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Trans�sã� Sanguíne�
contexto histórico
● Período Empírico ⇒ Século XV até 1900
● Período Científico ⇒ A partir de 1900 (descoberta dos grupos sanguíneos)
● Identificação do fator Rh ⇒ década de 40 no Brasil
ato transfusional
● Prática atual ⇒ transfundir exclusivamente o componente celular que o paciente está
em deficiência
● Sangue total ⇒ mais usado em situações de trauma
indicação
● Fator determinante para transfusão NÃO é numérico
● Indicação absoluta ⇒ condição clínica do paciente
● Transfusões não são isentas de risco ⇒ só prescrever quando não tem mais nenhuma
opção terapêutica para o paciente
● Manejo ético ⇒ consentimento do paciente/família
- No final a decisão é médica
- Paciente maior de idade lúcido ⇒ decisão do paciente
- Paciente menor de idade ou incapaz de tomar decisão ⇒ responsabilidade
médica
- Importante fazer registro
benefícios x riscos
● Riscos imediatos ⇒ reações transfusionais, erros de laboratório
● Formas de prevenir os riscos
- Médico ⇒ único habilitado a prescrever transcrição
- Termo de consentimento
- Seleção rigorosa em relação aos hemocomponentes
- Testes pré-transfusionais
- Monitoração do paciente (principalmente nos primeiros 30 minutos)
- Febre não é contraindicação absoluta, mas é melhor fazer a transfusão sem
febre
doação sanguínea
● O paciente é voluntário e não pode ser gratificado (no Brasil) ⇒ a gratificação diminui
a segurança do sangue doado, pois a pessoa pode mentir pelo benefício
● Condições Iniciais ⇒ 16-59 anos, +50kg, estar descansado e alimentado, apresentar
documento original com foto
- Homens podem doar a cada 60 dias ou 4x ao ano
- Mulheres: a cada 90 dias ou 3x ao ano
● Inaptidão Definitiva ⇒ hepatite, quimioterapia, etc.
● Inaptidão temporária ⇒ gestante, algumas medicações
● Bancos privados podem cobrar reposição de quem utilizou
etapas do ciclo do sangue
● Cadastro
● Triagem (perguntas e sinais vitais)
● Coleta ⇒ agulha de grosso calibre
- Coleta simples (tira o sangue total)
- Aférese (seleciona só um componente, o sangue sai por um acesso e retorna
para o paciente em outro) → limitação: custo
1. O doador pode doar mais vezes
2. Precisa ter plaqueta alta no hemograma
3. Também existe aférese terapêutica
● Processamento: o sangue coletado na bolsa é colocado na centrífuga (separa os
elementos)
- Em baixo ficam as hemácias, no meio a camada de leucócito (buffy coat) e
acima o plasma rico em plaquetas
● Fracionamento (separa uma fração para os testes)
- Concentrado de hemácias ⇒ pronto para ser utilizado ou congelado
1. Do plasma congelado pode ser tirado o crioprecipitado (concentrado de
albumina, globulina e fatores de coagulação)
- Parte rica em plaquetas ⇒ pode ser fracionado novamente
● Testes sorológicos e imunohematológicos
● Armazenamento
● Transfusão
hemocomponentes
● Hemácias: podem ser transfundidas até 4 horas (após o concentrado estar conectado)
● Plasma: 1 hora (depois as plaquetas agregam)
●
compatibilidade sanguínea
● Antígenos ABO e Rh (principais)
● Existem mais de 300 antígenos
● A tipagem sanguínea precisa ser feita toda vez que o paciente precisa de transfusão
concentrado de hemácias (ch)
● Eritrócitos que permanecem na bolsa apó a centrifugação
● Transfusão de hemácias: prevenção de hipóxia (anemias agudas hipovolêmicas, anemias
hemolíticas crônicas, insuficiência renal, câncer)
● Anemia aguda hipovolêmica
- Tabela de Baskett ⇒ transfusão recomendada em perdas entre 25 e 30%
(estimativa baseada em sinais clínicos)
1. Pressão arterial: marcador de choque hipovolêmico, só fica baixa no
choque grau 3 (pode ser tarde)
2. Parâmetros para transfusão: taquicardia, retardo de enchimento capilar.,
redução do fluxo urinário, alteração do estado mental
- O hematócrito pode demorar para cair
● Anemias Normovolêmicas
- Limite de tolerância varia (crianças toleram mais, anemias de instalação crônica
também apresentam tolerância maior)
● Existem algoritmos para transfusão, mas os dados clínicos que definem
- Nunca transfundir com Hb acima de 10
- Entre 8 e 10: só transfundir se tiver instabilidade hemodinâmica
● Anemias Normovolêmicas- Situações Especiais
- Transfundir com Hb entre 7-10 ⇒ pós-operatório (não deixar Hb menor que 8),
cardiopatia isquêmica aguda, +65 anos (não deixar Hb menor que 9), choque
séptico, urêmicos (Hb menor que 10)
- Não transfundir: anemia por perda crônica compensada (ex: alguns casos de
anemia ferropriva), anemia por insuficiência renal (usar EPO), anemia hemolítica
hereditária (Hb basal já é baixo), anemia hemolítica autoimune, profilaticamente,
como expansor de volume vascular
● Dose: 1 unidade EV em 2 horas
- No adulto, cada unidade eleva a Hb em 1-2d/dL (paciente com 70kg)
● Criança: dose de 10-15 mL-kg ⇒ aumenta Hb em 2-3mg/dL
● Controle de Hemoglobina: 1 hora após cada transfusão
● Componentes de concentrado de hemácias
- FIltrados: pode ser filtrado no laboratório (mais efetivo), banco de sangue ou na
beira de leito. Retirar leucócitos para prevenir reações alérgica e transmissão de
infecções (ex: citomegalovírus)
1. Indicado para imunossuprimidos
- Lavados: leucócitos retirados e o plasma previne reações alérgicas graves
- Irradiados: situações de transplante, quimioterapia, prematuros
- Fenotipados: pesquisa de antígenos eritrocitários estendida (sangue super
compatível com o doador)
1. mais usado em pacientes que recebem sangue com frequência
concentrado de plaquetas
● Plaquetas randômicas: advindas do sangue total ⇒ 1 sangue total dá 1 unidade de
plaqueta randômica ⇒ para transfundir é 1 unidade a cada 10kg
● Plaquetas por aférese
- A quantidade de 1 doador de aférese equivale de 6 a 8 unidades de plaqueta
randômica
- Crianças: 10 mL/kg
● Indicações
- Terapêutica ⇒ plaqueta abaixo de 50 mil em vigência de sangramento,
sangramento em local perigoso, sangramento oftálmico com plaquetas abaixo
de 100 mil
- Profilática ⇒ plaquetopenia sem sangramento, pré-procedimentos
cirúrgicos/invasivos, plaquetopenia severa por falência medular, plaquetas
abaixo de 10 mil em pacientes oncológicos
1. CIVD: transfundir se estiver abaixo de 20 mil
2. Pacientes que precisam de transfusão maciça: transfundir abaixo de 50
mil
3. Não indicada para plaquetopenias imunes (PTT, HI, PTI, dengue
hemorrágica)
plasma fresco congelado (PFC)
● Tem todos os fatores de coagulação ⇒ corrige deficiência de fatores de coagulação
(pode corrigir de forma específica)
● Indicações
- Absolutes: deficiência congênita ou adquirida de qualquer fator, CIVD grave,
púrpura trombótica, necessidade de transfusão maciça, hepatopatia, reversão de
utilização do anticoagulante dicumarínico, bebês com doença hemorrágica do
RN, edema angioneurótico
crioprecipitado
● Rico em fator VIII, fibrinogênio, fator XIII, FvW
● Indicações: deficiência de fibrinogênio, situações de gravidade relacionadas à CIVD,
deficiência do fator XIII, doença de von Willebrand, uremia com alguma coagulopatia
● Dose: 1U para cada 10 kg
- Fibrinogênio abaixo e 100mg/dL ⇒ fazer reposição
transfusão maciça
● A transfusão entra quando o paciente toma mais do que 75 mL de sangue por quilo,
ou mais de 10U em pacientes adultos
● Cada serviço tem um esquema de transfusão maciça
transfusão em pediatria
● Doença Hemolítica do RN ⇒ incompatibilidade relacionada ao sangue materno
- Troca de volemia com sangue total
- 2 trocas volêmicas → substituem todo o sangue pelo peso do corpo
- Fazer com o sangue mais novo possível (com o tempo o anticoagulante é
consumido e produz metabólitos, principalmente potássio)
● Bebês nascem com Hb de 18 ⇒ não consegue chegar em 5 para transfundir
reações transfusionais
● Qualquer intercorrência durante ou após a transfusão
● Imediatas: até 24 horas após a transfusão ⇒ geralmente mais graves
● Tardias (após 24h)
● Sintomas frequentes
- Calafrios (com ou sem febre). *febrre é um alerta
- Dores locais, torácica ou abdominal
- Alteração dos sinais vitais: hiper/hipotensão, dispnéia, taquipneia, hipóxia
- Alterações cutâneas: prurido, urticária, edema localizado
- Náuseas
- Icterícia/hemoglobinúria,oligúria
● Pacientes com reação devem ter acompanhamento de UTI
● Causas mais comuns
- Imune: reação alérgica cutânea
- Não imune: sobrecarga volêmica
prevalência das reações transfusionais
● Reação alérgica: 1 em cada 50-100 transfusões
● óbitos: 1 a cada 100.000
● Infecções (HIV, HTLV, hepatite B e C etc): 1 em cada 50.000
conduta em reações transfusionais
● Interromper/suspender a transfusão
● Manter acesso venoso com SF 0,9%
● Checar sinais vitais
● Verificar identificação do paciente e do hemocomponente (verificação por duas pessoas
diferentes)
● Contactar o médico responsável
● Coletar amostras do paciente para as provas pós-transfusionais
● Comunicar o banco de sangue (notificação de reação)
● Enviar o hemocomponente e equipo ao banco de sangue
● Não reiniciar a transfusão quando o paciente tem reação grave
- Reações leves/moderadas: reiniciar após medicação antialérgica
● Situações extremas de anafilaxia ⇒ administrar adrenalina e hidratar com soro
fisiológico
Maria Luísa Lucio- Medicina Unicesumar TXI

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