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FOTOGRAFIA 
DIGITAL
Autor
Georgia Ramine Silva de Lira
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano Torres
Edição Gráfica e Revisão
UNIASSELVI
FOTOGRAFIA 
DIGITAL
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, somos tomados pelo uso de imagens estáticas e em 
movimento em mídias digitais e redes sociais, além das mídias já conhecidas, 
como propagandas na internet, materiais impressos e outdoors de rua. O 
objeto que produzia imagens, a câmera fotográfica, originalmente complexo, 
caro e de uso para fotógrafos, tornou-se, com o passar dos anos, um objeto 
acessível, e ainda facilmente substituído por celulares. As tecnologias usadas 
para produção da fotografia digital permitem que um número cada vez maior 
de pessoas possa adquirir uma câmera, produzir fotos, editá-las, publicá-las 
na internet, imprimi-las, transferi-las para outros indivíduos e espaços e, ainda, 
armazená-las em vários dispositivos ao mesmo tempo. 
No entanto, compreender a técnica fotográfica facilitará o estudo e a 
produção de vídeos, edição, efeitos especiais, utilização de filtros, resolução 
e criação de peças para mídias digitais e impressas. Ter noções introdutórias 
de fotografia digital é importante para o estudo e prática de diversas atividades 
com imagens. Assim, o objetivo desta apostila é apresentar os fundamentos 
básicos da linguagem fotográfica, para que você possa produzir fotos com 
técnica e olhar reflexivo sobre imagens estáticas. 
2 HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA E AS MUDANÇAS NO “OLHAR 
FOTOGRÁFICO” AO LONGO DO TEMPO 
Uma das primeiras invenções que possibilitaram a criação das câmeras 
fotográficas foi a câmera obscura, cuja invenção é atribuída a várias pessoas. 
Logo, a fotografia, em si, também não teve um único inventor, pois o processo 
fotográfico foi resultado de diversos estudos e experiências de diversas pessoas. 
Hockney (2001) afirma que os antigos chineses e Aristóteles já registravam 
informações sobre a câmera obscura, sendo estes os primeiros registros. 
A câmera obscura é um dispositivo ótico em forma de caixa, com um 
pequeno orifício em um dos lados. A luz adentra pelo orifício e forma uma 
imagem na face oposta, de cabeça para baixo, que representa, em duas 
dimensões, a paisagem externa ao local no qual a câmera obscura foi colocada.
FIGURA 1 – CÂMERA OBSCURA
’
FONTE: https://bit.ly/2WASzH1. Acesso em: 23 set. 2021.
Descrição da imagem: mulher mexendo em uma câmera escura, que se assemelha a uma caixa, que está em cima 
de uma mesa.
Só conseguimos ver o que nos cerca por causa da presença da luz. A luz 
se reflete nos objetos, possibilitando que nossos olhos vejam as formas e as 
cores. A cor que o olho humano enxerga é, na verdade, uma reflexão colorida 
da luz branca que bate no objeto e retorna em forma de onda luminosa com 
a cor do objeto. Logo, podemos definir a fotografia como um processo de 
captura de uma imagem por meio da luz, sendo a forma de registrar a luz a 
grande descoberta para o universo fotográfico.
Segundo Casasús (1979), a fotografia sempre é uma representação de 
algo e quando uma pessoa vê uma foto, ela sabe que não está diante de um 
objeto real. Assim, fotos são compreendidas por analogia, pois a pessoa faz, 
mentalmente, uma comparação entre formas, cores, texturas e sombras da 
imagem que está vendo (impressa ou digital) com a memória que possui do 
objeto real.
Produzir uma analogia significa reproduzir algo da forma mais fidedigna 
possível e, ao longo da história, o ser humano sempre teve necessidade de 
representar e registrar o que via. O homem, desde a pré-história, vem se 
aprimorando em desenhar, pintar e representar o mundo por uma perspectiva 
cada vez mais próxima do mundo real. 
2.1 A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA E SEUS ELEMENTOS
Em primeiro lugar, fotografar bem é saber ver os detalhes do que se 
tem ao redor. E antes de produzir a foto, é necessário pensar e imaginar 
como ela ficará. O segredo de uma boa composição visual está no uso certo 
de cores, perspectiva, movimento e profundidade de campo. A fotografia é 
uma imagem estática e bidimensional, que reproduz uma situação ou objeto 
tridimensional do mundo físico. Logo, se existe um controle de ângulo de 
visão, enquadramento e iluminação, automaticamente controlamos o uso 
de cores, a perspectiva, o movimento e a profundidade de campo. 
Segundo Dondis (1991), a linguagem fotográfica é formada pelos 
chamados “elementos visuais”. Eles estão presentes em pinturas, fotografias 
e vídeos, e podem ser resumidos da seguinte maneira:
• Forma e contorno: a forma é o desenho do objeto ou cena; e o contorno, 
sua forma geométrica básica. Essa forma é obtida pela composição de 
linhas, que podem ser retas ou curvas. 
• Volume: o volume de um objeto é expresso por sua iluminação. É a luz 
que ressalta o formato do objeto tridimensionalmente, por meio de claros 
e escuros, criando a ideia de volume. Em fotos estáticas, a luz difusa serve 
para dar volume aos objetos, enquanto a luz direta e forte os “achata”, 
criando a impressão de que eles são bidimensionais.
• Cor: as cores são produzidas a partir da reflexão da luz sobre o objeto ou 
cena. O que produzirá imagens mais ou menos coloridas será a regulagem 
da quantidade de luz. 
• Textura: objetos são feitos de texturas diferentes e é por meio delas que 
também identificamos e diferenciamos cenas e objetos. A aparência visual 
é dada pela maneira como o material reflete a luz. Materiais com superfície 
lisa refletem a luz em ângulos mais retos; materiais rugosos difundem os 
raios de luz em ângulos diferentes; e em objetos transparentes os raios de 
luz podem atravessar o material.
Além dos elementos visuais, a diferença no resultado de uma imagem 
está ligada ao que é fotografado. Por exemplo, animais, rostos de pessoas 
e cenas cotidianas são temas e assuntos diferentes, sendo assim, precisam 
receber o chamado “tratamento diferenciado”, ou seja, luz, fundo, cores e 
montagem da composição diferentes. 
Existem algumas regras de composição muito utilizadas para a produção 
de imagens estáticas, cuja finalidade é facilitar o estudo de toda composição 
fotográfica. Lembre-se de que essas regras não são únicas e absolutas, mas 
existem para ajudar no processo de aprendizagem e na produção de fotos 
mais coerentes, bonitas e que atendam a determinados objetivos comerciais. 
Uma dessas regras é a regra dos terços. Ela é derivada da perspectiva 
euclidiana e das pinturas do período renascentista. Quando a utilizamos, 
dividimos a tela em nove partes iguais (três terços) e distribuímos os elementos 
dentro de cada parte desses terços. Segundo a regra, a linha do horizonte 
deverá estar contida no terço inferior ou no terço superior da imagem, e os 
elementos devem ser distribuídos com equilíbrio pelos terços da imagem.
Veja na Figura 2 um exemplo simples desta regra:
FIGURA 2 – REGRA DOS TERÇOS
FONTE: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2013/06/regra-dos-ter%C3%A7os.jpg. Acesso em: 23 set. 2021.
Descrição da imagem: paisagem de farol com tela dividida em nove partes iguais.
Observe que esse tipo de composição exibe uma imagem equilibrada 
entre os elementos da paisagem. Todas as áreas da imagem ficam ocupadas 
por algum elemento e não há uma área que apareça mais que a outra, não 
existe excesso de elementos, nem áreas não preenchidas. 
Outra regra é a Proporção Áurea, utilizada na produção de desenhos, 
pinturas e fotografias. Esta proporção aparece em diversas formas produzidas 
pela natureza, como a circunferência formada pelas pétalas das flores, as 
proporções do corpo humano, a medida relativa das falanges dos dedos em 
proporção ao tamanho total da mão, as medidas cranianas e faciais, entre 
diversos outros exemplos. 
FIGURA 3 – PROPORÇÃO ÁUREA
FONTE: https://bit.ly/3a2dlSM. Acesso em: 23 set. 2021.
Descrição da imagem: proporção áurea em preto e branco.
Assim, vemos que a fotografia é mais do que uma mera representação do 
mundo real. Utilizando técnicas e regras de proporção, podemosdistorcer a 
realidade, pois a fotografia é um meio de expressão artística. E é por isso que, 
ao longo da história da fotografia, surgiram diferentes tipos de categoria de 
fotografia, como a comercial, a naturalista, a artística e outras, que são baseados 
muito mais no uso da técnica fotográfica do que em expressão emocional ou 
na busca de novos ângulos de perspectiva ou inovação da linguagem.
2.2 LUZ
A luz e as cores são elementos que inspiram sensações e sentimentos. 
Nossos olhos reagem fisicamente à intensidade da luminosidade de uma cor, 
realizando pequenos e grandes ajustes. As principais características da luz 
são: qualidade, direção e cor.
A qualidade da luz interfere nas sombras e contrastes de uma cena. 
Classificamos a luz numa escala de dura a suave. A luz dura é aquela que gera 
sombras contornadas e bem definidas. Possui raios de luz paralelos, e vem 
de fontes direcionais, que tem origem em uma fonte pequena. Ela provoca 
sombras profundas e zonas de altas luzes, além de apresentar alto contraste 
entre zonas claras e zonas escuras. Este contraste nos leva à sensação de 
peso e tensão na fotografia.
A luz suave é aquela em que existe uma área de transição entre sombra 
e luz. É uma luz multidirecional que, na maioria das vezes, vem de uma fonte 
grande, como é o caso de um dia nublado. Ela envolve a cena ou objeto 
vindo de várias direções e não apresenta sombras profundas nem zonas de 
altas luzes, além de apresentar baixo contraste. 
A direção da luz tem a capacidade de gerar efeitos e sensações na foto. 
As direções mais comuns de luz são: frontal, superior, lateral e contraluz. Na 
Figura 4, fica clara a interferência da direção da luz na imagem.
FIGURA 4 – DIFERENTES DIREÇÕES DA LUZ
 FONTE: https://i0.wp.com/fotodicasbrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/11/DirecaodaLuz1.jpg. Acesso em: 23 set. 2021.
Descrição da imagem: bola branca com luz refletindo em diferentes direções.
Quando falamos de luz na fotografia, também associamos à cor, visto 
que um feixe de luz branca é composto por todas as cores. A luz branca é 
uma mistura proporcional das três cores primárias: verde, vermelho e azul. 
Quando, em um feixe de luz, temos uma dessas cores em maior quantidade 
que outras, a luz deixa de ser branca (neutra). Dividimos o espectro de cores 
em tons predominantemente azulados e esverdeados, chamados tons frios; 
e em tons predominantemente amarelados e avermelhados, chamamos de 
tons quentes. Na maioria das vezes, buscamos ter nas fotos as cores como 
enxergamos, ou seja, mais reais. E para criar uma padronização de cores, 
surgiu uma tabela em escala Kelvin (K) que determina qual temperatura (em 
K) corresponde a qual cor. 
FIGURA 5 – TABELA DE ESCLA KELVIN (K)
FONTE: https://thepartner.com.br/wp-content/uploads/2019/10/cores-e-iluminacao.png. Acesos em: 23 set. 2021. 
Descrição da imagem: Tabela de escala Kelvin.
Algumas câmeras têm a opção de colocar manualmente a temperatura 
específica em Kelvin, já outras não possuem e, neste caso, devemos saber a 
aproximação de temperatura para ajustar o balanço de branco (White Balance). 
2.3 COMPOSIÇÃO
Além da luz e suas variações, para a produção de fotografias com 
qualidade, é preciso levar em consideração outros fatores l igados à 
composição da cena. Veremos agora, de acordo com (TARNOCZY JÚNIOR, 
2016; FREEMAN, 2012), alguns desses elementos que tornam uma imagem 
bem produzida e com técnica:
• Simplificar (keep it simple): na produção de fotografias, principalmente em 
ambientes cheios de informação e externos, você deverá evitar fundos que 
possam distrair do objeto e cena central. Deste modo, utilizar o zoom para 
limpar as partes que não são interessantes para a cena e capturar apenas o 
que se procura é o ideal. Um exemplo disto é quando queremos tirar uma 
fotografia em uma festa com muitas pessoas dançando. Quando uma imagem 
está cheia de movimentos nos quais temos dificuldade em identificar o ponto 
de foco ou de atenção, poderemos aplicar um zoom em uma pessoa ou 
objeto para deixar claro o ponto em que devemos ter atenção. 
• Linhas e formas: círculos, triângulos e linhas curvas, quando aplicados à 
produção de fotografia, ajudam a simplificar cenas complexas. Linhas são a 
base de uma composição. Quando olhamos para uma imagem com os olhos 
levemente fechados, vemos as linhas mais fortes que definem o contorno 
dos objetos e cenas. As linhas também podem balancear uma imagem, 
ligando elementos entre si. Existem as linhas do horizonte, convergentes, 
diagonais e dominantes, e cada uma delas poderá ajudar na construção 
de uma imagem sob perspectiva diferente. 
• Ponto de vantagem (Vantage point): a maioria das fotos produzidas por 
não profissionais é feita ao nível dos olhos, em uma dimensão de 1,5 a 
1,8 metros de altura. Quando feita uma fotografia a partir de um ponto 
de vantagem menor, se abaixando ou até mesmo se deitando no chão, 
podemos criar o efeito de grandeza e importância ao assunto. Já se 
elevarmos o ponto de vantagem, por cima de degraus, escada ou ponte, 
reduziremos a importância do tema na cena fotografada. 
• Equilíbrio (Balance): devemos olhar através da lente da câmera os temas 
dominantes da foto, como pessoas, flores, prédios, placas e carros e 
organizá-los de maneira que se complementem mutuamente. Isso de dará 
tanto na perspectiva de equilíbrio simétrico, em que os objetos de igual 
tamanho são posicionados em ambos os lados em relação ao centro da 
imagem, como de equilíbrio assimétrico, em que objetos de diferentes 
tamanhos são usados em ambos os lados em relação ao centro da imagem. 
Imagens assimétricas tendem a ser mais interessantes aos olhos, uma vez 
que tendemos a deslocar o olhar de um objeto para outro. 
• Enquadramento (Framing): o enquadramento nada mais é que voltarmos 
a atenção para o tema da imagem, enquadrando partes da cena com a 
utilização de barreiras naturais ou artificiais. Quando damos destaque ao 
assunto criamos uma sensação de profundidade à fotografia. Um exemplo 
é quando queremos enquadrar uma fotografia em uma cena com muitas 
plantas, fotografarmos através dos espaços entre ramos e folhas. 
• Ponto de vista: a forma como os elementos aparecem em uma fotografia 
depende fundamentalmente do ponto de vista de quem a produz. O lugar 
no qual a pessoa decide se colocar para produzir uma fotografia é uma 
decisão muito importante. Uma alteração, mesmo que pequena, do ponto 
de vista, poderá alterar drasticamente o equilíbrio e a estrutura da foto. Por 
isso, se deve andar para os dois lados, esquerdo e direito, aproximar-se e 
afastar-se da cena, colocar-se em um ponto superior ou inferior a ela, para 
se observar os efeitos da mudança de posicionamento na fotografia.
• Perspectiva: a perspectiva indica a profundidade de uma fotografia. É a 
perspectiva que pode dar a impressão de que existe uma cena tridimensional. 
Os principais tipos de perspectivas usados na produção de fotografias 
estáticas são: a) perspectiva cônica: mais evidente, linhas paralelas que 
parecem convergir ou se encontrar ao longe; b) perspectiva aérea: deverá 
levar em conta que as cores e os tons clareiam e tendem para o azul, à 
medida em que se distanciam; c) formas justapostas: os assuntos a serem 
fotografados devem estar em distâncias divergentes; d) redução de escala: 
os objetos e cenas parecem menores à medida que se afastam; e) foco 
diferencial: os objetos e cenas focados e os desfocados devem estar a 
distâncias diferentes da câmera.
• Planos: os planos definem o distanciamento da câmera em relação ao 
objeto ou cena fotografada, levando-se em conta a organização dos 
elementos dentro do enquadramento feito. Eles se dividem em três grupos: 
plano geral, plano médio e primeiro plano, e uma mesma fotografia poderá 
conter vários planos. No plano geral, o ambiente é o elemento primordial. 
No plano médio, o sujeito ou assunto fotografados estão ocupando boa 
parte do quadro, deixando espaço para outros elementos que deverão 
completar a informação.Já no primeiro plano é destacado o gesto, a 
emoção e a fisionomia de um indivíduo, podendo também ser um plano de 
detalhe, no qual a textura ganha força e poderá ser utilizada na produção 
de fotografias abstratas.
Uma grande dica para colocar em prática esses recursos é pensar 
no abstrato, pois isso lhe renderá boas composições. Quando estiver 
fotografando, mais importante que lembrar de regras é prestar atenção nas 
formas, texturas e sombras, porque tudo isto poderá se tornar um elemento 
que reforça a beleza do objeto ou cena. As possibilidades são infinitas, já que 
qualquer componente visual poderá ser usado na fotografia de diferentes 
maneiras do que ele realmente é. 
2.4 FOTOGRAFIA DIGITAL
O que diferencia fotografias analógicas de digitais é que estas são 
compostas de quadrados chamados “elemento de imagem” ou simplesmente 
pixels. O computador dividirá a tela ou a página impressa em uma grade de 
pixels e usará os valores armazenados na fotografia para especificar o brilho 
e a cor de cada pixel nesta grade. 
Assim, a qualidade de uma imagem digital dependerá, principalmente, do 
número de pixels usados para a criação dessa imagem. Mais pixels aumentam 
os detalhes e tornam as bordas mais definidas e visíveis. Se uma imagem digital 
for ampliada, os pixels começarão a aparecer, em um efeito que chamamos 
de pixelização. Quanto mais pixels existem em uma imagem, mais a imagem 
poderá ser ampliada, sem que aconteça a pixelização. 
A grande diferença das analógicas é que as fotografias digitais, 
quando capturadas, já estão em um formato pronto para uso, distribuição 
e armazenamento. Essa é a consequência de as câmeras digitais terem se 
transformado em mais do que apenas câmeras, porque muitas já contam 
com programas de edição de foto para melhoramentos. É a simplificação dos 
antigos espaços de revelação e edição, que precisavam de tempo, paciência, 
luzes acesas e produtos químicos.
2.5 TIPOS DE CÂMERAS DIGITAIS
Naturalmente, nem todas as câmeras digitais são iguais e apresentam as 
mesmas funcionalidades. O mais importante é entender para qual finalidade 
cada uma delas se adequa melhor. Vejamos algumas:
• Câmeras de celular: embora a qualidade da imagem seja inferior que de 
uma câmera profissional, muitos celulares possuem resoluções que podem 
ser usadas para fins profissionais. Essas câmeras, nos últimos anos, se 
tornaram a preferência de muitos, por conta da produção de fotografias 
de boa qualidade e da acessibilidade de valores e uso. 
• Ultra-compactas: são câmeras pequenas e fáceis de portar. Elas são mais 
caras que as compactas, por serem menores e mais elaboradas. Possuem 
zoom de três até cinco vezes. O sensor consegue ser menor que de uma 
câmera compacta, o que poderá causar mais ruído. 
• Compactas: também conhecidas como “point and shoot” (aponte e dispare), 
são semelhantes às compactas de 35 mm. Você terá a possibilidade de ver 
como a foto vai sair antes mesmo dela ser tirada.
• Bridge ou Super-zoom: são câmeras que ficam entre características das 
compactas e das profissionais. Elas se tornam uma opção para quem quer 
utilizar recursos mais avançados de fotografia sem a complexidade de uma 
câmera DSLR. Tem ajustes manuais de velocidade de obturador, abertura de 
diafragma, sensibilidade ISO, balanço de branco, fotografa em RAW, além de 
algumas terem sapata para flash e possuírem uma lente de zoom que poderá 
chegar até 20x. Tem valor elevado e é maior em termos de tamanho. 
• EVIL (Electronic Viewfinder, Interchangeable Lens): são câmeras compactas, 
com sensor maior (APS), com lentes profissionais e intercambiáveis, sem 
espelho e com funções avançadas. Não é possível ver a imagem refletida 
no espelho como nas SLR, mas por ter sensor maior e lentes melhores a 
qualidade fica na frente de uma câmera compacta.
• Digital Single-Lens Reflex (DSLR): é a versão digital para as antigas câmeras 
de filme SLR, em que a luz passa apenas pela lente antes de chegar ao 
sensor. São câmeras que possuem sensores que passam dos 50 megapixels. 
A sigla DSLR poderá ser associada à possibilidade de mudança de lente da 
câmera, mas as câmeras que permitem essa troca de lentes apresentam 
“lentes intercambiáveis”. Câmeras DSLR são as que permitem, ao fotógrafo, 
ver o mesmo que as lentes estão “enxergando”. 
• Médio formato digital: são câmeras de custo muito elevado, com peças 
complementares caras. São usadas para fotografia de moda e publicidade.
2.6 CAPTAÇÃO DE IMAGEM
É possível produzir cenas e objetos de diversas maneiras, transmitindo, 
assim, sentimentos e sensações diversas para quem observa a imagem. Para 
uma boa captura de imagens digitais, existem alguns aspectos importantes, 
que devemos levar em consideração. Vejamos alguns deles:
• Posição da câmera: existem três principais formas de posicionar a câmera 
em relação ao objeto ou cena: enquadrando o objeto de frente, em primeiro 
plano e na altura dos olhos; fotografando de cima em relação à altura dos 
seus olhos; e fotografando de baixo para cima, engrandecendo o objeto, 
cena ou pessoa.
• Ângulos: o ângulo poderá ser frontal, que captará a cena ou objeto de 
frente ou de costas para a câmera; poderá ser de perfil, que traz intimidade 
para foto; ou até em 360º, em que a pessoa conseguirá ter uma visão 
completa do ambiente. 
• Efeitos: existe também uma série de efeitos que darão uma aparência mais 
profissional nas fotografias e que despertarão sensações diferentes a quem 
as observar. Alguns exemplos de efeitos são: o efeito do Bokeh, que é 
bastante visível quando existem pequenas fontes de luz no fundo desfocado; 
o efeito Lens Flare, que são “anéis” coloridos e distorcidos ocasionados 
pelo ângulo de entrada da luz na lente, no nascer ou pôr do sol; e o efeito 
panning, que permitirá acompanhar um objeto em movimento.
2.7 CONCEITOS IMPORTANTES: BIT, BYTES, PROFUNDIDADE 
DE BIT, RESOLUÇÃO (PPI/DPI), COMPACTAÇÃO, TIPOS DE 
ARQUIVO E FORMATOS
Quando estudamos fotografia digital, nos deparamos com diversos 
conceitos diferentes, muitas vezes, da fotografia analógica. Esses conceitos 
nos ajudam a entender, na prática, como produzir, transferir e armazenar 
fotografias estáticas e em movimento. Vejamos alguns deles:
• Bit: é uma unidade binária, sendo representada apenas por dois valores 
(zero ou um), que servirá de base para o armazenamento e processamento 
de informações em um dispositivo eletrônico, como computador, câmera 
fotográfica digital e celular. 
 
• Byte: derivado do bit, ele é um conjunto de oito bits. Existem diversos 
múltiplos dos bytes, sendo eles: um kilobyte (KB), igual a 1.024 bytes; um 
megabyte (MB), igual a 1.024 KB; e um gigabyte, igual a 1.024 MB.
 
• Profundidade de bit: a profundidade de bits é o que descreverá quantas 
cores (únicas) estão à disposição na paleta de cores de uma imagem, embora 
uma foto não precise utilizar todas as cores. Para uma imagem em tons de 
cinza, por exemplo, a profundidade de bits significará quantas gradações 
únicas de cinza estão disponíveis. Já o pixel colorido em uma imagem 
digital é feito por meio de combinações entre as três cores primárias: 
azul, vermelho e verde. Cada uma dessas cores primárias é denominada 
de “canal de cor” e poderá ter qualquer gama de valores de intensidades, 
sendo limitadas por sua profundidade de bits. Já a profundidade de bits 
para cada cor primária é denominada de bits por canal. 
• Pixel: um pixel é um ponto de uma imagem digital. No caso de uma imagem 
retangular, esta é formada por um conjunto de pixels dispostos em linhas 
e colunas (uma matriz). Cada pixel que compõe uma imagem tem a sua 
própria cor. 
• Megapixel: um megapixel corresponde a um milhão de pixels. Hoje, a 
maioria das câmeras digitais consegue produzir fotografias com resolução 
mínima entre dois e oito megapixels. 
• Resolução: a resolução de uma imagem tem como fundamento o número 
em pixels, de largura e altura, respectivamente. Estas medidas representam a 
nitidez das imagens digitais. A resolução deimagens poderá ser representada 
em DPI (“Dots Per Inch”, pontos por polegada) ou por PPI (“Pixels Per Inch” 
ou pixels por polegada). Dessa maneira, os pixels interferem diretamente 
na imagem, e veremos que uma imagem com maior resolução possui uma 
maior quantidade de detalhes, enquanto uma imagem com uma menor 
resolução terá menos detalhes, principalmente nas bordas, apresentando 
aspecto borrado. A medida DPI é usada para imagens impressas, enquanto 
PPI se aplica a imagens digitais. Quando a resolução de uma imagem 
é alterada, é modificada a quantidade de pixels que você verá em cada 
polegada. Uma imagem com 700 PPI tem 700 pixels em cada parte da 
imagem, logo, serão 700 pixels por polegada, que proporcionarão uma 
imagem com nitidez e riqueza de detalhes. Se essa mesma imagem tivesse 
70 PPI, não teria a mesma qualidade que uma imagem em uma resolução 
superior. Já para a medida DPI quanto maior a resolução, mais nítida será 
a imagem impressa. A quantidade recomendada para se obter uma boa 
qualidade de impressão é de no mínimo 200 DPI, enquanto o ideal é a 
quantidade de 300 DPI. 
Compactação: é um processo de reescrever informações de uma forma 
mais eficiente para que elas ocupem menos espaço. Para os dispositivos 
digitais, a maioria dos arquivos é um acúmulo de informações descritas 
diversas vezes. Logo, o que o compactador de arquivos faz é eliminar essas 
repetições e, assim, conseguirá eliminar espaço. No lugar de listar as mesmas 
informações repetidas vezes, ele relacionará apenas uma e, em seguida, criará 
uma referência para a primeira, todas as vezes em que esta informação surgir 
no arquivo. Existem dois tipos de compressão de arquivos: a compactação 
sem perda, em que é possível recuperar todo o conteúdo original do arquivo 
após o processo de descompactação; e a compactação com perda, na qual 
partes dos arquivos são perdidas de maneira definitiva. Isso acontece com 
imagens, porque para diminuir o tamanho destas, os programas descartam 
informações consideradas irrelevantes. Por exemplo, imagine uma foto de 
um jardim grande cheio de árvores e tonalidades de verde. O que o programa 
fará é escolher a informação de cor do pixel verde que mais aparece na 
imagem e, em seguida, reescrever os demais para o mesmo valor. Desse 
modo, a maioria dos pixels terá a mesma referência de cor, o que diminuirá 
o tamanho da imagem.
3 TIPOS DE ARQUIVOS E FORMATOS
Existem diferentes tipos de arquivos e formatos para identificação de 
imagens. Eles são muitos e cada um possui suas especificidades técnicas, 
podendo ser usados para finalidades distintas. Vejamos alguns: 
• JPEG ou JPG (Joint Pictures Expert Group): é o formato mais indicado para 
quem quer enviar imagens por meios digitais. Ele tem tamanho reduzido 
e isso facilitará a guarda e distribuição. Ele comprime os dados para se 
tornarem menores, mas isso gerará perda na qualidade da imagem. O 
JPEG é mais utilizado em casos em que o tamanho do arquivo importa 
mais que a qualidade, como é o caso de imagens que ficarão hospedadas 
em páginas web, blogs, e-mail etc.
• PNG  (Portable Network Graphics): poderá ser usado para animação, 
imagens com fundo transparente e para comprimir sem perdas. O PNG 
suporta milhões de cores e por isso é muito indicado para fotografias. 
Uma característica a mais no PNG é a transparência por 24 imagens de 
bit RGB. No entanto, para alguns trabalhos visuais poderá ser considerado 
mais lento para ler ou escrever. 
• GIF  (Graphics Interchange Format): é um arquivo leve e muito utilizado 
para fotografias com movimento (não sendo vídeos). Utilizado para arquivos 
de tamanho reduzido, com poucas cores, pois ele tem um esquema com 
256 cores (oito bits), é indicado para compressões sem perda, salvamento 
de arquivos com fundo transparente e uso em ícones, ilustrações p&b e 
pequenas animações. 
• Bitmap: suporta muitas cores e preserva detalhes, porém deixa os arquivos 
extremamente pesados, tornando o envio das imagens na internet muito 
lento, já que esses arquivos não são comprimidos. Imagens bitmap podem 
mudar de preto e branco (um bit por pixel) até 24 bits de cores (16,7 milhões 
de cores).
• TIFF (Tagged Image File Format): geralmente é utilizado por profissionais 
como os designers gráficos, para edição e impressão, porque é considerado 
o formato de maior qualidade para o trabalho comercial. Os arquivos 
são grandes porque têm pouca ou nenhuma compressão e não perdem 
detalhes. Também é muito usado em digitalização (scanner e fax), pois 
oferecerá grande quantidade de cores e excelente qualidade de imagem. 
Permite o uso de  camadas, que são versões diferenciadas da imagem 
existentes em um mesmo arquivo. Suporta fundo transparente, mas poderá 
não aparecer em alguns navegadores. 
• RAW: é um padrão de certas câmeras digitais, que podem também optar 
pelo uso dos padrões JPG ou PNG. Tem esse nome por não conter efeitos 
ou ajustes. Mostrará qualidade superior e maior profundidade de cores. 
Como os arquivos neste padrão são “crus”, o editor tem a possibilidade 
de utilizar a imagem da forma como foi capturada e aplicar seus próprios 
efeitos ou ajustes. 
• SVG  (Scalable Vector Graphics): é um arquivo de imagens vetoriais. No 
lugar de ser baseado em pixels, ele usará linguagem XML, para representar 
um arquivo. Poderá ser usado para figuras animadas e paradas. As imagens 
podem ser ampliadas ou reduzidas que não apresentarão perdas de qualidade. 
São de extensão .svg ou. svgz e suportam efeitos de transparência. 
• WebP: é um formato de imagem que usa um tipo de compressão chamado 
lossy. Ele foi desenvolvido pela empresa Google para diminuir o tamanho 
do arquivo de uma imagem para agilizar o tempo de carregamento de 
página da web. Sua principal finalidade é substituir o JPEG como o formato 
principal de fotos na internet. 
4 FOTOGRAFIA COM DISPOSITIVOS MÓVEIS
Nos dias presentes, a produção de fotografia digital, por não profissionais, 
quase sempre se dá por meio de dispositivos móveis, seja tablet ou celular. 
Com os dispositivos móveis, o indivíduo estará quase sempre conectado, 
produzindo e compartilhando conteúdo. A possibilidade de ter uma ou mais 
câmeras na palma da mão faz com que o ato de fotografar seja inserido no 
cotidiano de maneira natural. 
Segunda Santaella (2008), as imagens feitas por dispositivos digitais 
podem ser chamadas de voláteis, porque com a facilidade no processo de 
captura dispensam cuidados em termos de técnicas, e ainda podem ser 
compartilhadas rapidamente, sem a necessidade de uma matriz física.
Com a popularização dos celulares com câmeras e o uso massivo 
de redes sociais, os tratamentos de imagens se tornaram irrelevantes e 
ferramentas simples do próprio aplicativo ou celular possibilitam pequenas 
correções de luz, cor e exposição.
Os primeiros aparelhos com câmera integrada a serem comercializados 
foram o Sharp modelo J-SH04 e o SCH-V200 da Samsung, em 2000; e o Nokia 
7650, em 2002. Hoje, 21 anos depois, quase todos o smartphones disponíveis 
no mercado produzem imagens de qualidade razoável, que permitem captura, 
guarda e compartilhamento de imagens de modo rápido e sem a necessidade 
de câmeras digitais profissionais. No entanto, ainda é preciso informação e 
atenção na produção de imagens para redes sociais e mídias digitais, pois 
outros fatores passam a ter importância, como uso indevido de imagem, 
políticas de direitos autorais, segurança na web e qualidade, resolução e 
formatos de imagens. 
5 QUALIDADE, RESOLUÇÃO E PUBLICAÇÃO EM MÍDIAS DIGITAIS
As próprias mídias digitais e redes sociais, hoje, possuem mecanismos 
de otimização de imagens e conteúdo. No entanto, seguir algumas boas 
práticas é fundamental para que a qualidade e a resolução final da imagem 
postada não sofram alguma perda. Vejamos algumas dessas práticas:
• É indicado utilizar o formato PNG, pois ele entregará melhor qualidade de 
imagem na exportação para as principais redes sociais, como Facebook, 
Instagram, Pinterest e LinkedIn. Quandoutilizar o formato PNG, exporte a 
imagem para o modo PNG-24; e nas opções de tamanho da imagem, nas 
quais tem qualidade, mude para mais nítido.
• Se não precisar de imagens com alta qualidade, use o formato JPG em que 
as imagens poderão ser compactadas e colocadas em páginas web com 
facilidade. Só não se esqueça de que o JPG não permitirá imagens com 
transparência.
• É importante respeitar as medidas sugeridas pelas redes sociais e mídias 
digitais. Há uma medida específica para cada tipo de post, que poderá 
ser consultada nas configurações da própria rede ou em sites e blogs 
especializados nos temas de design, publicidade e marketing digital.
• Se precisar utilizar imagens de bancos de imagens, verifique que tipo de 
licença é permitida. Sempre indique, quando possível, quem foi o autor da 
imagem e o lugar em que ela foi tirada.
• É aconselhável que a imagem não ultrapasse 1MB para os formatos PNG 
ou JPG, para que ela mantenha a qualidade.
• Alguns aplicativos, como o Facebook, vêm por padrão com a função de 
qualidade de imagem reduzida. Então, se você tem necessidade de postar 
fotos com alta qualidade, acesse o aplicativo e mude essa configuração.
• Há uma infinidade de aplicativos e sites que possibilitam a redução do 
tamanho de imagens para publicação em redes de forma segura: é só 
procurar aquele que você tem mais facilidade de usar.
• Quando precisar enviar fotografias por aplicativos de mensagens, haverá 
alterações na qualidade. Das plataformas mais utilizadas, a que menos altera 
a qualidade de imagens é o Messenger, ao contrário do WhatsApp, que tem 
uma perda de qualidade considerável. Uma forma de resolver o problema é 
enviar o arquivo de imagem como documento, assim o arquivo não sofrerá 
alterações, seja ele imagem estática (foto) ou em movimento (vídeo). 
REFERÊNCIAS
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70, 1983.
AUMONT, J. A imagem. Campinas: Papirus, 1995. 
BENJAMIN, W. Sobre arte, técnica, linguagem e política. Lisboa: Relógio 
d’Água, 1994.
CASASÚS, J. M. Teoria da imagem. Rio de janeiro: Salvat, 1979.
DONDIS, D. A. A sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 
1991.
ELAM, K. Geometria do design: estudos sobre proporção e composição. 
São Paulo:
Cosac Naify, 2010.
FREEMAN, M. O olho do fotógrafo. Porto Alegre: Bookman, 2012.
HOCKNEY, D. O conhecimento secreto. São Paulo: Cosac Naify, 2001.
SANTAELLA, L. A estética política das mídias locativas. Nómadas. Bogotá, 
n. 28, p. 128-137, 2008.
TARNOCZY JÚNIOR, E. Arte da composição. v. 2. [s.l.]: iPhoto, 2016.

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