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TUTORIAL 01: O SISTEMA NERVOSO Compreender o desenvolvimento embriologico do sistema nervoso central - Aparece no inicio da 3a semana, na regiao dorsal medial adjacente ao nó primitivo, como uma placa de ectoderma espessado; - Suas bordas laterais logo se elevam para formar as pregas neurais; - As pregas neurais no desenvolvimento continuam se elevando, de forma que se aproximam uma da outra na linha média e, se fusionam, processo que inicia na regiao cervical nos sentidos cefalico caudal, formando o tubo neural; - Com o inicio dessa fusao, as extremidades abertas do tubo neural formam os neuróporos cranial e caudal, que se comunicam com a cavidade amniótica. O fechamento final do neuróporo cranial ocorre pelo 25 dia e o fechamento do neuróporo caual ocorre cerca de 5 dias mais tarde; - A extremidade cefálica do tubo neural possui 3 dilatacoes: -> Vesículas encefálicas primárias: prosencéfalo, mesencéfalo e romboencéfalo; -> Essa extremidade vai formar 2 flexuras/dobramentos: --> Flexura cervical: separa romboencéfalo e medula espinal; --> Flexura cefálica: divide pro do mesencéfalo; - Após 5 semanas, as vesículas primárias se diferenciam em vesículas secundárias: -> Prosencéfalo -> telencéfalo, que dará origem principalmente aos hemisférios cerebrais, e diencéfalo, que irá dar origem à vesícula óptica, tálamo, hipotálamo e hipófise; --> A cavidade do diencéfalo é o terceiro ventrículo, e a dos hemisférios sao os ventrículos laterais; -> O mesencéfalo permanece e dará origem aos colículos anterior (visual) e posterior (auditivo); --> O lúmen do mesencéfalo -> aqueduto de Sylvius conecta o terceiro e quarto ventrículos; -> Romboencéfalo forma o metencéfalo, que irá dar origem ao cerebelo e ponte, e o mioeloencéfalo, que irá dar origem ao bulbo; --> A cavidade do romboencéfalo é o quarto ventrículo; * Cada ventrículo lateral se comunica com o terceiro ventrículo pelo forame interventricular de Monro. --> Uma fenda chamada istmo romboencefálico separa o mesencéfalo do metencéfalo; --> A flexura pontina separa o metencéfalo do mielencéfalo; - Cada uma dessas vesículas secundárias irá contribuir para uma parte diferente do cérebro; TUTORIAL 01: O SISTEMA NERVOSO Vesiculas primarias: prosencefalo, mesencefalo e romboencefalo Secundarias: telencefalo, diencefalo, metaencefalo e mieloenfalo MEDULA ESPINAL - A parede do tubo neural fechado recentemente é formada por células neuroepiteliais. Essas células se estendem pela parede e formam um epitélio pseudoestratificado espesso; - Essas celulas sao conectadas por complexos de juncao no lúmen; - Durante o estágio de sulco neural e após o fechamento do tubo, elas se dividem, produzindo mais células neuroepiteliais. Assim, elas formam a camada neuroepitelial/neuroepitélio; - Uma vez que o tubo neural se fecha, essas células comecam a originar os neuroblastos, células nervosas primitivas que formam a camada do manto, uma zona ao redor da camada neuroepitelial que irá formar, posteriormente, a substancia cinzenca da medula espinal; - A camada mais externa da medula, a camada marginal, possui fibras nervosas que saem dos neuroblastos da camada do manto. Como consequencia da mielinizacao dessas fibras, essa camada fica com uma aparencia esbranquicada -> substancia branca da medula espinal; - Com a adicao continua de neuroblastos na camada do manto, cada lado do tubo neural vai ficar com um espessamento ventral e um dorsal; -> Os espessamentos ventrais -> placas basais, com células do corno motor ventral, formam as areas motoras da medula; -> Os espessamentos dorsais -> placas alares, formam as áreas sensoriais; - O sulco limitante marca o limite entre essas duas placas; - As placas do teto, na placa dorsal, e as placas do assoalho, na placa ventral, nao possuem neuroblastos e funcionam principalmente como vias para as fibras nervosas que atravessam de um lado para outro; - Além do corno motor ventral e do corno sensorial dorsal, um grupo de neurônios se acumula entre as duas áreas e forma um pequeno corno intermediário. Esse corno, que contém neurônios da porção simpática do sistema nervoso autônomo (SNA), é encontrado apenas nos níveis torácico (T1-T12) e lombar superior (L2 ou L3) da medula espinal. Diferenciacao celular Células nervosas - neuroblastos - Surgem pela divisao de celulas neuroepiteliais; - Inicialmente, essas celulas neuroepiteliais possuem um prolongamento central que se estende ao lúmen -> dendrito transitório, mas quando migram para a camada do manto, esse prolongamento some e os neuroblastos ficam temporariamente - Com a continuacao da diferenciacao, aparecem dois prolongamentos em lados opostos, formando o neuroblasto bipolar. O prolongamento de uma extremidade se alonga, formando o axonio primitivo, e o prolongamento de outra extremidade apresenta varias ramificacoes -> dendritos primitivos. A celula é conhecida entao como neuroblasto multipolar e, com a continuacao do desenvolvimento vira uma celula nervosa adulta ou neuronio; - Uma vez que os neuroblastos tenham se formado, eles perdem a capacidade de divisao; - Axonios de neuronios na placa basal atravessam a zona marginal e se tornam visiveis na parte ventral da medula -> raiz motora ventral do nervo espinal: conduzem impulos motoes da medula para os musculos; - Os axonios dos neuronios do corno sensorial dorsal - placa alar - penetram na camada marginal da medula, sobem para os niveis superiores ou inferiores e formam os neuronios associativos. Células gliais - Células neuroepiteliais -> células gliais, células primitivas de sustentacao (esse processo ocorre após o fim da producao de neuroblastos); - Os glioblastos migram da camada neuroepiteliail para as camadas do manto e marginal; -> Na camada do manto se diferenciam em astrócitos protoplasmáticos e fibrilares, células que estao entre os vasos sanguineos e neuronios, fornecendo apoio e exercendo funcoes metabolicas; -> Na camada marginal temos a célula oligodendroglial, que forma bainhas de mielina ao redor dos axonios dessa camada; - Na segunda metade do desenvolvimento, aparece as células da microglia, com mesma origem dos macrófagos, tendo alta capacidade fagocitária. Se desenvolve quando os vasos sanguineos alcancam o sistema nervoso; - Quando as células neuroepiteliais param de produzir neuroblastos e blastos gliais, elas se diferenciam em células ependimárias que revestem o canal central da medula espinal. Células da crista neural - Durante a elevacao da crista neural, aparece um grupo celular pelas margens da crista das pregas neurais. Essas células da crista neural possuem origem ectodérmica e se estendem pelo tubo neural; - As células da crista migram lateralmente e dao origem aos ganglios sensoriais (da raiz dorsal) dos nervos espinais e outros tipos celulares; - Com o desenvolvimento, os neuroblastos dos ganglios sensoriais formam dois prolongamentos: -> Os prolongamentos que crescem centralmente penetram a porcao dorsal do tubo neural -> raiz sensorial dorsal do nervo espinal; -> Os prolonagamentos que crescem lateralmente se juntam à fibras de raizes motoras ventrais e participam da formacao do tronco do nervo espinal. Eles terminam nos órgaos sensoriais receptores; - Assim, os neuroblastos dos gânglios sensoriais derivados das células da crista neural originam os Nervos espinais - As fibras nervosas motoras comecam a aparecer na 4a semana, surgindo de corpos celulares nervosos nas placas basais (cornos ventrais) da medula espinal; - Essas fibras se agrupam em feixes -> raízes nervosas ventrais; - As raízes nervosas dorsais que carregam fibras sensoriais originam-se de organismos celulares nervosos posicionados fora da medula espinal, nos gânglios da raiz dorsal (gânglios espinais) derivados de células da crista neural; -> Os prolongamentos espinais desses gânglios formam feixes que crescem nos cornos dorsais da medula espinal; -> Os prolongamentos distais juntam as raízes nervosas ventrais, formando o nervo espinal; - Assim,as fibras da raiz dorsal carregam a inervação sensorial, enquanto as fibras da raiz ventral carregam a inervação motora; portanto, os nervos espinais contêm fibras sensoriais e motoras; - Os nervos espinais contêm fibras sensoriais e motoras. Eles se dividem nos ramos primários ventral e dorsal, que contêm fibras REGULACAO MOLECULAR DA DIFERENCIACAO NERVOSA NA MEDULA ESPINAL - As regioes dorsal (sensorial) e ventral (motora) da medula em desenvolvimento, sao dependentes de gradientes de [] do fator transofrmador de crescimento (TGF - B) e SHH, secretados pela notocorda e pela placa do assoalho; - Primeiramente, as proteinas BMP sao secretadas pelo ectoderma da regiao do tubo neural, o que gera um segundo centro de sinalizacao na placa do teto. Há entao, a inducao de proteinas qu estabelece um gradiente de [] desses fatores, fazendo com que as células proximas à placa do teto sejam expostas a essas maiores []s e as celulas localizadas ventralmente recebam menos esses fatores; - Eventos semelhantes ocorrem na região ventral do tubo neural, com a diferença de que a molécula sinalizadora é SHH. Esse fator é expresso primeiro na notocorda e, em seguida, estabelece- se um segundo centro de sinalização na placa do assoalho. Como resultado, há concentração Nervo espinal -> neuronio sensitivo -> interneuronio -> raiz neural CÉREBRO -Tronco encefálico: mielencéfalo, pomte do metencéfalo e o mesencéfalo. É uma continuação direta da medula espinal e tem uma organização semelhante; - Centros superiores: cerebelo e hemisférios cerebrais. Apresentam acentuação das placas alares (sensoriais) e regressão das placas basais (motoras). ROMBOENCÉFALO -Mielencéfalo: -> vesicula encefalica mais caudal; -> Dá origem ao bulbo, zona de transicao entre o cerebro e a medula. Difere da medula pois suas paredes sao evertidas; -> A placa basal contem nucleos motores divididos em 3 grupos: eferente somático medilal, eferente visceral especial intermediario e eferente visceral geral lateral; --> Eferente somatico: neuronios motores que formam a conitnuacao encefalica das celulas do corno anterior -> continuam rostralmente -> coluna motora eferente somatica: no mielencéfalo inclui neuronios do nervo hipoglosso (XII) que inervam a musc da lingua; no metencéfalo e no mesencéfalo a coluna contem neuronios dos nervos abducente (VI), troclear (IV) e oculomotor (III) -> musc ocular; --> Grupo eferente visceral especial: se estende para o metencéfalo -> coluna motora eferente visceral especial. Seus neurônios motores inervam os músculos estriados dos arcos faríngeos. No mielencéfalo, a coluna é representada por neurônios dos nervos acessório (NC XI), vago --> O grupo eferente visceral geral contém neurônios motores que abastecem a musculatura involuntária do sistema respiratório, do sistema digestório e do coração; - A placa alar contém três grupos de núcleos de retransmissão sensorial: aferente somatico (mais lateral - sensorial geral - sensacoes de dor, temp e toque da faringe pelo nervo glossofaringeo - IX -); aferente especial/intermediario (recebe impulsos das papilas gustativas, do palato, da orofaringe, da epiglote e do nervo vestibulococlear - VIII - para audicao e equilibrio); aferente visceral geral/medial (informação interoceptiva do sistema digestório e do coração); - Placa do assolho do mielencéfalo: pia-máter (uma única camada de células ependimárias cobertas por mesênquima vascular). Por causa da proliferação ativa do mesênquima vascular, diversas invaginações saculiformes se projetam para a cavidade Metencéfalo - Ele e o mielencéfalo sao cracterizados pelas placas basal e alar; - 2 novos componentes irao se formar: -> Cerebelo: centro de coordenacao para postura e movimento; -> Ponte: via para as fibras nervosas entre a medula espinal e os córtices cerebral e cerebelar; - Cada placa basal do metencéfalo possui 3 grupos de neuronios motores: -> Grupo eferente somático medial -> original nucleo abducente; -> Grupo eferente visceral especial -> contem nucleos dos nervos trigemeo e facial; -> Grupo eferente visceral geral; - A porcao do metencéfalo que constitui a ponte, possui, alem das fibras nervosas, os núcleos pontinos, que se originam nas placas - As placas alares do metencéfalo possui 3 grupos de neuronios sensorais: -> Grupo aferente somático laeral -> neuronios do nervo trigemeo; -> Grupo aferente especial; -> Grupo aferente visceral geral. Cerebelo - Porcoes dorsolaterais das placas alares se dobram medialment e formam os lábios rombicos, que vao se aproximando em sentido cranio-caudal e formam a placa cerebelar; - 12 semanas: essa placa possui o vërmis, porcao na linha média, e duas porcoes laterais: os hemisférios; - Uma fissura trasversal separa o nódulo do verme e o flóculo lateral dos heisférios -> lobo flocunodular: porcao mais primitiva do cerebelo; - No inico, a placa cerebelar é formada por camadas de neuroepitélio do manto e da marginal. Com o desenvolvimento, celulas formadas pelo neuroepitélio migram para a superficie do cerebelo e formam a camada granular externa -> capacidade de divisao -> formam a zona proliferativa na superficie do cerebelo; - 6o mes: a camada granular origina varios tipos celilares que migram em direcao às celulas de Purkinjie em desenvolvimento, originando celulas granulares. MESENCÉFALO - Cada placa basal contém 2 núcleos motores: -> grupo somatico eferente medial -> nervos oculomotor e troclear; -> grupo eferente visceral geral; - A camada marginal de cada placa basal aumenta e forma o pilar do cerebro, que serve como via par as fibras nervosas que descem o órtex cerebral e vao para os centros inferiores na ponte e medula espinal; - Inicialmente, as placas alares do mesencéfalo aparecem como duas elevacoes separadas por uma depressao oca. Com seu desenvolvimento, um sulco divide cada elevacao em colículos anterior (superior) e posterior (inferior), que sao formados por neuroblastos migrando para a zona marginal, onde sao organizados em camadas. -> Colículo posterior: retransmissao de reflexos auditivos; PROSENCÉFALO Consiste no telencéfalo -> hemisferios cerebrais, e no diencéfalo -> escavacao óptica, pedículo opticos, hipofise, talamo, hipotalamo e glandula pineal. Diencéfalo - placa do assoalho e glandula pineal - - Consiste em uma placa do teto e em duas placas alares (sensorial), mas sem placas do assoalho e basal [acredita-se]; - A placa do tetp é formada por uma unica camada de celulas ependimárias cobertas por mesenquima vascular; - Juntas, essas camadas originam o plexo coroide do terceiro ventrículo; - A porcao mais caudal da placa do teto se desenvolve em corpo pineal, que inicialmente aparece como um espessamento epitelial na linha media, mas ate a 7a semana ele comeca a evaginar. Por fim, torna-se um orgao solido no teto do mesencéfalo. *A glandula pineal é um canal pelo qual a intensidade luminosa afeta os ritmos endocrino e comportamental. No adulto, é comum haver deposicao de calcio nela, sendo este um marco nas radiografias de cranio. - placa alar, talámo e hipotálamo - - As placas alares formam as paredes laterais do diencéfalo; - O sulco hipotalamico divide a placa em uma regiao dorsal (talamo) e uma ventral (hipotalamo); - Com a atividade proliferativa, o tálamo se projeta aos poucos em direcao ao lúmen do diencéfalo, fazendo, muitas vezes, com que as regioes talamicas do lado direito e esquerdo se fusionem na linha média, formando a massa intermediária/adesao intertalamica; - O hipotálamo, que forma a porcao inferior da placa alar, se diferencia em varias areas que regulam funcoes viscerais; -> Uma dessas areas, o corpo mamilar, forma uma protumberancia sobre a superficie ventral do hipotalamo, de cada lado da linha média. - hipófise - - Se desenvolve a partir de duas porcoes diferentes: -> Evaginacao ectodermica do estomodeu (cavidade oral primitiva) em frente à membrana orofaríngea -> bolsa de Rathke; -> Extensao do diencéfalo que se projeta parabaixo -> infundíbulo; - 3 semanas: a bolsa de Rathke se evagina na cav oral e cresce em sentido doral para o infundíbulo; -> fim 2o mes: perde sua conexao com a cavidade oral e fica em contato intimo com o infundibulo; - Com o desenvolvimento, as celulas na parede anterior da bolsa de Rathke crescem e formam o lobo anterior da hipófise -> adeno-hipófise. Uma pequena extensao desse lobo -> porcao tuberal, cresce ao redor do pedículo do infundíbulo e o cerca; - A parede posterior da bolsa de Rathke se desenvolve na porcao intermediária; - O infundíbulo dá origem ao pedículo e à parte nervosa -> lobo posterior (neurohipófise). É composto por celulas neurogliais, com fibras nervosas do hipotálamo. Telencéfalo -Vesícula encefálica mais rostral, formado por duas evaginacoes laterais -> hemisferios cerebrais e uma porcao mediana -> lamina terminal. As cavidades dos hemisferios -> ventriculos laterais, se comunicam com o lúmen do diencéfalo pelosforames interventriculares de Monro. - hemisférios cerebrais - - 5a semana: surgem como evaginacoes bilaterais da parede do prosencéfalo; -> Até metade do 5o mes, a porcao basal dos hemisferios comeca a crescer e se projeta para o lumen do ventriculo lateral e para o assoalho do forame de Monro; - Formacao do corpo estriado; -> Junto a essa formacao a um feixe de fibras de axonios que passam por essa regiao -> capsula interna; -> Ao mesmo tempo, a parede medial do hemisferio e lateral do diencéfalo se juntam, e o nucleo caudado e o talamo ficam em contato; - O crescimento continuo dos hemisférios resulta na formacao dos lobos frontal, temporal e occipital; -> Conforme o crescimento diminui na regiao proxima ao corpo estriado, a area entre os lobos frontal e temporal forma uma deressao -> ínsula, regiao que mais tarde sera coberta pelos lobos adjacentes; - Ao final da vida fetal, a superficie dos hemisferios cresce muito, formando os giros, separados por fissuras e sulcos. - Na regiao em que a parede do hemisferio está ligada ao teto do ciencéfalo, nao se desenvolve neuroblastos, e a parede fica formada por uma unica camada de celulas ependimarias cobertas por mesenquima vascularizado, formando o plexo coroide, que por conta do crescimento desproporcional de varias partes do hemisferio, se projeta para o ventriculo lateral, ao longo da fissura coroide; -> Acima da fissura coroide, a parede do hemisferio se espessa, formando o hipocampo (olfato); - Os hemisferios continuam se expandindo e, consequentemente, o corpo estriado, que ira se dividir em 2 partes: -> Nucleo caudado e nucleo lentiforme; - desenvolvimento do córtex - - O córtex cerebral se desenvolve do pálio, que tem duas regioes: -> Paleopálio/arquipálio: lateral ao corpo estriado; -> Neopálio: entre o hipocampo e o paleopálio; - O córtex motor contém celulas piramidais e as áreas sensoriais contém células granulares; - A diferenciacao do sistema olfatório depende de interacoes epiteliomesenquimais que ocorrem entre as celulas da crista neural e o ectoderma da proeminencia frontonasal, formando os placódios olfatórios e entre essas mesmas células da crista e o assoalho do telencéfalo, constituindo os bulbos olfatórios; - Conforme o crescimento cerebral continua, os bulbos olfatórios e os tratos olfatórios dos neurônios secundários se alongam e juntos constituem o nervo olfatório. - comissuras - Sao feixes de fibras que atravessam a linha média e conectam as metades direita e esquerda dos hemisférios. - O primeiro feixe que aparece é a comissura anterior, o segundo a comissura hipocampal/do fórnix; - 10a semana: corpo caloso; -> Essas comissuras se desenvolvem na lamina terminal e, alem delas, aparecem mais tres em outras regioes: --> Comissuras posterioe e habelunar: abaixo do pediculo da glandula pineal; --> Quiasma optico: parede rostral do diencéfalo. - líquido cerebroespinal - - Secretado pelos plexos coroides nos ventrículos crebrais; - Circula nos ventrículos deixando os venriculos laterais, por ex, pelo forame interventricular e passando pelo aqueduto para o quarto ventriculo; - Parte do LCS penetra no canal espinal e parte sai do quarto ventrículo através de suas aberturas medial e lateral, entrando no espaço subaracnoide que cerca o SNC; - O LCS é absorvido pelo sistema venoso a partir do espaço subaracnoide através das granulações aracnoides, principalmente as que se projetam para o seio sagital superior. REGULACAO MOLECULAR DO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL - A padronizacao anteroposterior (craniocaudal) do SNC comeca no inicio do desenvolvimento, durante a gastrulacao e inducao neural; - Com a placa neural formada, os sinais para a separacao em regioes cerebral anterior, media e posterior sao derivados de genes homeobox expressos na notocorda, placa precordal e placa neural; - O romboencéfalo tem 8 segmentos, os rombomeros, com padroes de expressoes que variam de uma familia especifica dos genes homeobox (HOX). Esses genes conferem uma referencia de posicao ao longo do eixo anteroposterior do romboencéfalo, determinam a identidade dos rombomeros e especificam seus derivados; - Não está claro como ocorre essa regulação, embora os retinoides (ácido retinoico) desempenhem um papel crítico na regulação da expressão de HOX. O excesso de ácido retinoico, por exemplo, desloca anteriormente a expressão de genes HOX e faz com que os rombômeros mais craniais se diferenciem em tipos mais caudais. A deficiência de ácido retinoico resulta em um rombencéfalo pequeno. Também há uma resposta diferencial ao ácido retinoico pelos genes HOX de acordo com sua localizacao; - A especificacao das areas do prosencéfalo e msencéfalo tambem é regulada por genes, mas de outra família; -> No estagio de placa neural, o L1M1, expresso na placa precordal e o OTX2, expresso na placa neural, especificam as areas do prosencéfalo e do mesencéfalo, com a expressao de L1M1 gerando a expressao de OTX2 (esses geens tb sao expressos no inicio da gastrulacao e auxiliam na especificidade -> Quando as pregas neurais e arcos faríngeos aparecem, mais genes homeobox sao expressos na regiao do mesencéfalo e do prosencéfalo, determinando a identidade dessas áreas; -> Com esses limites estabelecidos, aparecem dois novos centros organizadores: a crista neural anterior, na juncao entre a placa neural e ectoderma nao neural, e o istmo entre o romboencefalo e mesencéfalo. Nesses dois locais, o fator de crescimento de fibroblastos 8 (FGF8), uma molecula sinalizadora, induz a expressao genica que regula a diferenciacao; - A padronização dorsoventral (mediolateral) também ocorre em áreas do prosencéfalo e do mesencéfalo; - A padronização ventral é controlada por SHH do mesmo modo como se acredita que ocorra em todo o restante do SNC; *A sinaizacao por SHH necessitada clivagem dessa proteina, sendo a porcao carboxila terminal que executa esse processo. Após a clivagem da proteína SHH, o colesterol se liga à extremidade carboxila do produto aminoterminal. A porção aminoterminal possui todas as propriedades sinalizadoras do SHH, e sua associação ao colesterol auxilia sua distribuição; - A padronizacao dorsal (lateral) do tubo neural é controlada pelas BMPs, expressas no ectoderma nao neural; - Os padrões de expressão dos genes reguladores da padronização cerebral anteroposterior (craniocaudal) e dorsoventral (mediolateral) se sobrepõem e interagem nas bordas dessas regiões. NERVOS CRANIANOS - Ate a 4a semana os nucleos de todos os12 nervos cranianos estao formados; - Todos, exceto o olfatorio (1) e o optico (II) surgem do trono encefálico e, entre eles, apenas o oculomotor (III) surge fora da regiao do mesencéfalo; - No mesencéfalo, os centros proliferativos no neuroepitélio formam oito segmentos diferentes -> rombomeros, que originam os nucleos motores dos nervos cranianos (4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12); - Os neurônios motores para os núcleos cranianos estão no tronco encefálico, enquanto os gânglios sensoriais se encontram fora do cérebro. Assim, a organizaçãodos nervos cranianos é homóloga à dos nervos espinais, embora nem todos os nervos cranianos tenham fibras sensoriais e motoras; - Os gânglios sensoriais dos nervos cranianos se originam de placódios ectodérmicos e das células da crista neural. Os placódios ectodérmicos incluem os placódios nasal, ótico e os quatro epibranquiais representados pelos espessamentos dorsais aos arcos - Os gânglios parassimpáticos (viscerais eferentes) são derivados das células da crista neural; SISTEMA NERVOSO AUTONOMO É composto por fibras motoras (eferentes), também chamado de sistema motor visceral. É dividido em simpático (noradrenalina) e parassimpático (acetilcolina) que dependem de neuronios pré e pós ganglionares para forneerem inervacao. - Os neuronios pré-ganglionares tem seus corpos celulares na massa cinzenta do SNC; - Os neuronios pós-ganglionares possuem seus corpos fora do SNC, nos ganglios autonomos, e suas fibras terminam nos orgaos- allvo. Sistema nervoso simpático - Os corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares estão localizados nos gânglios paravertebrais em cada lado da coluna vertebral e nos gânglios pré-vertebrais (pré-aórticos) localizados ao redor da ramificação principal dos vasos na aorta; - Os gânglios paravertebrais estão ligados por fibras e formam os troncos simpáticos direito e esquerdo (cadeia de gânglios); - Todos esses gânglios originam-se de células da crista neural da região torácica que migram durante a 5a semana de desenvolvimento. As células da crista que formam os gânglios do tronco simpático também migram cranial e caudalmente para estender esses troncos em regiões cervicais e pélvicas. A migração e o posicionamento dessas células da crista são regulados Sistema nervoso parassimpático - Os organismos celulares dos neurônios parassimpáticos préganglionares estão localizados no tronco cerebral e na região sacral (S2-S4) da medula espinal. Por consequência disso, são, algumas vezes, chamados de porção craniossacral do SNA; - As fibras parassimpáticas préganglionares do núcleo no tronco cerebral viajam pelos nervos oculomotor (NC III), facial (NC VII), glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X) para estruturas na cabeça e no pescoço; - Neuronios pós-ganglionares sao originados da crista neural. Glandula suprarrenal (adrenal) - A glândula suprarrenal (adrenal) se desenvolve de dois componentes: (1) uma porção mesodérmica, que forma o córtex; e (2) uma porção ectodérmica, que forma a medula; - Enquanto o córtex fetal está sendo formado, as células da crista neural invadem sua região medial, onde ficam arranjadas em cordões e grupos para formar a medula da glândula. Os sinais que regulam a migração dessas células e sua especificação para a medula adrenal emanam da aorta dorsal e incluem BMPs; - Essas células representam neurônios simpáticos pós- ganglionares modificados que são inervados por fibras simpáticas e, quando estimuladas, produzem epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina), que são liberadas diretamente na
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