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E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Preparação para Concursos 
 
 
 
Professor de Letras/Português 
Assunto: Substantivos 
 
Material organizado por: 
Prof. Luiz Carlos Melo e equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
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Substantivos 
 
 
01. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 – Violência: O Valor da vida 
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São 
Paulo: Contexto, 2006, p. 412 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias 
formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas 
violência é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da 
agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política, 
familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos 
e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas. Dessa 
forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe 
a outro. 
Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a vida em 
sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano 
precisou produzir violência em escala inédita no reino animal. 
Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de 
sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, 
foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a 
sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o 
fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e 
negados à maioria da população de uma sociedade. Tal desigualdade aparece em 
condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência fundamental para 
a constituição de civilizações. 
A relação substantivo / adjetivo que está correta é: 
a) social / socialista; 
b) complexidade / complexa; 
c) organização / organista; 
d) indivíduo / individualidade; 
e) reino / reinado. 
 
01. Resposta: b 
 
02. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 1 – Prioridade à cultura 
Chico D’Ângelo, O Globo, 22/11/2017 (adaptado) 
A resistência ao desmonte da cultura em cenário de crises graves não se dá por acaso. 
Mesmo num contexto em que o governo trabalhe pela extinção de uma série de políticas e 
pilares que sustentam a cultura brasileira, os atos em defesa desta são vistos com 
desdém. É muito comum que, em situações diversas, generalize-se a opinião de que 
políticas públicas para a cultura não devem ser prioritárias. Combater essa generalização 
equivocada é urgente. 
O Brasil precisa ampliar as discussões sobre a cultura, em vez de abandoná-las. A 
desidratação frequente que a gestão pública do setor vem sofrendo inibe a consolidação 
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Professor Luiz Carlos Melo 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/morfologia/substantivos
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de mecanismos de mapeamento contínuo da economia da cultura, capazes de garantir o 
acesso da população aos bens culturais. 
No texto 1 aparecem pares de palavras formados por substantivo + adjetivo ou adjetivo + 
substantivo; o par em que a troca de posição dessas palavras NÃO deve ser feita por 
tratar-se de um adjetivo de relação é: 
a) desidratação frequente; 
b) generalização equivocada; 
c) mapeamento contínuo; 
d) cultura brasileira; 
e) crises graves. 
 
02. Resposta: d 
 
03. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 4 - Cada um por si 
Paula Ferreira, O Globo, 22/11/2017 (adaptado) 
Ouvir a opinião do outro, trabalhar em equipe e compartilhar conhecimento são habilidades 
desejadas não só no mercado de trabalho, mas no exercício da cidadania e nas relações 
interpessoais. Mas valores como este não são bem desenvolvidos nas escolas do Brasil, 
indica um relatório divulgado ontem com dados do Programa Internacional de Avaliação de 
Estudantes (PISA). Os estudantes brasileiros estão entre os piores, em meio a 52 países 
ou economias com dados disponíveis, em resolver problemas de maneira colaborativa. De 
acordo com especialistas, há razões claras para essa posição. Por um lado, o foco em 
avaliações de larga escala afetou o que é prioridade nas escolas do país. Por outro, o 
modelo de acesso ao nível superior e a infinidade de provas desestimulam estudantes a 
trabalhar coletivamente. 
- Os países com bom desempenho nessa habilidade têm estruturas de aula que promovem 
maior interação durante o aprendizado das disciplinas comuns. Aulas nas quais há 
incentivo para a colaboração entre pares têm impactos positivos sobre essa competência – 
afirmou um dos diretores da Instituição, acrescentando ainda que o Brasil precisa melhorar 
em áreas essenciais. 
A relação entre verbo/substantivo representativo de ação que está INADEQUADA é: 
a) compartilhar / compartilhamento; 
b) resolver / resolução; 
c) beatificar / beatitude; 
d) melhorar / melhora; 
e) atrapalhar / atrapalhação. 
 
03. Resposta: c 
 
04. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Julgue o item em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos. 
São empregados como substantivos no texto a expressão “pôr do sol” (linha 8) e o 
vocábulo “reta” (linha 8); a palavra “alegre” (linha 36) é empregada como verbo. 
 
 Certo Errado 
 
04. Resposta: certo 
 
05. (Ano: 201/7Banca: FCC) Texto associado 
 A vontade do falecido 
 
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Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou 
um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma 
e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado. Um médico do 
SAMDU*, muito a contragosto, compareceu ao local e deu o atestado de óbito. 
 Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. 
Tomou-se conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do 
cofre, sobre o dinheiro deixado por seu Irineu. E na carta o velho dizia: “Quero ser 
enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi 
ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum”. E, por 
baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto 
Boaventura. 
Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar pro morto. A parentada 
chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do 
falecido. 
Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do 
que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto para trás. Era 
muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, nahora que iam fechar o caixão, ele deu o grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de 
dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”. 
 
 – Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. 
* SAMDU – Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência, já extinto. 
 (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato, 1986. Adaptado) 
No enunciado do 4° parágrafo “Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar 
pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para 
desrespeitar a vontade do falecido.”, as expressões destacadas reportam, correta e 
respectivamente, aos sentidos de 
a) conjunto e adição. 
b) restrição e comparação. 
c) coletivo e oposição. 
d) dispersão e consequência. 
e) grupo seleto e conclusão. 
 
05. Resposta: c 
 
06. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
 DISCRETA PRIMAVERA 
 Fernanda Torres 
 
As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a 
demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. 
Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego 
indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o desmatamento e a 
destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do 
foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção dos micos-leões e falho com 
os ursos-polares. 
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E, em meio ao acúmulo de urgências, ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a 
paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser. 
Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, 
toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela. 
Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do 
mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as 
delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX. 
Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, 
ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas. Casou-se 
com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha 
pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter participado da 
mal-sucedida Revolta da Beja. 
Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à 
amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso 
mesquinha, pequena ou indiferente. 
Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon 
e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou de forma 
profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos. 
Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e 
Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas, 
desencavaram sua preciosa história. 
Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea 
de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que usa: 
promover. 
 Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal. 
O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das 
petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu uma 
perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da 
multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um 
confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo 
preenchido pela publicação de seu diário de bordo. 
Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e 
sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs o 
seu mundo aos demais. 
 A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar. 
 Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/ 
“O século XXI promove revoluções movidas a likes”. A palavra em destaque é um: 
a) numeral. 
b) coletivo. 
c) pronome. 
d) adjetivo. 
e) substantivo. 
 
06. Resposta: e 
 
07. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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 TEXTO 3 
 
Conceição Lima nasceu, em 1961, na ilha de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, país 
africano de língua portuguesa que se tornou independente de Portugal em 1975, após 500 
anos de colonização. Formada pelo King’s College de Londres, Conceição é jornalista e 
trabalha para a BBC de Londres. 
A mão é um de seus mais conhecidos poemas. Leia-o, com atenção, e responda à 
questão. 
A MÃO 
Toma o ventre da terra 
e planta no pedaço que te cabe 
esta raiz enxertada de epitáfios. 
Não seja tua lágrima a maldição 
que sequestra o ímpeto do grão 
levanta do pó a nudez dos ossos, 
a estilhaçada mão 
e semeia 
girassóis ou sinos, não importa 
se agora uma gota anuncia 
o latente odor dos tomateiros 
a viva hora dos teus dedos. 
Quanto à classe gramatical das palavras selecionadas pela autora no verso “Não seja tua 
lágrima a maldição”, é correto afirmar que tem-se respectivamente: 
a)uma conjunção adversativa, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, uma 
preposição, um substantivo. 
b)um advérbio de intensidade, um verbo, um pronome demonstrativo, um substantivo, uma 
preposição, um adjetivo. 
c)uma conjunção comparativa, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, uma 
preposição, um substantivo. 
d)um advérbio de modo, um verbo, um pronome demonstrativo, um substantivo, um artigo, 
um adjetivo. 
e)um advérbio, um verbo, um pronome possessivo, um substantivo, um artigo, um 
substantivo. 
 
07. Resposta: e 
 
08. (Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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Vou Te Encontrar 
Paulo Miklos 
Compositor: Nando Reis 
 
Olha, ainda estou aqui 
Perto, nunca te esqueci 
Forte, com a cabeça no lugar 
Livre, livre para amar 
 
Sofro, como qualquer um 
Rio, quando estou feliz 
Homem, dessa mulher 
Vivo, como você quer 
 
Nas ondas do mar 
Nas pedras do rio 
Nos raios de sol 
Nas noites de frio 
 
No céu, no horizonte 
No inverno, verão 
Nas estrelas que formam 
Uma constelação 
 
Vou te encontrar... 
Vou te encontrar 
 
Olha, eu fiquei aqui 
Perto, está você em mim 
Forte, pra continuar 
Livre, livre para amar 
 
Sofro, como qualquer um 
Rio, porque sou feliz 
Homem, de uma mulher 
Vivo, como você quer 
 
No beijo da moça 
No alto e no chão 
Nos dentes da boca 
Nos dedos da mão 
 
No brilho dos olhos 
Na luz da visão 
No peito dos homens 
No meu coração 
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Vou te encontrar... 
Vou te encontrar 
Em “Nas estrelas que formam uma constelação”,a palavra em destaque é um substantivo 
coletivo. Assinale a alternativa em que há um substantivo na mesma condição. 
a) Músico. 
b) Peregrino. 
c) Artista. 
d) Disco. 
e) Fato. 
 
08. Resposta: e 
 
09. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que se 
segue. 
Haveria prejuízo gramatical para o texto caso a palavra “procedimentos-padrão” (ℓ.15) 
fosse alterada para procedimentos-padrões. 
 
 Certo Errado 
 
09. Resposta: errado 
 
10. (Ano: 2017/Banca: IADES) Texto associado 
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Texto 2 para responder às questões. 
 
A respeito do emprego das classes de palavras e das relações que elas estabelecem entre 
si no texto, assinale a alternativa correta. 
a)Os vocábulos “médico” e “médicos”, nos trechos “ainda são relevantes os casos de 
denúncias de uso indevido do registro médico.” (linhas 7 e 8) e “Por isso, convida todos os 
médicos cadastrados” (linhas 18 e 19), funcionam, respectivamente, como adjetivo e 
substantivo e, portanto, desempenham funções sintáticas diferentes. 
b)A conjunção sublinhada no período “Mesmo sendo classificado como ato criminoso, o 
exercício ilegal da medicina ainda é recorrente.” (linhas 9 e 10) introduz uma relação de 
causa e consequência entre as orações. 
c)A oração “e exerce, criminosamente, atendimento à população” (linhas 13 e 14) 
apresenta sujeito indeterminado, pois a forma verbal “exerce” não faz referência a um ser 
específico. 
d)A substituição dos artigos indefinidos sublinhados no trecho “Na maioria dos casos, uma 
pessoa sem formação médica se apropria de um número de registro profissional válido” 
(linhas de 10 a 12) pelos definidos a e o, respectivamente, preservaria a função sintática 
desempenhada por eles e o sentido pretendido pelo autor. 
e)Os pronomes sublinhados no período “Por isso, convida todos os médicos cadastrados 
que ainda não possuem foto no portal a atualizar seus cadastros.” (linhas de 18 a 20) 
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retomam a expressão “todos os médicos cadastrados”, que desempenha o papel de sujeito 
da oração. 
 
10. Resposta: a 
 
11. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 – CHINA 
 
Estou há pouco mais de dois anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha 
admiração pelos chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como 
notou o meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente 
por aqui. 
Coesão e rumo. Exatamente o que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma 
noção completamente diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com 
mentalidade correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia 
e visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é uma 
segunda coragem. 
Nada de curto praxismo, do imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e 
desagregadores. 
Esse traço do chinês é até muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa 
observação do primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular 
do tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro lançou a 
pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da Revolução Francesa?” Chou 
En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”. 
Recentemente, li aqui na China que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. 
Com os percalços da interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se 
referia à revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda. 
Pena que tenha sido um mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses 
o tempo tem outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma 
década tem sabor de 15 minutos. (O Globo, 15/9/2017) 
O substantivo “mal-entendido” forma o plural da mesma forma que: 
a) couve-flor; 
b) quarta-feira; 
c) guarda-civil; 
d) alto-falante; 
e) pão-de-ló. 
 
11. Resposta: d 
 
12. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO I. 
 
Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, 
não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue o 
coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de 
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bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, 
cardiologista do Hospital do Coração. 
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de 
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das veias e 
lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E 
o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está 
apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão 
arterial”. 
(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6) 
Abaixo, estão cinco pares de substantivo + adjetivo retirados do texto. Assinale a opção 
que indica o par em que é possível a troca de posição dos termos. 
a) Notícia triste 
b) Órgão vital 
c) Músculo oco 
d) Batimentos cardíacos 
e) Pressão arterial 
 
12. Resposta: a 
 
13. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO I. 
 
Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, 
não é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele, afinal? Calma, não jogue o 
coração para escanteio, ele é superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de 
bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica Sérgio Jardim, 
cardiologista do Hospital do Coração. 
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e tem dois sistemas de 
bombeamento independentes. Com essas “bombas” ele recebe o sangue das veias e 
lança para as artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando de tamanho. E 
o que tem a ver com o amor? “Ele realmente bate mais rápido quando uma pessoa está 
apaixonada. O corpo libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a pressão 
arterial”. 
(O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6) 
Assinale a opção em que o substantivo ligado ao verbo do texto está erradamente 
selecionado. 
a) Moram / morada 
b) Bombear / bombeamento 
c) Recebe / recepção 
d) Contrai / contrato 
e) Relaxa / relaxamento 
 
13. Resposta: d 
 
14. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que todas as palavras são do 
gênero feminino: 
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a) omoplata, apendicite, cal, ferrugem 
b) cal, faringe, dó, alface, telefonema 
c) criança, cônjuge, champanha, dó, afã 
d) cólera, agente, pianista, guaraná, vitrina 
e) jacaré, ordenação, sofisma, análise, nauta 
 
14. Resposta: a 
 
15. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
corretamentepluralizadas. 
a) seniors, catalões, charlatães, líquenes 
b) cidadãos, auto-sugestões, juniores, projéteis 
c) ermitões, obras-prima, fósseis, salários-família 
d) sem-terras, joões-de-barros, gols, abaixos-assinados 
e) zíperes, pôsters, estêncis, aligátores 
 
15. Resposta: b 
 
16. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Assinale a alternativa em que está correta a identificação do emprego gramatical, no texto, 
da palavra destacada. 
a) “amanhecer” (linha 6) – verbo 
b) “tais” (linha 18) – advérbio 
c) “humanos” (linha 21) – adjetivo 
d) “males” (linha 23) – substantivo 
e) “tanto” (linha 24) – advérbio 
 
16. Resposta: d 
 
17. (Ano: 2017/Banca: RBO) Texto associado 
A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a 
segunda no Brasil, tendo sido inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua 
construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas dificuldades técnicas durante a 
implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de desnível, 
numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro 
patamares, onde foram instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de 
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tração engatados aos vagões. Em 1867 o trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 
159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de exploração da linha por 
um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa 
ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se 
interessou em expandir suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a 
constituição de outras companhias ferroviárias. 
(http://www.abpfsp.com.br/ferrovias.htm. Acessado em 07.08.2017) 
Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam às mesmas classes de palavras dos 
termos em destaque, na mesma sequência. 
a) plataforma / trilho / especial 
b) locomotiva / instável / depressa 
c) baldeação / demasiado / expressivo 
d) alteram / usuário / via 
e) cargueiro / transferência / passageiro 
 
17. Resposta: b 
 
18. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1. 
 
 Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos sons 
 agudos – como unhas arranhando um quadro-negro? 
Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa audição. A cóclea (parte interna 
do ouvido) tem uma membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras que ali 
chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à audição de sons agudos; a região 
mediana é responsável pela audição de sons de frequência média; e a porção mais final, 
por sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis, são facilmente 
destruídas – razão por que, ao envelhecermos, perdemos a capacidade de ouvir sons 
agudos. Quando frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana, as células 
podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a frequência, mais energia tem seu 
movimento ondulatório. Isso, em parte, explica nossa aversão a determinados sons 
agudos, mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou uma sensação ruim 
ao ouvirmos uma música com notas agudas. 
Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão tem um número limitado e 
pequeno de frequências – formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som 
proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de atrito entre isopores ou entre 
duas bexigas de ar) há um número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com 
muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da cóclea, por serem mais frágeis, 
são lesadas com mais facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e “crus”. 
Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 
282. 
Quadro-negro é um substantivo que forma o plural do mesmo modo que 
a) abaixo-assinado. 
b) alto-falante. 
c) segunda-feira. 
d) sempre-viva. 
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e) caneta-tinteiro. 
 
18. Resposta: c 
 
19. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 
Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um 
menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após 
aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua 
professora. 
Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma 
cobra com ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria 
uma enorme sucuri, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há 
versões que dizem até que, quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do 
menino desaparecendo na boca da cobra. 
A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de 
diversas escolas. 
Século se refere a cem anos. Assinale a opção que indica o substantivo que tem uma 
correspondência numeral errada. 
a) Dúzia = 12 
b) Dízimo = 10 
c) Pentágono = 5 
d) Dissílabo = 10 
e) Milênio = 1000 
 
19. Resposta: d 
 
20. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
TEXTO 1 
Diz a lenda que, na Bahia, em meados da década de 60 do século passado, havia um 
menino que, além de muito levado, era também muito mentiroso, e que, certo dia, após 
aprontar muito na sala de aula, foi colocado de castigo no porão da escola por sua 
professora. 
Depois de certo tempo, o menino começou a gritar desesperadamente que havia uma 
cobra com ele, mas, como ele era muito mentiroso, ninguém levou a sério. Dizem que seria 
uma enorme sucuri, que devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento; há 
versões que dizem até que, quando a professora entrou no porão, ainda pôde ver o pé do 
menino desaparecendo na boca da cobra. 
A partir dessa trágica data, o fantasma do menino passou a assombrar os porões de 
diversas escolas. 
O par que mostra um substantivo e um adjetivo ou verbo que não correspondem é: 
a) Passado – passar. 
b) Levado – leveza. 
c) Trágica – tragédia. 
d) Enorme – enormidade. 
e) Mentiroso – mentir. 
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20. Resposta: b 
 
21. (Ano: 2017/Banca: FAURGS) Assinale a alternativa em que todos os substantivos têm 
seu significado alterado quando modificado seu gênero gramatical. 
a) capital - rádio - estigma 
b) cabeça - cura - alcunha 
c) caixa - grama - afã 
d) rádio - nascente - cura 
e) moral - cabeça - cal 
 
21. Resposta: d 
 
22. (Ano: 2017/Banca: COPESE - UFPI) Texto associado 
 
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Quanto aos aspectos morfossintáticos do período "Helloá e Gabriela sucumbiram ao 
cansaço e à pressão do ambiente de trabalho" (linha 20), pode-se afirmar que: 
a) "Helloá" e "Gabriela" são substantivos próprios e exercem a função de sujeito da oração. 
b) "Sucumbiram" é um verbo significativo transitivo direto e exerce a função de núcleodo 
predicado. 
c)Tanto "do ambiente" quanto "de trabalho" atuam como complementos nominais em 
relação à "pressão". 
d) O objeto direto preposicionado tem como núcleo os substantivos comuns "cansaço" e 
"pressão". 
e) "cansaço" e "pressão" são substantivos e exercem a função de núcleos do objeto 
indireto. 
 
22. Resposta: e 
 
23. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 4 – ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS 
 
“Desde o início da vida no planeta Terra, muitas são as espécies animais que foram 
extintas por vários motivos. 
Atualmente, quando se mencionam ‘espécies em extinção’, afloram as várias atividades 
humanas que as provocaram, ou estão provocando. 
Dentre essas ações, as principais talvez sejam: 
l) a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses 
animais, de uma forma ou de outra, rendem expressivos lucros; 
ll) a descuidada aplicação dos chamados ‘defensivos agrícolas’ ou agrotóxicos, 
desestabilizando completamente o ecossistema; 
lll) as grandes tragédias provocadas também pela incúria humana como os incêndios 
florestais e derramamento de petróleo cru nos mares; 
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lV) o desmatamento de grandes áreas, fator de cruel desalojamento dos habitats de 
incontáveis espécies animais”. (Eurípedes Kuhl) 
O par abaixo que muda de sentido se for invertida a posição de seus dois elementos é: 
a) vários motivos; 
b) grande porte; 
c) animais menores; 
d) grandes áreas; 
e) cruel desalojamento. 
 
23. Resposta: a 
 
24. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 - “Imagine reunir um grupo diverso de pessoas toda quinta-feira, durante dez anos, 
para estudar e treinar visões sobre o trabalho do ator e da arte. Imagine que a pessoa que 
conduz essa iniciativa o faz por crença no ofício, dedicação de uma vida inteira, com 
apoios eventuais, mas sem nenhum ressentimento. Para aqueles que miram na arte uma 
forma de estar na vida, a diretora Celina Sodré é um exemplo a ser mirado. Para outros 
que olham com desdém a profissão de artista de teatro, é uma possibilidade de mudar de 
ponto de vista”. 
(O Globo, 11/04/2017) 
No texto 2 há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas formas verbais 
por substantivos correspondentes, a única frase INCORRETA será: 
a) “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo; 
b) “para estudar” / para o estudo; 
c) “treinar visões” / treino de visões; 
d) “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida; 
e) “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação. 
 
24. Resposta: e 
 
25. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Para a questão, leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade. 
 O murinho 
 
A princípio, o território neutro do edifício Jandaia era ocupado por mamães e babás, 
capitaneando inocentes que iam tomar a fresca da tarde; à noite, vinham empregadas em 
geral, providas de namorados civis e militares. 
Mas impõe-se a descrição sumária do território: simples área pavimentada em frente 
ao edifício, separando-se da calçada por uma pequena amurada de menos de dois palmos 
de altura, tão lisa que convidava a pousar e repousar. Os adultos cediam ao convite, e ali 
ficavam praticando sobre o tempo, a diarreia infantil, a exploração nas feiras, os 
casamentos e descasamentos da semana (na parte da tarde). Ou não conversavam, pois 
outros meios de comunicação se estabeleciam naturalmente na sombra, mormente se o 
poste da Light, que ali se alteia, falhava a seu destino iluminatório, o que era frequente (na 
parte da noite). 
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Na área propriamente dita, a garotada brincava, e era esse o título de glória do 
Jandaia. Sem playground, oferecia entretanto a todos, de casa ou de fora, aquele salão a 
céu aberto, onde qualquer guri pulava, caía, chorava, tornava a pular, até que a estrela 
Vésper tocava gentilmente a recolher, numa sineta de cristal que só as mães escutam — 
as mães sentadas no “murinho”, nome dado à mureta concebida em escala de anão. 
E assim corria a Idade de Ouro, quando começaram a surgir, no expediente da tarde, 
uns rapazinhos e brotinhos de uniforme colegial, que foram tomando posse do terreno. 
Esse bando tinha o dinamismo próprio da idade — e, pouco a pouco, crianças, babás e 
mãezinhas se eclipsaram. Os invasores falavam essa língua alta e híbrida que se forja no 
mundo inteiro, com raízes no cinema, no esporte, na Coca-Cola e nos gritos guturais que 
se desprendem — quem não os distingue? — dos quadros “mudos” de Brucutu e Steve 
Roper. Divertido, mas um pouco assustador. E à noite, por sua vez, fuzileiros e copeiras 
tiveram de ir cedendo campo à horda que se renovava. 
Os moradores do Jandaia começaram a queixar-se. O porteiro saiu a parlamentar, e 
desacataram-no. A rua era pública. Sentavam no murinho com os pés para fora. Não 
faziam nada de mau, só cantar e assobiar. Os chatos que pirassem. 
Ouvindo-se tratar de chatos, por trás da cortina, os moradores indignaram-se. O 
telefone chamou a radiopatrulha, que foi rápida, mas a turminha ainda mais: ao chegar o 
carro, o porteiro estava falando sozinho. 
No dia seguinte, não houve concentração juvenil, mas já na outra tarde, meio 
cautelosos, eles reapareceram. A esse tempo a rua se dividira. Havia elementos solidários 
com a gente do Jandaia, e outros que defendiam a nova geração; estes argumentavam 
que a rapaziada era pura: em vez de bebericar nos bares, batia papo inocente à luz das 
estrelas. Preferível à grudação dos casais suspeitos, que antes envergonhava a rua. 
Mas o Jandaia tinha moradores idosos e enfermos, aos quais aquela bulha torturava; 
tinha também rapazes e meninas, que preferiam estudar e não podiam. Por que os 
engraçadinhos não iam fazer isso diante de suas casas? 
Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos, livres da algazarra, se 
mostrassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá! um 
balde de água suja conspurcou a camisa esporte dos rapazes e o blue jeans das garotas. 
Consternação, raiva, debandada — mas no dia seguinte voltaram. E voltaram e tornaram a 
voltar. 
Ontem pela manhã, um pedreiro começou a furar o cimento do murinho, e a colocar nele 
uma grade de ferro, de pontas agudas. Vaquinha dos mártires do Jandaia? Não: outra 
iniciativa pessoal de um deles, coronel reformado e solteirão. “Logo vi que ele não tem 
filho!” — comentou uma das garotas, com desprezo. Mas a turma está desoladíssima, e 
nunca mais ninguém ousará sentar no murinho — nem mesmo as mansuetas babás e 
mamães, nem mesmo os casais noturnos. 
ANDRADE, Carlos Drummond. In Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 
2012. 
Com base na leitura, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
I. O sufixo “inho” marca o grau diminutivo do substantivo “muro” e tem, no texto, um efeito 
semântico pejorativo. 
II. “Consternação” é um substantivo concreto e pode, no texto, ser substituído por “raiva”. 
a) As afirmativas I e II são corretas. 
b) Apenas a afirmativaI é correta. 
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c) Apenas a afirmativa II é correta. 
d) Nenhuma afirmativa é correta. 
 
25. Resposta: d 
 
26. (Ano: 2017/Banca: FAFIPA) Em qual das orações abaixo, a palavra “segundo” é 
classificada como substantivo? 
a) O diodo emitiu luz durante um segundo. 
b) No segundo dia da excursão, visitamos uma cachoeira. 
c) Segundo uma pesquisa recente, beber água demais pode ser fatal. 
d) Primeiramente, faremos a revisão e, por segundo, a impressão do texto. 
 
26. Resposta: a 
 
27. (Ano: 2017/Banca: FGV) Texto associado 
Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é 
uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das 
últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e 
Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às discussões 
acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o ritmo 
de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos 
e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no 
continente sul-americano e lembranças de momentos difíceis”. (adaptado - A Guerra do 
Paraguai, Luiz Octávio de Lima) 
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo, 
retirados do texto 2, aquele em que a troca de posição dos termos provoca modificação de 
sentido é: 
a) página desbotada; 
b) conflito sangrento; 
c) discussões acadêmicas; 
d) pesquisas rigorosas; 
e) grande reportagem. 
 
27. Resposta: e 
 
28. (Ano: 2017/Banca: NUCEPE) Texto associado 
 A arte de produzir fome 
 
Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: “Não quero faca nem queijo; quero é 
fome”. O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se 
não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou 
um jeito de arranjar um queijo… 
Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores 
deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos 
professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas feitiçarias… Se vocês, 
por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme “A Festa de 
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Babette”, e a Tita, em “Como Água para Chocolate”. Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que 
os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A 
verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome… 
Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma 
parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germânicos eram rígidos e 
implacáveis. 
Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus 
dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma 
vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, 
o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita. 
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que 
põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, 
nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim “affetare”, 
quer dizer “ir atrás”. É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É o Eros 
platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado. 
Eu era menino. Ao lado da pequena casa onde morava, havia uma casa com um 
pomar enorme que eu devorava com os olhos, olhando sobre o muro. Pois aconteceu que 
uma árvore cujos galhos chegavam a dois metros do muro se cobriu de frutinhas que eu 
não conhecia. 
Eram pequenas, redondas, vermelhas, brilhantes. A simples visão daquelas frutinhas 
vermelhas provocou o meu desejo. Eu queria comê-las. 
E foi então que, provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar se pôs a 
funcionar. Anote isso: o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao 
objeto do seu desejo. 
Se eu não tivesse visto e desejado as ditas frutinhas, minha máquina de pensar teria 
permanecido parada. Imagine se a vizinha, ao ver os meus olhos desejantes sobre o muro, 
com dó de mim, tivesse me dado um punhado das ditas frutinhas, as pitangas. Nesse 
caso, também minha máquina de pensar não teria funcionado. Meu desejo teria se 
realizado por meio de um atalho, sem que eu tivesse tido necessidade de pensar. Anote 
isso também: se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. Assim, 
realizando-se o desejo, o pensamento não acontece. A maneira mais fácil de abortar o 
pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos pais e professores que 
ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas. 
Provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar me fez uma primeira sugestão, 
criminosa. “Pule o muro à noite e roube as pitangas.” Furto, fruto, tão próximos… Sim, de 
fato era uma solução racional. O furto me levaria ao fruto desejado. Mas havia um senão: o 
medo. E se eu fosse pilhado no momento do meu furto? Assim, rejeitei o pensamento 
criminoso, pelo seu perigo. 
Mas o desejo continuou e minha máquina de pensar tratou de encontrar outra solução: 
“Construa uma maquineta de roubar pitangas”. McLuhan nos ensinou que todos os meios 
técnicos são extensões do corpo. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são 
extensões dos olhos, facas são extensões das unhas. 
Uma maquineta de roubar pitangas teria de ser uma extensão do braço. Um braço 
comprido, com cerca de dois metros. Peguei um pedaço de bambu. Mas um braço 
comprido de bambu, sem uma mão, seria inútil: as pitangas cairiam. 
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Achei uma lata de massa de tomates vazia. Amarrei-a com um arame na ponta do 
bambu. E lhe fiz um dente, que funcionasse como um dedo que segura a fruta. Feita a 
minha máquina, apanhei todas as pitangas que quis e satisfiz meu desejo. Anote isso 
também: conhecimentos são extensões do corpo para a realização do desejo. 
Imagine agora se eu, mudando-me para um apartamento no Rio de Janeiro, tivesse a 
ideia de ensinar ao menino meu vizinho a arte de fabricar maquinetas de roubar pitangas. 
Ele me olharia com desinteresse e pensaria que eu estava louco. No prédio, não havia 
pitangas para serem roubadas. A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede. E 
anote isso também: conhecimentos que não são nascidos do desejo são como uma 
maravilhosa cozinha na casa de um homem que sofre de anorexia. Homem sem fome: o 
fogão nunca será aceso. O banquete nunca será servido. 
Dizia Miguel de Unamuno: “Saber por saber: isso é inumano…” A tarefa do professor é 
a mesma da cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome… Se ele tiverfome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta de roubá-los. 
Toda tese acadêmica deveria ser isso: uma maquineta de roubar o objeto que se deseja… 
Fonte: Rubem Alves. Disponível em: 
https://rubemalves.wordpress.com/2007/08/16/a-arte-de-produzir-fome/Acesso em 
12/05/2017. 
Na oração: Mas havia um senão: o medo. O termo destacado assume no contexto 
discursivo da crônica o emprego gramatical de: 
a) conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário". 
b) conjunção explicativa, podendo ser substituída pelo “porquê”. 
c) conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas". 
d) substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito". 
e) preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto". 
 
28. Resposta: d 
 
29. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa em que as palavras em destaque 
podem ser classificadas como substantivos: 
a) Eu pulo as questões que considero difíceis. 
b) Disseram que eu amasso o carro toda vez que com ele saio. 
c) Ana Laura deseja que seus pais viajem durante o carnaval. 
d) Todas as manhãs, o pai reza para que seu filho não perca a vida. 
e) A sutil beleza das suas palavras o comoveu e o fez chorar. 
 
29. Resposta: e 
 
30. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
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Considerando os aspectos linguísticos do texto e as ideias nele expressas, julgue o item. 
No segmento “o que perpetuava o caráter mutilador da odontologia” (linhas 7 e 8), o 
vocábulo “que” está empregado como substantivo, determinado pelo artigo definido “o”. 
 
 Certo Errado 
 
30. Resposta: errado 
 
31. (Ano: 2017/Banca: UFMT) Vítimas de estupro sentem vergonha, culpa e medo. De 
reconhecer seu algoz — na maioria das vezes ele é um conhecido, do tratamento que vão 
receber e dos constrangimentos pelos quais passarão. Especialistas acreditam que apenas 
10% das vítimas vençam tudo isso e denunciem à polícia. Em 2014, foram registrados 48 
mil casos de estupro no país, 6,7% menos que no ano anterior, de acordo com o Anuário 
do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 
 (ÉPOCA, NS 937 - H. Corrêa, T. Lazzeri, S. Garcia) 
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Algoz é um substantivo sobrecomum, pois não apresenta diferenças sintáticas ou 
morfológicas para designar masculino ou feminino. Assinale a alternativa que apresenta 
unicamente substantivos sobrecomuns. 
a)a testemunha, o monstro, a criatura 
b) o indivíduo, a intérprete, o jurista 
c)a doente, o artista, a vítima 
d) o ente, a colega, o gênio 
 
31. Resposta: a 
 
32. (Ano: 2017/Banca: MPE-GO) Assinale a alternativa CORRETA quanto à forma singular 
e plural dos substantivos: 
a) cônsul/cônsois 
b) pãozinho/pãozinhos 
c) abdômen/abdômenes 
d) alto-falante/altos-falantes 
e) boia-fria/boia-frias 
 
32. Resposta: c 
 
33. (Ano: 2017/Banca: FEPESE) Preencha as lacunas das frases abaixo com “o” ou “a”, 
conforme o gênero do substantivo. 
▪ Desta vez,_______ eclipse da lua será apenas parcial. 
▪ Uma gorjeta, e o garçom trouxe _______ champanhe. 
▪ Pintei a sala com ________ cal que sobrou. 
▪ Apesar das brigas, não explodiram _______ dinamite. 
▪ ________ alface traz benefícios para a saúde. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) o • o • a • a • a 
b) o • a • o • a • a 
c) a • o • o • a • a 
d) a • a • o • o • a 
e) a • a • a • o • o 
 
33. Resposta: a 
 
34. (Ano: 2017/Banca: RBO) Texto associado 
ENTÃO, ADEUS! 
(Lygia Fagundes Telles) 
Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada 
igreja que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro. Aproximou-se de mim 
um padre velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito de cinza, de teia, 
de bruma, de sopro do que de carne e osso. 
Aproximou-se e tocou o meu ombro: 
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— Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurrou-me com sua voz débil. E 
descerrando os lábios murchos num sorriso amável: - Tenho na sacristia algumas 
preciosidades. Quer vê-las? 
Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos tesouros da sua igreja: um mural de 
cores remotas e tênues como as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa 
Senhora de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois anjos tocheiros 
que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois dele tinham a inconfundível marca nos 
traços dos rostos severos e nobres, de narizes já carcomidos... Mostrou-me todas as 
raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em seguida, desvanecido com o 
interesse que demonstrei por tudo, acompanhou-me cheio de gratidão até a porta. 
 — Volte sempre — pediu-me. 
— Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo o caso, quem sabe um dia... 
— acrescentei sem nenhuma esperança. 
— E então, até logo! — ele murmurou descerrando os lábios num sorriso que me 
pareceu melancólico como o destroço de um naufrágio. 
Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face branca e transparente era de 
tamanha fragilidade, que cheguei a me comover. Até logo?... “Então, adeus!”, ele deveria 
ter dito. Eu ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia de voltar tão 
cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria ainda de pé aquela igrejinha arruinada 
que achei por acaso em meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com 
ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um antigo morto esquecido 
de partir?!... 
Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida, tão poucas que poderia 
enumerá-las nesta breve linha. Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a mais 
absoluta das certezas: “Jamais o verei.” Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma frialdade 
seca da morte. 
 — Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. 
Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da escadaria. A brisa agitava-lhe os 
cabelos ralos e murchos como uma chama prestes a extinguir-se. “Então, adeus!”, pensei 
comovida ao acenar-lhe pela última vez. “Adeus.” 
 (...) 
Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de Kipling. “Sim, grande e estranho é o 
mundo. Mas principalmente estranho...” 
 Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas: 
 — Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã? 
Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de 
volta com a data do dia seguinte. E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa. 
 — Ah, não sei... Antes eu sabia, mas agora já não sei. 
http://www.releituras.com/lftelles_entaoadeus.asp - acesso em 11/01/2017 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada apresenta a mesma classificação 
morfológica da palavra em destaque no trecho abaixo. 
“Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de 
volta com a data do dia seguinte.” 
a)“Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada igreja 
que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro.” 
b)Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a maisabsoluta das certezas(...) 
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c)— Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã? 
d)— Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. 
 
34. Resposta: b 
 
35. (Ano: 2017/Banca: IESES) Texto associado 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 COMO A ABSTENÇÃO PODE MUDAR O RESULTADO 
 DAS ELEIÇÕES NA FRANÇA 
Por Julia Braun. 07 maio 2017. Disponível em: 
http://veja.abril.com.br/mundo/como-a-abstencao-pode-mudar-o-resultado-das-eleicoes-na-
franca/ Acesso em 07 mai 2017 
Os franceses vão às urnas neste domingo, 7, para decidir sobre o futuro político de sua 
nação. As estações de voto começaram a receber os quase 47 milhões de eleitores 
inscritos às 8 horas da manhã do horário local e devem ficar abertas até as 19h nas 
cidades menores e até as 20h nos grandes centros urbanos, como Paris. Após quatro 
meses de campanha, o mundo todo aguarda ansioso pelo resultado destas presidenciais. 
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Odoxa na última sexta-feira apontou que um 
quarto do eleitorado da França deve se abster neste segundo turno. Os números são 
extremamente altos para a história do país e se forem provados verdadeiros podem ter um 
impacto potente no resultado da votação. 
Baixas taxas de comparecimento normalmente significam resultados mais distantes 
daquilo que era previsto pelas pesquisas de boca de urna. E, neste caso, a abstenção tem 
tudo para beneficiar a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. “Altas taxas de 
abstenção sempre beneficiam os partidos e os candidatos menores”, diz o especialista 
inglês em política francesa da Universidade de Warwick, David Lee. 
Os eleitores de Le Pen são mais fiéis, tem menos chances de mudar seu voto na última 
hora, e não devem deixar de comparecer às urnas. São os eleitores de centro, que 
costumavam votar nos grandes partidos e que estão descrentes na política francesa, que 
tem mais chances de desistir de votar. Nesta equação, o independente Emmanuel Macron 
tem tudo a perder, já que os cidadãos mais moderados são essenciais para sua vitória. “É 
muito mais provável que os eleitores de Le Pen saiam de casa para dar seu voto para ela 
do que os de Macron”, diz o americano David A. Bell, historiador especialista em França e 
professor da Universidade de Princeton. 
Assinale a única frase totalmente correta. 
a) Os cabelos eram castanhos-escuros, contrastando com seus olhos. 
b) Tratavam-se de meros caças-talentos. 
c) Após os testes, os produtos foram classificados como cola-tudo. 
d) Os novos representantes se tornaram uns leva-e-trazes. 
 
35. Resposta: c 
 
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36. (Ano: 2017/Banca: OBJETIVA) Quanto à classificação das palavras sublinhadas, 
numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a 
sequência CORRETA: 
(1) Adjetivo. 
(2) Advérbio. 
(3) Substantivo. 
( ) “... a decoração de apenas um dos...” 
( ) “O desmatamento decorrente da ocupação...” 
( ) “... dominado por uma família diferente...” 
a) 1 - 1 - 3. 
b) 2 - 3 - 1. 
c) 2 - 1 - 3. 
d) 3 - 2 - 1. 
e) 2 - 1 - 1. 
 
36. Resposta: e 
 
37. (Ano: 2017/Banca: OBJETIVA) Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo 
CORRETAMENTE: 
Ave símbolo da Argentina, os ______________ são aqueles pássaros que conseguem 
manipular barro, construindo ninhos nos troncos das árvores. 
a) joãos-de-barros 
b) joãos-de-barro 
c) joões-de-barros 
d) joão-de-barros 
e) joões-de-barro 
 
37. Resposta: e 
 
38. (Ano: 2017/Banca: AMAUC) No excerto “Eu não tinha estas mãos sem força, tão 
paradas e frias e mortas” as palavras em destaque classificam-se, respectivamente, como: 
a) locução adjetiva – adjetivo - adjetivo - adjetivo 
b) advérbio - adjetivo – adjetivo - substantivo 
c) locução adjetiva – verbo – adjetivo - substantivo 
d) advérbio - adjetivo – substantivo - substantivo 
e) adjetivo - adjetivo - adjetivo - substantivo 
 
38. Resposta: a 
 
39. (Ano: 2017/Banca: IADES) Texto associado 
Texto 2 para responder à questão. 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Pró-Sangue. Banco de Sangue Grupo Gestão e 
Tecnologia em Saúde. Disponível em: <http://www.unimed.coop.br/ 
pct/index.jsp?cd_canal=53023&cd_secao=53015&cd_materia=370105>. Acesso em: 24 
dez. 2016. 
Considerando o trecho “Voluntários menores de 16 anos ou com mais de 68 anos poderão 
doar desde que passem por análise de um médico do local de doação e que a 
necessidade do ato seja justificável.”, assinale a alternativa que classifica corretamente, 
nessa ordem, os vocábulos sublinhados. 
a) Substantivo, conjunção, preposição, artigo, adjetivo. 
b) Pronome, preposição, conjunção, artigo, substantivo. 
c) Substantivo, advérbio, preposição, preposição, advérbio. 
d) Advérbio, preposição, conjunção, artigo, substantivo. 
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e) Adjetivo, conjunção, pronome, preposição, adjetivo. 
 
39. Resposta: a 
 
40. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
 O retrato 
 (Ivan Angelo) 
 
O homem, de barba grisalha mal-aparada, vestindo jeans azuis, camisa xadrez e 
jaqueta de couro, sentou-se no banquinho alto do balcão do botequim e ficou esperando 
sem pressa que o rapaz viesse atendê-lo. O rapaz fazia um suco de laranjas para o 
mecânico que comia uma coxa de frango fria. O homem tirou uma caderneta do bolso, 
extraiu de dentro dela uma fotografia e pôs-se a olhá-la. Olhou-a tanto e tão fixamente que 
seus olhos ficaram vermelhos. Contraiu os lábios, segurando-se para não chorar; a cara 
contraiu-se como uma máscara de teatro trágico. O rapaz serviu o suco e perguntou ao 
homem o que ele queria. O homem disse “nada não, obrigado”, guardou a foto, saiu do 
botequim e desapareceu. 
O plural do substantivo “balcão” é balcões. Assinale a alternativa em que se indica, 
corretamente, o plural do substantivo. 
a) irmão – irmões. 
b) pão – pães. 
c) mão – mões. 
d) limão – limãos. 
 
40. Resposta: b 
 
41. (Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
Estranhas Gentilezas 
 (Ivan Angelo) 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as pessoas nas grandes cidades não 
têm o hábito da gentileza. Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de espera, nos embates familiares, 
e depois economizam com a gente. 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns dias para cá. Tratam-me com 
inquietante delicadeza. Já captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de asas 
de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo estranho tomou meu corpo mesmo 
foi na semana passada. Um vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intrigade pessoa que nem conheço e que afinal resolvera 
esclarecer tudo. Difícil reconstruir a amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de algumas amabilidades. O episódio do 
vizinho fez surgir em meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até pessoas 
distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo. Durante o telefonema fico 
aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
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número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. 
Mulheres, antes esquivas, sorriem transitáveis nas ruas dos Jardins1 . Num restaurante 
caro, o maître2 , com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos à espera e me 
arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à 
minha frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida 
Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam 
depois das dez da noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é este? Que vão pedir em troca de 
tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, desço pelas escadas porque 
alguém segura o elevador lá em cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos 
antes de entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam meus cheques para 
pagar contas em nome de minha mulher, saio mal-humorado do banco, atravesso a 
avenida arriscando a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma poça, o 
elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no apartamento, sento-me ao 
computador e ponho-me de novo a sonhar com gentilezas. 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
No título do texto, são empregadas duas palavras que devem ser classificadas, pela ordem 
em que aparecem como: 
a) substantivo e adjetivo. 
b) advérbio e substantivo. 
c) substantivo e advérbio. 
d) adjetivo e substantivo. 
 
41. Resposta: d 
 
42. (Ano: 2017/Banca: COPESE - UFT) Texto associado 
 
Marque a alternativa CORRETA quanto ao uso de elementos gramaticais, de acordo com a 
gramática normativa padrão. 
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a) No primeiro quadrinho, "sacada" pode ser identificado como adjetivo. 
b) No segundo quadrinho, "fina" pode ser identificado como substantivo. 
c) No terceiro quadrinho, "papo" pode ser identificado como adjetivo. 
d) No quarto quadrinho, "aguda" pode ser identificado como adjetivo. 
 
42. Resposta: d 
 
43. (Ano: 2017/Banca: IESES) Texto associado 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 EXISTEM PESSOAS CRUÉIS DISFARÇADAS DE BOAS PESSOAS 
Adaptado de: 
http://www.resilienciamag.com/existem-pessoas-crueis-disfarcadas-de-boas-pessoas/ 
Acesso em 26 jan 2017. 
Existem pessoas cruéis disfarçadas de boas pessoas. São seres que machucam, que 
agridem por intermédio de uma chantagem emocional maquiavélica baseada no medo, na 
agressão e na culpa. Aparentam ser pessoas altruístas, mas na verdade escondem 
interesses ocultos e frustrações profundas. 
Muitas vezes ouve-se dizer que “quem machuca o faz porque em algum momento da 
vida também já foi machucado”. Que quem foi magoado, magoa. No entanto, ainda que 
por trás destas ideias exista uma base verídica, existe outro aspecto que sempre nos custa 
admitir: A maldade existe. As pessoas cruéis, por vezes, dispõem de certos componentes 
biológicos que as empurram em direção a determinados comportamentos agressivos. 
O cientista e divulgador Marcelino Cereijudo nos assinala algo interessante. “Não 
existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a podem 
propiciar”. A parte mais complexa deste tema é que muito frequentemente tendemos a 
buscar rótulos e patologias em comportamentos que simplesmente não entram dentro dos 
manuais de psicodiagnóstico. 
Os atos maliciosos podem ocorrer sem que exista necessariamente uma doença 
psicológica subjacente. Todos nós, em algum momento da nossa vida, já conhecemos 
uma pessoa com este tipo de perfil. Seres que nos presenteiam com bajulação e atenção. 
Pessoas agradáveis, com êxito social, mas que em privado delineiam uma sombra obscura 
e alargada. Na profundeza dos seus corações, respira a crueldade, a falta de empatia, e 
até mesmo a agressividade. 
“Não existe o gene da maldade, porém há certos aspectos biológicos e culturais que a 
podem propiciar”. 
Assinale a alternativa que indique corretamente a classe gramatical das palavras 
destacadas na mesma ordem em que aparecem no trecho. 
a) Pronome indefinido – adjetivo – preposição – artigo definido. 
b) Advérbio – substantivo – conjunção – pronome oblíquo. 
c) Advérbio – adjetivo – conjunção – artigo definido. 
d) Pronome indefinido – substantivo – preposição – pronome oblíquo. 
 
43. Resposta: b 
 
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44. (Ano: 2017/Banca: Instituto Excelência) Os substantivos podem ser classificados 
quanto à importância, individualização, especificação do que nomeiam. O coletivo é um 
substantivo que, mesmo no singular, refere-se a um conjunto de seres, como se fossem 
um único ser. Assinale a alternativa CORRETA quanto aos substantivos coletivos: 
a) Cambada de gatos, acervo de livros, enxame de abelhas. 
b) Cacho de abelhas, manada de elefantes, matilha de camelos. 
c) Resma de papéis, cáfila de uvas, constelação de estrelas. 
d) Nenhuma das alternativas 
 
44. Resposta: a 
 
45. (Ano: 2017/Banca: IBADE) Texto associado 
 Aposentadoria feliz: idosos criam repúblicas para viver entre amigos 
A amizade de Victor Gomes e Cruz Roldán tem 46 anos. Conheceram-se em uma 
excursão na Serra Nevada, na Espanha, com um grupo de caminhada. “Mas era mais do 
que isso, era um grupo de estilo de vida”, relembra Roldán, hoje com 79 anos. Quando 
estavam com meio século de vida, perguntaram-se: “por que não nos vemos envelhecer?". 
Quinze anos depois, moram com suas respectivas esposas em Convivir, uma república 
autogerida na cidade espanhola de Cuenca. Dezenas de amigos e familiares se 
entusiasmaram quando os dois casais de amigos propuseram a ideia de viver juntos, e 
hoje são 87 sócios que se identificam com o lema “dar vida à idade”. 
O condomínio conta com todos os serviços de um asilo para idosos tradicional. “Mas 
não ficamos sentados o dia todo em uma cadeira entre desconhecidos” , explicou um dos 
amigos. Compartilham tarefas, mantêm-se ativos, mas conservam sua independência. 
A velhice chega mais tarde hoje, mas pensa-se nela desde cedo. Os mais velhos 
atualmente - especialmente europeus e japoneses - vivem mais e não querem passar a 
última fase da vida entredesconhecidos ou “ser uma carga para os filhos”. É o que 
demonstra um estudo de 2015, realizado pelo ministério da Saúde espanhol, no qual mais 
da metade dos pesquisados acha pouco provável viver em um asilo, enquanto quatro em 
cada dez veem como alternativa o cohousing. São moradias criadas e administradas pelos 
próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver sua aposentadoria. 
Os apartamentos pertencem a uma cooperativa, mas podem ser deixados de herança para 
os filhos. Na Espanha, há oito projetos construídos e vários em gestação. 
 [...] A idade media é de 70 anos, mas respira-se um ambiente juvenil. [...] 
Todas as residências de cohousing devem cumprir os requisitos de um ambiente 
tradicional para idosos: banheiros geriátricos, móveis sem quinas, botões de emergência 
em todos os quartos, entre outras coisas. 
Diferentemente da situação em Convivir, onde todos que querem um apartamento 
devem ter um conhecido e ser sócio, em Trabensol a oferta é para o público em geral. 
Entretanto, ainda custa caro viver em uma república para idosos. [...] 
Das experiências espanholas, os defensores concordam que os interessados se 
aproximam mais dos 50 que dos 70 anos. Nemesio Rasillo, um dos fundadores da 
residência Brisa Del Cantábrico, onde a idade média é de 63 anos, atribui isso a que “os 
mais idosos passam ao cuidado familiar”. Mas há muitos adultos que ainda não se 
aposentaram e já têm claro que não querem ser “uma carga para seus filhos”. Nesta 
residência, uma das normas é poder haver no máximo 15 pessoas nascidas no mesmo 
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ano, para garantir a variedade geracional. Cada cooperativa tem suas regras, mas uma 
que se repete em relação à questão da dependência é que desde que um residente se 
soma ao projeto, parte de seu dinheiro vai para um fundo social. “Assim, quando algum 
dos colegas precisar de uma assistência especial, dividimos entre todos e não será um 
gasto expressivo”,explica Roldán. 
É a hora da siesta em Cuenca, e “o castelo do século XXI”, como o chamam os 
moradores de Convivir, parece ter parado no tempo. Ninguém circula pelos longos 
corredores dos dois andares, as raquetes de pingue-pongue descansam sobre a mesa e o 
salão de beleza está fechado a chave. É o momento de desfrutar do apartamento que cada 
um decorou a seu gosto. “Em vez de meu filho se tornar independente, eu é que me 
tornei”, diz em voz baixa Luis de La Fuente, enquanto fecha a porta de seu novo lar. 
 Antonia Laborde. (Disponível em: brasil.elpais.com. Acesso em 10jan2017) 
Em uma das opções a seguir, identifica-se, em destaque, um substantivo coletivo. 
Assinale-a. 
a) " uma república aulogerida na CIDADE espanhola de Cuenca.” 
b) "Quinze ANOS depois, moram com suas respectivas esposas” 
c) ”e hoje são 87 SÓCIOS que se identificam." 
d) “Quando estavam com meio SÉCULO de vida" 
e) "Dezenas c'e aniigos e FAMLIARES se entusiasmaram” 
 
45. Resposta: d 
 
46. (Ano: 2017/Banca: UFMT) Texto associado 
INSTRUÇÃO: Leia o fragmento do artigo Metas para o governo e responda às questão. 
Em grandes empresas do setor privado, é comum os gestores receberem metas de 
desempenho e serem continuamente cobrados pelo resultado do seu trabalho à luz dessas 
metas. Em vários casos, funcionários recebem bônus por desempenho. Se a empresa vai 
mal, os gestores devem prestar contas e podem, no limite, até perder seu emprego. 
Estudos têm indicado que a adoção dessas práticas responde por cerca de 25% das 
diferenças de produtividade entre empresas. 
E no setor público, o que acontece quando o desempenho está aquém do desejado? 
Com algumas meritórias exceções, nada.[...] 
Alguns podem dizer que o problema do setor público não está na falta de metas e 
gestão, mas sim na falta de recursos para alcançar os objetivos almejados. O remédio 
normalmente vem na forma de recomendações para aumentar salários e gastos. Eis então 
uma proposta: qualquer tentativa de aumentar o orçamento de determinadas áreas deve 
ser necessariamente condicional a metas claras de desempenho, havendo plena 
responsabilização dos gestores caso os resultados não sejam atingidos. [...] 
 (LAZZARINI, S. Revista Veja. Ed. nº 2497.) 
A respeito de recursos expressivos empregados no texto, analise as afirmativas. 
I - Em Se a empresa vai mal, os gestores devem prestar contas, o vocábulo mal funciona 
como substantivo e seu plural é males. 
II - O sentido do advérbio aquém, em E no setor público, o que acontece quando o 
desempenho está aquém do desejado?, é nível ou qualidade inferior e seu antônimo é 
longe. 
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III - O vocábulo bônus, no trecho funcionários recebem bônus por desempenho, é um 
substantivo que não se flexiona no plural. 
IV - Em havendo plena responsabilização dos gestores caso os resultados não sejam 
atingidos, a conjunção caso pode ser substituída por se, com as devidas alterações na 
forma verbal. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e IV, apenas. 
b) III e IV, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III, apenas. 
 
46. Resposta: b 
 
47. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
No que se refere ao texto precedente, julgue o item a seguir. 
Na linha 5, a palavra “último” foi empregada com valor de substantivo. 
 
 Certo Errado 
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47. Resposta: certo 
 
48. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
 
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se 
segue. 
Os vocábulos “africanos” (l.16) e “correr” (l.18), originalmente pertencentes à classe dos 
adjetivos e dos verbos, respectivamente, foram empregados como substantivos no texto. 
 
 Certo Errado 
 
48. Resposta: certo 
 
49. (Ano: 2017/Banca: CESPE) Texto associado 
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A respeito dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto CB3A1AAA, julgue o próximo 
item. 
O vocábulo “suspeitos” (.11) foi empregado, no texto, como substantivo, no sentido de 
aqueles sobre os quais recaem suspeitas. 
 
 Certo Errado 
 
49. Resposta: errado 
 
50. (Ano: 2017/Banca: MS CONCURSOS) Substantivo é toda palavra que usamos para 
identificar objetos, pessoas, coisas, sensações, sentimentos, acidentes geográficos. Enfim, 
tudo recebe um nome, que é sempre representado pelo substantivo. 
Os substantivos classificam-se em: comum, próprio, concreto, abstrato, primitivo, derivado, 
simples, composto e coletivo. 
Depois de lida tal nomenclatura, marque a alternativa incorreta. 
a) Substantivos primitivos: cabelo, pé, música. 
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b) Substantivos derivados: pedal, dançarina, obra-prima. 
c) Substantivos Abstratos: vantagem, leitura, pressa. 
d) Substantivos concretos: dinheiro, livro, monte. 
 
50. Resposta: b 
 
51. (Ano:2017/Banca: MS CONCURSOS) Assinale a alternativa incorreta quanto ao plural 
dos substantivos compostos: 
a) Boas-vidas, guardas-louças, pés de moleque. 
b) Câmaras de ar, mulas sem cabeça, quintas-feiras. 
c) Livres-pensadores, os bota-fora, os guarda-vidas. 
d) Tias-avós, amores-perfeitos, curtas-metragens. 
 
51. Resposta: a 
 
52. (Ano: 2017/Banca: Alternative Concursos) Marque a alternativa em que não há 
correspondência entre o substantivo e o coletivo indicado: 
a) cáfila – de camelos 
b) atilho – de espigas 
c) girândola – de girassóis 
d) colônia – de insetos 
e) nuvem – de mosquitos 
 
52. Resposta: c 
 
53. (Ano: 2017/Banca: Instituto Excelência) Observe as frases abaixo e assinale a 
alternativa em que a palavra em negrito é um substantivo comum de dois gêneros: 
a) A criança é um ser inocente e puro. 
b) O artista realizou um belo trabalho no palco. 
c) O indivíduo apresentou atitude suspeita. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
53. Resposta: b 
 
54. (Ano: 2017/Banca: MS CONCURSOS) Assinale a alternativa onde tenha palavras que 
não sejam substantivos. 
a) Menino / elefante / presidente. 
b) Sacerdote / aviador / cantor. 
c) Senador / doutor / avô. 
d) Bom / forte / feliz. 
 
54. Resposta: d 
 
55. (Ano: 2017/Banca: MS CONCURSOS) Marque a alternativa onde temos substantivos 
coletivos. 
a) Exército – rebanho – constelação. 
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b) Pai – cavaleiro – frade. 
c) Rei – conde – cônsul. 
d) Padre – marido – cão. 
 
55. Resposta: a 
 
56. (Ano: 2017/Banca: Big Advice) FELICITAR, FELICIDADE, FELIZ, FELIZARDO – são 
respectivamente: 
a) Verbo, adjetivo, adjetivo, substantivo. 
b) Substantivo, substantivo, adjetivo, adjetivo. 
c) Verbo, substantivo, adjetivo, substantivo. 
d) Advérbio, adjetivo, adjetivo, substantivo. 
e) Verbo, adjetivo, substantivo, adjetivo. 
 
56. Resposta: c 
 
57. (Ano: 2017/Banca: Quadrix) Texto associado 
 
A partir do texto acima, julgue o item a seguir. 
O trecho “E a dor, silêncio” (linha 8) é uma frase composta pela coordenação de dois 
substantivos. 
 
 Certo Errado 
 
57. Resposta: errado 
 
58. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
Minhas 
maturidade 
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Circunspecção, siso, prudência. 
(Mario Prata) 
É o que o homem pensa durante anos, enquanto envelhece. Já está perto dos 50 e a 
pergunta ainda martela. Um dia ele vai amadurecer 
Quando um homem descobre que não é necessário escovar os dentes com tanta 
rapidez, tenha certeza, ele virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito imaturo para 
escovar os dentes com tanta pressa. 
E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo, arrumando-se uma posição menos 
incômoda, acertando as pontas. 
 [...] 
Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca. Mas já é capaz de assistir à 
sessão da tarde sem a culpa a lhe desviar a atenção. 
 É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida. 
 Homem maduro não bebe, vai à praia. 
Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de quem a faz. Curtir o corpo é 
ligeiramente imaturo. 
Nada como a maturidade para perceber que os intelectuais de esquerda estão, 
fnalmente, acabando. Restam uns cinco. 
 Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos. 
 O homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer o quê? 
 Muda muito de opinião. Essa coisa de ter sempre a mesma opinião, ele já foi assim. 
 [...] 
Se ninguém segurar, é capaz do homem maduro fcar com mania de apagar as luzes da 
casa. 
 O homem maduro faz palavras cruzadas! 
 Se você observar bem, ele começa a implicar com horários. 
A maturidade faz com que ele não possa mais fazer algumas coisas. Se pega pensando: 
sou um homem maduro. Um homem maduro não pode fazer isso. 
 O homem maduro começa, pouco a pouco, a se irritar com as pessoas imaturas. 
 Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos. 
Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, enquanto começa a escovar os dentes 
depressa, mais depressa, mais depressa ainda. 
 O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova. 
 Meu Deus, o que será de nós, os maduros? 
No terceiro parágrafo, o vocábulo destacado em “E o amarrar do sapato pode ser mais 
tranquilo,” deve ser classificado morfologicamente como: 
a) verbo. 
b) adjetivo. 
c) substantivo. 
d) advérbio. 
e) pronome. 
 
58. Resposta: c 
 
59. (Ano: 2016/Banca: CESPE) Texto associado 
Texto CB1A1AAA 
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Com relação ao texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir. 
O adjetivo “aterrador” (.23) modifica a palavra “espetáculo” (.22), conferindo-lhe sentido 
negativo. 
 
 Certo Errado 
 
59. Resposta: certo 
 
60. (Ano: 2016/Banca: IF Sertão - PE) Texto associado 
Leia o texto VI para responder à questão. 
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Para evitar repetições, o pronome “Algumas” (na linha 9) substituiu o substantivo: 
a) Janotas 
b) Pessoas 
c) Moças 
d) Mademoiselles 
e) Primaveras 
 
60. Resposta: b 
 
61. (Ano: 2016/Banca: CCV-UFC) Texto associado 
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No texto aparece o substantivo “Choro” (linha 24). Na distinção entre o substantivo “choro” 
e o verbo “choro”, os sons representados pela letra o da sílaba tônica constituem 
a) fonemas diferentes. 
b) um caso típico de sinonímia. 
c) um caso típico de polissemia. 
d) um caso típico de homonímia. 
e) realizações concretas de um mesmo fonema. 
 
61. Resposta: a 
 
62. (Ano: 2016/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. Da juventude boêmia na capital 
paulistana (1) a velhice retirada no interior, foram muitos os adjetivos que se derramaram 
sobre Hilda Hilst ao longo de sua vida. Dona de uma obra extensa e extremamente 
complexa, (2) a escritora transformou seu fazer literário num lugar de confluência entre 
extremos opostos, radicalizando de maneira única (3) a experiência do leitor, fosse na 
poesia, no teatro ou na prosa ficcional. 
O pesquisador Adam Morris acredita que era a obscenidade da condição humana que 
fascinava e espantava Hilda; uma obscenidade que é ignorada pela maioria das pessoas 
por meio do consumo. “O homem moderno da sociedade capitalista vive uma mentira, e 
Hilda não queria isso”, afirma. “O obsceno não é pornográfico. O pornográfico é essa 
ignorância vaidosa. O obsceno é a confrontação com a parte reprimida da vida e por isso o 
obsceno tem a ver com a sexualidade, ainda que seja muito mais do que o sexo”. 
Fragmento adaptado de UMA DÉCADA SEM HILDA HILST, de Amanda Massuela, Revista 
CULT, fevereiro de 2014 
http://revistacult.uol.com.br/home/2014/02/uma-decada-sem-hilda-hilst/ 
Hermética, obscena, escandalosa, amargurada. 
Esses são alguns dos adjetivos “que se derramaram sobre Hilda Hilst”, conforme anota a 
autora do original do TEXTO 5, adaptado para este exame. 
Com base no texto dado, assinale a alternativa em que figura uma sequência com umsubstantivo, um advérbio, uma preposição e um pronome, respectivamente. 
a) Extremamente – moderno – o – não. 
b) Obra – extremamente – entre – seu. 
c) Extensa – que – ou – por. 
d) Ignorada – lugar – uma – da. 
e) Pornográfico – mais – e – isso. 
 
62. Resposta: b 
 
63. (Ano: 2016/Banca: Prefeitura de Coqueiral - MG) Texto associado 
 A Outra Noite 
 RUBEM BRAGA 
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto 
lá como aqui. Quando vinha para casa, de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até 
Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua 
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cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, 
colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. 
Depois que meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para 
voltar-se para mim: 
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá 
em cima? 
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – 
pura, perfeita e linda. 
 - Mas, que coisa! 
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois 
continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em 
outra coisa. 
 - Ora, sim senhor... 
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado 
ao senhor” tão sinceros, tão veementes como se eu lhe tivesse feito um presente de rei. 
Qual a classe gramatical das palavras grifadas nos períodos abaixo: 
“Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, 
perfeita e linda.” 
a) substantivos 
b) verbos 
c) advérbios 
d) adjetivos 
 
63. Resposta: d 
 
64. (Ano: 2016/Banca: Prefeitura de Coqueiral - MG) Texto associado 
 A Outra Noite 
 RUBEM BRAGA 
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto 
lá como aqui. Quando vinha para casa, de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até 
Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua 
cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, 
colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. 
Depois que meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para 
voltar-se para mim: 
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas tem mesmo luar lá 
em cima? 
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – 
pura, perfeita e linda. 
 - Mas, que coisa! 
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois 
continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em 
outra coisa. 
 - Ora, sim senhor... 
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado 
ao senhor” tão sinceros, tão veementes como se eu lhe tivesse feito um presente de rei. 
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Nas séries de palavras a seguir, há uma em que todos os substantivos, apesar de 
terminados em a, são masculinos: 
a) profeta – nauta – agiota – pirata 
b) banana – cura – poeta – profeta 
c) profeta – omoplata – corneta – nauta 
d) pampa – praça – cura – corneta 
 
64. Resposta: a 
 
65. (Ano: 2016/Banca: Alternative Concursos) Dadas as sentenças: 
1. Ninguém duvida de que você terá êxito em sua viagem. 
2. Ninguém tem dúvida de que a palestra será um sucesso. 
Os termos sublinhados acima pertencem a qual classe gramatical, respectivamente: 
a) adjunto adnominal e substantivo 
b) substantivo e adjunto adnominal 
c) verbo e adjunto adnominal 
d) substantivo e verbo 
e) verbo e substantivo 
 
65. Resposta: e 
 
66. (Ano: 2016/Banca: ASSCONPP) Um Substantivo Coletivo é aquele que mesmo 
estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie. Diante desta 
informação relacione as colunas abaixo. 
Substantivo coletivo 
I. Cáfila 
II. Ramalhete 
III. Vara 
IV. Rebanho 
Conjunto de seres da mesma espécie 
( ). De porcos 
( ). De camelos 
( ). De ovelhas 
( ). De flores 
A sequencia correta na segunda coluna, de cima para baixo é: 
a) III – I – IV – II; 
b) II – I – IV – III; 
c) I – IV – II – III; 
d) III – IV – I – II; 
e) IV – I – III – II; 
 
66. Resposta: a 
 
67. (Ano: 2016/Banca: OBJETIVA) Quanto à sua estrutura e formação, os substantivos 
podem ser classificados em simples ou compostos e primitivos ou derivados. Com base 
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nisso, em relação à classificação dos substantivos abaixo, numerar a 2ª coluna de acordo 
com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
(1) Substantivo composto. 
(2) Substantivo primitivo. 
(3) Substantivo derivado. 
( ) Passatempo. 
( ) Escada. 
( ) Pianista. 
a) 3 - 2 - 1. 
b) 1 - 2 - 3. 
c) 2 - 1 - 3. 
d) 1 - 3 - 2. 
 
67. Resposta: b 
 
68. (Ano: 2016/Banca: FCM) Texto associado 
INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base no texto 1. Leia-o atentamente, 
antes de responder a questão. 
TEXTO 1 
Resíduos sólidos urbanos 
Atores envolvidos devem investir na educação 
RODRIGO COELHO* 
[1º§] Nos últimos 140 anos, a população brasileira sofreu um relevante crescimento, com 
aumento aproximado em 20 vezes no número de habitantes entre 1872 e 2010, data de 
realização do mais recente Censo. Tais padrões de crescimento e desenvolvimento 
desencadearam a necessidade de se preservar e de adotar políticas sustentáveis de 
desenvolvimento. 
[2º§] A política de gestão de coleta e de disposição de resíduos sólidos é um dos maiores 
desafios nos Planos de Gestão das grandes metrópoles. O que fazer com o lixo gerado 
após o consumo? O que fazer com o eletrodoméstico velho após a compra de um novo? 
[3º§] Dados apontam que, no ano de 2013, o estado de São Paulo gerou 59.291 
toneladas/dia de resíduos sólidos urbanos. No município de São Paulo, de acordo com 
dados fornecidos pela prefeitura, a cidade gera, em média, 20 mil toneladas de resíduos 
por dia. 
[4º§] Atualmente, cerca de 50% dos resíduos urbanos têm destinação inadequada em 
razão de não serem atendidos por coleta seletiva. Grande parte dos rejeitos ainda é 
depositada irregularmente em áreas vulgarmente conhecidas como lixões, exemplos 
concretos de passivos ambientais. As discussões das crises ambientais deixaram de ser 
assuntos coadjuvantes em qualquer pauta de governo e da sociedade. Atitudes realizadas 
durante séculos vêm impactando negativamente em toda a biodiversidade do planeta, 
acelerando alterações climáticas e degradando o meio ambiente e a qualidade de vida da 
população. 
[5º§] Diante deste cenário, torna-se iminente a necessidade de gestões efetivas dos 
resíduos, prevendo mudanças drásticas nos padrões dedestinação, mudanças nos 
processos de descarte e criação de diretrizes para a retomada daqueles resíduos aptos 
para ingressar novamente em processos produtivos. Evitando, então, a geração de novos 
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resíduos, diminuindo aqueles já existentes, evitando impactos ambientais por 
contaminação de solo e de corpos d’água, gerando renda e promovendo a manutenção da 
qualidade de vida da população. 
[6º§] Na última década, o programa da Organização das Nações Unidas para o meio 
ambiente apresentou um relatório relacionado aos níveis atuais de consumo, apontando 
que já excedemos a capacidade de restauração da biosfera em 40%, considerando o 
consumo de alimentos, recursos naturais e energia. Esses dados indicam a iminente 
necessidade de uma mudança comportamental, dando atenção às ações relacionadas à 
reciclagem, reuso de materiais, diminuição no consumo de recursos não renováveis, bem 
como a implementação de tecnologias limpas. 
[7º§] Para a participação consciente e mobilizada da população, os demais atores 
envolvidos – setores público e privado – devem investir na educação. É por meio de 
educação ambiental que o indivíduo adquire instrumentos e conhecimentos suficientes 
para compreender todas as interações do meio ambiente, atribuindo a esse contexto todas 
as suas variantes. 
*Bacharel em Ciências Biológicas pela UMC Universidade. 
Fonte: jornal Estado de Minas, 16 mai. 2016 – Caderno Opinião. 
Considere o trecho, a seguir, retirado do 4º parágrafo: 
Atitudes realizadas durante séculos vêm impactando negativamente em toda a 
biodiversidade do planeta, acelerando alterações climáticas e degradando o meio ambiente 
e a qualidade de vida da população. 
As palavras negritadas/grifadas recebem classificação morfológica, respectivamente, de 
a) negativamente: adjetivo; biodiversidade: adjetivo. 
b) negativamente: advérbio; biodiversidade: adjetivo. 
c) negativamente: advérbio; biodiversidade: advérbio. 
d) negativamente: advérbio; biodiversidade: substantivo. 
e) negativamente: substantivo; biodiversidade: substantivo. 
 
68. Resposta: d 
 
69. (Ano: 2016/Banca: Jota Consultoria) “Aquela súcia me incomodava profundamente.” 
A palavra grifada é o coletivo de: 
a) Desonestos. 
b) Soviéticos. 
c) Sons. 
d) Animais ferozes. 
e) Insetos. 
 
69. Resposta: a 
 
70. (Ano: 2016/Banca: Jota Consultoria) O substantivo sobrecomum é: 
a) Pessoa. 
b) Colega. 
c) Lojista. 
d) Vírus. 
e) Lápis. 
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70. Resposta: a 
 
71. (Ano: 2016/Banca: Prefeitura de Bom Retiro - SC) São palavras femininas, exceto? 
a) Viagem 
b) Música 
c) Recado 
d) Reportagem 
 
71. Resposta: c 
 
72. (Ano: 2016/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
 
O verbete golpista é assim descrito no dicionário HOUAISS da língua portuguesa: 
•“adjetivo e substantivo de dois gêneros 
1 que ou aquele que dá golpe (‘manobra desleal’e ‘golpe de Estado’) ou golpes 
2 que ou quem é favorável a golpe(s) de Estado” 
Como substantivo, golpista apresenta uma só forma para o gênero masculino e o gênero 
feminino.A distinção de gênero deve ser feita com o uso dos artigos o, a, um, uma ou de 
outros determinantes(o golpista, a golpista, um golpista,uma golpista). 
Marque a alternativa em que aparece, também, um substantivo biforme, aquele que 
apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o gênero 
feminino. 
a) idiota – fã – selvagem – compatriota. 
b) camarada – estudante – jovem – intérprete. 
c) policial – doente – agente – parlamentar. 
d) mártir – suicida – artista – equilibrista. 
e) servente – jornalista – traidor – jurista. 
 
72. Resposta: e 
 
73. (Ano: 2016/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
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“A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada.” 
A frase, capaz de provocar calafrios, é alvo de concordância de um em cada três 
brasileiros, segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública. Mesmo entre as mulheres, 30% concordam com esse raciocínio, que 
culpa a vítima pela violência sexual sofrida. 
No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, conforme registros oficiais. 
Estimativas apontam, no entanto, que apenas 10% dessas agressões sexuais são 
registradas, o que sugere uma cifra oculta de até 500 mil estupros anuais. O levantamento 
mostrou também que a porcentagem de concordância com a frase é a mesma entre 
homens e mulheres: 30%. 
A percepção de que a mulher que usa “roupas provocativas” é culpada caso sofra um 
estupro é maior entre pessoas que têm apenas o ensino fundamental (41%), moradores de 
cidades de até 50 mil habitantes (37%) e pessoas acima dos 60 anos (44%). Essa 
convicção tem menos apelo entre os que possuem ensino superior (16%) e têm até 34 
anos (23%). 
Outra frase apresentada aos entrevistados foi “mulheres que se dão ao respeito não 
são estupradas”, com a qual 37% dos entrevistados concordaram. Nesse caso, o índice foi 
maior entre os homens (42%) do que entre as mulheres (32%).” 
Adaptado de http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ 
ultimas-noticias/2016/09/21/um-em-cada-3-brasileiros- 
-concorda-que-mulher-tem-culpa-por-estupro-diz-pesquisa. 
htm#comentarios 
As aspas são um sinal de pontuação, cuja principal finalidade é destacar alguma parte de 
um texto, distinguindo-a do restante, com propósitos definidos. São sinais simples que 
podem expressar sentidos complexos. 
Considerada a íntegra do TEXTO 5, é correto afirmar que as aspas utilizadas na expressão 
“roupas provocativas”, no início do terceiro parágrafo servem para destacar que: 
a)1. a substantivação, por meio do termo “provocativas” está, originalmente, na frase 
apresentada aos entrevistados durante a pesquisa e 2. que aceitar a relação de 
causa-consequência de fato existente entre o significado relativo da expressão “roupas 
provocativas” e a culpa pelos casos de estupro, apontada por um terço dos pesquisados, é 
inquestionável. 
b)1. a pronominalização, por meio do termo “provocativas”, está, originalmente, na frase 
apresentada aos entrevistados durante a pesquisa e 2. que é válido aceitar a relação de 
causa-consequência, de fato existente, entre o significado relativo da expressão “roupas 
provocativas” e a culpa pelos casos de estupro, uma vez que foi apontada por um terço 
dos pesquisados. 
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c)1. a adjetivação, por meio do termo “provocativas”, está, originalmente, na frase 
apresentada aos entrevistados durante a pesquisa e 2. que é questionável aceitar a 
validade de uma relação de causa-consequência entre o significado relativo da expressão 
“roupas provocativas” e a culpa pelos casos de estupro, como apontada por um terço dos 
pesquisados. 
d)1. a locução verbal “roupas provocativas”, está, originalmente, na frase apresentada aos 
entrevistados durante a pesquisa e 2. que aceitar a validade de uma relação de 
causa-consequência entre o significado relativo da expressão “roupas provocativas” e aculpa pelos casos de estupro, como apontada por um terço dos pesquisados, é 
questionável. 
e)1. a locução adjetiva “provocativas”, está, originalmente, na frase apresentada aos 
entrevistados durante a pesquisa e 2. que aceitar a validade de uma relação de 
causa-consequência entre o significado relativo da expressão “roupas provocativas” e a 
culpa pelos casos de estupro, como apontada por um terço dos pesquisados, é 
questionável. 
 
73. Resposta: c 
 
74. (Ano: 2016/Banca: IF-CE) Há um substantivo epiceno na frase da opção 
a) Se o indivíduo for cobiçoso e egoísta, assim será a sociedade. 
b) Apesar da gravidade do acidente, a criança sofreu apenas alguns arranhões. 
c) Ele é um jovem bastante competente e com um futuro brilhante. 
d) Os lápis que dei para minha filha estão espalhados no chão da sala 
e) O tigre que assustava os moradores da região foi abatido perto da floresta. 
 
74. Resposta: e 
 
75. (Ano: 2016/Banca: IF-ES) Texto associado 
Texto para a questão a seguir. 
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Atente a essas considerações: 
I) A forma verbal “ia” (linhas 6 e 10) reflete o uso coloquial do verbo “ir” nessa situação de 
comunicação, forma habitual da fala, porém rejeitada pela gramática, que orienta o 
emprego da forma “iria”. 
II) O pronome “se” empregado na linha 16 expressa ideia de reflexividade para o verbo que 
o precede. 
III) O verbo “mover” (linha 1) encontra-se devidamente flexionado no pretérito perfeito, por 
se referir a uma ação ocorrida no passado referente ao facão do personagem. 
IV) O substantivo “arma” (linha 3) expressa uma função em oposição ao substantivo “troço” 
(linha 3) referindo-se ao objeto que no momento é descrito no texto. 
Das assertivas acima, são consideradas CORRETAS as que se apresentam nos itens 
a) I, II e IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, III e IV. 
d) I e IV. 
e) II e IV. 
 
75. Resposta: a 
 
76. (Ano: 2016/Banca: ZAMBINI) Texto associado 
Texto para a questão a seguir. 
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Formação 
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 
4,527 bilhões de anos e entre 30 e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. 
Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem, entre 4,4 e 4,45 bilhões 
de anos. Entre os mecanismos propostos estão a fissão da Lua a partir da crosta terrestre 
através de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a 
captura gravitacional de uma lua pré-formada (o que exigiria uma improvável atmosfera 
alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação 
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o 
esgotamento de ferro metálico na Lua). Estas hipóteses também não conseguem explicar 
o elevado momento angular do sistema Terra-Lua. 
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em 
resultado de um gigantesco impacto, durante qual um corpo do tamanho de Marte, 
denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando material para a 
sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência 
sobre a possível origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Jeff 
Taylor desafiaram os colegas cientistas ao dizer: “Vocês têm 18 meses. Voltem para os 
dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas 
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o 
nascimento da Lua”. Na conferência de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande 
impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia partidários das três 
teorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o 
impacto gigante como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que 
achava que o debate jamais seria resolvido. Posteriormente, havia essencialmente apenas 
dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”. 
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. 
As simulações em computador do modelo do grande impacto são consistentes com as 
medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o pequeno tamanho do núcleo 
lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo 
que embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que 
a maior parte da Lua se formou a partir da Terra, e não do impacto. 
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e 
Vesta, têm composições isotópicas de oxigênio e tungstênio muito diferentes das 
encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas praticamente 
idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o 
impacto poderia ter equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja 
debatido. 
(Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Lua. Acesso em 29 out. 2016.) 
Assinale a alternativa em que não há um substantivo composto. 
a) ferrovia 
b) desalmado 
c) lobisomem 
d) planalto 
 
76. Resposta: b 
 
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77. (Ano: 2016/Banca: ZAMBINI) Texto associado 
Texto para a questão a seguir. 
Formação 
Têm sido propostos vários mecanismos para explicar a formação da Lua, a qual ocorreu há 
4,527 bilhões de anos e entre 30 e 50 milhões de anos após a origem do Sistema Solar. 
Uma pesquisa recente propõe uma idade ligeiramente mais jovem, entre 4,4 e 4,45 bilhões 
de anos. Entre os mecanismos propostos estão a fissão da Lua a partir da crosta terrestre 
através de força centrífuga (o que exigiria uma imensa força de rotação da Terra), a 
captura gravitacional de uma lua pré-formada (o que exigiria uma improvável atmosfera 
alargada da Terra capaz de dissipar a energia da passagem da Lua) e a formação 
simultânea da Terra e da Lua no disco de acreção primordial (que não explica o 
esgotamento de ferro metálico na Lua). Estas hipóteses também não conseguem explicar 
o elevado momento angular do sistema Terra-Lua. 
A hipótese que hoje em dia prevalece é a de que o sistema Terra-Lua se formou em 
resultado de um gigantesco impacto, durante qual um corpo do tamanho de Marte, 
denominado Theia, colidiu com a recém-formada protoTerra, projetando material para a 
sua órbita que se aglutinou até formar a Lua. Dezoito meses antes de uma conferência 
sobre a possível origem da Lua em outubro de 1984, Bill Hartmann, Roger Phillips e Jeff 
Taylor desafiaram os colegas cientistas ao dizer: “Vocês têm 18 meses. Voltem para os 
dados da Apollo, voltem para os computadores, façam o que tiverem que fazer, mas 
decidam-se. Não venham para a conferência a menos que tenham algo a dizer sobre o 
nascimento da Lua”. Na conferência de 1984 em Kona, no Havaí, a hipótese do grande 
impacto emergiu como a mais popular. “Antes da conferência havia partidários das trêsteorias ‘tradicionais’, além de algumas pessoas que estavam começando a considerar o 
impacto gigante como uma possibilidade séria e havia um enorme grupo apático que 
achava que o debate jamais seria resolvido. Posteriormente, havia essencialmente apenas 
dois grupos: os defensores do grande impacto e os agnósticos”. 
Pensa-se que os impactos gigantes tenham sido comuns nos primórdios do Sistema Solar. 
As simulações em computador do modelo do grande impacto são consistentes com as 
medições do momento angular do sistema Terra-Lua e com o pequeno tamanho do núcleo 
lunar. Estas simulações mostram também que a maior parte da Lua tem origem no corpo 
que embateu, e não na proto-Terra. No entanto, há testes mais recentes que sugerem que 
a maior parte da Lua se formou a partir da Terra, e não do impacto. 
Os meteoritos mostram que os outros corpos do Sistema Solar interior, como Marte e 
Vesta, têm composições isotópicas de oxigênio e tungstênio muito diferentes das 
encontradas na Terra, enquanto a Terra e a Lua têm composições isotópicas praticamente 
idênticas. A mistura de material vaporizado entre a Terra e a Lua em formação após o 
impacto poderia ter equilibrado as suas composições isotópicas, embora isto ainda seja 
debatido. 
(Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Lua. Acesso em 29 out. 2016.) 
Assinale a alternativa em que a flexão de gênero do substantivo não está adequada à 
norma culta. 
a) folião – foliona 
b) judeu – judeia 
c) elefante – elefanta 
d) ilhéu – ilhoa 
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77. Resposta: b 
 
78. (Ano: 2016/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
 
O verbete golpista é assim descrito no dicionário HOUAISS da língua portuguesa: 
 “adjetivo e substantivo de dois gêneros 
1 que ou aquele que dá golpe (‘manobra desleal’ e ‘golpe de Estado’) ou golpes 
2 que ou quem é favorável a golpe(s) de Estado” 
Como substantivo, golpista apresenta uma só forma para o gênero masculino e o gênero 
feminino. A distinção de gênero deve ser feita com o uso dos artigos o, a, um, uma ou de 
outros determinantes (o golpista, a golpista, um golpista, uma golpista). 
Marque a alternativa em que aparece, também, um substantivo biforme, aquele que 
apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o gênero 
feminino. 
a) idiota – fã – selvagem – compatriota. 
b) camarada – estudante – jovem – intérprete. 
c) policial – doente – agente – parlamentar. 
d) mártir – suicida – artista – equilibrista. 
e) servente – jornalista – traidor – jurista. 
 
78. Resposta: e 
 
79. (Ano: 2016/Banca: MS CONCURSOS) Com base no que se afirma nos itens a seguir, 
assinale a alternativa onde todos os substantivos estão de acordo com a norma-padrão da 
língua. 
I - Pluralizam-se as palavras variáveis e não se pluralizam as invariáveis que compõem o 
substantivo composto. 
II - O plural dos substantivos simples se faz pelo acréscimo da desinência “s”. 
III - Nos substantivos compostos formados por palavras repetidas ou onomatopeias, 
pluraliza-se o segundo elemento. 
IV - Nos nomes dos dias da semana pluralizam-se os dois elementos. 
a) Bem-te-vis / águas-de-colônia / beija-flores. 
b) Lengas-lengas / quartas-feiras / açúcares. 
c) Curto-circuitos / portas-mala / vales-transportes. 
d) Abaixos assinados / salários-mínimos / quebras-cabeças. 
 
79. Resposta: a 
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80. (Ano: 2016/Banca: IBADE) Texto associado 
Longe dos olhos, longe da consciência 
Alguns anos atrás os jornais noticiaram, com destaque, que a praça da Sé estava 
voltando a ser um aprazível ponto turístico de São Paulo. 
A providência higienizadora do nosso marco zero consistiu na retirada dos menores que 
por lá perambulavam. Com a saneadora medida, a praça estava salva, voltava a ser 
nossa. A sua crônica sujeira não mais incomodava. Os menores estavam fora, pouco 
importava a permanência dos marreteiros, pregadores da Bíblia, comedores de faca e 
fogo, ciganos, repentistas e os saudáveis churrasquinhos e pastéis. Até os trombadões 
permaneceram. Aliás, é compreensível; é bem mais fácil remover as crianças do que deter 
os trombadões. 
Anteriormente, competente e sensível autoridade levou dezenas de menores para fora 
das fronteiras de nosso Estado. A operação expurgo foi também bastante noticiada. 
No Rio de Janeiro a providência teve caráter definitivo. As crianças foram mortas na 
Candelária. 
Em Belo Horizonte, também há algum tempo, uma operação militar foi montada para 
retirar das ruas cerca de 500 crianças. A imprensa exibiu fotos de crianças de até quatro 
anos, várias com chupetas na boca, sendo colocadas em camburões pelos amáveis e 
carinhosos soldados da milícia mineira, que souberam respeitar as crianças, deixando-as 
com suas chupetas. 
Riscar as crianças dos mapas urbanos já não está mais nos planos dos zelosos 
defensores das nossas urbes e da nossa incolumidade física. Viram ser essa uma missão 
inócua. Retiradas daqui ou dali, passam a habitar lá ou acolá. Saem da praça da Sé, vão 
para a praça Ramos ou para as praças da zona Leste, Oeste, Norte ou Sul. Saem de uma 
capital e vão para outra, de um extremo ao outro do país. 
Ironias à parte, cuidar dos menores para evitar o abandono, para suprir as suas carências 
e para protegê-los da violência que os atinge é obrigação humanitária de todos nós. E, 
para quem não tem a solidariedade como móvel de sua conduta, que aja ao menos 
impulsionado pelo egoísmo em nome da autopreservação. 
No entanto novamente se assiste ao retumbante coral repressivo, que entoa a surrada, 
falsa e enganosa solução da cadeia para os que já cometeram infrações e, para os 
demais, esperar que as cometam, para irem fazer companhia aos outros. 
A verdade é que sempre quisemos distância das nossas crianças carentes. Longe dos 
olhos, longe da consciência. A sociedade só se preocupa com os menores porque eles 
estão assaltando. Estivessem quietos, amargando inertes as suas carências, continuariam 
esquecidos e excluídos. 
Esse problema, reduzido à fórmula simplista de solução - diminuição da idade -, bem 
mostra como a questão criminal no país é tratada de forma leviana, demagógica e 
irresponsável. Colocam-se nas penitenciárias ou nas delegacias os maiores de 16 anos e 
ponto final. Tudo resolvido. 
A indagação pertinente é por que diminuir a responsabilidade penal só para 16 anos. Há 
crianças com dez ou oito anos assaltando? Vamos encarcerá-las. Melhor, nascituros 
também poderiam ser isolados. Dependendo das condições em que irão viver, poderão 
estar fadados a nos agredir futuramente. Não será melhor criá-los longe dos centros 
urbanos, isolá-los em rincões distantes para que não nos ponham em risco? 
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Parece estar na hora - tardia, diga-se de passagem - de encararmos com honestidade e 
com olhos de ver a questão do crime no país, especialmente do menor infrator e do menor 
carente. Chega de demagogia e de hipocrisia. Vamos cuidar da criança e do adolescente.Aliás, não só do carente e do abandonado, mas também daqueles poucos bem nascidos, 
pois também estavam cometendo crimes. Destes esperamos que os pais acordem e 
imponham regras e limites, deem menos liberdade, facilidades e dinheiro e mais educação, 
respeito pelo próximo e conhecimento da trágica realidade do país. 
Em relação aos outros, esperamos que a sociedade e o Estado, em vez de os porem na 
cadeia, eduquem-nos, deem-lhes afeto e os ajudem a adquirir autoestima, única maneira 
de os proteger do crime de abandono. 
OLIVEIRA, Antônio Cláudio Mariz de. Longe dos olhos, longe da consciência. Folha de S. 
Paulo, São Paulo, 11 ago. 2004. Brasil, Opinião, p. A3. 
Sobre os elementos destacados do fragmento “A providência higienizadora do nosso 
marco zero consistiu na retirada dos menores que por lá perambulavam.", leia as 
afirmativas. 
I. A palavra HIGIENIZADORA é um substantivo derivado, feminino, singular. 
II. QUE é um pronome substantivo relativo. 
III. CONSISTIU é um verbo significativo, transitivo indireto. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) I e II. 
b) Il. 
c) l. 
d) l e lll. 
e) ll e lll 
 
80. Resposta: e 
 
81. (Ano: 2016/Banca: MÁ​XIMA) Todos os substantivos abaixo podem ser considerados 
abstratos, EXCETO: 
a) Viagem; 
b) Ansiedade; 
c) Fada; 
d) Ajuda. 
 
81. Resposta: c 
 
82. (Ano: 2016/Banca: IBADE) Texto associado 
 O apagão poderá nos trazer alguma luz 
Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será 
uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens. 
Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da 
democracia liberal ficará mais “cabreira", as gargalhadas das colunas sociais serão menos 
luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos 
comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. 
Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá 
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algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e 
dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade. 
O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades 
do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos 
candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da 
Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas 
apagadas. 
O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. 
Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos 
discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, 
cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 
interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa. 
 [...] 
O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura 
modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos 
“bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de 
nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa 
pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos 
espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos 
Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”. 
[...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, 
deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados 
do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará 
contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada. 
O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos 
nos arroubos de autossuficiência. 
O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes 
que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de 
perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador. 
Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de 
clubbers e playboys, que terão medo dos “manos" em cruzamentos negros, e talvez o 
amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer 
calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a 
diminuição das diversões eletrônicas noturnas. O apagão nos fará inseguros na rua, mas, 
talvez, mais amigos nos lares e bares. 
Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais 
absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o 
governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de 
saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos. 
JABOR, Arnaldo. O apagão poderá nos trazer alguma luz. Folha 
de S. Paulo,São Paulo, 15 de maio 2001. Extraído do site. 
<www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso 
em 14out. 2016. (Fragmento) 
“O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando 
para trás as avenidas secas e mortas." 
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A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise 
as afirmativas a seguir. 
I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. 
II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. 
III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
a) II 
b) I e IIl. 
c) III. 
d) I e II. 
e) II e III. 
 
82. Resposta: b 
 
83. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
Amor de passarinho 
Desde que mandei colocar na minha janela uns vasos de gerânio, eles começaram a 
aparecer. Dependurei ali um bebedouro, desses para beija-flor, mas são de outra espécie 
os que aparecem todas as manhãs e se fartam de água açucarada, na maior algazarra. 
Pude observar então que um deles só vem quando os demais já se foram. 
Vem todas as manhãs. Sei que é ele e não outro por um pormenor que o distingue dos 
demais: só tem uma perna. Não é todo dia que costuma aparecer mais de um passarinho 
com uma perna só. 
 [...] 
Ao pousar, equilibra-se sem dificuldade na única perna, batendo as asas e deixando à 
mostra, em lugar da outra, apenas um cotozinho. É de se ver as suas passarinhices no 
peitoril da janela, ou a saltitar de galho em galho, entre os gerânios, como se estivesse 
fazendo bonito para mim. Às vezes se atreve a passar voando pelo meu nariz e vai-se 
embora pela outra janela. 
 [...] 
Enquanto escrevo, ele acaba de chegar. Paro um pouco e fico a olhá-lo. Acostumado a 
ser observado por mim, já está perdendo a cerimônia. Finge que não me vê, beberica um 
pouco a sua aguinha, dá um pulo para lá, outro para cá, esvoaça sobreum gerânio, volta 
ao bebedouro, apoiando-se num galho. Mas agora acaba de chegar outro que, 
prevalecendo-se da superioridade que lhe conferem as duas pernas, em vez de 
confraternizar, expulsa o pernetinha a bicadas, e passa a beber da sua água. A um canto 
da janela, meio jururu, ele fica aguardando os acontecimentos, enquanto eu enxoto o seu 
atrevido semelhante. Quer dizer que até entre eles predomina a lei do mais forte! De novo 
senhor absoluto da janela, meu amiguinho volta a bebericar e depois vai embora, não sem 
me fazer uma reverência de agradecimento. 
 [...] 
Chamei-o de amiguinho, e entendo agora por que Jayme Ovalle, que chegou a ficar noivo 
de uma pomba, dizia que Deus era Poeta, sendo o passarinho o mais perfeito soneto de 
Sua Criação. Com sua única perninha, este é o meu pequenino e sofrido companheiro, a 
me ensinar que a vida é boa e vale a pena, é possível ser feliz. 
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Desde então muita coisa aconteceu. Para começar, a comprovação de que não era 
amiguinho e sim amiguinha – segundo me informou o jardineiro: responsável pelos 
gerânios e pelo bebedouro, seu Lourival entende de muitas coisas, e também do sexo dos 
passarinhos. 
A prova de que era fêmea estava no companheiro que arranjou e com quem logo 
começou a aparecer. Este, um pouco maior e mais empombadinho, tomava conta dela, 
afastando os concorrentes. E os dois ficavam de brincadeira um com o outro, de cá para 
lá, ou mesmo de namoro, esfregando as cabecinhas. Às vezes ela se afastava desses 
afagos, voava em minha direção e se detinha no ar a um metro de minha cabeça, agitando 
as asas, para em seguida partir feito uma seta janela afora. Não sei o que procurava 
exprimir com o ritual dessa proeza de colibri. Alguma mensagem de amor, em código de 
passarinho? Talvez não mais que um recado prosaico, vou ali e volto já. 
E assim a Pernetinha, como se tornou conhecida entre os meus amigos – alguns 
chegaram a conhecê-la pessoalmente –, não passou mais um só dia sem aparecer. 
Mesmo durante minhas viagens continuou vindo, segundo seu Lourival, que se encarrega 
de manter cheio o bebedouro na minha ausência. 
Só de uns dias para cá deixou de vir. Fiquei apreensivo, pois a última vez que veio foi 
num dia de chuva, estava toda molhada, as peninhas do peito arrepiadas. Talvez tivesse 
adoecido. Não sei se passarinho pega gripe ou morre de pneumonia. Segundo me 
esclareceu Rubem Braga, o sádico, costuma morrer é de gato. Ainda mais sendo perneta. 
Hoje pela manhã conversei com o jardineiro sobre a minha apreensão: vários dias sem 
aparecer! Ele tirou o boné, coçou a cabeça, e acabou contando o que vinha escondendo 
de mim, uma pequena tragédia. Debaixo do bebedouro fica um prato fundo, de plástico, 
para aparar a água que os passarinhos deixam respingar – mesmo os bem-educados 
como a Pernetinha. Numa dessas manhãs, ele a encontrou caída no fundo do prato, as 
penas presas num resto pegajoso de água com açúcar. Provavelmente perdeu o equilíbrio, 
tombou ali dentro e não conseguiu mais se desprender com a única perninha. 
Compungido, seu Lourival preferiu não me contar nada, porque me viu triste com a morte 
do poeta, também meu amigo. 
 Naquele mesmo dia. 
(SABINO, Fernando. 1923-2004 – As melhores crônicas – 14ª ed. – Rio de Janeiro: 
Record, 2010. Adaptado.) 
O emprego do grau diminutivo, na língua portuguesa, pode atribuir vários sentidos aos 
substantivos além da ideia de diminuição. De acordo com o exposto, analise os trechos a 
seguir: 
I. “Finge que não me vê, beberica um pouco a sua aguinha,...” (4º§) 
II. “... meu amiguinho volta a bebericar...” (4º§) 
III. “Com sua única perninha,...” (5º§) 
Assinale o único sentido que NÃO se faz presente nos substantivos dos trechos anteriores. 
a) Ironia. 
b) Carinho. 
c) Ternura. 
d) Afetuosidade. 
 
83. Resposta: a 
 
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84. (Ano: 2016/Banca: COPEVE-UFAL) 
 
Na gravura, a linguagem verbal apresenta exatamente 
a) quatro substantivos e um pronome pessoal. 
b) quatro substantivos e dois pronomes. 
c) quatro substantivos e três pronomes. 
d) cinco substantivos e dois pronomes. 
e) cinco substantivos e um pronome pessoal. 
 
84. Resposta: b 
 
85. (Ano: 2016/Banca: IF-TO) Texto associado 
FUTEBOL E POLÍTICA 
Alguns amigos se juntaram e resolveram fazer algo pela pequena cidade do interior em 
que moravam. Pensaram que seria possível colocar um pouco de razão nessa coisa tão 
movida a paixões que é a política. Nada partidário. Não levantaram bandeiras. Não 
defenderam candidatos. Não gritaram slogans. Propuseram aos dois candidatos a prefeito 
que respondessem a uma série de perguntas sobre os seus planos, as mesmas perguntas 
para os dois. As perguntas foram feitas por escrito e eles tiveram dez dias para escrever 
suas respostas. As perguntas e as respostas, com a concordância de ambos, foram 
transformadas num tabloide e distribuídas pela população. Num dia previamente marcado, 
os dois candidatos deveriam ler as suas respostas e assiná-las, como um documento 
público. 
Assim aconteceu. Os dois candidatos compareceram ao local designado junto com 
seus partidários que se assentaram em dois blocos de cadeiras separadas. Mas o que 
sucedeu nada teve de racional. Era mais como o confronto entre torcidas de dois times de 
futebol, cada torcida odiando a outra. Vaias, gritos, apupos, xingamentos. Ninguém estava 
interessado em ouvir e compreender o outro. O clima foi ficando tenso e havia a 
possibilidade de que, terminado o evento, houvesse um confronto físico entre os dois 
grupos, tal como frequentemente acontece com torcidas de futebol. 
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Ao final, a palavra foi aberta aos presentes. Uma amiga, uma mansa mulher, se 
levantou trêmula e disse algo mais ou menos assim: “Eu e meu marido nos mudamos para 
cá por opção. Cansados da brutalidade de São Paulo, escolhemos esta cidade porque ela 
nos pareceu habitada por pessoas cordiais e pacíficas. Mas agora estou triste. Perdemos 
nossas ilusões...”. Disseram alguns participantes que foi essa fala mansa que envergonhou 
as torcidas já preparadas para a briga. 
Que pena que aconteça assim! Usando a metáfora do futebol: as eleições não são um 
confronto entre dois times que se odeiam. Não há dois times. O time é um só. Todos 
jogamos nele. Nosso time é a cidade. O que acontecer na cidade acontecerá a todos nós. 
O que acontece nas eleições é a escolha do técnico do time no qual todos nós jogamos. 
Dizem as Sagradas Escrituras que uma cidade dividida contra si mesma não pode 
sobreviver. 
Será esse o nosso destino, viver batalhas de ódio que só produzem divisões? As 
pessoas, por terem ideias diferentes, têm de se tornar inimigas? Alguns acham que sim. 
Elas se tornam inimigas daqueles que têm ideias diferentes das suas. Eu mesmo ganhei 
muitos inimigos... Issoacontece porque há aqueles que se julgam possuidores da verdade. 
Mas ninguém é dono da verdade. Por isso existe a democracia: porque ninguém tem a 
verdade. Só temos opiniões precárias. Quem se julga dono da verdade tem de ser 
intolerante. 
ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. 2. ed. São Paulo: Planeta, 2014. 
No trecho, “O clima foi ficando tenso e havia a possibilidade de que, terminado o evento, 
houvesse um confronto físico entre os dois grupos, tal como frequentemente acontece com 
torcidas de futebol.” As palavras em destaque classificam-se, respectivamente, como: 
a) substantivo, preposição, verbo, advérbio, adjetivo. 
b) adjetivo, preposição, advérbio, substantivo, verbo. 
c) adjetivo, substantivo, preposição, advérbio, verbo. 
d) preposição, advérbio, verbo, adjetivo, substantivo. 
e) adjetivo, advérbio, substantivo, verbo, preposição. 
 
85. Resposta: c 
 
86. (Ano: 2016/Banca: FIOCRUZ) Texto associado 
O FUTURO NO PASSADO 
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado se realizaram. O mundo se mudava 
do campo para as cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse o da cidade 
perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o automóvel particular e só recentemente 
começou-se a experimentar carros que andam sobre faixas magnéticas nas ruas, liberando 
seus ocupantes para a leitura, o sono ou o amor no banco de trás. As cidades não se 
transformaram em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e sim na maior prova 
da impossibilidade da coexistência de desiguais. 
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de guerra, como os bombardeios com 
precisão cirúrgica que não poupam civis, mas não trouxe a democratização da 
prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema prometiam ultrapassar os limites da 
imaginação. Ultrapassaram, mas para o território da banalidade espetaculosa. A TV foi 
prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução da informática não foi nem sonhada. 
As revoluções na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do câncer ainda não foi 
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descoberta. Pensando bem, nem a do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem 
que a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do espaço, como previam os 
roteiristas do “Flash Gordon”, está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir que 
é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade universal não contavam com uma 
coisa: o lixo produzido pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o 
aquecimento global. 
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam, talvez o pessimismo de hoje divirta 
nossos bisnetos. Eles certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje falamos da 
gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda nos surpreenderão. Estamos na pré-história 
da energia magnética e por fusão nuclear fria. 
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá a um passo atrás, rumo ao 
irracional. Quanto mais perto a ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais as 
pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio no tribal. E quanto mais a ciência 
avança por caminhos nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao irracional é 
a birra do leigo. 
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.) 
“Mal chegamos a Marte, só para descobrir que é um imenso terreno baldio.” Há palavras 
em português que, em razão de muitos valores semânticos que expimem, podem ser 
classificadas nas frases em diferentes classes. No trecho acima, a palavra “mal” foi 
empregada no sentido de “a custo”, “dificilmente”, e é classificada como advérbio. A 
mesma palavra pode ser empregada como substantivo e como conjunção. Das frases 
abaixo, aquela em que a palavra “mal” está empregada como conjunção é: 
a) Os leigos costumam falar mal dos cientistas. 
b) O mal com o mal se paga. 
c) O cientista respondeu mal à pergunta que lhe fizeram. 
d)Mal apareceram os primeiros sinais da doença, o paciente foi internado. 
e) O misticismo faz mal à ciência. 
 
86. Resposta: d 
 
87. (Ano: 2016/Banca: CONED) Texto associado 
VÓ CAIU NA PISCINA 
Noite na casa da serra, a luz apagou. Entra o garoto: 
– Pai, vó caiu na piscina. 
– Tudo bem, filho. 
O garoto insiste: 
– Escutou o que eu falei, pai? 
– Escutei, e daí? Tudo bem. 
– Cê não vai lá? 
– Não estou com vontade de cair na piscina. 
– Mas ela tá lá... 
– Eu sei, você já me contou. Agora deixe seu pai fumar um cigarrinho descansado. 
– Tá escuro, pai. 
– Assim até é melhor. Eu gosto de fumar no escuro. Daqui a pouco a luz volta. Se não 
voltar, dá no mesmo. Pede à sua mãe pra acender a vela na sala. Eu fico aqui mesmo, 
sossegado. 
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– Pai... 
– Meu filho, vá dormir. É melhor você deitar logo. Amanhã cedinho a gente volta pro Rio, e 
você custa a acordar. Não quero atrasar a descida por sua causa. 
– Vó tá com uma vela. 
– Pois então? Tudo bem. Depois ela acende. 
– Já tá acesa. 
– Se está acesa, não tem problema. Quando ela sair da piscina, pega a vela e volta 
direitinho pra casa. Não vai errar o caminho, a distância é pequena, você sabe muito bem 
que sua avó não precisa de guia. 
– Por quê cê não acredita no que eu digo? 
– Como não acredito? Acredito sim. 
–Cê não tá acreditando. 
– Você falou que a sua avó caiu na piscina, eu acreditei e disse: tudo bem. Que é que você 
queria que eu dissesse? 
– Não, pai, cê não acreditou ni mim. 
– Ah, você está me enchendo. Vamos acabar com isso. Eu acreditei. Quantas vezes você 
quer que eu diga isso? Ou você acha que estou dizendo que acreditei mas estou 
mentindo? Fique sabendo que seu pai não gosta de mentir. 
– Não te chamei de mentiroso. 
– Não chamou, mas está duvidando de mim. Bem, não vamos discutir por causa de uma 
bobagem. Sua avó caiu na piscina, e daí? É um direito dela. Não tem nada de 
extraordinário cair na piscina. Eu só não caio porque estou meio resfriado. 
– Ô, pai, cê é de morte! 
O garoto sai, desolado. Aquele velho não compreende mesmo nada. Daí a pouco chega a 
mãe: 
– Eduardo, você sabe que dona Marieta caiu na piscina? 
– Até você, Fátima? Não chega o Nelsinho vir com essa ladainha? 
– Eduardo, está escuro que nem breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da 
piscina, ouviu? Está com a vela acesa na mão, pedindo para que tirem ela de lá, Eduardo! 
Não pode sair sozinha, está com a roupa encharcada, pesando muito, e se você não for 
depressa, ela vai ter uma coisa! Ela morre, Eduardo! 
– Como? Por que aquele diabo não me disse isto? Ele falou apenas que ela tinha caído na 
piscina, não explicou que ela tinha tropeçado, escorregado e caído! Saiu correndo, nem 
esperou a vela, tropeçou, quase que ia parar também dentro d’água. 
– Mamãe, me desculpe! O menino não me disse nada direito. Falou que a senhora caiu na 
piscina. Eu pensei que a senhora estava se banhando. 
– Está bem, Eduardo – disse dona Marieta, safando-se da água pela mão do filho, e 
sempre empunhando a vela que conseguira manter acesa.– Mas de outra vez você vai 
prestar mais atenção no sentido dos verbos, ouviu? Nelsinho falou direito, você é que teveum acesso de burrice, meu filho! 
É substantivo e, não, adjetivo, a palavra destacada: 
a) Aquele velho não compreende mesmo nada. 
b) – Tá escuro, pai. 
c) ... sempre empunhando a vela que conseguira manter acesa 
d) Não pode sair sozinha 
e) . Não vai errar o caminho, a distância é pequena 
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87. Resposta: a 
 
88. (Ano: 2016/Banca: FUNDEP Gestão de Concursos) Texto associado 
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão. 
A rara síndrome que faz homem pensar que está morto 
— Bom dia, Martin. Como você está? 
— Da mesma forma, eu suponho. Morto. 
— O que te faz pensar que está morto? 
— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo? 
O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o 
corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks. 
— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com 
você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, 
também tenho certeza que você está vivo. 
— Não sinto nada. Nada disso é real. 
— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez? 
— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta 
em mim. É hora de me enterrar. 
O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, 
achava que estava morto”, conta Broks. 
— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, 
quem estaria pensando? 
— Não são pensamentos reais. São somente palavras. 
Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou 
delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, 
que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com 
nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos. 
Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em 
algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. 
O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora 
que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks. 
“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas 
que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se 
estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes 
de Cotard não conseguem entender o “eu”. 
Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está 
representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras 
vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece 
que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de 
experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos 
conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ 
corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o 
‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome 
de Cotard”, diz Broks. 
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“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas 
não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava 
convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma 
versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta. 
“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez 
já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se 
ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua 
experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se 
comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de 
Liége, na Bélgica. 
“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma 
descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa 
em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames 
durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha 
de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se 
assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, 
até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um 
morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum 
com os que estavam enterrados”, lembra Zeman. 
“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, 
esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas 
regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o 
futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas 
essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 
No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente. 
De certa maneira, ele estava morto. 
JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. 
Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação) 
Releia o trecho a seguir. 
“A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.” 
Assinale a alternativa cuja palavra não pertence à mesma classe gramatical das outras. 
a) Doença 
b) Intuição 
c) Básica 
d) Consciência 
 
88. Resposta: c 
 
89. (Ano: 2016/Banca: FUNDEP Gestão de Concursos) Texto associado 
A importância da família estruturada 
Um levantamento do Ministério Público de São Paulo traz um dado revelador: dois terços 
dos jovens infratores da capital paulista fazem parte de famílias que não têm um pai dentro 
de casa. Além de não viverem com o pai, 42% não têm contato algum com ele e 37% têm 
parentes com antecedentes criminais. 
Ajudam a engrossar essas estatísticas os garotos Waldik Gabriel, de 11 anos, morto em 
Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo, depois de fugir da Guarda Civil 
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Metropolitana, e Italo, de 10 anos, envolvido em três ocorrências de roubo só em 2016, 
morto pela Polícia Militar no início de junho, depois de furtar um carro na Zona Sul da 
cidade. O pai de Waldik é caminhoneiro e não vivia com a mãe. O de Italo está preso por 
tráfico. A mãe já cumpriu pena por furto e roubo. 
É certo que um pai presente e próximo ao filho faz diferença. Mas, mais que a figura 
masculina propriamente dita, faz falta uma família estruturada, independentemente da 
configuração, que dê atenção, carinho, apoio, noções de continência e limite, elementos 
que protegem os jovens em fase de desenvolvimento. 
A mãe e a avó, nessa família brasileira que cresce cada vez mais matriarcal,desdobram-se para tentar cumprir esses requisitos e preencher as lacunas, mas são 
“atropeladas” pela rotina dura. Muitas vezes, não têm tempo, energia, dinheiro e voz para 
lidar com esses garotos e garotas que crescem na rua, longe da escola, em bairros sem 
equipamentos de esporte e cultura, próximos de amigos e parentes que podem estar 
envolvidos com o crime. 
A criança precisa ter muita autoestima e persistência para buscar nesse horizonte 
nebuloso um projeto de vida. Sem apoio emocional, sem uma escola que estimule seu 
potencial, sem ter o que fazer com seu tempo livre, sem enxergar uma luz no fim do túnel, 
ela fica muito mais perto da droga, do tráfico, do delito, da violência e da gestação na 
adolescência. É nessa mesma família, sem pai à vista, de baixa renda, longe da sala de 
aula, nas periferias, que pipocam os quase 15% das jovens que são mães na 
adolescência, taxa alarmante que resiste a baixar nas regiões mais carentes. 
E o que acontece com essa menina que engravida porque enxerga na maternidade um 
papel social, uma forma de justificar sua existência no mundo? Iludidas com a perspectiva 
de estabilizar um relacionamento (a família estruturada que não têm?), elas ficam, 
usualmente, sozinhas, ainda mais distantes da escola e de seu projeto de vida. O pai da 
criança some no mundo, e são elas que arcam com o ônus do filho, sobrecarregando um 
lar que já vivia no limite. Segue-se um ciclo que parece não ter fim. 
Sem políticas públicas que foquem nessa família mais vulnerável, no apoio emocional e 
social para esses jovens, em uma escola mais atraente, em projetos de vida, em 
alternativas de lazer, a realidade diária na vida desses jovens continuará a ser a gravidez 
na adolescência, a violência e a criminalidade. 
BOUER, Jairo. A importância da família estruturada. 11 jul. 2016. Época. Disponível em: . 
Acesso em: 19 jul. 2016 (Adaptação) 
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não pertence à mesma classe 
gramatical das demais. 
a)“Além de não viverem com o pai, 42% não têm contato algum com ele e 37% têm 
parentes com antecedentes criminais.” 
b) “[…] sobrecarregando um lar que já vivia no limite.” 
c) “É certo que um pai presente e próximo ao filho faz diferença.” 
d) “É certo que um pai presente e próximo ao filho faz diferença.” 
 
89. Resposta: d 
 
90. (Ano: 2016/Banca: OBJETIVA) Assinalar a alternativa que apresenta uma palavra 
masculina singular: 
a) Livro. 
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b) Tela. 
c) Cientistas. 
d) Estudos. 
e) Noite. 
 
90. Resposta: a 
 
91. (Ano: 2016/Banca: IESES) Texto associado 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correta da Língua Portuguesa o que está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 APRENDA A LER E A ESCREVER: UMA 
 POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO SOCIAL 
Por: Sandra Bozza Disponível em: 
http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica- 
ortografia/59/artigo371209-2.asp Acesso em 13 ago 2016. 
Gostaria de iniciar este diálogo escrito congraçando os leitores à seguinte reflexão: 
enquanto leem este texto, bilhões de cidadãos da Terra estão em caráter de exclusão pelo 
fato de não saberem ler. São espoliados da herança científica e cultural construída no 
processo histórico de suprir necessidades cada vez mais complexas. Grande parte desse 
processo foi registrado e legado às sociedades regidas e organizadas pela língua escrita, 
possibilitando, assim, que esses mesmos conhecimentos sejam, a todo tempo, revisitados, 
rechaçados, ampliados e superados. Todos os analfabetos (funcionais e de fato) deixam 
de ter acesso à criação artística e científica, aos avanços e às descobertas, realizações e 
valores que pertencem a nossa comunidade planetária. É essa a principal verve de nossa 
reflexão. 
Neste espaço, não esperamos lançar luzes, ainda que sutis, sobre uma preocupação 
que pouco tem sido aventada socialmente: a função da linguagem na formação do sujeito 
e o papel da língua escrita no enriquecimento da linguagem de cada um. Isso já tem sido 
competentemente discutido em todas as instâncias em que esse assunto é relevante. O 
que aqui pretendemos é oxigenar, mais uma vez, a ideia dos danos que o analfabetismo 
funcional pode causar aos cidadãos e as consequências nefastas desses danos em todas 
as esferas do cotidiano humano. [...] 
Que a leitura amplia horizontes e que as informações conseguidas a partir dela podem 
resultar em conhecimentos todos já sabemos. O que talvez seja a necessidade mais 
premente nos dias atuais (quando tanto se tem comentado sobre a pobre proficiência em 
leitura que a escola brasileira tem produzido) é refletir sobre o seu papel no intelecto de 
cada ser. 
A escrita exige (e simultaneamente desenvolve) o funcionamento da função simbólica, 
que é determinante para o desenvolvimento da inteligência. Todavia, os não alfabetizados 
com competência não estarão suficientemente aptos para sobreviverem com plenitude em 
uma sociedade letrada. Um bom exemplo desse fenômeno pode ser observado na barreira 
que a saúde pública enfrenta no combate à diabetes. Segundo os especialistas, a maior 
dificuldade na prescrição e administração da insulina (e consequentemente no controle da 
doença) reside na precariedade da competência leitora que muitos pacientes possuem, 
pois não se trata apenas de não saber interpretar o que é prescrito na bula ou na receita 
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médica, mas sim de ter competência para relativizar e estabelecer conexões entre seu 
estado de saúde e as necessidades da dose do medicamento e da ingestão de glicose que 
realizaram naquele dia. Ou seja, não estamos a falar apenas de não conseguir 
compreender uma ideia colocada através da língua escrita, mas, também, de um baixo 
desenvolvimento cognitivo que, muita vezes, não permite que o tratamento seja eficaz. Em 
outras palavras, o sujeito não competente na leitura pode sofrer de déficits cognitivos e ser 
prejudicado nas mais diversas ações e necessidades de sua vida. 
[...] É isso que sugere o título deste texto: a inserção social a que nos referimos diz 
respeito ao conhecimento de mundo de uma forma ampla e irrestrita, que dificilmente se 
conseguiria não fosse o acesso e o poder de transitar pelo universo letrado que a escrita 
pode nos proporcionar. 
Sandra Bozza é linguista, filósofa, psicóloga, socióloga e escritora. Prof. de Metodologia de 
Ensino da Língua Portuguesa, de Literatura Infantil, de Linguística e de Metodologia de 
Ensino de Alfabetização e Letramento. Entre seus livros mais relevantes estão: Na escola 
sem aprender? Isso não!; Avaliação e aprendizagem: entre o pensar e o fazer; Língua 
Portuguesa a Partir do Texto (4 Volumes) e Coleção Trabalhando com a Palavra Viva (2 
Volumes). Fonte: Adaptado de: 
http://literatura.uol.com.br/literatura/figuraslinguagem/56/artigo362336-1.asp Acesso em 13 
ago 2016. 
Sobrea classificação gramatical das palavras destacadas no segundo parágrafo, assinale 
a alternativa INCORRETA: 
a) A palavra “enriquecimento” é um substantivo. 
b) A palavra “sobre” é uma preposição. 
c) A palavra “socialmente” é um advérbio. 
d) A palavra “isso” é um pronome indefinido. 
 
91. Resposta: d 
 
92. (Ano: 2016/Banca: UFSC) Texto associado 
 
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase. No último quadrinho do 
Texto 4, a palavra “santo”: 
a) é um substantivo próprio. 
b) modifica a palavra “palavreado”. 
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c) se refere a um santo específico da Igreja Católica. 
d) modifica a forma verbal “será”. 
e) é um advérbio de modo. 
 
92. Resposta: b 
 
93. (Ano: 2016/Banca: CESGRANRIO) Texto associado 
 
O Texto II faz uso de linguagem coloquial, representando a realidade cotidiana que lhe 
serve de temática. 
Um substantivo que exemplifica essa linguagem no texto é 
a) imundície 
b) pátio 
c) coisa 
d) voracidade 
e) Deus 
 
93. Resposta: c 
 
94. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
Texto 1 
Pessoas que têm pesadelos são mais criativas, diz estudo 
É hora de repensar o papel do pesadelo na nossa sociedade 
A origem etimológica da palavra “pesadelo” diz muito sobre o sentimento que temos ao 
despertar de um sonho apavorante. Em português, é derivada da palavra “pesado”, ou 
seja, remete àquela sensação de peso sobre o peito que só um pesadelo dos bons pode 
causar. Em inglês, a origem da palavra é ainda mais interessante: é uma conjunção de 
“night” (noite) e “mare”, que faz referência a espíritos malignos que, para os antigos, 
possuíam as pessoas durante o sono. Por muito tempo, foi assim que a ciência encarou os 
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pesadelos: como algo negativo, assombroso e estranho criado pelo cérebro. Mas estudos 
recentes vêm mostrando que é hora de repensar o papel dos pesadelos na nossa 
sociedade. 
Em um estudo recente publicado na New Scientist, a pesquisadora Michelle Carr, que 
estuda sonhos na Universidade de Montreal, explica que existem duas teorias dominantes 
para o surgimento dos pesadelos. Uma é que eles são uma reação a experiências 
negativas que acontecem enquanto estamos acordados. A outra é a “teoria de simulação 
de risco”, a ideia de que usamos os pesadelos para “treinar” adversidades, de forma que 
estejamos mais preparados quando coisas ruins realmente acontecerem. Seja como for, os 
pesadelos trazem realmente alguns benefícios reais. Um estudo de 2013, por exemplo, 
descobriu que pessoas que sofrem com pesadelos de forma recorrente são, em geral, 
mais empáticas. Elas também demonstraram mais tendência a bocejar quando outra 
pessoa boceja na frente delas, o que é um indicador de empatia. 
Além disso, Carr descobriu que pessoas que têm pesadelos constantes costumam 
pensar mais “fora da caixa” em tarefas de associação de palavras. Essa é mais uma 
pesquisa que relaciona sonhos ruins à criatividade; durante os anos 80, o pesquisador do 
sono Ernest Hartmann, que trabalhou como psiquiatra em uma universidade de medicina 
em Boston, descobriu que pessoas que buscavam ajuda para ter noites mais tranquilas 
não eram necessariamente mais assustadiças ou ansiosas, mas tinham maior 
sensibilidade emocional em geral. Segundo o Science of Us, ele concluiu que sensibilidade 
é a força motriz por trás de sonhos intensos. Uma sensibilidade mais alta a ameaças ou 
medo durante o dia pode resultar em sonhos ruins, enquanto paixão e empolgação 
causarão sonhos mais felizes. E ambos os casos acabam criando impacto na vida real, 
seja aumentando níveis de estresse após um pesadelo ou criando laços sociais mais fortes 
após um sonho positivo com alguém que você conhece. 
Mas os efeitos vão além. O estudo de Hartmann aponta que a sensibilidade influencia 
percepções e pensamentos acordados. Pessoas que têm muitos pesadelos passam a ter 
pensamentos mais parecidos com sonhos, fazendo conexões inesperadas. É aí que entra 
a criatividade: estudos anteriores mostram que essas pessoas têm mais aptidão para a 
criatividade e a expressão artística. Para comprovar isso, Carr realizou o teste com uma 
série de voluntários, entre eles uma pintora e um músico. Batata: ambos tiraram notas 
altas no teste de criatividade e, curiosamente, revelaram que sonham constantemente. 
Para Carr, “a riqueza da imaginação não fica confinada ao sono, mas permeia o 
pensamento e os sonhos acordados”. 
Outra conclusão de Carr é que pessoas que têm mais pesadelos acabam tendo mais 
sonhos positivos que a média geral. Seria uma compensação do cérebro? Só mais 
pesquisa dirá. 
Retirado e adaptado de: 
<http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/05/pessoas-que-tem-pesadelos-sao-m
ais-criativas-diz-estudo. html>. 
No excerto “E ambos os casos acabam criando impacto na vida real [...]”, as palavras em 
destaque pertencem, respectivamente, a quais classes gramaticais? 
a) Substantivo e adjetivo. 
b) Substantivo e substantivo. 
c) Adjetivo e substantivo. 
d) Verbo e substantivo. 
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e) Verbo e adjetivo. 
 
94. Resposta: a 
 
95. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
Texto 1 
Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente 
péssimo)? 
 Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente 
Você está andando na rua e, de repente, lembra-se de algo bizarro que aconteceu 
quando você tinha 13 anos! Fique tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e 
têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer Wild, do Centro de Oxford para 
Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento 
é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das 
pessoas tem essas lembranças”. 
Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de 
Neurociência Cognitiva da UCL, nossos cérebros retêm as informações sobre eventos 
traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma espécie de sistema de 
punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo 
ou humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin. 
Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. 
Ivan Pavlov, famoso psicólogo russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus 
cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentos apenas ao 
ouvir o som do sino. 
A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu 
cérebro traz de volta sensações desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se 
encontra em uma situação semelhante à do evento original. “Nessas situações, ficamos 
cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild. 
É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas 
essas lembranças podem te acompanhar por um bom tempo.Para a maioria das pessoas, 
as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e 
constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais 
graves, como depressão e fobia social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade 
para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um especialista. 
Retirado e adaptado de: 
<http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-l
embra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>. 
Em “Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentos apenas ao 
ouvir o som do sino [...]”, as palavras em destaque pertencem, respectivamente, às 
seguintes classes gramaticais: 
a) advérbio, substantivo e advérbio. 
b) verbo, advérbio e substantivo. 
c) substantivo, substantivo e adjetivo. 
d) advérbio, verbo e adjetivo. 
e) advérbio, advérbio e substantivo. 
 
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95. Resposta: a 
 
96. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
 
No excerto “Está vendo? É só por a sementinha, cobrir...”, assinale a alternativa correta em 
relação à palavra destacada. 
a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no grau diminutivo. 
b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no grau diminutivo. 
c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de grau. 
d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de grau. 
e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no grau diminutivo. 
 
96. Resposta: b 
 
97. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
Texto 1 
Pessoas que têm pesadelos são mais criativas, diz estudo 
É hora de repensar o papel do pesadelo na nossa sociedade 
A origem etimológica da palavra “pesadelo” diz muito sobre o sentimento que temos ao 
despertar de um sonho apavorante. Em português, é derivada da palavra “pesado”, ou 
seja, remete àquela sensação de peso sobre o peito que só um pesadelo dos bons pode 
causar. Em inglês, a origem da palavra é ainda mais interessante: é uma conjunção de 
“night” (noite) e “mare”, que faz referência a espíritos malignos que, para os antigos, 
possuíam as pessoas durante o sono. Por muito tempo, foi assim que a ciência encarou os 
pesadelos: como algo negativo, assombroso e estranho criado pelo cérebro. Mas estudos 
recentes vêm mostrando que é hora de repensar o papel dos pesadelos na nossa 
sociedade. 
Em um estudo recente publicado na New Scientist, a pesquisadora Michelle Carr, que 
estuda sonhos na Universidade de Montreal, explica que existem duas teorias dominantes 
para o surgimento dos pesadelos. Uma é que eles são uma reação a experiências 
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negativas que acontecem enquanto estamos acordados. A outra é a “teoria de simulação 
de risco”, a ideia de que usamos os pesadelos para “treinar” adversidades, de forma que 
estejamos mais preparados quando coisas ruins realmente acontecerem. Seja como for, os 
pesadelos trazem realmente alguns benefícios reais. Um estudo de 2013, por exemplo, 
descobriu que pessoas que sofrem com pesadelos de forma recorrente são, em geral, 
mais empáticas. Elas também demonstraram mais tendência a bocejar quando outra 
pessoa boceja na frente delas, o que é um indicador de empatia. 
Além disso, Carr descobriu que pessoas que têm pesadelos constantes costumam 
pensar mais “fora da caixa” em tarefas de associação de palavras. Essa é mais uma 
pesquisa que relaciona sonhos ruins à criatividade; durante os anos 80, o pesquisador do 
sono Ernest Hartmann, que trabalhou como psiquiatra em uma universidade de medicina 
em Boston, descobriu que pessoas que buscavam ajuda para ter noites mais tranquilas 
não eram necessariamente mais assustadiças ou ansiosas, mas tinham maior 
sensibilidade emocional em geral. Segundo o Science of Us, ele concluiu que sensibilidade 
é a força motriz por trás de sonhos intensos. Uma sensibilidade mais alta a ameaças ou 
medo durante o dia pode resultar em sonhos ruins, enquanto paixão e empolgação 
causarão sonhos mais felizes. E ambos os casos acabam criando impacto na vida real, 
seja aumentando níveis de estresse após um pesadelo ou criando laços sociais mais fortes 
após um sonho positivo com alguém que você conhece. 
Mas os efeitos vão além. O estudo de Hartmann aponta que a sensibilidade influencia 
percepções e pensamentos acordados. Pessoas que têm muitos pesadelos passam a ter 
pensamentos mais parecidos com sonhos, fazendo conexões inesperadas. É aí que entra 
a criatividade: estudos anteriores mostram que essas pessoas têm mais aptidão para a 
criatividade e a expressão artística. Para comprovar isso, Carr realizou o teste com uma 
série de voluntários, entre eles uma pintora e um músico. Batata: ambos tiraram notas 
altas no teste de criatividade e, curiosamente, revelaram que sonham constantemente. 
Para Carr, “a riqueza da imaginação não fica confinada ao sono, mas permeia o 
pensamento e os sonhos acordados”. 
Outra conclusão de Carr é que pessoas que têm mais pesadelos acabam tendo mais 
sonhos positivos que a média geral. Seria uma compensação do cérebro? Só mais 
pesquisa dirá. 
Retirado e adaptado de: 
<http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/05/pessoas-que-tem-pesadelos-sao-m
ais-criativas-diz-estudo. html>. 
No excerto “E ambos os casos acabam criando impacto na vida real [...]”, as palavras em 
destaque pertencem, respectivamente, a quais classes gramaticais? 
a) Substantivo e adjetivo. 
b) Substantivo e substantivo. 
c) Adjetivo e substantivo. 
d) Verbo e substantivo. 
e) Verbo e adjetivo. 
 
97. Resposta: a 
 
98. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
Texto 1 
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Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente 
péssimo)? 
 Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente 
Você está andando na rua e, de repente, lembra-se de algo bizarro que aconteceu 
quando você tinha 13 anos! Fique tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e 
têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer Wild, do Centro de Oxford para 
Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento 
é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das 
pessoas tem essas lembranças”. 
Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de 
Neurociência Cognitiva da UCL, nossos cérebros retêm as informações sobre eventos 
traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma espécie de sistema de 
punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo 
ou humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin. 
Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. 
Ivan Pavlov, famoso psicólogo russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus 
cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentosapenas ao 
ouvir o som do sino. 
A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu 
cérebro traz de volta sensações desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se 
encontra em uma situação semelhante à do evento original. “Nessas situações, ficamos 
cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild. 
É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas 
essas lembranças podem te acompanhar por um bom tempo. Para a maioria das pessoas, 
as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e 
constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais 
graves, como depressão e fobia social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade 
para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um especialista. 
Retirado e adaptado de: 
<http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-l
embra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>. 
Em “Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentos apenas ao 
ouvir o som do sino [...]”, as palavras em destaque pertencem, respectivamente, às 
seguintes classes gramaticais: 
a) advérbio, substantivo e advérbio. 
b) verbo, advérbio e substantivo. 
c) substantivo, substantivo e adjetivo. 
d) advérbio, verbo e adjetivo. 
e) advérbio, advérbio e substantivo. 
 
98. Resposta: a 
 
99. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
Texto para responder à questão. 
 
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Persuasão é coisa de político, marqueteiro e vendedor, gente com uma habilidade 
natural para seduzir, certo? Errado. Novos estudos revelam que a habilidade de convencer 
está impregnada em cada ser humano e teria, inclusive, contribuído para a evolução do 
nosso raciocínio. Mesmo que existam pessoas com o dom da lábia, técnicas de influência 
amparadas na ciência podem ser aprendidas por qualquer um. É o que afirma o Ph.D. em 
psicologia social Robert Cialdini, um dos maiores especialistas na área. [...] 
Nossa mente evoluiu para argumentar e persuadir os outros, sustentam artigos 
recém-publicados pelos renomados cientistas cognitivos Hugo Mercier e Dan Sperber, do 
Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. Eles analisaram diversos estudos que 
mostram como o pensamento coletivo resolve melhor que o individual uma ampla gama de 
questões. [...] 
Basta uma rápida reflexão para perceber o quanto essa necessidade de persuadir está 
presente em nosso dia a dia. Ela dá as caras ao pedir passagem no trânsito, pleitear 
aumento ao chefe ou quando queremos demover a namorada de assistir àquela comédia 
romântica no cinema (ou o namorado de ver um filme de ação). Ser bem-sucedido ou não 
nessas tarefas, mostram experimentos de psicologia social, não depende apenas de bons 
argumentos. Requer saber usar os chamados atalhos mentais, atitudes que, mesmo sem 
ter uma relação com a ideia que você tenta passar, fazem ela ser aceita com mais 
facilidade. 
A investigação desses atalhos começa com os estudos do psicólogo e Prêmio Nobel 
Daniel Kahneman, que descreveu o mecanismo rápido de tomada de decisões do cérebro. 
Kahneman demonstrou que nosso pensamento segue padrões baseados na experiência. 
Quando percebemos, por exemplo, que produtos caros normalmente têm qualidade 
superior, fazemos uma associação automática na nossa mente. Depois disso, todas as 
vezes que olharmos para um produto caro, a tendência será pensar que ele é melhor, 
mesmo que nada mais indique isso. Esse tipo de pré-conceito mental entra em cena várias 
vezes durante uma argumentação. Se dissermos que a ideia que estamos passando é 
amparada por um Prêmio Nobel (como acabamos de fazer), aumentam as chances de 
você se mostrar mais receptivo a ela, mesmo que seja um absurdo – o que, vamos deixar 
claro, não é o caso aqui. 
Esses pensamentos intuitivos foram batizados de Sistema 1 (ou associativo) e, embora 
não pareçam, são benéficos. Eles economizam energia e tempo cerebral. Imagine o caos 
se a gente fosse parar para pensar com calma a cada pequena decisão. O contraponto é o 
Sistema 2 (ou analítico), usado quando precisamos meditar por um tempo antes de agir. 
As estratégias de persuasão operam principalmente em cima do Sistema 1, tentando 
capturar o interlocutor sem que ele reflita demais sobre o assunto, e se valem do fato de 
que uma parte da nossa maneira de pensar não se guia apenas pela racionalidade. 
Um dos indícios disso é que a probabilidade de absorver ou não as mensagens de um 
interlocutor depende bastante de elementos que nada têm a ver com o que a pessoa diz. O 
psicólogo Albert Mehrabian, professor da Universidade da Califórnia, estabeleceu, depois 
de anos de pesquisas, uma regra clássica para mensurar como as mensagens são retidas. 
Segundo ele, 7% da chance de ter o discurso registrado se deve às palavras escolhidas, 
38% às variações na entonação da voz e no ritmo da fala e 55% ao aspecto visual – 
gestos e expressões do rosto. “O que toca o outro é o comportamento não-verbal. Ele é útil 
para criar um canal de empatia, sem o qual fica muito difícil convencer alguém”, diz a 
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fonoaudióloga Cida Coelho, doutora em psicologia social e professora do Centro 
Universitário Monte Serrat, em Santos. 
(SPONCIATO, Diogo. Revista Galileu, São Paulo, Globo, nº 257, dez. 2012. Com 
adaptações.) 
Palavras morfologicamente iguais quanto à classe de palavras a que pertencem podem 
exercer diferentes funções sintáticas de acordo com as relações estabelecidas na oração. 
Dentre os substantivos destacados, apenas um se distingue dos outros quanto à função 
sintática, indicado em: 
a) “ampla gama de questões” (2º§) 
b) “pleitear aumento ao chefe” (3º§) 
c) “A investigação desses atalhos” (4º§) 
d) “assistir àquela comédia romântica no cinema” (3º§) 
 
99. Resposta: d 
 
100. (Ano: 2016/Banca: FUNDATEC) Texto associado 
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 
 
Para responder à questão, considere o seguinte trecho: 
Com planos, seus interesses focam naquilo que está sendo construído, e informações 
novas tendem a melhorar as condições e viabilizar aquilo que parecia pouco viável. 
Planeje e transforme – o momento é bom para isso. (l.27-30) 
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta e respectiva a classificação 
gramatical das palavras sublinhadas. 
a) substantivo – pronome – artigo 
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b) adjetivo – pronome – pronome 
c) advérbio – artigo – preposição 
d) advérbio – pronome – pronome 
e) adjetivo – artigo – pronome 
 
100. Resposta: e 
 
101. (Ano: 2016/Banca: COMPERVE) Texto associado 
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir. 
O futuro do trabalho 
Thomaz Wood Jr. 
Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era 
sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser atecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias. 
O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos 
últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram 
impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas 
de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias. 
Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações 
de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias 
turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais 
brilhantes. 
Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, 
tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no 
jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da 
economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus 
profissionais. 
Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. 
Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está 
em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que 
antes. 
Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. 
As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não 
necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com 
discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo. 
A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. 
Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e 
disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço. 
A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A 
venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos 
e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do 
mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias. 
Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os 
profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de 
buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de 
inserção comercial se multiplicaram. 
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Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, 
videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos 
presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se 
apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto. 
As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no 
mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais 
factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, 
relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse 
mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua 
desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário. 
A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si 
mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias 
criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre 
diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de 
trabalho. 
Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o 
mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que 
comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e 
frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s 
e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas. 
Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 
Glossário 
Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo. 
Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável. 
Os trechos reproduzidos a seguir servirão de base para a questão. 
Trecho I 
Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de 
trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias 
turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais 
brilhantes. 
Trecho II 
Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As 
gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não 
necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com 
discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo. 
No Trecho I, ao denominar os grupos que representam visões sobre os impactos da 
tecnologia nas profissões, o autor vale-se de expressões de valor 
a) substantivo e marcadas pela linguagem denotativa. 
b) substantivo e marcadas pela linguagem conotativa. 
c) adjetivo e marcadas pela linguagem conotativa. 
d) adjetivo e marcadas pela linguagem denotativa. 
 
101. Resposta: b 
 
102. (Ano: 2016/Banca: COMPERVE) Texto associado 
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir. 
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O futuro do trabalho 
Thomaz Wood Jr. 
Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era 
sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a 
tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias. 
O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos 
últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram 
impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas 
de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias. 
Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações 
de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias 
turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais 
brilhantes. 
Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, 
tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no 
jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da 
economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus 
profissionais. 
Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. 
Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está 
em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que 
antes. 
Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. 
Asgravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não 
necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com 
discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo. 
A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. 
Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e 
disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço. 
A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A 
venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos 
e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do 
mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias. 
Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os 
profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de 
buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de 
inserção comercial se multiplicaram. 
Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, 
videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos 
presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se 
apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto. 
As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no 
mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais 
factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, 
relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse 
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mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua 
desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário. 
A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si 
mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias 
criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre 
diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de 
trabalho. 
Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o 
mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que 
comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e 
frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s 
e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas. 
Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 
Glossário 
Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo. 
Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável. 
Considere o trecho: 
Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno [...] 
Flexionando-se os verbos no pretérito perfeito e flexionando-se todos os substantivos no 
plural, a reescrita do trecho, conforme o português padrão, é: 
a) Não haveriam novidades, mas haveriam intensificações e acelerações dos fenômenos. 
b) Não houveram novidades, mas houveram intensificações e acelerações dos fenômenos. 
c) Não haveria novidades, mas haveria intensificações e acelerações dos fenômenos. 
d) Não houve novidades, mas houve intensificações e acelerações dos fenômenos. 
 
102. Resposta: d 
 
103. (Ano: 2016/Banca: Serctam) Leia os provérbios abaixo e marque aquele que 
apresenta substantivos abstratos: 
a) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. 
b) De grão em grão a galinha enche o papo. 
c) A roupa suja lava-se em casa. 
d) Enquanto há vida, há esperança. 
e) Em casa de ferreiro, espeto de pau. 
 
103. Resposta: d 
 
104. (Ano: 2016/Banca: Serctam) O feminino das frases abaixo está correto, EXCETO: 
a) O turista acidental = A turista acidental. 
b) Presidente por um dia = Presidenta por um dia. 
c) Rei por acaso = Rainha por acaso. 
d) O fada do dente = A fada do dente. 
e) O herói por acidente = A herói por acidente. 
 
104. Resposta: e 
 
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105. (Ano: 2016/Banca: Serctam) Texto associado 
 LIBERDADE 
 
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra 
LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado 
estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. 
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a 
liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à 
falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a 
liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; 
nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: 
"Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ 
abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios 
fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante. 
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de 
cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. 
Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa 
cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para 
encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de 
autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja 
isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita 
da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por 
isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o 
sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...) 
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não 
acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de 
vento! 
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da 
fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida. 
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para 
chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos! 
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da 
LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos 
preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar 
em assunto tão ingrato. 
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus 
incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de 
raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes 
andaimes dos construtores de Babel... 
(MEIRELES,Cecília. Escolha o seu 
sonho: Crônicas) 
Quanto à análise morfossintática dos termos, assinale a alternativa correta. 
a) Poemas e hinos – 1º parágrafo: substantivo/ sujeito. 
b) Livre – 2º parágrafo: adjetivo/adjunto adnominal; 
c) Paredes – 4º parágrafo: locução adverbial/ adjunto adverbial de modo. 
d) Conselheiro – 3º parágrafo: adjetivo/objeto direto. 
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e) Tão – 8º parágrafo: adjetivo/adjunto adverbial. 
 
105. Resposta: a 
 
106. (Ano: 2016/Banca: Serctam) Texto associado 
 LIBERDADE 
 
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra 
LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado 
estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. 
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a 
liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à 
falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a 
liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; 
nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: 
"Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ 
abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios 
fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante. 
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de 
cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela. 
Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa 
cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para 
encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de 
autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja 
isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita 
da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por 
isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o 
sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...) 
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não 
acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de 
vento! 
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da 
fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida. 
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para 
chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos! 
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da 
LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos 
preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar 
em assunto tão ingrato. 
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus 
incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de 
raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes 
andaimes dos construtores de Babel... 
(MEIRELES, Cecília. Escolha o seu 
sonho: Crônicas) 
No último parágrafo do texto, é correto afirmar que: 
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a) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos uniformes. 
b) As formas verbais soltando, morrendo e cantando são formas verbais no particípio. 
c) A oração... que falam de asas, inicia-se por uma conjunção integrante. 
d) As palavras sonhadores e loucos são dois adjetivos substantivados. 
e) As palavras: mas, os, seus, dos – são monossílabos átonos. 
 
106. Resposta: d 
 
107. (Ano: 2016/Banca: Serctam) Texto associado 
 
Quanto à morfossintaxe, em qual alternativa a classificação está correta. 
a)sábio (1ª estrofe): substantivo/objeto direto; encanto (1ª estrofe): substantivo/objeto 
direto; 
b) mocidade (2ª estrofe): adjetivo/aposto; canto (2ª estrofe): substantivo/objeto indireto; 
c) amigo (4ª estrofe): substantivo/vocativo; comigo (4ª estrofe): pronome/objeto indireto; 
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d)vil (3ª estrofe): adjetivo/adjunto adnominal; andrajo (3ª estrofe): substantivo/predicativo 
do sujeito; 
e)doce (4ª estrofe) adjetivo; predicativo do sujeito; telhado (4ª estrofe): substantivo/adjunto 
adverbial. 
 
107. Resposta: d 
 
108. (Ano: 2016/Banca: Quadrix) Texto associado 
As 12 substâncias químicas 
que causam mais problemas hormonais 
 
Uma organização americana1 dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde 
das pessoas e animais divulgou uma lista com as substâncias químicas2 que mais causam 
danos ao corpo por provocar alterações hormonais. Esses compostos são os chamados 
desreguladores endócrinos – uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de 
hormônios naturais3 , alterando a ação ou a quantidade deles no corpo. 
“Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos e isso 
tem um potencial de prejudicar de forma significativa a saúde dos jovens. É importante 
fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá-los”, diz Renee Sharp, diretor de 
pesquisa do Environmental Working Group (EWG), que elaborou a lista. 
Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos 
científicos4 sobre os efeitos dessas substâncias na saúde das pessoas. Segundo os 
especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes 
encontrados em alimentos, água, embalagens e produtos de consumo, como os de 
limpeza e cosméticos. A exposição a esses compostos já foi associada a diversos5 
problemas: entre eles danos à fertilidade e à cognição e um maior risco de câncer. 
Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico 
presente6 principalmente em alguns objetos de plástico e latas de alumínio. A substância 
vem sendo alvo de uma série de pesquisas científicas, que já encontraram uma relação 
entre o BPA e problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. 
Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do 
composto. 
(veja.abril.com.br) 
Analise bem as colunas a seguir: na coluna da esquerda estão listados adjetivos retirados 
do texto (identificados com números de 1 a 6); na coluna da direita estão listados 
substantivos retirados do texto (identificados com letras de a a f). 
 
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Encontre as relações estabelecidas no texto entre esses substantivos e esses adjetivos, 
para então assinalar a correta correspondência entre eles, de 1 a 6. 
a) 1-f; 2-a; 3-d; 4-c; 5-e 6-b. 
b)1-a; 2-d; 3-c; 4-e; 5-b; 6-f. 
c) 1-f; 2-a; 3-d; 4-c; 5-b; 6-e. 
d) 1-a; 2-d; 3-c; 4-b; 5-f; 6-e. 
e) 1-f; 2-a; 3-e; 4-d; 5-b; 6-c. 
 
108. Resposta: c 
 
109. (Ano: 2016/Banca: Jota Consultoria)O plural do substantivo está errado em: 
a) Muitos guardas-noturnos ganham pouco. 
b) Recém-nascidos precisam ficar em repouso. 
c) Os salários-família são baixíssimos. 
d) Ficaram muitos abaixo-assinados em cima da mesa. 
e) Os guardas-livros eram inteligentes. 
 
109. Resposta: e 
 
110. (Ano: 2016/Banca: REIS & REIS) Texto associado 
Banquete dos mendigos 
 
 Lindolfo Paoliello 
As grandes cidades do Brasil de hoje, como Paris do século XIX, têm suas ruelas, seu 
mundo ____ as pontes (aqui se chamam viadutos), sua vida subterrânea. 
Aqui, como lá, vivem nesse submundo criaturas que vagueiam pelas ruas, dormem ao 
relento, removem aqui e ali os monturos, latas de lixo, vivendo de dejetos da sociedade. 
São seres que há muito tempo desceram da condição de pobreza para um outro 
patamar, onde se vive em estado habitual de privação dos bens necessários ____ vida. 
A essas criaturas, Victor Hugo dedicou, há um século, um romance – Os miseráveis – 
onde as conceituou assim: “Esse querubim do enxurro possui às vezes uma camisa, mas 
nunca mais do que uma; possui às vezes um albergue a que consagra afeição, porque 
nele vive sua mãe, mas prefere a rua, porque vive nela a liberdade.” 
Em uma rua de São Paulo, próxima ___ Praça da Sé, ligando as zonas Leste e Norte ao 
centro da cidade, fica o Viaduto do Glicério. É _____ suas marquises bolorentas e imundas 
que, ____quartas-feiras, se realiza o banquete dos mendigos. 
Eles vêm _____ dezenas, catadores de papeis, pedintes, aleijados, e logo que se vão os 
consumidores da feira-livre, por volta do meio-dia, uma outra atividade começa a agitar 
____ rua, que é a de recolher os restos para o preparo do banquete. 
Logo vão sendo lançados ____ um velho tambor de gasolina, montado _______ uma 
grande fogueira, os ingredientes que cada um recolheu: carcaça de peixe, tomates, 
cenoura, vagens, sobras de carne, tudo mexido com uma concha improvisada com um 
cabo de vassoura. 
Algum tempo depois, em meio ____ muita alegria, é servida a sopa que cheira a cebola 
e alho. Dela vão se servindo os mendigos em velhas latas de leite em pó. Sorvem-na com 
vontade, repetem, sabem que só na outra quarta-feira vão ter outra refeição como essa. 
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A muitos deles a sopa cheirosa e quente traz lembranças de uma outra vida. São 
antigas empregadas domésticas, operários desempregados, motoristas que se 
acidentaram. 
Esses costumam sentar-se no meio-fio, após o banquete, e vão passar os olhos nos 
jornais que cataram na jornada da manhã. 
Um repórter entrevistou alguns desses _________ brasileiros que vivem nos 
subterrâneos de São Paulo. 
 - Só o que está congelado neste país é a madrugada mesmo – falou um deles. 
 - Quando o governo diz que é aquilo, tem que ser aquilo – disse um outro. 
 - Devem parar de mentir para o povo – acrescentou o terceiro. 
E detrás do repórter, cutucando timidamente o ombro, um dos comensais do banquete 
dos mendigos pediu licença para dar sua opinião: 
- Olha, moço, a gente anda muito, sente na carne tudo o que aconteceu e, mesmo 
assim, a gente quer acreditar. Mas hoje em dia, eu vou dizer pra você uma coisa, torço 
para o Brasil como antigamente torcia para o Corinthians: com uma vontade danada de 
acreditar. Mas sabendo que têm umas coisas boas que nunca vão acontecer com a gente. 
Assinale a afirmação incorreta: 
a)Em “...As grandes cidades do Brasil de hoje, como Paris do século XIX, têm suas 
ruelas...” o verbo destacado recebeu acento circunflexo por estar na terceira pessoa do 
plural do presente do indicativo. 
b) Na frase “...têm suas ruelas...”, o termo destacado é um substantivo flexionado no grau 
diminutivo analítico. 
c)No trecho “...a gente anda muito, sente na carne tudo o que aconteceu e, mesmo assim, 
a gente quer acreditar” há presença de linguagem informal. 
d) Na frase: “...vivem nesse submundo criaturas...”, o sujeito classifica-se como simples. 
 
110. Resposta: b 
 
111. (Ano: 2016/Banca: REIS & REIS) Texto associado 
Banquete dos mendigos 
 Lindolfo Paoliello 
As grandes cidades do Brasil de hoje, como Paris do século XIX, têm suas ruelas, seu 
mundo ____ as pontes (aqui se chamam viadutos), sua vida subterrânea. 
Aqui, como lá, vivem nesse submundo criaturas que vagueiam pelas ruas, dormem ao 
relento, removem aqui e ali os monturos, latas de lixo, vivendo de dejetos da sociedade. 
São seres que há muito tempo desceram da condição de pobreza para um outro 
patamar, onde se vive em estado habitual de privação dos bens necessários ____ vida. 
A essas criaturas, Victor Hugo dedicou, há um século, um romance – Os miseráveis – 
onde as conceituou assim: “Esse querubim do enxurro possui às vezes uma camisa, mas 
nunca mais do que uma; possui às vezes um albergue a que consagra afeição, porque 
nele vive sua mãe, mas prefere a rua, porque vive nela a liberdade.” 
Em uma rua de São Paulo, próxima ___ Praça da Sé, ligando as zonas Leste e Norte ao 
centro da cidade, fica o Viaduto do Glicério. É _____ suas marquises bolorentas e imundas 
que, ____quartas-feiras, se realiza o banquete dos mendigos. 
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Eles vêm _____ dezenas, catadores de papeis, pedintes, aleijados, e logo que se vão os 
consumidores da feira-livre, por volta do meio-dia, uma outra atividade começa a agitar 
____ rua, que é a de recolher os restos para o preparo do banquete. 
Logo vão sendo lançados ____ um velho tambor de gasolina, montado _______ uma 
grande fogueira, os ingredientes que cada um recolheu: carcaça de peixe, tomates, 
cenoura, vagens, sobras de carne, tudo mexido com uma concha improvisada com um 
cabo de vassoura. 
Algum tempo depois, em meio ____ muita alegria, é servida a sopa que cheira a cebola 
e alho. Dela vão se servindo os mendigos em velhas latas de leite em pó. Sorvem-na com 
vontade, repetem, sabem que só na outra quarta-feira vão ter outra refeição como essa. 
A muitos deles a sopa cheirosa e quente traz lembranças de uma outra vida. São 
antigas empregadas domésticas, operários desempregados, motoristas que se 
acidentaram. 
Esses costumam sentar-se no meio-fio, após o banquete, e vão passar os olhos nos 
jornais que cataram na jornada da manhã. 
Um repórter entrevistou alguns desses _________ brasileiros que vivem nos 
subterrâneos de São Paulo. 
 - Só o que está congelado neste país é a madrugada mesmo – falou um deles. 
 - Quando o governo diz que é aquilo, tem que ser aquilo – disse um outro. 
 - Devem parar de mentir para o povo – acrescentou o terceiro. 
E detrás do repórter, cutucando timidamente o ombro, um dos comensais do banquete 
dos mendigos pediu licença para dar sua opinião: 
- Olha, moço, a gente anda muito, sente na carne tudo o que aconteceu e, mesmo 
assim, a gente quer acreditar. Mas hoje em dia, eu vou dizer pra você uma coisa, torço 
para o Brasil como antigamente torcia para o Corinthians:com uma vontade danada de 
acreditar. Mas sabendo que têm umas coisas boas que nunca vão acontecer com a gente. 
O plural do substantivo composto quarta-feira é quartas-feiras. 
Assinale a alternativa em que o substantivo composto é flexionado com os dois elementos 
no plural: 
a) abaixo-assinado. 
b) pé-de-moleque. 
c) curto-circuito. 
d) grão-mestre. 
 
111. Resposta: c 
 
112. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto I 
A Angústia 
Quem não sabe como vencer o estado de angústia, dê uma olhada para o desespero 
alheio. 
Aos ouvidos das lebres chega, de repente, um violento estrépito1. Elas então pensam 
ter chegado a hora de pôrtermo à vida porque não sabiam como livrar-se de tanto temor. 
Assim, (apavoradas), chegam à beira de uma lagoa com o intento de lançaram-se na 
água e afogarem-se. 
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À chegada daquele batalhão de lebres, as rãs fogem aterrorizadas. Então uma das 
lebres fala: “Há gente com medo de nós. Vamos prosseguir vivendo como todos os outros 
fazem.” 
 Refeitas do susto, as lebres retomaram a sua vida de rotina saltitante. 
1 barulho 
(Fedro, Fábulas. São Paulo: Editora Escala, 2008 ) 
No texto, o substantivo que, no singular, expressa a ideia de conjunto é: 
a) “estado” (1°§) 
b) “batalhão” (4°§) 
c) “rãs” (4°§) 
d) “vida” (5°§) 
 
112. Resposta: b 
 
113. (Ano: 2016/Banca: Instituto Legatus) Analise o excerto: 
A água quer ser rio mesmo que seja de lama, mesmo que seja radioativa, quer ir para o 
mar, quer ser um só. 
Levando-se em consideração o contexto, o substantivo que melhor explicita o sentido 
desse excerto está adequadamente selecionado na alternativa: 
a) Displicência 
b) Intransigência 
c) Deficiência 
d) Resiliência 
e) Cumplicidade 
 
113. Resposta: d 
 
114. (Ano: 2016/Banca: REIS & REIS) Assinale a afirmação incorreta: 
a)Em “...As grandes cidades do Brasil de hoje, como Paris do século XIX, têm suas 
ruelas...” o verbo destacado recebeu acento circunflexo por estar na terceira pessoa do 
plural do presente do indicativo. 
b)Na frase “...têm suas ruelas...”, o termo destacado é um substantivo flexionado no grau 
diminutivo analítico. 
c)No trecho “...a gente anda muito, sente na carne tudo o que aconteceu e, mesmo assim, 
a gente quer acreditar” há presença de linguagem informal. 
d)Na frase: “...vivem nesse submundo criaturas...”, o sujeito classifica-se como simples. 
 
114. Resposta: b 
 
115. (Ano: 2016/Banca: REIS & REIS) Assinale a afirmativa incorreta: 
a) O substantivo colega classifica-se como comum de dois gêneros. 
b) As palavras guichê e impossível possuem, respectivamente, 4 e 8 fonemas. 
c) A divisão silábica correta das palavras absoluta e indignação é, respectivamente, 
a-bso-lu-ta, in-di-gna-ção. 
d) Não são acentuados pela mesma regra os vocábulos saído e ofício. 
 
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115. Resposta: c 
 
116. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
Leia o Texto abaixo e responda à pergunta: 
Investir na Segurança: Despesa ou Receita 
Em se falando de Segurança no Trabalho, nos deparamos com a palavra ACIDENTE. 
Numa definição abrangente e genérica, podemos afirmar que ACIDENTE é um evento 
indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou 
materiais. Um acidente pode mudar totalmente a rotina e a vida de uma pessoa, modificar 
sua razão de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades. 
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem 
da falta de sorte. Denomina-se SEGURANÇA, a disciplina que congrega estudos e 
pesquisas visando eliminar os fatores perigosos que conduzem ao acidente ou reduzir 
seus efeitos. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até complexos 
conglomerados industriais. 
Nos países desenvolvidos medidas preventivas e de Segurança de caráter individual ou 
coletivo, são aplicadas e praticadas pela maioria de seus cidadãos, ao passo que nos 
países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas. Em alguns 
destes países a legislação apresenta certos absurdos como compensação monetária pela 
exposição ao risco (periculosidade, insalubridade), fazendo com que empregados e 
empregadores concentrem suas atenções no “custo” da exposição e não na eliminação da 
mesma. 
(...) 
http://www.segurancanotrabalho.eng.br/artigos/investir_seg.html - acesso em 25/04/2016 
Leia a afirmativa abaixo, retirada do texto, e assinale a resposta correta: 
“Nos países desenvolvidos medidas preventivas e de Segurança de caráter individual ou 
coletivo, são aplicadas e praticadas pela maioria de seus cidadãos, ao passo que nos 
países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas.” 
a) O trecho apresenta erro de colocação de plural em “ cidadão” 
b) O trecho apresenta erro de pontuação em “(...) cidadãos, ao passo (...)”. 
c) A palavra “países” não deve ser acentuada neste caso. 
d) O trecho apresenta erro de pontuação em “(...) individual ou coletivo, são aplicadas (...)”. 
 
116. Resposta: d 
 
117. (Ano: 2016/Banca: IBADE) Texto associado 
 Secretário 
Conheci Secretário há quatro anos. Araras e Itaipava já mostravam sinais de saturação, 
com engarrafamentos e preços nada convidativos, enquanto a pequena cidade, localizada 
em uma estrada sinuosa a 8 quilômetros da BR 040, mantinha ares de roça. 
Ao contrário de Petrópolis e Teresópolis, descobertas antes da consciência ecológica, 
Secretário se desenvolvia com a presença forte do Ibama, coibindo desmatamentos e 
autuando as propriedades que não se enquadravam na lei. Os próprios moradores 
pareciam entender os riscos de a região ter se tornado o novo destino na serra e se 
empenhavam na preservação dos rios e florestas. 
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De lá para cá, o comércio local refinou-se, a terra valorizou-se, mas Secretário continua 
agreste. 
Uma semana atrás, voltando para o calor do Rio, li na coluna de Ancelmo Gois uma nota 
sobre o projeto de um condomínio de 140 apartamentos ao lado de um campo de golfe em 
Secretário. 
Dias antes, por acaso, eu havia visto um programa sobre o impacto dos gramados de 
golfe no meio ambiente. Para manter as longas extensões de grama fofa e compacta, é 
necessário acrescentar ao solo caminhões de aditivos químicos. Apesar de verdes, os 
campos nada teriam de naturais. 
Foi nisso que pensei ao ler a notícia. Nisso e nos prédios de três andares espalhados 
pelas pradarias. Será mesmo essa a vocação de Secretário? Abrigar um mega 
empreendimento tão artificial quanto a Disney? É difícil prever. 
No nosso antigo sítio de Teresópolis - uma propriedade modesta comprada por meus 
pais nos anos 50 -, o entorno do vilarejo de Venda Nova se dividia entre as aldeias de 
agricultores de agrião, couve e feijão e as casas futuristas dos turistas de fim de semana, 
com piscinas em forma de ameba. 
O tempo optou pelo agronegócio familiar, e os escombros das construções modernosas 
se transformaram em vestígios de uma civilização perdida no meio das hortas. 
Em Secretário, as grandes fazendas de gado e a distância da BR preservaram os pastos,matas e rios. Eu fui parar lá a conselho de amigos, faço parte da invasão que ameaça 
mudar o caráter de Secretário. 
Entendo as razões do capital. Não há por que dar as costas aos dividendos da terra. Os 
latifúndios tendem a se dividir entre os membros das próprias famílias e o destino que cada 
um dará ao seu quinhão. 
Ouvi opiniões favoráveis ao golfe e críticas ferozes de gente que nasceu ali. Um grupo 
acredita que o esporte de elite atrairá dinheiro, o outro acredita que Secretário entrará na 
era dos resorts, dos condomínios de apartamentos, e perderá seu encanto. 
Seja qual for o lado, é sempre bom lembrar do que ocorreu em Búzios, onde a Praia da 
Ferradura foi transformada no paraíso dos jet skis e dos banana boats. E não esquecer da 
brutal favelização de Angra, Petrópolis e Teresópolis. 
Araras soube se preservar. Itaipava menos, é impossível sair da cidade nos horários de 
pico. Secretário tem a oportunidade de crescer com planejamento e bom-senso. 
 Seria bom poder contar com os dois. 
(TORRES, Fernanda. Veja Rio,14 fev. 2014.) 
Assinale a opção cujo substantivo apresenta sufixo que denota diminutivo. 
a) turistas 
b) vilarejo 
c) moradores 
d) condomínio 
e) ambiente 
 
117. Resposta: b 
 
118. (Ano: 2016/Banca: LEGALLE Concursos) Os substantivos compostos estão 
incorretamente pluralizados em: 
a) Porta-bandeiras; bons-dias; vice-presidentes. 
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b) Abaixo-assinados; grã-duquesas; tique-taques. 
c) Salários-família; gentis-homens; joões-ninguém. 
d) Bombas-relógio; peixes-espadas; alto-falantes. 
e) Capitães-mor; boia-frias; navios-escolas. 
 
118. Resposta: e 
 
119. (Ano: 2016/Banca: EDUCA) Texto associado 
 Chiclete? Só com hora marcada e tempo determinado 
 
Já não é mais novidade que mascar chiclete pode ser um ótimo aliado da saúde bucal uma 
vez que essa prática induz a produção de saliva, o detergente natural da boca e item 
fundamental para todo o funcionamento dessa área. Mas não pense você que a goma de 
mascar está liberada sem limites. Chiclete só pode ser mascado com hora marcada e 
tempo determinado. 
Segundo Karyne Magalhães, cirurgiã-dentista membro da Sociedade Brasileira de Toxina 
Botulínica e Implantes Faciais e autora do site Botox Goiânia, devemos mascar chicletes 
apenas depois de alguma refeição como café da manhã, almoço e jantar. 
“Isso porque quando mastigamos produzimos uma saliva chamada saliva de estímulo. Ela 
serve como iniciadora da nossa digestão, que começa na boca antes de passar para o 
sistema gastro-digestivo. Se ficarmos mascando chiclete toda hora, nosso organismo vai 
começar a produzir sempre esse tipo de saliva e vai aumentar a produção de suco gástrico 
para digerir a comida que está por vir, mas como nada está sendo ingerido, esse ácido 
pode danificar as paredes do estômago, principalmente quando já se tem alguma lesão 
instalada (gastrite ou úlcera)”, diz a especialista. Para ela, além de ter hora certa para 
mascar chicletes, ele ainda deve ser saboreado por no máximo 15 minutos para não 
cansar a mandíbula. “Vamos evitar os transtornos gástricos e a dor na articulação 
temporomandibular”, diz Karyne. 
E as coordenadas não param por aí, pois não é qualquer chiclete que faz bem para a 
saúde bucal, não. Gomas super açucaradas fazem tão mal para a saúde bucal quanto um 
doce. “Os chicletes mais indicados s as gomas de mascar sem açúcar e com xilitol. Mascar 
chicletes sem açúcar aumenta a concentração de bicarbonato na saliva, o que é muito bom 
para restaurar o pH bucal”, diz a dentista. 
É importante saber também que não é recomendado mascar chiclete só de um lado da 
boca. “Devemos mastigar de ambos os lados porque assim estimulamos a produção 
salivar dos dois lados da face, assim como a musculatura facial de ambos os lados, 
melhorando o tônus e a circulação sanguínea. É como fazer musculação, precisamos 
treinar braços e pernas dos dois lados para que tudo tenha a mesma estética e função”, diz 
Karyne. 
Apesar de estimular a produção salivar, preservando a boca saudável, o bom hálito e 
evitando doenças periodontais, o ato de mascar chiclete não substitui uma higienização 
completa. “Chiclete não substitui o uso do fio dental e nem a escovação, mas pode ajudar 
naquele dia em que realmente você não tem como escovar os dentes. Mas assim que 
puder, capriche na higiene bucal para evitar problemas nessa região”, diz a dentista. 
htpp://www.wscom.com.br.20/05/2016 
Gomas super açucaradas fazem tão mal para a saúde bucal quanto um doce. 
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É CORRETO afirmar que as palavras destacadas são respectivamente: 
a) adjetivo, substantivo, adjetivo, substantivo. 
b) adjetivo, adjetivo, substantivo, adjetivo. 
c) substantivo, adjetivo, adjetivo, substantivo. 
d) substantivo, substantivo, adjetivo, adjetivo. 
e) substantivo, substantivo, adjetivo, substantivo. 
 
119. Resposta: e 
 
120. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que indica 
o correto plural do substantivo beija flor. 
a) Beijas flores 
b) Beijas flor 
c) Beijas flores 
d) Beija flores 
 
120. Resposta: d 
 
121. (Ano: 2016/Banca: FGV) Assinale a opção que apresenta o pensamento em que 
ocorreu a substantivação do termo sublinhado. 
a) “O corpo é um dos nomes da alma, e não o mais indecente.” 
b) “Se existe alguma coisa sagrada, esta é o corpo humano.” 
c) “A amizade mais sólida é aquela entre os iguais.” 
d) “Que o teu corpo não seja a primeira cova do teu esqueleto.” 
e) “O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” 
 
121. Resposta: c 
 
122. (Ano: 2016/Banca: MOURA MELO) Indique a alternativa em que há um substantivo 
do gênero masculino e um do gênero feminino: 
a) Guaraná – libido. 
b) Libido – pane. 
c) Guaraná – clã. 
d) Derme – libido. 
 
122. Resposta: a 
 
123. (Ano: 2016/Banca: MPE-SC) Texto associado 
“A Família Schürmann, de navegadores brasileiros, chegou ao ponto mais distante da 
Expedição Oriente, a cidade de Xangai, na China. Depois de 30 anos de longas 
navegações, essa é a primeira vez que os Schürmann aportam em solo chinês. A 
negociação para ter a autorização do país começou há mais de três anos, quando a 
expedição estava em fase de planejamento. Essa também é a primeira vez que um veleiro 
brasileiro recebe autorização para aportar em solo chinês, de acordo com as autoridades 
do país.” 
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(http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/bfamilia-schurmannb-navega-pela-primeira-ve
z-na-antartica.html) 
As palavras negociação, autorização e expedição formam o plural como navegações. 
 
Certo Errado 
 
123. Resposta: certo 
 
124. (Ano: 2016/Banca: FGV) “O falar é perigoso para as nossas ilusões.” 
 (Machado de Assis) 
Sobre os componentes do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta. 
a) O termo “o falar” é um exemplo de palavra substantivada. 
b) No adjetivo “perigoso”, o sufixo -oso forma adjetivos a partir de substantivos. 
c) A preposição “para”mostra valor de finalidade. 
d) O pronome possessivo “nossas” tem valor universal. 
e) O adjetivo “perigoso” expressa uma opinião do enunciador. 
 
124. Resposta: c 
 
125. (Ano: 2016/Banca: Instituto Legatus) Texto associado 
 
Na tentativa de serem “bons pais”, muitos erram apesar das boas intenções: investem em 
uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, 
envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de 
cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam 
atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma 
vida adulta mais feliz e autônoma 
1. Permitir momentos de ócio e tédio. Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas 
crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao 
longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados 
com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o 
que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde 
cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, 
relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia 
a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva 
autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e 
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definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade 
emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que 
seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o 
psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade 
Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer 
a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem 
influenciar o mundo”, explica. 
2. Deixar que resolvam problemas. Não são poucos os pais excessivamente protetores, 
que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção 
não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, 
como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a 
superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na 
escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais 
não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do 
desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary 
Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me 
procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas 
deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para 
discutir o assunto”, diz. 
3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião 
é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar 
bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais 
propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um 
estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da 
Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se 
tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras 
atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 
sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais 
pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: 
crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências 
Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 
27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também 
demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar 
uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é 
um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não? 
Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível 
na Loja 
Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no 
site:http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/par 
a_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- 
acesso 28 de abril de 2016 
Assinale a alternativa em que o vocábulo e/ou expressões marcados estejam corretamente 
analisadas do ponto de vista da Morfologia da Língua portuguesa. 
a) Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades 
físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem 
de nós. Numeral. 
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b) Na tentativa de serem “bons pais”, muitos erram apesar das boas intenções [...] 
Pronome indefinido. 
c) No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo 
pode prejudicar a criança. Advérbio de tempo. 
d) No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo 
pode prejudicar a criança. Conjunção coordenativa conclusiva. 
e) A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias 
na vida adulta [...] Substantivo concreto. 
 
125. Resposta: b 
 
126. (Ano: 2016/Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ) Texto associado 
O surpreendente “sucesso” dos sobreviventes 
 
Muitos anos após o Holocausto, o governo israelense realizou um extenso 
levantamento para determinar quantos sobreviventes ainda estavam vivos. O estudo, de 
1977, concluiu que entre 834 mil e 960 mil sobreviventes ainda viviam em todo o mundo. O 
maior número – entre 360 mil e 380 mil – residia em Israel. Entre 140 mil e 160 mil viviam 
nos Estados Unidos; entre 184 mil e 220 mil estavam espalhados pela antiga União 
Soviética; e entre 130 mil e 180 mil estavam dispersos pela Europa. Como foi que esses 
homens e mulheres lidaram com a vida após o genocídio? De acordo com a crença 
popular, muitos sofriam da chamada Síndrome do Sobrevivente ao Campo de 
Concentração. Ficaram terrivelmente traumatizados e sofriam de sérios problemas 
psicológicos, como depressão e ansiedade. 
Em 1992, um sociólogo nova-iorquino chamado William Helmreich virou essa crença 
popular de cabeça para baixo. Professor da Universidade da Cidade de Nova York, 
Helmreich viajou pelos Estados Unidos de avião e automóvel para estudar 170 
sobreviventes. Esperava encontrar homens e mulheres com depressão, ansiedade e medo 
crônicos. Para sua surpresa, descobriu que a maioria dos sobreviventes se adaptara a 
suas novas vidas com muito mais sucesso do que jamais se imaginaria. Por exemplo,apesar de não terem educação superior, os sobreviventes saíram-se muito bem 
financeiramente. Em torno de 34 por cento informaram ganhar mais de 50 mil dólares 
anualmente. Os fatores-chave, concluiu Helmreich, foram “trabalho duro e determinação, 
habilidade e inteligência, sorte e uma disposição para correr riscos.” Ele descobriu também 
que seus casamentos eram mais bem-sucedidos e estáveis. Aproximadamente 83 por 
cento dos sobreviventes eram casados, comparado a 61 por cento dos judeus americanos 
de idade similar. Apenas 11 por cento dos sobreviventes eram divorciados, comparado 
com 18 por cento dos judeus americanos. Em termos de saúde mental e bem-estar 
emocional, Helmreich descobriu que os sobreviventes faziam menos visitas a 
psicoterapeutas do que os judeus americanos. 
“Para pessoas que sofreram nos campos, apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar 
de manhã já seria um feito significativo”, escreveu ele em seu livro Against All Odds 
(Contra Todas as Probabilidades). “O fato de terem se saído bem nas profissões e 
atividades que escolheram é ainda mais impressionante. Os valores de perseverança, 
ambição e otimismo que caracterizavam tantos sobreviventes estavam claramente 
arraigados neles antes do início da guerra. O que é interessante é quanto esses valores 
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permaneceram parte de sua visão do mundo após o término do conflito.” Helmreich 
acredita que algumas das características que os ajudaram a sobreviver ao Holocausto – 
como flexibilidade, coragem e inteligência – podem ter contribuído para seu sucesso 
posterior. “O fato de terem sobrevivido para contar a história foi, para a maioria, uma 
questão de sorte”, escreve ele. “O fato de terem sido bem-sucedidos em reconstruir suas 
vidas em solo americano, não.” 
A tese de Helmreich gerou controvérsia e ele foi atacado por diminuir ou descontar o 
profundo dano psicológico do Holocausto. Mas ele rebate essas críticas, observando que 
“os sobreviventes estão permanentemente marcados por suas experiências, 
profundamente. Pesadelos e constante ansiedade são a norma de suas vidas. E é 
precisamente por isso que sua capacidade de levar vidas normais – levantar de manhã, 
trabalhar, criar famílias, tirar férias e assim por diante – faz com que descrevê-los como 
‘bem-sucedidos’ seja totalmente justificado”. 
Em suas entrevistas individuais e seus levantamentos aleatórios em larga escala de 
sobreviventes ao Holocausto, Helmreich identificou dez características que justificavam 
seu sucesso na vida: flexibilidade, assertividade, tenacidade, otimismo, inteligência, 
capacidade de distanciamento, consciência de grupo, capacidade de assimilar o 
conhecimento de sua sobrevivência, capacidade de encontrar sentido na vida e coragem. 
Todos os sobreviventes do Holocausto compartilhavam algumas dessas qualidades, me 
conta Helmreich. Apenas alguns dos sobreviventes possuíam todas elas. 
Adaptado de: SHERWOOD, Ben. Clube dos sobreviventes: Segredos de quem escapou de 
situações-limite e como eles podem salvar a sua vida. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 
160-161. 
Em “... apenas ser capaz de levantar e ir trabalhar de manhã já seria um feito significativo”, 
o adjetivo posposto ao substantivo poderia também precedê-lo sem prejuízo do sentido. O 
mesmo se observa na seguinte frase: 
a) Mesmo sem educação superior, foram bem-sucedidos. 
b) Muitos ficaram sofrendo de problemas psicológicos. 
c) Algumas dessas características foram cruciais para seu sucesso posterior. 
d) Por casamento entendemos também a união estável. 
 
126. Resposta: c 
 
127. (Ano: 2016/Banca: FAU)No trecho: “Ora, parece haver um certo consenso entre os 
analistas a respeito da confluência da humanidade para aquilo que vem sendo qualificado 
de forma genérica como economia ou sociedade do conhecimento. Isso significa um salto 
de qualidade em relação ao modo de produção hegemônico atualmente existente, onde a 
produção física de bens e materiais ainda exerce o maior peso na maior parte dos países.”, 
as palavras em destaque são, respectivamente: 
a) Substantivo, advérbio e pronome. 
b) Pronome, advérbio e substantivo. 
c) Pronome, substantivo e advérbio. 
d) Substantivo, pronome e advérbio. 
e) Advérbio, substantivo e pronome. 
 
127. Resposta: d 
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128. (Ano: 2016/Banca: BIO-RIO) Texto associado 
Risco de despejo 
 
Apaixonado é um atentado, uma fábrica de vazios, uma usina de distrações. Não peça 
nenhum favor a ele. Não lembrará nem que você existe. Nem que ele existe. É uma 
ausência feliz. Só pensa em beijar e rebobinar os beijos com os suspiros. 
O apaixonado colecionará desatenções, das mais banais às sublimes. Eu consegui 
esquecer uma mala na recepção da TV Gazeta, em São Paulo. Uma mala não é pouca 
coisa. Simplesmente fiz de conta que não era minha, e abandonei a cena sem nenhum 
tormento. Não fiquei desesperado quando descobri o extravio. Conclui que poderia 
comprar mudas de roupas e buscaria de volta na semana seguinte. Beatriz esqueceu a 
chave de casa num táxi. Ela não transparecia a menor preocupação. Primeiro me deu 
carinho, depois telefonou para o motorista e perguntou calmamente se tinha a 
possibilidade de entregar o molho na residência de uma amiga. Não surtou imaginando 
furtos. Confiava nas casualidades e na amizade dos anjos da guarda. 
O apaixonado não está nem aí para o mundo material, na posse e nos seus pertences. 
Tudo pode ser acomodado, reposto, transferido, adiado, substituído. O sexo é o seu 
Rivotril. Nenhuma tragédia é significativa para lhe arrancar da paciência e do olhar boiando 
fixamente ao infinito. 
Eu e Beatriz, somando as nossas duas últimas semanas, perdemos quatro voos. 
Perdemos livros. Perdemos sacolas de roupas em restaurantes. Perdemos um celular no 
bar. Perdemos dezenas de carregadores. Perdemos o vencimento das contas. Perdemos 
promoções no trabalho. Perdemos filmes, shows, peças de teatro. Perdemos consultas, 
aulas na academia, alguns amigos nos esperando em cafés. 
 Perdemos o mundo porque ganhamos um ao outro. 
É a gente se encontrar que as horas voam, o vento rasteja, a noite não avisa que chegou, 
e não escutamos mais nada, a não ser os próprios pensamentos. 
Corremos o risco de despejo, de entrar no SPC, de sermos fichados pelo Serasa. Sorte 
que não temos cachorros e gatos. 
A força da paixão é diretamente proporcional ao tamanho do esquecimento dos 
apaixonados. 
CARPINEJAR.Fabrício. Risco de despejo. Disponível em: 
http://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/risco-de-despejo.html. Acessado em: 
27 mar. 2016 
Em "...e perguntou calmamente se tinha a possibilidade de entregar o molho na residência 
de uma amiga.", o vocábulo destacado, no contexto, é um substantivo coletivo. Assinale a 
opção em que a forma coletiva está CORRETAMENTE relacionada ao substantivo. 
a) borboleta - farândola 
b) jornal - catálogo 
c) assassino - choldra 
d) navio - esquadrilha 
 
128. Resposta: c 
 
129. (Ano: 2016/Banca: UECE-CEV) Texto associado 
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De acordo com sua classificação morfológica, é correto afirmar que o termo destacado na 
frase “... me fazem menos nascida e vivida nesta terra...” (linhas 66-67) é 
a) substantivo. 
b) adjetivo. 
c) advérbio. 
d) pronome. 
 
129. Resposta: c 
 
130. (Ano: 2016/Banca: BIO-RIO) Texto associado 
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU 
 
Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente 
da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os 
investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o 
desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações 
Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião 
do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas 
que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e 
os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no 
abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos 
países mais desenvolvidos aos mais pobres. 
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— Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos 
de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral 
da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação 
pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios. 
De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da 
força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como 
agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a 
própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns 
nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% 
do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, 
transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores 
riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não 
só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
— Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para 
sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as 
condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências 
das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos 
um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a 
água da qual todos dependemos é segura. 
 Faltam dados sobre dependência 
Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no 
crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os 
próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o 
quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos 
estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, 
por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes 
de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 
100 mil empregos diretos. 
Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não 
está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em 
maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, 
coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a 
vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para 
melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, 
distribuição e padrões de consumo. 
— A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem 
patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. 
Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão 
demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que 
vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de 
chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. 
Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego. 
Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho 
Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São 
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Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do 
recurso. 
— Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir 
nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — 
considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento 
econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, 
enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem. 
Disponível em: 
http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mun
do-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016. 
Dizer que “Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do 
Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do 
Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível 
escassez do recurso.”, é o mesmo que afirmar que 
a) o professor acredita que é preciso tornar a sociedade mais firme para lidar com uma 
possível escassez da água. 
b) o professor acredita que é preciso tornar a sociedade capaz de lidar com uma possível 
escassez da água, sem esmorecer. 
c) o professor acredita que é preciso tornar a sociedade mais rigorosa com uma possível 
escassez da água. 
d) o professor acredita que é preciso tornar a sociedade mais complacente com uma 
possível escassez da água, sem desanimar. 
 
130. Resposta: b 
 
131. (Ano: 2016/Banca: Quadrix) Texto associado 
 Pneumotórax 
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. 
A vida inteira que podia ter sido e que não foi. 
Tosse, tosse, tosse. 
Mandou chamar o médico: 
 — Diga trinta e três. 
— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . . 
— Respire. 
................................................................................................— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o 
 [pulmão direito infiltrado. 
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? 
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. 
Manuel Bandeira 
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2007, p. 123. 
Após a leitura do poema e considerando seu contexto, assinale a alternativa correta. 
a) No primeiro verso, todas as palavras pertencem à mesma classe gramatical. 
b) Em "mandou chamar o médico", a palavra em destaque exerce a função sintática de 
sujeito simples. 
c) A palavra "não", no último verso, exerce a função de adjunto adnominal. 
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d) "Tango", no último verso, é o núcleo do objeto direto. 
e) Em "no pulmão esquerdo", o vocábulo em destaque pertence ao grupo dos substantivos 
e exerce a função de complemento nominal. 
 
131. Resposta: d 
 
132. (Ano: 2016/Banca: MS CONCURSOS) Texto associado 
 
A respeito das classes de palavras, sabemos que a análise morfológica deve também levar 
em conta o uso dessas unidades no texto, haja vista que algumas delas, com mesma 
grafia, ocupam classes diferentes por vezes. Nesse sentido, analise as alternativas, que 
trazem palavras mencionadas no texto de Guimarães Rosa, e assinale a correta: 
a) Disso (l. 1): pronome interrogativo. 
b) Correr (l. 2): substantivo masculino singular. 
c) Às (l. 6): preposição feminina plural. 
d) Às vezes (l. 6): locução preposicional. 
 
132. Resposta: b 
 
133. (Ano: 2016/Banca: FUNCAB) Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra 
ou locução destacada foi corretamente indicada entre parênteses. 
a) “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de modo) 
b) "correndo o perigo de confusões ou RIDÍCULO." (adjetivo) 
c) "MUITAS vezes por mães alienadas." (advérbio de intensidade) 
d) "Um CERTO equilíbrio entre as duas atitudes ajuda” (pronome indefinido) 
e) "HOJE andam incrivelmente rápidas" (substantivo) 
 
133. Resposta: d 
 
134. (Ano: 2016/Banca: FUNCAB) Texto associado 
Como seremos amanhã? 
 
Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo 
equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser 
superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. 
Sempre me fascinaram as mudanças - às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. 
Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo usos e costumes, ciência e tecnologia, com 
reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de 
mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então, de vez em quando nos 
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pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Como tudo 
mudou!” 
Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente 
sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas. [...] 
Na saúde, acho que melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente 
sobrevivia sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do 
parto à cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era 
impensável, sobretudo para crianças, e eu pré- adolescente gordinha, não podia nem falar 
em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem 
pensar”. 
Em breve estaremos menos doentes: célula-tronco e chips vão nos consertar de 
imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a 
mais que nos será concedido... [...] 
Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. 
Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque 
de alguma forma seremos menos violentos. 
[...] 
As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, 
novas sensações e possibilidades. Mas as emoções humanas, estas eu penso que vão 
demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, 
presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, 
quânticos, incríveis, não podemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, 
saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça! 
Lya Luft, Veja. São Paulo, 2 de março, 2011, p.24 
Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra ou locução destacada foi 
corretamente indicada entre parênteses. 
a) “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de modo) 
b) "Um CERTO equilíbrio entre duas atitudes ajuda” (pronome indefinido) 
c) "HOJE andam incrivelmente rápidas (substantivo) 
d) " correndo o perigo de confusões ou RIDÍCULO" (adjetivo) 
e) " MUITAS vezes por mães alienadas ."( advérbio de intensidade) 
 
134. Resposta: b 
 
135. (Ano: 2016/Banca: FUNIVERSA) Texto associado 
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No segundo quadrinho, correspondem, respectivamente, a substantivo, pronome, artigo e 
advérbio: 
a) “guerra”, “o”, “a” e “por que”. 
b) “mundo”, “a”, “o” e “lá”. 
c) “quando”, “por que”, “e” e “lá”. 
d) “por que”, “não”, “a” e “quando”. 
e) “guerra”, “quando”, “a” e “não”. 
 
135. Resposta: e 
 
136. (Ano: 2016/Banca: FUNCAB) Texto associado 
Como seremos amanhã? 
Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um 
certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser 
superavançadinho, correndo o perigo de confusões ou ridículo. 
Sempre me fascinaram as mudanças - às vezes avanço, às vezes retorno à caverna. 
Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo usos e costumes, ciência e tecnologia, com 
reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de 
mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então, de vez em quando nos 
pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Como tudo 
mudou!” 
Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente 
sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas. [...] 
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Na saúde, acho que melhorou. Sou de uma infância sem antibióticos. A gente sobrevivia 
sob os cuidados de mãe, pai, avó, médico de família, aquele que atendia do parto à 
cirurgia mais complexa para aqueles dias. Dieta, que hoje se tornou obsessão, era 
impensável, sobretudo para crianças, e eu pré- adolescente gordinha, não podia nem falar 
em “regime” que minha mãe arrancava os cabelos e o médico sacudia a cabeça: “Nem 
pensar”. 
Em breve estaremos menos doentes: células-tronco e chips vão nos consertar de 
imediato, ou evitar os males. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a 
mais que nos será concedido... [...] 
Quem sabe nos mataremos menos, se as drogas forem controladas e a miséria extinta. 
Não creio em igualdade, mas em dignidade para todos. Talvez haja menos guerras, porque 
de alguma forma seremosmenos violentos. 
 [...] 
As crianças terão outras memórias, outras brincadeiras, outras alegrias; os adultos, 
novas sensações e possibilidades. Mas as emoções humanas, estas eu penso que vão 
demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, 
presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, 
quânticos, incríveis, não podemos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, 
saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem graça! 
Lya Luft, Veja. São Paulo, 2 de março, 2011, p.24 
Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra ou locução destacada foi 
corretamente indicada entre parênteses. 
a) "MUITAS vezes por mães alienadas" (advérbio de intensidade) 
b) "Um CERTO equilíbrio entre as duas atitudes ajuda” (pronome indefinido) 
c) "correndo o perigo de confusões ou RIDICULO." (adjetivo) 
d) "HOJE andam incrivelmente rápidas" (substantivo) 
e) “ÀS VEZES avanço” (locução adverbial de modo) 
 
136. Resposta: b 
 
137. (Ano: 2016/Banca: IADES) Texto associado 
Texto 2 para responder a questão. 
 
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Considerando o sentido das classes gramaticais utilizadas na oração “...não se faz mais 
lixo como antigamente!!!”, assinale a alternativa correta. 
a)O vocábulo “não”, embora indique ideia de negação, foi empregado como adjetivo, pois 
especifica o sentido do substantivo “lixo”. 
b) O vocábulo “antigamente” é um adjetivo, pois caracteriza o substantivo “lixo”. 
c)Se, logo após o vocábulo “mais”, fosse empregada a construção a reciclagem de, o 
substantivo “lixo” passaria a compor uma locução com valor de advérbio. 
d)O vocábulo gaúcho, caso fosse empregado logo após o substantivo “lixo”, 
desempenharia a função de um substantivo, pois passaria a designar um atributo relativo 
ao Rio Grande do sul. 
e) A inclusão do pronome “aquele” diante do substantivo “lixo” alteraria o sentido original. 
 
137. Resposta: e 
 
138. (Ano: 2016/Banca: IADES) Texto associado 
 
Considerando os mecanismos de flexão dos verbos e nomes e as questões gramaticais 
que envolvem o período “Nos jornais, há várias matérias debatendo o uso da nova 
tecnologia e ensinando o americano a usar os cartões com chip.” (linhas de 10 a 12), 
assinale a alternativa correta. 
a) A forma aumentativa do vocábulo “jornais” é jornalecos. 
b) Logo após o substantivo “matérias”, poderia ser empregada a forma anexo, que é um 
adjetivo invariável. 
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c) Caso a autora resolvesse transpor o verbo “há” para o pretérito perfeito do indicativo, 
deveria empregar a forma houvera. 
d) Seria inviável o emprego da construção políticas-partidárias, caso a autora decidisse 
adjetivar o substantivo “matérias”. 
e)O substantivo “americano” foi empregado na forma masculina singular para se referir 
apenas aos cidadãos do gênero masculino que vivem nos Estados Unidos. 
 
138. Resposta: d 
 
139. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
 Meu filho e seus ídolos 
 
Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis. Principalmente depois do fenômeno da 
comunicação de massa, pessoas como James Dean ou Elvis Presley, para falar de astros 
de outros tempos, ou como Sandy e Junior e os Backstreet Boys, fenômenos mais 
recentes, arrastam multidões de jovens aos seus shows. E não só isso. Além de 
frequentarem os shows, os jovens são capazes de atitudes muito mais drásticas, como 
passar dias em uma fila para comprar ingresso, fazer plantão na frente do hotel ou da casa 
do cantor simplesmente para dar uma olhadinha a distância. Em casa, as paredes do 
quarto são forradas de pôsteres, revistas são consumidas aos milhares, álbuns são 
confeccionados com devoção e programas de TV são ansiosamente esperados apenas 
para assistir a uma rápida aparição do ídolo. 
Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a 
atenção de tantos jovens? A primeira e mais óbvia resposta é que todos esses astros, mais 
do que qualquer outro mortal, detêm objetos de desejo de nossa cultura ocidental, como 
fama, sucesso, beleza, dinheiro etc. Isso, porém, não justificaria as atitudes que os 
adolescentes são capazes de tomar em relação a cantores, atores ou jogadores de futebol. 
Se a tietagem se justificasse apenas pela admiração de certas características dos artistas 
(como a beleza, por exemplo), esse comportamento de fã não pareceria tão restrito à 
juventude. Isso pode nos indicar que esse fenômeno tem a ver com a própria 
adolescência. 
A adolescência traz desafios importantes para o jovem. Além de ser uma fase em que 
deixamos de ser criança e nos preparamos para a vida adulta, a convivência social tem um 
grande peso. Por vezes, aos olhos dos pais, os filhos dão mais importância aos amigos e 
suas opiniões do que à própria família. Não é incomum ouvir pais de adolescentes 
reclamando que os filhos só ouvem, vestem, assistem e gostam daquilo que os amigos 
ouvem, vestem, assistem e gostam. O que os pais têm dificuldade de entender são as 
transformações típicas que se operam nessa fase. O preparo para a vida adulta envolve 
uma espécie de libertação das opiniões familiares. É como se o jovem tivesse uma 
necessidade de se desligar daquela dependência infantil e encontrar sua própria 
identidade. Onde encontrar essa identidade? Primeiro, no grupo social mais próximo, ou 
seja, nos amigos. Depois, em outras pessoas. E é aí que entram os ídolos da juventude. 
Essas pessoas famosas representam uma série de características valorizadas pelos 
adolescentes: às vezes a rebeldia ou a aparente independência; às vezes a beleza ou a 
fama. Além de representarem esses valores, os ídolos parecem, aos olhos do fã, pessoas 
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que conseguem materializar seus sonhos, que conseguem tudo o que querem. Por isso 
esse interesse fora do comum por tudo que se passa com eles. 
Sob esse ponto de vista, ter ídolos é algo absolutamente normal. Torna-se preocupante, 
no entanto, quando esse interesse passa a ser o foco central do adolescente, quando a 
sua vida gira completamente em torno do seu ídolo e ser fã passa a ser a sua principal e 
única ocupação. Nesses casos, é importante que os pais estejam atentos para impedir que 
a admiração do filho vire uma obsessão e ajudá-lo a lidar de forma mais saudável com a 
admiração que sente por alguma pessoa famosa. 
Porém, quando esse interesse não interfere na vida do adolescente, não há por que se 
preocupar. Pode ser até uma oportunidade para que os pais conheçam melhor seus filhos. 
Discutir sobre os gostos, os desejos, enfim, as preferências dos adolescentes nessa fase 
pode ser uma experiência muito rica para os pais. Até porque quem de nós nunca teve seu 
ídolo? 
(DELY, Paula. Meu filho e seus ídolos. Disponível em: 
http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_artigo027.asp. Acesso em: 05/07/2011. 
Adaptado.)De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa em que o termo destacado está 
associado INCORRETAMENTE. 
a) “E não só isso.” (1º§) – pronome 
b) “Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis.” (1º§) – substantivo. 
c) Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo?” (6º§) – conjunção. 
d) “O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões 
familiares.” (3º§) – verbo. 
 
139. Resposta: c 
 
140. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
Zika nas Américas 
Não há vacinas. Combater os focos do mosquito é ainda a melhor prevenção. 
 
A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas Américas do Sul, Central e Caribe é 
uma das quatro doenças virais transmitidas por artrópodes a chegar inesperadamente no 
Hemisfério Ocidental. 
Assim começa a revisão publicada pelo The New England Journal of Medicine, sobre a 
doença causadora da tragédia das microcefalias. 
A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério 
durante décadas, para atacar com mais vigor a partir dos anos 1990. A segunda, o vírus do 
Oeste do Nilo, emergiu para estes lados em 1999, o chikungunya em 2013 e o zika em 
2015. 
O vírus zika foi descoberto incidentalmente em 1947, num estudo-sentinela com 
mosquitos e primatas, na floresta do mesmo nome, em Uganda. Permaneceu décadas 
confinado às regiões equatoriais da África e da Ásia, infectando macacos e mosquitos 
arbóreos e poucos seres humanos. 
Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em 
macacos selvagens acompanhava o do chikungunya, entre os mesmos animais. Essa 
característica repetiu-se em populações humanas, a partir de 2013. 
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Dengue, chikungunya e zika são transmitidos principalmente pelo Aedes aegypti, o 
mesmo das epidemias devastadoras de febre amarela, no passado. Esses mosquitos 
emergiram em aldeias do Norte da África há milênios, em épocas de seca, quando os 
habitantes precisavam armazenar água. A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a 
transmissão para o homem e, mais tarde, a disseminação para as Américas e Europa pelo 
tráfico de escravos. 
Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue 
atenuada: febre baixa, dores musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele. 
Em mais de 60 anos de observação, não foram descritos casos de febre hemorrágica ou 
morte. 
Não haveria gravidade não fossem os 73 casos de problemas motores relacionados à 
síndrome de Guillain-Barré, descritos originalmente na Polinésia Francesa, e a epidemia 
de microcefalias identificada rapidamente em Pernambuco. 
Ainda não há testes laboratoriais rotineiros para a identificação dos casos de zika. 
Quando circulam ao mesmo tempo infecções por dengue e chikungunya o diagnóstico 
diferencial ganha importância, especialmente em grávidas e na identificação precoce dos 
casos de dengue hemorrágica, responsáveis pelas mortes associadas à doença. 
Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser 
adaptadas em pouco tempo. No entanto, como os casos surgem de forma esporádica e 
imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo pelos custos e pela inutilidade 
de imunizar milhões de pessoas em regiões poupadas pelo vírus. 
Além de combater os focos do mosquito transmissor, à população restam os recursos 
que já demonstraram eficácia: repelentes, tela nas janelas, ar condicionado para os que 
dispõe do equipamento e adiar a gravidez nas regiões assoladas pelo vírus. 
(VARELLA, Drauzio. Disponível em: 
http://www.cartacapital.com.br/revista/885/zika-nas-americas. Acesso em: 17/02/2016.) 
“A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério 
durante décadas, para atacar com mais vigor a partir dos anos 1990.” (3º§) De acordo com 
a classe gramatical de palavras, os termos anteriormente sublinhados são classificados, 
respectivamente, como: 
a) Numeral, pronome, advérbio. 
b) Numeral, conjunção, advérbio. 
c) Substantivo, pronome, advérbio. 
d) Substantivo, pronome, conjunção. 
 
140. Resposta: a 
 
141. (Ano: 2016/Banca: IESES) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
INCORRETAS: 
a) Dizêssemos; troucéssemos; portãozinhos; quizéreis; puzesse 
b) Luminescência; transparência; ascendência; maledicência; flatulência. 
c) Assessorássemos; indenidade; dissesses; entre ti e nós; fizesse. 
d) Interdisciplinaridade; transitoriedade; notoriedade; titularidade; liminaridade. 
e) Beleza; sutileza; pobreza; destreza; natureza. 
 
141. Resposta: a 
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142. (Ano: 2016/Banca: CETREDE) Texto associado 
 TEXTO I 
 
 ACABOU O VESTIBULAR 
 
 Cresce o número de escolas que selecionam calouros com métodos alternativos. 
Quase três milhões de formandos no Ensino Médio estão neste momento se 
preparando para disputar os exames vestibulares. Pelo menos um terço desses 
adolescentes está matriculado em cursinhos para compensar as falhas de sua formação 
do ensino fundamental. Às voltas com apostilas e pilhas de exercícios, dormem mal e 
enfrentam um stress violento. Pois bem. Esse inferno juvenil já tem remissão. “Acabou o 
vestibular.” É com essa notícia para lá de boa que a Faculdade da Cidade, uma 
universidade privada carioca, abre o seu site na Internet. Em São Paulo, as Faculdades 
Metropolitanas Unidas seguem um caminho parecido e mesmo escolas públicas, como a 
Universidade Federal de Santa Maria e a Universidade de Brasília, UnB, já oferecem vagas 
segundo critérios que passam ao largo da crueldade do vestibular tradicional. 
O Ministério da Educação não tem a menor ideia de quantas escolas estão usando 
métodos novos de seleção de calouros. Também não quer saber, já que a Lei de Diretrizes 
e Bases aprovada em 1996 conferiu às universidades autonomia para definir como bem 
entenderem os critérios de admissão aos seus cursos. 
Cursinho e decoreba – O que assusta é que muitas faculdades de baixo nível aboliram 
o vestibular como um recurso a mais para atrair estudantes sem nenhuma condição de 
frequentar um curso superior, num esquema “pagou-entrou”. Seria uma forma de tentar 
cooptar clientes num momento em que 818 escolas particulares em todo o país disputam 
um mercado que parou de crescer já há alguns anos, fixando-se na casa dos dois milhões 
de alunos. Antes, com a exigência de que todas as faculdades fizessem exames 
vestibulares, tinha-se a impressão de que havia algum crivo, por mínimo que fosse, para a 
entrada no Ensino Superior. Mas era só uma impressão, porque, na verdade, quem 
acabava entrando nessas arapucas era gente que não conseguia ser aprovada em 
nenhuma seleção séria. Não é aí que as coisas mudarão. 
O que o fim do vestibular tem de bom é que acabará com o horror e a desumanidade 
de submeter os jovens a um exame estúpido, que exige o domínio artificialíssimo sobre 
todo o conteúdo do Ensino Médio. Na prática, o que se faz é estimular a indústria doscursinhos e a decoreba de equações e fórmulas. As respeitadíssimas universidades 
americanas da Califórnia, Harvard, Yale, ou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, 
que não têm vestibular, já mostraram o caminho. Seus alunos estão entre os melhores do 
mundo e são selecionados com base em entrevistas e avaliações de desempenho escolar 
no decorrer de todo Ensino Médio. 
A Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul, e a UnB resolveram 
experimentar alternativas ao vestibular tradicional há dois anos. Tem sido um sucesso. Em 
vez de bateria única de testes no final do Ensino Médio, as duas universidades aplicam as 
provas em doses homeopáticas, ao final de cada ano letivo. Terminando a 1ª Série, os 
colégios inscrevem seus alunos para testes a respeito do currículo desse ano. Findos a 2ª 
e 3ª séries, o mesmo procedimento se repete. Somadas as notas obtidas ao longo dos três 
anos, os alunos são classificados. Entram na faculdade os primeiros colocados. Na 
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Federal de Santa Maria, 20% das vagas são preenchidas segundo esse critério. Na UnB, a 
avaliação no decorrer do Ensino Médio responde pelo ingresso de 25% dos alunos. 
Esse método permite que o estudante avalie o ensino que está recebendo durante o 
Ensino Médio. “O programa tem um importante papel educacional, porque o aluno do 
ensino médio acaba cobrando mais do professor”, diz Ricardo Gauche, coordenador do 
Programa de Interação com o Ensino Médio da Universidade de Brasília [...] 
 (disponível em vestibular.uol.com.br) 
Em “As respeitadíssimas universidades americanas...”, temos, respectivamente, 
a) artigo / substantivo / substantivo / adjetivo. 
b) pronome / verbo / substantivo / adjetivo. 
c) artigo / adjetivo / substantivo / adjetivo. 
d) artigo / verbo / substantivo / adjetivo. 
e) pronome / substantivo / substantivo / adjetivo. 
 
142. Resposta: c 
 
143. (Ano: 2016/Banca: FGV) Texto associado 
Texto I 
 
 Lixo 
 
A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo 
em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando 
consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas. O 
homem passou a viver então a era dos descartáveis, em que a maior parte dos produtos – 
desde guardanapos de papel e latas de refrigerantes, até computadores – é utilizada e 
jogada fora com enorme rapidez. 
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das modernas metrópoles fez com que as 
áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no 
ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das 
populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, 
no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nas grandes cidades é simplesmente 
jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas áreas periféricas. 
 A questão é: o que fazer com tanto lixo? 
 (Adaptado. Internet.) 
O texto traz muitos pares de substantivo + adjetivo (ou vice-versa). O par em que a troca 
de posição do adjetivo faz com que seja possível a mudança de sentido é 
a) modernas metrópoles. 
b) novas embalagens. 
c) enorme rapidez. 
d) crescimento acelerado. 
e) grandes cidades. 
 
143. Resposta: b 
 
144. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
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Quem sabe Deus está ouvindo 
Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na 
mão, sem saber onde botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, 
calcando-a um pouco para entrar na terra, sem sequer me dar conta do que fazia. 
Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. 
Alguma coisa verde saía da terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei 
cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara para o ar um caule com 
pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo 
folhas novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela: 
– Você vai criar um cajueiro aí? 
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com 
pena. 
– Mas é melhor arrancar logo, não é? 
Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia 
nele um certo remorso. Um silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e 
seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns centímetros, sem nenhum 
futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a 
empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a 
minha mão – disso eu não seria capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se 
ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas que o faça com sua mão, por 
sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas 
igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte. 
Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o 
cajueirinho...”– mas o telefone tocou, fui atender, e a frase não se completou. Agora 
mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e transplantou para ele a 
mudinha. Veio me mostrar: 
– Eu comprei um vaso... 
– Ahn... 
Depois de um silêncio, eu disse: 
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa... 
Ela olhou a plantinha e disse com convicção: 
– Esse aqui não vai morrer, não senhor. 
Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela 
espera, talvez, que eu o leve para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde 
plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse pela compra do vaso, e ficara 
aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, 
uma frase profética, dita apenas por dizer: 
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro. 
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na 
sala, disse baixo com certa gravidade: 
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está 
dizendo... 
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de 
hidrogênio e outros assuntos maiores. 
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 
2010.) 
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Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe 
gramatical dos demais. 
a) gesto leviano 
b) pequeno vaso. 
c) falsa modéstia. 
d) silêncio criminoso. 
 
144. Resposta: c 
 
145. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
 
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma. 
a)o “ão” no termo “pescoção” indica grau aumentativo.Não é possível dizer, portanto, que 
houve flexão de gênero na palavra. 
b)No primeiro quadrinho, “das espécies” é uma locução adjetiva que poderia ser 
substituída por seu adjetivo equivalente: “específica”. 
c)O termo “assim”, no terceiro quadrinho, remete ao que foi apresentado no segundo 
quadrinho. 
d)Sem prejuízo no efeito de sentido da tirinha, a expressão “eu te dou um pescoção” 
poderia ser substituída por “eu dou um pescoção em você”. 
e)O verbo avisar, no terceiro quadrinho, não está acompanhado de complemento, o que 
significa que ele é um verbo intransitivo. 
 
145. Resposta: a 
 
146. (Ano: 2016/Banca: UFMT) Texto associado 
Leia trecho da entrevista com César Camacho, matemático peruano do Instituto Nacional 
de Matemática Pura e Aplicada (Impa), sobre a falta de excelência acadêmica no Brasil, e 
responda à questão. 
 
As universidades brasileiras federais padecem do mesmo mal de outras instituições 
latino-americanas: estão todas engessadas por regras que impedem a busca pelos mais 
talentosos. Os concursos públicos recrutam gente que terá sua vaga garantida até a sua 
aposentadoria, à revelia dos resultados obtidos ao longo do trabalho. Essas pessoas não 
podem ser dispensadas. O sistema em vigor ainda restringe a prova a quem fala 
português, uma limitação grave. Se você pode abrir seu leque de escolhas ao mundo 
inteiro, por que estabelecer uma norma que deixa de fora tantos estrangeiros? 
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Os países de maior sucesso acadêmico caçam as mentes mais brilhantes 
independentemente de fronteiras geográficas e vão longe. Esses são alguns dos nós na 
cartilha de gestão das universidades que refreiam o progresso da pesquisa no país. 
(Veja, 28 de outubro de 2015. Adaptado.) 
Sobre aspectos da linguagem e da construção do texto, analise as afirmativas. 
I - A palavra mal está empregada no texto como adjetivo e sua forma no plural é males. 
II - Em Esses são alguns dos nós na cartilha de gestão das universidades, o termo nós 
apresenta sentido de obstáculo, dificuldade. 
III - Em Os concursos públicos recrutam gente que terá sua vaga garantida até a sua 
aposentadoria, à revelia dos resultados obtidos ao longo do trabalho., os pronomes que e 
sua funcionam como elementos coesivos e retomam o sentido do mesmo termo anterior. 
IV - Os substantivos busca e escolhas são formados a partir do infinitivo dos verbos buscar 
e escolher, daí serem denominados deverbais. 
Estão corretas as afirmativas 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) II e IV, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
 
146. Resposta: b 
 
147. (Ano: 2016/Banca: UFMT) Texto associado 
Leia o texto abaixo e responda à questão. 
 
Os jovens da geração Millennial não se interessam mais por automóveis da mesma forma 
que as gerações anteriores. A partir dessa constatação, a mesa formada por Lara e Malu, 
e mediada por Alexandre Caldini, presidente da editora Abril, discutiu os novos hábitos de 
um consumidor que já não faz questão de ter um carro ao completar 18 anos. “O jovem 
hoje está muito mais ligado ao ser do que ao ter”, disse Lara. Malu citou uma pesquisa 
com jovens mostrando que 71% deles comprariam um carro da Apple ou do Google. “O 
consumidor hoje está muito mais propenso a experimentar novas marcas. Para 
conquistá-lo, não basta apenas um bom produto – é preciso criar uma relação de 
identidade, sensação e experiência,” afirmou. 
(Quatro Rodas, outubro de 2015.) 
Em relação aos recursos linguísticos do texto, analise as afirmativas. 
I - Alguns adjetivos têm seu sentido alterado se colocados antes do substantivo, é o caso 
de novos hábitos e novas marcas. 
II - Em Para conquistá-lo, o pronome remete ao sentido do termo produto, ambos em 
perfeita concordância: singular e masculino. 
III - A palavra que nos trechos discutiu os novos hábitos de um consumidor que já não faz 
questão de ter um carro e citou uma pesquisa com jovens mostrando que 71% deles 
comprariam um carro exerce diferentes funções, pronome relativo no primeiro e conjunção 
integrante no segundo. 
IV - Os termos sensação e relação fazem o plural de igual forma, mas diferentemente dos 
termos capitão e guardião. 
Está correto o que se afirma em 
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a) I, II e III, apenas. 
b) II e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) III e IV, apenas. 
 
147. Resposta: d 
 
148. (Ano: 2016/Banca: OBJETIVA) Texto associado 
Os tripulantes a bordo da Estação Espacial Internacional terão um prato muito especial no 
último jantar: alface vermelha. Pode ser que você coma isso todos os dias no almoço, mas 
essa será a primeira vez que astronautas irão comer verduras cultivadas no espaço. 
Segundo a Nasa, as alfaces vermelhas foram colhidas um mês depois de plantadas. Mas o 
experimento é bem mais complexo do que plantar algumas sementes e comê-las após elas 
crescerem. Como não existe terra na Estação Espacial, os astronautas precisam usar um 
sistema de agricultura artificial, chamado Veggie. 
A tecnologia usa “_____________” pré-fabricados de sementes, colocados sob luzes 
vermelhas e azuis emitidas por lâmpadas LED. O sistema produz vegetais desde 2014, 
mas as plantas precisaram ser trazidas de volta a Terra para serem analisadas. A Nasa 
precisava ter certeza de que os vegetais poderiam ser ingeridos, já que o ambiente da 
Estação poderia transferir resíduos contaminantes para as plantas. 
Agora que a Nasa autorizou o consumo das verduras, os astronautas precisam apenas 
limpar os vegetais com um líquido especial, que retira eventuais impurezas do alimento. 
Ainda assim, os tripulantes da Estação Espacial precisam guardar metade do que está no 
prato para análise em terra. 
Além de servir como fonte de nutrientes para longas viagens, as plantações espaciais 
também podem trazer benefícios para a saúde mental dos astronautas. A Nasa afirma 
estar monitorando os efeitos desse novo tipo de alimentação no organismo dos tripulantes 
da Estação Espacial, como preparação para a futura missão até Marte da agência espacial 
americana. 
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/... - adaptado 
Assinalar a alternativa que apresenta uma palavra masculina: 
a) Alimento. 
b) Estação. 
c) Alface. 
d) Lâmpada. 
 
148. Resposta: a 
 
149. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto I 
Rito de Passagem 
 
Um dia seu filho se aproxima e diz, assim como quem não quer nada: “Pai, fiz a barba”. 
E, a menos que se trate de um pai desnaturado ou de um barbeiro cansado da profissão, a 
emoção do pai será inevitável. E será uma complexa emoção essa, um misto de 
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assombro, de orgulho, mas também de melancolia. O seu filho, o filhinho que o pai 
carregou nos braços, é um homem. O tempo passou. 
Barba é importante. Sempre foi. Patriarca bíblico que se prezasse usava barba. Rei 
também. E um fio de barba, ou de bigode, tradicionalmente se constitui numa garantia de 
honra, talvez não aceita pelos cartórios, mas prezada como tal. Fazer a barba é um rito depassagem. 
Como rito de passagem, ele não dura muito. Fazer a barba. No início, é uma revelação; 
logo passa à condição de rotina, e às vezes de rotina aborrecida. Muitos, aliás, deixam 
crescer a barba por causa disto, para se ver livre do barbeador ou da lâmina de barbear. 
Mas, quando seu filho se olha no espelho, e constata que uns poucos e esparsos pelos 
exigem - ou permitem - o ato de barbear-se, ele seguramente vibra de satisfação. 
Nenhum de nós, ao fazer a barba pela primeira vez, pensa que a infância ficou pra trás. 
E, no entanto, é exatamente isto: o rosto que nos mira do espelho já não é mais o rosto da 
criança que fomos. É o rosto do adulto que seremos. E os pelos que a água carrega para o 
ralo da pia levam consigo sonhos e fantasias que não mais voltarão. 
É bom ter barba? Essa pergunta não tem resposta. Esta pergunta é como a própria 
barba: surge implacavelmente, cresce não importa o que façamos. Cresce mesmo depois 
que expiramos. E muitos de nós expiramos lembrando certamente o rosto da criança que, 
do fundo do espelho, nos olha sem entender. 
 (SCLIAR, Moacyr et al. Histórias de grandeza e de miséria. Porto Alegre: L&PM, 2003) 
No trecho “Barba é importante. Sempre foi.” (2°§), o autor apresenta duas afirmações que 
assumem um sentido generalizante, podendo ser entendidas como verdades absolutas. 
Contribuíram para esse valor os seguintes recursos linguísticos: 
a) O substantivo “Barba”, na primeira oração e sua omissão na segunda. 
b) O emprego do adjetivo “importante” e as frases curtas. 
c) O uso do presente do indicativo e do advérbio “sempre”. 
d) A omissão do sujeito e do predicativo na segunda oração. 
e) A construção de períodos simples e a omissão de um dos sujeitos. 
 
149. Resposta: c 
 
150. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
Texto 
 
 A mentirosa liberdade 
 
Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe 
em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma 
- como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos 
inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, 
medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor 
balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia 
de ponta no celular. Medo de não ser livres. 
Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em 
liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que 
constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas 
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somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas 
que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, 
a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a 
remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...] 
Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O 
que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não 
ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco 
e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort? 
Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres 
reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões 
próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar 
ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. 
Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é 
preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É 
possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito 
e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os 
mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem 
de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a 
qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr 
angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e 
melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria 
mesmo de ter feito. 
(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado) 
No primeiro parágrafo do texto, a autora lista uma série de “medos”. Todos os termos 
indicados abaixo estão regidos por esse substantivo, EXCETO: 
a) “de não estar bem enquadrados,” 
b) “de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos” 
c) “de não ter feito a viagem certa” 
d) “de um clube mais chique,” 
e) “de não ser livres.” 
 
150. Resposta: d 
 
151. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
 Rio Doce terá processo de decantação para evitar rejeitos na sua foz 
 
A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que 
chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais 
 AGÊNCIA BRASIL 
Brasília - A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, 
para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do 
rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela 
empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que 
a medida não trará impactos ambientais. 
Os floculantes são usados em tratamento de água e fazem com que os sólidos 
suspensos se aglomerem em grandes flocos e precipitem para o fundo do rio ou do 
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reservatório. Geralmente, eles são usados em reservatórios, antes de passar pela estação 
de tratamento de água. As cidades ao longo do Rio Doce já estão usando floculantes 
vegetais para restabelecer o abastecimento de água tratada. 
“Diante do desastre ambiental ocorrido, a Samarco adquiriu uma grande quantidade de 
floculantes para fazer esse uso e tentar, ao máximo, que ocorra essa decantação da lama 
ainda no reservatório de Aimorés, a fim de minimizar o impacto ambiental na foz do Rio 
Doce”, explicou a presidente do Ibama, Marilene Ramos. 
O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de 
Águas (ANA) se reuniram com representantes da Samarco e autoridades locais no último 
domingo para avaliar medidas para reduzir os danos ambientais. Marilene Ramos afirmou 
que navegou no Rio, do município de Candonga (ES) até a região afetada. “Em Candonga, 
ainda há muitos materiais suspensos [na água], o que indica a necessidade de outras 
ações”, afirmou. 
A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de 
diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água. As 
barreiras flutuantesterão como prioridade proteger áreas ambientais mais sensíveis, como 
manguezais e áreas de reprodução de espécies ameaçadas de extinção. 
A presidente do Ibama não descarta a aplicação de outras multas à mineradora 
Samarco, além dos R$250 milhões já anunciados. “Sendo apurados outros danos, poderão 
ocorrer outras multas”, afirmou. Ela disse ainda que a prioridade da aplicação dos recursos 
será para projetos na região afetada, sejam ambientais, de saneamento ou de 
reestruturação da cidade. 
Entre as medidas avaliadas como necessárias do ponto de vista ambiental estão a 
dragagem dos resíduos sólidos do Rio Doce, o reflorestamento das margens do rio e a 
reintrodução de animais. “São mais de 600 hectares de áreas de proteção ambiental nas 
margens dos rios cuja cobertura vegetal foi totalmente perdida” e a fauna foi totalmente 
dizimada, segundo Marilene Ramos. 
Retirado e adaptado de: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-16/ 
rio-doce-tera-processo-de-decantacao-para-evitar-rejeitos-na-sua-foz. html. Acesso em: 15 
dez. 2015. 
No excerto “A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 
quilômetros de diques de filtração [...]”, a palavra em destaque é um substantivo 
a) próprio. 
b) comum. 
c) epiceno. 
d) biforme. 
e) coletivo. 
 
151. Resposta: a 
 
152. (Ano: 2016/Banca: INSTITUTO AOCP) Texto associado 
 Rio Doce terá processo de decantação para evitar rejeitos na sua foz 
 
A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que 
chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais 
 AGÊNCIA BRASIL 
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Brasília - A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, 
para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do 
rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela 
empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que 
a medida não trará impactos ambientais. 
Os floculantes são usados em tratamento de água e fazem com que os sólidos 
suspensos se aglomerem em grandes flocos e precipitem para o fundo do rio ou do 
reservatório. Geralmente, eles são usados em reservatórios, antes de passar pela estação 
de tratamento de água. As cidades ao longo do Rio Doce já estão usando floculantes 
vegetais para restabelecer o abastecimento de água tratada. 
“Diante do desastre ambiental ocorrido, a Samarco adquiriu uma grande quantidade de 
floculantes para fazer esse uso e tentar, ao máximo, que ocorra essa decantação da lama 
ainda no reservatório de Aimorés, a fim de minimizar o impacto ambiental na foz do Rio 
Doce”, explicou a presidente do Ibama, Marilene Ramos. 
O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de 
Águas (ANA) se reuniram com representantes da Samarco e autoridades locais no último 
domingo para avaliar medidas para reduzir os danos ambientais. Marilene Ramos afirmou 
que navegou no Rio, do município de Candonga (ES) até a região afetada. “Em Candonga, 
ainda há muitos materiais suspensos [na água], o que indica a necessidade de outras 
ações”, afirmou. 
A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de 
diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água. As 
barreiras flutuantes terão como prioridade proteger áreas ambientais mais sensíveis, como 
manguezais e áreas de reprodução de espécies ameaçadas de extinção. 
A presidente do Ibama não descarta a aplicação de outras multas à mineradora 
Samarco, além dos R$250 milhões já anunciados. “Sendo apurados outros danos, poderão 
ocorrer outras multas”, afirmou. Ela disse ainda que a prioridade da aplicação dos recursos 
será para projetos na região afetada, sejam ambientais, de saneamento ou de 
reestruturação da cidade. 
Entre as medidas avaliadas como necessárias do ponto de vista ambiental estão a 
dragagem dos resíduos sólidos do Rio Doce, o reflorestamento das margens do rio e a 
reintrodução de animais. “São mais de 600 hectares de áreas de proteção ambiental nas 
margens dos rios cuja cobertura vegetal foi totalmente perdida” e a fauna foi totalmente 
dizimada, segundo Marilene Ramos. 
Retirado e adaptado de: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-16/ 
rio-doce-tera-processo-de-decantacao-para-evitar-rejeitos-na-sua-foz. html. Acesso em: 15 
dez. 2015. 
No excerto “A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 
quilômetros de diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela 
água [...]”, as palavras em destaque são 
a) verbos que pertencem, respectivamente, à segunda, à primeira e à terceira conjugação. 
b) verbos que pertencem, respectivamente, à primeira, à terceira e à terceira conjugação. 
c) verbos que pertencem, respectivamente, à segunda, à terceira e à terceira conjugação. 
d) um substantivo, um adjetivo e um verbo, respectivamente. 
e) um adjetivo, um verbo e um verbo, respectivamente. 
 
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152. Resposta: c 
 
153. (Ano: 2016/Banca: VUNESP) Texto associado 
Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no 
enfrentamento de tragédias 
 
Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam 
se reerguer em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar 
experiência e tecnologias para superar a tragédia em Mariana 
 
A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento de 
catástrofes e tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os danos 
ambientais e sociais. Bombeiros mineiros deverão receber treinamento por meio da 
Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a exemplo da troca de experiências 
que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no modelo japonês 
Koban. 
O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 2011 
deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase chegaram a US$ 200 
bilhões, foi uma das muitas tragédias naturais que o país enfrentou nos últimos anos. 
Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já voltava à rotina. É esse tipo 
de experiência que o Brasil vai buscar para lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. 
(Juliana Baeta, http://www.otempo.com.br, 10.12.2015. Adaptado) 
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1o parágrafo), a 
expressão em destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação 
também se verifica na expressão destacada em: 
a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos. 
b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável. 
c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião? 
d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado. 
e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos. 
 
153. Resposta: b 
 
154. (Ano: 2016/Banca: IBFC) Texto associado 
 Aprendendo a pensar 
 (Frei Beto) 
 
Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é 
considerar criança ignorante. Nós,adultos, sabemos; as crianças não sabem. 
O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida 
aprendemos as coisas mais importante que sabemos? 
As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir 
olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando 
aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, 
aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”. 
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Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios 
em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos 
primeiros anos da vida. 
Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de 
cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação 
etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que 
adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. 
A mais velha tinha quatro anos... 
Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um 
instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi 
testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de 
fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as 
repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola. 
[...] 
(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes. 
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado) 
Considerando o contexto em que se encontra, assinale a única opção em que o vocábulo 
destacado NÃO corresponde a um exemplo de substantivo. 
a) “Nosso olhar está impregnado de preconceitos” (1°§) 
b) “Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante".(1°§) 
c) “Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro.” (4°§) 
d) “Hoje são adultos que falam diversos idiomas” (5°§) 
 
154. Resposta: b 
 
155. (Ano: 2016/Banca: EXATUS-PR) Texto associado 
Leia o texto para responder à questão. 
COLAR DE CAROLINA 
 
Cecília Meireles 
Com seu colar de coral, 
Carolina 
corre por entre as colunas 
da colina. 
 
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O colar de Carolina 
colore o colo de cal, 
torna corada a menina. 
 
E o sol, vendo aquela cor 
do colar de Carolina, 
põe coroas de coral 
 
nas colunas da colina. 
Fonte: Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceci22.html 
Assinale a alternativa em que há ERRO no uso do plural: 
a) tijolo – tijolos. 
b) papel – papéis. 
c) pão – pãos. 
d) lençol – lençóis. 
 
155. Resposta: c 
 
156. (Ano: 2016/Banca: EXATUS-PR) Texto associado 
COLAR DE CAROLINA 
 
Cecília Meireles 
Com seu colar de coral, 
Carolina 
corre por entre as colunas 
da colina. 
 
O colar de Carolina 
colore o colo de cal, 
torna corada a menina. 
 
E o sol, vendo aquela cor 
do colar de Carolina, 
põe coroas de coral 
nas colunas da colina. 
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Fonte: Disponível em: 
http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceci22.html 
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra no gênero masculino: 
a) Colinas. 
b) Coluna. 
c) Corante. 
d) Coroa. 
 
156. Resposta: c 
 
157. (Ano: 2016/Banca: EXATUS-PR) O feminino da palavra “genro” é: 
a) Sogra. 
b) Cunhada. 
c) Nora. 
d) Comadre. 
 
157. Resposta: c 
 
158. (Ano: 2016/Banca: EXATUS-PR) Texto associado 
 
Assinale a alternativa em que a palavra encontra-se no gênero MASCULINO: 
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a) Tentativa. 
b) Inveja. 
c) Coitada. 
d) Lago. 
 
158. Resposta: d 
 
159. (Ano: 2016/Banca: BIO-RIO) Na frase “A felicidade é um agora sem nenhuma 
pressa.” (Adriana Falcão) a palavra destacada é um exemplo de derivação imprópria ou 
conversão, pois mudou sua classe de palavra: 
a) de adjetivo para substantivo. 
b) de substantivo para advérbio. 
c) de substantivo para adjetivo. 
d) de advérbio para substantivo. 
e) de advérbio para adjetivo. 
 
159. Resposta: d 
 
160. (Ano: 2016/Banca: FUNDEP Gestão de Concursos) Observe as palavras destacadas 
nestes trechos. 
I. “O teto é repleto de afrescos do pintor Jan Hiebl.” 
II. “Ele foi eleito pelo site Bored Panda como a biblioteca mais bonita do mundo.” 
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação morfológica das palavras 
destacadas. 
a) Substantivo 
b) Adjetivo 
c) Verbo 
d) Advérbio 
 
160. Resposta: a 
 
161. (Ano: 2016/Banca: FAFIPA) Assinale a alternativa cuja classe da palavra destacada 
em maiúsculas está CORRETA: 
a) Quem fala em flor não diz TUDO. (Pronome indefinido). 
b) Quem fala EM flor diz demais. (Conjunção). 
c) O poeta se torna MUDO. – (Substantivo). 
d) Que mata MAIS do que faca. (Pronome indefinido). 
 
161. Resposta: a 
 
162. (Ano: 2016/Banca: IDECAN) Texto associado 
 A questão da segurança pública no Brasil 
 
 Essa responsabilidade não é só da União e dos Estados, mas 
 também, e sobretudo, dos municípios. 
 
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A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a 
segurança pública e por motivos plenamente justificáveis. Invariavelmente, todo cidadão, 
independente de raça, cor, condição social ou credo religioso, tem sido atormentado de 
forma tão violenta por esse tema que a questão se transformou em problema de saúde 
pública nos últimos anos, tais os reflexos no comportamento dos brasileiros. No lar, no 
trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, 
ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos 
perseguir. Nesse ponto, não podemos nos esquecer de que a segurança pública está 
elencada entre as necessidades essenciais de todo ser humano. 
O tema adquiriu tamanha relevância que, hoje, se fala de segurança pública com tanta 
propriedade que surgiram, nos últimos anos, vários especialistas na matéria, tal como os 
milhares de técnicos de futebol, a maioria com diagnósticos elaborados, muitas das vezes, 
sem qualquer base científica ou fonte segura para os números que são apresentados. 
Cite-se, como exemplo, o índice de reincidência criminal no Brasil, enunciado 
categoricamente pelo honrado Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho 
Nacional de Justiça, na semana passada, para a mídia nacional e internacional, como 
sendo de setenta por cento, percentual repetido por tagarelas de plantão, sem que, na 
verdade, jamais tenha sido elaborada qualquer pesquisa nesse sentido, fato que, além de 
servir de base falsa para a formulação de políticas públicas para o setor, constitui-se em 
forma perversa de discriminação daqueles que passaram pelo cárcere. 
Mas se, de um lado, a (in) segurança pública causa fascínio no público e na mídia em 
geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais “especialistas" na matéria 
entraram em um círculo viciosode repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e 
inadequadas no enfrentamento de tão grave questão. “O crime evoluiu, o seu combate 
regrediu" é o que mais se ouve em qualquer esquina. Afinal, é preciso mudar essa antiga 
cultura, questionando-se, em primeiro lugar, qual o papel do Estado e qual o da polícia. 
Não se pode olvidar: pior que a existência do crime organizado é o seu combate com 
instituições arcaicas, viciadas e corrompidas, orientadas por modelos equivocados de 
repressão, importados, muitas vezes, de países que, antes de adotá-los, promoveram 
mudanças significativas no seu sistema criminal, fato lamentavelmente esquecido por 
muitas das pessoas envolvidas. 
Acreditamos, portanto, que só há uma forma de salvar o sistema de segurança da 
chaga da corrupção e do fracasso: a reforma das instituições, com seleção e controle 
rigorosos dos seus membros. 
Mas isso, como já comentamos, é apenas o começo! Muito mais ainda precisa e deve 
ser feito. 
(Lélio Lauria. Disponível em: 
http://acritica.uol.com.br/blogs/blog_do_lelio_lauria/seguranca-publica-Brasil_7_551414854
.html. Acesso em: 01/12/2015. Adaptado.) 
Em relação à classe de palavras, assinale a alternativa que apresenta a relação 
INCORRETA. 
a) “Muito mais ainda precisa e deve ser feito." (6º§) – Verbo. 
b) “A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a 
segurança pública e por motivos plenamente justificáveis." (1º§) – Substantivo. 
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c) “No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde 
estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração 
impiedosa a nos perseguir." (1º§) – Artigo. 
d) “Mas se, de um lado, a (in)segurança pública causa fascínio no público e na mídia em 
geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais 'especialistas' na matéria 
entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e 
inadequadas no enfrentamento de tão grave questão." (3º§) – Adjetivo. 
 
162. Resposta: c 
 
163. (Ano: 2016/Banca: UECE-CEV) Texto associado 
 
Na oração “Tempo encarnado, que desencarna o corpo moído e espremido na falta de 
tempo diária" (linhas 67-68), os vocábulos sublinhados são respectivamente 
a) verbo, substantivo, substantivo. 
b) adjetivo, substantivo, verbo. 
c) verbo, verbo, adjetivo. 
d) adjetivo, verbo, substantivo. 
 
163. Resposta: d 
 
164. (Ano: 2016/Banca: Instituto Legatus) Texto associado 
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Crianças permanentemente distraídas com o celular ou o tablet. Agenda cheia de tarefas e 
aulas depois da escola. Pais que não conseguem impor limites e falar “não”. Os momentos 
de lazer que ficaram restritos ao shopping center, em vez de descobertas ao ar livre. Quais 
as implicações desse conjunto de hábitos e comportamentos para os nossos filhos? Para o 
pediatra Daniel Becker, esses têm sido verdadeiros pecados cometidos à infância, que 
prejudicarão as crianças até a vida adulta. Pioneiro da Pediatria Integral, prática que 
amplia o olhar e o cuidado para promover o desenvolvimento pleno e o bem-estar da 
criança e da família, Daniel defende que devemos estar mais próximos dos pequenos – 
esse, sim, é o melhor presente a ser oferecido. E que desenvolver intimidade com as 
crianças, além de um tempo reservado ao lazer com elas, faz a diferença. Para o 
bem-estar delas e para toda a família. 
“Os pais perderam a intimidade com os filhos. Convivem pouco com essas crianças. É 
difícil dizer não para uma pessoa que você mal conhece. Para um amigo íntimo, é muito 
mais fácil. É o mesmo que acontece com os filhos. Sem essa proximidade e convivência, 
os pais não conhecem seus filhos, não sabem lidar com eles e são incapazes de 
frustrá-los, de dizer não. E o não é extremamente importante para a criança. Ela 
enlouquece quando não tem um não. Estamos em um momento de hipervalorização da 
infância, mas, em sua essência, essa fase da vida tem sido muito desvalorizada. A criança 
acaba sem direitos de se manifestar, inclusive de forma negativa, que faz parte do 
comportamento infantil. Os pais também não querem a desaprovação social de um menino 
ou uma menina que chora, faz birra ou se comporta mal. Aí, o pequeno acaba tendo todos 
os desejos realizados, porque os adultos, em geral, preferem não correr o risco de 
frustrá-lo. Para calar o chilique, a gente cede. E o que vemos são crianças de 3 anos que 
comandam a vida da família inteira. Mandam em tudo: na escola, no programa do final de 
semana, na TV, no restaurante aonde eles vão. E isso traz muitos prejuízos para a 
garotada. O menino ou a menina precisam saber que não são o centro, que há limites. 
Quando chegarem à vida adulta, podem ter dificuldades nos relacionamentos pessoais e 
profissionais.” 
(Texto disponível em http://goo.gl/Ys5XGV. Acesso em 22 de dezembro de 2015) *DANIEL 
BECKER é formado pela UFRJ e mestre em Saúde Pública pela FIOCRUZ. 
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Assinale a alternativa em que o marcador coesivo formal destacado NÃO apresente uma 
função sintática na oração que ele introduz. (Considere o contexto em que os termos se 
inserem.) 
a) Pais que não conseguem impor limites e falar “não”. 
b)Para o pediatra Daniel Becker, esses têm sido verdadeiros pecados cometidos à 
infância, que prejudicarão as crianças até a vida adulta. 
c)A criança acaba sem direitos de se manifestar, inclusive de forma negativa, que faz parte 
do comportamento infantil. 
d) E o que vemos são crianças de 3 anos que comandam a vida da família inteira. 
e) O menino ou a menina precisam saber que não são o centro, que há limites. 
 
164. Resposta: e 
 
165. (Ano: 2016/Banca: Instituto Legatus) Texto associado 
 
Crianças permanentemente distraídas com o celular ou o tablet. Agenda cheia de tarefas e 
aulas depois da escola. Pais que não conseguem impor limites e falar “não”. Os momentos 
de lazer que ficaram restritos ao shopping center, em vez de descobertas ao ar livre. Quais 
as implicações desse conjunto de hábitos e comportamentos para os nossos filhos? Para o 
pediatra Daniel Becker, esses têm sido verdadeiros pecados cometidos à infância, que 
prejudicarão as crianças até a vida adulta. Pioneiro da Pediatria Integral, prática que 
amplia o olhar e o cuidado para promover o desenvolvimento pleno e o bem-estar da 
criança e da família, Daniel defende que devemos estar mais próximos dos pequenos – 
esse, sim, é o melhor presente a ser oferecido. E que desenvolver intimidade com as 
crianças, além de um tempo reservado ao lazer com elas, faz a diferença. Para o 
bem-estar delas e para toda a família. 
“Os pais perderam a intimidade com os filhos. Convivem pouco com essas crianças. É 
difícil dizer não para uma pessoa que você mal conhece. Para um amigo íntimo, é muito 
mais fácil. É o mesmo que acontece com os filhos. Sem essaproximidade e convivência, 
os pais não conhecem seus filhos, não sabem lidar com eles e são incapazes de 
frustrá-los, de dizer não. E o não é extremamente importante para a criança. Ela 
enlouquece quando não tem um não. Estamos em um momento de hipervalorização da 
infância, mas, em sua essência, essa fase da vida tem sido muito desvalorizada. A criança 
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acaba sem direitos de se manifestar, inclusive de forma negativa, que faz parte do 
comportamento infantil. Os pais também não querem a desaprovação social de um menino 
ou uma menina que chora, faz birra ou se comporta mal. Aí, o pequeno acaba tendo todos 
os desejos realizados, porque os adultos, em geral, preferem não correr o risco de 
frustrá-lo. Para calar o chilique, a gente cede. E o que vemos são crianças de 3 anos que 
comandam a vida da família inteira. Mandam em tudo: na escola, no programa do final de 
semana, na TV, no restaurante aonde eles vão. E isso traz muitos prejuízos para a 
garotada. O menino ou a menina precisam saber que não são o centro, que há limites. 
Quando chegarem à vida adulta, podem ter dificuldades nos relacionamentos pessoais e 
profissionais.” 
(Texto disponível em http://goo.gl/Ys5XGV. Acesso em 22 de dezembro de 2015) *DANIEL 
BECKER é formado pela UFRJ e mestre em Saúde Pública pela FIOCRUZ. 
Assinale a alternativa cujos termos marcados estejam analisados morfológica e 
sintaticamente adequados à gramática normativa da Língua portuguesa, respectivamente 
a)E o não é extremamente importante para a criança. - Substantivo e núcleo do sujeito 
simples. 
b)Daniel defende que devemos estar mais próximos dos pequenos – esse, sim, é o melhor 
presente a ser oferecido. - Substantivo e núcleo do adjunto adnominal. 
c)E o que vemos são crianças de 3 anos que comandam a vida da família inteira. Artigo 
definido e adjunto adnominal. 
d)O menino ou a menina precisam saber que não são o centro. Adjetivo e predicativo do 
sujeito. 
e)Quando chegarem à vida adulta, podem ter dificuldades nos relacionamentos pessoais e 
profissionais. Conjunção subordinativa e adjunto adverbial. 
 
165. Resposta: a 
 
166. (Ano: 2017/Banca: MS CONCURSOS) Leia os itens a seguir e assinale a alternativa 
correta: 
I - Quando um adjetivo é anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o 
substantivo mais próximo. Exemplo: Não gostei muito da imensa barba e cabelo do seu 
namorado. 
II - Se o substantivo estiver no plural, os adjetivos que o seguem podem permanecer no 
singular se cada um deles trouxer um atributo diferente. Exemplo: Não se esqueça de 
trancar as portas interna e externa. 
III - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo 
vai para o plural, concordando com todos os substantivos. Exemplo: Filmes e shows 
fantásticos foram apresentados na semana cultural. 
IV - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais substantivos e vem depois deles, o adjetivo 
não concorda com o substantivo mais próximo. Exemplo: Juros e inflação altas são 
obstáculos para o crescimento econômico. 
a) Apenas I, II e III estão corretos. 
b) Apenas I, II e IV estão corretos. 
c) Apenas II, III e IV estão corretos. 
d) Apenas I, III e IV estão corretos. 
 
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166. Resposta: a 
 
167. (Ano: 2016/Banca: MS CONCURSOS) Com base no que se afirma nos itens a seguir, 
assinale a alternativa onde todos os substantivos estão de acordo com a norma-padrão da 
língua. 
I - Pluralizam-se as palavras variáveis e não se pluralizam as invariáveis que compõem o 
substantivo composto. 
II - O plural dos substantivos simples se faz pelo acréscimo da desinência “s”. 
III - Nos substantivos compostos formados por palavras repetidas ou onomatopeias, 
pluraliza-se o segundo elemento. 
IV - Nos nomes dos dias da semana pluralizam-se os dois elementos. 
a) Bem-te-vis / águas-de-colônia / beija-flores. 
b) Lengas-lengas / quartas-feiras / açúcares. 
c) Curto-circuitos / portas-mala / vales-transportes. 
d) Abaixos assinados / salários-mínimos / quebras-cabeças. 
 
167. Resposta: a 
 
168. (Ano: 2016/Banca: PR-4 UFRJ) Texto associado 
 
O verbete golpista é assim descrito no dicionário HOUAISS da língua portuguesa: 
 “adjetivo e substantivo de dois gêneros 
1 que ou aquele que dá golpe (‘manobra desleal’ e ‘golpe de Estado’) ou golpes 
2 que ou quem é favorável a golpe(s) de Estado” 
Como substantivo, golpista apresenta uma só forma para o gênero masculino e o gênero 
feminino. A distinção de gênero deve ser feita com o uso dos artigos o, a, um, uma ou de 
outros determinantes (o golpista, a golpista, um golpista, uma golpista). 
Marque a alternativa em que aparece, também, um substantivo biforme, aquele que 
apresenta duas formas diferentes, uma para o gênero masculino e outra para o gênero 
feminino. 
a) idiota – fã – selvagem – compatriota. 
b) camarada – estudante – jovem – intérprete. 
c) policial – doente – agente – parlamentar. 
d) servente – jornalista – traidor – jurista. 
e) mártir – suicida – artista – equilibrista. 
 
168. Resposta: d 
 
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