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1_aulão_de_revisão_Reta_Final_POAL_Profs_Diego_e_Gabriel

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1º AULÃO DE RETA FINAL
Perito Alagoas (Química e Farmácia)
• Análise Instrumental na área Forense
• Análise de drogas, explosivos, toxicantes, acelerantes
• Técnicas de extração e preparo de amostras
• Ligações químicas
• Química de coordenação
Professores: Diego e Gabriel
PLANO RETA FINAL POAL (QUÍMICA E FARMÁCIA)
❑ 4 aulões de revisão de todos os tópicos importantes de química
❑ Apostas para prova
❑ Bizus em PDF e em vídeo para cada tópico de química
❑ Lista de questões no Qconcursos para cada tópico do edital
❑ Planejamento de revisões de reta final
Cronograma Principais assuntos abordados/revisados em cada aulão
1º aulão
27/07 (quarta)
Química e Farmácia
Transmitido pelo Youtube
Preparo de amostras e análise instrumental aplicados à
toxicologia e química forenses; Ligações e geometria; Química
de coordenação.
2º aulão
02/08 (terça)
Química e Farmácia
Somente inscritos
Espectroscopia UV-VIS (atômica e molecular); Espectroscopia
no infravermelho; Equilíbrio químico; e Análise volumétrica.
3º Aulão
04/08 (quinta)
Química e Farmácia
Somente inscritos
Reconhecimento de funções orgânicas; Propriedades físicas e
químicas dos compostos orgânicos; Reações orgânicas;
Cromatografia; Espectrometria de massa (foco no
instrumental).
4º aulão
09/08 (terça)
Farmácia (parte 01)
Química (partes 01 e 02)
Somente inscritos
Parte 01 (Química e Farmácia): Estatística; Quimiometria e
planejamento de experimentos; Validação de métodos.
Parte 02 (somente para Perito/Química): Cinética química; e
Termodinâmica química.
Inscrições
Reta Final e Simulado
ou neste Link aqui
https://drive.google.com/file/d/1B4t1aoxqbtMIxhF5eY2N469Zn5pmzPI1/view?usp=sharing
Análises Periciais Laboratoriais
Visão geral
Prof. Diego Souza
Tipos de amostras
QUÍMICA FORENSE é a utilização de conhecimentos da química e 
toxicologia no campo legal e judicial. “Utilização da química e da toxicologia para responder 
perguntas de interesse legal ou jurídico”
Técnicas analíticas disponíveis
Titulometria
Reações e mudança de cor
Gravimetria
Transformações e
pesagens
Espectroscopia de absorção molecular
Espectrofotometria UV-VIS
Espectroscopia no IV
Espectroscopia de absorção 
molecular
Espectroscopia de 
absorção atômica
Espectroscopia de emissão atômica
Emissão atômica em plasma (ICP)
Métodos cromatográficos (CCD, HPLC 
e CG)
Espectroscopia Raman
Espalhamento inelástico da 
luz
Analisador de Fluorescência 
de Raio X
CESPE / CEBRASPE - Perito Criminal/Química
Pol. Científica-PE - 2016
As técnicas adequadas para a quantificação de estricnina e de tálio em uma amostra de sangue
são, respectivamente, a
A) espectroscopia de emissão atômica e a cromatografia gasosa.
B) cromatografia gasosa e a espectroscopia de emissão atômica.
C) espectroscopia de emissão atômica e a espectroscopia de absorção atômica.
D) espectroscopia de absorção atômica e a espectroscopia de emissão atômica.
E) cromatografia gasosa e a cromatografia gasosa.
Pré-processamento e preparo das amostras
Acondicionamento e 
transporte
Lavagem e/ou 
Secagem
Refrigeração ou estoque em 
local seco
Moagem
Separação do(s) 
analito(s) de interesse
Avolumação Filtração
Amostragem
Identificação e/ou 
quantificação por 
técnica analítica 
adequada
Adição de 
reagentes
Aplicações Analíticas
Perícia Criminal
(Estudos de caso)
Prof. Diego Souza
Estudo de caso
Análise de drogas de abuso
Exames colorimétricos preliminares:
✓ Fast Blue (vermelho): maconha
✓ Teste de Scott (azul): cocaína
✓ Erlich (violeta): LSD
✓ Simon (azul): MDMA
✓ Marquis: MDMA/MDA (preta),
anfetamina ou metanfetamina (marrom);
e catinonas (amarelo).
Cocaína 20%
80% ?
Etapas principais para detecção
instrumental:
1. Aliquotagem
2. Solubilização e/ou extração
3. Filtração e/ou centrifugração
4. Diluição
5. Separação, detecção e identificação
por CG-MS ou LC-MS
E a espectroscopia no infravermelho (FTIR)?
Categoria A Categoria B Categoria C
Infravermelho Eletroforese Capilar Testes de cor ou de precipitação
Espectrometria de Massa Crom. Gasosa Espectroscopia de fluorescência
Ressonância Magnética Nuclear Crom. Líquida de Alta Eficiência Imunoensaios
Espectroscopia Raman Microcristalização Propriedades físicas e químicas
Difratometria de Raios X Marcadores Farmacológicos Espectroscopia UV-VIS
Crom. Camada Delgada
Apenas Cannabis:
Exame botânico morfológico
Exame definitivo - Recomendações SWDRUG
Scientific Working Group for the Analysis of Seized Drugs
❑ Caso seja escolhida uma técnica A, deve-se aplicar ainda mais uma de outra categoria.
❑ Caso seja aplicada uma técnica B, ainda será necessária a aplicação de duas outras
técnicas B ou C, respeitando o mínimo de duas técnicas B entre as três totais.
Obs: técnicas hifenizadas são contabilizadas como técnicas separadas (CG-EM: CG e EM).
CESPE - Perito Criminal - PCPB - 2021
As figuras a seguir ilustram um cromatograma (1) de uma análise de cocaína por cromatografia gasosa com
detecção por espectrometria de massa e (2) os espectros de massa dos eluentes A e B.
Uma explicação plausível para a presença de dois picos no cromatograma mostrado no texto 13A6-I é que:
A) um pico corresponde ao analito e outro a um padrão interno.
B) um pico corresponde ao cloridrato de cocaína e outro à cocaína-base.
C) os dois picos correspondem a dois fragmentos de cocaína derivados da espectrometria de massa.
D) os dois picos correspondem a dois fragmentos de um padrão interno derivados da espectrometria de
massa.
E) um pico corresponde ao analito e outro a um padrão externo.
Composição de vestígios de explosivos
1) PRÉ-EXPLOSÃO
INORGÂNICOS:
✓ Nitratos (NO3
-);
✓ Percloratos (ClO4
-);
✓ Cloratos (ClO3
-);
ORGÂNICOS (ex: RDX, HMX, TNT, PETN, TATP, TNB)
✓ Nitro ésteres (C-O-NO2);
✓ Nitraminas (C-N-NO2);
✓ Nitro aromáticos e nitro alifáticos (C-NO2);
✓ Peróxidos (C-O-O-);
MISTURAS EXP. (INOR/ORG): NH4NO3 + hidrocarbonetos (ANFO/EMULSÃO); outras combinasções (NH4NO3,
KNO3, KCℓO3 Al , S, C, parafina, açúcar).
OUTRAS SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS:
Outras substâncias utilizadas em misturas tais quais metais finamente pulverizado (alumínio e magnésio),
enxofre, carvão, açucares, óleo diesel, etc.
Cloreto (Cl-); Nitrato (NO3
-); Perclorato (ClO4
-); Cloratos (ClO3
-);
carbonato (CO3
2-) e bicarbonato (HCO3
-) oriundos de combustíveis
orgânicos, açúcares e carvão; metais oxidados (ex: alumínio); sulfato
(SO4
2-), tiossulfato (S2O3
2-) e sulfito (S2-) oriundos de enxofre.
2) PÓS EXPLOSÃO
TNT
(Trinitrotolueno)
TNB
(Trinitrobenzeno)
TATP
(Triperóxido de triacetona)
Cromatografia com detecção por Espectrometria 
de Massa (CG-MS e LC-MS)
Exemplos de analitos detectados: enxofre (presente em
pólvora), hidrocarbonetos (presentes em emulsão) e explosivos
orgânicos (ex: TNT, TATP, PETN). Estes últimos via de grega em
Cromatografia Líquida.
Cromatograma
Espectro de massa
TNT
Trinitrotolueno
Cromatografia iônica (IC)
Exemplo de cátions e ânions presentes em explosivos
e pós explosão: potássio, amônio, nitrato, clorato,
cloreto.
Pólvora negra
75% Nitrato de potássio
15% Carvão 10% Enxofre
Pesagem, 
solubilização em água 
e filtração
Cromatografia iônica 
(IC)
Cromatogramas
Potássio (K+)
Nitrato (NO3
-)
Tempo (min)
C
o
n
d
u
ti
vi
d
ad
e
C
o
n
d
u
ti
vi
d
ad
e
Espectroscopias de infravermelho e Raman
Espectros1 de infravermelho e Raman
para o explosivo orgânico TATP
Nitrato (NO3
-)
1 STOKES, Robert J., et al. The fusion of MIR absorbance and NIR Raman spectroscopic techniques for identification of improvised
explosive materials in multiple scenarios. In: Optics and Photonics for Counterterrorism and Crime Fighting V. SPIE, 2009. p. 189-200.
Espectrofotômetro
Raman portátilEspectrofotômetro
de infravermelho
Análises Toxicológicas
PRINCIPAIS EXAMES:
1. ALCOOLEMIA
2. ANÁLISE TOXICOLÓGICA
2.1. Análise Toxicológica de Drogas Facilitadoras de Crimes (Boa
Noite Cinderela) em Sangue e Urina
2.2. Análise Toxicológica Sistemática em Sangue, Urina e Vísceras
2.3. AnáliseToxicológica de Drogas de Abuso
2.4. Análise Toxicológica de Agrotóxicos e Pesticidas
2.5. Análise Toxicológica em Objetos
3. CARBOXIHEMOGLOBINA (MONÓXIDO DE CARBONO)
Volatilização 
Headspace
CG-FID
Extração
Pré-concentração
Solvente adequado
Imunoensaios
Análises Instrumentais
CG-MS LC-MS
Dissolução
Adição de reagentes 
Espectrofotometria 
UV-VIS
Extração por volatilização e detecção por headspace
(determinação de voláteis)
Pesquisa de álcool em toxicologia
Análise Quantitativa
(alcoolemia)
Análise Qualitativa Ensaio imunocromatográfico
Sensível a etilglucuronídeo (EtG)
Cromatógrafo a gás acoplado ao Detector de 
Ionização de Chama (CG-FID)
Detecção e
Quantificação
Ca
Mg
Fe
Zn
Cu
Mn
K
P-PO4
3-
NO2
-
C-org.
Pesagem e adição de
ácido ou solução extratora
Adição de reagentes
se necessário
Avolumação e diluição
das amostras
Análise química [elementar]
em amostras ambientais
Digestão
Extração
Técnicas:
Espectroscopia de Absorção Atômica
Espectroscopia de absorção molecular no UV-VIS
Espectroscopia de Emissão Atômica em plasma
2Cr2O7
2-
(aq) + 3C
0
(s) + 16H
+
(aq) → 4Cr
3+
(aq) + 3CO2 (g)+ 8H2O
Técnicas de Extração e
preparo de amotras
Aplicados à perícia criminal
Prof. Diego Souza
Extração líquido-líquido
Na extração líquido-líquido (ELL),
conhecida como extração por solvente
ou partição, um ou mais solutos são
particionados entre duas fases
imiscíveis, em geral uma fase aquosa
(água) e uma orgânica (solvente ou
mistura de solventes orgânicos). Essa
partição se dá em razão da diferente
solubilidade ou afinidade dos analitos
entre as duas fases.
Extrato
(rico em soluto)
Extrato
(pobre em soluto)
Vantagens:
• Fácil execução;
• Baixo custo;
• Rapidez;
• Boa versatilidade;
• Repetitividade;
• Temp. ambiente ou moderada;
• Muitas opções de solventes;
• Controle de pH e força iônica.
Desvantagens:
• Consumo de solventes;
• Geração de resíduos;
• Toxicidade de alguns solventes;
• Formação de emulsão (espuma);
• pode apresentar baixa eficiência;
• Possibilidade por adsorção na vidrarias;
• Difícil automação.
Estudo de caso - Efeito do pH na extração
HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADE
THC
Ácido 11-nor-delta9
(excretado via urina)Testosterona
Cocaína
Metilecgonidina
CESPE – Perito/Química - PEFOCE
A tetraidroarmina apresenta maior solubilidade em solução aquosa ácida que o ácido
(9Z)-octadec-9-enoico.
Extração em fase sólida
Exemplo de aplicação: determinação
de opioides, anfetaminas,
benzodiazepínicos e barbitúricos a
partir de amostra biológica da urina.
Para tanto, faz-se o uso da
cromatografia gasosa acoplada ao
espectrômetro de massas (GC-MS).
Extração em fase sólida
VANTAGENS:
• Variedade de solventes;
• Menor consumo de solventes;
• Elevada recuperação;
• Possibilidade de automação.
DESVANTAGENS:
Variação analítica de diferentes cartuchos;
Baixa reprodutibilidade;
Uso de solvente tóxico na dessorção;
Entupimento de poros.
Mecanismo Sorvente Tipo de analito Tipo de matriz Eluente do analito
Apolar (fase 
reversa) - Partição 
e adsorção
C18, C8, C2, cicloexil, 
fenil, cianopropil, 
polimérico
Grupos funcionais apolares 
como alquilas e aromáticos
Soluções polares (tampão 
aquoso)
Solventes polares 
como metanol, 
acetonitrila e água 
com pH ajustado
Polar (fase 
normal) - Partição 
e adsorção
Sílica, diol, ciano, 
aminopropil, diamino
Grupos funcionais polares como 
aminas e hidroxilas
Solventes apolares, óleos
Solventes apolares 
como hexano e 
diclorometano
Troca catiônica
Forte (ácido 
sulfônico) ou fraco 
(ácido c
Grupos funcionais carregados 
positivamente como aminas
Aquosa, força iônica 
baixa
Tampão como 
acetato, citrato e 
fosfato
Troca aniônica
Forte (tetra 
alquilamônio) ou 
fraco (amino)
Grupos funcionais carregados 
negativamente como ácidos 
orgânicos
Aquosa, força iônica 
baixa
Tampão como fosfato 
e acetato
61 2 3 4 5
Baseado na partição do
analito entre a fibra de
extração e a matriz
(amostra)
Microextração de fase sólida
(SPME, solid-phase microextraction)
Fatores que afetam a
extração por SPME:
-Dimensões da fibra 
(comprimento, espessura);
-Tipo de fibra;
-Temperatura de extração;
-Efeito da matriz (presença 
de sal, pH);
-Velocidade de agitação;
-Tempo de extração.
Estudo de caso
1) holder; 2) fibra exposta de PDMS; 3) vail
com amostra; 4) banho aquecido; 5) chapa de
aquecimento (95ºC).
Frasco com amostras de papéis com 
possível resquício de gasolina
Dessorção térmica no injetor do 
instrumento a 250ºC por 5 minutos.
Detecção de acelerantes
Lia Mara Loli. Trabalho de Conclusão de Curso: Estudo
comparativo das técnicas de headspace estático e
microextração em fase sólida na análise de resíduos de
incêndio. UFSC -2004.
Cromatograma
Microextração de fase sólida
(SPME, solid-phase microextraction)
VANTAGENS:
• Simplicidade;
• Baixo custo;
• Rapidez;
• Ampla aplicação;
• Alta sensibilidade;
• Não voláteis e voláteis.
DESVANTAGEM:
• Dificuldade de automação.
CEBRASPE Perito PF 2013 - Na microextração em fase sólida,
a amostra é passada por uma fibra de sílica modificada, na
qual o analito é adsorvido, ocorrendo sua remoção por
aquecimento em um sistema conectado a um cromatógrafo a
gás.
CEBRASPE Perito PF 2013 - Na extração em fase sólida (SPE),
uma amostra líquida ou um extrato de amostra é passado
pela coluna de SPE, devendo o analito de interesse ser retido
na fase adsorvente.
CEBRASPE Perito PF 2013 - A coluna de SPE de troca iônica é
normalmente usada para compostos que apresentam carga
quando em solução. Sendo o composto catiônico, deve-se
utilizar coluna de amina quaternária.
CEBRASPE Perito PF 2013 - Em geral, para a eluição do
analito de interesse retido na coluna de SPE, deve-se utilizar
um volume aproximado de 500 mL de um solvente específico
ou mistura de solventes.
IBFC Perito Toxi PR 2017 - A extração em fase sólida (Solid
Phase Extraction, SPE) é baseada no princípio de separação à
base de afinidade como cromatografia em fase líquida,
consistindo na separação líquido-sólido.
IBFC Perito Toxi PR 2017 - A SPE convencional oferece várias
vantagens, destacando-se o consumo de menores volumes
de solventes em relação à extração líquido-líquido, o menor
tempo de operação da técnica, embora haja uma baixa
recuperação dos analitos.
IBFC Perito Toxi PR 2017 - Tradicionalmente a SPE está
disponível nos modos de fase normal, de fase reversa e de
troca iônica. No entanto, um dos formatos mais utilizados é o
de fase reversa.
IBFC Perito RJ 2013 - A extração em fase sólida permite a
realização simultânea dos processos de purificação (clean-up)
e pré-concentração do analito em matrizes complexas.
IBFC Perito RJ 2013 - Uma das desvantagens da extração
líquido-líquido é a formação de emulsão.
IBFC Perito RJ 2013 - Na extração líquido-líquido, o
coeficiente de partição é estabelecido entre a fase aquosa e a
fase orgânica e é influenciado pelo solvente extrator, pelo pH
da fase aquosa e pela proporção do volume das fases.
IBFC Perito RJ 2013 - A extração em fase sólida apresenta
baixa seletividade e alta sensibilidade.
Ligações Químicas e Geometria
Prof. Gabriel Maranhão
Ligação iônica Ligação covalente
Grande diferença de eletronegatividade:
• Um átomo muito eletronegativo
• Um átomo com baixa energia de ionização
Ligações ocorrem para alcançar a estabilidade (regra do octeto)
Pequena diferença de eletronegatividade
Ametais e ametais
Ametais e Hidrogênio
Hidrogênio e HidrogênioAmetais e metais
Hidrogênio e metais
Transferência de um ou mais elétrons
11Na
1s2 2s2 2p6 3s1
17Cℓ
1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Compartilhamento de elétrons
Gás Oxigênio (O2) Gás carbônico (CO2)
Sólidos iônicos
Compostos iônicos incluem sais, óxidos, hidróxidos sulfetos e a 
maioria dos compostos inorgânicos
• Nem toda ligação iônica ocorre 
entre metal e ametal
• Nem toda ligação entre metal e 
ametal é iônica
o Mantidos pela força de interação 
eletrostática entre os íons positivos e 
negativos
Estrutura dos sólidos iônicos
Podem se apresentar no estado
gasoso,líquido e sólido;
Pontos de fusão e ebulição
inferiores aos compostos
iônicos.
Polaridade: podem ser apolar
(lipofílica ou hidrofóbica) e polar
(hidrofílica);
Ligações covalentes formam
moléculas e retículos
Em geral são maus condutores
de energia elétrica e de calor.
Exceções: grafita e ácidos em
meio aquoso.
Formam retículo cristalino;
Sólidos (25ᵒC e pressão de 1 atm);
Altos pontos de fusão e de ebulição
(PF e PE);
Elevada dureza;
Baixa resistência a impactos.
Em geral, solúveis em água sofrem
dissociação (cátion e o ânion são
separados);
Não são bons condutores de
corrente elétrica no estado sólido;
Bons condutores em estado líquido
ou em meio aquoso (na forma
dissociada).
Compostos iônicos Compostos covalentes
Estrutura dos sólidos
o Sólidos de rede covalente 
geralmente apresentam 
estrutura cristalina. Ex: diamante 
e grafite
Retículo cristalino:
7 sistemas cristalinos: o cúbico (ilustrado acima), tetragonal,
ortorrômbico, monocíclico, triclínico, hexagonal e romboédrico.
CEBRASPE - Prof. Química - SEDUC-AL - 2021
O fato de o NaCl fundir-se a 801 °C e o MgO fundir-se a 2.852 °C é uma evidência de que
os sólidos iônicos são unidos por interações entre cátions e ânions, isto é, ligações
iônicas.
CEBRASPE - Prof. Química - SEDUC-AL - 2021
Os sólidos iônicos são cristalinos, e os sólidos moleculares são amorfos.
CEBRASPE - Prof. Química - SEDUC-AL - 2021
As moléculas se organizam por meio de ligações covalentes entre si para formar os
sólidos moleculares.
Ligações iônicas ocorrem entre uma espécie eletropositiva e outra eletronegativa. Acerca desse tipo
de ligação, é INCORRETO afirmar que
IDECAN – Perito Criminal– Químico – PEFOCE - 2021
A) a ligação iônica envolve a transferência completa de um ou mais elétrons de um átomo para outro.
B) a força da ligação iônica é diretamente proporcional à carga e ao tamanho dos íons envolvidos.
C) os compostos iônicos incluem sais, óxidos, hidróxidos, sulfetos e a maioria dos compostos inorgânicos.
D) o número de coordenação e a forma da estrutura do composto iônico são dependentes da razão raio do 
cátion/raio do ânion.
E) Compostos iônicos conduzem eletricidade quando fundidos ou em solução
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Uma das formas com que o cálcio
ocorre em sistemas biológicos é o trifosfato de cálcio, Ca3(PO4 )2, formando, por exemplo,
cálculos urinários. De acordo com a fórmula, o trifosfato de cálcio é constituído pela
combinação de átomos em proporções definidas, à custa de ligações
A) iônicas e covalentes.
B) iônicas e ligações de hidrogênio.
C) covalentes, apenas.
D) covalentes e dipolo-dipolo.
E) iônicas, apenas.
Vunesp – Técnico – PC-SP - 2021
Polaridade das moléculas
A presença de ligações polares em uma molécula indica que ela é polar?
Devemos encontrar o momento de dipolo resultante (simbolizado por μr) para
definir sobre a polaridade da molécula:
μr = 0 : molécula apolar.
μr ≠ 0 : molécula polar.
Geometria molecular
Modelo da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV ou VSEPR):
➢ Os pares de elétrons isolados no átomo central se repelem e, por isso, localizam-se o
mais distante possível uns dos outros;
➢ Ligações simples e ligações múltiplas (dupla ou tripla) se equivalem;
Conclusão:
A geometria molecular é definida pela posição dos átomos influenciados pela presença
de pares de elétrons isolados no átomo central.
Modelo RPECV ou VSEPR - Revisão
Geometria molecular
Como usar o modelo VSEPR???
1. Escreva a estrutura de Lewis.
2. Encontre a fórmula VSPER.
3. Identifique a geometria correspondente à fórmula VSPER.
AXmEn
Fórmula VSEPR: Praticando:
Fórmula VSEPR, arranjo e geometria
Nº de 
Coordenação 
Arranjo 
Eletrônico 
Fórmula 
RPECV 
Geometria Molecular Exemplo 
2 Linear AX2E0 Linear 
 
CO2, HCN, BeCl2 
3 
Trigonal 
planar 
AX3E0 
Trigonal 
planar 
 
BF3, CO32-, C6H6 
AX2E1 
Angular 
(V-Shape) 
 
NO2, NO2-, O3 
 
Moléculas diatômicos sempre apresentarão linear (Ex: O2, N2 e H2, Cℓ2 e HCℓ).
Fórmula VSEPR, arranjo e geometria
Fórmula VSEPR, arranjo e geometria
Forças intermoleculares
Dipolo induzido < Dipolo permanente < Ligações de hidrogênio < Interação íon-dipolo
Forças de dipolo induzido (forças de London ou forças fracas de Van der Waals) 
Forças de dipolo permanente (dipolo-dipolo ou forças de Van der Waals)
Ligações de hidrogênio (ponte de hidrogênio) 
Efeito da interação intermolecular e área 
de contato entre moléculas
Composto Pelo molecular (u) PE (°C)
HF 20 19,5
HCl 36,5 -85
HBr 81 -67
HI 128 -51
Substância Peso molecular (u) PE (°C)
Pentano 72 36
Hexano 86 69
Heptano 100 98
Lógica para comparação de PE e PF
• Se pesos moleculares não muitos diferentes, então observar a força intermolecular.
• Se mesmo tipo de força intermolecular, então observar o peso molecular e ramificações.
Forças intermoleculares, área de contato também influenciam em:
• Tensão superficial.
• Viscosidade.
Correção do modelo iônico e covalente
ligação química → conjunto de híbridos de ressonância de 
estruturas puramente iônicas (100% de caráter iônico) e 
puramente covalentes (100% de caráter covalente
Híbridos de ressonância na Molécula de Cl2
Híbridos de ressonância na Molécula de HCl
Conclusão: por mais que as ligações nas moléculas de Cl2 e HCl sejam 
covalentes, a molécula de HCl possui um caráter iônico maior, pois possui uma 
estrutura ressonante iônica H+ Cl- que contribui para a ligação entre os átomos.
Exemplo:
Ԧ𝜇 = 𝑞 റ𝑟 Ԧ𝜇 =
1,6. 10−19𝐶 𝑥 0,917. 10−10𝑚
3,33. 10−30 𝐶 Τ𝑚 𝐷
= 4,40𝐷
4,40D ____________ 100% iônica
1,91D____________ X% de caráter iônico
A partir da regra de três obtemos X= 43,4% de caráter iônico.
Correção do modelo iônico e covalente
• ΔX > 1,7: ligação iônica.
• 0 < ΔX < 1,7: covalente polar.
• ΔX = 0: covalente apolar
Poder polarizante: é a capacidade que um
cátion possui em distorcer a nuvem eletrônica de
um ânion. Ocorre em cátions pequenos e cátions
pequenos de carga elevada. Quanto maior for a
densidade de carga, ou seja, quanto maior for a
carga e menor for o raio do cátion, maior será seu
poder polarizante.
Exemplos de cátions com alto poder polarizante: Li+,
Be2+, Al3+, Fe2+, Ag+, Cu2+
Ordem de cátions de metais alcalinos com maior poder
polarizante:
Li+ > Na+ > K++ > Rb++ > Cs+ + > Fr+
Ordem de poder polarizante em cátions:
Al3+ > Cu2+ > Li+ > Na+
Correção do modelo iônico e covalente
Todas as ligações iônicas possuem algum caráter covalente
Polarizabilidade: é a capacidade que um ânion tem de
permitir que sua nuvem eletrônica seja distorcida
(polarizada). Ocorre em ânions volumosos, ou seja, com
grande raio atômico. Também assumimos que quanto
maior for a carga, maior será a polarizabilidade de um
ânion.
AlCl3, AlBr3 e AlI3 e FeBr3 são COMPOSTOS COVALENTES
AlF3 é iônico
Ligações iônicas adquirem progressivamente maior caráter 
covalente quando há uma maior distorção na nuvem 
eletrônica do ânion.
Exemplos de cátions com alta
polarizabilidade: Br-, I-, PO43-.
Ordem de poder polarizabilidade em
haletos:
I- > Br- > Cl-+ F-
Correção do modelo iônico e covalente
O tipo de ligação que se manifesta entre as diferentes espécies químicas é consequência das propriedades dos átomos
participantes dessa ligação. Átomos de elementos que apresentam grandes diferenças de eletronegatividade, por
exemplo, tendem a formar ligações iônicas. Desse modo, considere os pares de substâncias apresentados no quadro a
seguir:
Com base nessas informações, assinale a opção em que são apresentadas as três substâncias que exibem ligações com o 
maior caráter iônico, cada uma no seu respectivo par.
(A) KBr, AlCl3 e AsF3
(B) LiBr, AlCl3 e AsF3
(C) KBr, PCl3 e NF3
(D) LiBr, PCl3 e AsF3
(E) LiBr, PCl3 e NF3
CESPE – Professor de Química- SEDUC-CE - 2013
CEBRASPE - Prof. Química - SEDUC-AL - 2021
Nos compostos formados por cátions e ânions muito polarizáveis, o caráter da ligação
química é fortemente covalente.
CEBRASPE - Prof. Química- SEDUC-AL - 2021
Cátions e ânions estão mais fortemente ligados no NaCl que no KCl.
Idecan - IFCE - Professor Química -2021
As tendências periódicas das propriedades dos elementos se devem às características de
distribuição eletrônica de cada elemento em seu “estado fundamental” de energia. Sobre as
propriedades periódicas dos elementos, é correto afirmar que
A) a polarizabilidade de um elemento é definida como uma medida da tendência de um átomo de atrair 
elétrons para si em um composto. 
B) a energia de ionização é definida como a quantidade de energia necessária para fazer com que seja 
removido um elétron de um elemento na fase líquida, formando um íon, na fase gasosa. 
C) o raio atômico de um elemento é definido como sendo a distância entre os núcleos de átomos vizinhos.
D) quando a diferença de eletronegatividade de dois elementos é alta, seus átomos formam ligações iônicas 
entre si. 
Idecan - IFCE - Professor Química -2021
Todas as ligações iônicas têm algum caráter covalente. Considere a formação de uma ligação
pela aproximação dos íons X+e Y− até atingir a distância de equilíbrio. Tomando por base a
polarizabilidade e o poder de polarização, é correto afirmar que
A) um íon Y− volumoso geralmente provocará a distorção do íon X+ pequeno. 
B) um íon Y− é pouco polarizável se ele for volumoso. 
C) caso os átomos X e Y tivessem formado íons com cargas relativamente elevadas, isso implicaria um 
pequeno grau de polarização das espécies. 
D) um íon X+ pode ter um alto poder de polarização se ele é pequeno e tem número elevado de cargas.
Química de Coordenação
Prof. Gabriel Maranhão
Compostos de
coordenação
• Característica importante: não
perdem sua identidade em solução
aquosa, mantendo algumas
estruturas complexas que existiam
no estado sólido cristalino.
• Em geral, no processo de
coordenação, o átomo central, que é
normalmente um metal, se comporta
como ácido de Lewis, recebendo
elétrons dos ligantes.
Teoria de Werner
• Primeiro pesquisador a tentar explicar a formação dos
complexos por meio da conhecida teoria da
coordenação.
Primeiro postulado -
Em geral, os 
elementos 
apresentam dois 
tipos de valência.
Valência primária (NOX)
• A valência do metal corresponde a sua carga;
• A valência primária não é direcional, ou seja, a 
atração eletrostática entre os íons pode 
acontecer em qualquer direção.
Valência secundária ou direcional
• O número de valência secundária equivale ao 
número de ligantes do átomo central (número 
de coordenação);
• Cada metal apresenta um número 
característico de valência secundária;
• A valência secundária é direcional, ou seja, 
apresenta-se em direções fixas do espaço. 
Segundo postulado - Os elementos tendem a suprir suas 
valências primárias e secundárias.
Ligações Coordenadas
Átomo Central Ácido de Lewis recebe pares de elétrons
Ligantes Base de Lewis doa pares de elétrons
Observação: Em geral, o átomo central é
metálico. Além disso, destaca-se que metais
de transição tendem a formar complexos por
possuírem orbitais d semipreenchidos, os
quais suportam mais pares de elétrons.
Formação das ligações coordenadas
Importante: a energia desses dois tipos é 
diferente e, dentro de cada tipo, todos os 
orbitais apresentam a mesma energia. 
Teoria do Campo Cristalino (TCC)
➢ É a teoria mais bem aceita para explicação da formação de complexos;
➢ Baseia-se em um modelo eletrostático, no qual os ligantes são considerados cargas pontuais que são atraídos
eletrostaticamente pelo metal;
➢ Também existem interações repulsivas entre os elétrons do orbital d e os ligantes (cargas pontuais);
➢ Ocorre desdobramento energético dos orbitais d; e a magnitude do desdobramento energético dos orbitais d
depende do arranjo (geometria molecular) e do tipo de ligantes.
( ) Um fator que não afeta o desdobramento do campo cristalino é o estado de oxidação da espécie central.
( ) No modelo da TCC, a interação eletrostática metal‐ligante remove parcialmente a degeneração dos cinco orbitais d 
que existem no íon metálico isolado.
( ) Os ligantes são considerados cargas ou dipolos pontuais.
A sequência está correta em
A) F, F, V. B) V, V, F. C) V, F, V. D) F, V, V
IDECAN – Professor de Química – SEARH-RN – PEFOCE - 2016
A primeira teoria desenvolvida para explicar de uma maneira mais clara o comportamento dos compostos foi a
Teoria do Campo Cristalino (TCC) desenvolvida em 1929 por Hans Bethe e ampliada por Van Vleck (1935). Sobre a
teoria, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas
Complexos octaédricos
➢ Energia de Estabilização do Campo Cristalino
(EECC) – resultante das contribuições de
estabilização e desestabilização por elétrons
presentes nos orbitais d
t2g estabiliza -2/5 Δo
eg desestabiliza +3/5 Δo • Geralmente será um metal do 1º período de transição
d2 : d3:
EECC = (2).(-2/5). Δo
EECC = -4/5 Δo ou -0,8 Δo
EECC = (3).(-2/5). Δo
EECC = -6/5 Δo ou -1,2 Δo
• Δo elevado→ ligante de campo forte (complexo de
spin baixo);
• Δo menor ligante de campo fraco (complexo de
spin alto).
➢ Nível eletrônico eg de
maior energia;
➢ Nível eletrônico t2g de
menor energia.
➢ Coloração dos complexos 
Ex: [Ti(H2O)6]
3+, 
t12ge
0
g → t
0
2ge
1
g, ocorre a 493 nm (região do visível), 
comprimento de onda que corresponde à energia Δo (10 Dq) 
243 kJ.mol-1
Fatores que afetam o desdobramento do campo cristalino
A) O [CoCℓ6]
3 é diamagnético.
B) O [Co(NH3)6]
3+ é paramagnético.
C) O Cℓ é um ligante de campo mais forte do que o NH3.
D) A energia de desdobramento do campo cristalino é maior para o [Co(NH3)6]
3+ do que para o [CoCℓ6]
3 .
E) As diferentes colorações dos complexos em questão decorrem dos diferentes números de elétrons
desemparelhados presentes em cada um deles.
CEBRASPE - Professor de Química - IFF -2018
Os elementos de transição do “bloco d” da tabela periódica têm como característica formar complexos com
colorações e propriedades magnéticas variadas. Por exemplo, o cobalto pode formar os íons complexos [CoCℓ6]3 e
[Co(NH3)6]3+. O [CoCℓ6]3 é um complexo de spin alto com coloração laranja; por sua vez, o [Co(NH3)6]3+ é um
complexo de spin baixo e coloração amarela.
Tendo como referência as informações precedentes e considerando que os compostos diamagnéticos apresentam
todos seus elétrons emparelhados e os compostos paramagnéticos possuem elétrons desemparelhados, assinale a
opção correta, de acordo com a teoria do campo cristalino.
CEBRASPE – Químico – FUB –2011
Considerando-se que o complexo Ni(H2O)6
2+ possui comportamento paramagnético, é correto afirmar que sua 
geometria é tetragonal distorcida, devido à ocorrência do efeito Jahn-Teller. 
Os complexos de metais de transição com configuração eletrônica d9 , tais como o complexo [CuCl4]
2-, 
caracterizam-se pela geometria quadrado planar
CEBRASPE – Químico – FUB –2011
Complexos octaédricos
➢ Efeito Jahn-Teller - Distorção tetragonal de complexos
octaédricos
Sistemas moleculares não lineares em estado eletrônico degenerado
são instáveis e, por isso, sofrem algum tipo de distorção para reduzir
a assimetria e desfazer a degenerescência. Outra forma de
interpretarmos esse teorema é lembrar que sempre que houver
ocupação desigual de orbitais eg, haverá distorção. Decorrente
desse teorema, podemos dizer ainda que moléculas ou complexos
que possuam orbitais eg ou t2g desigualmente ocupados
apresentarão distorção, exceto os planares.
Situações em que são formados:
• Configuração d8 com ligantes de campo forte.
• Configuração d4 com ligantes de campo fraco.
Complexos quadrado planares
Complexos tetraédricos
➢ Os orbitais t2g apresentam energia superior aos
orbitais eg.
➢ O desdobramento campo cristalino, representado por
Δt, apresenta distanciamento energético de +2/5 Δt
para os orbitais t2g e -3/5 Δt para os orbitais eg
Condições que favorecem a formação de complexo tetraédrico:
• Ligantes volumosos. Isso porque, quanto mais volumoso são
os ligantes, mais difícil de acomodá-los espacialmente em
torno doátomo central. Em termos técnicos dizemos que há
um maior impedimento estéricos;
• Metal apresenta NOX baixo. Quanto menor o NOX, menor o
desdobramento do campo cristalino;
• Quando EECC = 0, ou seja, configurações d0, d10 e d5 em
campo baixo;
• Quando o valor de EECC é pequeno, o que pode acontecer
em configurações d1, d2, d6 e d7; e
• Em geral, cloretos, brometos e iodetos com metais de
transição foram complexos tetraédricos.
Isomeria
Isomeria
Isomeria geométrica (cis-trans)
O isômero meridional (mer) apresenta ligantes iguais em posições adjacentes e o
isômero facial (fac) apresentam ligantes iguais em faces triangulares do octaedro
Isomeria óptica (cis-trans)
Exceções da distribuição eletrônica
Nome do elemento Distribuição eletrônica teórica Distribuição eletrônica experimental 
Cromo Cr: [Ar] 4s2 3d4 Cr: [Ar] 4s1 3d5 
Cobre Cu: [Ar] 4s2 3d9 Cu: [Ar] 4s1 3d10 
Nióbio Nb: [Kr] 5s2 4d3 Nb: [Kr] 5s1 4d4 
Rutênio Ru: [Kr] 5s2 4d6 Ru: [Kr] 5s1 4d7 
Ródio Rh: [Kr] 5s2 4d7 Rh: [Kr] 5s1 4d8 
Paládio Pd: [Kr] 5s2 4d8 Pd: [Kr] 5s0 4d10 
Ouro Au: [Xe] 6s2 4f14 5d9 Au: [Xe] 6s1 4f14 5d10 
Platina Pt: [Xe] 6s2 4f14 5d8 Pt: [Xe] 6s1 4f14 5d9 
 CEBRASPE – Professor de Química – FUB –2022
Sabendo que ZPt = 78, julgue o item que se segue, acerca do complexo [Pt(NH3)2Cl2], cujas
estruturas possíveis são mostradas nas figuras 1 e 2.
O complexo em questão possui geometria quadrado planar com número de coordenação 4.
Prof. Diego Souza
prof.diegosouza
t.me/profdiegosouza
prof.diegosouza
Dr. em Química e Perito Criminal
Obrigado! 
Prof. Gabriel Maranhão
gb_maranhao
Aprovado PCPB (3º) e PEFOCE (8º)

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