão à intervenção.
Vernon (1973, p. 11) considera que a motivação [...] “é encarada como uma espécie
de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais
importantes”. Em vista disso, entende-se que a motivação foi um ponto importante
para o segmento da intervenção, pois a oficina foi uma atividade feita para além dos
grupos realizados no CPIP e, sem o interesse dos beneficiários na participação
voluntária da oficina, não seria possível dar continuidade a ela.
Um dos recursos aproveitados da modalidade online foi o compartilhamento
de vídeos que fizeram parte da atividade proposta para fixação do conteúdo. A
utilização dos vídeos tinha como objetivo fazer os beneficiários relacionarem o
conteúdo aprendido com um método visual de forma a complementar a
aprendizagem. Moran (1993, p. 2) irá dizer que:
O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita.
Linguagens que interagem superpostas, interligadas, somadas, não
separadas. Daí a sua força. Nos atingem por todos os sentidos e de todas
as maneiras. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras
realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a
comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a
6
lógica e a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo
emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional.
Dessa forma, a utilização de vídeos como método de aprendizagem é
recomendada por ser um recurso que reforça o sentido visual e auditivo e, por isso,
só tende a favorecer na construção do conhecimento.Outro ponto importante a se
considerar no conjunto da oficina foi a acessibilidade quanto à linguagem utilizada
nos encontros devido ao comprometimento cognitivo dos beneficiários. A
comunicação acessível permite que todo indivíduo tenha a oportunidade de acessar
a informação e o conhecimento (DLUGOSZ, 2015). Isso significa que é necessário
adaptar as informações contidas em materiais de leitura para que os indivíduos
possam ter plena compreensão do conteúdo estabelecido.
Pode-se dizer que essa etapa foi contemplada no processo de execução da
oficina, pois optou-se por uma linguagem simples, com palavras conhecidas, sem
figuras de linguagem ou expressões complexas. Nos momentos em que eram
utilizados termos próprios da Psicologia, foram explicados de forma clara e
descomplicada e sempre perguntando aos beneficiários se estavam
compreendendo o que estava sendo dito.
Ao todo, participaram 4 beneficiários e, com exceção de uma que não
conseguiu participar da avaliação, os outros responderam ao questionário que foi
entregue pessoalmente a eles. Esse questionário (Apêndice B) teve como intenção
avaliar vários quesitos da oficina, como a acessibilidade, a assertividade do
conteúdo, a qualidade da oficina, os pontos a serem melhorados e os impactos que
a oficina teve sobre eles.
Na primeira pergunta, questionou-se o que eles haviam achado da oficina e
todas as respostas indicaram como sendo “boa”, o que significa que se conseguiu
atraí-los com os conteúdos e recursos utilizados no decorrer dos encontros.
Pode-se pensar que a aprendizagem está internamente ligada ao modo como eles
se implicaram na oficina, pois para o ensino ser efetivo deve haver aprendizagem e
é nesse sentido que ocorre o processo educativo, a partir dos fenômenos que
resultam no pensar, sentir e agir daquele que está aprendendo (TABILE &
JACOMETO, 2017).
7
A segunda pergunta relaciona-se a acessibilidade e compreensibilidade da
oficina, ao que todos responderam como “sim”. Para isso, a linguagem acessível foi
um dos processos mais importantes empregados na execução da oficina. Souza &
Martins (2020, p. 6) assumem que:
A linguagem simples é uma forma de acessibilidade que busca a superação
de barreiras comunicacionais, através da adaptação de textos uma
linguagem que se aproxime mais da fala, uma linguagem com
palavras mais usuais, buscando a participação ativa do indivíduo na
sociedade. Ela pode favorecer a diversos públicos, inclusive às pessoas
com deficiência ou com algum transtorno de aprendizagem.
Julga-se que a linguagem acessível aproximou os beneficiários do tema e
possibilitou uma troca mais clara e efetiva que contribuiu para o funcionamento da
oficina. Seguindo com o questionário, a próxima pergunta deteve-se a averiguar se
o conteúdo poderia ajudá-los a lidar com as emoções. Todos os participantes
responderam “sim” e com isso, pode-se refletir que a utilização de materiais
referenciados cientificamente tiveram grande influência nesse sentido.
A psicologia baseada em evidências é uma prática que visa integrar os
estudos realizados que possuam resultados satisfatórios e aplicá-los à prática
clínica. Desse modo, incorpora-se efeitos como efetividade, eficiência, eficácia e
segurança como medidores para as intervenções realizadas (MELNIK; SOUZA;
CARVALHO, 2014 apud ROSA; LAPORT, 2021). Convém dizer que a utilização de
materiais baseados em evidências científicas fez com que os beneficiários
considerassem que os conteúdos repassados poderiam auxiliá-los na forma como
lidam com as emoções.
Outra pergunta que foi feita concerne sobre qual ou quais conteúdos os
beneficiários gostaram mais e, nesse caso, todos os itens foram assinalados nas
respostas. Por outro lado, quando questionado sobre os conteúdos que menos
gostaram, um dos beneficiários assinalou as emoções primárias, secundárias e de
fundo. Pode-se pensar que as emoções básicas é um tema que se trabalha
constantemente ao longo da vida e, por essa razão, como conteúdo da oficina pode
parecer sem muita relevância.
Morales & Alves (2016) irão dizer que para que haja aprendizagem, o
indivíduo precisa direcionar a sua atenção para o conteúdo que está sendo exposto
8
e, dessa forma, somente ele detém da capacidade de transformar o tema em
conhecimento para si próprio. Por isso, ainda que o tema das emoções tenha sido
trazido de forma lúdica e pensando em formas de atrair a atenção dos beneficiários,
eles precisam estar implicados no seu próprio processo de aprendizagem para que
o ensinamento seja transformado.
Quanto aos pontos que poderiam ser melhorados, um dos beneficiários
pontuou que a comunicação da mediadora poderia ter sido melhor. Vygotski (1998
apud LITTIG; COSTA; LORENZONI, 2020) discorre que as funções da linguagem
são fundamentais no processo que leva a aprendizagem, o que significa que a
forma de se comunicar pode influenciar na qualidade do que se aprende. Isso
significa que a comunicação empregada pela mediadora exerceu uma influência
sobre o modo de aprendizagem dos beneficiários, tanto de maneira positiva como
também negativa.
A última questão tratou sobre o que ficou de reflexão da oficina e, nesse
sentido, obteve-se respostas bem diferentes e únicas. Para o primeiro beneficiário,
ele relatou ter gostado da oficina porque relata sentir que agora consegue se
expressar melhor. Já a segunda beneficiária detalha que as emoções são muito
importantes e, que como todos sentem emoções, é importante saber lidar com elas.
Por último, a terceira beneficiária passou um relato que se estende a sua
experiência dentro do CPIP a qual segue:
“Aqui me sinto acolhida, me sinto útil, sinto que aqui faz a gente ser quem a
gente é - importante. Não há preconceito. Sinto que vocês não têm medo ou nojo de
pessoas que têm essa dificuldade em emoções mentais, enfim. Aqui sinto que estou
sendo muito ajudada e não abandonada e que aqui acreditam que nós temos
condições de sermos pessoas melhores e não como muitos familiares e pessoas
que tem desconfiança. Aqui não me sinto uma palhaça e sinto que me respeitam”.
Nesse sentido, é possível refletir sobre o processo de afetividade que
permeia o processo de ensino-aprendizagem. Para isso, conceitua-se primeiro o
que é afetividade que, para Barreto (1998, p. 71) significa o [...] “conjunto de
fenômenos psíquicos que se manifestam sob as formas de emoções, sentimentos e
paixões, acompanhados sempre de impressão de dor ou de prazer, de satisfação ou
insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”.
9
Acredita-se que a afetividade dentro de um contexto geral, tanto na oficina
em si como nas atividades promovidas pelo CPIP, exercem um papel fundamental
no processo subjetivo dos beneficiários. Além disso, também contribui para o
desenvolvimento de potencialidades à medida que a aprendizagem é estimulada
(SARNOSKI, 2014).
O CPIP teve grande influência na manifestação da afetividade dos
beneficiários, pois se comprometeu com cada atividade e tanto voluntários como
estagiários, incluindo esta que mediou a oficina, se dispuseram a transmitir os
projetos de forma afetiva, construindo conhecimento e também aspectos
emocionais dentro do processo grupal.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio obrigatório em processos educativos oportunizou a compreensão
das diferentes possibilidades de intervenção que um psicólogo pode desempenhar
dentro do âmbito educacional. Ademais, o estágio realizado no CPIP proporcionou
um aprendizado único devido às possibilidades de vivência dentro do local, desde a
observação dos fenômenos psíquicos individuais de cada beneficiário até o
funcionamento do grupo formado por eles. Outra vantagem foi a flexibilidade de
aplicação da intervenção que, nesse caso, foi realizada de forma online.
Pensando no estágio como um todo, foi possível visualizar os desafios
enfrentados pelas OSCs que possuem muito pouco recurso para que seja dada
continuidade às atividades propostas. Especificamente no CPIP, o maior problemafoi a falta de uma gestão ativa que estivesse à frente das situações enfrentadas no
dia a dia, como tratar das contas de luz, água e condomínio bem como a
organização do local. A constante insegurança causada pela falta de gestão gerou,
em muitos momentos, ansiedade nesta estudante e, acredita-se que mesmo
indiretamente, essa ansiedade também tenha sido repassada aos beneficiários em
alguns momentos.
No mais, o estágio realizado no CPIP foi um importante processo no
amadurecimento profissional desta estudante, pois possibilitou a constante busca
10
por aprendizagem para lidar com as questões trazidas ao longo das atividades
realizadas. Para mais, o conjunto de atribuições e a segurança depositada pela
supervisora local foram fundamentais na aquisição de uma postura mais segura
para ser empregada futuramente no exercício da profissão.
REFERÊNCIAS
BARELLA, M. A relevância do combate à violência doméstica durante o período de
quarentena através da psicoeducação. UNINOVE, São Paulo, 2020. p. 5.
BARRETO, S. de J. Psicomotricidade: educação e reeducação. Blumenau:
Odorizzi, 1998. p. 71.
DANZMANN, P. S.; MULLER, V. B.; VESTENA, L. T. et al. Grupos on-line: um relato
de experiência da adaptação de estágio grupal no contexto pandêmico. In:
CONGRESSO INTERNACIONAL EM SAÚDE, 8., 2021, Ijuí. Anais [...]. Ijuí: Unijuí,
2021, p. 4.
DLUGOSZ, V. P. A comunicação acessível e o processo de inclusão escolar.
EVINCI, v. 1., n. 2, sp., 2015.
LUNARDI, N. M. S. S.; NASCIMENTO, A.; SOUSA, J. B. de. et al. Aulas Remotas
Durante a Pandemia: dificuldades e estratégias utilizadas por pais. Educação &
Realidade, v. 46, n. 2, p. 10, 2021.
MELNIK, T.; SOUZA, W. F; CARVALHO, M. R. A Importância Da Prática Da
Psicologia Baseada Em Evidências: Aspectos Conceituais, Níveis De Evidência,
Mitos e Resistências. 2014. In: ROSA, M. G.; LAPORT, T. J. A Importância da
Prática Psicológica Baseada em Evidências: Aspectos Históricos,
Conceituais e Procedimentais. Mosaico - Revista Multidisciplinar de
Humanidades, v. 12, n. 3, p. 64, 2021.
MORALES, M. d. L.; ALVES, F. L. O desinteresse dos alunos pela aprendizagem:
uma intervenção pedagógica. 2016. sp. In: Os desafios da escola pública
paranaense na perspectiva do professor PDE, v. 1, 2016.
MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Revista Comunicação e Educação, n. 2.,
sp., 1994.
SARNOSKI, E. A. Afetividade no processo ensino-aprendizagem. Revista de
Educação do Ideau, v. 9, n. 20, p. 4, 2014.
SCHMIDT, B.; SILVA, I. M. da; PIETA, M. A. M. Terapia On-line com Casais e
Famílias: Prática e Formação na Pandemia de Covid-19. Psicologia: Ciência e
Profissão, v. 40, p. 4, 2020.
11
SOUZA, F. L. de; MARTINS, L. de A. R. A Linguagem Simples no Atendimento
Educacional Especializado e as tessituras da inclusão. Revista de Casos e
Consultoria, v. 11, n. 1, p. 6, 2020.
TABILE, A. F.; JACOMETO, M. C. D. Fatores influenciadores no processo de
aprendizagem: um estudo de caso. Rev. Psicopedagogia, v. 34, n. 103, p. 81,
2017.
VERNON, M. D. Motivação humana. Petrópolis: Vozes. 1973. Trabalho original
publicado em 1969.
VYGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1998. In:
LITTIG, S.; COSTA, K. M.; LORENZONI, L. L. A comunicação e aprendizagem em
um cenário de investigação: uma análise a partir de um ambiente de aprendizagem.
Educ. Matem. Pesq., v. 22, n. 2, p. 320, 2020.
12
APÊNDICE A - SLIDES DA OFICINA
13
14
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO SOBRE A OFICINA DAS EMOÇÕES
O que você achou da oficina?
( ) Boa ( ) Mais ou menos ( ) Ruim
O conteúdo da oficina estava acessível/compreensível?
( ) Sim ( ) Mais ou menos ( ) Não
Você acredita que o conteúdo da oficina possa lhe auxiliar a lidar com as
emoções?
( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez
Qual ou quais conteúdos você mais gostou da oficina?
( ) Emoções primárias, secundárias e de fundo
( ) Identificação das emoções nas outras pessoas
( ) Inteligência emocional
( ) Estratégias de regulação emocional
Qual ou quais conteúdos você menos gostou da oficina?
( ) Emoções primárias, secundárias e de fundo
( ) Identificação das emoções nas outras pessoas
( ) Inteligência emocional
( ) Estratégias de regulação emocional
Que ponto ou pontos você acha que poderiam ter sido melhorados?
( ) O conteúdo da oficina poderia ter sido melhor
( ) A forma de se comunicar da mediadora poderia ter sido melhor
( ) O aplicativo por onde foi feita a oficina poderia ter sido melhor
( ) A conexão de internet poderia ter sido melhor
( ) Outro. Qual? _____________________________________________________
O que ficou de reflexão sobre o que trabalhamos?
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
NÃO PRECISA COLOCAR O NOME NA FOLHA!

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