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AP1 e AP2 LEITURA, INTERPRETACAO E PRODUCAO TEXTUAL

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Avaliação Formativa I
	Iniciado em
	Saturday, 24 Dec 2022, 12:12
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	Saturday, 24 Dec 2022, 12:50
	Tempo empregado
	37 minutos 55 segundos
	Avaliar
	10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
O conceito de leitura como interação entre autor-texto-leitor traz o benefício de
entendermos a rede complexa de ativação de conhecimentos e de informações que
escapam do nível textual/linguístico e que fazem o texto ter sentido. Com base nisso, leia
a charge abaixo e assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
A.
O entrevistador não participa da construção de sentidos do texto.
B.
A charge só adquire tom de humor quando se reconhecem os intertextos e as referências a outras situações textuais.
C.
Para compreender a charge, não é importante saber quem são os personagens envolvidos ou a que eles se referem.
D.
O sentido da charge está estritamente ligado às palavras veiculadas na imagem.
E.
A figura do personagem interpelado poderia ser suprimida, pois não haveria problema na interpretação e no reconhecimento dos intertextos.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo com Cantalice e Oliveira (2009), entender o texto é desenvolver várias habilidades além daquilo que está escrito no texto, pois vários são os fatores que levam o leitor a interagir com as ideias veiculadas no texto. Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009.
A resposta correta é: A charge só adquire tom de humor quando se reconhecem os intertextos e as referências a outras situações textuais.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia os textos abaixo:
TEXTO 3
O HOMEM; AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado )
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
(ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)
TEXTO 4
DA ETERNA PROCURA
Só o desejo inquieto, que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.
(QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997).
Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, é possível dizer que:
Escolha uma opção:
A.
Quintana destaca a importância de prendermos nossa caça.
B.
Em ambos os poemas, o homem assume um papel desolador devido a seus desejos.
C.
Drummond enaltece a capacidade transformadora do homem de explorar e anexar outros planetas.
D.
Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes.
E.
Quintana mostra como o homem, em função do desejo, é capaz de enlouquecer.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base em Koch( 2009), é necessário identificar a presença  de outros textos a partir da leitura e compreensão do sentido. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009.
A resposta correta é: Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Veja o cartum abaixo e assinale a alternativa que define qual(is) intertextos(s) é(são) possível(eis) reconhecer na construção desse texto.
Escolha uma opção:
A.
Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias.
B.
Na figura 7, há uma referência a Saddam Hussein, ex-ditador iraquiano.
C.
Na figura 6, há uma referência ao Cavalo de Troia, episódio da Odisseia de Homero.
D.
Na figura 8, há a referência a Stalin e ataque que levou à sua morte.
E.
Na figura 10, há a referência ao ataque alienígena de Vaginha, Minas Gerais.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Koch (2012), a intertextualidade pode ser percebida de maneira explicita quando há a menção de algo que pode ser recuperado em outros textos. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009.
A resposta correta é: Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia os textos a seguir:
TEXTO 3
O HOMEM; AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado )
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
(ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.)
TEXTO 4
DA ETERNA PROCURA
Só o desejo inquieto, que não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada.
(QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997).
Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, avalie as asserções a seguir e a relação propostaentre elas.
I - Os poemas, uma vez sendo lidos em comparação um ao outro, podem ser entendidos como casos de intertextualidade
PORQUE
II - um menciona o outro de forma indireta, o que mostra que um poeta usou o outro como referência.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
B.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D.
As asserções I e II são proposições falsas.
E.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo com Koch (2009), quando identificamos a aspectos de outros textos em um gênero de produção escrita temos o que chamamos de informação implícita. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Os sentidos de um texto nascem de um processo complexo de interação entre autor-
texto-leitor, como efeito de uma negociação entre os sentidos propostos e os sentidos
apreendidos em situações de leitura e interpretação. Com base nisso, é possível
compreender o quadrinho abaixo relacionando com um conjunto de outras experiências
textuais. Assim, assinale a alternativa que descreve os propostos e possíveis de apreender
neste quadrinho.
Escolha uma opção:
A.
O deputado estaria apaixonado pela prostituta, o que revela a intimidade com que ela propõe a ajuda.
B.
O quadrinho simplesmente mostra os problemas do alcoolismo.
C.
A prostituição e a corrupção são equiparáveis no quadrinho, sendo a corrupção melhor do que a prostituição.
D.
O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável do que uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção.
E.
Ao propor querer tirar o deputado dessa vida, a prostituta estaria se referindo ao casamento do deputado.
Feedback
Sua resposta está correta.
Florêncio (2009) diz que o texto é muito mais que a simples soma das frases. FLORÊNCIO, Ana Maria Gama et al. Análise do Discurso: Fundamentos e Prática. Maceió: Edufal, 2009.
A resposta correta é: O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável do que uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Um dos muitos fatores responsáveis pela construção de sentidos de um texto, a intertextualidade, é imprescindível para a construção e compreensão do texto. Com base em sua compreensão deste conceito, leia as afirmativas abaixo e responda ao que se pede.
I) A intertextualidade existe independentemente da inter-relação entre os conhecimentos de mundo do produtor e do receptor do texto.
II) Para ser eficaz, o produtor deve mobilizar os intertextos que supostamente tem em comum com o receptor.
III) O interlocutor do texto nem sempre tenta apreender o que o produtor quis dizer a partir dos intertextos conhecidos sobre o assunto, já que a intertextualidade sempre é marcada, explícita.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
III, apenas.
B.
I e III, apenas.
C.
I, apenas.
D.
II, apenas.
E.
I, II e III.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base nas informações trazidas por Santos (2018), entende-se que a definição de intertextualidade foi trazida pelo estudioso Bakhtin (1978) a partir dos seus estudos acerca do dialogismo, do qual compreende o diálogo entre várias ideias no texto. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016
A resposta correta é: II, apenas.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Observe o quadrinho.
Nos quadrinhos acima, encontramos as conversas entre os dois meninos que refletem sobre sua condição no mundo. A partir da leitura, é possível inferir que:
Escolha uma opção:
A.
A palavra “lixão” está em sentido literal no segundo quadrinho.
B.
A palavra “lixão” está em sentido figurado no primeiro quadrinho.
C.
Pode-se perceber pelas perguntas e pelo desenho que ambos os personagens são moradores de um lixão.
D.
A pergunta do segundo quadrinho pode ser compreendida sem o recurso do desenho distanciado dos personagens.
E.
A resposta à pergunta do primeiro quadrinho é de que o próprio mundo, em algum sentido, é um “lixão”.
Feedback
Sua resposta está correta.
Santos (2016) pontua que a intertextualidade é observada, primeiramente, a partir do gênero textual que se molda a sua comunicação. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016.
A resposta correta é: A resposta à pergunta do primeiro quadrinho é de que o próprio mundo, em algum sentido, é um “lixão”.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir:
(BACCHINI, Luca. Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 63, abr. 2016).
Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que resume fielmente as ideias do texto.
Escolha uma opção:
A.
Por fim, a literatura em toda sua inteireza e em seus vários tipos está sempre se valendo, de alguma forma, na intertextualidade, uma vez que não há um único livro que não fale de outros livros.
B.
Conquanto toda a literatura parece fundar-se desde sempre na intertextualidade, temos de concordar que todas as canções de Chico Buarque mostram um plágio patente.
C.
Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade.
D.
Nenhum escritor, muito menos Chico Buarque, se importa de ser acusado de plágio, porque a intertextualidade permite.
E.
Toda a literatura de Chico Buarque revela um pendor para o plágio. Essa é uma afirmação comprovada pelo crítico Wilson Martins, que não encontrou ninguém que pudesse discordar de sua concepção.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base em Santos (2018), a partir de observações de Kristeva (1979) que estudava a estrutura do texto, entende-se que este é como uma “colcha de retalhos”, visto que é construído por vários outros textos. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016.
A resposta correta é: Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir.
Considerando seu conhecimento linguístico, assinale a alternativa que contém o sinônimo errado para cada um dos trechos abaixo.
Escolha uma opção:
A.
“foi possível ouvir poucas vozes dissonantes” (linha 05) - concordantes.
B.
“O paladino mais aguerrido da cruzada a favor da justiça literária”(linhas 07 a 09) - militante.
C.
“acusação mais infamante que um escritor pode receber” (linhas 02 e 03) - indecorosa.
D.
“ou, pelo contrário, enaltecida como admirável vocação à intertextualidade” (linhas 24 e 25) - elogiada.
E.
“tal característica pode ser estigmatizada como desdenhável propensão ao plágio” (linhas 22 e 23) - depreciativa.
Feedback
Sua resposta está correta.
De acordo com Rocha e Silva (2017), é necessário entender o que foi escrito para que os interlocutores se relacionem na comunicação. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “foi possível ouvir poucas vozes dissonantes” (linha 05) - concordantes.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
 Leia a seguir:
A partir do texto 2, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - A obra inaugural de Chico Buarque, segundo o autor do texto, não pode ser concebida como plágio
PORQUE
II - evidencia a capacidade admiradora do compositor de tecer referências e propor diálogos com intertextos, ainda que não tenham sido claramente marcados.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C.
As asserções I e II são proposições falsas.
D.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
E.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Feedback
Sua resposta está correta.
Segundo Santos (2018), Genette corrobora que inserir diferentes textos na para construção de um outro texto e algo recorrente e o normal para interação das ideias e diálogos do texto. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016. 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Parte inferior do formulário
Avaliação Formativa II
	Iniciado em
	Saturday, 24 Dec 2022, 13:18
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	Saturday, 24 Dec 2022, 13:59
	Tempo empregado
	41 minutos 51 segundos
	Avaliar
	9,00 de um máximo de 10,00(90%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto abaixo para responder a questão.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Considerando as relações que o enunciador estabelece com os elementos da enunciação,
podemos afirmar que:
I) A relação com o assunto sobre o qual o enunciador escreve é de objetividade, pois ele
discursa utilizando argumentos factuais, com base em algo que pode ser comprovado.
II) A relação com a realidade sobre a qual o enunciador escreve é de relato, já que ele
argumenta se valendo de fatos vivenciados em sua vida por ele mesmo.
III) A relação com o auditório a quem o enunciador se dirige é de sugestão, posto que ele
apresenta ponto de vista alternativo ao que se propaga habitualmente.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
Somente a afirmativa I está correta.
B.
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
C.
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D.
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
E.
Todas as afirmativas estão corretas.
Feedback
Sua resposta está correta.
 
Segundo Ribeiro e Souza (2018), na produção de um gênero existe o enunciador e o enunciatário, do qual o primeiro é aquele que produz e começa a comunicação e o segundo que recebe e retorna a comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Atualmente nos estudos da linguagem, a leitura é vista como:
Escolha uma opção:
A.
Uma captação das ideias do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
B.
Centrada na tríade autor-texto-leitor, em que o texto deve ser decodificado, pois “tudo está dito no dito”.
C.
Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
D.
Uma atividade que exige tão somente a participação do leitor.
E.
Um processo de tradução de uma língua para a outra.
Feedback
Sua resposta está correta.
Com base nas ideias de Koch( 2014), entende-se que no texto há dinâmica daquilo que se escreve e daquilo que é entendido na leitura do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014.
A resposta correta é: Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Leia o texto a seguir.
TEXTO 2
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista.
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico.
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temosque enfrentar [o
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta."
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante.
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os
maiores riscos", disse o ministro.
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas.
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes,
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o
porte de droga para consumo pessoal.
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras
drogas.
Analise as asserções abaixo e responda ao que se pede em seguida.
I) Das informações do texto acima, podem ser retiradas informações que permitiriam formular
uma tese por Culpabilidade
PORQUE
II) no texto há indicações claras de que fatores são responsáveis pelo consumo de drogas no
Brasil.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
As asserções I e II são proposições falsas.
B.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
E.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
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Sua resposta está correta.
Segundo Ribeiro e Souza (2018), conhecer os processos de argumentação desenvolve o melhoramento na expressão dos comunicadores. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Observe os termos em destaque nos recortes abaixo e assinale que tipo de coesão
estabelecem.
"Comemora-se este ano o sesquicentenário de Machado de Assis. As comemorações devem
ser discretas para que dignas de NOSSO MAIOR ESCRITOR. Seria ofensa à memória do
MESTRE qualquer comemoração que destoasse da sobriedade e do recato que ele imprimiu a
sua vida, já que o BRUXO DE COSME VELHO continua vivo entre nós".
Folha de São Paulo, 4 fev. 1989.
Escolha uma opção:
A.
Coesão por elipse.
B.
Coesão por conjunção.
C.
Trata-se de uma coesão do tipo substituição lexical, com caráter referenciador, em que um termo se refere ao outro procedendo a um processo de referenciação e construção de sentidos.
D.
Coesão por substituição gramatical, em que um termo é substituído por outro de categoria gramatical equivalente.
E.
Trata-se na verdade de coerência.
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Sua resposta está correta.
Rocha e Silva (2017), a reiteração de itens no texto são necessários para a clareza do texto. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: Trata-se de uma coesão do tipo substituição lexical, com caráter referenciador, em que um termo se refere ao outro procedendo a um processo de referenciação e construção de sentidos.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto abaixo e responda ao enunciado:
"Em nossa escola, havia um supervisor de turmas, chamado Daniel Silveira, que não aliviava
quando se tratava de reprimir nossas travessuras. Quase sempre, ele vinha atrapalhar nossas
brincadeiras no intervalo das aulas e levar um de nós para a sala da Direção, com a desculpa
de estarmos sempre a ‘incomodar a ordem do estabelecimento". Hoje não foi diferente. Mal
tínhamos começado a correr, veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da
escola".
O texto acima apresenta um problema de intencionalidade, pois uma frase está ambígua
e impede de sabermos qual o sentido real e verdadeiro da frase. Identifique abaixo a
frase, assinalando a alternativa correta.
Escolha uma opção:
A.
“Quase sempre, ele vinha atrapalhar nossas brincadeiras no intervalo das aulas”.
B.
“Hoje não foi diferente”.
C.
“levar um de nós para a sala da Direção, com a desculpa de estarmos sempre a ‘incomodar a ordem do estabelecimento’”.
D.
“Em nossa escola, havia um supervisor de turmas, chamado Daniel Silveira, que não aliviava quando se tratava de reprimir nossas travessuras”.
E.
“veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da escola”.
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Sua resposta está correta.
De acordo com Rocha e Silva (2017), os processos de argumentação são conduzidos na intencionalidade. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “veio Daniel e pegou o nosso amigo Juninho correndo no pátio da escola”.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito
comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual em
que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais clara e
objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de
paráfrase:
A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e
puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a
medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e
Espanha, que durou do século XV ao X
IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório
IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para
investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição.
Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas
mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo
papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força
na Espanha de 1478.
(Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-a-inquisicao/>)
Escolha uma opção:
A.
“Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”.
B.
“A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”.
C.
“- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”.
D.
“a mais comum era a excomunhão”.
E.
“isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
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Sua resposta está correta.
Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva.A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto abaixo.
TEXTO 1
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados,
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja,
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes.
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média,
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990.
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente
submetidos.
Assinale a alternativa que indica corretamente a tese central do texto, considerando que
se trata de um texto argumentativo.
Escolha uma opção:
A.
“Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”.
B.
“Os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997”.
C.
“A violência no País há muito ultrapassou todos os limites”.
D.
“O grau de violência intencional aumentou”.
E.
“Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%”.
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Sua resposta está correta.
Com base em Ribeiro e Souza (2018), é o entendimento da argumentação que se faz o aprofundamento da exposição dos argumentos que defendem a tese. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação
A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Um dos fatores extralinguísticos de textualidade, a intencionalidade é imprescindível
para a construção e compreensão do texto e revela que este só existe na inter-relação
entre produtor (que tenta orientar a direção na qual o texto deve ser compreendido) e
receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor quis dizer). Com base nisso,
veja a charge abaixo e assinale a alternativa correta quanto às intenções e sentidos
propostos com ela pelo chargista.
Escolha uma opção:
A.
O chargista quis mostrar que o financiamento de campanha é a chance oportuna de os cidadãos terem seus anseios atendidos.
B.
A intenção é mostrar que os fortes são fortes com os fracos, assim como são fracos com os fortes.
C.
A intenção é mostrar que não existe corrupção no financiamento eleitoral de campanha.
D.
A charge sugere que o financiamento eleitoral de campanha por empresários poderosos deixam os políticos reféns de anseios que não são os da população, mas de seus financiadores.
E.
A charge destaca que o financiamento eleitoral de campanha só acontece sob autorização da população.
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Sua resposta está correta.
Um dos fatores extralinguísticos de textualidade, a intencionalidade é imprescindível para a construção e compreensão do texto e revela que este só existe na inter-relação entre produtor (que tenta orientar a direção na qual o texto deve ser compreendido) e receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor quis dizer).  Podemos encontrar mais sobre o assunto em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: A charge sugere que o financiamento eleitoral de campanha por empresários poderosos deixam os políticos reféns de anseios que não são os da população, mas de seus financiadores.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto a seguir.
TEXTO 1
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados,
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja,
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes.
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média,
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990.
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente
submetidos.
Ao longo do texto, é usada uma operação de construção de argumentos que podemos
chamar ou de dedutivo (quando parte de uma tese geral e vai desenvolvendo-a), ou de
indutivo (quando parte de afirmações e premissas até chegar a uma conclusão). Com
base nessas informações, indique abaixo a alternativa em que há uma correspondência
correta entre trecho do texto e operação argumentativa:
Escolha uma opção:
A.
“Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990”. - Dedutivo.
B.
“Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo.
C.
“A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio”. - Indutivo.
D.
“Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes”. - Dedutivo.
E.
“Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil.”. - Dedutivo.
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Sua respostaestá correta.
De acordo Koch (2014), a ordem dos argumentos é importante para a compreensão dos fatores e da lógica do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11- 37,2014.
A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo.
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
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Texto da questão
Leia o texto abaixo.
Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos de
informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas
ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de
um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos permite NÃO
APENAS prever COMO TAMBÉM controlar os acontecimentos de nosso meio.
Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos
organismos mais simples. Na vida social, a informação é ainda mais essencial PORQUE os
fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, PORTANTO, ainda mais
incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade
atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de
mudança em todos os setores da vida. Um traço característico de nossa cultura da
aprendizagem é que, EM VEZ DE ter de buscar ativamente a informação com que alimentar
nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de
informação, na maioria das vezes em formato fast food.
Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco
equilibrada.
Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I) A falta de informação sobre os fenômenos que nos cercam pode gerar insegurança
PORQUE
II) não nos permite controlar a realidade que nos cerca.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
A.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B.
As asserções I e II são proposições falsas.
C.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
Com base em Ribeiro e Souza (2018), é necessário saber o motivo do que se escreve e em que lugar a temática quer chegar. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018.
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
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