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FACULDADE DE MEDICINA ESTÁCIO DE JUAZEIRO DO NORTE 
PROJETO PEDAGÓGIDO 
DO CURSO DE 
BACHARELADO EM 
FARMÁCIA 
Modelo de Formulário 
 
Pablo Antonio Maia de Farias 
01/01/2015 
 
 
 
 
Este documento compreende as informações sobre a organização curricular do curso de 
Bacharelado em Farmácia. Esta impressão está em formato do Formulário a ser postado no 
sistema eMEC para reconhecimento do curso de Farmácia. 
1 
 
 
2 
 
Sumário 
CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................................................ 4 
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................... 4 
OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 5 
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .............................................................................................. 6 
ESTRUTURA CURRICULAR.............................................................................................................. 7 
CONTEÚDOS CURRICULARES ........................................................................................................ 8 
METODOLOGIA.............................................................................................................................. 9 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................................... 11 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................ 13 
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS COMPLEMENTARES .................................... 13 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................. 15 
APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................... 16 
APOIO PEDAGÓGICO ............................................................................................................... 17 
APOIO PSICOPEDAGÓGICO ..................................................................................................... 17 
AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................... 19 
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS - NO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM .......................................................................................................................... 21 
MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 22 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM..................... 22 
NÚMERO DE VAGAS .................................................................................................................... 23 
INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS - RELAÇÃO 
ALUNOS/DOCENTES .................................................................................................................... 23 
INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE/SUS - RELAÇÃO 
ALUNOS/USUÁRIO....................................................................................................................... 24 
ATIVIDADE PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE ........................................................... 24 
ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .......................................................... 24 
ATUAÇÃO DO (A) COORDENADOR (A) ........................................................................................ 25 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO (A) 
COORDENADOR (A) ..................................................................................................................... 25 
REGIME DE TRABALHO DO (A) COORDENADOR (A) DO CURSO ................................................. 26 
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................. 26 
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO - PERCENTUAL DE DOUTORES ............................ 26 
REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO........................................................... 26 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE .................................................................... 27 
3 
 
EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................................................ 27 
RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE VAGAS ....................................... 27 
FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE ............................................. 27 
PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ........................................... 28 
 
 
4 
 
CONTEXTO EDUCACIONAL 
 
A Estácio FMJ está localizada em Juazeiro do Norte do Norte, cidade do extremo sul do Estado 
do Ceará, no chamado Vale do Cariri, distante cerca de 560 km de Fortaleza, pela BR 116. Juazeiro do 
Norte é a maior cidade do interior cearense e uma das principais cidades da região Nordeste. 
O Setor terciário é o principal setor da economia juazeirense, respondendo por 69,6% do PIB 
municipal, destaca-se tanto no varejo quanto no atacado, atraindo compradores de municípios e 
estados vizinhos, devido à sua condição de centro regional. 
A Estácio FMJ está inserida na região metropolitana do Cariri (RMC) que surgiu a partir da 
conurbação entre os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, denominada Crajubar. 
Somando-se a eles, foram incluídas as cidades limítrofes situadas no Cariri cearense: Caririaçu, Farias 
Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. 
Dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira (INEP, 2009), mostram a Região Metropolitana do Cariri (RMC), possui hoje uma população 
estimada de 560.325 habitantes. 
O Cariri é considerado uma região geoeconômica que ocupa a porção meridional do Ceará. 
Limita-se com os Estados do Pernambuco, Piauí e Paraíba, situando-se no centro da Região Nordeste do 
Brasil, possuindo, assim, uma posição estratégica em virtude da equidistância e de suas relações com os 
centros mais dinâmicos da Região. O Cariri nasceu e se desenvolveu dentro da perspectiva de centro de 
uma área que, antes de pertencer aos estados, sempre se viu como uma unidade histórico-cultural-
econômica centrada na Chapada do Araripe que a distinguia das demais. 
Reconhecida como polo da cultura cearense, o Cariri é rico na diversidade de manifestações 
socioculturais, merecendo destaque as danças (reisado e maneiro-pau), as artes plásticas, (esculturas, 
pinturas e xilogravuras), a religiosidade expressiva pela devoção ao Padre Cícero que traz ao Juazeiro 
milhares de romeiros anualmente, bem como a música e a leitura de cordel. É uma região econômica de 
inspiração agrícola, com um suporte comum: a cana-de-açúcar. Não obstante desponta no cenário 
nacional como grande polo produtor de mel, a partir da apicultura (a cidade de Juazeiro do Norte tem 
sua economia ainda mais incrementada pelo comércio fomentado pelo turismo religioso, sendo um 
núcleo de forte migração no Cariri cearense). 
A posição estratégica da região a transforma num importante polo comercial do Nordeste, 
com fácil acesso a um mercado de mais de 40 milhões de consumidores. A característica de ser “Centro 
do Nordeste” apresenta o Cariri como núcleo potencial de atendimento às demandas de educação 
profissional da região e das regiões circunvizinhas. 
Devido ao fato da Estácio FMJ ter sido a pioneira no ensino privado de medicina no interior 
cearense, por ter conseguido captar alunos de diferentes estados, por ter primado por um ensino de 
alta qualidade com docentes qualificados e com êxito no mercado de trabalho ela conseguiu a 
visibilidade necessária para instituição de educação com foco em saúde em todoo nordeste brasileiro. 
A Estácio FMJ propôs o Curso de Farmácia para a formação de farmacêuticos que se insiram 
nas novas Diretrizes Curriculares e que possam trabalhar em cidades próximas, dando a esta população 
uma assistência farmacêutica, com ênfase em áreas prioritárias ao interior do Estado, como análises 
clínicas, assistência farmacêutica, fitoterapia e produção de medicamentos e análise de alimentos. 
 
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 
 
Na área de pesquisa, o curso de Farmácia tem como principal função estimular e 
fomentar atividades de pesquisa e iniciação científica na IES, tendo como referência a 
qualidade e a relevância, para bem cumprir o papel de geradora de conhecimentos e de 
formação de recursos humanos. 
Essas atividades de pesquisa realizadas estão intimamente vinculadas ao projeto 
pedagógico do Curso, definidos pelas suas linhas de pesquisa. Como a extensão exige o 
desenvolvimento de novas tecnologias e atualização de serviços, ela também influencia nas 
5 
 
atividades de pesquisa. Esta atividade encontra-se em crescimento, acompanhando a 
tendência da IES, que se empenha na titulação de seu quadro docente. 
Na área da pesquisa os objetivos do Curso de Farmácia são: Estimular a geração de 
conhecimento científico, propondo políticas de desenvolvimento de pesquisa; Promover a 
integração da pesquisa científica e tecnológica com atividades pedagógicas em todos os níveis; 
Estimular a integração dos docentes e discentes na prática de Pesquisa; Fomentar a 
participação dos graduandos no processo da criação do conhecimento; Incentivar a interação 
entre diferentes grupos de pesquisa; Articular ações para proporcionar a melhoria da 
infraestrutura de pesquisa; Detectar oportunidades de financiamento junto às agências de 
fomento e Divulgar a Produção Científica do Curso de Farmácia. 
A inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa se torna um 
instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, 
bem como para estimular e iniciar a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa. O 
aluno pesquisador do Curso de Farmácia deve compreender e relacionar a teoria e a prática, e 
conseguir resolver problemas teóricos e práticos com o auxílio da bibliografia básica, da 
metodologia e instrumentação adequada, enfrentando diferentes situações em laboratório. 
Dentro da linha generalista de formação do farmacêutico, neste grupo de pesquisa 
cinco linhas de pesquisa podem ser exploradas: Assistência farmacêutica contemplando as 
atividades clínicas do farmacêutico; Processos químicos e farmacológicos na identificação, 
desenvolvimento e controle de Fármacos; Saúde ambiental; Tecnologia de alimentos e 
Análises clínicas e toxicológicas. 
Pretende-se, desta maneira, abranger desde os conceitos básicos de síntese orgânica 
e processos físico-químicos até a elaboração de formas farmacêuticas para novos 
medicamentos, passando por estudos fitoquímicos, bioquímicos e farmacológicos 
contemplando as aplicações clínicas destas ciências/conhecimentos. O acadêmico que 
participa deste ambiente percebe o diferencial da instituição que faz parte e divulga entre seus 
pares. Além deste retorno indireto, a formação deste grupo oportuniza a publicação de artigos 
em revistas cientificas, bem como a participação em congressos nacionais e internacionais, 
além do surgimento de novas patentes. 
A Iniciação Científica é uma atividade de investigação, realizada por estudantes de 
graduação, no âmbito de projeto de pesquisa, orientado por pesquisador qualificado, e que 
visa ao aprendizado de técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento do 
raciocínio científico e da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da 
pesquisa. 
Além das atividades de pesquisa e extensão, a monitoria é uma atividade exercida 
por alunos regularmente matriculados no Curso de Farmácia. A atividade de monitoria é 
exercida por alunos que se submetem a processo seletivo, atendendo a Norma interna da IES. 
A carga horária semanal destinada à monitoria é de 10 horas, sendo de competência do 
monitor auxiliar o professor na condução de trabalhos práticos e na preparação de material 
didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório bem como esclarecer 
dúvidas de seus colegas através da realização de exercícios. 
 
OBJETIVOS DO CURSO 
 
- Proporcionar ao egresso uma formação sólida na área de medicamentos, 
comprometida com a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde 
individual e coletiva, nas instituições públicas e privadas; 
- Respeitar os princípios éticos na promoção, manutenção, prevenção, proteção e 
recuperação da Saúde; 
6 
 
- Capacitar o profissional farmacêutico para atender às necessidades do 
desenvolvimento científico e tecnológico, compreendendo os processos de pesquisa, 
produção e controle de qualidade de fármacos, medicamentos e correlatos; 
- Estimular a capacidade de análise dos problemas que se apresentam no campo da 
Saúde Pública e Privada; 
- Formar um profissional capaz de compreender o contexto da Saúde e sua inserção 
no mesmo, procurando caracterizá-la como campo de atuação intersetorial; 
- Estimular a busca continuada dos conhecimentos em sua carreira, com respeito aos 
avanços nas áreas de saúde e tecnológica; 
- Comprometer-se com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o, dentro do seu 
âmbito profissional. 
Em consonância com o proposto na Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 
2002, o Farmacêutico egresso das IES terão uma formação generalista, crítica e 
reflexiva, estando capacitado a atuar em todos os níveis de atenção a saúde e 
possuindo ao final do curso conhecimentos e habilidades para: 
- Manipular e garantir a qualidade de insumos farmacêuticos e medicamentos 
magistrais, oficinais e homeopáticos, utilizando as Boas Práticas de Manipulação em 
Farmácia, de acordo com a legislação vigente; 
- Exercer sua profissão de forma articulada com todos os segmentos da sociedade, 
contribuindo para a integralidade da assistência de serviços preventivos e curativos; 
- Analisar e interpretar as prescrições de medicamentos de todos os profissionais da 
área de saúde; 
- Atuar na dispensação de medicamentos, orientando os usuários quanto à 
conservação, ao preparo e à utilização dos mesmos; 
- Interpretar, controlar e avaliar as interações medicamento/medicamento, 
medicamento/alimento, além de medicamentos/análises laboratoriais, entre outras; 
- Conhecer os mecanismos de controle de gerenciamento, armazenamento e 
distribuição de medicamentos; 
- Preparar, controlar e dispensar preparações de nutrição parenteral, enteral e de 
quimioterapia; 
- Administrar e responder tecnicamente pelas funções especializadas em 
estabelecimentos farmacêuticos; 
- Realizar perícias técnico-legais e elaborar laudos técnicos relacionados com 
produtos, fórmulas, processos ou métodos farmacêuticos; 
- Conhecer e analisar criticamente o funcionamento de indústrias, laboratórios de 
análises clínicas e toxicológicas, farmácias hospitalares além de outros 
estabelecimentos relacionados ao âmbito profissional; 
- Estimular a integração com equipe multidisciplinar de saúde, observando atitudes e 
os valores éticos, para resolução de problemas no campo da saúde. 
 
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 
 
O Farmacêutico, formado pela Estácio FMJ, deverá ser um profissional com uma 
formação generalista, apto a atuar com competência, em todo o âmbito profissional 
farmacêutico e capacitado a atender às demandas do mercado de trabalho da região que está 
inserido, tendo como eixo principal de formação, o medicamento e sua utilização, 
contemplando os aspectos relacionados às análises clínicas e a ciência dos alimentos no que 
compete a este profissional. 
7 
 
Deverá apresentar formação humanista, ética, empreendedora, crítica e reflexiva 
para atuar, com rigor científico, em todos os níveis de Atenção à Saúde. Deverá ainda ter 
capacidade gerencial, liderança,habilidade para adaptar-se a mudanças e atualizar-se 
permanentemente. Deverá também estar apto a trabalhar integrado a equipes 
multiprofissionais na Assistência Farmacêutica com enfoque em Farmácia Hospitalar, 
Manipulação e Farmácias Comunitárias e Drogarias, no Controle de Qualidade, na Tecnologia 
Farmacêutica e de Cosméticos, nas Análises Clínicas e Toxicológicas, nos Programas públicos 
de atenção básica à saúde, em todos os níveis de relação com seu âmbito profissional. 
Para que estas atividades sejam realizadas pelo Farmacêutico Generalista, faz-se 
necessário que o mesmo tenha uma formação perfeitamente adequada para que exista, 
nestas atuações, um perfil voltado aos ditames do saber científico. Para tanto, esta formação 
deverá ser bastante diversificada e deve contemplar conhecimentos nas Áreas das Ciências da 
Saúde, Humanas, Sociais e Exatas. Este fato confere ao farmacêutico uma capacidade de 
análise global e não meramente reducionista, das questões pertinentes ao seu âmbito de ação. 
Sua formação deverá garantir autonomia e capacidade de responder rapidamente às 
demandas sociais. 
Além disso, a formação do Egresso deverá contemplar as necessidades sociais da 
saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e 
contra referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS). 
O egresso deverá estar apto a desenvolver ações de prevenção de doenças, 
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, com 
vistas a assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais 
instâncias do Sistema de Saúde; ser capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da 
sociedade e de procurar soluções para os mesmos; realizar seus serviços dentro dos mais altos 
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética. 
Somado as qualidades já mencionadas, a Estácio FMJ também busca o 
desenvolvimento do espírito criativo permitindo ao egresso desenvolver inovações, tanto em 
técnicas e métodos, quanto em produtos específicos. Além disto, dar a esse profissional uma 
formação administrativa para lhe permitir administrar o exercício das atividades 
farmacêuticas, visando à eficiência e à qualidade na produção ou prestação de serviços, 
acentuando a sua importância na comunidade regional. Este, seguramente, é um perfil 
altamente desejado. 
 
ESTRUTURA CURRICULAR 
 
As atividades preconizadas no Curso de Farmácia das IES têm como foco principal a 
formação de um profissional farmacêutico voltado para o medicamento e a Assistência 
Farmacêutica, chamado de Eixo do Medicamento, além dos eixos relacionados à profissão, 
como Eixo da Farmácia Industrial (seja a Indústria Farmacêutica, Cosmética ou de Alimentos), 
Eixo da Farmácia Hospitalar, Eixo das Análises Clínicas, respeitadas as suas regionalidades. 
Sua concepção tem como norte os princípios e fundamentos educacionais 
determinados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia 
(Resolução CNE/CES nº 2, 19/02/2002). A base de sua estrutura consiste na tríade ensino-
pesquisa-extensão, mantendo um processo dinâmico de atualização. 
A organização curricular obedece aos princípios da: flexibilização, que prevê 
diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação; 
interdisciplinaridade, de modo que as disciplinas são dispostas ao longo do curso de Farmácia, 
apresentando conteúdos mínimos necessários à formação do perfil do egresso proposto, 
destacando a importância da comunicação de conteúdos para a construção de conhecimentos 
8 
 
coesos, formando um profissional habilitado a trabalhar em uma equipe multiprofissional na 
área da saúde; e da contextualização que consiste em ações norteadoras do processo de 
inserção do aluno à realidade local e regional que estão fundamentadas na necessidade do 
mercado de trabalho privativo do profissional farmacêutico, de acordo com resolução 
normativa do Conselho Federal de Farmácia, sobre a área de atuação do farmacêutico. 
Para a integralização do curso de Farmácia, o estudante deverá concluir o mínimo de 
4.600 horas, sendo destas 4.256 em disciplinas obrigatórias, 80 em atividades acadêmicas 
complementares e o mínimo de 264 horas de disciplinas eletivas e 900 horas de estágio 
curricular obrigatório. As disciplinas contam com conteúdos práticos e teóricos articulados e 
planejados para proporcionar o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades técnicas 
imprescindíveis para a vida profissional. 
 
CONTEÚDOS CURRICULARES 
 
A organização curricular do curso de bacharelado em Farmácia da Estácio FMJ 
contempla os preceitos da Resolução CNE/CES Nº 2 de 19 de fevereiro de 2002 com conteúdos 
que se relacionam com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da 
comunidade, integrados à realidade epidemiológica, além de considerar os conhecimentos 
tecnológicos característicos do exercício profissional. O curso de Farmácia da Estácio FMJ 
oferece 50 vagas a cada semestre, com tempo de integralização de 10 semestres e, ao longo 
dos cinco anos de curso, passando pelas 4600 horas de aula, o estudante experimentará 
atividades práticas e teóricas que serão base para o exercício profissional. A estrutura 
curricular foi organizada de forma a abordar as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e 
valores éticos, fundamentais a formação profissional e acadêmica. O conhecimento é 
construído a partir de informações conceituais básicas discutidas na fase inicial do curso até as 
disciplinas aplicadas nas áreas tecnológicas e clínicas da profissão. 
Ao longo do curso o estudante vivenciará conteúdos curriculares típicos das CIÊNCIAS 
EXATAS: cálculo aplicado à farmácia, Química biológica, Físico-química, estatística, química 
orgânica I, química orgânica II, química orgânica III, química analítica qualitativa e química 
analítica quantitativa, análise orgânica e análise instrumental; das CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: 
Anatomia, genética, histologia e embriologia, bioquímica, microbiologia, parasitologia, 
patologia, imunologia, fisiologia, virologia, farmacobotânica; das CIÊNCIAS HUMANAS E 
SOCIAIS: planejamento de carreira e sucesso profissional, metodologia científica, organização e 
políticas de saúde, fundamentos de epidemiologia, ética, fundamentos sócio-antropológicos 
da saúde, administração e marketing farmacêutico e das CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: 
farmacodinâmica I, farmacodinâmica II, farmacognosia I, farmacognosia II, farmacotécnica I, 
farmacotécnica II, introdução à assistência farmacêutica, Atenção farmacêutica, 
farmacoepidemiologia, cosmetologia, farmacotécnica homeopática, farmácia hospitalar, 
química medicinal, bromatologia, toxicologia aplicada à Farmácia, controle de qualidade de 
medicamentos, deontologia e legislação farmacêutica, bioquímica clínica e hematologia clínica. 
As disciplinas obrigatórias disponibilização conhecimento e o desenvolvimento de 
habilidades imprescindíveis para o exercício farmacêutico em todas as áreas básicas da 
profissão (medicamentos, análises clínicas e alimentos) que serão aprimoradas ou 
aprofundadas pelos estudantes nas disciplinas eletivas que serão selecionadas pelos 
estudantes ao longo do curso de acordo com a oferta de vagas. O estudante pode cursar 
quantas disciplinas eletivas deseje, contanto que cumpra o mínimo de três disciplinas eletivas 
ao longo do curso para compor a carga horária total. A disciplina de Língua Brasileira de Sinais 
(Libras) é uma disciplina optativa ofertada periodicamente para todos os alunos do curso de 
Farmácia. 
9 
 
No penúltimo semestre o curso de Farmácia disponibiliza a disciplina de Projeto de 
TCC em Farmácia para possibilitar o aprimoramento do processo de elaboração da pesquisa 
que terá seus resultados apresentados ao final do curso e avaliado pela disciplina de Trabalho 
de conclusão de curso (TCC) pela realização de trabalho de pesquisa sob a orientação de um 
docente da instituição. 
Ao longo dos trêsúltimos semestres, os estudantes poderão expor o que foi 
aprendido ao longo do curso nos estágios curriculares. A estrutura dos estágios é então 
organizada para que os estudantes possam vivenciar experiências em diversos campos do 
exercício profissional, quando, no primeiro semestre o mesmo experimentará vivências nos 
campos da assistência farmacêutica, estagiando em ambientes de Farmácia comunitária, 
Farmácia com manipulação e na assistência farmacêutica em ambiente do SUS. No segundo 
semestre de estágio, o estudante realizará suas atividades em ambiente de industrial 
farmacêutica e em indústria de alimentos. Já no terceiro e último período de estágios a ser 
realizado no 10º semestre do curso, o estudante vivenciará experiências em ambiente de 
Análises Clínicas e em Farmácia hospitalar. Estes três períodos de estágio não correspondem a 
únicas experiências em cenários de prática, uma vez que outras disciplinas também 
apresentam visitas, como a Farmácia hospitalar que visita o ambiente hospitalar ao longo do 
semestre, as disciplinas de farmacotécnica I e II e a disciplina de controle de qualidade de 
medicamentos com parte das atividades na forma de visita técnica em ambiente de indústria 
farmacêutica e a bromatologia em indústria de alimentos. 
Com o objetivo de estimular a participação em atividades extraclasse, o estudante é 
convidado a participar de eventos científicos locais e nacionais, assim como de projetos de 
pesquisa e de extensão com a produção de publicações científicas em periódicos e eventos 
renomados. O estudante precisará concluir parte de sua formação participando de atividades 
como estas e outras que correspondem ao programa de Atividades Acadêmicas 
Complementares (AAC) que contempla um total de oitenta horas a serem contabilizadas de 
acordo com o regulamento correspondente em que cada tipo de atividade corresponderá a 
um determinado valor máximo a ser considerado, desta forma, o estudante precisará vivenciar 
experiências diferentes ao longo do curso como : Atividade Cultural (Museus, Bienal e 
similares), Cine-Fórum (Vídeo com Debate) – extraclasse, Fóruns, Encontros, Simpósios, Feiras, 
Seminários, Oficinas e similares, Projetos de Extensão, Pesquisa e Iniciação Científica, 
Monitoria, Participação em Eventos Internos e Externos do Curso, Congresso, Cursos de 
Extensão e similares, Palestras, Conferências, Mesas de Debate e similares, Jornada Científica, 
Trabalho Publicado ou Premiado, Apresentação de Trabalho em Evento Acadêmico-Científico, 
Estágio Não Obrigatório, Intercâmbio Acadêmico e Campanhas de Reponsabilidade Social. 
Para que o estudante tenha o melhor aproveitamento possível, a Estácio FMJ 
disponibiliza, além da estrutura física adequada, material didático próprio para cada aluno na 
versão digital de modo que o estudante pode acessa-lo de qualquer computador com acesso a 
internet ou de tablets e celulares, não dispensando o acervo bibliográfico local que conta com 
milhares de títulos disponíveis para a consulta dos estudantes e docentes, assim como o 
acesso a bases de dados on line. 
 
 
METODOLOGIA 
 
A identidade institucional foi sendo construída ao longo da história da IES e é 
expressa nos pressupostos filosóficos, psicopedagógicos e didático-metodológicos que 
norteiam sua prática pedagógica. O ser humano, visto como sujeito ativo na educação, deve 
inserir-se no contexto socioeconômico, cultural, político e histórico na região onde vive. 
10 
 
Acredita-se que dessa maneira cria-se uma dimensão ativa, criadora e renovadora para 
conseguir o objetivo proposto, através de sua interação com os outros seres e com o meio, 
produzindo assim o conhecimento desejado. A IES entende que o conhecimento é o produto 
desta interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva 
da sua produção e preservação, colocando-as a serviço da sociedade. 
Dessa forma, a Estácio FMJ entende a necessidade de promover a participação dos 
indivíduos como sujeitos da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a 
problematização e a conscientização de todos os valores sociais, econômicos e políticos na 
região do Brasil onde está inserida. 
Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como 
um processo ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a 
influência da cultura e das relações sociais, a IES considera o aluno como sujeito de seu 
processo educativo, buscando implementar um fazer pedagógico comprometido com o 
processo de construção e reconstrução do conhecimento, com as dimensões social e afetiva, 
com o relacionamento teoria e prática e com a contextualização dos saberes. 
Em articulação com esses pressupostos, são considerados na organização dos cursos, 
os eixos estruturais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser, 
encaminhados pela Unesco. 
Pretende-se que as competências profissionais em formação sejam construídas 
processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que envolvam práticas de 
ação/reflexão/ação. Nesse sentido, a concepção curricular privilegia uma abordagem 
metodológica que traz para o lugar central da formação as práticas e a reflexão sobre elas. 
Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os 
conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de 
partida do trabalho pedagógico. 
O ensino tem sido entendido como um processo que visa associar a construção do 
conhecimento à crítica ao conhecimento produzido, num processo contínuo e articulado. 
Assim, ele é concebido como um processo de investigação do conhecimento, e não como um 
processo que se limita à transmissão de conteúdos; como uma prática voltada para a 
construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio científico e profissional de 
um determinado campo do conhecimento. 
Busca-se, então, promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, 
vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do 
espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional 
e local. 
Na esteira deste pensamento, vale ressaltar a proposta de serem agregadas à 
determinadas disciplinas as atividades estruturadas. Estas atividades têm amparo legal, no Art. 
2º, inciso II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007. Elas possibilitam a construção 
de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas 
atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o 
processo de autoaprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na 
aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os 
interesses e necessidades do aluno. 
Assim, o currículo do curso foi concebido como um conjunto integrado e articulado 
de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas e seus conteúdos 
são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências que ampliem a formação 
dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. 
O conhecimento é trabalhado de forma inter e transdisciplinar, contextualizado, 
privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto 
de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com 
pertinência e eficácia uma série de situações. (PERRENOUD, 2001). 
11 
 
Para tanto, as atividades são estruturadas em projetos, bem como por resolução de 
problemas, além de pesquisas. Devem privilegiar análises, sínteses, inferências, 
generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem constituir 
desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores. 
As atividades estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade 
(MORIN, 2001), propondo um ensino fundamentado em múltiplasvisões que proporcionem 
aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse 
contexto, de acordo com Behrens (2006), situa-se a problematização que possibilita uma visão 
pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações 
diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem, 
simultaneamente, realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; 
articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar 
essas aquisições na prática. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do 
aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças 
provocadas pela informação gradativamente assimilada. 
Assim, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança 
no processo de aprendizagem, integrando “sociedade - educação – trabalho”, com o 
planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e 
do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a 
diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes 
modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender. 
O processo de ensino visa, em última instância, ao desenvolvimento das capacidades 
cognitivas dos alunos e à sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um 
processo intencional e sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e de 
habilidades dos alunos. Tem um caráter bilateral, já que combina a atividade do professor com 
a do aluno. A atuação do professor é vista como inseparável das condições sociais, culturais e 
emocionais dos alunos. Nesse sentido, ela busca referência na realidade dos alunos. O ensino, 
assim, é compreendido como uma prática concretamente situada, voltada para a 
aprendizagem de alunos determinados, com características socioculturais específicas. 
A política das IES para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento 
da realidade social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela 
expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural, 
oferecendo uma formação generalista, voltada para a aplicação dos conhecimentos 
aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. Nessa perspectiva, o curso de Graduação 
de Farmácia, orientado pelo seu projeto pedagógico e com as Diretrizes Curriculares Nacionais 
do Curso Farmácia, pretende favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e 
crítica da realidade local e regional, onde o curso de Farmácia está inserido, objetivando a 
articulação entre a Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão, integrando as três vertentes que 
compõem o conhecimento: socialização, produção e diálogo com a sociedade. 
 
 
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 
 
Do oitavo ao décimo semestres, os estudantes obterão experiência prática, testarão 
e aprimorarão os conhecimentos e habilidade desenvolvidos ao longo do curso nos ambientes 
de estágios curriculares supervisionado. A Estácio FMJ, por meio de um serviço gratuito e 
informatizado, integrado ao mercado de trabalho, oferece estágios e empregos a seus 
graduandos ou já graduados, utilizando um banco atualizado de empresas parceiras, com 
sucessivas boas ofertas. De acordo com a legislação em vigor, foram estabelecidas diretrizes, 
12 
 
normas e procedimentos, unificando processos e atendimentos. Funções principais: Incentivar 
o acesso de alunos e de formados à prática profissional; Estabelecer ligação entre os 
programas de Graduação e de Pós-Graduação com as expectativas do mercado e propor 
parcerias que colaborem para a melhoria constante da qualificação dos graduandos e 
graduados. 
O acesso, tanto para o aluno quanto para as empresas se cadastrarem, deve ser feito 
pela Internet, bastando para isso login e senha. O processamento de avaliação é feito através 
do sistema, pelo estudante, e validado pelo Coordenador do Curso ou pelo Orientador do 
Estágio, a partir de 90 (noventa) dias. Atendendo ao que estabelecem as Diretrizes Curriculares 
Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, o desenvolvimento dos estágios curriculares 
ocorre sob a supervisão docente, de forma articulada e com complexidade crescente ao longo 
do processo de formação, obedecendo a carga horária mínima proposta pelas Diretrizes, no 
qual o aluno adquire experiência profissional específica nas diversas áreas das Ciências 
Farmacêuticas. 
O estágio é uma atividade que desenvolve uma mentalidade crítica e analítica das 
oportunidades e dos problemas que envolvem as organizações e a sociedade em geral. É a 
oportunidade de conhecer e diagnosticar esses problemas, propondo ações técnicas, sociais e 
profissionais coerente com as novas perspectivas da profissão. O estágio é o momento em que 
se constata um avanço na formação acadêmica, representando papel decisivo na formação 
profissional, onde os estágios promovem maior autonomia realizando a prática das Ciências 
Farmacêuticas. O Estágio Supervisionado será desenvolvido no 8º, 9º e 10º semestre do curso 
de Farmácia, organizado visando atender às especificidades da formação sistemática do aluno, 
propiciando sua inserção gradativa nas tarefas inerentes à profissão nas três áreas de 
conhecimento: medicamentos, alimentos e análises clínicas e toxicológicas. 
A estrutura dos estágios é então organizada para que os estudantes possam vivenciar 
experiências em diversos campos do exercício profissional, quando, no primeiro semestre o 
mesmo experimentará vivências nos campos da assistência farmacêutica, estagiando em 
ambientes de Farmácia comunitária, Farmácia com manipulação e na assistência farmacêutica 
em ambiente do SUS. No segundo semestre de estágio, o estudante realizará suas atividades 
em ambiente de industrial farmacêutica e em indústria de alimentos. Já no terceiro e último 
período de estágios a ser realizado no 10º semestre do curso, o estudante vivenciará 
experiências em ambiente de Análises Clínicas e em Farmácia hospitalar. Durante todo o 
estágio, os alunos terão a orientação e supervisão direta de professores do curso e de 
profissionais farmacêuticos, através de sessões de supervisão onde serão discutidos os casos e 
realizados estudos teóricos, tais como: apresentação de temáticas, resenhas de livros, teses e 
artigos atuais. 
A avaliação do Estágio Curricular Supervisionado será de responsabilidade do 
Professor Orientador e dos preceptores, Será considerado aprovado nas disciplinas de Estágio 
Curricular Supervisionado I, II e III em Farmácia o estudante que alcançar a média igual ou 
superior a 6,0 (seis), sendo esta a média aritmética das notas atribuídas pelo professor 
orientador, preceptor e frequência da carga horária prevista na matriz curricular do curso. 
Os instrumentos de avaliação de cada modalidade do Estágio Curricular 
Supervisionado serão determinados pelo professor orientador, conforme perfil, habilidades e 
competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso, em determinações do Coordenador 
de Estágio e em regulamento de estágio curricular para o curso de Farmácia. A disciplina de 
Estágio supervisionado I em Farmácia é pré-requisito para promoção ao estágio 
supervisionado em Farmácia II e esta, consequentemente, é requisito para ascender ao estágio 
supervisionado III em Farmácia. A estrutura dos estágios é então organizada para que os 
estudantes possam vivenciar experiências em diversos campos do exercício profissional, 
quando, no primeiro semestre o mesmo experimentará vivências nos campos da assistência 
farmacêutica, estagiando em ambientes de Farmácia comunitária, Farmácia com manipulação 
e na assistência farmacêutica em ambiente do SUS. No segundo semestre de estágio, o 
13 
 
estudante realizará suas atividades em ambiente de industrial farmacêutica e em indústria de 
alimentos. Já no terceiro e último período de estágios a ser realizado no 10º semestredo 
curso, o estudante vivenciará experiências em ambiente de Análises Clínicas e em Farmácia 
hospitalar. 
 
 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
 
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADEMICAS COMPLEMENTARES 
Estabelecer critérios para aproveitamento e validação das atividades 
complementares que 
compõem o currículo pleno dos cursos de graduação 
 
Da Natureza, Objetivo e Finalidade 
 
Art. 1º. Atividades Acadêmicas Complementares constituem-se em atividades 
extracurriculares, que podem ser integralizadoras ou adicionais ao currículo de cada curso e 
desde que comprovadas pela documentação correspondente. 
§1º. Atividade Acadêmica Complementar é toda e qualquer atividade elencada nos 
anexo I deste regulamento. 
§2º. As atividades não definidas no anexo, assim como eventual necessidade de 
alteração de carga horária máxima de uma atividade, deverão ser analisadas por solicitação do 
coordenador do curso. 
§3º. As atividades estruturadas, as atividades de Estágio Supervisionado e o Trabalho 
de Conclusão de Curso não se confundem com Atividades Acadêmicas Complementares. 
§4º. As Atividades Acadêmicas Complementares devem ser desenvolvidas durante o 
curso, sem prejuízo das demais aulas e outras atividades. 
Art.2º. As Atividades Acadêmicas Complementares têm por objetivo estimular o 
estudante a participar de experiências diversificadas que contribuam para sua formação 
acadêmica, agregando habilidades e competências ao seu perfil. 
Art. 3º. As Atividades Acadêmicas Complementares possuem por finalidade o 
enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da 
formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com a sociedade. 
 
Das Atividades 
 
Art. 4º. Para cada tipo de Atividade Acadêmica Complementar serão computadas 
horas AAC que somadas, ao final do curso, deverão atingir o quantitativo mínimo obrigatório 
para cumprimento da carga horária total disposta na matriz curricular. 
 
§1º. A Colação de Grau somente será realizada após a integralização de todos os 
créditos mínimos previstos na matriz curricular, adicionando-se as atividades acadêmicas 
complementares. 
§2º.O quantitativo mínimo obrigatório de Atividades Acadêmicas Complementares 
deve ser atendido pelo aluno respeitando-se o prazo máximo para integralização do curso 
definido no Projeto Pedagógico. 
 
14 
 
Art. 5º. As horas AAC deverão respeitar o quantitativo descrito no Anexo II deste 
regulamento quanto: 
a) horas AAC apropriadas a serem atribuídas para cada uma das atividade elencadas; 
b) máximo de horas AAC de uma determinada atividade ao longo do curso. 
 
Art.6º. O aluno que ingressar na Instituição, por transferência externa, fica sujeito ao 
cumprimento da carga horária de Atividades Acadêmicas Complementares do seu curso e as 
seguintes condições: 
I. as Atividades Acadêmicas Complementares realizadas na Instituição de origem 
devem ser compatíveis com as estabelecidas neste regulamento; 
II. a carga horária atribuída pela Instituição de origem não poderá ser superior à 
conferida por este regulamento, conforme disposto no art. 5º. 
 
Do Aluno 
 
Art.7º. Compete ao aluno matriculado nos cursos de Graduação: 
I. informar-se sobre o Regulamento e as atividades oferecidas dentro ou fora desta 
Instituição que propiciem horas AAC, conforme descrito no anexo II; 
II. participar efetivamente das atividades; 
III. realizar o procedimento indicado pela Secretaria para o lançamento e a validação 
das Atividades Acadêmicas Complementares; 
IV. apresentar a documentação comprobatória de sua participação efetiva nas 
atividades realizadas, sempre que solicitada. 
 
Art. 8º. Nos casos em que as atividades realizadas possam se enquadrar como horas 
AAC ou horas de estágio, só poderão ser computadas uma vez. Não será admitido que a 
mesma atividade seja contabilizada como horas AAC e horas de estágio. 
 
Art. 9º. Em caso de Atividade Complementar Externa, é indispensável a apresentação 
da documentação comprobatória da efetiva participação, contendo especificação de carga 
horária, período de execução e descrição da atividade. 
 
Do registro, da Validação e do Lançamento das Horas 
 
Art.10º. O cômputo da carga horária realizada através das Atividades Acadêmicas 
Complementares dependerá da comprovação da realização e, se for o caso, do 
aproveitamento do aluno na respectiva atividade complementar. 
Parágrafo Único. A carga horária máxima deverá obedecer ao previsto no anexo II. 
 
Art.11. A validade das Atividades Acadêmicas Complementares está sujeita a análise 
e aprovação da Instituição, mediante a apresentação da documentação comprobatória da 
realização da atividade. 
 
Art.12. O registro da participação do aluno em Atividades Acadêmicas 
Complementares Internas ocorrerá através de formulário próprio. 
 
Disposições Gerais 
 
Art.13. Os alunos que comprovarem a participação no programa Ciência Sem 
Fronteiras terão sua carga horária de Atividades Acadêmicas Complementares integralizada. 
 
Art.14. Este regulamento entra em vigor na data de sua homologação. 
15 
 
 
 
ANEXO I – TIPOS DE ATIVIDADES 
Aula Inaugural 
Aula Magna 
Conferência 
Debate 
Encontro 
Participação em Fórum 
Mesa-redonda 
Palestra 
Seminário 
Presença em exibições de sessões de filmes ou peças de teatro 
Simpósio 
Vídeo com Debate – extra classe 
Oficina 
Ciclo de paletras (Semana temática de Curso) - por evento 
Participação em eventos externos da área do Curso (competições, etc.) 
Feira 
Visita Técnica Externa 
Visita Técnica Interna 
Viagem de Estudos (com relatório) 
Cursos oferecidos pelas bibliotecas setoriais. (Pesquisa informatizada: internet como 
fonte de pesquisa; Pesquisa informatizada: base de dados; Elaboração de trabalhos 
acadêmicos, dissertações e teses) 
Intercâmbio não curricular 
Aperfeiçoamento Acadêmico (cursos de extensão e outros, na área) 
Congresso 
Jornada científica 
Curso online - (MOOC's, site Você Aprende Mais, etc.) 
Disciplina extracurricular afim com o Curso 
Organização de Fórum 
Organização de mostra de filmes 
Apresentação de trabalho em evento acadêmico-científico 
Simulação - Jogos de Negócios, Modelos de Simulação virtual ou presencial - NPJ, 
oficina prática (audiência e juri simulado) - Sionu, etc. 
Iniciação Cientifica 
Produção de blogs, aplicativos, sites e games 
Monitoria 
Pesquisa aplicada 
Realização de filmes 
Projetos de extensão (trabalho voluntário pela Estácio) 
Trabalho publicado ou premiado 
Estágio extra-curricular 
Vivência Profissional na área do curso 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 
 
Parte-se da premissa que o Trabalho de Conclusão de Curso favorece o desenvolvimento do 
ensamento, da autonomia intelectual, aprofundando o espírito crítico do discente e propiciando o 
diálogo com a realidade profissional do egresso do curso. 
16 
 
Assim, para a conclusão do Curso de Graduação em Farmácia o aluno, além de cumprir as 
disciplinas da matriz curricular, realiza a carga horária de estágio supervisionado e elabora um Trabalho 
de Conclusão de Curso (T.C.C.) sob a orientação docente na área de interesse, tendo um professor 
orientador e a Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, para auxiliar na confecção do mesmo e 
participar de atividades acadêmicas complementares. 
As turmas de T.C.C. possuem um professor na disciplina de modo que haja adequação ao 
solicitado nas Diretrizes Curricular para o Curso de Farmácia, permitindo assim melhor orientação de 
trabalho monográfico. 
Os trabalhos realizados na Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso devem abordar 
temas ligados às Ciências Farmacêuticas e as suas áreas conexas. A avaliação da disciplina se dá durante 
todo o semestre, pelo constante acompanhamento do professor e do orientador junto ao aluno, e a 
avaliação final ocorre ao final do período, sendo composta de um Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado e avaliado pela forma escrita e sua apresentação na forma de pôster diante de uma banca, 
composta por três membros: Professor deMonografia e outros dois professores da área do trabalho. A 
apresentação dos pôsteres ocorre como um evento acadêmico-científico, em data prefixada. Este 
evento do Encontro Acadêmico do Curso de Farmácia ocorre semestralmente no campus, sujeito a 
premiação dos melhores trabalhos. Este evento propicia a discussão cientifica entre o corpo docente e 
discente do curso além dos convidados externos. 
Os trabalhos receberão notas de 0 a 10 dos avaliadores e o resultado será a média aritmética. 
Estará aprovado o aluno que obtiver nota de 10 a 6,0. Aquele que alcançar nota entre 5,9 e 5,0 será 
considerado aprovado “sob condição”, isto é, o aluno deverá reapresentar o trabalho ao professor da 
disciplina, no prazo de sete dias, após ter feito as devidas correções/alterações sugeridas pela banca. O 
professor atribuirá a nota que julgar cabível, diante das alterações. O aluno que obtiver nota entre 4,9 e 
0 estará reprovado. 
Será obrigatória a entrega do “Aceite de Orientação” ao professor da disciplina, (documentos 
em anexo) devidamente assinado pelo(s) professor(es) que orientará(ão) o Trabalho de Conclusão de 
Curso, no prazo de duas semanas após o início das aulas. 
Os alunos deverão apresentar periodicamente ao professor da disciplina o protocolo de 
acompanhamento de orientação. 
Todos os trabalhos deverão estar formatados de acordo com as normas vigentes, elaboradas 
pela ABNT. 
No caso em que o estudante publique sua pesquisa na condição de autor principal (primeiro 
autor) não se fará necessária a elaboração de documento monográfico convencional, bastando apenas a 
disponibilização da versão impressa do artigo publicado para os membros da banca e a apresentação do 
mesmo em evento já mencionado. 
O Trabalho de Conclusão de Curso representa um dos requisitos para o aluno alcançar a 
conclusão do Curso de Farmácia na IES, sendo este uma vertente importante do curso devido ao perfil 
profissiográfico do mesmo. 
 
APOIO AO DISCENTE 
 
O Curso de Farmácia segue as políticas e diretrizes institucionais adotadas pela 
Instituição para efetivar o atendimento a seus alunos, acreditando que, para que o estudante 
possa se desenvolver em sua plenitude acadêmica, é necessário associar à qualidade do ensino 
ministrado, ações efetivas de atendimento ao estudante. 
As políticas de atendimento ao estudante desenvolvidas na Estácio FMJ perseguem 
os seguintes objetivos: assegurar ao estudante os meios necessários ao pleno 
desenvolvimento acadêmico; implementar os programas e projetos articulados e integrados 
ao ensino, à pesquisa e à extensão, além de estimular a educação continuada. 
Nessa perspectiva, fazem parte das ações institucionais de atendimento ao aluno, 
projetos com distintas finalidades: apoio pedagógico, psicopedagógico, de inserção no 
mercado de trabalho e acompanhamento ao egresso. 
 
17 
 
APOIO PEDAGÓGICO 
 
A instituição oferece modalidades de apoio pedagógico, a fim de dar mais segurança 
aos alunos na sua vida acadêmica. Classificam-se em três modalidades: a) de nivelamento, b) 
de reforço e c) de complementação curricular, ou seja, atividades didáticas desenvolvidas 
paralelamente à matriz curricular com a orientação de docentes, sob forma de pequenos 
cursos, oficinas, grupos de estudo on line, através da sala de aula virtual. 
a) A modalidade de nivelamento objetiva criar condições para que os alunos 
desenvolvam as habilidades e competências necessárias ao cumprimento das atividades 
propostas pelo curso. Com elas, pretende-se minimizar a deficiência de conhecimento 
apresentada pelos egressos do ensino médio. Desta forma, tais atividades destinam-se 
prioritariamente, mas não exclusivamente aos alunos do 1° período de qualquer curso 
oferecido. 
b) A modalidade de reforço objetiva recuperar falhas e/ou lacunas nos 
conhecimentos dos alunos no decorrer do semestre letivo, resultando do acompanhamento 
do desenvolvimento pedagógico dos alunos, por meio da verificação da aprendizagem. 
c) A modalidade de complementação curricular pode ser realizada por alunos de 
qualquer período, em qualquer curso. Os alunos escolhem a disciplina que desejam cursar 
para melhor enriquecer sua formação, atendidas as especificidades de cada disciplina. 
Vale ressaltar, que a adesão ao programa de nivelamento é voluntária. O aluno 
poderá escolher, entre as atividades oferecidas, as que mais se adaptem a seus horários e às 
suas possibilidades. 
Com esses projetos a Instituição vem contribuindo para uma melhor formação do 
aluno, procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver 
competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os egressos 
dos cursos de graduação e de graduação tecnológica. 
Ainda como apoio pedagógico aos alunos, a Instituição dispõe da Biblioteca Virtual, 
que vem a ser um canal de comunicação entre aluno e professor. Nele os professores 
disponibilizam textos, exercícios e todo material necessário para a disciplina, bem como, 
mensagens para a turma, complementando a atuação em sala de aula e favorecendo a 
concretização de uma aprendizagem significativa. A Sala de Aula Virtual das disciplinas 
presenciais visa aprimorar seu desempenho acadêmico e possibilitar a aproximação entre o 
aluno e o professor, principalmente quanto à oferta de artigos científicos de pesquisas 
recentes, inclusão de bibliografia complementar, acesso às notas e a comunicação direta com 
o professor, saneando dúvidas e mantendo o diálogo constante com seu alunado. 
 
APOIO PSICOPEDAGÓGICO 
 
A Instituição vem também proporcionando atendimento psicopedagógico aos seus 
estudantes dentro de uma dimensão preventiva, a fim de facilitar processo ensino-
aprendizagem. 
Preocupada em adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno 
com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em estabelecer uma política 
institucional, a instituição vem também desenvolvendo ainda uma série de ações para manter 
a qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar aos alunos com 
necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado. 
Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos 
dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos 
proclames de uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas, sobretudo a 
18 
 
permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na IES, através de uma 
prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses alunos. 
O Curso segue as sugestões e procedimentos recomendados nos documentos oficiais 
em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as 
limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena 
inclusão no processo educativo. 
 
19 
 
AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO 
 
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES instituído pela Lei n° 
10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo permanente, 
planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em subsídios capazes de 
promover mudanças. Em decorrência desta legislação e consoante com a prática já 
institucionalizada foi constituída a Comissão Própria de Avaliação - CPA, com o objetivo de 
coordenar e articular o processo avaliativo, atendendo os dispositivos legais e as exigências 
atuais do processo de avaliação. Na estruturação da CPA, foi fundamental considerar a 
estrutura organizacional descentralizada da Instituição, estabelecendo autonomia 
administrativa para os gestores de campi, de cursos e dos diferentes segmentos por meio de 
um Projeto alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, 
compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente 
busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. 
A metodologia de trabalhorespeita, assim, a cultura organizacional, proporcionando 
a inserção de toda a comunidade acadêmica e a inter-relação das dez dimensões definidas na 
legislação. Entre os instrumentos de avaliação, a CPA realiza semestralmente uma avaliação 
interna com todos os alunos, professores e coordenadores. A partir dos resultados obtidos, 
disponíveis no SIA - Sistema de Informações Acadêmicas, todos os gestores podem preparar 
quadros, gráficos e tabelas que permitem um estudo comparativo de linha histórica referente 
ao desempenho dos professores, à avaliação das disciplinas, dos cursos e dos recursos de 
infraestrutura, inclusive acervo bibliográfico. 
No desenvolvimento do processo de autoavaliação cabe, portanto, aos membros da 
CPA com o apoio dos coordenadores de curso: 
a) Sensibilizar alunos e professores 
b) Divulgar e discutir os resultados alcançados na avaliação interna 
c) Analisar o resultado da avaliação de cada docente e discutir com o 
mesmo o projeto de superação, quando couber. 
d) Analisar com o Colegiado os resultados da avaliação externa: ENADE e 
Avaliação de Curso 
e) Propor e implementar ações de melhoria 
f) Divulgar as ações decorrentes da avaliação 
Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por Curso a partir das metas e 
objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa 
servem de subsídio para a implementação de ações de melhoria voltadas ao ensino, ao 
aprimoramento dos projetos pedagógicos, à pesquisa, à extensão, ao redirecionamento das 
ações de capacitação docente, à atualização e manutenção da infraestrutura e dos recursos 
materiais. 
O projeto de auto-avaliação institucional da Estácio FMJ reflete seu compromisso 
com a sociedade em geral e com as mudanças do mundo moderno, no sentido de incrementar 
ações que propiciem novas realidades, visando a sua inserção social. 
20 
 
A Comunidade Acadêmica da instituição participa de diversas formas neste processo 
de avaliação, seja através de própria iniciativa da CPA com avaliações em forma de 
questionários nos segmentos acadêmicos: professores, alunos, funcionários e egressos, 
através da participação da comunidade através de avaliações pontuais ou como mensuração 
de satisfação com o serviço/atendimento realizado por várias disciplinas e serviços ofertados 
pela instituição. Também como veículo de comunicação, a Faculdade conta com um site 
próprio (www.estacio.br), onde todos os interessados poderão acessar e conhecer melhor os 
projetos e ações desenvolvidas pela Instituição. 
Também é disponibilizada para toda a comunidade acadêmica a Ouvidoria Estácio 
FMJ, criada no intuito de tornar cada vez mais eficaz a comunicação entre os envolvidos. 
Desde o início de suas atividades acadêmicas, a instituição vem desenvolvendo um 
processo de avaliação que contempla professores, alunos, corpo técnico-administrativo e 
comunidade. Periodicamente é solicitado aos professores, alunos e corpo técnico-
administrativo o preenchimento de instrumento de avaliação que contempla aspectos do 
processo de ensino-aprendizagem, infraestrutura e propostas de melhoria, entre outros. 
A partir de 2004, foi elaborado o Projeto de Avaliação Institucional, que busca 
acompanhar e avaliar sistematicamente todos os projetos e ações de ensino, pesquisa e 
extensão, bem como suas atividades de suporte administrativo. Os resultados são 
consolidados, analisados e disponibilizados em forma de relatório. 
A CPA da Estácio FMJ é composta por representantes docentes, discentes, técnico-
administrativos e parceiros (membros da sociedade civil), contando assim com a participação 
de um grupo de pessoas que possuem conhecimentos e habilidades diferenciadas, podendo 
contribuir para a construção de um sistema de autoavaliação dinâmico e que atende as 
especificações do SINAES e peculiaridades da Instituição. 
A comunidade acadêmica faz parte de toda a construção do processo autoavaliação 
institucional, através da representação de seus membros na própria Comissão. Além da 
participação nos fóruns e seminários propostos, tendo acesso direto e irrestrito aos demais 
membros da Comissão para sugestões. 
A avaliação, como análise, permite o acompanhamento e o redimensionamento de 
uma metodologia. Os resultados obtidos nas avaliações são utilizados para subsidiar encontros 
pedagógicos com docentes e discentes sobre as temáticas de avaliação e planejamento, como 
forma de aperfeiçoar a organização das atividades de monitoria, atividades de extensão, e 
para intensificar o programa de qualificação docente. 
Ao longo destes anos diversas melhorias foram implementadas para atender a 
demandas levantadas pelos relatórios de autoavaliação e pelas demandas diretas para a CPA e 
Gerência da Qualidade, tais como, construção da parada de ônibus, da guarita no portão de 
entrada, melhoria na iluminação do campus no período noturno, novos laboratórios e salas de 
aula, construção de passarela e outras medidas que garantam a acessibilidade no campus, 
construção de uma segunda cantina, e de uma segunda empresa de fotocopias, ampliação da 
sala de matrícula e da secretaria de alunos, dentre outras mudanças. 
21 
 
 
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS - NO 
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
As mudanças ocorridas nos últimos anos estão agregadas diretamente aos avanços 
da tecnologia, seja para uso pessoal, coletivo, para a saúde, laser ou qualquer outra forma. A 
educação não pode ficar a margem deste processo evolutivo, portanto, a Estácio FMJ mantem-
se atualizada com as novas tendências de tecnologias para a educação. 
A disponibilização de material didático digital de modo que o estudantes podem 
acessar os conteúdos destes através de computadores, smartfones ou tablets já é uma 
realidade. Através do sitio eletrônico www.estacio.br/leitorestacio o estudante poderá ter 
acesso ao material didático referente a cada disciplina a qual esteja matriculado, podendo 
realizar impressões, marcações de texto, anotações e visualizar animações e vídeos. Na página 
das disciplinas presenciais, o estudante tem um link direto com o professor de cada disciplina 
podendo acessar o material disponibilizado pelo docente como forma complementar par 
estudos, espaço para fóruns, envio de mensagens, organização dos horários dentre outras 
funcionalidades disponibilizadas pelo sistema. Estas funções podem ser acessadas pelo portal 
do aluno no SIA, onde também disponibiliza área para agendamento de atendimento para os 
diversos setores da Estácio FMJ, facilitando ao acesso a informação e na resolução de 
problemas. O Sistema também disponibiliza área para acesso a informações financeiras e 
acadêmicas proporcionando ao estudante a gestão total de sua vida acadêmica. 
A Faculdade disponibiliza acesso a computadores presentes na biblioteca, assim 
como em duas salas de informática, local onde os estudantes podem acessar seus conteúdos e 
realizarem pesquisas eletrônicas. 
Além dos computadores a Estácio FMJ conta com uma sala de videoconferência 
disponível e utilizada frequentemente para realização de conferências virtuais com professores 
e pesquisadores em diversas partes do Brasil e do mundo, encurtando distâncias. 
Outra prática comum na IES é a realização de atividades acadêmicas utilizando 
metodologia TBL (Team Based Learning), uma estratégia que exercita o trabalho em equipes 
como uma forma de aprimorar os conhecimentos em sala de aula, nesta atividade os 
estudantes realizam um estudo prévio sobre determinado assunto e, no momento da aula, 
eles passam a responder algumas perguntas, inicialmente de forma individual, e, em um 
segundo momento, em pequenos grupos. Para o registro das respostas os estudantes utilizam 
um equipamento de votação eletrônica disponibilizado pela Turning Technologies. 
Estas são ferramentas utilizadas com frequência para que o acesso à informação 
ocorra de forma mais dinâmica, no tempo ena linguagem do estudante moderno. No entanto, 
estas ferramentas estão em constante mudança e melhoramentos para que se mantenham 
atualizadas ao contexto nacional e internacional, sempre que possível. 
http://www.estacio.br/leitorestacio
22 
 
 
MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL 
 
A concepção atual do modelo de ensino da instituição prevê a organização de 
material didático para cada uma das disciplinas do curso. Sendo assim, para cada disciplina há 
um material didático disponibilizado para o aluno, com a organização dos pontos principais da 
disciplina que serve como leitura complementar. O material é elaborado a partir de capítulos 
de livros selecionados por professores das disciplinas resultando numa compilação de alguns 
capítulos originais dos livros indicados em parceria com as editoras dos volumes originais. 
Também corresponde à elaboração, por docentes convidados, de alguns livros com 
reprodução gerenciada pelo Grupo Estácio. Além disto, a Estácio FMJ disponibiliza diversos 
livros em versão eletrônica na página do aluno on line que o estudante poderá acessar e 
imprimir de qualquer computador. 
O acesso ao material didático, com exceção ao atlas de anatomia humana que é 
distribuído aos estudantes gratuitamente, é de acesso virtual. Em computadores os estudantes 
podem ter acesso através do link www.estacio.br/leitorestacio e, via celulares e/ou tablets o 
acesso pode ocorrer on line ou off line através do aplicativo “Leitor Estácio” que pode ser 
instalado em qualquer destes dois últimos dispositivos mencionados. Em caso de dúvidas os 
estudantes podem consultar o sítio eletrônico www.estacio.br/materialdidatico para maiores 
informações. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM 
 
O processo de avaliação é composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 
(AV2) e Avaliação 3 (AV3). As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas, 
provas práticas, e realização de projetos ou outros trabalhos, representando atividades 
acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as 
atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá ultrapassar o 
grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. 
Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas 
teóricas e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão 
ultrapassar 20% da composição do grau final. 
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das 
atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o 
das atividades estruturadas. 
Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 
http://www.estacio.br/leitorestacio
http://www.estacio.br/materialdidatico
23 
 
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética 
entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas 
dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau 
final do aluno na disciplina. 
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 
Para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou trabalhos de mesma 
natureza, será atribuído grau único para a disciplina que, para aprovação do aluno, deverá ser 
igual ou maior do que 6,0. 
 
NÚMERO DE VAGAS 
 
O curso conta com 100 vagas anuais aprovadas ofertadas em duas entradas 
semestrais e autorizadas pela Portaria Nº 107 de 13 de junho de 2011. Para as atividades 
teóricas são disponibilizadas salas de aula em condições e dimensões adequadas para 
comportar confortavelmente o número de alunos de cada turma. No caso das disciplinas/aulas 
práticas estas devem ocorrer com o número máximo de 25 alunos por turno de modo que 
turmas maiores devem ter aulas ministradas por dois ou mais professores em locais diferentes 
ou pelo mesmo docente em horários distintos com a finalidade de contemplar todo o 
conteúdo e carga horária do semestre. O docente também contará com a presença do técnico 
de laboratório e, sempre que possível, com o monitor da disciplina, ambos com a finalidade de 
apoiar as atividades e fiscalizar o posicionamento e a postura dos estudantes com o objetivo 
de prezar pela segurança dos mesmos no decorrer da atividade. 
O curso de Farmácia conta, atualmente, com um quadro de 27 docentes que 
exercem suas atividades em suas respectivas áreas de atuação apoiando os estudantes nas 
atividades científicas e de extensão, assim como na produção de projetos que resultarão em 
seus TCCs. 
 
INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE 
SAÚDE/SUS - RELAÇÃO ALUNOS/DOCENTES 
 
 
Com o objetivo de atender as demandas do serviço e facilitar o processo de ensino-
aprendizagem, é estabelecida a proporção limite de quatro estudantes para cada preceptor 
por turno prático de estágio. 
 
 
24 
 
INTEGRAÇÃO DO CURSO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE 
SAÚDE/SUS - RELAÇÃO ALUNOS/USUÁRIO 
 
O curso de Farmácia disponibiliza acesso dos estudantes aos equipamentos de saúde 
pública por intermédio de convênio formalmente estabelecido entre a rede pública de saúde e 
a Estácio FMJ com o objetivo de proporcionar experiência através de estágios supervisionados 
e visitas técnicas. O convênio apresenta validade de 10 anos renegociados e renovados 
periodicamente. 
Por consequência da dinâmica do curso de Farmácia, o contato com os pacientes, em 
ambiente do SUS, é mais evidente no estágio em Farmácia Hospitalar, momento em que os 
estudantes passam por atividades coletivas de contato com os pacientes e, individualmente, 
acompanham, também, a evolução de pelo menos dois pacientes, ao longo do estágio 
curricular, determinados pelo preceptor de campo. 
Durante o ciclo do estágio em ambiente do SUS, os estudantes também realizam 
contato direto com pacientes, quando realizam o aconselhamento farmacêutico e, em alguns 
casos, atenção farmacêutica em ambiente do SAME. 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICAS DE ENSINO PARA ÁREA DA SAÚDE 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ apresenta currículo distribuído em atividades 
práticas e teóricas ao longo dos cinco anos. Para a formação adequada de profissionais 
farmacêuticos faz-se necessária a ocorrência de experiência prática proporcionada, além dos 
estágios obrigatórios, pelos demais conteúdos curriculares. No curso de Farmácia da Estácio 
FMJ o estudante tem a oportunidade de desenvolver novas habilidades técnicas nos 
laboratórios e no contato com pacientes em ambiente hospitalar e em demais instâncias do 
SUS através de visitas monitoradas em unidades básicas de saúde, Vigilância Municipal em 
Saúde e Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES), que realizam, dentre outras, atividades 
em epidemiologia e farmacoepidemiologia. 
 
 
 
ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 
 
Atualmente, o curso de Farmácia conta com seis docentes na composição do NDE, 
são eles: 
Anderson Pontes Arruda (Biólogo, Mestre); Daniel Luna Lucetti (Farmacêutico, 
Mestre); Francisco Rodrigo de Lemos Caldas(Farmacêutico, Mestre); Pablo Antonio Maia de 
Farias (Farmacêutico, Mestre) e Sheyla Cristiane Xenofonte de Almeida (Bióloga, Mestre). O 
referido grupo vem contribuindo com melhorias para o curso de Farmácia em uma página 
específica para registro das considerações que, posteriormente são levadas para reuniões 
semestrais. A matriz curricular é analisada permanentemente e as novas sugestões são 
implementadas, sempre que possível, e que forem autorizadas pelo colegiado do curso de 
Farmácia. 
 
25 
 
Em coerência com a proposta institucional de implementar uma gestão institucional 
democrática e de construir um projeto acadêmico e administrativo integrado, e ao mesmo 
tempo respeitar as suas regionalidades, o curso de Farmácia realiza uma gestão coletiva e 
dialogada, com a participaçãodos diferentes membros da comunidade universitária que 
compõem o Núcleo Docente Estruturante (NDE). 
O Núcleo Docente Estruturante é um elemento relativamente imprescindível para a 
organização administrativo-gerencial dos cursos e para preservar a qualidade da formação dos 
novos profissionais farmacêuticos. 
No Curso de Farmácia da Estácio FMJ o NDE está plenamente implantando, gozando 
de elevado prestígio na organização administrativa institucional. Desde a implantação do 
curso, o coordenador conta com apoio para a tomada de decisões e para o acompanhamento 
e execução do PPC do curso e tendendo a ter muito mais respaldo perante as instâncias 
administrativas institucionais, especialmente na busca por recursos e outros meios necessários 
ao constante aprimoramento do curso. 
Atualmente, seguindo a Resolução CONAES nº. 1, de 17/06/2010, o NDE do Curso de 
Farmácia da Estácio FMJ é composto pelo Coordenador do Curso e mais 5 (cinco) docentes, 
sendo todos com titulação de mestrado e com larga experiência docente, possuindo longo 
tempo de atuação na instituição e com contração em regime de dedicação integral ou parcial 
e, juntos, respondem por ações de reflexão, acompanhamento e concretização do Projeto 
Pedagógico do Curso. 
Assim, rapidamente o NDE conquistou uma posição de importância indiscutível nos 
cursos em geral, em especial nos Curso de Farmácia, que a exemplo do Curso da Estácio FMJ, 
buscam quotidianamente a melhoria da qualidade do ensino. 
À luz dos resultados que tem obtido a partir da implantação do NDE, há nítida 
percepção que a implantação e a efetividade desse órgão representaram grande reflexo na 
qualidade do Curso de Farmácia. 
 
 
ATUAÇÃO DO (A) COORDENADOR (A) 
 
A coordenação do curso de Farmácia da Estácio FMJ é exercida, desde sua 
implantação, pelo professor Pablo Antonio Maia de Farias, mestre em Ciências Farmacêuticas 
e doutorando o programa de desenvolvimento e inovação tecnológica em medicamentos pelas 
UFC/UFRN/UFPB/UFRPE. O docente exerce suas atividades em regime integral nos turnos 
matutino e noturno, sendo a maior parte de sua carga horária dedicada às atividades de 
coordenação, particularmente no que diz respeito à preservação das atividades do Colegiado 
do curso, NDE e pela busca da melhor qualidade de formação para os farmacêuticos egressos 
da Estácio FMJ. 
Ao longo destes anos o docente vem apresentando ótimo relacionamento 
profissional, sempre respeitando as peculiaridades de cada área e buscando apoiar às 
demandas levantadas por elas. O apoio aos discentes é igualmente prestado de forma ética e 
respeitável. 
 
 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE 
GESTÃO ACADÊMICA DO (A) COORDENADOR (A) 
 
26 
 
O docente exerce suas atividades de ensino superior desde o ano de 2009, 
ininterruptamente, já tendo coordenando outros cursos de Farmácia no Ceará e na Paraíba. 
Nestes quase sete anos o docente vem buscando resgatar e preservar o respeito da população 
pela profissão Farmacêutica, profissional indispensável para o cuidado da saúde da população. 
 
REGIME DE TRABALHO DO (A) COORDENADOR (A) DO CURSO 
 
O coordenador do curso de Farmácia da Estácio FMJ exerce suas atividades em dois 
turnos, matutino e noturno, com um total de 40 horas de atividades, destas, oito horas 
dedicadas às atividades em sala de aula e as demais 32 nas atividades de gestão divididas 
como membro da CPA e em atividades de pesquisa, sendo reservadas 25 horas para atividades 
exclusivas na coordenação do curso de Farmácia. 
 
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu 
quadro, exercendo suas atividades em áreas respectivas a sua formação e/ou experiência 
profissional, de modo que, destes, 25 (92,6%) apresentam curso de pós-graduação stricto 
senso. 
 
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO - PERCENTUAL DE 
DOUTORES 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu 
quadro, de modo que, destes, seis (22,2%) apresentam curso de pós-graduação stricto senso 
em nível de doutorado. 
 
REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu 
quadro, de modo que, destes, 21 (77,8%) apresentam regime de trabalho em tempo parcial ou 
27 
 
integral envolvidos em atividades de pesquisa e de apoio ao estudante, além do tempo 
dedicado às atividades em sala de aula. 
 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu 
quadro, de modo que, destes, 18 (66,7%) apresentam experiência profissional comprovada por 
dois anos ou mais. 
 
EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ conta com 27 docentes experientes em seu 
quadro, de modo que, destes, 22 (81,5%) apresentam experiência comprovada em magistério 
superior, por dois anos ou mais. 
 
RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE 
VAGAS 
 
O curso de Farmácia da Estácio FMJ encontra-se, atualmente, no nono semestre em 
curso, ocupando, momento em que foram previstas 450 vagas para os estudantes. Neste 
período, o curso conta com três docentes em regime integral, o que resulta em uma proporção 
de 150 estudantes para cada docente. 
 
FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO OU EQUIVALENTE 
 
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo, normativo, de planejamento acadêmico 
e executivo, para os assuntos de política de ensino. Para atender a tais demandas o curso de 
Farmácia da Estácio FMJ é formado por cinco representantes do corpo docente, o coordenador 
do curso e um representante do corpo discente que vem se reunindo, periodicamente, duas 
vezes por semestre, ao longo dos últimos anos e vem discutindo sobre diferentes assuntos 
com referência à dinâmica das aulas, atividades de estágio, estrutura física do curso, corpo 
docente, assuntos demandados pelas reuniões de NDE, dentre outros. 
28 
 
PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA 
 
O corpo docente do curso de Farmácia da Estácio FMJ apresenta considerável 
produção científica nos últimos três anos, embora alguns professores concentrem o volume de 
produção científica neste período, 18 (67%) dos docentes apresentam mais de quatro 
produções nos últimos três anos, 13 (48%) apresentam sete ou mais e 10 (37%) nove ou mais 
produções científica, cultural, artística ou tecnológica nos últimos três anos. 
 
 
29 
 
 
Período Nome disciplina Carga horária da 
disciplina 
Classificação 
da disciplina 
Pré-requisito 
(código da 
disciplina) 
1 Planejamento de carreira e sucesso profissional 36 Obrigatória 
1 Anatomia sistêmica 72 Obrigatória 
1 Cálculo em farmácia 36 Obrigatória 
1 Introdução à assistência farmacêutica 72 Obrigatória 
1 Química biológica 112 Obrigatória 
2 Físico-química aplicada à farmácia 76 Obrigatória Sde0005 
2 Histologia e embriologia 72 Obrigatória 
2 Química orgânica I 76 Obrigatória Sde0898 
2 Fundamentos da estatística 36 Obrigatória 
2 Genética 36 Obrigatória 
2 Metodologia científica 36 Obrigatória 
3 Organização e políticas de saúde 36 Obrigatória 
3 Parasitologia básica 36 Obrigatória 
3 Bioquímica 72 Obrigatória Sde0898 
3 Química orgânica II 76 Obrigatória Sde0034 
3 Microbiologia básica 76 Obrigatória 
3 Química analítica qualitativa 76 Obrigatória Sde0898 
4 Química analítica quantitativa 76 Obrigatória Sde0169 
4 Virologia básica 36 Obrigatória 
4 Farmacobotânica 94 Obrigatória 
4 Fisiologia humana 72 Obrigatória Sde0024 
4 Química orgânica III 76 Obrigatória Sde0171 
4 Imunologia básica 36 Obrigatória Sde0024 
4 Patologia básica 36 Obrigatória 
5 Ética na saúde 36 Obrigatória 
5 Fundamentos da epidemiologia 36 Obrigatória 
5 Atenção farmacêutica 58 Obrigatória 
5 Farmacodinâmica I 76 Obrigatória Sde0097 
5 Farmacognosia I 94 Obrigatória Sde0172 
5 Farmacotécnica I 94 Obrigatória

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