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file-76861-10.Substantivos(1)-20180417-222211

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E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Preparação para Concursos 
 
 
 
Professor de Letras/Português 
Assunto: Substantivos 
 
Material organizado por: 
Prof. Luiz Carlos Melo e equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
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Substantivos 
 
 
01. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 – Violência: O Valor da vida 
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São 
Paulo: Contexto, 2006, p. 412 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias 
formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas 
violência é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da 
agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, 
familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos 
e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa 
forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe 
a outro. 
Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a vida em 
sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano 
precisou produzir violência em escala inédita no reino animal. 
Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de 
sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, 
foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a 
sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o 
fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e 
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece em 
condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência fundamental para 
a constituição de civilizações. 
A relação substantivo / adjetivo que está correta é: 
a) social / socialista; 
b) complexidade / complexa; 
c) organização / organista; 
d) indivíduo / individualidade; 
e) reino / reinado. 
 
01. Resposta: b 
 
02. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 1 – Prioridade à cultura 
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado) 
A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso. 
Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e 
pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com 
desdém. É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que 
políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização 
equivocada é urgente. 
O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A 
desidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação 
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Professor Luiz Carlos Melo 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/morfologia/substantivos
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de mecanismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o 
acesso da população aos bens culturais. 
No texto 1 aparecem pares de palavras formados por substantivo + adjetivo ou adjetivo + 
substantivo; o par em que a troca de posição dessas palavras NÃO deve ser feita por 
tratar-se de um adjetivo de relação é: 
a) desidratação frequente; 
b) generalização equivocada; 
c) mapeamento contínuo; 
d) cultura brasileira; 
e) crises graves. 
 
02. Resposta: d 
 
03. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 4 - Cada um por si 
Paula Ferreira, O Globo, 22/11/2017 (adaptado) 
Ouvir a opinião do outro, trabalhar em equipe e compartilhar conhecimento são habilidades 
desejadas não só no mercado de trabalho, mas no exercício da cidadania e nas relações 
interpessoais. Mas valores como este não são bem desenvolvidos nas escolas do Brasil, 
indica um relatório divulgado ontem com dados do Programa Internacional de Avaliação de 
Estudantes (PISA). Os estudantes brasileiros estão entre os piores, em meio a 52 países 
ou economias com dados disponíveis, em resolver problemas de maneira colaborativa. De 
acordo com especialistas, há razões claras para essa posição. Por um lado, o foco em 
avaliações de larga escala afetou o que é prioridade nas escolas do país. Por outro, o 
modelo de acesso ao nível superior e a infinidade de provas desestimulam estudantes a 
trabalhar coletivamente. 
- Os países com bom desempenho nessa habilidade têm estruturas de aula que promovem 
maior interação durante o aprendizado das disciplinas comuns. Aulas nas quais há 
incentivo para a colaboração entre pares têm impactos positivos sobre essa competência – 
afirmou um dos diretores da Instituição, acrescentando ainda que o Brasil precisa melhorar 
em áreas essenciais. 
A relação entre verbo/substantivo representativo de ação que está INADEQUADA é: 
a) compartilhar / compartilhamento; 
b) resolver / resolução; 
c) beatificar / beatitude; 
d) melhorar / melhora; 
e) atrapalhar / atrapalhação. 
 
03. Resposta: c 
 
04. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Julgue o item em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos. 
São empregados como substantivos no texto a expressão “pôr do sol” (linha 8) e o 
vocábulo “reta” (linha 8); a palavra “alegre” (linha 36) é empregada como verbo. 
 
 Certo Errado 
 
04. Resposta: certo 
 
05. (Ano: 201/7Banca: FCC) Texto associado 
 A vontade do falecido 
 
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Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou 
um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma 
e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado. Um médico do 
SAMDU*, muito a contragosto, compareceu ao local e deu o atestado de óbito. 
 Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. 
Tomou-se conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do 
cofre, sobre o dinheiro deixado por seu Irineu. E na carta o velho dizia: “Quero ser 
enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi 
ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum”. E, por 
baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto 
Boaventura. 
Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar pro morto. A parentada 
chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do 
falecido. 
Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do 
que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto para trás. Era 
muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, nahora que iam fechar o caixão, ele deu o grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de 
dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”. 
 
 – Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. 
* SAMDU – Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência, já extinto. 
 (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato, 1986. Adaptado) 
No enunciado do 4° parágrafo “Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar 
pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para 
desrespeitar a vontade do falecido.”, as expressões destacadas reportam, correta e 
respectivamente, aos sentidos de 
a) conjunto e adição. 
b) restrição e comparação. 
c) coletivo e oposição. 
d) dispersão e consequência. 
e) grupo seleto e conclusão. 
 
05. Resposta: c 
 
06. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
 DISCRETA PRIMAVERA 
 Fernanda Torres 
 
As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a 
demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. 
Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego 
indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o desmatamento e a 
destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do 
foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção dos micos-leões e falho com 
os ursos-polares. 
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E, em meio ao acúmulo de urgências, ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a 
paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser. 
Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, 
toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela. 
Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do 
mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as 
delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX. 
Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, 
ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas. Casou-se 
com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha 
pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter participado da 
mal-sucedida Revolta da Beja. 
Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à 
amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso 
mesquinha, pequena ou indiferente. 
Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon 
e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou de forma 
profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos. 
Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e 
Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas, 
desencavaram sua preciosa história. 
Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea 
de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que usa: 
promover. 
 Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal. 
O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das 
petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu uma 
perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da 
multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um 
confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo 
preenchido pela publicação de seu diário de bordo. 
Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e 
sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs o 
seu mundo aos demais. 
 A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar. 
 Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/ 
“O século XXI promove revoluções movidas a likes”. A palavra em destaque é um: 
a) numeral. 
b) coletivo. 
c) pronome. 
d) adjetivo. 
e) substantivo. 
 
06. Resposta: e 
 
07. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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 TEXTO 3 
 
Conceição Lima nasceu, em 1961, na ilha de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, país 
africano de língua portuguesa que se tornou independente de Portugal em 1975, após 500 
anos de colonização. Formada pelo King’s College de Londres, Conceição é jornalista e 
trabalha para a BBC de Londres. 
A mão é um de seus mais conhecidos poemas. Leia-o, com atenção, e responda à 
questão. 
A MÃO 
Toma o ventre da terra 
e planta no pedaço que te cabe 
esta raiz enxertada de epitáfios. 
Não seja tua lágrima a maldição 
que sequestra o ímpeto do grão 
levanta do pó a nudez dos ossos, 
a estilhaçada mão 
e semeia 
girassóis ou sinos, não importa 
se agora uma gota anuncia 
o latente odor dos tomateiros 
a viva hora dos teus dedos. 
Quanto à classe gramatical das palavras selecionadas pela autora no verso “Não seja tua 
lágrima a maldição”, é correto afirmar que tem-se respectivamente: 
a)uma conjunção adversativa, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, uma 
preposição, um substantivo. 
b)um advérbio de intensidade, um verbo, um pronome demonstrativo, um substantivo, uma 
preposição, um adjetivo. 
c)uma conjunção comparativa, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, uma 
preposição, um substantivo. 
d)um advérbio de modo, um verbo, um pronome demonstrativo, um substantivo, um artigo, 
um adjetivo. 
e)um advérbio, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, um artigo, um 
substantivo. 
 
07. Resposta: e 
 
08. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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Vou Te Encontrar 
Paulo Miklos 
Compositor: Nando Reis 
 
Olha, ainda estou aqui 
Perto, nunca te esqueci 
Forte, com a cabeça no lugar 
Livre, livre para amar 
 
Sofro, como qualquer um 
Rio, quando estou feliz 
Homem, dessa mulher 
Vivo, como você quer 
 
Nas ondas do mar 
Nas pedras do rio 
Nos raios de sol 
Nas noites de frio 
 
No céu, no horizonte 
No inverno, verão 
Nas estrelas que formam 
Uma constelação 
 
Vou te encontrar... 
Vou te encontrar 
 
Olha, eu fiquei aqui 
Perto, está você em mim 
Forte, pra continuar 
Livre, livre para amar 
 
Sofro, como qualquer um 
Rio, porque sou feliz 
Homem, de uma mulher 
Vivo, como você quer 
 
No beijo da moça 
No alto e no chão 
Nos dentes da boca 
Nos dedos da mão 
 
No brilho dos olhos 
Na luz da visão 
No peito dos homens 
No meu coração 
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Vou te encontrar... 
Vou te encontrar 
Em “Nas estrelas que formam uma constelação”,a palavra em destaque é um substantivo 
coletivo. Assinale a alternativa em que há um substantivo na mesma condição. 
a) Músico. 
b) Peregrino. 
c) Artista. 
d) Disco. 
e) Fato. 
 
08. Resposta: e 
 
09. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que se 
segue. 
Haveria prejuízo gramatical para o texto caso a palavra “procedimentos-padrão” (ℓ.15) 
fosse alterada para procedimentos-padrões. 
 
 Certo Errado 
 
09. Resposta: errado 
 
10. (Ano: 2017/Banca: IADES) Texto associado 
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Texto 2 para responder às questões. 
 
A respeito do emprego das classes de palavras e das relações que elas estabelecem entre 
si no texto, assinale a alternativa correta. 
a)Os vocábulos “médico” e “médicos”, nos trechos “ainda são relevantes os casos de 
denúncias de uso indevido do registro médico.” (linhas 7 e 8) e “Por isso, convida todos os 
médicos cadastrados” (linhas 18 e 19), funcionam, respectivamente, como adjetivo e 
substantivo e, portanto, desempenham funções sintáticas diferentes. 
b)A conjunção sublinhada no período “Mesmo sendo classificado como ato criminoso, o 
exercício ilegal da medicina ainda é recorrente.” (linhas 9 e 10) introduz uma relação de 
causa e consequência entre as orações. 
c)A oração “e exerce, criminosamente, atendimento à população” (linhas 13 e 14) 
apresenta sujeito indeterminado, pois a forma verbal “exerce” não faz referência a um ser 
específico. 
d)A substituição dos artigos indefinidos sublinhados no trecho “Na maioria dos casos, uma 
pessoa sem formação médica se apropria de um número de registro profissional válido” 
(linhas de 10 a 12) pelos definidos a e o, respectivamente, preservaria a função sintática 
desempenhada por eles e o sentido pretendido pelo autor. 
e)Os pronomes sublinhados no período “Por isso, convida todos os médicos cadastrados 
que ainda não possuem foto no portal a atualizar seus cadastros.” (linhas de 18 a 20) 
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retomam a expressão “todos os médicos cadastrados”, que desempenha o papel de sujeito 
da oração. 
 
10. Resposta: a 
 
11. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 – CHINA 
 
Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha 
admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como 
notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente 
por aqui. 
Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma 
noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com 
mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia 
e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma 
segunda coragem. 
Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e 
desagregadores. 
Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa 
observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular 
do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a 
pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou 
En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”. 
Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. 
Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se 
referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda. 
Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses 
o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma 
década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017) 
O substantivo “mal-entendido” forma o plural da mesma forma que: 
a) couve-flor; 
b) quarta-feira; 
c) guarda-civil; 
d) alto-falante; 
e) pão-de-ló. 
 
11. Resposta: d 
 
12. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO I. 
 
Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, 
não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue o 
coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de 
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bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, 
cardiologista do Hospital do Coração. 
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de 
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das veias e 
lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E 
o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está 
apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão 
arterial”. 
(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6) 
Abaixo, estão cinco pares de substantivo + adjetivo retirados do texto. Assinale a opção 
que indica o par em que é possível a troca de posição dos termos. 
a) Notícia triste 
b) Órgão vital 
c) Músculo oco 
d) Batimentos cardíacos 
e) Pressão arterial 
 
12. Resposta: a 
 
13. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO I. 
 
Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, 
não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue o 
coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de 
bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, 
cardiologista do Hospital do Coração. 
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de 
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das veias e 
lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E 
o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está 
apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão 
arterial”. 
(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6) 
Assinale a opção em que o substantivo ligado ao verbo do texto está erradamente 
selecionado. 
a) Moram / morada 
b) Bombear / bombeamento 
c) Recebe / recepção 
d) Contrai / contrato 
e) Relaxa / relaxamento 
 
13. Resposta: d 
 
14. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que todas as palavras são do 
gênero feminino: 
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a) omoplata, apendicite, cal, ferrugem 
b) cal, faringe, dó, alface, telefonema 
c) criança, cônjuge, champanha, dó, afã 
d) cólera, agente, pianista, guaraná, vitrina 
e) jacaré, ordenação, sofisma, análise, nauta 
 
14. Resposta: a 
 
15. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
corretamentepluralizadas. 
a) seniors, catalões, charlatães, líquenes 
b) cidadãos, auto-sugestões, juniores, projéteis 
c) ermitões, obras-prima, fósseis, salários-família 
d) sem-terras, joões-de-barros, gols, abaixos-assinados 
e) zíperes, pôsters, estêncis, aligátores 
 
15. Resposta: b 
 
16. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Assinale a alternativa em que está correta a identificação do emprego gramatical, no texto, 
da palavra destacada. 
a) “amanhecer” (linha 6) – verbo 
b) “tais” (linha 18) – advérbio 
c) “humanos” (linha 21) – adjetivo 
d) “males” (linha 23) – substantivo 
e) “tanto” (linha 24) – advérbio 
 
16. Resposta: d 
 
17. (Ano: 2017/Banca: RBO) Texto associado 
A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a 
segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua 
construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a 
implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, 
numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro 
patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de 
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tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 
159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por 
um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa 
ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se 
interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a 
constituição de outras companhias ferroviárias. 
(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017) 
Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam às mesmas classes de palavras dos 
termos em destaque, na mesma sequência. 
a) plataforma / trilho / especial 
b) locomotiva / instável / depressa 
c) baldeação / demasiado / expressivo 
d) alteram / usuário / via 
e) cargueiro / transferência / passageiro 
 
17. Resposta: b 
 
18. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1. 
 
 Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons 
 agudos – como unhas arranhando um quadro-negro? 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte interna 
do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras que ali 
chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons agudos; a região 
mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a porção mais final, 
por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente 
destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons 
agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células 
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem seu 
movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a determinados sons 
agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou uma sensação ruim 
ao ouvirmos uma música com notas agudas. 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número limitado e 
pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som 
proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de atrito entre isopores ou entre 
duas bexigas de ar) há um número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com 
muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, 
são lesadas com mais facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”. 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 
282. 
Quadro-negro é um substantivo que forma o plural do mesmo modo que 
a) abaixo-assinado. 
b) alto-falante. 
c) segunda-feira. 
d) sempre-viva. 
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e) caneta-tinteiro. 
 
18. Resposta: c 
 
19. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 
Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um 
menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após 
aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua 
professora. 
Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma 
cobra com ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria 
uma enorme sucuri, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há 
versões que dizem até que, quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do 
menino desaparecendo na boca da cobra. 
A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de 
diversas escolas. 
Século se refere a cem anos. Assinale a opção que indica o substantivo que tem uma 
correspondência numeral errada. 
a) Dúzia = 12 
b) Dízimo = 10 
c) Pentágono = 5 
d) Dissílabo = 10 
e) Milênio = 1000 
 
19. Resposta: d 
 
20. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 
Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um 
menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após 
aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua 
professora. 
Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma 
cobra com ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria 
uma enorme sucuri, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há 
versões que dizem até que, quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do 
menino desaparecendo na boca da cobra. 
A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de 
diversas escolas. 
O par que mostra um substantivo e um adjetivo ou verbo que não correspondem é: 
a) Passado – passar. 
b) Levado – leveza. 
c) Trágica – tragédia. 
d) Enorme – enormidade. 
e) Mentiroso – mentir. 
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20. Resposta: b 
 
21. (Ano: 2017/Banca: FAURGS) Assinale a alternativa em que todos os substantivos têm 
seu significado alterado quando modificado seu gênero gramatical. 
a) capital - rádio - estigma 
b) cabeça - cura - alcunha 
c) caixa - grama - afã 
d) rádio - nascente - cura 
e) moral - cabeça - cal 
 
21. Resposta: d 
 
22. (Ano: 2017/Banca: COPESE - UFPI) Texto associado 
 
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Quanto aos aspectos morfossintáticos do período "Helloá e Gabriela sucumbiram ao 
cansaço e à pressão do ambiente de trabalho" (linha 20), pode-se afirmar que: 
a) "Helloá" e "Gabriela" são substantivos próprios e exercem a função de sujeito da oração. 
b) "Sucumbiram" é um verbo significativo transitivo direto e exerce a função de núcleodo 
predicado. 
c)Tanto "do ambiente" quanto "de trabalho" atuam como complementos nominais em 
relação à "pressão". 
d) O objeto direto preposicionado tem como núcleo os substantivos comuns "cansaço" e 
"pressão". 
e) "cansaço" e "pressão" são substantivos e exercem a função de núcleos do objeto 
indireto. 
 
22. Resposta: e 
 
23. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 4 – ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS 
 
“Desde o início da vida no planeta Terra, muitas são as espécies animais que foram 
extintas por vários motivos. 
Atualmente, quando se mencionam ‘espécies em extinção’, afloram as várias atividades 
humanas que as provocaram, ou estão provocando. 
Dentre essas ações, as principais talvez sejam: 
l) a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses 
animais, de uma forma ou de outra, rendem expressivos lucros; 
ll) a descuidada aplicação dos chamados ‘defensivos agrícolas’ ou agrotóxicos, 
desestabilizando completamente o ecossistema; 
lll) as grandes tragédias provocadas também pela incúria humana como os incêndios 
florestais e derramamento de petróleo cru nos mares; 
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lV) o desmatamento de grandes áreas, fator de cruel desalojamento dos habitats de 
incontáveis espécies animais”. (Eurípedes Kuhl) 
O par abaixo que muda de sentido se for invertida a posição de seus dois elementos é: 
a) vários motivos; 
b) grande porte; 
c) animais menores; 
d) grandes áreas; 
e) cruel desalojamento. 
 
23. Resposta: a 
 
24. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 - “Imagine reunir um grupo diverso de pessoas toda quinta-feira, durante dez anos, 
para estudar e treinar visões sobre o trabalho do ator e da arte. Imagine que a pessoa que 
conduz essa iniciativa o faz por crença no ofício, dedicação de uma vida inteira, com 
apoios eventuais, mas sem nenhum ressentimento. Para aqueles que miram na arte uma 
forma de estar na vida, a diretora Celina Sodré é um exemplo a ser mirado. Para outros 
que olham com desdém a profissão de artista de teatro, é uma possibilidade de mudar de 
ponto de vista”. 
(O Globo, 11/04/2017) 
No texto 2 há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas formas verbais 
por substantivos correspondentes, a única frase INCORRETA será: 
a) “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo; 
b) “para estudar” / para o estudo; 
c) “treinar visões” / treino de visões; 
d) “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida; 
e) “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação. 
 
24. Resposta: e 
 
25. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Para a questão, leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade. 
 O murinho 
 
A princípio, o território neutro do edifício Jandaia era ocupado por mamães e babás, 
capitaneando inocentes que iam tomar a fresca da tarde; à noite, vinham empregadas em 
geral, providas de namorados civis e militares. 
Mas impõe-se a descrição sumária do território: simples área pavimentada em frente 
ao edifício, separando-se da calçada por uma pequena amurada de menos de dois palmos 
de altura, tão lisa que convidava a pousar e repousar. Os adultos cediam ao convite, e ali 
ficavam praticando sobre o tempo, a diarreia infantil, a exploração nas feiras, os 
casamentos e descasamentos da semana (na parte da tarde). Ou não conversavam, pois 
outros meios de comunicação se estabeleciam naturalmente na sombra, mormente se o 
poste da Light, que ali se alteia, falhava a seu destino iluminatório, o que era frequente (na 
parte da noite). 
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Na área propriamente dita, a garotada brincava, e era esse o título de glória do 
Jandaia. Sem playground, oferecia entretanto a todos, de casa ou de fora, aquele salão a 
céu aberto, onde qualquer guri pulava, caía, chorava, tornava a pular, até que a estrela 
Vésper tocava gentilmente a recolher, numa sineta de cristal que só as mães escutam — 
as mães sentadas no “murinho”, nome dado à mureta concebida em escala de anão. 
E assim corria a Idade de Ouro, quando começaram a surgir, no expediente da tarde, 
uns rapazinhos e brotinhos de uniforme colegial, que foram tomando posse do terreno. 
Esse bando tinha o dinamismo próprio da idade — e, pouco a pouco, crianças, babás e 
mãezinhas se eclipsaram. Os invasores falavam essa língua alta e híbrida que se forja no 
mundo inteiro, com raízes no cinema, no esporte, na Coca-Cola e nos gritos guturais que 
se desprendem — quem não os distingue? — dos quadros “mudos” de Brucutu e Steve 
Roper. Divertido, mas um pouco assustador. E à noite, por sua vez, fuzileiros e copeiras 
tiveram de ir cedendo campo à horda que se renovava. 
Os moradores do Jandaia começaram a queixar-se. O porteiro saiu a parlamentar, e 
desacataram-no. A rua era pública. Sentavam no murinho com os pés para fora. Não 
faziam nada de mau, só cantar e assobiar. Os chatos que pirassem. 
Ouvindo-se tratar de chatos, por trás da cortina, os moradores indignaram-se. O 
telefone chamou a radiopatrulha, que foi rápida, mas a turminha ainda mais: ao chegar o 
carro, o porteiro estava falando sozinho. 
No dia seguinte, não houve concentração juvenil, mas já na outra tarde, meio 
cautelosos, eles reapareceram. A esse tempo a rua se dividira. Havia elementos solidários 
com a gente do Jandaia, e outros que defendiam a nova geração; estes argumentavam 
que a rapaziada era pura: em vez de bebericar nos bares, batia papo inocente à luz das 
estrelas. Preferível à grudação dos casais suspeitos, que antes envergonhava a rua. 
Mas o Jandaia tinha moradores idosos e enfermos, aos quais aquela bulha torturava; 
tinha também rapazes e meninas, que preferiam estudar e não podiam. Por que os 
engraçadinhos não iam fazer isso diante de suas casas? 
Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos, livres da algazarra, se 
mostrassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá! um 
balde de água suja conspurcou a camisa esporte dos rapazes e o blue jeans das garotas. 
Consternação, raiva, debandada — mas no dia seguinte voltaram. E voltaram e tornaram a 
voltar. 
Ontem pela manhã, um pedreiro começou a furar o cimento do murinho, e a colocar nele 
uma grade de ferro, de pontas agudas. Vaquinha dos mártires do Jandaia? Não: outra 
iniciativa pessoal de um deles, coronel reformado e solteirão. “Logo vi que ele não tem 
filho!” — comentou uma das garotas, com desprezo. Mas a turma está desoladíssima, e 
nunca mais ninguém ousará sentar no murinho — nem mesmo as mansuetas babás e 
mamães, nem mesmo os casais noturnos. 
ANDRADE, Carlos Drummond. In Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 
2012. 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
I. O sufixo “inho” marca o grau diminutivo do substantivo “muro” e tem, no texto, um efeito 
semântico pejorativo. 
II. “Consternação” é um substantivo concreto e pode, no texto, ser substituído por “raiva”. 
a) As afirmativas I e II são corretas. 
b) Apenas a afirmativaI é correta. 
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c) Apenas a afirmativa II é correta. 
d) Nenhuma afirmativa é correta. 
 
25. Resposta: d 
 
26. (Ano: 2017/Banca: FAFIPA) Em qual das orações abaixo, a palavra “segundo” é 
classificada como substantivo? 
a) O diodo emitiu luz durante um segundo. 
b) No segundo dia da excursão, visitamos uma cachoeira. 
c) Segundo uma pesquisa recente, beber água demais pode ser fatal. 
d) Primeiramente, faremos a revisão e, por segundo, a impressão do texto. 
 
26. Resposta: a 
 
27. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é 
uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das 
últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e 
Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às discussões 
acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o ritmo 
de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos 
e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no 
continente sul-americano e lembranças de momentos difíceis”. (adaptado - A Guerra do 
Paraguai, Luiz Octávio de Lima) 
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo, 
retirados do texto 2, aquele em que a troca de posição dos termos provoca modificação de 
sentido é: 
a) página desbotada; 
b) conflito sangrento; 
c) discussões acadêmicas; 
d) pesquisas rigorosas; 
e) grande reportagem. 
 
27. Resposta: e 
 
28. (Ano: 2017/Banca: NUCEPE) Texto associado 
 A arte de produzir fome 
 
Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: “Não quero faca nem queijo; quero é 
fome”. O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se 
não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou 
um jeito de arranjar um queijo… 
Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores 
deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos 
professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas feitiçarias… Se vocês, 
por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme “A Festa de 
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Babette”, e a Tita, em “Como Água para Chocolate”. Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que 
os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A 
verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome… 
Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma 
parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germânicos eram rígidos e 
implacáveis. 
Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus 
dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma 
vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, 
o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita. 
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que 
põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, 
nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim “affetare”, 
quer dizer “ir atrás”. É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É o Eros 
platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado. 
Eu era menino. Ao lado da pequena casa onde morava, havia uma casa com um 
pomar enorme que eu devorava com os olhos, olhando sobre o muro. Pois aconteceu que 
uma árvore cujos galhos chegavam a dois metros do muro se cobriu de frutinhas que eu 
não conhecia. 
Eram pequenas, redondas, vermelhas, brilhantes. A simples visão daquelas frutinhas 
vermelhas provocou o meu desejo. Eu queria comê-las. 
E foi então que, provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar se pôs a 
funcionar. Anote isso: o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao 
objeto do seu desejo. 
Se eu não tivesse visto e desejado as ditas frutinhas, minha máquina de pensar teria 
permanecido parada. Imagine se a vizinha, ao ver os meus olhos desejantes sobre o muro, 
com dó de mim, tivesse me dado um punhado das ditas frutinhas, as pitangas. Nesse 
caso, também minha máquina de pensar não teria funcionado. Meu desejo teria se 
realizado por meio de um atalho, sem que eu tivesse tido necessidade de pensar. Anote 
isso também: se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. Assim, 
realizando-se o desejo, o pensamento não acontece. A maneira mais fácil de abortar o 
pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos pais e professores que 
ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas. 
Provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar me fez uma primeira sugestão, 
criminosa. “Pule o muro à noite e roube as pitangas.” Furto, fruto, tão próximos… Sim, de 
fato era uma solução racional. O furto me levaria ao fruto desejado. Mas havia um senão: o 
medo. E se eu fosse pilhado no momento do meu furto? Assim, rejeitei o pensamento 
criminoso, pelo seu perigo. 
Mas o desejo continuou e minha máquina de pensar tratou de encontrar outra solução: 
“Construa uma maquineta de roubar pitangas”. McLuhan nos ensinou que todos os meios 
técnicos são extensões do corpo. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são 
extensões dos olhos, facas são extensões das unhas. 
Uma maquineta de roubar pitangas teria de ser uma extensão do braço. Um braço 
comprido, com cerca de dois metros. Peguei um pedaço de bambu. Mas um braço 
comprido de bambu, sem uma mão, seria inútil: as pitangas cairiam. 
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Achei uma lata de massa de tomates vazia. Amarrei-a com um arame na ponta do 
bambu. E lhe fiz um dente, que funcionasse como um dedo que segura a fruta. Feita a 
minha máquina, apanhei todas as pitangas que quis e satisfiz meu desejo. Anote isso 
também: conhecimentos são extensões do corpo para a realização do desejo. 
Imagine agora se eu, mudando-me para um apartamento no Rio de Janeiro, tivesse a 
ideia de ensinar ao menino meu vizinho a arte de fabricar maquinetas de roubar pitangas. 
Ele me olharia com desinteresse e pensaria que eu estava louco. No prédio, não havia 
pitangas para serem roubadas. A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede. E 
anote isso também: conhecimentos que não são nascidos do desejo são como uma 
maravilhosa cozinha na casa de um homem que sofre de anorexia. Homem sem fome: o 
fogão nunca será aceso. O banquete nunca será servido. 
Dizia Miguel de Unamuno: “Saber por saber: isso é inumano…” A tarefa do professor é 
a mesma da cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome… Se ele tiverfome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta de roubá-los. 
Toda tese acadêmica deveria ser isso: uma maquineta de roubar o objeto que se deseja… 
Fonte: Rubem Alves. Disponível em: 
https://rubemalves.wordpress.com/2007/08/16/a-arte-de-produzir-fome/Acesso em 
12/05/2017. 
Na oração: Mas havia um senão: o medo. O termo destacado assume no contexto 
discursivo da crônica o emprego gramatical de: 
a) conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário". 
b) conjunção explicativa, podendo ser substituída pelo “porquê”. 
c) conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas". 
d) substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito". 
e) preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto". 
 
28. Resposta: d 
 
29. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que as palavras em destaque 
podem ser classificadas como substantivos: 
a) Eu pulo as questões que considero difíceis. 
b) Disseram que eu amasso o carro toda vez que com ele saio. 
c) Ana Laura deseja que seus pais viajem durante o carnaval. 
d) Todas as manhãs, o pai reza para que seu filho não perca a vida. 
e) A sutil beleza das suas palavras o comoveu e o fez chorar. 
 
29. Resposta: e 
 
30. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Considerando os aspectos linguísticos do texto e as ideias nele expressas, julgue o item. 
No segmento “o que perpetuava o caráter mutilador da odontologia” (linhas 7 e 8), o 
vocábulo “que” está empregado como substantivo, determinado pelo artigo definido “o”. 
 
 Certo Errado 
 
30. Resposta: errado 
 
31. (Ano: 2017/Banca: UFMT) Vítimas de estupro sentem vergonha, culpa e medo. De 
reconhecer seu algoz — na maioria das vezes ele é um conhecido, do tratamento que vão 
receber e dos constrangimentos pelos quais passarão. Especialistas acreditam que apenas 
10% das vítimas vençam tudo isso e denunciem à polícia. Em 2014, foram registrados 48 
mil casos de estupro no país, 6,7% menos que no ano anterior, de acordo com o Anuário 
do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 
 (ÉPOCA, NS 937 - H. Corrêa, T. Lazzeri, S. Garcia) 
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Algoz é um substantivo sobrecomum, pois não apresenta diferenças sintáticas ou 
morfológicas para designar masculino ou feminino. Assinale a alternativa que apresenta 
unicamente substantivos sobrecomuns. 
a)a testemunha, o monstro, a criatura 
b) o indivíduo, a intérprete, o jurista 
c)a doente, o artista, a vítima 
d) o ente, a colega, o gênio 
 
31. Resposta: a 
 
32. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa CORRETA quanto à forma singular 
e plural dos substantivos: 
a) cônsul/cônsois 
b) pãozinho/pãozinhos 
c) abdômen/abdômenes 
d) alto-falante/altos-falantes 
e) boia-fria/boia-frias 
 
32. Resposta: c 
 
33. (Ano: 2017/Banca: FEPESE) Preencha as lacunas das frases abaixo com “o” ou “a”, 
conforme o gênero do substantivo. 
▪ Desta vez,_______ eclipse da lua será apenas parcial. 
▪ Uma gorjeta, e o garçom trouxe _______ champanhe. 
▪ Pintei a sala com ________ cal que sobrou. 
▪ Apesar das brigas, não explodiram _______ dinamite. 
▪ ________ alface traz benefícios para a saúde. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) o • o • a • a • a 
b) o • a • o • a • a 
c) a • o • o • a • a 
d) a • a • o • o • a 
e) a • a • a • o • o 
 
33. Resposta: a 
 
34. (Ano: 2017/Banca: RBO) Texto associado 
ENTÃO, ADEUS! 
(Lygia Fagundes Telles) 
Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada 
igreja que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro. Aproximou-se de mim 
um padre velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito de cinza, de teia, 
de bruma, de sopro do que de carne e osso. 
Aproximou-se e tocou o meu ombro: 
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— Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurrou-me com sua voz débil. E 
descerrando os lábios murchos num sorriso amável: - Tenho na sacristia algumas 
preciosidades. Quer vê-las? 
Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos tesouros da sua igreja: um mural de 
cores remotas e tênues como as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa 
Senhora de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois anjos tocheiros 
que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois dele tinham a inconfundível marca nos 
traços dos rostos severos e nobres, de narizes já carcomidos... Mostrou-me todas as 
raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em seguida, desvanecido com o 
interesse que demonstrei por tudo, acompanhou-me cheio de gratidão até a porta. 
 — Volte sempre — pediu-me. 
— Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo o caso, quem sabe um dia... 
— acrescentei sem nenhuma esperança. 
— E então, até logo! — ele murmurou descerrando os lábios num sorriso que me 
pareceu melancólico como o destroço de um naufrágio. 
Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face branca e transparente era de 
tamanha fragilidade, que cheguei a me comover. Até logo?... “Então, adeus!”, ele deveria 
ter dito. Eu ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia de voltar tão 
cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria ainda de pé aquela igrejinha arruinada 
que achei por acaso em meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com 
ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um antigo morto esquecido 
de partir?!... 
Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida, tão poucas que poderia 
enumerá-las nesta breve linha. Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a mais 
absoluta das certezas: “Jamais o verei.” Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma frialdade 
seca da morte. 
 — Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. 
Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da escadaria. A brisa agitava-lhe os 
cabelos ralos e murchos como uma chama prestes a extinguir-se. “Então, adeus!”, pensei 
comovida ao acenar-lhe pela última vez. “Adeus.” 
 (...) 
Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de Kipling. “Sim, grande e estranho é o 
mundo. Mas principalmente estranho...” 
 Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas: 
 — Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã? 
Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de 
volta com a data do dia seguinte. E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa. 
 — Ah, não sei... Antes eu sabia, mas agora já não sei. 
http://www.releituras.com/lftelles_entaoadeus.asp - acesso em 11/01/2017 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada apresenta a mesma classificação 
morfológica da palavra em destaque no trecho abaixo. 
“Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de 
volta com a data do dia seguinte.” 
a)“Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada igreja 
que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro.” 
b)Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a maisabsoluta das certezas(...) 
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c)— Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã? 
d)— Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. 
 
34. Resposta: b 
 
35. (Ano: 2017/Banca: IESES) Texto associado 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 COMO A ABSTENÇÃO PODE MUDAR O RESULTADO 
 DAS ELEIÇÕES NA FRANÇA 
Por Julia Braun. 07 maio 2017. Disponível em: 
http://veja.abril.com.br/mundo/como-a-abstencao-pode-mudar-o-resultado-das-eleicoes-na-
franca/ Acesso em 07 mai 2017 
Os franceses vão às urnas neste domingo, 7, para decidir sobre o futuro político de sua 
nação. As estações de voto começaram a receber os quase 47 milhões de eleitores 
inscritos às 8 horas da manhã do horário local e devem ficar abertas até as 19h nas 
cidades menores e até as 20h nos grandes centros urbanos, como Paris. Após quatro 
meses de campanha, o mundo todo aguarda ansioso pelo resultado destas presidenciais. 
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Odoxa na última sexta-feira apontou que um 
quarto do eleitorado da França deve se abster neste segundo turno. Os números são 
extremamente altos para a história do país e se forem provados verdadeiros podem ter um 
impacto potente no resultado da votação. 
Baixas taxas de comparecimento normalmente significam resultados mais distantes 
daquilo que era previsto pelas pesquisas de boca de urna. E, neste caso, a abstenção tem 
tudo para beneficiar a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. “Altas taxas de 
abstenção sempre beneficiam os partidos e os candidatos menores”, diz o especialista 
inglês em política francesa da Universidade de Warwick, David Lee. 
Os eleitores de Le Pen são mais fiéis, tem menos chances de mudar seu voto na última 
hora, e não devem deixar de comparecer às urnas. São os eleitores de centro, que 
costumavam votar nos grandes partidos e que estão descrentes na política francesa, que 
tem mais chances de desistir de votar. Nesta equação, o independente Emmanuel Macron 
tem tudo a perder, já que os cidadãos mais moderados são essenciais para sua vitória. “É 
muito mais provável que os eleitores de Le Pen saiam de casa para dar seu voto para ela 
do que os de Macron”, diz o americano David A. Bell, historiador especialista em França e 
professor da Universidade de Princeton. 
Assinale a única frase totalmente correta. 
a) Os cabelos eram castanhos-escuros, contrastando com seus olhos. 
b) Tratavam-se de meros caças-talentos. 
c) Após os testes, os produtos foram classificados como cola-tudo. 
d) Os novos representantes se tornaram uns leva-e-trazes. 
 
35. Resposta: c 
 
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36. (Ano: 2017/Banca: OBJETIVA) Quanto à classificação das palavras sublinhadas, 
numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a 
sequência CORRETA: 
(1) Adjetivo. 
(2) Advérbio. 
(3) Substantivo. 
( ) “... a decoração de apenas um dos...” 
( ) “O desmatamento decorrente da ocupação...” 
( ) “... dominado por uma família diferente...” 
a) 1 - 1 - 3. 
b) 2 - 3 - 1. 
c) 2 - 1 - 3. 
d) 3 - 2 - 1. 
e) 2 - 1 - 1. 
 
36. Resposta: e 
 
37. (Ano: 2017/Banca: OBJETIVA) Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo 
CORRETAMENTE: 
Ave símbolo da Argentina, os ______________ são aqueles pássaros que conseguem 
manipular barro, construindo ninhos nos troncos das árvores. 
a) joãos-de-barros 
b) joãos-de-barro 
c) joões-de-barros 
d) joão-de-barros 
e) joões-de-barro 
 
37. Resposta: e 
 
38. (Ano: 2017/Banca: AMAUC) No excerto “Eu não tinha estas mãos sem força, tão 
paradas e frias e mortas” as palavras em destaque classificam-se, respectivamente, como: 
a) locução adjetiva – adjetivo - adjetivo - adjetivo 
b) advérbio - adjetivo – adjetivo - substantivo 
c) locução adjetiva – verbo – adjetivo - substantivo 
d) advérbio - adjetivo – substantivo - substantivo 
e) adjetivo - adjetivo - adjetivo - substantivo 
 
38. Resposta: a 
 
39. (Ano: 2017/Banca: IADES) Texto associado 
Texto 2 para responder à questão. 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Pró-Sangue. Banco de Sangue Grupo Gestão e 
Tecnologia em Saúde. Disponível em: <http://www.unimed.coop.br/ 
pct/index.jsp?cd_canal=53023&cd_secao=53015&cd_materia=370105>. Acesso em: 24 
dez. 2016. 
Considerando o trecho “Voluntários menores de 16 anos ou com mais de 68 anos poderão 
doar desde que passem por análise de um médico do local de doação e que a 
necessidade do ato seja justificável.”, assinale a alternativa que classifica corretamente, 
nessa ordem, os vocábulos sublinhados. 
a) Substantivo, conjunção, preposição, artigo, adjetivo. 
b) Pronome, preposição, conjunção, artigo, substantivo. 
c) Substantivo, advérbio, preposição, preposição, advérbio. 
d) Advérbio, preposição, conjunção, artigo, substantivo. 
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e) Adjetivo, conjunção, pronome, preposição, adjetivo. 
 
39. Resposta: a 
 
40. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
 O retrato 
 (Ivan Angelo) 
 
O homem, de barba grisalha mal-aparada, vestindo jeans azuis, camisa xadrez e 
jaqueta de couro, sentou-se no banquinho alto do balcão do botequim e ficou esperando 
sem pressa que o rapaz viesse atendê-lo. O rapaz fazia um suco de laranjas para o 
mecânico que comia uma coxa de frango fria. O homem tirou uma caderneta do bolso, 
extraiu de dentro dela uma fotografia e pôs-se a olhá-la. Olhou-a tanto e tão fixamente que 
seus olhos ficaram vermelhos. Contraiu os lábios, segurando-se para não chorar; a cara 
contraiu-se como uma máscara de teatro trágico. O rapaz serviu o suco e perguntou ao 
homem o que ele queria. O homem disse “nada não, obrigado”, guardou a foto, saiu do 
botequim e desapareceu. 
O plural do substantivo “balcão” é balcões. Assinale a alternativa em que se indica, 
corretamente, o plural do substantivo. 
a) irmão – irmões. 
b) pão – pães. 
c) mão – mões. 
d) limão – limãos. 
 
40. Resposta: b 
 
41. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
Estranhas Gentilezas 
 (Ivan Angelo) 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não 
têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, 
e depois economizam com a gente. 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com 
inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas 
de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo 
foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intrigade pessoa que nem conheço e que afinal resolvera 
esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do 
vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas 
distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico 
aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
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número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. 
Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante 
caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me 
arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à 
minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida 
Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam 
depois das dez da noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de 
tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque 
alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos 
antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para 
pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a 
avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o 
elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao 
computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas. 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
No título do texto, são empregadas duas palavras que devem ser classificadas, pela ordem 
em que aparecem como: 
a) substantivo e adjetivo. 
b) advérbio e substantivo. 
c) substantivo e advérbio. 
d) adjetivo e substantivo. 
 
41. Resposta: d 
 
42. (Ano: 2017/Banca: COPESE - UFT) Texto associado 
 
Marque a alternativa CORRETA quanto ao uso de elementos gramaticais, de acordo com a 
gramática normativa padrão. 
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a) No primeiro quadrinho, "sacada" pode ser identificado como adjetivo. 
b) No segundo quadrinho, "fina" pode ser identificado como substantivo. 
c) No terceiro quadrinho, "papo" pode ser identificado como adjetivo. 
d) No quarto quadrinho, "aguda" pode ser identificado como adjetivo. 
 
42. Resposta: d 
 
43. (Ano: 2017/Banca: IESES) Texto associado 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 EXISTEM PESSOAS CRUÉIS DISFARÇADAS DE BOAS PESSOAS 
Adaptado de: 
http://www.resilienciamag.com/existem-pessoas-crueis-disfarcadas-de-boas-pessoas/ 
Acesso em 26 jan 2017. 
Existem pessoas cruéis disfarçadas de boas pessoas. São seres que machucam, que 
agridem por intermédio de uma chantagem emocional maquiavélica baseada no medo, na 
agressão e na culpa. Aparentam ser pessoas altruístas, mas na verdade escondem 
interesses ocultos e frustrações profundas. 
Muitas vezes ouve-se dizer que “quem machuca o faz porque em algum momento da 
vida também já foi machucado”. Que quem foi magoado, magoa. No entanto, ainda que 
por trás destas ideias exista uma base verídica, existe outro aspecto que sempre nos custa 
admitir: A maldade existe. As pessoas cruéis, por vezes, dispõem de certos componentes 
biológicos que as empurram em direção a determinados comportamentos agressivos. 
O cientista e divulgador Marcelino Cereijudo nos assinala algo interessante. “Não 
existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a podem 
propiciar”. A parte mais complexa deste tema é que muito frequentemente tendemos a 
buscar rótulos e patologias em comportamentos que simplesmente não entram dentro dos 
manuais de psicodiagnóstico. 
Os atos maliciosos podem ocorrer sem que exista necessariamente uma doença 
psicológica subjacente. Todos nós, em algum momento da nossa vida, já conhecemos 
uma pessoa com este tipo de perfil. Seres que nos presenteiam com bajulação e atenção. 
Pessoas agradáveis, com êxito social, mas que em privado delineiam uma sombra obscura 
e alargada. Na profundeza dos seus corações, respira a crueldade, a falta de empatia, e 
até mesmo a agressividade. 
“Não existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a 
podem propiciar”. 
Assinale a alternativa que indique corretamente a classe gramatical das palavras 
destacadas na mesma ordem em que aparecem no trecho. 
a) Pronome indefinido – adjetivo – preposição – artigo definido. 
b) Advérbio – substantivo – conjunção – pronome oblíquo. 
c) Advérbio – adjetivo – conjunção – artigo definido. 
d) Pronome indefinido – substantivo – preposição – pronome oblíquo. 
 
43. Resposta: b 
 
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44. (Ano: 2017/Banca: Instituto Excelência) Os substantivos podem ser classificados 
quanto à importância, individualização, especificação do que nomeiam. O coletivo é um 
substantivo que, mesmo no singular, refere-se a um conjunto de seres, como se fossem 
um único ser. Assinale a alternativa CORRETA quanto aos substantivos coletivos: 
a) Cambada de gatos, acervo de livros, enxame de abelhas. 
b) Cacho de abelhas, manada de elefantes, matilha de camelos. 
c) Resma de papéis, cáfila de uvas, constelação de estrelas. 
d) Nenhuma das alternativas 
 
44. Resposta: a 
 
45. (Ano: 2017/Banca: IBADE) Texto associado 
 Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos 
A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma 
excursão na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais do 
que isso, era um grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. Quando 
estavam com meio século de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos envelhecer?". 
Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, uma república 
autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se 
entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de viver juntos, e 
hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”. 
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. “Mas 
não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos” , explicou um dos 
amigos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência. 
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos 
atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a 
última fase da vida entredesconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que 
demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual mais 
da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em 
cada dez veem como alternativa o cohousing. São moradias criadas e administradas pelos 
próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. 
Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para 
os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e vários em gestação. 
 [...] A idade media é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...] 
Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente 
tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência 
em todos os quartos, entre outras coisas. 
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento 
devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral. 
Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...] 
Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se 
aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da 
residência Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribui isso a que “os 
mais idosos passam ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se 
aposentaram e já têm claro que não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta 
residência, uma das normas é poder haver no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo 
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ano, para garantir a variedade geracional. Cada cooperativa tem suas regras, mas uma 
que se repete em relação à questão da dependência é que desde que um residente se 
soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social. “Assim, quando algum 
dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos e não será um 
gasto expressivo”,explica Roldán. 
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os 
moradores de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos 
corredores dos dois andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa e o 
salão de beleza está fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento que cada 
um decorou a seu gosto. “Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me 
tornei”, diz em voz baixa Luis de La Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo lar. 
 Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. Acesso em 10jan2017) 
Em uma das opções a seguir, identifica-se, em destaque, um substantivo coletivo. 
Assinale-a. 
a) " uma república aulogerida na CIDADE espanhola de Cuenca.” 
b) "Quinze ANOS depois, moram com suas respectivas esposas” 
c) ”e hoje são 87 SÓCIOS que se identificam." 
d) “Quando estavam com meio SÉCULO de vida" 
e) "Dezenas c'e aniigos e FAMLIARES se entusiasmaram” 
 
45. Resposta: d 
 
46. (Ano: 2017/Banca: UFMT) Texto associado 
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento do artigo Metas para o governo e responda às questão. 
Em grandes empresas do setor privado, é comum os gestores receberem metas de 
desempenho e serem continuamente cobrados pelo resultado do seu trabalho à luz dessas 
metas. Em vários casos, funcionários recebem bônus por desempenho. Se a empresa vai 
mal, os gestores devem prestar contas e podem, no limite, até perder seu emprego. 
Estudos têm indicado que a adoção dessas práticas responde por cerca de 25% das 
diferenças de produtividade entre empresas. 
E no setor público, o que acontece quando o desempenho está aquém do desejado? 
Com algumas meritórias exceções, nada.[...] 
Alguns podem dizer que o problema do setor público não está na falta de metas e 
gestão, mas sim na falta de recursos para alcançar os objetivos almejados. O remédio 
normalmente vem na forma de recomendações para aumentar salários e gastos. Eis então 
uma proposta: qualquer tentativa de aumentar o orçamento de determinadas áreas deve 
ser necessariamente condicional a metas claras de desempenho, havendo plena 
responsabilização dos gestores caso os resultados não sejam atingidos. [...] 
 (LAZZARINI, S. Revista Veja. Ed. nº 2497.) 
A respeito de recursos expressivos empregados no texto, analise as afirmativas. 
I - Em Se a empresa vai mal, os gestores devem prestar contas, o vocábulo mal funciona 
como substantivo e seu plural é males. 
II - O sentido do advérbio aquém, em E no setor público, o que acontece quando o 
desempenho está aquém do desejado?, é nível ou qualidade inferior e seu antônimo é 
longe. 
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III - O vocábulo bônus, no trecho funcionários recebem bônus por desempenho, é um 
substantivo que não se flexiona no plural. 
IV - Em havendo plena responsabilização dos gestores caso os resultados não sejam 
atingidos, a conjunção caso pode ser substituída por se, com as devidas alterações na 
forma verbal. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e IV, apenas. 
b) III e IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
 
46. Resposta: b 
 
47. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
No que se refere ao texto precedente, julgue o item a seguir. 
Na linha 5, a palavra “último” foi empregada com valor de substantivo. 
 
 Certo Errado 
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47. Resposta: certo 
 
48. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se 
segue. 
Os vocábulos “africanos” (l.16) e “correr” (l.18), originalmente pertencentes à classe dos 
adjetivos e dos verbos, respectivamente, foram empregados como substantivos no texto. 
 
 Certo Errado 
 
48. Resposta: certo 
 
49. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
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A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB3A1AAA, julgue o próximo 
item. 
O vocábulo “suspeitos” (.11) foi empregado, no texto, como substantivo, no sentido de 
aqueles sobre os quais recaem suspeitas. 
 
 Certo Errado 
 
49. Resposta: errado 
 
50. (Ano: 2017/Banca: MS CONCURSOS) Substantivo é toda palavra que usamos para 
identificar objetos, pessoas, coisas, sensações, sentimentos, acidentes geográficos. Enfim, 
tudo recebe um nome, que é sempre representado pelo substantivo. 
Os substantivos classificam-se em: comum, próprio, concreto, abstrato, primitivo, derivado, 
simples, composto e coletivo. 
Depois de lida tal nomenclatura, marque a alternativa incorreta. 
a) Substantivos primitivos: cabelo, pé, música. 
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b) Substantivos derivados: pedal, dançarina, obra-prima. 
c) Substantivos Abstratos: vantagem, leitura, pressa. 
d) Substantivos concretos: dinheiro, livro, monte. 
 
50. Resposta: b 
 
51. (Ano:

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