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Peritônio (1)

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-É uma túnica serosa, transparente, contínua e 
brilhante 
 
• Com células mesoteliais dispostas sobre uma 
camada de tecido conjuntivo 
 
-Em homens → saco fechado 
 
-Em mulheres → comunica com o exterior do corpo 
por meio das tubas uterinas, cavidade uterina e vagina 
→ via de infecção externa 
 
 
 
-Peritônio parietal: reveste a face interna da parede 
abdominopélvica 
 
• Possui mesma vascularização sanguínea e 
linfática e mesma inervação somática da 
parede que ele reveste 
 
• É sensível à pressão, dor, calor e frio, e 
laceração 
 
• Dor nessa região é localizada 
 
-Peritônio visceral: reveste vísceras 
 
• Possui mesma vascularização sanguínea e 
linfática e mesma inervação visceral do que os 
órgãos que ele recobre 
 
• É insensível à pressão, dor, calor e frio, e 
laceração 
 
• Dor mal localizada, referida nos dermátomos 
dos gânglios sensitivos espinais 
 
A dor oriunda de derivados do intestino anterior 
geralmente é sentida no epigástrio; a dor proveniente 
de derivados do intestino médio, na região umbilical; 
e aquela originada em derivados do intestino 
posterior, na região púbica. 
 
 
 
-Órgãos intraperitoneais são aqueles que foram 
invaginados para o saco fechado 
 
• Como uma mão contra uma bola de 
aniversário 
 
-Órgãos retroperitoneais estão entre o peritônio 
parietal e a parede posterior do abdome 
 
• Só são recobertos por peritônio parietal 
 
-Cavidade peritoneal: espaço potencial situado entre 
as lâminas parietal e visceral do peritônio, que vai da 
cavidade abdominal à pélvica 
 
• Não contém órgãos 
 
• Contém líquido peritoneal → lubrifica faces 
peritoneais permitindo a movimentação das 
vísceras uma sobre a outra 
 
• Abriga uma grande parte do intestino 
 
• Principalmente dividida em mesocolo 
transverso, compartimento supracólico e 
infracólico 
 
Formações peritoneais 
 
-Partes do peritônio que unem os órgãos a outros 
órgãos ou à parede do abdome e os compartimentos 
e recessos resultantes 
 
-Mesentério: lâmina dupla de peritônio formada pela 
invaginação do peritônio por um órgão. Sua fixação é 
a raiz do mesentério 
 
• Meio de comunicação neurovascular entre o 
órgão 
 
• Une um órgão intraperitoneal (jejuno e íleo) à 
parede do corpo → comumente à posterior 
do abdome 
 
• Cada órgão tem um 
 
 
-Mesentério – associado a partes do intestino 
delgado; 
 
-Mesocolo transverso – associado ao cólon 
transverso; 
 
-Mesocolo sigmóide – associado ao cólon sigmoide; 
 
-Mesoapêndice – associado ao apêndice vermiforme; 
 
Mesocolo transverso 
 
-Liga o cólon transverso à parede abdominal 
posterior; 
 
-Suas duas camadas de peritônio deixam a parede 
abdominal posterior através da superfície anterior da 
cabeça e do corpo do pâncreas, e passam em direção 
ao exterior, circundando o cólon transverso; 
-Entre suas camadas, estão as artérias, as veias, os 
nervos e os linfáticos relacionados ao cólon 
transverso; 
 
-A camada anterior do mesocolo transverso é 
aderente à camada posterior do omento maior. 
 
Mesocolo sigmoide 
 
-O mesocolo sigmóide é uma prega peritoneal 
invertida em forma de V que fixa o cólon sigmóide à 
parede 
abdominal; 
 
-O vértice do V fica próximo à divisão da artéria ilíaca 
comum esquerda, em seus ramos interno e externo, 
com a perna esquerda do V descendo ao longo da 
borda medial esquerda do músculo psoas maior 
esquerdo, e a perna direita descendo na pelve, 
terminando no nível da vértebra SIII; 
 
-Os vasos sigmóide e retal superior, juntamente com 
os nervos e linfáticos associados ao cólon sigmóide, 
passam por essa prega peritoneal. 
 
Mesoapêndice 
 
-O mesentério do apêndice é uma prega triangular de 
peritônio ao redor do apêndice vermiforme da 
extremidade inferior do mesentério do intestino 
delgado, próximo à junção ileocecal; 
-Ele envolve os vasos sanguíneos, nervos e vasos 
linfáticos do apêndice vermiforme, e normalmente 
contém 
um linfonodo. 
 
-Omento: extensão do peritônio que vai do estômago 
e da parte proximal do duodeno até os órgãos 
adjacentes na cavidade abdominal 
 
• Após descer, dobra-se de volta e fixa à face 
anterior do colo transverso e seu mesentério 
 
-Omento maior: prega peritoneal proeminente e 
pende como um avental na curva maior do estômago 
e da parte proximal do duodeno 
 
• Membrana dupla com duas camadas de 
peritônio separadas por tecido conjuntivo 
 
• A camada mais anterior é contínua com o 
peritônio visceral por sobre a superfície 
anterior do estômago e do duodeno 
 
• A camada posterior é contínua com o 
peritônio sobre a parede posterior do 
estômago e piloro; 
 
• A membrana posterior está aderida ao meso 
cólon transverso em sua raiz, e é 
frequentemente conhecida como ligamento 
gastrocólico, que é a partesupracólica do 
omento maior. 
 
-Omento menor: prega peritoneal dupla que une a 
curvatura menor do estômago e a parte proximal do 
duodeno ao fígado 
 
• Também une o estômago a uma tríade de 
estruturas que seguem entre duodeno e 
fígado 
 
-Ligamento peritoneal: dupla camada de peritônio que 
une um órgão a outro ou à parede abdominal 
 
• A diferença dele para o mesentério é que liga 
um órgão ao outro e é menor e o mesentério 
liga o órgão ao peritônio e é maior 
 
Conexões ligamentares do fígado 
 
-Se liga à parede anterior do abdome pelo ligamento 
falciforme 
 
• conecta o fígado à face posterior da parede 
abdominal anterior, logo à direita da linha 
mediana; 
 
• Contínuo com o peritônio visceral 
 
• No limite posterior são contínuas com as 
camadas anteriores do ligamento triangular 
esquerdo e com a camada superior do 
ligamento coronário do fígado; 
 
• A face inferior do ligamento falciforme se 
dobra por sobre o ligamento redondo para 
envolvê-lo. 
 
-Se liga ao estômago pelo ligamento hepatogástrico 
→ é a parte membranácea do omento menor 
 
-Se liga ao duodeno pelo ligamento hepatoduodenal 
→ é a margem livre espessa do omento menor 
 
• Por ele passa a tríade portal 
 
-Importante saber que na prática ligamento 
hepatogástrico e hepatoduodenal são partes 
contínuas do omento menor → separados apenas por 
conveniência na teoria 
 
Ligamento coronário 
 
-Formado pela reflexão do peritônio a partir do 
diafragma por sobre as superfícies posteriores do 
lobo direito do fígado; 
 
-Entre as duas camadas deste ligamento, uma área 
grande do fígado, a área nua, é desprovida de 
cobertura peritoneal; 
 
-As camadas do ligamento coronário são contínuas à 
direita com o ligamento triangular direito. 
 
Ligamento triangular esquerdo 
 
-Camada dupla de peritônio, a qual se estende sobre 
a borda superior do lobo esquerdo do fígado a uma 
extensão variável; 
 
-Se encontra em frente à parte abdominal do esôfago, 
à extremidade superior do omento menor e parte do 
fundo do estômago. 
 
Ligamento triangular direito 
 
-Prega curta em formato de V, formada pela 
aproximação das duas camadas do ligamento 
coronário na sua extremidade lateral direita, e é 
contínuo com o peritônio da parede abdominal 
posterior direita; 
 
-O ligamento coronário é contínuo com o peritônio 
por sobre o polo superior do rim direito; 
 
-Esta prega é às vezes denominada ligamento 
hepatorrenal. 
 
Bolsa hepatorrenal (de Morison) 
 
-O recesso formado entre o peritônio da superfície 
inferior do fígado, o ligamento hepatorrenal e o 
peritônio por sobre o rim direito é conhecido como 
bolsa hepatorrenal (de Morison). 
 
 
 
Conexões ligamentares do estômago 
 
-Se liga à face inferior do diafragma pelo ligamento 
gastrofrênico 
 
-Se liga ao baço pelo ligamento gastroesplênico 
 
• Se reflete para o hilo esplênico 
 
-Se liga ao cólon transverso pelo ligamento 
gastrocólico → parte que parece um avental do 
omento maior 
 
-Importante saber que todas essas estruturas fazem 
parte do omento maior e tem uma inserção contínua 
ao longo da curvatura do estômago 
 
-Todo órgão intraperitoneal tem ima parte coberta 
por peritônio visceral, mas a parte que da passagem à 
estruturas neurovascularesnão é coberta → áreas 
nuas 
 
-Prega peritoneal: reflexão do peritônio elevada na da 
parede do corpo por estruturas vasculares formados 
por vasos fetais obliterados subjacentes 
 
-Recesso peritoneal: bolsa de peritônio formada por 
uma prega peritoneal 
 
-Tecido extraperitoneal: separa o peritônio parietal 
das camadas musculares das paredes abdominais 
 
• Na superfície inferior do diafragma e por trás 
da linha alba é mais denso e mais firmemente 
aderido e frequentemente contém grandes 
quantidades de gordura por sobre a parede 
abdominal posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subdivisões da cavidade peritoneal 
 
-A cavidade peritoneal é dividida em sacos peritoneais 
maior e menor após a formação embriológica 
 
-Possui divisões em andares: andar supramesocólico e 
inframesocólico, de acordo com o mesocolo 
transverso 
 
-Uma incisão cirúrgica através da parede anterolateral 
do abdome entra na cavidade peritoneal 
 
Mesocolo transverso 
 
-Mesentério do colo transverso 
 
-Divide a cavidade abdominal em: 
 
• Compartimento supracólico → contém 
estômago fígado e baço 
 
• Compartimento infracólico → contém 
intestino delgado e cólons ascendente e 
descendente 
 
-O compartimento infracólico situa-se posteriormente 
ao omento maior → divido em espaço infracólico 
direito e esquerdo pelo mesentério do intestino 
delgado 
 
-Compartimentos supra e infracólico comunicam 
livremente entre os sulcos paracólicos → entre a face 
lateral do cólon ascendente e descendente e a parede 
posterolateral do abdome 
 
• Fluxo mais livre do lado direito 
 
Espaço supramesocólico 
 
-O espaço supramesocólico se encontra acima do 
mesocólon transverso, entre o diafragma e o cólon 
transverso. 
 
 
 
-Espaço subfrênico direito: Encontra-se entre o 
diafragma e as superfícies anterior, superior e lateral 
direita do lobo direito do 
fígado; 
 
-Espaço sub-hepático direito (Recesso hepatorrenal): 
Entre o lobo direito do fígado e o rim direito; 
 
-Retrocavidade dos epiplons (Saco menor ou bolsa 
omental): Cavidade recoberta pelo peritônio e 
conectada à cavidade peritoneal geral maior (grande 
cavidade ou saco maior) através do forame epiplóico; 
 
-Forame epiplóico (de winslow): Curta fenda vertical, 
com 3 cm na parte superior da borda direita da 
retrocavidade dos epiplons; 
 
• Comunica as duas cavidades dos epiplons 
entre si. 
 
-Espaço subfrênico esquerdo: Está entre o diafragma, 
as superfícies anterior e superior do lobo esquerdo do 
fígado, a superfície anterossuperior do estômago, e a 
superfície diafragmática do baço; 
 
-Espaço peri-hepático esquerdo; 
 
• Pode ser subdividido em espaços anterior e 
posterior; 
 
• O espaço peri-hepático posterior é também 
conhecido como o espaço sub-hepático 
esquerdo ou recesso gastro-hepático; 
 
• O espaço peri-hepático anterior esquerdo se 
encontra entre a superfície anterossuperior 
do lobo esquerdo do fígado e o diafragma. 
 
 
 
Espaço inframesocólico 
 
-Abaixo do mesocólon transverso e do cólon 
transverso, indo até a pelve verdadeira; 
 
-Ele é dividido em dois espaços desiguais pela raiz do 
mesentério do intestino delgado; 
 
-Ele contém as goteiras paracólicas direita e esquerda 
para os cólons ascendente e descendente. 
 
-Espaço infracólico direito: 
 
• Espaço triangular; 
 
• Ele é menor que o esquerdo, e se encontra 
posteriormente e inferiormente ao cólon 
transverso e ao mesocólon, e à direita do 
mesentério do intestino delgado; 
 
• O apêndice vermiforme frequentemente se 
encontra na parte inferior do espaço 
infracólico direito; 
 
-Espaço infracólico esquerdo: 
 
• É maior e está em livre comunicação com a 
pelve à direita da linha mediana; 
 
• Ele se encontra posteriormente e 
inferiormente ao cólon transverso e ao 
mesocólon, e à esquerda do mesentério do 
intestino delgado. 
 
Goteiras ou sulcos paracólicas direita e esquerda 
 
-São recessos peritoneais sobre a parede abdominal 
posterior dispostas ao lado dos cólons ascendente e 
descendente; 
 
-Goteira paracólica principal: Se encontra lateralmente 
ao cólon a cada lado; 
 
-Espaços subfrênicos extraperitoneais; 
 
• Dois “espaços” potenciais, os quais 
realmente se encontram fora das coberturas 
peritoneais do abdome; 
 
• O espaço extraperitoneal direito é delimitado 
pelas duas camadas do ligamento coronário, 
pela área nua do fígado, e pela superfície 
inferior da cúpula direita do diafragma; 
 
• O espaço extraperitoneal esquerdo se 
encontra anteriormente à glândula 
suprarrenal esquerda e ao polo superior do 
rim esquerdo; 
 
• Ele contém tecido conjuntivo extraperitoneal. 
 
Bolsa omental 
 
-Cavidade saciforme extensa, virtual, ampla e 
irregular, posteriormente ao estômago, omento 
maior e estruturas adjacentes. 
 
-Tem um recesso superior 
 
• Limitado superiormente pelo diafragma e as 
camadas posteriores do ligamento coronário 
do fígado 
 
-E um recesso inferior 
 
• Entre as partes superiores das camadas do 
omento maior 
 
-Permite o livre movimento do estômago sobre as 
estruturas posteriores e inferiores à ela → as bolsas 
deslizam uma sobre a outra 
-Comunica-se com a cavidade peritoneal pelo forame 
omental/ epiclóico → abertura posterior à margem 
livre do omento menor (ligamento hepatoduodenal) 
 
• Pode ser localizado passando um dedo ao 
longo da vesícula biliar até a margem livre do 
omento menor 
 
-Esse forame tem como limites: 
 
• Anterior → ligamento hepatoduodenal 
(contém veia porta, artéria hepática e ducto 
colédoco) 
 
• Posterior → VCI, pilar direito do diafragma 
(cobertos pelo peritônio parietal) 
 
• Superior → fígado (coberto pelo peritônio 
visceral) 
 
• Inferior → primeira parte do duodeno 
 
 
 
 
-Os omentos, mesentérios e ligamentos peritoneais 
dão passagem a estruturas neurovasculares e ductos. 
 
-Onde o peritônio visceral envolve ou suspende 
órgãos no interior da cavidade peritoneal são 
conhecidos como ligamentos peritoneais, omentos 
ou mesentérios; 
 
Peritônio do abdome superior 
 
-A parte abdominal do esôfago, o estômago, o fígado 
e o baço se encontram no interior de uma prega dupla 
de peritônio visceral, a qual segue da parede 
abdominal posterior para a anterior; 
-Esta prega não tem nome reconhecido, mas tem sido 
denominada mesogastro por Coakley & Hricak (1999) 
porque ela é derivada do mesogastro fetal; 
 
-Ela tem uma inserção complexa à parede da cavidade 
abdominal, e dá origem ao ligamento falciforme, aos 
ligamentos coronários, ao omento menor 
(ligamentos gastro-hepático e hepatoduodenal), ao 
omento maior (incluindo o ligamento gastrocólico), 
ao ligamento gastroesplênico, ao ligamento 
esplenorrenal, e ao ligamento frenicocólico. 
 
Peritônio do abdome inferior 
 
-Ele é refletido sobre os lados e a frente do cólon 
ascendente à direita e do cólon descendente à 
esquerda; 
 
-Entre os cólons ascendente e descendente, o 
peritônio recobre a parede abdominal posterior, onde 
ele está refletido anteriormente para formar as 
camadas esquerda e direita do mesentério do 
intestino delgado; 
 
-Por sobre a parede abdominal posterior, ele cobre os 
músculos psoas maiores direito e esquerdo, a veia 
cava inferior, a artéria aorta, o duodeno, a coluna 
vertebral, e os ureteres direito e esquerdo. 
 
-Na extensão superior da parede abdominal posterior, 
o peritônio está refletido anteriormente e é contínuo 
com o peritônio da camada posterior do mesocólon 
transverso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubas uterinas 
 
-Pode ocorrer entrada de microrganismos na cavidade 
peritonealfeminina através das tubas uterinas → 
peritonite primária (sem causa cirúrgica) 
 
-Um mecanismo de prevenção é um tampão 
promovido pelo muco que bloqueia o óstio do útero 
à entrada de patógenos. 
 
Procedimentos cirúrgicos 
 
-Como é bem inervado, cirurgias que promovem 
incisões no peritônio podem ser bem dolorosas 
 
Aderências peritoneais 
 
-Se houver lesão ou infecção no peritônio, há 
inflamação das superfícies peritoneais, tornando-as 
viscosas e com fibrina 
 
-Quando há cicatrização, pode haver substituição de 
fibrina por tecido fibroso, formando aderências 
anormais entre o peritônio visceral e vísceras, 
limitando os movimentos normais delas. 
 
-Essa limitação e aprisionamento de vísceras, pode 
gerar uma dor crônica e obstrução intestinal 
 
-Nesses casos, indica-se fazer a adesiólise, separação 
cirúrgicas das aderências 
 
Omento maior 
 
-Impede a aderência do peritônio visceral ao parietal 
 
 
 
-É bastante móvel e se desloca ao redor da cavidade 
com os movimentos peristálticos 
 
-Quando há inflamação, geralmente ele forma 
aderências com o órgão inflamado, protegendo 
outras vísceras. 
 
-Assim, pode ser comum encontrar um omento 
deslocado da posição normal durante uma cirurgia 
 
Líquido na bolsa omental 
 
-A perfuração da parede posterior do estômago 
provoca passagem de seu conteúdo líquido para a 
bolsa omental 
 
-Inflamação e lesão de pâncreas também podem 
promover essa passagem de líquido, gerando o 
pseudocisto pancreático 
 
Manobra de Pringle 
 
-A artéria cística pode ser seccionada durante a 
Colecistectomia 
 
-Para controlar a hemorragia, pode-se comprimir a 
artéria hepática no ponto em que ela atravessa o 
ligamento hepatoduodenal. 
 
-Coloca-se o dedo indicador no forame omental e o 
polegar sobre a parede posterior. 
 
-A compressão e liberação alternada da artéria 
hepática permite identificar qual artéria está 
sangrando e clampeá-la 
 
-Também é feito para controlar 
temporariamente sangramento 
em casos de traumatismo de 
fígado e estruturas associadas → 
Manobra de Pringle

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