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Despertando Suas Deusas

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Estou muito feliz que você chegou aqui.
Agora estamos prestes a começar uma jornada, uma viagem. 
Vamos para a maior aventura de todas: mergulhar nas partes 
desconhecidas do nosso inconsciente.
O que os antigos chamavam de deuses e deusas hoje 
dizemos que são padrões energéticos invisíveis do nosso 
inconsciente.
Esses padrões regem desde nossos relacionamentos 
românticos até dinâmicas em família. Do nosso caminho 
profissional ao despertar espiritual. Das nossas experiências 
passadas aos caminhos do futuro.
Cada uma das deusas representa uma dimensão do 
inconsciente da mulher, e se conectar com essa deusa é 
fortalecer esse lado da vida.
A mulher costuma ter dentro de si duas ou três deusas que 
“falam mais alto”, e cada uma delas pode atuar em áreas 
diferentes da vida.
OLÁ, DEUSA!
E é aqui que a coisa complica: as diferentes deusas na 
mulher podem entrar em conflito entre si. E mais, há 
problemas específicos que requerem uma solução específica 
dependendo da deusa em questão.
Cada deus e deusa tem sua luz e sombra. Podem se 
apresentar para nós em poder e glória, ou em revolta e ira. 
Tudo depende de como nos relacionamos com eles.
Quando a deusa está na sombra, ela pode se mostrar como 
bloqueios e autossabotagem. Desde dificuldades para 
decolar na carreira, a problemas nos relacionamentos. De 
compulsão alimentar a dependências emocionais.
Se conectar com as deusas é um trabalho muito profundo. 
Que além de trabalhar essas sombras e bloqueios, libera 
a mulher para viver num outro nível de consciência. E se 
reconectar com o feminino dentro de si.
Esse é o primeiro passo da jornada, conhecer sua deusa 
predominante. A partir daí podemos aprender a nos 
relacionar com cada uma das outras deusas que vivem em 
nós e manter o equilíbrio entre elas.
Preparada para conhecer um pouco mais sobre as deusas? 
Vamos lá!
A mulher Ártemis é independente e livre, tem zero paciência 
com mimimis. Sutileza não é o seu forte, ela é sincerona. 
Adora um ar livre e estar na natureza, nadando, fazendo trilhas.
Ártemis é a amiga, a defensora das mulheres. A mulher arqueira 
está por trás de todos os movimentos feministas.
Independente como é, pode decidir não ter filhos. Mas se tiver, 
vai ser o filho da aldeia, todo mundo vai cuidar um pouco. 
Nos relacionamentos é preciso que haja igualdade. O trabalho 
precisa ser algo que faça sentido para ela.
O “pecado capital” de Ártemis é a ira. 
Da mesma forma que a deusa soltava o seu javali contra quem a 
ofendesse, essa mulher também solta o seu. E aí, como faz para 
voltar atrás?
Á R T E M I S
A mulher selvagem e livre
Atenas (ou Athena) é a deusa da inteligência, da estratégia. 
É sensata desde pequena. É racional, dos estudos, da ciência, 
é a mulher com seus diplomas. 
A força de Atenas está na clareza da mente. 
É a mulher que num ambiente profissional machista veste a 
armadura e o escudo. Ela faz questão de vencer os homens no 
 jogo deles. Tem pavor de feminino vulnerável.
É sensata até para escolher parceiro/a. 
Aqui a cabeça manda mais que o coração. 
Toda deusa tem sua crise, e a de Athena também chega. 
De tanto usar a armadura e a razão, ela às vezes esquece que 
é mulher. Uma hora o corpo reclama, e as outras áreas da vida 
também. A maternidade, a autenticidade, os amores. 
“Quem realmente sou eu?”
AT E N A S
A mulher poderosa e bem-sucedida
Essa é a deusa das introvertidas. Que gostam de ficar no seu 
mundo interior, no seu canto. Ela não está preocupada em 
conquistar, vencer, namorar ou se embelezar.
Por dentro, lá dentro, ela é forte e serena. Tem uma conexão 
interior forte. Ela não depende de carreira, popularidade, homem 
ou filhos. Ela realmente “se basta”.
E, claro, a sombra de Héstia é o retraimento: ela precisa dar 
as caras no mundo, se impor para defender seu fogo interior. 
Quando Héstia não se expressa no que lhe é importante, pode 
não ser notada, ou então ser desvalorizada.
H É S T I A
A mulher no caminho 
de sua espiritualidade interior
Hera bate forte na mulher quando ela busca um vínculo amoroso. 
Ela quer “o parceiro”. A mulher Hera se sente completa quando 
tem seu companheiro. Ela quer um homem poderoso, de status.
Hera é rainha. Ela não pede permissão. 
É a mulher quando encarna a Grande Deusa e irradia poder. 
É a dona do próprio lugar. A mulher bem trabalhada na Hera 
 tem uma autoridade natural.
A gente encontra sua sombra na esposa que fica no ciúme, 
na obsessão, que protege mais o marido do que os filhos. 
Sua sombra também está por trás da rivalidade feminina, 
nas formas de enfraquecer o feminino.
H E R A
A mulher na vida a dois
A mulher Afrodite é a mulher sensual, sexual, com um poder 
de sedução natural. Que ama a beleza e as coisas boas da vida. 
É divertida, generosa. Vive e respira beleza e criatividade. 
A vida é movida a prazer.
No trabalho, ela precisa criar. Essa mulher dificilmente 
vai ficar num emprego monótono de “bater carimbo”. 
Talvez ela possa ser um pouco impulsiva com o dinheiro.
As sombras de Afrodite surgem quando a mulher passa a 
se enxergar tendo valor somente como objeto sexual. Sua 
autoestima passa a ser baseada no poder de conquista. E, claro, 
quando o potencial feminino é reprimido.
A F R O D I T E
A libido e a sexualidade da mulher
Deméter é a mulher maternal, protetora, cuidadora. 
Ela nutre um trabalho, ele é seu filho. Nutre uma empresa. 
Nutre o companheiro, a família. Nutre os filhos humanos e 
os de 4 patas. Se dói pelas dores do mundo. Se doa.
A amiga Deméter é aquela que ouve todas as reclamações. 
É a esposa que marca o dentista para o marido. 
É a mulher que cuida dos pais, tios, amigos.
A sombra de Deméter é fácil de ver (especialmente nos outros): 
a insegurança. 
De que se não for útil para os outros, não terá valor. E aí ela se 
desdobra, se exaure, adoece. Tem todos os tipos de sintomas. 
Dor nas costas, fibromialgia, sobrepeso. 
Afinal, ela “engole tudo”.
D E M É T E R
O poder da Grande Mãe
Essa é uma deusa que tem um antes e depois. 
A de antes é “Coré”, a virgem. 
Ela aparentemente é uma mocinha apagada, os outros é que 
mandam na vida dela (especialmente a mãe). Coré precisará 
passar por uma transformação intensa, praticamente uma morte, 
para se descobrir Perséfone.
A mulher Perséfone é intuitiva e mediúnica. 
Ela tem feelings que contrariam todo o esquema “tradicional” 
do mundo. Ela saca os ambientes, as forças invisíveis.
Como uma rainha, Perséfone é muito ligada ao poder. Só que no 
início esse poder está na forma de sombra: os outros é que têm 
poder sobre ela. E quando esse delicado equilíbrio de poder se 
perde, ela pode entrar numa espiral de duvidar de si mesma e de 
autossabotagem.
C O R É / 
P E R S É F O N E
De doce menina a Senhora dos Mistérios
Minha jornada com as deusas e deuses é muito antiga. Uma 
paixão que remonta à infância. Uma vida silenciosa, por conta 
de uma deficiência auditiva profunda, que gerou um rico 
mundo interior. Vivia com os deuses e heróis, mitos e lendas.
A vida se desenrolou, e me tornei neurologista. E foi no 
tratamento dos pacientes, das dores do corpo e dos 
sofrimentos da mente, que comecei a entrar em contato com 
o mundo do inconsciente. O que era aquilo, aquele padrão 
que se repetia? Aquela dependência emocional que não 
mudava? A depressão que não melhorava, os bloqueios que 
persistiam? Eu via nos pacientes, e eu via em mim.
A vida, com sua sabedoria, me fez seguir com a minha 
jornada de busca. Até que encontrei a psicologia junguiana, 
ou profunda. E meu coração cantou. Aquilo ia muito além da 
doença, era sobre a nossa jornada mais profunda nessa vida. 
Tornei-me terapeuta, mergulhando cada vez mais no mundo 
complexo e incrível do inconsciente profundo.
D R A . F R A N C I S PA C I O R N I K
Quem está por trás desse material?
A vida é cíclica, a vida é mágica. No mundo simbólico do 
inconsciente profundo, reencontrei aquele rico mundo 
interior que povoava minha infância.Nesse reencontro eu me 
tornei outra, para ser ainda mais verdadeiramente eu mesma.
Nessa riqueza interna que vive em todos nós, se esconde o 
nosso potencial oculto. Que nos tira da aridez e dor da vida, 
e eleva nossa consciência. E agora eu convido você, para que 
possamos empreender juntos essa jornada.
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