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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA 
UNIVAP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Paciente renal hemodialítico e cuidados da equipe de enfermagem” 
JESSICA CONTI LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Jose dos Campos 
2019 
UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA 
UNIVAP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Paciente renal hemodialítico e cuidados da equipe de enfermagem” 
JESSICA CONTI LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Jose dos Campos 
2019 
Trabalho apresentado pela aluna 
Jéssica Conti Lima, para obtenção do Título 
de Especialização em Cuidados Críticos em 
Cardiologia, para a Universidade do Vale do 
Paraíba, sob a orientação do Prof. Carlos 
André Villas Bôas. 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................5 
MÉTODO ...................................................................................................................................7 
RESULTADOS .........................................................................................................................8 
DISCUSSÃO .............................................................................................................................9 
CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 12 
BIBLIOGRAFIA. .................................................................................................................... 13 
ANEXOS................................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
O estudo terá como objetivo resumir os conhecimentos que foram produzidos 
em estudos sobre pacientes renais hemodialíticos e cuidados da equipe de 
enfermagem realizados nestes. Esta revisão da literatura, será realizada nas 
principais bibliotecas virtuais, como SCOPUS, LILACS e CINAHL. Os cuidados da 
equipe de enfermagem serão qualificados conforme domínios NANDA-I, os artigos 
considerados são de 2009 a 2012, com prevalência com métodos descritivos com 
evidência de nível VI. Mediante disto, identificar os cuidados da equipe de 
enfermagem com o doente crônico renal, direcionando ao autocuidado, orientação 
familiar, dieta alimentar e a métodos para prevenir infecções, portanto, conhecer os 
principais cuidados, fornecendo subsídios a equipe de enfermagem na elaboração do 
um plano atenção e cuidado singular e voltado aos doentes crônico renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
A insuficiência renal(IR) é uma enfermidade frequente entre portadores de 
doenças graves, especialmente naqueles internados em Unidade de Tratamento 
Intensivos (UTI). 
A IR é um dos principais fatores no aumento das taxas de óbitos, ressaltando 
que o paciente que sofre agressão renal pode desenvolver uma insuficiência renal 
aguda(IRA), caso a lesão tenha sido muito grave e não ocorrendo a recuperação 
completa da sua função, a enfermidade pode transformar-se em uma insuficiência 
renal crônica (IRC), no qual a partir de então passara por sessões de diálise. 
A IRC consiste em uma lesão renal e perda irreversível da função dos rins a nível 
glomerular, tubular e endócrina, está filtração glomerular diminui, chegando a 50% do 
nível normal, em sua fase mais avançada, a fase terminal, os rins já não conseguem 
manter a normalidade fisiológica do paciente, agravando-se e ocorrendo 
manifestações clínicas e laboratoriais, tornando notório o diagnóstico, por caracterizar 
distúrbios hidroeletrolíticos, anemia, anorexia, metabólico, hormonais e o retardo do 
crescimento pondero-estatural(13). 
Para diagnosticar ou identificar os possíveis doentes, muitos apresentam 
proteinúria, hematúria, presença de microalbuminúria e a redução do ritmo de filtração 
glomerular, com base no exame laboratorial clearance de creatinina sérica(3). 
A diferença que mais prevalece entre a IRA e a IRC, é que no segundo caso, é 
permanente a perda da função renal ocorrendo normalmente de forma gradativa e no 
primeiro caso, o problema ocorrer bruscamente e normalmente por um período menor 
a três meses, havendo recuperação total da função renal depois disso. 
O tratamento da IRC tem principal forma a hemodiálise, procedimento onde 
simula um processo fisiológico, como a da filtração glomerular, baseado no 
mecanismo de difusão, onde pacientes permanecem conectados a equipamento para 
a realização da hemodiálise por um tempo de três a quatro horas, por três dias 
semanalmente, porém, o paciente com IRC ira se deparar com inúmeros problemas 
que causarão mudanças no seu dia a dia, como restrições e o comprometimento de 
sua qualidade de vida, vivenciando condições particulares, passando a necessitar 
terapias de hemodiálise, restrição ao consumo de líquidos e um rigoroso 
monitoramento alimentar(20). 
6 
 
Hemodiálise é o tratamento que os pacientes enfrentam no último processo da 
insuficiência renal crônica (IRC). No Brasil, epidemiológicamente falando a 
cronicidade doença renal revela que pacientes que realizam diálise vem 
significativamente aumentando nos últimos anos, em 2009 constatou-se que 
aproximadamente 78.000 pacientes faziam diálise, com 8% de novos casos ao ano 
na qual os gastos em programas de transplante renal e de diálise acima de R$ 1 bilhão 
por ano(19). 
Diante disso, é extremamente importante que a equipe enfermagem esteja 
sempre presente durante o processo da hemodiálise, administrando, coordenando e 
identificando todas as carências do doente, e também, educar os familiares e próprio, 
referente a patologia, complicações, fornecendo as referidas informações sobre o 
tratamento, com aspectos psicológicos e técnicos(15). 
Desta maneira, é fundamental que a equipe de enfermagem permaneça 
presente durante as terapias de hemodiálise, para identificar as carências de todos os 
paciente, coordenar e o mais importante educar os familiares e o próprio doente sobre 
a enfermidade, possíveis complicações e plano terapêutico, no quesito técnicos e 
psicológico. O enfermeiro traz arte do cuidar que é a essência, a ponto fundamental 
de sua profissão, portanto, este trabalho tem como objetivo esclarecer conhecimentos 
produzidos nos artigos sobre pacientes hemodialíticos e cuidados da equipe de 
enfermagem. 
 
7 
 
MÉTODO 
 
Foi realizada uma revisão da literatura integrativa, analisando significativamente 
os artigos relevantes sobre o tema, levando a buscar conclusões gerais sobre 
assunto, e identificando novos estudos e as necessidades de solucionar os problemas 
do doente. 
O desenvolvimento do estudo passou por cinco diferentes processos: identificar 
a questão da pesquisa; buscar na literatura referências sobre o tema; avaliar e analisar 
os dados e a apresentação das conclusões, e assim conhecer novas técnicas e as 
necessidades para solucionar os problemas do doente. 
A principal questão do presente trabalho foi identificar os cuidados e ações do 
enfermeiro nos pacientes hemodialíticos. Toda busca aconteceu em fevereiro de 2019 
nos banco de dados das Bibliotecas Virtuais em Saúde. 
 Os critérios para incluir o artigo foi: artigos completos disponíveis, nas 
bibliotecas virtuais voltadas para saúde; em língua portuguesa e inglesa, que de 
alguma maneira abordasse os cuidados da equipe de enfermagem com doentes 
renais crônico em hemodiálise que respondesse a tema deste estudo. A amostra dos 
artigos presentes foram categorizados até março de 2019, com intenção de 
proporcionar uma revisão sobre o objeto a ser estudado, e critérios para excluir foi: 
textos editoriais. 
Para a extrair os dados, a busca realizada foi através de um protocolo, baseada 
no tema da trabalho, como objetivos,bases dos dados, com descritores utilizados e 
possíveis sinonímias em inglês e o cruzamento dos artigos. Logo após aplicar os 
padrões de inclusão e de exclusão, chegou a uma amostragem de cinco artigos, sendo 
três SCOPUS, um LILACS e um CINAHL. 
Com a obtenção dos dados, criou-se uma tabela com ano da publicação, nome 
do artigo, nível de evidência, os objetivos do estudo referente aos cuidados da equipe 
enfermagem com o doente crônico renal em hemodiálise. 
Finalmente, os artigos foram categorizados de conforme os cuidados da equipe 
de enfermagem, reagrupados segundo os domínios NANDA Internacional (NANDA-I): 
Promoção à saúde, segurança e proteção, atividade e repouso, papeis e 
relacionamentos e nutrição, contanto com a análise, conclusão e julgamento desta 
autora. 
8 
 
RESULTADOS 
 
Entre os artigos selecionadas foram publicados entre 2009 a 2012, diante disso, 
mesmo não havendo um corte temporal para selecionar os artigos, a literatura 
apresentou estudos atuais nesta temática. Os estudos foram realizados na Austrália 
(1), Estados Unidos da América (1) Noruega (1), e maior parte no Brasil (2). 
 Prevaleceu estudos descritivos(6), caracterizados em nível VI, de acordo com 
a classificação de Melnyk e Fineout- Oveholt (2005) com evidências derivadas de 
forma descritiva ou qualitativa. Estudo com esta natureza não oferece a melhor 
evidência para guiar-se e tonando uma decisão clínica, contudo, fornece dados 
relevantes sobre o tema em questão. (Figura 1). 
Os grupos foram categorizados conforme o tema sobre os cuidados da equipe 
de enfermagem com o doente renal crônico em tratamento hemodialítico, 
compreendido com os artigos selecionados, que foram agrupados e ordenados pelos 
domínios NANDA-I(8). Salienta-se que alguns estudos objetivou além de uma 
categoria (Tabela2). 
 
9 
 
DISCUSSÃO 
 
A promover à segurança, proteção e a saúde, congregou o maior relevância, no 
total de cinco artigos para cada domínio. A promoção a saúde representou um amplo 
sistema de dimensões biopsicológicos e consequências multifatoriais, que o foco no 
cuidado é a principal componente para a manutenção do controle quanto a qualidade 
de vida. A questão segurança e proteção exprime fragilidade do paciente que realiza 
à hemodiálise(10,19). 
Nesta análise, os cuidados relacionados ao domínio promoção a saúde é voltado 
para a identificação das características dos familiares e do próprio paciente aos 
problemas atuais e futuros relacionados com patologia renal de forma crônica. A 
carência de autocuidado é notada quando o mesmo passar acreditar estar limitado 
para a viabilizar seu próprio autocuidado sistemático, ou seja, quando capacidades de 
autocuidado do doente são insuficientes para atender os processos terapêuticos, 
neste caso, a equipe de enfermagem provedor do cuidado(18,21). 
A equipe de enfermagem é responsável por tornar o local mais confortável e 
apropriado para os cuidados pessoais, para isto preparar cuidadosamente a terapia 
da hemodiálise, gerenciar o equipamento, fluidos e obviamente todos sinais vitais(1). 
O domínio segurança e proteção, se define como o paciente estar longe do 
perigo, da lesão física ou algum tipo de danos causados ao seu sistema 
imunológico(14). Neste sentido, a equipe de enfermagem tem de estar atento ao 
ambiente em que o doente esteja encontra-se favorável e mostrando-o conforto, 
tranquilidade e segurança. 
Devido à venopunção, leucopenia, anemia e outras doenças crônicas 
relacionadas, como a diabetes e hipertensão arterial, o doente está passível ao risco 
de infecção. Por este motivo, a equipe de enfermagem tem de sempre utilizar boas 
técnicas para a punção, e a atenção com a utilização do equipamento de hemodiálise, 
avaliando a taxa da filtração, com a intenção de prevenir possíveis infecções. Ainda 
neste pensamento, gerenciar desde a sua chegada até a sua alta, avaliar 
frequentemente curativos, exames laboratoriais e possíveis manifestações corporais, 
assim promovendo a proteção e segurança dos doentes com IRC(4). 
 
10 
 
O fato de ser cronicamente doente pode gerar sentimentos melancólicos que 
variam falta de motivação, autoestima baixa e culpa, para seguir com as rotinas diárias 
no que se diz atividades físicas(7). 
A atividade/repouso, terceiro domínio, tratar-se da conservação e produção, do 
equilíbrio ou gastos de recursos energéticos, por isso faz a necessidade que o doente 
possa estabeleça um tempo significativo para o descanso(14). 
Para conseguir um bom estado de vigília, o paciente necessita de uma média de 
sete a oito horas de sono diariamente, contudo este tempo muitas vezes não é 
pertinente nos pacientes crônicos com doença renal. Quanto mais tempo que o doente 
faz hemodiálise, consequentemente será a propensão de que mesmo desenvolva 
algum transtorno do sono(9). Diante posto, percebe-se a importância que a equipe de 
enfermagem estabeleça com o doente e familiares, rotinas que o possibilite a 
restabelecer uma padronização do sono, e proporcionando durante a terapia um local 
agradável, confortável e tranquilo, deste modo sentindo-se acomodado e seguro 
enquanto realiza as seções. 
No quesito Papéis e Relacionamentos, está presente o diagnóstico relativo ao 
papel do cuidador, família e desenvolvimento de funções sociais(14). Nesta categoria 
foi relacionado dois artigos que adotaram os cuidados da equipe de enfermagem 
como, educar os familiares referente a enfermidade e as limitações; criar vínculos e 
informações sobre a rotina terapêutica nos aspectos técnicos e psicológicos da 
patologia(8,15). 
O doente em tratamento, não apenas um ser individual é membro de um grupo, 
isto é, um segmento familiar, porque quando doente ou hospitalizado, o equilíbrio de 
toda família sofre alteração, tornando-se necessário compreender às necessidades 
deste grupo familiar, porém, o elo paciente-enfermagem-família é muito importante, 
este bom convívio permite que estabeleça e exista respeito e confiança(5). 
Quando a equipe de enfermagem aproxima-se dos familiares do paciente pode 
sanar suas dúvidas, além disso, pode possibilitar trocar informações e conhecimentos 
de maneira recíproca sobre o doente, promovendo um melhor resultado a terapêutica 
por parte do paciente, sendo assim uma melhora significante na qualidade de vida e 
consolidação dos laços familiares(8,15). 
Devido o contato prolongado, este relacionamento interpessoal da equipe de 
enfermagem com o doente, pode favorecer a terapêutica, possibilitando facilmente a 
11 
 
confiança entre doente e equipe de enfermagem, atenuando de certa maneira este 
processo da hemodiálise(15,16). 
No que se refere o nutrição, o doente crônico renal vivencia inúmeros problemas 
por cauda da rígida restrição alimentar e hídrica. É extremamente importante 
acompanhar e avaliar o estado nutricional dos acometidos, sendo que estes pacientes 
estarão sujeitos a inúmeras Inter-condições relacionadas como por exemplo a 
anorexia, disfunções gastrointestinais, síndrome urêmica, alterações e complicações 
metabólicas. No início da diálise, nota-se uma melhoria do condição nutricional do 
doente, por reduzir sintomas urêmicos e estabelecer uma dieta mais equilibrada com 
melhores condições nutricionais, ainda não afastando a ameaça de desnutrição(2,17). 
Em razão disso, a introdução de uma alimentação mais equilibrada favorece 
ambiguamente recuperação quanto a manutenção do estado nutricional, portanto 
orientar o doente quanto a melhor alimentação que está e não está autorizado a 
consumir, e a importância do mesmo respeitar a necessidade diária ingestão hídrica 
é relevante para que não haja futuras complicações em relação à retenção de 
metabólitos e outros líquidos(2,12-17). 
A principal ação da equipe de enfermagem é averiguar se o doente segue 
corretamente a dieta pré-estabelecida, de maneira que caracterize a qualidade de vida 
antes e depois da diálise.A atualização do prontuário do doente faz com que possa 
comparar sua evolução semanal do peso, além de estar atento ao seu quadro de 
evacuação intestinal(12). 
Desta forma, a convivência diária com o doente em tratamento da IRC, pode 
favorecer uma inter-relação do cuidador com ser cuidado. Permitindo que o 
conhecimento da equipe de enfermagem possa minimizar as principais ocorrências e 
problemas pela cronicidade da IRC, visando estratégias que possa beneficiar o doente 
a encarar a doença. Deste modo, fica evidentemente a importância das ações da 
equipe de enfermagem na adaptação e promoção da saúde do doente, devido às 
inúmeras limitações, alterações e o tratamento da doença que ocasiona na vida deste. 
 
12 
 
CONCLUSÃO 
 
Este trabalho consistiu em apresentar as principais intervenções da equipe de 
enfermagem para o doente renal crônico em tratamento de hemodiálise, de maneira 
que possa prevenir infecções, promover o autocuidado, orientar familiares e o próprio 
paciente, monitorar a alimentação e a necessidade do ambiente confortável. Diante 
dos resultados, nota-se que as ações da equipe enfermagem prestada aos pacientes, 
correlaciona aos domínios da NANDA-I como foi mostra na tabela 2. 
Todas as intervenções da equipe de enfermagem assinaladas para este tipo de 
doente, e as relações com os domínios da NANDA-I permitiu relacionar as 
necessidades que geralmente são mais encontradas nestes casos, onde será tratado 
um plano com os cuidados que levem um melhor resultado, e proporcionar uma 
interligação entre o paciente/enfermeiro/família, oportunidade para levar a 
continuidade dos cuidados da equipe de enfermagem, contribuindo e contemplando 
um excelente processo de recuperação do doente. 
Portanto, os estudos permitiram direcionar as ações mais comuns nas 
instituições de hemodiálise, destacando as necessidades que acometem frequen-
temente todos os pacientes ICR, de certa maneira contribuindo para direcionar 
determinados cuidados conforme cada paciente com os domínios da NANDA-I. 
Conforme os resultados, nota-se que há uma grande limitação em estudos 
descritivos com referências nas intervenções da equipe de enfermagem juntamente 
com os domínios da NANDA-I, estimulando assim, a criação de estudos inovadores 
com maiores índices de níveis de evidência referente ao paciente hemodialítico e os 
cuidados da equipe de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
BIBLIOGRAFIA. 
 
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Unidade de Terapia Intensiva: História, Educação e de Protocolo Revisão. 
Blood Purif. 2009; 27(2):174-81. 
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nutricional avaliado pela bioimpedância multifrequencial não associado à 
qualidade de vida ou sintomas depressivos em pacientes em 
hemodiálise.Ther Apher Dial. 2011; 15(1):58-65. 
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Construindo caminhos para assistir famílias e o desafio para acadêmicos 
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6. Cordeiro JABL, Silva AMTC, Brasil VV, Oliveira LMAC, Silva ACCM, Zatta LT. 
Qualidade de vida com o tratamento hemodialítico: avaliação do portador 
de insuficiência renal crônica. Disponível em: www.fen. 
ufg.br/fen_revista/v11/n4/pdf/v11n4a03.pdf> Acesso em: 04 mar. 2019 
14 
 
7. Fernandes MMG, Pereira AM, Bastos ARA, Santos KFO. Diagnósticos da 
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Cuidar permanente: enfermagem 24 horas, a maneira do cuidar. Revista 
Bras. Enferm. 2010; 63(6):1071-6. 
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tratamento hemodialítico: um estudo fenomenológico. Scand J Caring 
Science 2010; 24(4):693-9. 
12. Hoffart N. Enfermagem em Nefrologia 1915-1970: Um estudo histórico da 
integração de tecnologia e cuidado. Nephrol Nurse J. 2009; 36(2):181-91. 
13. Lindberg M, Ludvigsen MS. Taxa de ultrafiltração e a sensibilidade da 
enfermagem como indicador de qualidade em hemodiálise. Int. J. Nurse 
Study 2012; 49:1320-4. 
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enfermagem em saúde. Guia para as melhores práticas. Philadelphia: 
Lippincot Williams & Wilkins; 2005. p.3-24 
15 
 
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pelo enfermeiro. Arq. Ciênc Saúde. 2010; 17(1):27-34. 
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crônica em ambiente educacional-terapêutico: apoio ao cuidado cultural 
de enfer magem. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(5):1057-65. 
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qualidade de vida e estado nutricional dos pacientes renais crônicos em 
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18. Sousa MAN, Sarmento CT, Alchieri CJ. A qualidade de vida e o estudo 
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2011; 4(2):1-14. 
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2010; 14(3):611-6. 
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renal aguda. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. 3a ed. 
16 
 
23. Porto Alegre: Artmed; 2007. cap. 23, p. 365-80. 5- Porto CC. Doenças do 
coração: prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. 
cap. 87, p. 453. 
24. Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4a ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. cap. 36, p. 649-60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela I – Classificação dos artigos selecionados quanto ao ano publicado, título, objetivo e tipo de 
método. 
ANEXOS. 
 
ANO TÍTULO 
NÍVEL DE 
EVIDÊNCIA OBJETIVO MÉTODO 
A 2012 
Crianças e adolescentes 
renais crônicos em espaço 
educativo-terapêutico: 
subsídios para o cuidado 
cultural de enfermagem. 
VI 
Compreender como crianças e 
adolescentes com doença renal crônica 
vivenciam o adoecimento e a 
terapêutica, e descrever as ações do 
cuidado educativo-terapêutico no 
enfoque da enfermagem transcultural. 
Qualitativo 
Etnográfico 
B 2010 
Cuidar permanência: 
enfermagem 24 horas, 
nossa maneira de cuidar. 
VI 
Descrever situações de cuidado entre 
integrantes da equipe e clientela; 
caracterizar demandas de cuidados da 
clientela e analisar dimensões do 
cuidado nas interações entre integrantesda equipe e sua clientela. 
Descritivo 
C 2010 
Crianças em tratamento 
dialítico: a assistência pelo 
enfermeiro. 
VI 
Analisar a assistência do enfermeiro à 
criança em tratamento dialítico. 
Descritivo 
D 2009 
Qualidade de vida e 
tratamento hemodialítico: 
avaliação do portador de 
insuficiência renal crônica. 
VI 
Avaliar a qualidade de vida dos 
portadores de doença renal crônica em 
tratamento hemodialítico, por meio do 
instrumento Kidney Disease and Quality 
of Life Short Form. 
Descritivo 
Exploratório 
E 2009 
Cuidado de enfermagem 
para clientela em 
hemodiálise: suas 
dimensões instrumentais e 
expressivas. 
VI 
Descrever situações de cuidado entre 
integrantes da equipe e clientela; 
caracterizar demandas de cuidados da 
clientela e analisar dimensões do 
cuidado nas interações entre integrantes 
da equipe e sua clientela. 
Qualitativo 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOMÍNIO NANDA-I ARTIGOS* 
PROMOÇÃO DA SAÚDE C - D - E 
Orientar a redução de atividade muscular para reduzir a produção metabólica de resíduos. 
Orientar o paciente e seus familiares informações necessárias sobre a adesão do tratamento . 
Ouvir o paciente atentamente quanto aos seus anseios esclarecendo eventuais dúvidas. 
Incentivar o paciente a criar metas assim melhorando sua qualidade de vida. 
Incentivar o paciente e familiares a participarem no processo saúde -doença 
Encorajar o autocuidado do paciente. 
Proporcionar a toma de decisões entre paciente/família/enfermeiro. 
Manter uma comunicação verbal mais adequada possível. 
Manter diálogo e compartilhar conhecimentos e informações sobre atividades físicas e 
intelectuais. 
Estimular o autocuidado. 
SEGURANÇA E PROTEÇÃO A - B 
Evitar infecção com cuidados a máquina. 
Preparar o paciente e a máquina adequadamente. 
Avaliar diariamente resultados individuais dos pacientes. 
Realizar troca de curativos. 
Gerenciar todo o tratamento da admissão a alta. 
Avaliar a ultrafiltração. 
Monitorizar todos os sinais vitais. 
Observar as manifestações corporais de todos os tipos. 
Atentar para sinais de hipotensão intradialítica. 
ATIVIDADE/REPOUSO C 
Proporcionar durante as sessões um tempo de descanso 
Manter o paciente confortavelmente instalado. 
Proporcionar condições que possa melhorar do sono. 
PAPÉIS E RELACIONAMENTO C - D 
Orientar os familiares sobre as implicações da doença. 
Estimular um vínculo interpessoal e terapêutico. 
Informar sobre o tratamento, aspectos psicológicos e técnicos da doença. 
NUTRIÇÃO B 
Controlar a dieta cuidadosamente. 
Observar o peso afim de detectar ganho de peso entre uma sessão e outra. 
Incentivar a eliminação de resíduos via trato gastrointestinal 
Orientar o paciente referente à restrição alimentar e hídrica. 
 
*Conforme realizado na Tabela I 
Tabela II – Cuidados da Equipe de Enfermagem de acordo com as categorias que estabelece os 
domínios da NANDA-I.

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