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Aaula 2 - Doenças do Trabalho

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Doenças do trabalho
Doenças do trabalho
 
Introdução:
Nesta aula você irá entender, a respeito da relação dos agentes ambientais com as doenças do trabalho, bem como as principais doenças do ramo da indústria e no meio rural.
Além disso, vamos dar ênfase nas doenças do trabalho, que influenciam a produtividade e o bem estar do trabalhador. É muito importante que o Engenheiro de Segurança do Trabalho tenha a compreensão, que o trabalho deve respeitar a vida e a saúde do trabalhador, de modo que o ambiente se torne seguro, afetivo e de grande significância.
Foram traçados os seguintes objetivos para essa aula:
1. Explicar a relação dos agentes ambientais com as doenças do trabalho;
2. Compreender a cerca das doenças ocupacionais no meio urbano e rural;
3. Explicar fatores do ramo da epidemiologia;
4. Esclarecer fatos que expressem a relação da saúde com a produtividade e o bem estar do trabalhador.
 
 
Relação entre os Agentes Ambientais e Doenças do Trabalho
Quando falamos nas condições do ambiente em relação ao trabalho, estamos nos referindo não só a saúde individualizada, mas sim a saúde coletiva, pois no entendimento globalizado, são extensivas a família e as gerações futuras. Na atual visão, a saúde do trabalhador passou a ser vista como um processo ativo de saúde e da doença no mundo do trabalho.
Conforme Takahashi & Gonçalves (2005), é fundamental que os riscos do ambiente, através do gerenciamento de recursos físicos e ambientais e o planejamento de estudo físico, a fim de promover segurança, confortável e privacidade aos usuários, além das condições de trabalho adequado. Tal fato reforça a necessidade sobre o estudo dessa temática, com a finalidade de analisar as condições de trabalho, os fatores de risco que os trabalhadores estão expostos, e que a instituição esteja em consonância com as exigências de segurança. Nos seguintes aspectos:
· Ventilação;
· Temperatura.
· Umidade
· Vibração;
· Qualidade do ar;
· Qualidade de água;
· Ruídos.
 
É de grande importância ressaltar que em ambientes ocupacionais, no qual, são realizadas tarefas que requerem atenção e demandam atividade intelectual tais como, laboratórios, escritórios, sala de desenvolvimento de projetos e controles, é relevante atentar para os seguintes requisitos de conforto para o trabalhador:
· Níveis de Ruídos – conforme a NBR 10152 e as normas brasileiras descritas no INMETRO;
· Índice de Temperatura Efetiva – entre 20ºC e 23ºC;
· Velocidade do Ar – menor do que 0,75m/s;
· Umidade Relativa do Ar – menor do que a 40%.
 
De acordo com Moreno et al (2011), os trabalhadores, individual e coletivamente nas organizações são consideradas partícipes das ações de saúde. Reforçando que as ações de saúde do trabalhador, tem como foco a avaliação integrada os processos de produção, que contemplam as relações saúde-trabalho, envolvendo um engajamento e comprometimento de vários profissionais de forma interdisciplinar e intersetorial.
 
Doenças Ocupacionais: Conceitos, Causas (Agentes Físicos, Químicos, Biológicos) e Fatores Epidemiológicos.
A doença ocupacional é desencadeada pelo exercício do trabalho em uma determinada atividade, associada aos fatores ambientais. Sendo necessário a verificação do nexo causal, nas investigações das doenças e agravos à saúde.
Em relação aos fatores epidemiológicos, existe uma concepção dos primórdios da epidemiologia como ciência, que as doenças eram determinadas, pura e exclusivamente por um mecanismo único, relacionada aos agentes infecciosos, tais como: bactérias, vírus e protozoários. Não relacionando a doença a fatores ambientais externos.
Baseados no estudo do processo saúde-doença, as possíveis causas das doenças passam a ter uma abrangência focada, na multicausalidade. Conforme a FUNASA (2009):
 
“O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes etiológicos numa pessoa como fator de aparecimento de doenças. Ele vai além e leva em consideração o psicológico do paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, nível de instrução, entre outros. Esses fatores, inclusive, não são estáveis; podem variar com o passar dos anos, de uma região para outra, de uma etnia para outra.”
 
Portanto, o entendimento dessas variáveis, que determinam o estado de saúde de uma população, podem estar condicionadas a momentos históricos diversos e ao desenvolvimento da humanidade.
 
Doenças do Trabalho na Indústria e no Meio Rural
De acordo, com o segmento industrial, algumas doenças do trabalho se apresentam mais comumente em determinados tipos de indústrias, adoecendo o trabalhador. Por essa razão é essencial que o ambiente de trabalho, esteja em constantemente monitoramento de acordo as normas técnicas nacionais, internacionais e diretrizes legais. E constantemente sejam desenvolvidos tecnologias e procedimentos que visam a redução desses agravos à saúde.
Seguem abaixo alguns segmentos industriais e as doenças mais comuns, apresentados na figura abaixo:
Tabela 1
Em relação ao meio rural existem vários aspectos que dificultam a atuação de ações de prevenção à saúde ao trabalhador, tais como: distanciamento das unidades básicas de saúde, locais de produção agrícola sem planejamento e gestão, ingestão de substâncias tóxicas, dificuldade de acesso à escola, transporte, saneamento básico, meios de comunicação, entre outros. Para os profissionais de saúde esse tipo de trabalhador carece de informações primordiais para mapear as condições de saúde e o perfil epidemiológico.
As doenças decorrentes das atividades em propriedades rurais acometem na grande maioria, órgãos nobres, como pulmão e pele. Além do elevando números de acidentes no trabalho. Não podemos nos distanciar que o acesso à informação e a baixa escolaridade corroboram para o adoecimento precoce, o que dificulta a definição de prioridades para o planejamento e execução de políticas públicas para a saúde do trabalhador do campo.
Finalizando não podemos deixar de mencionar a importância das atividades rurais, tão oportunas à natureza e a vida, como uma proposta de qualidade para os trabalhadores e o ambiente, pois estão intimamente em proximidade a “mãe natureza”. (DIAS, 2006)
 
Fatores que influenciam a Produtividade e o Bem-Estar do Trabalhador.
É observado que diante de uma atividade laboral, algumas alterações podem acontecer, tanto no comportamento humano como no corpo, dentre as quais podemos mencionar:
a. Queda na velocidade e qualidade de rendimento – exaustão dos esforços intelectuais e musculares.
b. Alterações na coordenação motora – os movimentos se tornam lentos e imprecisos.
c. Bloqueios – são pequenas interrupções diante de uma fadiga mental. Esse é um fator preocupante do ponto de vista da segurança e ocorrência de acidentes nas indústrias.
d. Fadiga – leves sensações que alteram todos os sistemas fisiológicos do trabalhador, o qual apresenta irritabilidade, palidez, falta de apetite, vertigem, desmaios, falta de concentração, entre outros. Umas das alternativas é a introdução de períodos de pausas ou descanso.
e. Monotomia – o trabalhador sente-se inútil e sem prazer, sendo uma das causas do absenteísmo.
 
Por ser o trabalho uma atividade do contexto econômico e social, o indivíduo se sente na obrigação de dar resultados de produtividade na organização, na família e na sociedade. As doenças psíquicas acabam desempenhado um papel nas taxas de abescenteísmo e na ocorrência de acidentes. Daí a necessidade de fornecer conhecimento aos gestores, em aguçar sensibilidades e ferramentas inovadoras, que promovam ações de prevenção, e assim reduzindo o adoecimento. Uma iniciativa pontual e fortalecedora é a criação de programas de saúde na empresa  e envolvimento  multisetorial de profissionais em treinamento e eventos.
Um indicador importante ao se falar em adoecimento, com o intuito de mapear epidemiológicamente o contexto da classificação das doenças é o Classificação Internacional de Doenças (CID). Por exemplo, a Síndrome de Burnout- CID 10 é um distúrbio de ordem psíquica, também conhecida como Síndrome do esgotamento profissional.É resultante do estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi  gerenciado com sucesso.
Por fim, vimos que a tríade saúde, doença e trabalho se articulam em processos de gestão e apoio à segurança, conforto e bem estar do trabalhador, não sendo vista de maneira fragmentada e sim integral.
 
 
 
Atividade Extra
Para fixação do conteúdo abordado na aula: As Doenças do Trabalhador consulte a cartilha, Adoecimento Ocupacional: Um mal invisível e silencioso do Ministério do Trabalho, 2018. Acesse o link: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-doencas-ocupacionais.pdf
Leia o artigo Estresse ocupacional: causas e consequências, de Claudia Eliza Papa do Prado. Acesso o link: https://cdn.publisher.gn1.link/rbmt.org.br/pdf/v14n3a14.pdf
 
Referência Bibliográfica
  BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Instituto Nacional do Seguro Social. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT. Brasília – DF, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho - Manual de Segurança do Trabalhador. Brasília – DF, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. FUNASA - Processo Saúde/Doença. Brasília – DF, 2009.
DIAS, E. C. Condições de vida, trabalho, saúde e doença dos trabalhadores rurais no Brasil. Saúde do trabalhador rural – RENAST. Ministério da Saúde. Brasília, 2006.
DIAS, E. C.; MELO, E. M. Políticas Públicas em Saúde e Segurança do Trabalho. In:Mendes, R. (org.) Patologia do Trabalho. Edit. Atheneu. Rio de Janeiro, 2002.
MENDES. R. (Org.) Patologia do Trabalho. Edit. Atheneu. Rio de janeiro, 1999. OTTAWA. Carta de Ottawa. Primeira conferência internacional sobre promoção da saúde. Ottawa, nov. 1986.
MORENO, L. S.; VIANA, O. M.; ZANDONADI, F. B. Identificação de Aspectos de Saúde e Segurança no Trabalho do Setor de Mecânica de Máquinas Pesadas de uma Empresa no Município de Sinop/MT. Cuiába – MT, 2011.
TAKAHASHI, R. T.; GONÇALVES, V. L. M. Gerenciamento de Recursos Físicos e Ambientais. In: KURCGANT, P. Gerenciamento em enfermagem. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.
VARELA, D. A Síndrome de Burnout. 2018. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/b/sindrome-de-burnout/ . Acesso jul.2020.
01
Por ser um distúrbio de ordem psíquica, resultante de um estresse crônico no ambiente de trabalho a Síndrome de Burnout , também é conhecida como:
1. Síndrome nefrótica
2. Síndrome da imunodeficiência adquirida
3. Síndrome do esgotamento sensitivo
4. Síndrome do esgotamento profissional
5. Síndrome de monotonia
02
Identifique a qual conceito estamos nos referindo: Reação natural do organismo que se dá em virtude de uma exposição prolongada do trabalhador a uma ou mais situações de perigo ou ameaça.
1. Estresse;
2. Doença Ocupacional;
3. Distúrbio alimentar progressivo;
4. Doença dos lavradores;
5. Doença sazonal.
03
ENG SEG/TRT 5ª/CESPE/2008 “Na atualidade, as rápidas mudanças tecnológicas e uma economia que se globaliza a passos gigantescos apresentam novos desafios e geram pressões sem precedentes em todos os âmbitos do mundo do trabalho, avalia o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O órgão, ligado à Organizações das Nações Unidas, estima que o custo direto e indireto de acidentes e doenças do trabalho possa chegar a 4% do produto interno bruto (PIB) do mundo. Isso equivale a mais de 20 vezes os investimentos globais de assistência de desenvolvimento oficial. No Brasil, também se estima que, além do incalculável prejuízo social, os acidentes e doenças de trabalho atinjam aproximadamente 4% do PIB nacional, levando-se em conta, além do setor privado, o segmento informal e rural, os funcionários públicos, os cooperados e os autônomos. A circulação de informações continua sendo um fator de suma relevância para a saúde e segurança no trabalho, avalia o diretor técnico da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO).” Internet: (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir:
São deveres dos empregados informar ao empregador os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, solicitar os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos e divulgar os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
Após a leitura do item acima, assinale a alternativa correta, de acordo com o julgamento realizado:
1. Está correto a contextualização acima;
2. Está incorreto, pois o ambiente não tem relação com as doenças;
3. Está incorreto, pois é dever do empregador, e não do empregado;
4. Está correto, pois saúde e segurança do trabalho não são importantes;
5. Está correto, pois os avanços tecnológicos não interferem no mundo do trabalho.
04
Conforme o segmento industrial, algumas doenças do trabalho se apresentam mais comumente em determinados tipos de indústrias, adoecendo o trabalhador. Devido a isso é de extrema importância que se verifique no ambiente de trabalho:
1. Desenvolvimento constante de tecnologias e procedimentos que visam o aumento dos agravos à saúde.
2. Não adequação do ambiente de trabalho às normas técnicas.
3. Apreço pelo contexto histórico, não atentando-se às técnicas de construção da época.
4. Entrega do equipamento de proteção individual e estímulo ao compartilhamento entre os trabalhadores.
5. Ocorrência constante de monitoramento, de acordo as normas técnicas nacionais, internacionais e diretrizes legais.
05
De acordo com Takahashi e Gonçalves, é fundamental que os riscos do ambiente, através do gerenciamento de recursos físicos e ambientais e o planejamento de estudo físico, promova segurança, conforto e privacidade aos usuários, além das condições de trabalho adequado. Tal fato reforça a necessidade sobre o estudo dessa temática, com a finalidade de analisar as condições de trabalho, os fatores de risco que os trabalhadores estão expostos, e que a instituição esteja em consonância com as exigências de segurança nos seguintes aspectos:
1. Temperatura, ambiente sem ventilação, umidade, vibração, qualidade do ar, qualidade de água e ruídos.
2. Ventilação, temperatura, ambiente seco, qualidade do ar, qualidade de água e ruídos.
3. Ventilação, temperatura alta, umidade, vibração, qualidade do ar, qualidade de água e ruídos.
4. Ventilação, temperatura, umidade, vibração, qualidade do ar, qualidade de água e ruídos.
5. Ventilação, temperatura, umidade, vibração, qualidade do ar, água não tratada e ruídos.
06
Em relação ao trabalhador da zona rural, o mesmo é exposto de forma acentuada às condições climáticas. Devido a isso sua saúde é afetada. Quais são os principais órgãos são afetados?
1. Coração e intestino
2. Pâncreas e estômago
3. Pele e pulmões
4. Vesícula e olhos
5. Bexiga e pulmões

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