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Terapia Pulpar em Odontopediatria PULPOTOMIA X PULPECTOMIA LARA DE AQUINO SANTOS Pulpotomia Consiste na remoção de toda a polpa coronária, seguida do uso de medicamentos que procuram manter a polpa radicular em condições de saúde, permitindo que o ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente. O QUE É: Exposição pulpar acidental; INDICAÇÕES: Pequenas exposições pulpares por cárie; Ausência de lesão apical e/ou fístula. Dentes com dores espontânea que não cessam com medicação; CONTRAINDICAÇÕES: Dentes com mobilidade, fístula ou mais de 2/3 de raiz reabsorvida; Possibilidade de realizar remoção seletiva da cárie; Impossibilidade de posterior restauração. Quantidade de sangramento normal; Consistência do tecido pulpar oferecendo resistência ao corte; Sangramento de coloração vermelho vivo; Tempo de hemostasia de até 5 minutos. SINAIS CLÍNICOS QUE INDICAM A REALIZAÇÃO: Abertura coronária e remoção do tecido cariado; Irrigação com soro fisiológico e aspiração; Inserção do material obturador sobre os condutos; Restauração final. TÉCNICA OPERATÓRIA: Pulpectomia Consiste na remoção de toda a polpa coronária e radicular, incluindo a instrumentação dos canais radiculares e o uso de substâncias que facilitam a remoção da smear layer, para prosseguir a obturação com as pastas reabsorvíveis. O QUE É: Pulpite intensa; INDICAÇÕES: Inflamação crônica irreversível; Necrose e/ou exsudado nos canais radiculares; Dentes com hemorragias intensas; Dentes com fístulas ou abscessos; Dentes que devem permanecer por mais de 6 meses na cavidade oral; Dentes com rizólise de até 2/3, com integridade da cripta óssea e da furca, com possibilidade de restaurar. Dentes que apresentam mais de 1/3 da raiz reabsorvida; CONTRAINDICAÇÕES: Grande perda radicular por reabsorção patológica; Perfuração do assoalho da câmara pulpar; Grande destruição coronária impedindo o isolamento e restauração do dente. Lesões periapicais ou inter- radiculares extensas envolvendo a cripta do sucessor permanente; Falta de colaboração do paciente e/ou saúde geral; Dentes com evidencia clínica e/ou radiográfica de ausência de integridade da cripta óssea ou da furca devem ser extraídos, pois não é possível garantir uma boa proservação e sucesso do tratamento. IMPORTANTE: Remoção do tecido cariado; Odontometria (CRD - 2 mm); Acesso endodôntico; Limpeza da câmara pulpar com curetas e irrigação; Instrumentação e protocolo final de irrigação e secagem; Obturação. TÉCNICA OPERATÓRIA: Não se realiza patência em dentes decíduos, devido a presença do germe do dente permanente; CONSIDERAÇÕES DA TÉCNICA OPERATÓRIA: O alargamento deve ser cuidadoso, tendo em vista que as raízes são delgadas, principalmente na região dos ápices. O assoalho pulpar fino favorece a perfuração acidental;
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