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Resumo de Técnicas cirúrgicas
PROFILAXIA DAS INFECÇÕES CIRÚRGICAS
Conjunto de medidas destinadas a impedir o aparecimento de infecções no paciente cirúrgico,
Assepsia: procedimentos/cuidados que visem prevenir a contaminação.
Antissepsia: extermínio dos microrganismos em tecidos vivos.
Esterilização: eliminação completa de microrganismos sobre objetivos inanimados.
Ex: Pinças, Panos de campo, ponteiras do bisturi elétrico. Elimina bactérias,fungos e esporos;
Realizado através da autoclave.
Desinfecção: destruição química parcial dos microrganismos sobre objetos inanimados.
Ex: Passar álcool sobre a mesa cirúrgica.
O risco de contaminação cruzada está sempre presente, na infecção do paciente cirúrgico:
equipamentos cirúrgicos, materiais cirúrgicos, equipe cirúrgicas, paciente, ambiente,
instrumentos cirúrgicos.
Fatores de risco para infecção: tempo cirúrgicos (cada hora dobra risco), microrganismos
resistentes, uso de implantes, não utilização de profilaxia antibiótica, antissepsia da área e
cirurgiões inadequada, espaços mortos, trauma tecidual, síntese incorreta e presença de
infecções locais ou distantes.
Como reduzir o risco de infecção na ferida cirúrgica? manutenção e desinfecção do ambiente
cirúrgicos, esterilização dos instrumentais, equipamentos e materiais cirúrgicos, preparação e
antissepsia de equipe cirúrgicas, preparação e antissepsia do paciente, uso de técnicas
cirúrgicas adequada, uso da profilaxia antibiótica (quando necessária), tratamento pós-operatório
apropriado.
Profilaxia das infecções quando a sala de cirurgia: neste ambiente usar trajes adequados, sala
específica para cirurgias contaminadas, realizar limpeza úmida/desinfecção rotineira, limpeza =
remoção de sujeira, desinfecção = uso desinfetantes.
Após cada procedimento cirúrgico : remoção de tecidos orgânicos e material perfuro cortante,
limpeza/desinfecção da mesa e calha, chão, equipamentos, portas de armários e paredes se
necessário.
Após a última cirurgia: trocar os sacos de lixo e desinfetar as lixeiras, limpeza/desinfecção da
mesa e calha, chão, equipamentos, portas de armários e paredes se necessário. Semanalmente:
esvaziar a sala e realizar completa limpeza/desinfecção.
Quanto a materiais, equipamentos instrumentais: Tudo que entrar em contato com a ferida
cirúrgica deve estar estéril.
Esterilização Física : Vapor d'água sob pressão; calor úmido - Autoclave, muito confiável e
baixo custo, coagulação e desnaturação das proteínas celulares,
como é o processo ?
o que não posso esterilizar?
como comprovar uma esterilização?
Esterilização química: esterilização química por gás; gases : óxido de etileno, formaldeído,
betapropiolactana.
Esterilização química a frio: material é submerso na solução química, pode não eliminar
esporos e vírus, soluções químicas utilizadas: aldeído: glutaraldeído 2%, álcool: etílico 70% e
isopropílico, clorexidina 2% - Iodo, fenóis: fenol ou ac. carboxílico, compostos de amônia
quaternário.
Preparação cutânea do cirurgião: consiste na lavagem/escovação das mãos e antebraços dos
integrantes da equipe cirúrgica estéril.
1
Objetivos: remoção mecânica da sujeira, redução da carga bacteriana transitória, redução da
carga bacteriana resistente, impedir a multiplicação desses microrganismos por determinado
tempo.
NOVIDADES NA ANTISSEPSIA DA EQUIPE CIRÚRGICA : não utilização de escovas, danos a
pele, aumento da contaminação microbiana. introdução de escovação com álcool.
Preparação cutânea do cirurgião: soluções alcoólicas sem enxágue, deixar agir pelo menos
1,5 a 3 minutos.
Fórmula OMS 1- etanol 80%, glicerol 1,45%, peróxido de hidrogênio 0,125%.
Formula OMS 2- álcool isopropílico 75%, glicerol 1,45%, peróxido de hidrogênio 0,125%
Álcool gel a 70%
Tempo de escovação: primeira escovação de 5 a 7 minutos, na próxima (cirurgia) escovação de
2 a 3 minutos.
ÁGUA DE TORNEIRA NÃO É ESTÉRIL.
Etapas fundamentais : tricotomia do local cirúrgico, limpeza e anti-sepsia prévia da área
tricotomizada, transporte e posicionamento do paciente, realização da antissepsia do local
cirúrgico, colocação dos panos de campo.
Remoção dos pêlos (tricotomia), finalidades? redução de contaminação na cirurgia,
(recomenda se um banho no paciente um dia antes), quando realizar a tricotomia ? minutos
antes da cirurgia evitando a contaminação da pele. A tricotomia pode ser realizada: lâmina de
barbear, cremes depilatórios (não tem tanta eficácia porém os livros recomendam), máquina de
tosa: lâmina número 40.
Limpeza e antissepsia prévia : aspirar os pêlos soltos.
Transporte e posicionamento do paciente : transporte em maca exclusiva para esta
finalidade, posicionamento dependerá do procedimento, fácil acesso, ao cirurgião, conforto para
o paciente e para o cirurgião, mínimo risco de contaminação.
Anti - sepsia do local cirúrgico: pinça de anti-sepsia, gaze estéril. Antissépticas, começar
sempre pelo local proposto para incisão e terminar nas margens da área tricotomizada.
Colocação dos panos de campo : barreira entre a área contaminada e o local cirúrgico,
formação de um quadrante, fixação dos panos de campo, panos de campo fenestrados, campos
plásticos, panos de campo adicionais.
Profilaxia antimicrobiana: uso de antibiótico antes do início do procedimento cirúrgico, quando
fazer uso de profilaxia antimicrobiana? procedimentos cirúrgicos prolongados, cirurgias com alto
risco de infecção. Qual antibiótico utilizar ? profilaxia antimicrobiana + técnica cirúrgica asséptica,
cefalotina. (Cefalotina é indicado para o tratamento de infecções graves causadas por
cepas suscetíveis dos microrganismos descritos no item Microbiologia.)
Importantes procedimentos assépticos: entrar na sala de cirurgia devidamente paramentado,
aproximação máxima do enfermeiro da mesa cirúrgica: 1 metro, esterilização questionável =
material contaminado, evitar conversação, espirros e tosse na sala de cirurgia, apenas a equipe
cirúrgica estéril poderá manipular itens estéreis, integrantes da equipe cirúrgica devem ficar
virados uns para os outros, luvas furadas devem ser imediatamente trocadas, pinça de
anti-sepsia depois de utilizada deve ficar pendurada ao lado da mesa, manipulação cuidadosa
dos tecidos em menor tempo cirúrgico, empregar adequadamente as técnicas de hemostasia,
realizar adequadamente justaposição dos tecidos eliminando o espaço morto, na abordagem de
órgãos/ estruturas contaminadas fazer proteção das áreas adjacentes com compressas. Trocar
luvas e instrumental, evitando corpos estranhos (fios, gases, pelos).
Celiotomia
Qualquer incisão cirúrgica que promove acesso ao interior da cavidade abdominal.
2
Laparotomia ( laparos = abdome; tomia = incisão) refere-se ao acesso à cavidade abdominal a
partir do flanco. Entre a asa do ílio e a última costela.
Desvantagem: Acesso aos órgãos só de 1 lado.
Incisão: Realizada no sentido das fibras( pequena= sangra menos, acesso menor.
Corta tudo (incisão grande) num unico sentido.
Suturas: Realizar em cada grupo muscular.
Contínua, festonada ou ancorada. Fio 0 ou 1.
Indicações :
Tipo de celiotomia : mediana, paramediana, pelo flanco (laparotomia), paracostal, combinada
(mediana + paracostal)
Celiotomia mediana: realizada na linha média ventral, caninos, felinos e equídeos,
cranioumbilical, caudoumbilical, pré-umbilical, retroumbilical, pré – púbica.
Celiotomia Paramediana:realizada ao lado linha média, através da fáscia externa do músculo
reto abdominal, possível sangramento – artéria e veia epigástrica caudal, o músculo reto
abdominal pode ser deslocado lateralmente, já descrito em : criptorquidismo abdominal em cães,
cesariana em vacas (em desuso).
Celiotomia pelo flanco (laparotomia) : mais utilizada em pequenos e grandes ruminantes,
flanco esquerdo : rúmen, baço, retículo – pericardite traumática, cesarianas. Flanco direito:
laparotomia exploratória, ovários intestino e abomaso.
Obs: incisão reta próximo a tuberosidade da coxa. Corte reto,( incisão vertical) no músculo
oblíquo abdominal externor e depois corta o abdominal externo, depois corta o abdominal
transverso para teracesso a cavidade abdominal.
usa o afastador de Gosset
Celiotomia pelo flanco: Equinos – menos utilizada. Ovariectomias, cesarianas, obstruções.
Celiotomia pelo flanco: cadelas e gatas – rins, glândulas adrenais, OH em gatas com
hiperplasia mamária.
Celiotomia Paracostal: incisão acompanha a borda caudal da última costela, permite acesso ao
diafragma, rins e lobos dorsais do fígado, não muito utilizada. Incisão em L
Celiotomia Oblíqua : mais adequada para posicionamento lateral, utilizada para cesarianas em
ruminantes, facilitando a remoção do feto.
Celiotomia considerações gerais
Jejum : cães e gatos; 8 a 12h para sólido, 2 a 4h para líquidos, filhotes: 6h sólidos e 2h
líquidos. Equídeos: 24 h (alimento); 6h (água). Ruminantes: diminuição gradativa (72h,
3
36h, 24h jejum completo sólido; 6 a 24h líquido
Anatomia Cirúrgica da Parede abdominal Ventral:
Anatomia Cirúrgica da Região do Flanco:
• ANESTESIA : Compatível com o estado orgânico do animal, promover bom
relaxamento muscular e analgesia, anestesia epidural, bloqueio anestésico local –
pedículo ovariano, bloqueio local em L invertido.
• POSICIONAMENTO DO PACIENTE: Mediana decúbito dorsal( cadelas e gatas),
flanco: decúbito lateral esquerdo ou em estação( cesariana em ruminantes), Mediana
ventral em éguas.
• CUIDADOS PRÉ-CIRÚRGICOS IMEDIATOS: Pênis em localização mediana ventral,
uretra peniana contaminada, sonda acoplada a um circuito fechado
• MEDIANA VENTRAL - ABORDAGEM: Incisão de pele, subcutâneo e músculos, é feito
um “pique” em linha alba, depois levanta o tecido com a pinça e com o bisturi invertido
ou com a tesoura de Metzenbaum(devido a fragilidade do tecido) aumenta a incisão para
ter acesso aos órgãos abdominais..
Como melhorar a visualização/ abordagem aos órgãos abdominais:
Esvaziar bexiga, Deslocar omento ,Anestesia Inclinar ,calha
Iluminação, Hemostasia, Compressas úmidas, Hidratar os órgãos
Manipulação cuidadosa, Auxiliares
• CUIDADOS TRANS CIRÚRGICOS: Manipulação cuidadosa, Elevação e isolamento do
órgãos, Hidratação dos tecidos, Lavar com sol. fisiológica morna, Uso do aspirador
cirúrgico, Campo cirúrgico plástico,Trocar luvas e instrumental, Lavar cavidade se
necessário.
4
• Mediana Ventral - Equinos:
• Causas de aderências intra-abdominais: Manipulação excessiva das vísceras,
Sangramentos, Inflamação, Infecção, Necrose, Fios de sutura, Fiapos de gaze/
compressa, Ressecamento, Escarificações, Antibióticos não hidrossolúveis.
• OMENTALIZAÇÃO: Após cirurgia de intestino, suturar o omento por cima para
evitar aderência.
• CELIORRAFIA: Não há necessidade de suturar peritônio, Tempo de cicatrização/
resistência da linha alba: +/- 40 dias,Subcutâneo – abolir espaço morto – ancorar na
linha alba, Atenção ao reposicionamento do pênis, Pele.
Cuidados Pós-Operatórios: Curativos, Roupinha cirúrgica, Colar elizabetano, Ambiente
limpo e seco, Antibioticoterapia, Antiinflamatório, Analgesia.
Analgesia (AiNES + Analgésico): • Dor; Retarda a cicatrização/ infecção, Taquicardia,
Hipertensão arterial, Taquipnéia,Hiperglicemia, Retarda o funcionamento gastrointestinal
(gases), Ansiedade, Angústia, Anorexia, Agressividade.
Principais Complicações: Peritonite, Infecção subcutânea, Deiscência, Eventração,
Evisceração, Aderências, Íleo paralítico.
Cirurgia Videolaparoscópica: Dor – distensão abdominal, Tempo cirúrgico,
Treinamento – habilidade técnica, Maior Custo, Menos infecção, Menos hemorragias,
Recuperação.
Extra: Há quatro tipos de celiotomia:
• Pré-umbilical: como o próprio nome diz, a incisão é realizada acima da cicatriz
umbilical; entre a cicatriz umbilical e o processo xifóide, na região do epigástrio ou
região alta.
• Retro-umbilical: a incisão é feita entre a cicatriz umbilical e o púbis, na região do
hipogástrio.
• Pré-retro-umbilical: vai desde o processo xifóide até o púbis. O tamanho dessa
incisão dependerá da necessidade do cirurgião.
• Paracostal: a incisão é feita caudal à última costela.
5
ANOTAÇÕES AULA TORACOTOMIA
Abordagem torácica. Podem ocorrer complicações cardíacas-pulmonares. Somente por
anestesia inalatória.
Pode ser:
Intercostal – é a + realizada; utilizada p. incisão em tecidos moles; p. ir direto a um
órgão específico;
Esternotomia mediana – necessário certa experiência ortopédica; secciona o externo;
secção óssea com uso de equipamentos ortopédicos (serra, alicate, fio de ação...)
Com ressecção da costela
Transesternal – não utilizada por ser muito agressiva ao paciente
Forma e tamanho do tórax – varia de acordo com cada animal
A abordagem do 4º espaço intercostal esquerdo para a exposição prevista no slide 3, é
a abordagem ideal. Esse mesmo espaço sendo pelo lado direito é indicado a depender
da patologia.
TORACOTOMIA – INDICAÇÕES
Relacionadas ao comprometimento esofágico –
Geralmente quando o esófago é obstruído por corpo estranho é próximo ao diafragma;
na perfuração do esófago por corpo estranho se torna + complicado porque leva
contaminação à cavidade torácica.
Relacionadas com o coração e grandes vasos
Relacionadas com a traqueia, pulmões e grandes vasos
Relacionadas com a parede torácica e o diafragma
Na indicação para hérnia diafragmática tem que fazer o reestabelecimento da pressão
devido à perda negativa do tórax por conta da abertura do tórax e consequente entrada
de ar. Para hérnia diafragmática, quando há ruptura no diafragma, o acesso pode ser
realizado pelo tórax ou pela cavidade abdominal.
Fenestração do disco intervertebral – quando abre uma janelinha para uma extrusão.
O músculo escaleno vai até a 5ª costela.
O músculo serrátil é associado a um “leque”. ´
CONSIDERAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS
Antibiótico profilático – utilizado nas cirurgias com mais de 1h30’.
6
Nas considerações pré-cirúrgicas a drenagem é feita para retirada tanto de líquidos
como ar e para estabilizar o paciente onde o mesmo precisa de oxigenação.
Lembre-se: A cavidade torácica cheia de líquido impede a expansão do pulmão. EPR
(edema pulmonar por expansão) – estoura os alvéolos. A intubação vai até a traqueia. A
imagem de atelectasia pulmonar no slide representa a perda da pressão negativa. Abriu
o tórax, necessidade de ventilação mecânica ou manual (pelo balão do aparelho de
anestesia)
Efusão pleural – líquido no tórax; Pneumotórax – a no tórax.
Toracotomia Intercostal na maioria das cirurgias são realizadas do 4º ao 8º espaço
intercostal. DECORAR TABELA DE ESPAÇOS INTERCOSTAIS PARA CADA
ORGÃO.
TÉCNICA DE TORACOTOMIA INTERCOSTAL
Feita seguindo a ordem: tricotomia ampla; animal em decúbito lateral com travesseiro
sob o tórax; faz-se a incisão da pele, tecido SC e musculo grande dorsal (1ª inserção);
transecção dos músculos escaleno e peitoral; divulsão do músculo serrátil ventral (2ª
inserção); incisão dos músculos intercostais p/ penetração na pleura; a partir daí se
posiciona compressas umidecidas nas bordas da incisão e se posiciona o afastador de
Finochietto.
Agora se faz a inserção do tubo de toracostomia no 2º ou 3º espaço intercostal caudal à
incisão. Para o fechamento da toracotomia se utiliza suturas pré-colocadas ao redor das
costelas.
DANDO CONTINUIDADE AO FECHAMENTO DA TORACATOMIA:
O fechamento da toracotomia deve ser realizado de forma hermética (que envolve a 1ª
parte de estabelecimento/controle da pressão negativa através do balão). Antes da
amarração do último ponto, o anestesista deve realizar a expansão máxima dos pulmões
(através do balão), para expulsar boa parte do ar que está no espaço inter-costal,
procedendo também ao teste de aerostasia denominado popularmente “teste do
borracheiro”.
7
ESTERNOTOMIA MEDIANA – a preservação de 2 ou 3 esternebras craniais ou caudais
se dá para facilitar o fechamento.
TORACOTOMIA TRANSESTERNAL – não realizada por ser muito agressiva. “Abre o
animal ao meio”.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÓS CIRURGICO – Uso de antibióticos, antinflamatórios
e analgésicos.
*ANALGÉSICOS:
Bloqueio seletivo dos nervos intercostais (no trans-cirúrgico)
Bloqueio epidural (morfina) no pré-cirúrgico
Analgesia intrapleural(bupivacaína – enquanto tiver o tubo) – trans/pós pelo tubo de
toracotomia.
Opióide – durante todo o tratamento ( tanto no internamento quanto em casa)
A aspiração manual pelo tubo, começa de 15 em 15 minutos e depois que vai para a
cada 4 horas.
O curativo deve ser realizado tanto na toracotomia quanto na inserção do dreno.
ESTUDO DIRIGIDO II – TÉCNICAS CIRÚRGICAS VETERINÁRIA
Profilaxia das infecções
1) Defina:
a) Assepsia - procedimentos/cuidados que visem prevenir a contaminação.
b) Antissepsia - extermínio dos microrganismos em tecidos vivos.
c) Esterilização - eliminação completa de microrganismos sobre objetivos inanimados.
Ex: Pinças, Panos de campo, ponteiras do bisturi elétrico. Elimina bactérias,fungos e esporos;
Realizado através da autoclave.
d) Desinfecção - destruição química parcial dos microrganismos sobre objetos inanimados.
Ex: Passar álcool sobre a mesa cirúrgica.
2) Cite quais são os fatores de risco para infecção.
O risco de contaminação cruzada está sempre presente, na infecção do paciente cirúrgico:
equipamentos cirúrgicos, materiais cirúrgicos, equipe cirúrgicas, paciente, ambiente,
instrumentos cirúrgicos.
8
Fatores de risco para infecção: tempo cirúrgicos (cada hora dobra risco), microrganismos
resistentes, uso de implantes, não utilização de profilaxia antibiótica, antissepsia da área e
cirurgiões inadequada, espaços mortos, trauma tecidual, síntese incorreta e presença de
infecções locais ou distantes.
3) Como podemos reduzir o risco de infecção na ferida cirúrgica?
Manutenção e desinfecção do ambiente cirúrgicos, esterilização dos instrumentais,
equipamentos e materiais cirúrgicos, preparação e antissepsia de equipe cirúrgicas, preparação
e antissepsia do paciente, uso de técnicas cirúrgicas adequada, uso da profilaxia antibiótica
(quando necessária), tratamento pós-operatório apropriado.
4) Como deve ser realizada a profilaxia das infecções quanto a sala de cirurgia?
Usar trajes adequados, sala específica para cirurgias contaminadas, realizar limpeza
úmida/desinfecção rotineira, limpeza = remoção de sujeira, desinfecção = uso desinfetantes.
5) Como deve ser realizada a profilaxia das infecções quanto a materiais,
instrumentos e equipamentos?
Após cada procedimento cirúrgico : remoção de tecidos orgânicos e material perfuro cortante,
limpeza/desinfecção da mesa e calha, chão, equipamentos, portas de armários e paredes se
necessário.
Após a última cirurgia: trocar os sacos de lixo e desinfetar as lixeiras, limpeza/desinfecção da
mesa e calha, chão, equipamentos, portas de armários e paredes se necessário. Semanalmente:
esvaziar a sala e realizar completa limpeza/desinfecção.
Quanto a materiais, equipamentos instrumentais: Tudo que entrar em contato com a ferida
cirúrgica deve estar estéril.
6) Quais são os métodos de esterilização físicos e químicos? Dê exemplos.
Esterilização Física : Vapor d'água sob pressão; calor úmido - Autoclave, muito confiável e
baixo custo, coagulação e desnaturação das proteínas celulares,
como é o processo ?
o que não posso esterilizar?
como comprovar uma esterilização?
Esterilização química: esterilização química por gás; gases : óxido de etileno, formaldeído,
betapropiolactona.
Esterilização química a frio: material é submerso na solução química, pode não eliminar
esporos e vírus, soluções químicas utilizadas: aldeído: glutaraldeído 2%, álcool: etílico 70% e
isopropílico, clorexidina 2% - Iodo, fenóis: fenol ou ac. carboxílico, compostos de amônia
quaternário.
7) Como deve ser realizada a profilaxia das infecções quanto a equipe cirúrgica?
9
Preparação cutânea do cirurgião: consiste na lavagem/escovação das maõs e antebraços dos
integrantes da equipe cirúrgica estéril.
Objetivos: remoção mecânica da sujeira, redução da carga bacteriana transitória, redução da
carga bacteriana resistente, impedir a multiplicação desses microrganismos por determinado
tempo.
Preparação cutânea do cirurgião: soluções alcoólicas sem enxágue, deixar agir pelo menos
1,5 a 3 minutos.
Fórmula OMS 1- etanol 80%, glicerol 1,45%, peróxido de hidrogênio 0,125%.
Formula OMS 2- álcool isopropílico 75%, glicerol 1,45%, peróxido de hidrogênio 0,125%
Álcool gel a 70%
Tempo de escovação: primeira escovação de 5 a 7 minutos, na próxima (cirurgia) escovação de
2 a 3 minutos.
ÁGUA DE TORNEIRA NÃO É ESTÉRIL.
8) Quais as características de um bom antisséptico?
9) Como deve ser realizada a preparação cutânea do cirurgião?
NOVIDADES NA ANTISSEPSIA DA EQUIPE CIRÚRGICA : não utilização de escovas, danos à
pele, aumento da contaminação microbiana. introdução de escovação com álcool.
10)Como deve ser realizada a profilaxia das infecções quanto ao paciente?
Etapas fundamentais : tricotomia do local cirúrgico, limpeza e anti-sepsia prévia da área
tricotomizada, transporte e posicionamento do paciente, realização da antissepsia do local
cirúrgico, colocação dos panos de campo.
Remoção dos pêlos (tricotomia), finalidades? redução de contaminação na cirurgia,
(recomenda se um banho no paciente um dia antes), quando realizar a tricotomia ? minutos
antes da cirurgia evitando a contaminação da pele. A tricotomia pode ser realizada: lâmina de
barbear, cremes depilatórios (não tem tanta eficácia porém os livros recomendam), máquina de
tosa: lâmina número 40.
Limpeza e antissepsia prévia : aspirar os pêlos soltos.
10
Celiotomia
1) Qual a diferença entre Celiotomia e laparotomia?
Celiotomia: Qualquer incisão cirúrgica que promove acesso ao interior da cavidade abdominal.
Laparotomia ( laparos = abdome; tomia = incisão) refere-se ao acesso à cavidade abdominal a
partir do flanco. Entre a asa do ílio e a última costela.
2) Cite situações em que a celiotomia é indicada?
Cesariana, OH em gatas/cadelas com hiperplasia mamária, Piometra, Cistotomia.
3) Quais são os tipos de abordagem/acesso à cavidade abdominal?
Mediana, paramediana, pelo flanco (laparotomia), paracostal, oblíqua, combinada
(mediana + paracostal)
4) Quais são as três regiões de acesso cirúrgico abdominal ventral?
Cranioumbilical, retroumbilical e pré-púbica
5) A cesariana em grandes ruminantes, é preferencialmente realizada através de
qual abordagem? Justifique
Pelo flanco esquerdo, porque os músculos abdominais não iriam suportar o peso dos
órgãos e teria uma ruptura. E facilita o acesso ao útero. ( bisturi e tesoura de Lister)
6) Cite 4 procedimentos que melhoram a abordagem aos órgãos abdominais.
Anestesia, iluminação, hidratar os órgãos, hemostasia, inclinar calha, esvaziar bexiga,
compressas úmidas.
7) Marque com V para verdadeiro, F para falso e corrija as falsas:
( V ) A incisão paracostal acompanha a borda caudal da última costela.
( F ) A incisão pelo flanco é pouco usada em ruminantes.
É muito usada.
( V ) Para ovariohisterectomia em cadelas, a incisão é retroumbilical.
( V ) Para uma esplenectomia a incisão é pré-umbilical.
8) Cite as vantagens e desvantagens da incisão pelo flanco.
Vantagens: Recuperação mais rápida, longe de sujeiras, Acesso mais rápido ao feto
(em caso de cesariana),
Desvantagens: Exposição limitada do abdome em caso de complicações.
11
9) Qual região, de preferência, para abordagem de cesariana e laparotomia
exploratória em cadelas, gatas e éguas?
Celiotomia mediana
10) Cite 4 causas de aderências intra-abdominais.
Manipulação excessiva das vísceras, sangramentos, inflamação, infecção, necrose, fios
de sutura, fiapos de gaze, ressecamento, escarificações, antibióticos não solúveis.
11) Para que é feita a omentalização ou omentopexia?
A técnica de omentalização prostática visa minimizar a necessidade do cuidado
pós-operatório intensivo, as complicações a longo prazo, e as recidivas, no tratamento
de cistos e abscessos prostáticos.
A Omentopexia é um procedimento realizado para evitar a recidiva de deslocamento do
abomaso, cuja posição original é caudal à cartilagem xifóide, em torno de 10 cm a 15
cm. Na cavidade abdominal, dois tipos de deslocamento do abomaso são possíveis: à
esquerda (DAE) e à direita (DAD).
Toracotomia
1- Definatoracotomia.
A toracotomia é a abertura cirúrgica do tórax. É efetuada para avaliar e tratar os
problemas pulmonares quando os procedimentos não invasivos não são diagnósticos ou
têm pouca probabilidade de serem definitivos.
2- Quais as abordagens possíveis na toracotomia veterinária?
Intercostal, esternotomia mediana, com ressecção de costela, transesternal.
3- Cite fatores que irão influenciar na escolha das abordagens torácicas.
Exposição necessária, estrutura a ser abordada, forma e tamanho do tórax, experiência
do cirurgião, material disponível para realização do procedimento.
4- Cite indicações para realização da toracotomia.
Obstrução por corpo estranho, perfuração do esôfago por corpo estranho, neoplasias,
megaesôfago.
5- Quais os músculos incisados para realização de uma toracotomia no quarto
espaço intercostal?
Músculo grande dorsal, músculo serrátil dorsal e ventral, músculo escaleno, músculo
oblíquo abdominal externo, músculo peitoral, músculo intercostal externo, músculo
intercostal interno.
6- Quais os músculos incisados para realização de uma toracotomia no oitavo
espaço intercostal?
12
Músculo grande dorsal e grande serrátil
7- Comente sobre os cuidados pré-cirúrgicos em uma toracotomia.
Deve estabilizar o paciente, fazer drenagem, regularizar a volemia, fazer analgesia caso
de dor se era, jejum de 12h para sólido, antibiótico profilático e entubação até a traquéia.
8- Qual espaço intercostal permitiria bom acesso ao coração?
Entre o 4-5 espaço intercostal
9- Qual espaço intercostal permitiria bom acesso ao diafragma?
Entre o 8-9 espaço intercostal
10- Explique como realizar a toracorrafia e a importância do dreno torácico (tubo
de toracostomia).
11-Qual a principal indicação da esternotomia mediana?
Toracotomia exploratória
12-Descreva a técnica cirúrgica da esternotomia mediana.
Devemos posicionar o animal em decúbito dorsal, acessar pela cavidade torácica dorsal,
colocando compressas umedecidas nas bordas incisadas, colocar o afastador de
finocheto, deve colocar dreno torácico, fechar com fio de aço com sutura em X, restaurar
a pressão negativa e suturar musculatura, subcutâneo e pele.
13- Cite as vantagens da abordagem intercostal em relação à esternotomia
mediana.
Através dela podemos acessar um órgão alvo e grandes vasos.
14- Comente sobre os cuidados pós-cirúrgicos em uma toracotomia.
Deve fazer o uso de antibióticos, antiinflamatórios, analgésicos e opióides, fazer
bandagens compressivas leves, curativo tópico diário, proteger o tubo da toracotomia,
fazer aspiração manual pelo tubo a cada 4hs, trocar o animal de decúbito a cada 2 hs+
fisioterapia, colocar colar elizabetano.
Técnicas Cirúrgicas Gerais
1- Defina ovariohisterectomia (OH) e quais são suas indicações.
OH é a retirada dos ovários, tubas uterinas e útero. Indicada para endometrite, piometra,
torção uterina, prolapso uterino, fetos enfisematosos, neoplasia de ovário, útero ou
ambos, evitar estro e/ou reprodução.
2- Descreva as considerações anatômicas para realizar uma OH.
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Ovários são localizados caudalmente aos rins, o ovário direito é mais cranial que o
esquerdo, cada ovário é suspenso na cavidade abdominal pelo mesovário, o ovário é
fixo por um forte e fino ligamento suspensor ou ligamento suspensório, o útero é
composto por um par de cornos, corpo e cérvix, a combinação entre mesovário,
mesossalpinge e mesoterio constitui o ligamento largo que mantém os cornos e corpos
uterinos suspensos da parede dorsal.
3- Descreva a técnica cirúrgica para Ovariohisterectomia em cadela.
1. Laparotomia mediana retroumbilical, fazendo a incisão da pele 1 cm após a
cicatriz umbilical.
2. Divusionar o tecido subcutâneo sobre a linha alba, fixar 2 pinças
3. Iniciar com a lâmina invertida, completando com a tesoura
4. Colocar o afastador de Farabeuf e compressas
5. Visualizar o corno uterino e exteriorizar junto com o ovário
6. Colocar 2 pinças hemostáticas abaixo do ovário e 1 entre o ovário e início do
corno uterino
7. Seccionar acima da segunda pinça
8. Realizar ligadura do pedículo ovariano direito,
9. Seccionar o ligamento largo do útero e remoção do ovário direito,
10. Proceder a mesma técnica no ovário esquerdo.
11. Expor o corpo do útero e fazer a ligadura com transfixação
12.Sutura da cavidade abdominal (Laparorrafia) com pontos simples
isolados,(Festonada / Sultan) incluindo fáscia+músculo+peritônio
Fios: ( PDS), (Vicryl), (PDS)
13.Suturar a pele com pontos simples isolados-Donati/Wolf. (Fio Mononylon),
incluindo o tecido subcutâneo (Fio Vicry l/ monocryl).
4- Quais são as possíveis complicações em uma cirurgia de Ovariohisterectomia?
Hemorragias, piometra de coto, fístula, ligadura acidental do ureter, incontinência
urinária, estro recorrente, OH precoce
5- Descreva o que é cesariana.
É a remoção dos fetos do útero gravídico por meios cirúrgicos.
6- Comente sobre Histerotomia e Ressecção em bloco.
É a retirada do útero e ovários e imediatamente os fetos são removidos( em outra mesa
por outra equipe cirúrgica).
7- Quais são as indicações para realização de uma cesariana?
Quando se tem complicações relacionadas a distocias, fetos grandes, mal posicionados
ou mal formados, canal pélvico de tamanho reduzido, animais com má consolidação de
fraturas pélvicas, putrefação fetal, animais braquicefálicos.
8- Descreva a técnica cirúrgica da cesariana convencional em cadela.
É feito a tricotomia, animal é colocado em decúbito dorsal, feito Antissepsia, incisão
realizada na linha média ventral, cranial a cicatriz umbilical até próximo ao púbis,
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elevação da linha alba, exteriorizar os cornos uterinos delicadamente, isolar o órgão com
compressa, realizar a incisão do corpo uterino, remoção dos fetos movendo-os em
direção a incisão, segurando e tracionando para fora do útero, romper o saco amniótico,
pinçar o cordão umbilical, não forçar a separação da placenta, palpar/inspecionar o
canal pélvico, suturar o útero em camada dupla com sutura invaginante, lavar a área
cirúrgica, trocar instrumentais, compressas e luvas, inspecionar a cavidade abdominal,
omentalizar, suturar a linha alba, subcutâneo e pele.
9- Descreva a técnica cirúrgica da cesariana com ressecção em bloco em gata.
Começamos fazendo uma incisão na pele da coluna vertebral até a linha média ventral (
asa do ílio e a última costela), elevação da linha alba, exteriorizar os cornos uterinos
delicadamente, isolar o órgão com compressa, exteriorizar o útero gravídico, romper o
ligamento largo do útero, inspecionar cérvix, deslocar o feto para corpo uterino, travar 2
pinças hemostáticas em cada pedículo ovariano e no útero, transeccionar entre as
pinças, remover o útero em bloco e repassar rapidamente para a segunda equipe para
fazer a abertura e a ressuscitação dos neonatos, fazer a ligadura dos pedículos
ovarianos e coto uterino, inspecionar abdome, fazer a omentalização e fechamento do
abdome.
10- Quais são os cuidados neonatais?
Sucção das narinas e nasofaringe, ou firmemente segure o neonato e balance-o de
cabeça para baixo, esfregar e secar cada Neonato, ligue, transeccionar e desinfetar o
cordão umbilical, investigue anomalias congênitas ou do desenvolvimento, colocar os
neonatos em ambiente aquecido, permitir a amamentação assim que possível, ingestão
de colostro
11- O que é Orquiectomia?
É a retirada de ambos os testículos
12- Descreva as considerações anatômicas para realizar uma Orquiectomia.
Testículos, epidídimo, ducto deferente, glândulas genitais acessórias e pênis, constituem
os órgãos genitais masculinos. Os testículos são contidos dentro de uma bolsa testicular
ou escroto, é coberto por uma fina cápsula fibrosa, a túnica albugínea. O ducto deferente
inicia-se na causa do epidídimo e segue pela parece do cordão espermático, nele
encontra-se vasos testiculares, linfáticos e nervos.
13- Quais são as indicações para realização da Orquiectomia?
Neoplasias testiculares, orquite não responsiva a terapia conservadora, aumento
benigno da próstata, eliminação do comportamento indesejáveldo macho, evitar
reprodução.
14- Descreva detalhadamente a técnica cirúrgica da Orquiectomia pré-escrotal em
cão
O Paciente é posicionado em decúbito dorsal, o testículo é impulsionado para frente até
que ele apareça sobre a pele cranial a bolsa testicular, realizando a incisão de pele na
linha média sobre o testículo.
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15- Procedimentos cirúrgicos realizados na bexiga urinária e na uretra são
relativamente frequentes na rotina cirúrgica de animais de companhia. Com
relação a esses procedimentos e suas indicações, é correto afirmar:
a) A cistostomia é a incisão na bexiga urinária, frequentemente realizada para
remoção de cálculos. Verdadeiro
b) Quando ocorre laceração em bexiga ou na uretra prostática ou peniana, pode-se
observar vazamento urinário subcutâneo.
c) A incisão na bexiga deve ser sempre realizada na superfície dorsal do órgão,
devido a menor chance de complicações no pós-operatório. Verdadeiro
d) Na Cistotomia o correto é realizar incisão caudal na vesícula urinária
Falso, acesso através da laparotomia mediana ventral
16- Qual o tipo de sutura utilizada na ráfia em uma cistotomia?
Deve ser ráfia em duas camadas de suturas invaginantes (cushing), sem incluir a
mucosa na sutura.
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Resumo das cirurgias( Laparotomias)
Tipo de
Cirurgia
Indicação Incisão Músculos Suturas Fios
Laparotomia
Mediana
Retroumbilica
l
OH, cesariana,
Cistotomia
Linha Média
Ventral
-Linha alba
-Músc. Reto
Abdomem
-Subcutâneo
-Pele
-Isolada Simples
-Isolada Simples
-Contínua
simples
-Isolada simples
PDS, Categut
PDS
PDS
Catgut/Nylon
Celiotomia
Paracostal
(Paralombar)
Diafragma,
rins,adrenais,
Lobos dorsais
do fígado
Pele da
coluna
vertebral até
a linha
média
ventral
( asa do ílio
e a última
costela)
-Músculo
oblíquo ext.
e interno do
abdome
-Transverso
do abdome
-Subcutâneo
-Pele
Fechar cada
músculo
individualmente
Contínuo
/interrompido
Contínuo
/interrompido
PDS
PDS
Categut/ nylon
Celiotomia
Pelo flanco
Rins,Glândulas
adrenais, OH
em gatas com
hiperplasia
mamária,baço
rúmen,abomaso
intestino, seco
rins,adrenais
Pele da
coluna
vertebral até
a linha
média
ventral
( asa do ílio
e a última
costela)
-Músculo
oblíquo ext.
e interno do
abdome
-Transverso
do abdome
-Subcutâneo
-Pele
Fechar cada
músculo
individualmente
Contínuo
/interrompido
Contínuo
/interrompido
PDS
PDS
Categut/ nylon
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