Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DJULIE ANDRADE 1 Trauma Pico 1: segundos – minutos Causas de morte: lesões gravíssimas! Tratamento: prevenção Pico 2: minutos até 24h Causas de morte: lesões passíveis de tratamento Tratamento: sistema de saúde + PHTLS/ATLS Pico 3: > 24h Causas de morte: sepse, TEP, SDMOS – complicações Tratamento: sistema de saúde + “medicina” ABCDE: avaliar a segurança da cena – via pública e hospital (EPI) – ATLS “X”ABCDE = PHTLS: pré-hospitalar, ensanguinhando A – VIAS AÉREAS Controle da coluna = colar cervical + prancha Via aérea: VA pérvia: fonação preservada » Se pérvia, vou pro B O2 ≥ 12 L/min Indicações de VA artificial: apneia, proteção da VA, TCE grave (ECG ≤ 8), incapacidade de manter oxigenação com máscara Tipos de VA artificial: podem ser definitivas (capaz de proteger a VA por meio de balonete insuflado na traqueia) ou temporárias (não protegem a VA) Definitivas: intubação oro (+ usada), intubação naso, cricotireoidostomia cirúrgica e traqueostomia Temporárias: máscara laríngea e cricotireoidostomia por punção Armadilhas do A Se não posso ou não consigo IOT: cricotireoidostomia (cirúrgica) se não consigo ou criança < 12 anos cricotireoidostomia por punção (VA temporária) E a traqueo? PROCEDIMENTO ELETIVO! Alternativa à IOT: máscara laríngea (temporária) – quanto mais grave estiver o paciente, mais rápido eu quero intubar o paciente B – RESPIRAÇÃO Fornecer O2: depende da VA colocada Exame físico respiratório: inspeção, ausculta, percussão e palpação Oxímetro Armadilhas do B: Pneumotórax » Hipertensivo: lesão clássica em saco de papel ar entra, cai no espaço pleural e não consegue sair Desvio de traqueia Turgência de jugular Percussão: timpanismo Ausculta com MV abolido ou Hipotensão: choque obstrutivo – o sangue não desce nem sobe pelo desvio do mediastino Diagnóstico clínico! Conduta: Imediata: toracocentese de alívio (crianças em 2º EIC, linha hemiclavicular e adultos 4º/5º EIC, anterior a linha axilar média) Definitiva: toracostomia c/ dreno em selo d’água 4º/5º EIC, entre linhas axilares anterior e média DJULIE ANDRADE 2 » Aberto: trauma penetrante (> 2/3 do diâmetro da traqueia), geralmente não apresenta alterações hemodinâmicas Conduta: Imediata: curativo em 3 pontas Definitiva: drenagem em selo d’água Pegadinhas do pneumotórax: Todo pneumotórax deve ser drenado? Se for SIMPLES E PEQUENO (20 a 30%) não precisa drenar! MAS, se ele for submetido a uma condição que pode aumentar ou ser transformado em hipertensivo, tem que drenar (transporte aéreo ou ventilação mecânica) Drenou e não melhorou? Técnica correta? Hipótese: lesão grande de VA: brônquio fonte o dreno não é capaz de drenar ar do hemitórax IOT seletiva ou 2º dreno, diagnóstico por broncoscopia e conduta definitiva de toracostomia Hemotórax: + no penetrante, vasos hilares ou sistêmicos, autolimitado » Jugular colabada » Percussão: macicez » Ausculta: MV abolido ou » Hipotensão » Conduta: toracostomia c/ dreno em selo d’água Pegadinha: toracotomia do hemotórax Drenagem imediata de 1500 ml Drenagem de 200 ml/h durante 2 a 4h Necessidade persistente de transfusão C – CIRCULAÇÃO Choque + comum é o hipovolêmico Focos de sangramento: tórax, abdome, pelve e ossos longos Conduta: 2 acessos IV preferencialmente periféricos – se não conseguiu IV, pode ser intraósseo, central ou safena. Se criança, < 6 anos, pegar intraósseo Cristaloide aquecido (37-40ºC) – 1L (adulto) ou 20ml/Kg (criança) hipovolemia permissiva Classificação da perda volêmica Avaliação da resposta: Sinais vitais Se fizer volume e não tiver resposta, iniciar protocolo de transfusão maciça – 1:1:1 (plasma, hemácias e plaquetas) + ácido tranexâmico 1g IV (até 3h pós trauma) + 1g ao longo de 8h Cateter para ver diurese (alvo): 0,5 ml/Kg/h para adultos e 1 ml/Kg/h para crianças » Avaliar se o paciente apresenta: sangue no meato, hematoma perineal ou escrotal, retenção urinária, fratura de pelve » Fazer uretrografia retrógrada ANTES do cateterismo – se lesão de uretra = cistostomia Controle da hemorragia: compressão local, torniquete (mais ou menos 6h) Armadilhas do C: Sangra mas não vemos: » Fratura pélvica: maioria das vezes é venoso e provoca sangramento retroperitoneal. Pelve instável – amarração da pelve no grande trocante do fêmur e fazer o FAST para saber se realmente é da pelve ou do abdome. DJULIE ANDRADE 3 » Tamponamento cardíaco – trauma penetrante provocando saída de sangue do ventrículo para o saco pericárdico (100 a 200 ml de sangue) Tríade de Beck – turgência de jugular + PA + hipofonese de bulhas – os ventrículos não relaxam, não acomodando o retorno venosos da cabeça turgência de jugular e também não consegue acomodar o retorno venoso que vem de baixo coração não enche PA Pulso paradoxal - 10 mmHg na PAs na inspiração Sinal de KUSSMAUL - da TJ na inspiração Diagnóstico: clínica + FAST Conduta: Imediata: pericardiocentese (10 a 20 ml de sangue) – temporária Definitiva: toracotomia (ttm de escolha) » toracotomia D – DISFUNÇÃO DO SNC Glasgow, pupilas e extremidades E – EXPOSIÇÃO Exposição Controle de hipotermia ATENÇÃO! Pedir RX se não atrapalhar o ABCDE – coluna cervical, tórax e pelve TÓRAX INSTÁVEL Fratura de ≥ 2 arcos costais consecutivos e em pelo menos em 2 locais Pedaço de costela solta no tórax Clínica DOR + RESPIRAÇÃO PARADOXAL Toda vez que o paciente inspira, onde ele negativa a pressão intratorácica, o pedaço de osso solto entra perda do arcabouço do gradio costal dor O movimento de entrada do pedaço das costelas na inspiração e em vez do tórax expandir, ele retrai respiração paradoxal A dor OU contusão pulmonar pode causar insuficiência respiratória Conduta O2 + analgesia + fisioterapia respiratória Fazer uma boa analgesia evita a insuficiência respiratória Contusão pulmonar: = da dor MAS se PaO2 < 65 ou Sat < 90% CONSIDERAR IOT + VM CONTUSÃO MIOCÁRDICA Pancada no músculo cardíaco que geralmente pega + o VD Clínica Insuficiência cardíaca às custas de insuficiência ventricular direita (IVD), arritmias e bloqueio de ramo direito Diagnóstico Clínica + ECO Conduta Monitorização por 24h – mais vulnerável para lesão estabilizar DJULIE ANDRADE 4 LESÃO DE AORTA Laceração da aorta ao nível do ligamento arterioso A aorta tá fixa em 3 lugares: no coração, no diafragma e no ligamento – o coração e o diafragma se movem puxando a aorta, como o ligamento não vai, está preso, rasga a aorta mais ou menos ao nível de subclávia esquerda Paciente continua vivo porque se forma um hematoma tamponando a laceração Clínica Pulsos normais em MMSS e diminuídos em MMII Diagnóstico Clínica + imagem: RX: perda do contorno do botão aórtico e mediastino alargado mediastino > 8 cm, perda do contorno aórtico e desvio do TOT/CNG para a D Angio TC de tórax: exame + usado Aortografia é o padrão ouro Conduta O tamponamento consegue manter a aorta estável por 24h pode começar nas outras lesões primeiro Iniciar beta-bloqueadores, se possível Tratamento definitivo: toracotomia esquerda ou terapia endovascular Órgãos mais lesionados: trauma fechado – baço, trauma penetrante – fogo: delgado e arma branca: fígado INVESTIGAÇÃO TC com contraste: exige estabilidade hemodinâmica Avalia retroperitônio Consegue graduar as lesões Não é muito boa para lesões de vísceras ocas e diafragma Lavado peritoneal (LPD): exame + sensível paraencontrar sangue no abdome Positivo: aspirado ≥ 10 ml de sangue ou restos alimentares / lavado: hemácias > 100000 OU leucócitos > 500 OU amilase > 175 OU bile Em gestantes ou fraturas de pelve, passar o cateter aberto USG – FAST: feito na sala de trauma Locais de análise: » Subxifoide – 1 » Hepatorrenal – 2 » Esplenorenal – 3 » Supra-púbica – 4 » FAST estendido: pleura (PTX e HTX) DJULIE ANDRADE 5 Videolaparoscopia: exige estabilidade hemodinâmica, lesões penetrantes na transição toracoabdominal INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA Abdome cirúrgico: aquele que não precisa fazer mais nada O abdome é cirúrgico? Trauma penetrante: tem choque, peritonite ou evisceração laparotomia Trauma contuso: peritonite, retropneumoperitônio ou pneumoperitônio laparotomia E quando o abdome não é cirúrgico? Trauma penetrante: não tem choque, peritonite ou evisceração » Arma de fogo: maioria faz laparotomia » Arma branca: depende Trauma contuso: não tem peritonite, retropneumoperitônio ou pneumoperitônio CONDUTA CONSERVADORA Não é abdome cirúrgico Estabilidade hemodinâmica Condições de observação/intervenção: hospital, médico, TC, angiografia URETRA Principalmente em uretra masculina, por ser mais longa É dividida em uretra anterior e posterior Mecanismo de lesão: Uretra posterior: membranosa e prostática – fraturas e luxações de pelve Uretra anterior: bulbar – queda a cavaleiro; peniana – trauma penetrante, mordedura ou fratura de corpos cavernosos (relação sexual) Quadro clínico: sangue no meato/introito vaginal + uretrorragia + equimose perineal e de bolsa escrotal + bexigoma (incapacidade de urinar) + fratura instável de pelve Investigação: uretrografia retrógrada Conduta: lesão de uretra identificada – não passar cateter vesical + cistostomia DJULIE ANDRADE 6 BEXIGA Mecanismos de lesão: Intraperitoneal: súbito da pressão intra- abdominal Extraperitoneal: fraturas e luxações de pelve Quadro clínico: hematúria macroscópica + dor e distensão abdominal + fratura de pelve Investigação: cistografia retrógada – não consegue ver a cúpula da bexiga, vemos o contraste se misturando com as alças intestinais Conduta: Intraperitoneal ou lesão do colo vesical ou fragmentos ósseos na parede vesical ou aprisionamento da parede LAPAROTOMIA COM RAFIA DA LESÃO Extraperitoneal cateterismo vesical por 14 dias HEMATOMA RETROPERITONEAL Retroperitônio é divido em zonas: Zona 1: aorta e cava » Contuso: explorar Zona 2: rins e adrenais » Contuso: não explorar (exceto se tiver expandindo) Zona 3: vasculatura pélvica » Contuso: não explorar (exceto se tiver expandindo ou exsanguinando) Penetrante: EXPLORAR SEMPRE, EM QUALQUER UMA DAS ZONAS SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL Só acontece em graus de hipertensão intra- abdominal (PIA) > 21 mmHg + lesão de órgãos (+ pressão de perfusão [PAM – PIA] < 60 Consequências: Condutas: Grau III: 21-25 posição supina, reposição volêmica cuidadosa, drenagem de coleções intra-abdominais, paracentese Grau IV: > 25 descompressão – bolsa de Bogotá CIRURGIA PARA CONTROLE DE DANOS Evita a Tríade Mortal: quanto mais tempo deixo o paciente aberto no centro cirúrgico, propicio a hipotermia, hipotermia leva a coagulopatia, se ele sangra, evolui para acidose TRÍADE MORTAL = hipotermia + coagulopatia + acidose DJULIE ANDRADE 7 Fazer cirurgia inicial breve (corrigir a vascularização) + reanimação em UTI + reoperação planejada *tabela 1 pág 20. Na maioria das vezes não é emergência NEUROTRAUMA GL456OW (mnemônico) Glasgow P (avalia as pupilas) Choque neurogênico e choque medular: ambos ocorrem por lesões medulares! Choque neurogênico: choque com pressão baixa (hemodinâmico) » Lesão na medula que perde a aferência para os vasos vasodilatação PA dependendo do nível da lesão, pode perder aferência para o coração e vasos coração não responde adequadamente (taquicardia) FC Choque medular: neurológico flacidez + arreflexia FRATURA DE BASE DO CRÂNIO Sinal de Battle: equimose retroauricular Sinal do Guaxinim: equimose bilateral dos olhos Hemotímpano Rinorreia, otorreia NUNCA intubação naso nem cateter nasogástrico LESÕES CEREBRAIS Difusas: concussão cerebral e lesão axonal difusa (LAD) Concussão: não deixar ter outra LAD: suporte DJULIE ANDRADE 8 Faz-se a TC para saber se tem algo ALÉM da concussão Focais: hematoma subdural e hematoma extra dural O subdural é o mais comum, porque para que tenha lesão para fazer esse hematoma, tem que ser nas veias pontes, que são delgadas; para que tenham uma pancada e romper as pontes, elas tem que estar esticadas, então os fatores de risco que propiciam isso é a atrofia cortical (córtex diminui, as veias esticam), como é o caso de idosos e alcóolatras por exemplo. O epidural é mais raro. A artéria meníngea é superficializada a nível do osso temporal. Para ocorrer, precisa-se de trauma grave ou fratura no osso temporal. Paciente apresenta-se “desmaiado” devido a concussão e acorda (intervalo lúcido), mas segundos depois “apaga” novamente e pode chegar a óbito. O sangramento faz desvio de linha média (apaga novamente) Algumas relações importantes: Sistema venoso é um sistema de pressão, com alta capacitância, ou seja, funciona como reservatório. É um sistema de alta complacência – aguenta muita variação de volume sem alterar muito a pressão O sistema arterial é um sistema de pressão, tem apenas 30% de sangue e rico em oxigênio, tem alta elastância (mantêm o tônus vascular mais rígido) Um dos principais mecanismos da hemodinâmica é a resistência vascular Sang arterial Sang venoso O sangue mistura com o LCR DJULIE ANDRADE 9 Quanto > o comprimento do vaso, > a resistência Quanto > a viscosidade sanguínea, > a resistência O tônus é inversamente proporcional a resistência: quanto > o tônus, < a resistência DEFINIÇÃO: Estado de hipoperfusão generalizada, mas não é sinônimo de hipoperfusão Toda vez que o corpo percebe do DC, o organismo faz uma vasoconstrição, a RVS para compensar e manter a PA Varia em função da capacidade que o organismo tem em fornecer oxigênio às células e aos tecidos A hipotensão não é obrigatória Monitorização hemodinâmica: variáveis DC e RVS PVC: átrio direito (volemia) PCP (pressão capilar pulmonar): átrio esquerdo Perfusão: lactato (> 2 mmol ou 18 mg) ETIOLOGIA Hipovolêmico: exsanguinação, perda de líquidos Cardiogênico: prejuízo da oferta de oxigênio pela perda da capacidade contrátil do coração, prejuízo do DC Distributivo (não séptico e séptico): da RVS Obstrutivo: prejuízo do DC por causa extracardíaca TIPOS DE CHOQUE Causas: IAM (> 40% VE ou VD), IC descompensada, miocardite, fibrilação e flutter atrial, taquicardia e fibrilação ventricular, bloqueio atrioventricular, disfunções valvares No choque cardiogênico temos falência ventricular do DC, como consequência da PVC (pressão medida no átrio direito – tem relação com o retorno venoso) pelo represamento do sangue no VE, não consegue ter retorno venoso e da RVS, pois tenta manter a PA estável. Causas: hemorrágico – trauma, peri operatório, hemorragia disgestiva; não hemorrágico – gastrointestinais, cutâneas (grande queimado), renais, extra vascular No choque hipovolêmico perdeu sangue ou volume a PVC a volemia a pré- carga DC e para compensar temos o da RVS FC Causas: sepse e inflamatório (pós-operatório, pancreatite, politrauma,grande queimado) / choque neurogênico bradicardia No choque distributivo, temos descarga de citocinas vasodilatação da RVS PVC e do DC para tentar manter a PA estável DJULIE ANDRADE 10 No choque obstrutivo é parecido com o distributivo No obstrutivo, a causa é fora do coração, como embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, pericardite constritiva DIAGNÓSTICO Principais sinais e sintomas: Hipotensão (não é obrigatório) Taquicardia (não é obrigatório) Oligúria Alteração do estado mental Pele fria e pegajosa: TEC (tempo de enchimento capilar – avalia perfusão tecidual) Laboratório: Hiperlactatemia: marcador de hipóxia tecidual, indicador de gravidade – não usar de forma isolada Acidose metabólica TRATAMENTO Hipovolêmico Cristaloide (soro fisiológico/ringer lactato) Coloides (albumina)/hemoconcentrado: choques de classe III e IV – pct hipotenso apesar do volume – fazer hemoconcentrado Transamin Cardiogênico/obstrutivo Cardiogênico: falência de bomba - a contratilidade cardíaca Inotrópico de escolha: dobutamina (beta-adrenérgico) acelera e a força contrátil Em pacientes em uso de beta- bloqueador: dopamina (dose beta – 3- 10 mg) / milrinona (modulador dos canais de Ca / levosimendana Balão intra-aórtico Obstrutivo: Tamponamento – pericardiocentese (20 ml) toracotomia Pneumotórax hipertensivo – toracocentese de alívio drenagem de tórax em selo d’água Distributivo Vasopressor: noradrenalina – age somente no vaso Quando a noradrenalina está em dose alta, podemos associar: vasopressina (ADH) ou adrenalina TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS MACIÇA Síndrome clínico-patológica com ativação desregulada da cascata de coagulação com deposição de fibrina intravascular desencadeada por outras doenças FISIOPATOLOGIA Espectro dinâmico: fase trombótica e fase hemorrágica DJULIE ANDRADE 11 Esses fatores levam a um caso de hipercoagulabilidade, onde no início teremos ativação das plaquetas e consumo dos fatores de coagulação sangramentos plaquetopenia (consumo das plaquetas) Teremos uma doença de base inflamação fatores pró-coagulantes em contato com plasma de IL, TNF, endotoxinas e hipoxemia Essas condições levam ao da expressão do fator tissular da trombina deficiência relativa de anticoagulantes naturais não conseguem conter o processo no sítio original e começa a se espalhar ativação plaquetária e consumo de fibrinogênio e fatores de coagulação Com a inflamação, leva a uma lesão endotelial do ativador de plasminogênio tecidual fazendo mais inflamação degradação de fibrina, fibrinogênio e outros fatores de coagulação PAI-1 (inibidor do ativador do plasminogênio) hipofibrinólise QUADRO CLÍNICO Espectro hemorrágico Sangramentos: lesões prévias, TGI, orofaringe, pulmões, urogenital, petéquias Trombótica – microtrombos: pele, gangrena, cérebro, pulmão, rins DIAGNÓSTICO Considerar em pacientes com: Sangramento em mais de um sítio e/ou tromboses Portador de doença de base que pode levar a CIVD Laboratório: tempo de protrombina tempo de tromboplastina parcial ativada tempo de trombina Consumo progressivo de fibrinogênio, plaquetas Esquizócitos no sangue periférico de D-dímero Instalação rápida, maciça e persistente Hemorragia prevalece sobre trombose Alteração de laboratório de coagulação Queda de plaquetas e fibrinogênio DJULIE ANDRADE 12 Quadro crônico Fenômenos trombóticos de repetição Pouca ou nenhuma alteração nos exames de coagulação Algoritmo TRATAMENTO Controle da doença de base Terapia de suporte: Transfusão de hemocomponentes se manifestações hemorrágicas e pré- procedimentos Tratamento anticoagulante: utilizar de acordo com a clínica Tromboses + risco hemorrágico Heparina com monitorização Pode usar antiplaquetários Antifibrinolíticos devem ser evitados, podem piorar as microtromboses Antitrombina recombinante Proteína C ativada recombinante Inibidor do fator tecidual recombinante Prognóstico é ruim TRÍADE LETAL NO TRAUMA SINAIS EVIDENTES DE MORTE
Compartilhar