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gestão empresarial gestão de marketing abordagens clássica e contemporÂnea do marketing 2 ObjetivOs da Unidade de aprendizagem Apresentar as abordagens clássicas e contemporâ- neas do marketing. Compreender o papel do marketing na sociedade atual. Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de associar as diferentes abordagens do marketing nas empresas. COmpetênCias Aproximar a abordagem clássica do marketing das pri- meiras abordagens da Teoria Geral da Administração. Analisar uma situação contemporânea do marketing, bem como solucionar um problema. Habilidades Pesquisar informações que permitam a compreensão do marketing em suas abordagens clássica e contemporânea. Perceber que a abordagem clássica do marketing ainda é aplicada no contexto empresarial do século XXI. gestão de marketing abordagens clássica e contemporânea do marketing APRESENTAÇÃO Nesta segunda Unidade de Aprendizagem você começará a estudar as abordagens de marketing. Primeiramente, apre- sentaremos as abordagens clássicas do marketing, com des- taque para o Composto de marketing, ou mix de marketing — conhecido como os 4 Ps do marketing (Produto, Preço, Praça, Promoção). Esta unidade é fundamental para que compreenda o desenrolar das atividades e propostas de marketing atuais. Mas antes de começar, destine 5 minutos para relembrar o que foi desenvolvido na UA 1. Com os conceitos ali estu- dados frescos na memória, fica mais fácil entender as prin- cipais abordagens clássicas do marketing. Se atualmente chegamos ao marketing holístico, é por- que toda uma reflexão foi concebida a partir dos 4 Ps. Não à toa esta abordagem clássica continua presente no dia a dia dos profissionais de marketing, que ainda fazem análi- se de demanda e estudo de mercado baseado em Produto, Preço, Praça e Promoção. Nesta Unidade de Aprendizagem também chamaremos a atenção para a orientação das em- presas: se ela não ouvir primeiro o cliente, não é orientada ao marketing. Após estudar as abordagens clássicas, você aprenderá sobre as abordagens contemporâneas de marketing, com destaque para o marketing de relacionamento, integrado, interno e socialmente responsável. O importante é vincular o surgimento dessas novas abordagens com a própria evo- lução do marketing, que deixa de analisar a demanda para pensar no público; deixa de ter um enfoque no produto e passa a entender melhor o consumidor e suas necessidades. PARA COMEÇAR Nas próximas páginas, você aprenderá sobre a abordagem clássica do marketing. Destacaremos as principais vertentes deste período. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 4 Antes, vamos relembrar o que aprendemos na unidade anterior: a. O marketing evolui juntamente com a administração empresarial, durante a Revolução Industrial; b. Marketing é muito mais do que vendas, propaganda e publicidade, porque estas são apenas ferramentas para o marketing levar o pro- duto ou serviço ao consumidor final; c. Na década de 1960, alguns viam o marketing como “salvador da so- ciedade” e outros como o “vilão e corruptor da sociedade”; d. O marketing serve para planejar ações que, coordenadas, criam dife- renciais competitivos à empresa. Mas é importante que você saiba que esse equívoco de confundir mar- keting e vendas, ou marketing e propaganda, realmente existiu e conti- nua existindo. papo técnico Como você verá nesta unidade, as empresas, de acordo com as abordagem clássica do marketing, terão um tipo de orien- tação — mas são poucas as empresas que até os dias de hoje são orientadas ao marketing e, muito menor ainda, o número de empresas que tem a orientação do market- ing societal. dica Para que você possa compreender a abordagem clássica do marketing e identificar como e porque foi pensada da ma- neira como a apresentaremos, é importante que assista ao vídeo disponível na área Navegando por aí dessa unidade, no Ambiente Virtual do curso. lembre-se Analisar a abordagem clássica do marketing é contextualizar a teoria do marketing na evolução da própria administração, quanto à sua orientação para o mercado consumidor. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 5 Observe na sua cidade, no seu bairro, na rua da sua casa ou do seu tra- balho empresas dos mais variados ramos. Nos comércios, ou empresas prestadoras de serviço, você terá maior facilidade para observar os se- guintes aspectos: a. Como é o atendimento ao cliente? b. A empresa se preocupa mais em lhe prestar um bom serviço/bom atendimento ou em vender? Ao longo da unidade, resgataremos as percepções iniciais que você teve, motivado por estas duas perguntas. FuNdAMENTOS 1. abOrdagem ClÁssiCa dO marKeting Conforme já foi salientado, para analisar a abordagem clássica do market- ing é importante identificar a própria evolução das empresas quanto à sua orientação para o mercado. Kotler e Keller (2006, p. 13-16) mencionam que são cinco fases (que eles denominam era ou orientação). Detalhamos a seguir cada uma para maior compreensão: 1. A era da produção: nesta fase, prevalece a orientação para a pro- dução. Se fizermos uma comparação com a própria história da Te- oria da Administração, nesta era — pós Revolução Industrial, até o final da Primeira Guerra Mundial — a preocupação das empresas é com a produção e as finanças. Produziam para suprir a deman- da, tinham acesso a recursos para a compra da matéria prima. A meta não era satisfazer o cliente, mas sim produzir mais a custos menores. Acreditavam que ao consumidor bastava que o produto fosse acessível (KOTLER; KELLER, 2006, p. 13). Este paradigma so- mente seria alterado com a Recessão de 1929, quando surgiram novas estratégias e técnicas de venda para terminar com grandes estoques e produtos encalhados; 2. A era do produto: nesta fase, prevalece a orientação para o produ- to. Os consumidores preferem ofertas de qualidade e desempenho superiores, ou com características que fossem inovadoras. Sendo assim, as empresas se esforçam para desenvolver produtos que se diferenciem por sua qualidade e que possam aperfeiçoar com o tempo. Para isso, porém, não consultam os consumidores - os Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 6 administradores, o departamento de Desenvolvimento e de Enge- nharia se sentem capazes de desenvolver produtos diferenciais. O grande esforço de comercialização e aceitação do produto fica a car- go do departamento de vendas e marketing (KOTLER, 2000; KOTLER; KELLER, 2006); 3. A era das vendas: nesta fase, prevalece a orientação para as vendas. Se nas fases anteriores a empresa se preocupava com a produção e, em seguida, com a qualidade do produto, o que acontece agora é uma demanda estagnada e o aumento da concorrência. Para dar conta desta situação, surge a ênfase de vender a qualquer custo. Ain- da não se cogita satisfazer a necessidade do cliente. O departamento comercial não consegue traçar metas que não sejam a curto e médio prazos, em razão da concorrência e do estímulo da demanda. O que se desenvolve, então, são complexas estruturas de vendas. O preço é visto como um diferencial e quesito de promoção. A distribuição se torna fundamental para que o produto chegue à mão do consu- midor. O paradigma vigente é o de que qualquer produto que seja bem distribuído e anunciado será vendido. Nesta fase, as abordagens agressivas de vendas fazem com que o consumidor adquira produtos que nem pensava em adquirir. Tais estratégias funcionam até que a empresa se dá conta de que as necessidades do cliente devem ser priorizadas, e não as de seus vendedores (KOTLER, 2000; KOTLER; KELLER, 2006); 4. A era do marketing: nesta fase, prevalece a orientação para o mer- cado e para o cliente. A partir deste momento, prevalece o conceito de marketing em oposição ao conceito de vendas. vendas marketing Ênfase nos produtos. Ênfase nas necessidades e desejos dos clientes reais e potenciais. A empresafabrica o produto e pensa em como vendê-lo de maneira lucrativa. A empresa pesquisa o que o cliente (real ou potencial) necessita e/ou deseja, em seguida pensa na melhor forma de fabricar e vender com um lucro que permita satisfazer tais expectativas. Mentalidade voltada para a empresa. Mentalidade voltada para o mercado e seus clientes. A preocupação é em satisfazer as necessidades internas, principalmente de seus vendedores (depto. comercial). A preocupação é em satisfazer as necessidades e desejos dos clientes (real e potencial). Tabela 1. Vendas versus Marketing. Fonte: Adaptado Kotler (2000); Kotler (1980) e Kotler e Keller (2006). Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 7 conceito de vendas conceito de marketing ponto de partida Fábrica Mercado foco Produtos existentes Necessidades e desejos dos clientes meios Venda e promoção Marketing integrado fins Lucros com o volume de vendas Lucros com a satisfação das necessidades e desejos dos clientes (real e potencial) Analisando-se as tabelas anteriores, fica claro que a empresa já não deve apenas produzir e vender aquilo que sabe fazer, ou aprendeu a fazer, mas identificar primeiramente as necessidades, expectati- vas e desejos dos consumidores potenciais (prospects). Também se inverte a perspectiva da produção: primeiro a empresa realiza pes- quisas de mercado para conhecer essas necessidades, expectati- vas e desejos, e só depois inicia o processo de desenvolvimento de novos produtos. Agora, a empresa passa a disponibilizar bens ou serviços solicitados e/ou desejados por seu consumidor potencial. Outra mudança que ocorre nesta fase é a divisão do mercado em segmentos. O ideal é que a empresa concentre seus esforços em de- terminados targets (público alvo ou mercado alvo) para que aumente a probabilidade de conhecê-los e entendê-los melhor. Também é nesta fase que os Sistemas de Informações e os avan- ços tecnológicos permitem a criação de ferramentas parceiras do marketing, como o CRM (Customer Relashionship Management: Ge- renciamento do Relacionamento com o Consumidor) (KOTLER, 2000; KOTLER; KELLER, 2006); papo técnico A orientação para o marketing enfatiza a importância de de- senvolver e comercializar produtos e serviços com base nas necessidades e desejos dos clientes. 5. A era do marketing societal: esta fase começa no final do século XX e prevê a orientação para o bem-estar não só do consumidor, mas de toda a sociedade. Este novo paradigma define que, em tempos de escassez de recursos naturais, deterioração do meio ambiente, desigualdade social e econômica e explosão demográfica a empresa deve contribuir para preservar ou melhorar o bem-estar social do Tabela 2. Conceituação de vendas versus Marketing. Fonte: Adaptado Kotler (2000); Kotler (1980) e Kotler e Keller (2006). Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 8 consumidor e da sociedade, sem deixar de satisfazer os desejos e necessidades de seus clientes, reais e potenciais. Por isso, é impor- tante que os profissionais de marketing incorporem considerações sociais e éticas em suas práticas diárias, equilibrando: lucros para a empresa, satisfação de desejos e necessidades dos consumidores e o interesse público. Tal visão é mencionada no trabalho de Kotler e Keller (2006) como um importante diferencial à empresa que queira sobreviver no século XXI. conceito Agora que já foram expostos os tipos de orientações de em- presas no processo de evolução do marketing, é importan- te salientar que a maioria dos países e das empresas atuais encontram-se nas últimas três fases (vendas, marketing e marketing societal), mas ainda é possível encontrar aquelas que se orientam para o produto e a produção. Isso acontece porque as diferenças culturais, sociais e econômicas influen- ciam em tais orientações empresariais. Assim como as orientações empresariais são influenciadas pelo macro e microambientes, o mesmo ocorre com o marketing. Na transição da fase de orientação de vendas para a fase de orientação de marketing o que se notava era uma atenção excessivo ao produto, em como promovê-lo. Este período é conhecido como abordagem clássica do marketing. Segundo Kotler (1980, p. 29), “o marketing evoluiu de suas antigas origens de distribuição e vendas para uma filosofia abrangente de como relacionar dinamicamente qualquer organização ao seu mercado”. E também afirma que, em muitos países, na década de 1980, as empresas de grande e pe- queno porte começavam a compreender a diferença entre vendas e mar- keting e se organizar para seguir essa segunda orentação. Nesta primeira fase do marketing, a teoria se estrutura em quatro pilares: 1. Produtos: que seria “tudo aquilo capaz de satisfazer a um desejo” (KOTLER, 1980, p. 31). Para o autor, o sentimento de carência é o que desperta na pessoa o desejo de obter o produto, não somente pelo que ele apresenta, mas também pelos benefícios/serviços que a ele são agregados. Por exemplo, a pessoa não compra batom so- mente pela embalagem, mas pela possibilidade de se embelezar, de seduzir, entre outros. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 9 2. Troca: uma das quatro alternativas que o homem teria para obter um produto capaz de satisfazer uma necessidade específica. As ou- tras três alternativas seriam: 1. Autoprodução (o homem produz o que precisa); 2. Coerção (o homem arranca por força o que precisa para satisfazer sua necessidade específica); 3. Súplica (o homem implora por comida ou caridade para suprir sua necessidade específica). Na troca, o homem pode aproximar-se de alguém e oferecer um re- curso próprio para aquisição de algo que precisa para satisfazer suas necessidades específicas (KOTLER, 1980, p. 32). O autor deixa bem claro que o marketing trabalha com trocas, que, para acontecerem de forma plena, precisam contemplar quatro fases: 1. Precisam existir duas partes; 2. Cada uma das partes deve possuir algo que interessa à outra; 3. Para que a troca aconteça, cada parte precisa ser capaz de comu- nicar o que tem, e fazer a entrega da sua parte; 4. Cada parte é livre para aceitar ou não a oferta e, consequente- mente, efetuar a troca. 3. Mercado: que seria “uma arena para trocas potenciais” (KOTLER, 1980, p. 33). Neste caso, vamos supor que um comerciante tem um ou mais produtos para a troca. Se houver pessoas que comprem o seu produto, então há mercado. O tamanho deste mercado varia de acordo com o preço de seus produtos. Possivelmente, os que apre- sentem preços menores terão um mercado de consumidores maior, com interesse e possibilidades para adquirí-los. O que não aconte- cerá com os produtos mais caros, já que por mais que haja pessoas interessadas em comprá-los, a quantidade será inferior ao dos pro- dutos com preços baixos. O autor também classificava o mercado em oito tipos: 1. Mercado de sensação humana (pessoas dispostas a trocar dinhei- ro por sessões de ioga, meditação etc.); 2. Mercado de produto (os bens tangíveis, como, por exemplo, pes- soas dispostas a trocar dinheiro por calçados); 3. Mercado demográfico (um exemplo seriam os jovens dispostos a trocar dinheiro por educação, diversão, equipamentos de som etc.); Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 10 4. Mercado geográfico (os consumidores de determinado país, cida- de, região ou estado que trocam seu dinheiro por bens e serviços diversos e característicos de sua região geográfica); 5. Mercado de eleitores (quando um candidato político faz sua campanha eleitoral com determinadas propostas a eleitores, em troca de seus votos); 6. Mercado legislativo (mesmo sem a troca de dinheiro, há a troca por favores e votos); 7. Mercado popular (uma instituição, quando se oferece um jantar em troca de publicidade ou prestígio); e 8. Mercado de doadores (a exemplo de uma instituição apresenta determinada ideiaem troca de apoio financeiro). Nos próximos capítulos você verá que estes conceitos mudaram muito desde a abordagem clássica até o final da primeira década do século XXI. 4. Marketing: o conceito de mercado ajuda a compreender o conceito (ou conceitos) de marketing, que seria o ato de “trabalhar com mer- cados” (KOTLER, 1980, p. 33). Isso implica na tentativa de realizar as trocas potenciais com o objetivo que tínhamos apresentado no capítulo anterior: satisfazer e desejo do consumidor. Na abordagem clássica do marketing, Kotler (1980, p. 34-35) apresenta concepções de tarefas comuns à administração de marketing muito di- ferente do que é proposto na abordagem contemporânea do marketing, que na época era “a administração da demanda”. Nesta forma de conceber a administração do marketing, uma tarefa bá- sica e comum aos profissionais era conhecer o estado da demanda para, então, desenvolver uma tarefa de marketing necessária a cada situação. Tabela 3. Análise da demanda na teoria clássica do marketing. Fonte: Adaptado de Kotler, 1980, p. 35-38. estado da demanda tarefa de marketing denominação de marketing negativa Consumidores potenciais não gostam do produto ou serviço e chegam a evitá-lo. corrigir a demanda A repulsa dos vegetarianos por carne, de algumas pessoas por voos aéreos, por viagens de trem, entre outros. marketing de conversão Desenvolver um plano que converta a demanda negativa em positiva, que chegue ao nível equivalente ao de oferta existente. inexistente Os consumidores potenciais desconhecem ou são indiferentes à oferta. criar a demanda Objetos conhecidos cujo valor é nulo; objetos conhecidos com algum valor percebido, mas sem despertar grandes interesses e; objetos inovadores, porém desconhecidos e, por isso, não demandados pela população. marketing de estímulo Aqui, desenvolver um plano para chegar à demanda positiva é um desafio que pode ser enfrentado de três formas: a) Tentar relacionar o produto à alguma necessidade existente; b) Modificar o ambiente para que a oferta ofereça valor; e c) distribuir informações ou o proóprio produto em outros mercados/ambientes com a finalidade de que o conheçam e que saibam para que existe. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 11 estado da demanda tarefa de marketing denominação de marketing latente Um número significativo de pessoas necessita de um produto ou serviço inexistente. desenvolver a demanda Oportunidade para o profissional de marketing escutar ou entender as demandas do mercado e desenvolver um novo produto ou serviço. marketing de desenvolvimento Converter a demanda latente em demanda real. declinante É o momento em que a demanda sofre quedas freqüentes não acompanhadas por ações corretivas de marketing. revitalizar a demanda É a busca por novas propostas para relacionar o produto ou serviço ao mercado alvo ou potencial. marketing de revitalização Trabalha o conceito de que se pode começar a trabalhar e desenvolver um novo ciclo de vida para o produto ou serviço mesmo na fase de declínio. irregular É o momento em que a tendência normal da demanda é caracterizada por flutuações sazonais que fogem ao controle do planejamento da oferta. sincronizar a demanda As providências que cabem é para se alterar o padrão de demanda, percebendo a oscilação ou a sazonalidade como oportunidades de novos negócios. marketing de sincronização Fazer com que a irregularidade ou oscilação da demanda sejam melhor sincronizadas. plena É a situação desejável a qualquer empresa ou vendedor, pois o nível e o tempo atual da demanda são equivalentes ao desejado. manter a demanda Estar atento ao mercado consumidor, aos concorrentes diretos e indiretos para detectar possíveis mudanças e rever detalhes táticos. marketing de manutenção A tarefa é a manutenção da eficiência, da eterna vigilância e evitar forças que possam causar a erosão da demanda. excessiva A demanda ultrapassa o nível previsto pelo departamento de marketing para a oferta do produto ou serviço. reduzir a demanda É o marketing inverso, cujas táticas são aumento do preço, queda da qualidade ou propaganda que eleve a qualidade do outro. marketing de redução Trata de desestimular os clientes da compra tanto temporariamente como permanentemente. indesejada A demanda é considerada excessiva devido a qualidades negativas associadas à oferta. destruir a demanda Pode ser um produto que a empresa queira tirar do mercado, de um competidor ou considerado socialmente prejudicial ou indesejável. marketing de eliminação Também chamado de marketing de não venda. É uma tentativa de tachar o produto como intrinsecamente indesejável ou prejudicial. É interessante analisar na abordagem clássica do marketing quais neces- sidades são vistas como primordiais, por exemplo, a comida, a água, o ar, a moradia e os desejos por recreação, educação, entretenimento, beleza, status, entre outros. dica Em 1980, o autor Philip Kotler em seu livro Marketing (edi- ção compacta) alertava que “Hoje o marketing não deve ser entendido no velho sentido de efetuar uma venda, no de satisfazer as necessidades dos clientes [grifo nosso]” (p.41). Mas a abordagem do marketing evoluiu de acordo com a mudança do mercado, dos consumidores, e com a evolução das tecnologias da infor- mação e da comunicação, para poder acompanhar as demandas. Como veremos na próxima unidade de aprendizagem, ao se estudar ambas as abordagens, nota-se as seguintes mudanças, conforme Kotler e Keller (2006, p. 25-26): → O departamento de marketing era o responsável pelo marketing da em- presa, porque era um marketing focado em produtos, com gerentes de Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 12 produtos, muito focado no desenvolvimento de soluções a partir de seu próprio ponto de vista, como conhecedor máximo do mercado; → Por esse motivo a empresa se preocupava mais com a construção da marca, usando de técnicas publicitárias para vender para todos, e não em atender mercados-alvo; → Como a intenção era vender para todos, o foco é direcionado ao resultado financeiro, em maior participação de mercado (market share). Neste tipo de empresa as estratégias eram as que permi- tiam ascensão no mercado estrangeiro, atraindo novos clientes, tanto por meio da aparência de suas lojas, como pelo treinamento de seus vendedores; → Era um modelo de empresa com muitos fornecedores, nunca se com- prava 100% de um único fornecedor, por isso a preocupação com es- toques era frequente; a orientação para vendas era necessária por- que a sobrevivência da empresa dependia do giro da mercadoria. 2. abOrdagem COntempOrânea dO marKeting Você já parou para pensar como as mudanças em nossa sociedade estão acontecendo numa velocidade incrível? O tempo traz experiência, vivên- cia, maturidade e muito aprendizado para todos nós. E para as empre- sas e o mercado? Como o tempo age sobre elas, e como reagem a esta velocidade de mudança de comportamento, valores e atitudes de seus consumidores? O tempo para elas também deve representar aprendizado e, mais especificamente, necessidade de antecipar transformações para lançar tendências e superar expectativas de seus clientes. Se na Unidade de Aprendizagem anterior vimos o passado do marke- ting e suas origens, aqui veremos o presente e o futuro, nos quais as em- presas devem pensar e agir. Às vezes vemos empresas presas ao passado, sem perspectivas atuais - e muito menos futuras - de atuação e mudan- ças. Estas empresas têm medo do novo, de perder o que conquistaram, e assim permanecem o que já foram, e não se preparam para o vir a ser. Pensar e agir de acordo com as mudanças atuais, que são muitas e velo- zes, é uma necessidade e obrigação das empresas e de seus gestores que pretendem continuar e prosperar no mercado. Bom, agora que você já refletiu sobre o tempo (passado, presente e fu- turo) e sua influência no mercado, podemosiniciar o tema que apresenta o tempo em seu próprio nome: abordagem contemporânea do marketing. Mas afinal, o que é contemporâneo? É aquilo próprio do nosso tempo. O marketing de hoje é feito das mais diversas formas para reconhecer e atender às necessidades e desejos do consumidor. Aqui, o foco está no consumidor, e não no produto e nas vendas, como na abordagem clássica. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 13 Se o foco é o consumidor, como fazer para atender à suas expectativas? É isso que você vai aprender neste tópico: como o marketing contemporâ- neo se estrutura nas organizações. lembre-se Analisar a abordagem contemporânea do marketing é con- textualizar a teoria do marketing na evolução da área e na orientação para o mercado consumidor. Antes de iniciar a leitura dos fundamentos, escreva o que você, como con- sumidor, espera de uma empresa. Você acredita que está sendo feito pela marca o que o marketing se propõe a fazer para o consumidor? Estudamos a abordagem clássica do marketing e as orientações da em- presa para o mercado. Vimos as eras de produção, produto, vendas e marketing. Agora é a vez de conhecermos a orientação Holística do ma- rketing. Você sabe o que é holístico? Segundo o Dicionário Aurélio é aquilo “que dá preferência ao todo ou a um sistema completo, e não à análise da separação das respectivas partes componentes”. É exatamente isso que todas as áreas devem fazer e buscar sempre: integrar as partes e compreender como se relacionam. No marketing não é diferente. Busca-se harmonizar suas partes e pensar no todo, sendo o todo a nossa sociedade e o ambiente que vivemos. Segundo Kotler e Keller (2006, p. 15): conceito O marketing holístico pode ser visto como o desenvolvimen- to, o projeto e a implementação de programas, processos e atividades de marketing, com o reconhecimento da ampli- tude e das interdependências de seus efeitos. Ele reconhece que no marketing “tudo é importante” — o consumidor, os funcionários, outras empresas e a concorrência, assim como a sociedade como um todo — e que muitas vezes se faz ne- cessária uma perspectiva abrangente e integrada. Neste sentido, o marketing holístico apresenta quatro dimensões segundo Kotler e Keller (2006): Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 14 1. Marketing de relacionamento; 2. Marketing integrado; 3. Marketing interno; 4. Marketing socialmente responsável. 2.1. MARKETING DE RELACIONAMENTO Atualmente, com a acirrada concorrência entre as empresas, com a di- versidade de oferta de produtos que o consumidor tem à sua disposição e com os clientes cada vez mais exigentes, como se diferenciar e fidelizar o público? Estas são as grandes perguntas que o marketing procura res- ponder a todo o momento. Primeiramente, você sabe como conhecer as necessidades e desejos do seu consumidor? Se responder positivamente, já damos um grande passo para compreender a abordagem contempo- rânea do marketing. E que passo importante é este? É a pesquisa de marketing, que bus- ca conhecer os hábitos de consumo, o comportamento do consumidor, saber quem é o seu cliente, onde mora, quando consome seu produto, se está satisfeito, porque escolheu a sua marca e não a do concorrente, dentre outras questões. Fazer pesquisa deve ser uma prática cotidiana na empresa, pois a partir dela temos dados e informações que vão possibi- litar a tomada de decisão com menor índice de erro. E errar no mercado atual não dá! Os concorrentes, os clientes e, principalmente, a empresa não permitem erros. Portanto, a pesquisa é o ponto de partida para co- nhecer nosso mercado e atendê-lo com excelência, o que é fundamental. A partir das informações obtidas com as pesquisas de marketing, temos importantes decisões a tomar. Como vamos nos aproximar de nossos clientes, nos relacionarmos, enfim, como entender e atender este mer- cado tão exigente? Precisamos gerenciar estas informações através do marketing de relacionamento, que procura se aproximar do consumidor e assim atendê-lo melhor. Estabelecer um relacionamento com o cliente permite fidelizá-lo, pois se criam vínculos e identificações com a marca. E é exatamente esta abor- dagem do marketing contemporâneo: atender as necessidades e expecta- tivas do consumidor no momento certo, da melhor forma e de maneira que possa atribuir boas sensações e lembranças à marca e ao produto. Segundo Kotler (2006, p. 16) “o marketing de relacionamento envolve cul- tivar o tipo certo de relacionamento com o grupo certo”. Neste sentido, você já deve ter percebido que o marketing contemporâneo se fundamen- ta em parcerias com todos os públicos decisórios da organização, os cha- mados stakeholders. Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 15 2.2. MARKETING INTERNO Os stakeholders envolvem os principais tipos de públicos que são estraté- gicos para a empresa, e dentre estes estão os colaboradores. O público interno possui uma importância fundamental para as organizações, pois representa o fator humano, destacado como gerador de conhecimento e mudanças. Mas para isso acontecer, deve ser ouvido, compreendido e motivado para o seu trabalho. E o que os funcionários da empresa têm a ver com o marketing? Afinal, o marketing não é para o consumidor? Essa visão que o marketing deve ser apenas voltado para fora da empresa está sendo repensado com o chamado endomarketing. Este tipo de marketing está alinhado com os Re- cursos Humanos da empresa e busca a plena satisfação de seus colabo- radores. E quem poderia melhor representar a empresa e a marca, com orgulho e satisfação, do que seus próprios funcionários? São eles os pri- meiros clientes, pois conhecem o produto, divulgam para seus conhecidos fora do ambiente empresarial e são fiéis à marca, por fazerem parte deste processo de construção da marca e do produto. Portanto, devemos sempre pensar que o marketing está em toda par- te, a todo o momento atendendo à demanda e gerando satisfação, e isto começa dentro da empresa. Colaboradores motivados, que se sentem re- almente fazendo parte da organização, produzem mais. Segundo Bekin (1995), o endomarketing é o elemento de ligação entre cliente, produto e empregado e surge como uma necessidade inevitável, como uma estraté- gia vital para a competição. 2.3. MARKETING INTEGRADO atenção O marketing se relaciona com as áreas da tecnologia e da comunicação a fim de criar, comunicar e entregar valor para seus consumidores. Com a tecnologia, fica muito mais fácil se aproximar do consumidor e assim propor produtos adequados às suas necessidades e seus desejos. Reflita sobre como a tecnologia veio fazer parte de nossas vidas e como ficou difícil nos afastarmos dela. Já tentou ficar sem celular, internet, TV? Como se sentiu? Parece que falta uma parte de nós, como se estes meios tecnológicos pertencessem ao nosso corpo. Aí entra o marketing em sua Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 16 abordagem contemporânea: ele permite, através da tecnologia, uma inte- ração com o público, aproximando-se e fidelizando-o cada vez mais. Como você, que usa a tecnologia para estudar, a empresa a usa para poder se aproximar e conhecer melhor seu consumidor. Não são mais elas que ditam as regras; agora concebem um produto com a co-parti- cipação do consumidor, estreitando, desta forma, seu relacionamento e criando uma oferta com a “cara” do seu público-alvo. O auxílio da tecnolo- gia tornou possível esta proximidade com o consumidor a partir de sites, SMS, blogs, YouTube, Twiter, entre outros meios. A cada dia, mais o virtual se aproxima do real, encantando e satisfazendo o consumidor. Ao mesmo tempo, o marketing foca na conectividade, na ideia de que estamos todos conectados nesta grande rede e no mercado global. Assim, o marketing digital se destaca como outra característica da abor- dagem contemporânea. Iremos nos aprofundarneste tema mais adiante; aqui você só precisa lembrar as principais formas nas quais o marketing se apresenta atualmente. Os sites dos produtos, o comércio eletrônico, o anúncio na internet e a propagação de marca em redes sociais fazem com que a empresa se consolide e o consumidor participe deste processo, ajudando a construir uma marca de valor e significado para si e para seu grupo de relacionamento. 2.4. MARKETING SOCIALMENTE RESPONSÁVEL O segredo para construir uma marca forte e com imagem positiva no mer- cado de hoje é uma comunicação eficiente e eficaz, que busca uma atua- lização constante com as tendências do mercado e as formas de agregar valor ao produto e à marca. Para alcançar este feito, as empresas focam na responsabilidade social, na sustentabilidade, nas questões éticas e am- bientais, tão importantes neste nosso tempo. → Você já viu nos capítulos anteriores que o marketing, muitas vezes, é associado erroneamente ao consumismo, à ilusão dos consumidores e à criação de necessidades, mas, na verdade, o foco no consumidor está em sua plena satisfação com valores éticos, sustentáveis e so- cialmente responsáveis. A diferenciação de marca e produto junto ao consumidor se dá dessa forma, investindo em projetos que per- mitam uma construção sólida da imagem com associação ao respeito às pessoas, ao meio ambiente, e, sobretudo à vida. A credibilidade na marca e a garantia de uma produção que respeite as normas ambien- tais só é obtida com responsabilidade social e com ética no marketing; → Como foi abordado na aula anterior, o marketing societal surge no fi- nal do século XX e tem como principal objetivo pensar no bem-estar Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 17 da sociedade, não apenas dos clientes. O que se busca é cuidar dos recursos naturais, desacelerando o processo de deterioração do meio ambiente. Outras tentativas são a de combater a desigualdade social e econômica e a explosão demográfica. Resumindo: A empresa que aplica o marketing societal deve contribuir para preservar ou melhorar o bem estar do consumidor e da sociedade sem deixar de satisfazer os desejos e necessidades de seus clientes reais e potenciais. Por isso é tão importante que os profissionais de processos gerenciais incorporem considerações sociais e éticas em suas práticas di- árias equilibrando lucros para a empresa, satisfação de desejos e necessi- dades dos consumidores e de questões sociais de interesse público. Essa visão é mencionada no trabalho de Kotler e Keller (2006) como importante diferencial à empresa que queira sobreviver no século XXI. antena PARAbóliCA Quando paramos para pensar na evolução do processo de marketing, das orientações da empresa, que, confor- me vimos anteriormente, pode ser para o produto, pro- dução, vendas, marketing e marketing societal. Também precisamos parar e analisar o processo árduo pelo qual passou o próprio consumidor até chegar à era da orien- tação para o marketing. Mas há muitas empresas que se dizem orientadas ao marketing, e até mesmo ao market- ing societal, e propagam esta informação em peças pu- blicitárias, que não passam de estratégias de marketing para atrair clientes. Estes são então obrigados em mui- tos casos a procurar o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), no Brasil. Enquanto muitas empresas ainda eram direciona- das para vendas, produtos e produção, e o número de clientes insatisfeitos com o processo de trocas era tão intenso quanto nos dias atuais (pensando na proporção e crescimento demográficos em determinadas áreas), é que se traçaram diretrizes do governo para a defesa do consumidor. Em 1983, quando José Geraldo Brito Filo- meno era Promotor Distrital no bairro do Ipiranga, SP, foi designado pelo Procurador-Geral da Justiça a parti- cipar de uma reunião do Conselho Estadual de Defesa do Consumidor, e foi o primeiro Promotor de Justiça do Consumidor do país. A função do Procon nos estados é essencial para que estes dados e estatísticas, além de conhecimentos, também tragam à tona as empresas que infringem a lei, e são desleais para com os consumido- res, repensem suas próprias estratégias: de que adianta atrair o cliente e vender, se não posso retê-lo? Por outro lado, algumas empresas estão verdadeira- mente, conectadas com as necessidades e desejos da sociedade contemporânea. Você já deve ter ouvido falar em marketing verde e ma- rketing social. Qual a importância destas áreas para a so- ciedade atual? Desde que sejam feitas de maneira ética, e com valores socialmente responsáveis que as sustentem, estas áreas representam a preocupação do marketing com a sociedade e o meio ambiente. Fique de olho nesse temas que representam o futuro do mercado. Pesquise temas como: marketing ecológico, comércio justo, ética do mercado, marketing social etc. E AgORA, José? Nesta unidade apresentamos a você que, segundo a orientação da empresa para o mercado, teremos: a. Orientação para a produção, e o que importa não é o cliente, e sim o lucro, com o qual se obterá a matéria-prima; b. Orientação para o produto, e neste ambiente o setor de engenharia é aquele que detém o conhe- cimento para desenvolvimento de produtos que agradará a todos os clientes (exemplo desta épo- ca são equipamentos eletroeletrônicos com mui- tos botões e manuais complexos, funções que não eram usadas, e o produto era subutilizado por des- conhecimento do usuário); c. Na orientação para as vendas, o setor que ganha ênfase especial é o comercial, com grande número de vendedores, que só tem como meta a venda a qualquer custo, sem se importar com as deman- das futuras por parte dos clientes; o cliente é tido como o chato, o que perturba, o que não sabe o que quer, e é um estorvo; d. Já na orientação de marketing, a empresa ouve o consumidor, para depois desenvolver produtos e/ou serviços; e e. Na orientação de marketing societal é preciso es- cutar o cliente e pensar em soluções que ajudem a prolongar a vida do planeta, que contribuam com o bem-estar social, que respeitem a escassez de recursos naturais; é o momento de se incorporar questões éticas à prática profissional. Na primeira fase de organização, o marketing era estru- turado em: → Produtos, troca, mercado e marketing. Na concepção clássica da administração do marketing, este deveria atentar-se e resolver os estados da deman- da (negativa, inexistente, latente, declinante, irregular, plena, excessiva ou indesejada), às quais se direciona- vam as tarefas (respectivamente: corrigir a demanda, criar a demanda, desenvolver a demanda, revitalizar a demanda, sincronizar a demanda, manter a demanda, reduzir a demanda ou destruir a demanda), com ações de marketing (respectivamente denominadas de market- ing de conversão, estímulo, desenvolvimento, revitaliza- ção, sincronização, manutenção, redução ou eliminação). Agora você também conhece os principais conceitos e áreas da abordagem contemporânea do marketing, que são o marketing de relacionamento, o marketing integrado, o endomarketing e o marketing socialmente responsável. Essa abordagem é fundamental para com- preensão do papel do marketing na sociedade atual. Para tanto, você aprenderá na próxima UA como obter informações dos ambientes de marketing e, mais especi- ficamente, do microambiente - aquele que está próximo da empresa. Bons estudos! Gestão de Marketing / UA 02 Abordagens Clássica e Contemporânea do Marketing 21 glOSSáRiO Oferta: o que é disponibilizado ao mercado, o que é ofertado para compra. Demanda: ou procura, é a quantidade de um bem ou serviço que o mercado pode adquirir. Consumidores potenciais: aqueles que no mo- mento não compram o produto, mas que no futuro podem vir a adquiri-lo porque passa- riam a demandá-lo. Ciclo de vida do produto: é um conceito (que trabalharemos na unidade de aprendiza- gem 6) que descreve o processo de evolu- ção de um produto ou serviço. Esteciclo é dividido em fases para melhorar entendi- mento e estratégias. CRM - Customer Relashionship Manage- ment: O gerenciamento do relacionamento com o cliente é um processo que inclui técni- cas, tecnologias e métodos para entender o cliente, como ele compra, do que ele precisa e assim traçar uma tentativa de proximidade à este, conhecendo-o em profundidade, este é o grande desafio do CRM. Endomarketing: marketing interno desenvolvi- do com os colaboradores da empresa. Fidelizar: tornar o consumidor fiel a sua marca, ou seja, reter o cliente. Stakeholders: públicos estratégicos e decisó- rios para as organizações, tais como: con- sumidores, colaboradores, concorrentes, acionistas, imprensa, poderes públicos, for- necedores, dentre outros. REFERêNCiAS KOTLER, P. �Marketing. Edição compacta. São Paulo: Atlas, 1980. . �Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. � � � . E KELLER, K. L. �Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
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