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UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 2 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Avaliação em Educação mediada pelas tecnologias Por vivermos em um contexto de profundas transformações culturais, epistemológicas, ideológicas, sociais e profissionais, estruturante de revoluções nos diversos campos de conhecimento, de informação e de tecnologia, porém responsável por educar as novas gerações, a preocupação com os processos avaliativos continua sendo relevante. As reflexões sobre educação sempre estiveram voltadas para novas formas de ensinar e avaliar e sempre orientaram as reflexões acerca da educação na modalidade à distância e presencial. Partindo do princípio que ensinar é uma atividade intencional e planejada, na qual a interação professor e aluno estão mediadas pelas tecnologias, deve-se ocorrer uma mudança de postura no aluno e professor, em que ambos precisam ser ativos nesse processo. Nessa perspectiva, o professor passa a ser o mediador entre o aluno e o conhecimento, ele deve pautar seu trabalho em postulados teóricos recentes na área da educação. Possibilitar a construção dialética do conhecimento, confrontando saberes científicos com os de senso comum e empíricos. O professor deve ser percebido como um construtor de culturas e de saberes, levando em conta que a vida pessoal e, especialmente, a profissional se constroem, em parte, pela trajetória profissional, a qual cria campos específicos de significação a partir das experiências vivenciadas. No cotidiano escolar, constatamos a dificuldade do professor empregar modelos inovadores e, com isso, as práticas avaliativas conservadoras permanecem, como consequência surgem muitos conflitos, gerando desconforto para professores e alunos. A ampliação considerável das novas tecnologias da informação e comunicação aplicadas ao processo ensino e aprendizagem vem tornando o ensino à distância a modalidade educacional mais extensiva em público e audiência, rompendo barreiras culturais, de língua, de espaço geográfico, de tempo, tanto quanto vem dinamizando os modos de ensinar e aprender, bem como de realizar as interações necessárias (HOFFMANN; MACKIN, 1996). Para Moore e Kearsley (2007, p. 4), Educação à Distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um lugar diferente do local de ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação por meio das várias tecnologias e disposições organizacionais e administrativas especiais. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 3 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. De acordo com Maciel (2010, p. 241), “[...] do risco ao pendrive, a educação deve estar sempre nas mãos do homem, sob o risco de desvirtuar-se nos embates entre o real e o virtual”. Com isso, deve-se entender que, embora o aluno tenha uma participação mais autônoma na modalidade de Educação à Distância, sua prática necessita de um acompanhamento constante, de natureza metodológica e pedagógica. Tal fato envolve o emprego de ferramentas a partir de suporte teórico-metodológico da mediação por tecnologias de informação e comunicação (TICs). Os tutores são mediadores entre professores e alunos no processo de ensinar e aprender; a comunicação e a interação são fundamentais no processo ensino e aprendizagem (BELLONI, 1999). Acreditamos que formar profissionais da Educação, tendo a docência e a pesquisa, por princípios, como eixo de sua formação é o essencial. Historicamente, a avaliação foi caracterizada como instrumento de castigo e ameaça e, em muitos casos, a sua função seletiva, classificatória e autoritária, ainda permanece. Na visão de Luckesi (2000, p. 7), “[...] a avaliação da aprendizagem não pode continuar sendo a tirana da prática educativa”. Avaliar não pode limitar-se a fazer provas, mas possibilitar o trabalho, a intervenção, a partir dos resultados obtidos, assim, deve conduzir à reflexão sobre os processos pedagógicos desenvolvidos. O momento avaliativo deve coletar dados sobre o aluno, utilizando-se de instrumentos variados e voltados para os objetivos propostos. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 4 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. 1.1 Diferenciando conceitos: testar, medir e avaliar O teste é um meio para verificar o conhecimento do aluno sobre os conteúdos trabalhados em uma determinada disciplina, verificando o nível da aprendizagem. “Testar significa sujeitar um indivíduo a um teste ou experiência, os testes são muito comuns na educação, isto é, consiste em verificar o desempenho de alguém ou alguma coisa, através de situações previamente organizadas, chamadas testes” (HAYDT, 1998, p. 9). O conceito de medir refere-se aos aspectos quantitativos, se utiliza de um sistema de unidades convencionais, sendo mais abrangente que os testes, pois inclui outras formas de avaliar além destes. O “[...] resultado de uma medida é expresso em números, daí a sua objetividade e exatidão. A medida se refere sempre ao aspecto quantitativo do fenômeno a ser descrito” (HAYDT, 1998, p. 9). Busca verificar a aprendizagem do aluno em um determinado bimestre e contribui para o esquecimento uma vez que ocorre a memorização por parte do aluno. Assim, o aluno aprende novos conteúdos, sempre de forma fragmentada. A diferenciação entre medida e avaliação gera duas considerações básicas: a) a medida pode ser um passo inicial, necessário, às vezes bastante importante, mas não é uma condição essencial, nem suficiente, para que a avaliação da aprendizagem se concretize; b) para que a avaliação se concretize é necessário que se obtenha, através da coleta de dados quantitativos e qualitativos, um universo de informações que subsidiarão o julgamento de valor e a tomada de decisões (VIANNA, 1989, p. 10). Avaliar é um julgamento, mais completo que o testar ou medir, porque prioriza os aspectos qualitativos, dessa forma, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n. 9.394/96), encontramos que: A verificação do rendimento escolar observará seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre o de eventuais provas finais (BRASIL, 1996). UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 5 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. A sala de aula é um espaço repleto de desafios, de mudanças constantes em relação aos conteúdos, metodologias e recursos, mas a prática da avaliação precisa ser repensada face às transformações ocorridas nesse contexto. Erroneamente, o termo é empregado como sinônimo de fazer provas, ainda herança de uma concepção tradicional. Haydt(1998, p. 10) apresenta o seguinte conceito: Avaliar é julgar ou fazer a apreciação de alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores. Assim sendo, a avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e qualitativos e na interpretação desses resultados com base em critérios previamente definidos. Constatamos que, na prática, muitos professores acabam reproduzindo modelos de avaliação vivenciados em sua trajetória acadêmica e, assim, utilizam concepções que se tornam inadequadas diante da evolução da tecnologia. Para compreender o que foi assimilado pelo aluno, o processo avaliativo deve ser uma ação contínua do professor, durantetodo o período em que está em sala de aula. Concordamos com Demo (1996, p. 41, grifos do autor) ao salientar que: A avaliação há de ser um processo permanente e diário, não uma intervenção ocasional, extemporânea, intempestiva, ameaçadora. A prova é vista como ato de força, barreira dura de ser superada. O resultado dela é típico: em vez de fortalecer o projeto educativo, concede ou retira a “aprovação” sem falar que não representa uma maneira de avaliar, na qual o avaliado possa adequadamente se defender. 1.2 Modalidades da avaliação A avaliação da aprendizagem deve ser processual, contínua e sistemática, não pode acontecer em momentos esporádicos e improvisados, deve realizar o acompanhamento do desenvolvimento e construção do conhecimento por parte do estudante. A avaliação da aprendizagem apresenta três funções básicas: 1. diagnosticar, 2. acompanhar e 3. classificar UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 6 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. E, a partir dessas funções, encontramos três modalidades: 1. diagnóstica, 2. formativa e 3. somativa. 1.2.1 Avaliação diagnóstica A avaliação diagnóstica acontece no começo do ano letivo, antes do professor elaborar o seu planejamento, verifica os saberes iniciais dos alunos e não tem a finalidade de atribuir notas. Possibilita o levantamento de dificuldades de aprendizagem e a reflexão sobre suas prováveis causas, o que auxilia na busca de estratégias para superá-las. Ao referirem sobre a avaliação diagnóstica, Jorba e Sanmarti (2003, p. 27), afirmam que esta “[...] tem como principal objetivo determinar a situação de cada aluno antes de iniciar um determinado processo de ensino-aprendizagem, para poder adaptá-lo a suas necessidades”. A avaliação diagnóstica envolve um diálogo constante entre alunos e professores, nesse contexto, diversos instrumentos podem ser utilizados, cabe ao professor exercitar a sua criatividade e utilizar os recursos disponíveis em seu estabelecimento de ensino, utilizando-se de instrumentos como: provas, testes, portfólio, questionários, roteiros de observação e de entrevista e outros. O propósito da avaliação diagnóstica é verificar se o aluno possui os pré-requisitos necessários para que novas aprendizagens se desenvolvam. Na modalidade de avaliação diagnóstica encontram-se as funções da avaliação de diagnóstico, verificação e apreciação. Essa modalidade identifica as características do aluno, objetivando escolher sequências didáticas adequadas e relacionadas a essa realidade, prevenindo que o desconhecimento pelo professor do perfil dos sujeitos aprendizes comprometa o seu trabalho. A avaliação da aprendizagem apresenta três funções básicas: diagnosticar (investigar), controlar (acompanhar) e classificar (valorar). Pautadas a essas três funções, existem três modalidades de avaliação: diagnóstica, formativa e a somativa. Como nos mostra Luckesi (2000, p. 8), o ato de avaliar “[...] implica dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão, é um processo abortado”. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 7 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Sabemos que, em nosso cotidiano, a avaliação tem enfatizado a classificação em detrimento do diagnóstico, esta é praticada em momentos pontuais para decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos e não para reorientação do fazer cotidiano. Como nos mostra Haydt (1998), a avaliação diagnóstica determina a presença ou ausência dos pré-requisitos necessários para que as novas aprendizagens possam efetivar-se, possibilitando um momento reflexivo que conduz à ação coerente. A avaliação, muitas vezes, é apenas um mero instrumento burocrático e percebemos no cotidiano que a tendência é sempre culpar o aluno pelo fracasso escolar, contudo, se apresenta um bom rendimento, os méritos são todos do bom professor, que trabalhou de forma adequada. 1.2.2 Avaliação formativa A avaliação formativa acontece de forma processual, a fim de verificar se os alunos estão atingindo os objetivos propostos e com a função de refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem, dessa forma, não prioriza a nota. De acordo com Haydt (1998, p. 11), "[...] a avaliação pode ser útil para orientar tanto o aluno como o professor: fornece informações sobre o aluno para melhorar sua atuação e dá elementos ao professor para aperfeiçoar seus procedimentos didáticos". Esta modalidade formativa contribui para a aprendizagem significativa, proporciona segurança por parte do aluno, feedback, diálogo entre professor e aluno e a revisão das metodologias de ensino. Dessa forma, a avaliação passa a motivar o aluno a progredir em suas aprendizagens, o incentiva a novas conquistas, nesse sentido, dar feedback é fundamental e necessário, pois permite um retorno do trabalho do professor e do rendimento do aluno. Méndez (2002, p. 83), reforça que “[...] a avaliação converte-se em atividade de aprendizagem estreitamente ligada à prática reflexiva e crítica, da qual todos saem beneficiados porque a avaliação é – deve ser – fonte de conhecimento e impulso para conhecer”. Precisamos possibilitar a ação e reflexão sobre o processo. Diante disso: A avaliação formativa implica, por parte do professor, flexibilidade e vontade de adaptação, de ajuste. Este é sem dúvida um dos únicos indicativos capazes de fazer com que se reconheça de fora uma avaliação formativa: o aumento da variabilidade didática. Uma avaliação que não é seguida por uma modificação das UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 8 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. práticas do professor tem poucas chances de ser formativa! Por outro lado, compreende-se por que se diz frequentemente que a avaliação formativa é, antes, contínua. [...] As correções a serem feitas com o objetivo de melhorar o desempenho do aluno, e que concernem, portanto, tanto à ação de ensino do professor quanto à atividade de aprendizagem do aluno, são escolhidas em função da análise da situação, tornada possível pela avaliação formativa (HADJI, 2001, p. 21). A avaliação formativa “[...] responde a uma concepção do ensino que considera que aprender é um longo processo por meio do qual o aluno vai reestruturando seu conhecimento a partir das atividades que executa”. (JORBA; SANMARTI, 19993, p. 30). Ainda nesta mesma linha de considerações, acrescentam que “[...] se um estudante não aprende, não é apenas porque não estuda ou não possui as capacidades mínimas: a causa pode estar nas atividades que lhe são propostas” (JORBA; SANMARTÍ, 2003, p. 30). Nesse aspecto, possibilita verificar as fragilidades do processo ensino e aprendizagem e deve integrar todo esse processo. Nessa perspectiva, segundo Méndez (2002, p. 62), “[...] avaliar é conhecer, é contrastar, é dialogar, é indagar, é argumentar, é deliberar, é raciocinar, é aprender [...]”. Como nos mostra Abrecht (1994), além de todas as funções da avaliação formativa, a mais importante é a de instrumento de ajuda. E este instrumento tornará mais interessante quanto mais essa ajuda for pertinente e adequada aos problemas que vão surgindo. A avaliação formativa acompanha a construção do conhecimento do aluno durante um período, é considerada parte do processo ensino e aprendizagem, porque permite conhecer as deficiências e possibilita melhorias no processo. Tem função orientadorae motivadora, pois contribui para minimizar a ansiedade gerada pela avaliação pontual, permitindo um estudo sistemático. O professor é levado a identificar deficiências na sua forma de ensinar, esta modalidade tem um caráter contínuo. Outra vantagem da avaliação formativa é levar o professor a identificar problemas na sua forma de ensinar, orientando-o na reformulação positiva de seu trabalho pedagógico. Suas principais funções são inventariar, harmonizar, orientar, reforçar e acompanhar o conhecimento do aluno. Contribui para melhorar a aprendizagem, pois incentiva o diálogo entre professor e aluno, fundados em dados precisos e consistentes. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 9 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Os objetivos da avaliação através da modalidade formativa são mais bem alcançados quando se prevê o que se quer avaliar e a finalidade dos resultados; podem-se obter as evidências que descrevem os eventos que interessam. É possível determinar critérios conforme os níveis de aproveitamento e diagnosticar os resultados, corrigindo as falhas do processo ensino-aprendizagem o que permite emitir um juízo de valor que sirva de base para ações futuras. 1.2.3 Avaliação somativa A avaliação somativa acontece após períodos longos de trabalho e verifica o que o aluno aprendeu, pois acontece no final de uma unidade de ensino, de um curso, um ciclo ou um bimestre, São atribuídas notas que serão divulgadas posteriormente. Conforme Bloom, Hastings e Madaus (1983, p. 98), a avaliação somativa é realizada “[...] a fim de atribuir uma nota ou dar um certificado aos alunos, relativos a uma unidade, capítulo, curso ou trabalho semestral, entre outras coisas”. E constatam que essa avaliação “[...] gera ansiedade e defesa entre os alunos, professores e programadores do ensino” (BLOOM; HASTINGS; MADAUS, 1983, p. 128). A avaliação somativa é a avaliação tradicional, rejeita o erro por não o considerar como algo que faz parte do processo de ensino e aprendizagem, acaba comparando e classificando alunos ao mesmo tempo em que não permite transformações ao longo do processo. Se avaliar e retomar objetivos para verificar em que medida foram ou não atingidos, a modalidade somativa não valoriza o crescimento do aluno e a tomada de decisão, sendo assim, “[...] a nota passa a ser um fim e não apenas a representação do rendimento do aluno” (SOUZA, 1997, p. 86). Uma avaliação classificatória gera exclusão, pois não basta garantir o acesso à educação, mas sim a permanência com sucesso, agindo a favor da democratização do ensino. A avaliação somativa tem a finalidade de atribuir notas e certificados e geralmente é aplicada em forma de teste, no final de um curso ou de um semestre. Tem como principal objetivo determinar se o aluno obteve um aproveitamento mínimo desejado para que seja promovido. É tradicional, encerra uma fase de aprendizagem através de uma verificação dos conhecimentos adquiridos, visa transmitir, verificar e registrar, sendo assim, estimula a memorização. Para Luckesi (2002) a avaliação classificatória é antidemocrática, pois não possibilita a tomada de decisão para o avanço e o crescimento. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 10 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Conforme Lima (1970, p. 597), “[...] a verificação dos resultados escolares não deve ser uma sentença, mas um diagnóstico que orienta a tarefa do professor”. Afirma que este sistema de verificação contribui para injustiças, provoca hostilidades impedindo a solidariedade. A avaliação como medida está enraizada na prática cotidiana de nossos professores e alunos. Como nos mostra Rabelo (1998, p. 80), “[...] precisamos transformar o discurso avaliativo em mensagem que faça sentido, tanto para quem a emite quanto para aquele que a recebe”. E acrescenta que, “[...] o objetivo primeiro é uma boa aprendizagem. A avaliação deve tornar-se o momento e o meio de uma comunicação social clara e efetiva” (RABELO, 1998, p. 80). Diante disso: • Não se pode confundir avaliação com nota e muito menos permitir que se continue usando o termo nota como sinônimo de avaliação. • Nota é apenas uma forma dentre muitas de se expressar os resultados de uma avaliação. Não ter nota pode ser tão arbitrário e autoritário quanto tê- la. • Precisamos apenas entender que a avaliação pode e deve alimentar, constantemente, o diálogo entre aluno e professor, permitindo a ambos, numa relação dialética, informações sobre fazeres e aprendizagens cada vez mais significativas para ambos. • O professor precisa apoiar o aluno com informações que possam esclarecê- lo, encorajá-lo e orientá-lo quanto a possíveis sucessos e insucessos, permitindo-lhes situar melhor na sua jornada estudantil (RABELO, 1998, p. 81). É fundamental refletirmos sobre o que representa a nota no sistema escolar e levar nossos alunos a essa análise, verificando sua validade e contribuição para o processo ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva, Rabelo (1998) se o processo avaliativo permanecer gerando medo, terrorismo, classificação e rotulação, seria melhor que a mesma não existisse. Os dados coletados devem ser significativos e contribuir para a promoção da aprendizagem. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 11 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Na análise, é importante o tutor estar atento a outras formas de (re)elaboração, considerar o processo de resolução feito pelo aluno e não somente o resultado final. É essencial o feedback do processo avaliativo e a abertura de espaço para o estudante solicitar esclarecimentos sobre a correção feita pelo tutor, que deverá argumentar a fim de que o aluno não fique com dúvidas. De acordo com Vasconcellos (1998), para a tomada de decisão, o que se espera do professor é que este utilize da avaliação para perceber as reais necessidades dos alunos e planejar o que fazer para ajudá-los a superá-las. Nessa perspectiva: • Os objetivos não atingidos pelos alunos devem ser retomados e retrabalhados imediatamente em sala de aula; • O professor deve fazer autoanálise para saber se há necessidade de rever sua forma de ensinar aquele conteúdo; • Estes objetivos devem ser incluídos na próxima avaliação, dando oportunidade de expressão na nova síntese de conhecimento e permitindo ao professor saber se os alunos superaram a dificuldade. (VASCONCELLOS, 1998, p. 70). Nesse sentido, com a utilização de diversas técnicas e instrumentos avaliativos, o professor dá oportunidade a todos de demonstrarem a sua evolução na construção do conhecimento, tornando-a mais completa. Haydt (1998, p. 55), afirma que “[...] quanto mais dados ele puder colher sobre os resultados da aprendizagem, utilizando instrumentos variados e adequados aos objetivos propostos, tanto mais válida será considerada a avaliação”. 1.3 Avaliação na EAD É com muita alegria que convido você a pensar na avaliação em educação mediada pelas tecnologias, alertando sobre a necessidade de promover a aprendizagem colaborativa, buscando a participação intensa dos alunos, através de diversas interfaces: fórum, chat, ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e outros. Ao defender uma avaliação colaborativa. Hoffmann (2004) destaca que esta tem como princípio a autonomia do aluno, dessa forma, baseia-se na relação dialógica, onde o professor deve estimular a participação intensa do aluno, assim define dois modelos, apresentando suas diferenças:UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 12 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Quadro 1 - Avaliação: Liberal e Libertadora Avaliação Liberal Avaliação Libertadora • Ação individual e competitiva, concepção classificatória, tensiva; intenção de reprodução das classes sociais. • Postura disciplinadora e diretiva do professor: valorização da memória; exigência burocrática periódica. • Ação coletiva e consensual; concepção investigativa. reflexiva. • Proposição de conscientização das desigualdades sociais e culturais. • Postura colaborativa entre os elementos da ação educativa. • Valorização da compreensão; • Consciência crítica de todos sobre o cotidiano. Fonte: Silva (2006, p. 24). Hoffmann (2001) procura superar a visão tradicional da avaliação, buscando enfatizar a dialogicidade, a cooperação, e contribuir para o desenvolvimento da autonomia e apoia-se para tal nas concepções de Freire acerca da educação. 1.3.1 Avaliação mediadora Ainda para Hoffmann (2001, p. 78) “[...] avaliação mediadora” é um processo constante de troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialógico, espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca dos aspectos qualitativos da aprendizagem e da construção de saberes. Para agir como mediador, o professor deve buscar a participação ativa do aluno, a contextualização de saberes, desenvolvendo a sua criatividade, trabalhando de forma flexível e prazerosa, organizando seu planejamento e elaborando o seu plano de ensino. Na EAD, todo projeto de curso e plano docente deve abrir caminhos para o desenvolvimento da autonomia do educando, com o intuito de formar alunos reflexivos e críticos, o que implica em uma mudança de paradigma em relação à avaliação. A avaliação na EAD se processa em momentos presenciais realizados por meio das provas com questões objetivas e dissertativas nos polos, momentos virtuais que envolvem a resolução de testes online e atividades no decorrer do curso, de forma contínua e processual, como: trabalhos em grupo, atividades individuais e coletivas, discussão em chat, fórum, aulas atividade que se processam após a tele- aula, realizadas nos polos e outros. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 13 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Ao se referir a tal assunto, Dias e Leite (2006, p. 76) salientam que “[...] a educação seja presencial ou à distância deve propiciar sempre a construção social de significados e a produção individual/coletiva de conhecimento. Para tal, é necessário levar em conta o que deve ser avaliado”. Cabe apontar nessa discussão, a teoria da Distância Transacional de Moore (1993, apud DIAS; LEITE, 2010), onde assinala a distância transacional que ocorre entre professores e alunos que não ocupam o mesmo espaço físico. “Esta separação produz diferentes comportamentos de professores e alunos, afetando tanto o ensino como a aprendizagem” (MOORE, 1993, apud DIAS; LEITE, 2010, p. 77). Ainda segundo este autor, a distância transacional equivale ao espaço psicológico e comunicacional a ser transposto. O esquema abaixo representa a Teoria da Distância Transacional de Moore. Os procedimentos de ensino, as diferentes formas de ensinar e avaliar devem contribuir com a interação, possibilitando o diálogo e o desenvolvimento do aluno. O diálogo para Moore (1993, apud DIAS; LEITE, 2010), deve ser resultado de interações favoráveis ao desenvolvimento da aprendizagem. Esclarece, ainda, que o UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 14 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. diálogo precisa ser intenso, uma vez que pouco diálogo conduz ao aumento da distância transacional. Este é um “espaço de potenciais mal-entendidos entre as intervenções do instrutor e as do aluno” (DIAS; LEITE, 2010, p. 77-78). Tal fato pode ser influenciado pela estrutura do curso, pois as tecnologias contribuem para a redução da distância transacional. Através do diálogo, o aluno aprimora seu pensamento crítico e reflexivo, adquirindo mais autonomia, podendo posicionar-se em relação ao seu próprio aprendizado. Ao se referir as interações, Pesce e Braklin (2006) pontuam que estas podem possibilitar o diálogo com o aluno e são fundamentais para que ocorra a avaliação diagnóstica e formativa e para isso, os ambientes virtuais devem ser bem organizados. Vilarinho e Nunes (2006) apontam alguns pressupostos que podem direcionar a avaliação da aprendizagem na educação à distância. No primeiro, enfatizam a importância do diálogo em relação à avaliação, transpondo o ensino como mera transmissão, avançando na educação dialógica. É importante identificar o perfil dos alunos, seus interesses e necessidades, levando em consideração o conhecimento da realidade, ativando a participação no chat e outros. É papel do professor captar as dificuldades, elogiar, estimular, ouvir, promover melhores relações, dessa forma, “[...] mantendo o nível acadêmico do diálogo, faz parte da sensibilidade do professor” (NUNES; VILARINHO, 2006, p. 118). Em relação ao segundo pressuposto, os autores salientam que a avaliação interessa a todos os envolvidos, ou seja, alunos, tutores e professores e deve pautar em um trabalho investigativo, onde apontam a necessidade de instrumentos que possibilitem verificar a qualidade do curso, visando a sua implementação. No terceiro pressuposto, os autores apontam a relação dialética com a avaliação como necessária, onde os alunos precisam verificar suas dificuldades e facilidades e assim coloca: O professor precisa refletir criticamente sobre o contexto durante todo o tempo de curso. É fundamental admitir que o desempenho não apenas denota o grau de motivação de um aluno, mas também a significação da tarefa solicitada e sua articulação com os subsídios oferecidos que podem (ou não) facilitar a realização (VILARINHO; NUNES, 2006, p. 119). Sobre o quarto pressuposto, apontam as necessidades de trabalhar aspectos qualitativos e quantitativos, com instrumentos diversificados e explicar os objetivos de cada atividade, a fim de possibilitar ao aluno conhecer mais o seu curso, porque, em algumas atividades, o peso é maior, bem como orientar sobre a necessidade de participação intensa no chat e fórum. A comunicação clara possibilita o esclarecimento acerca de cada tarefa. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 15 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Sobre o quinto pressuposto, Vilarinho e Nunes (2006) colocam a avaliação como instrumento de mudança. Os resultados demonstram pontos bons e ruins do curso e deve levar à conscientização da necessidade de transformação. No sexto pressuposto, os autores afirmam que a autoavaliação é essencial para que alunos e professores tomem ciência dos seus avanços e retrocessos. Na EAD, este instrumento ocupa lugar de destaque. Enfatizam a necessidade da autoavaliação caminhar para um processo de reflexão na ação e sobre a ação, levando ao reconhecimento de nossos atos e saberes. As reflexões sobre a avaliação devem levar o professor a repensar suas práticas pedagógicas enquanto professores, por conseguinte, facilitando o rompimento com formas alienadas na condução dos processos avaliativos. Neste novo olhar sobre a avaliação, cada vez mais competências desejáveis devem ser desenvolvidas, mesmo considerandoos obstáculos a serem superados. Portanto, a proposta curricular deve ser construída coletivamente pelo coordenador, equipe pedagógica e docentes responsáveis pela oferta do Curso, de forma que as discussões em curso possam se desvincular de modelos tradicionais e assim contribuir para o desenvolvimento do pensamento reflexivo. A disciplina deve se tornar um espaço de discussão, centrando seu enfoque na avaliação, para que, sob essa perspectiva, possa desenvolver competências que possibilitem o aprimoramento de práticas avaliativas. Muitas vezes, faltam-lhe estratégias de análise e reflexão, bem como suporte teórico que possa embasar a sua prática, o que dificulta os processos de reflexão na e sobre a sua própria prática, interferindo no seu desenvolvimento profissional e pessoal. Para tanto, refletir sobre o tipo de homem que queremos formar, como também refletir sobre a opção teórico-metodológica, a visão crítica, a concepção de avaliação em uma perspectiva mediadora, pode vir a contribuir para a formação de sujeitos ativos, reflexivos, cidadãos atuantes e participativos na transformação do espaço sócio-histórico no qual participam. De acordo com Okada e Almeida (2006), nas diversas interfaces, ocorre a avaliação, onde aponta que nos fóruns ocorre a mediação orientada por tutores e professores e possibilita o feedback do trabalho desenvolvido. Conduz ao diálogo crítico e o professor deve estimular que este ocorra também entre seus pares. Nos e- mails podemos disponibilizar mensagens coletivas que possam socializar informações relevantes. No chat ocorre a socialização das produções realizadas durante a aula atividade presencial, onde deve-se evitar textos muito longos e incentivar a discussão. Os autores apontam também a construção da biblioteca do professor, onde serão postadas sínteses das reflexões, facilitando a socialização das atividades em grupo. Na biblioteca do aluno, são postadas produções individuais ou coletivas dos alunos e deve conter também comentários dos mediadores e alunos. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 16 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Partindo dos documentos legais que normatizam a avaliação na EAD, identificamos a prevalência das avaliações presenciais em relação às avaliações online. Estas devem ter o maior peso e deve ser dada muita importância. No decreto n. 5.622/2005 (BRASIL, 2005) encontramos em sua redação o destaque da avaliação processual, os exames presenciais e a necessidade de cumprimento das atividades programadas. Este documento reforça a necessidade de exames presenciais prevalecerem sobre os demais resultados. Os Referenciais de Qualidade para a Educação à Distância/2007 (BRASIL, 2007) determinam que o processo avaliativo aconteça em momentos presenciais e à distância. No presencial deve haver um controle a fim de dar legitimidade ao processo, zelando pela confiabilidade e credibilidade dos resultados obtidos. Encontramos também, neste documento posição de destaque em relação à avaliação institucional, onde toda instituição de ensino deve organizar sistemas de avaliação que possam influenciar na qualidade do curso, buscando o seu aprimoramento, tanto em sua oferta como no processo pedagógico. Este sistema deve contar com a participação de alunos, professores, tutoria e o pessoal do quadro técnico-pedagógico. Este processo deve ser contínuo e o aprimoramento deve estar voltado tanto para o sistema pedagógico do curso, como o processo de gestão. Este é um aspecto imprescindível para a garantia da qualidade do curso ofertado. Na EAD evidencia-se a necessidade de um trabalho interdisciplinar que envolva docentes e coordenadores de curso, possibilitando trabalhos individuais e coletivos que permitam ao aluno articular saberes teóricos com saberes práticos, prática inexistente em algumas instituições, mas que na prática têm contribuído para experiências de sucesso. Trabalhar em uma perspectiva interdisciplinar é possibilitar o constante diálogo entre as disciplinas que compõem o currículo. Trabalhar com instrumentos avaliativos organizados de forma interdisciplinar possibilita resgatar conceitos acerca da avaliação, do ensinar e do aprender, o que contribui para a superação de visões fragmentadas e descontextualizadas. 1.3.2 O Portifólio O trabalho com o portfólio possibilita a prática interdisciplinar, é um procedimento de avaliação que contribui para mapear o progresso dos alunos, tornando-os mais participativos, desenvolvendo habilidades de argumentar, criticar, julgar, aplicar, e outras. Com a coletânea de trabalhos realizados pelos alunos, é possível desenvolver competências específicas. Eles são, portanto, participantes ativos da avaliação, selecionam seus trabalhos para inseri-los no portfólio. Dessa forma, é possível uma aproximação com o aluno, Nos dizeres de Pernigotti et al. (2000) encontramos: É importante que, a cada dia, seja feito pelo menos um registro, pois isso possibilita, ao professor e ao aluno, um retrato dos passos percorridos na construção UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 17 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. das aprendizagens. Essa característica de registro diário tem o sentido de mostrar a importância de cada aula, de cada momento, como uma situação de aprendizagem. O aluno é, então avaliado por todos esses momentos (PERNIGOTTI et al, 2000, p. 55). Sobre o portfólio, Nunes (1999) comenta que ele não é uma pasta onde se arquivam todos os trabalhos realizados pelo aluno. Este, sim, analisa sua produção e seleciona apenas o que considerar relevantes. O importante não é o portfólio em si, mas o que o aluno aprendeu ao fazê-lo, a sua consciência em que progrediu ou regrediu depois de certo tempo. Não adiantará se o educando não analisar seus progressos e retrocessos. Diante disso: Um portfólio torna-se significativo pelas intenções de quem o organiza. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos para mostrá-los aos pais ou como instrumento burocrático. Ele precisa construir-se em um conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão do estudante. Essa “coleção” irá expressar, implicitamente, o valor conferido ao professor a cada um desses momentos. Reúnem-se expressões de sentido do aluno que servem para subsidiar e complementar a análise de sua progressão (HOFFMANN, 2005, p. 133, grifos do autor). Esse trabalho consiste em uma avaliação formativa em que o tutor acompanha as transformações, e pode também praticar a autoavaliação que está situada em uma perspectiva mediadora e reflexiva, onde o aluno analisa seu desempenho individual ou no grupo. A avaliação deixa de ser pontual e passa a ser processual e possibilita individualização do trabalho. Para Ramos (2000), o portfólio pode ter uma apresentação bem variada, e pode contar com as melhores habilidades do educando, juntamente com reflexões sobre virtudes e fragilidades. Deve conter dados de identificação do estudante, comentários sobre trabalhos realizados, textos, resenhas, produções individuais e coletivas. UNOPAR – Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias – Módulo 1 .................................................. Página 18 de 20 Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais. Quer aprofundar seus conhecimentos sobre este tema? Não deixe de conferir a 2ª parte deste resumo! Avaliação em Educação Mediada Pelas Tecnologias - Modulo 2 ABRECHT, R. A avaliação formativa. Rio Tinto. Portugal: Edições Asa, 1994. BARBOSA,Raquel Lazzari Leite (Org.). Formação de professores: desafios e perspectivas. São Paulo: UNESP, 2003. p. 91-107. 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