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Questionário_prova 1 do curso Política Nacional de Saúde Integral de LGBTs - LUMINA - UFRGS

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Página inicial  Ciências da Saúde e Biológicas 
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - 3ª edição 
Módulo 1 - Marcos Conceituais e Marcadores da População LGBTI  Questionário 1
Questão 1
Completo
Iniciado em quinta, 5 Jan 2023, 11:01
Estado Finalizada
Concluída em quinta, 5 Jan 2023, 11:12
Tempo empregado 11 minutos 15 segundos
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Comentários Parabéns, você alcançou a maior nota possível nesta avaliação!
Classifique como verdadeiro ou falso as seguintes afirmações sobre o Sistema Único de Saúde
(SUS): 
Sua existência impacta na determinação social da saúde da
população brasileira. 
Equivale a um plano de saúde popular, cujas despesas são pagas
pelo governo, onerando os cofres públicos. 
Resulta da articulação do movimento da reforma sanitária brasileira,
bastante atuante desde a década de 70 e 80. 
Sua existência é fundamental para assegurar o direito social à saúde. 
Áreas como gestão e financiamento são desafios importantes na
consolidação do SUS. 
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Verdadeiro
Verdadeiro
Diane Brunoro Lyra
https://lumina.ufrgs.br/
https://lumina.ufrgs.br/course/index.php?categoryid=1
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=175
https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=175#section-2
https://lumina.ufrgs.br/mod/quiz/view.php?id=11595
https://lumina.ufrgs.br/
Questão 2
Completo
Assinale a alternativa correta para os campos a serem preenchidos no texto abaixo, na ordem
em que aparecem: 
Os ______ são um importante marco na afirmação dos direitos humanos, em especial os
direitos sexuais referentes à liberdade de orientação sexual e identidade de gênero. Nesse
sentido, é importante distinguir: a ______ refere-se à capacidade de cada pessoa de ter uma
profunda atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero diferente, mesmo
gênero ou mais de um gênero, assim como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas;
a ______ refere-se à experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou
não corresponder ao sexo atribuído no nascimento; já a ______ é como a pessoa manifesta
publicamente, por meio do seu nome, da vestimenta, do corte de cabelo, dos
comportamentos, da voz e/ou características corporais. O sexo atribuído ao nascimento não
determina nenhuma dessas características que, por sua vez, são dimensões distintas e
independem entre si.
Sendo assim, chamamos de ______ as pessoas cuja vivência da própria identidade de gênero
está de acordo com o sexo atribuído ao nascimento que, vale lembrar, é uma convenção social.
As pessoas ______ são aquelas cuja identidade de gênero diverge ou transcende ao sexo
atribuído ao nascimento, e podem ou não desejar realizar cirurgias de modificação corporal.
Em diversas sociedades do sul global que conseguiram resistir culturalmente à colonização
ocidental, é comum encontrar identidades de gênero que escapam da norma ______ , ou seja,
que considera a existência de apenas dois gêneros vinculados ao que se chama ʻsexo
biológico .̓ Já a ______ refere-se à diversidade corporal humana, que não pode ser reduzida a
apenas dois sexos. Pessoas ao redor do mundo têm se mobilizado para denunciar
a ______ sofrida, ainda na infância, através de cirurgias desnecessárias ou questionáveis,
decorrentes da imposição social de adequação a um gênero que corresponda ao aspecto
anatômico de uma determinada genitália.
Escolha uma opção:
a. direitos sexuais, orientação sexual, identidade de gênero, expressão de gênero,
transgênero, cisgênero, binária, intersexualidade, adequação.
b. Dez Mandamentos, libertinagem, sodomia, moralidade, decentes, confusas, religiosa,
mitologia, correção.
c. direitos sexuais, identidade de gênero, orientação sexual, expressão de gênero,
transgênero, cisgênero, binária, intersexualidade, mutilação genital.
d. Princípios de Yogyakarta, identidade de gênero, orientação sexual, expressão de
gênero, cisgênero, transgênero, binária, intersexualidade, adequação.
e. Princípios de Yogyakarta, orientação sexual, identidade de gênero, expressão de
gênero, cisgênero, transgênero, binária, intersexualidade, mutilação genital.
Questão 3
Completo
Considerando a aula do prof. Paulo Buss (Fiocruz) sobre os Determinantes Sociais em Saúde
(DSS) e sua definição proposta pela Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da
Saúde (CNDSS), como “os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e
comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco
na população”, e a aula do prof. Marcos Signorelli (UFPR), podemos considerar que a
LGBTfobia (ódio e/ou aversão contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais)
presente na sociedade brasileira: 
Escolha uma opção:
a. é um determinante social em saúde, pois impacta nas condições de vida e agravos à
saúde de pessoas LGBT;
b. é um DSS, pois também impacta em aspectos psicológicos e comportamentais em
relação à orientação sexual e identidade de gênero não hegemônicas na sociedade;
c. não é um DSS, pois trata-se de evento isolado e decorrente do comportamento de
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em relação aos valores aceitos pela
maioria da sociedade;
d. alternativas A e B estão corretas;
e. nenhuma das alternativas está correta.
Questão 4
Completo
“Racismo Institucional é o fracasso coletivo de uma organização em prover um serviço
apropriado e profissional às pessoas em razão de sua cor, cultura, ou origem étnica. Ele se
manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano de
trabalho, os quais são resultantes da ignorância, da falta de atenção, do preconceito ou de
estereótipos racistas. Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de
grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios
gerados pelo Estado e por demais instituições e organizações.
Como, então, superar a resistência em relação à coleta e à utilização do quesito cor ou
raça/etnia? Isso depende do reconhecimento da existência do racismo, da compreensão de
como ele se manifesta e do compromisso em abordá-lo.
O reconhecimento do racismo é uma das etapas mais difíceis, pois a sociedade em geral nega
a sua existência e tem uma visão equivocada acerca das diferenças existentes entre os grupos
étnico-raciais. O racismo incide de múltiplas formas, em geral, de maneira implícita, por isso é
preciso compreender e identificar os seus mecanismos de funcionamento. Ele se materializa
por intermédio da discriminação, que é um fenômeno social intrínseco às relações, com
símbolos e códigos utilizados para a perpetuação das desigualdades. Trata-se, então, de
transformar os nossos próprios valores, crenças e concepções acerca dos diferentes grupos
étnico-raciais.
DIAS, Jussara; GIOVANETTI, Márcia R.; SANTOS, Naila J. Seabra. Perguntar não ofende. Qual é a sua
cor ou raça/etnia? responder ajuda a prevenir. Secretaria de Estado da Saúde: São Paulo, 2009.
Disponível em <http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/grupo-
tecnico-de-acoes-estrategicas-gtae/saude-da-populacao-negra/livros-e-
revistas/livro_quesito_cor.pdf>
tal como a LGBTfobia, a maior dificuldade no enfrentamento ao
racismo institucional está no reconhecimento do preconceito e da
incompreensão sobre estas temáticas junto ao cotidiano do trabalho
em saúde; 
a coleta do quesito raça/cor, bem como a orientação sexual e
identidade de gênero, são fundamentais para a melhor qualificação
dos sistemas de informação em saúde e, consequentemente, para a
formulação e aprimoramento das ações em saúde; 
evitar constrangimentos faz parte do atendimento humanizado, por
isso a coleta do quesito raça/cor é opcional; 
a capacitação de profissionais e sensibilização de usuários é
fundamental para a coleta do quesito raça/cor, assim como outras
informações relevantes para as políticas públicas de saúde; 
questões sociais estão intimamente relacionadas com aspráticas em
saúde e, consequentemente, com a qualidade das informações de
saúde. 
Verdadeiro
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Verdadeiro
Questão 5
Completo
“[...] no desenvolvimento do direito da sexualidade, é mister também salientar a diversidade
de perspectivas como elemento essencial a tal elaboração. Assim como no direito da
antidiscriminação, onde a interseccionalidade da discriminação [...] não se reduz à mera soma
de situações discriminatórias (mulheres negras sofrem uma espécie de discriminação
qualitativamente diversa do sexismo contra mulheres brancas ou do racismo contra homens
negros, irredutível a um ʻsomatório dos prejuízosʼ), um direito democrático da sexualidade
deve ir além do catálogo das identidades e práticas sexuais. De fato, estas não existem como
identidades abstratas, sem raça, classe, cor, etnia, idade e assim por diante (p. 23).
Este rol de direitos sexuais pode ser visto como desdobramentos dos direitos gerais de
privacidade, liberdade, intimidade, livre desenvolvimento da personalidade, igualdade, bases
sobre as quais tem se desenvolvido a proteção jurídica da sexualidade das chamadas
“minorias”. Este é um ponto importante. Focalizados sob esta perspectiva, questões tidas
como específicas, minoritárias, vistas como exceções quase intoleráveis, porém admitidas,
perdem essa conotação pejorativa. Assim contextualizadas, discussões sobre direitos de gays e
lésbicas são concretizações de princípios fundamentais e de direitos humanos de todos (assim
como a discriminação por motivo de sexo, cor ou religião), não exceção às minorias toleradas.
Este debate se apresenta vivamente por meio da polêmica entre “direitos iguais x direitos
especiais”. Se atentarmos [...] à situação de privilégio de certos grupos (por exemplo, o
privilégio branco, masculino, cristão e heterossexual) revela-se a impossibilidade de
neutralidade sexual ao aplicar-se a Constituição diante das situações concretas, pois, na vida
em sociedade, há grupos privilegiados e grupos oprimidos (p. 31).
LOPES et al. Em defesa dos direitos sexuais. Rios, Roger Raupp (Org.). Porto Alegre: Livraria do
Advogado Editora, 2007. 
a interseccionalidade não se caracteriza como a soma de situações
discriminatórias vivenciadas por determinados grupos os indivíduos,
mas sim como a maneira específica com que esses indivíduos e
grupos sofrem prejuízos, de acordo com fatores como sua raça/cor,
etnia, classe, idade e etc.; 
o direito democrático à sexualidade não é sinônimo de “direitos das
minorias”, mas o reconhecimento dos direitos humanos aplicados às
questões relativas à sexualidade; 
direitos de pessoas LGBT se configuram como “direitos especiais”, e
não “direitos iguais”; 
é preciso reconhecer que há indivíduos e grupos que possuem
privilégios em relação a outros, por exemplo: um homem branco,
hétero e cristão, na atual configuração da sociedade, tem maior
facilidade de ter seus direitos fundamentais assegurados do que uma
pessoa que não seja; 
a tradução, na prática, do exemplo relativo aos grupos indígenas da
América Latina: não é porque uma pessoa desconheça seus direitos,
por estar socialmente em desvantagem, que pessoas em melhor
situação social podem se aproveitar disso, violando ou
desrespeitando seus direitos. 
Validar Certificado
Ajuda
MOOCs na Extensão
Termo de uso
Verdadeiro
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Verdadeiro
https://lumina.ufrgs.br/mod/simplecertificate/verify.php
https://lumina.ufrgs.br/faq
https://lumina.ufrgs.br/faq/lumina_moocs_na_extensao.pdf
https://lumina.ufrgs.br/faq/termo_de_uso_Lumina.pdf
Política de privacidade
https://lumina.ufrgs.br/faq/politica_privacidade_Lumina.pdf
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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR

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