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MODULO 1 
Ciência e o conhecimento científico, características
O que é Ciência?
Todo conhecimento que tem um objeto de estudo definido. Diferente do senso comum, a ciência deve ser baseada em fatos observados de forma objetiva e comprovados através de um método ou um caminho para chegar a uma conclusão que por sua vez, não deverá ser considerada uma verdade absoluta, pois todo conhecimento é dinâmico e evolui.
O conhecimento científico é racional, sistemático, exato e verificável da realidade.   Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.
 
O Método Científico e suas Etapas:
O método pelo qual o conhecimento científico se dá e evolui é chamado de método científico.
Assim, o “método científico é a lógica da justificação”.  Utilizada para validar hipóteses, leis e teorias.
 
Etapas da Método Científico:
· Observação;
· Construção de Hipóteses (“palpite”);
· Experimentação;
· Resultados;
· Conclusão.
 
O Trabalho Científico, tipos e como deve ser dividido:
Os trabalhos científicos acompanham a vida acadêmica de todo pesquisador ou estudante e saber qual gênero utilizar em cada situação é essencial para produzir o texto adequado. Seja para uma disciplina ou para a conclusão de uma pós-graduação.
Conhecer os diferentes tipos de trabalhos científicos, denominados também de GÊNEROS ACADÊMICOS, para poder auxiliar também quem deseja submeter a uma revista científica por exemplo.
Os tipos mais comuns de trabalhos científicos:
· Resumo;
· Pôster Acadêmico;
· Resenha;
· Relatório;
· Artigo Científico;
· Monografia;
· Dissertação;
· Tese.
 
Etapas de um Trabalho Científico:
1. Formulação do Problema da Pesquisa;
2. Revisão da Literatura;
3. Definição dos Métodos para Aplicação da Pesquisa;
4. Coleta de Dados;
5. Análise e Interpretação dos Dados.
Por que a ciência se difere do senso comum?
C) Porque deve ser baseada em fatos de forma objetiva e comprovados através de um método. 
Assinale a alternativa falsa:
E) Sobre as etapas de um trabalho científico, a definição dos métodos para aplicação da pesquisa vem após a coleta de dados.
Que cuidados o autor precisa ter no momento de produzir seu trabalho científico?
C) Escolha um tema que seja mais familiar a pesquisa e que o estudo.
Parte 2 – a parte textual 
O Trabalho Científico e a Parte Textual
1. As Partes de um trabalho Científico:
O Trabalho Científico é dividido em 3 partes: preliminar; textual e pós textual.
 
Parte Preliminar
· Capa (obrigatório);
· Folha  de Rosto;
· Errata (opcional);
· Termo de aprovação (obrigatório);
· Dedicatória (opcional);
· Agradecimentos (opcional);
· Epígrafe (opcional);
· Resumo (Português) e Abstract (Inglês) (obrigatório);
· Listas (opcional);
· Sumário. 
 
Parte Textual
· Introdução;
· (Relevância do Tema / Problema / Objetivos);
· Revisão de literatura (Referencial Teórico);
· Hipóteses;
· Métodos;
· Resultado;
· Discussão e Análise dos Resultados;
· Conclusão.
 
Parte Pós Textual
· Referência Bibliográfica (obrigatório);
· Apêndice (opcional);
· Anexo (opcional);
· Índice (opcional).
 
2. Conceito sobre Introdução:
Parte textual que deixa claro o conteúdo da pesquisa, o propósito do trabalho, de forma objetiva e que ao mesmo tempo, facilite a compreensão do documento que sera  aprofundado.
 
Etapas da Introdução, segundo Acevedo e Nohara (2010):
I. Apresentação do assunto: “o presente trabalho trata ..., a presente pesquisa trata,...”;
II. Importância ou justificativa do assunto: é o momento em que o autor defende a importância  da sua pesquisa tem a oportunidade de convencer o leitor de que vale a pena estudar o assunto (ACEVEDO e NOHARA, 2010);
III. Problema a ser investigado: definir o problema, significa especificá-lo em detalhes precisos e exatos, devendo haver clareza, concisão e objetividade.  O problema de pesquisa deve ser analisado sob os seguintes aspectos: viabilidade, relevância, novidade, exequidade e oportunidade.  O problema de pesquisa é a parte mais importante do trabalho, pois é a pergunta a que se pretende responder após a investigação;
IV. Objetivos do estudo: dividido entre Geral e Específicos.  Geral, refere-se ao que se pretende alcançar com a pesquisa e  deste modo está diretamente vinculado ao problema de pesquisa. Específicos, Representam os passos para se alcançar ao objetivo geral.
 
3.Conceito de Hipótese:
Segundo Gil (1999), a hipótese é uma suposta resposta ao problema a ser investigado.  O papel fundamental da hipótese na pesquisa é sugerir explicações para os fatos. Podem ser a solução para o problema, podem ser verdadeiras ou falsas, mas sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, que é o propósito da pesquisa científica.
 
4. Dicas para Elaboração da Hipótese:
· Ser conceitualmente clara; ser específica; ter referências empíricas: palavras como bom, mau, deve, deveria, geralmente, boa qualidade, menor preço, não conduzem à verificação empírica (observação);
· Ser simples, definição cuidadosa, sem conclusões formadas;
· Estar relacionada com técnicas disponíveis (coleta de dados);
· Estar relacionada com uma teoria.
· Assinale a alternativa falsa:
e) A Introdução do trabalho é a parte do trabalho com pouca relevância, pois de forma bem sucinta e generalista aborda o assunto que será exposto no referencial bibliográfico
O Problema da Pesquisa é:
c) A parte mais importante do trabalho, pois é a pergunta a que se pretende responder após a investigação.
Quanto à formulação das hipóteses, pode-se afirmar que:
a) Podem ser a solução para o problema, podem ser verdadeiras ou falsas, mas sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, que é o propósito da pesquisa científica.
Parte 3 – a parte textual II
A Organização do Trabalho de Pesquisa
1. A Metodologia da Pesquisa a ser Utilizada:
 
O QUE É UMA PESQUISA?
Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um problema.  É uma atividade voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos.
A Metodologia da Pesquisa é um processo sistemático de produção de um método científico.  Pode ser definida pelo Tipo (Natureza e Abordagens); Procedimentos Técnicos; Quanto aos Objetivos, Níveis e Resultados da Pesquisa.
 
TIPOS DE PESQUISA:
· Quanto à Natureza
Básica: gerar conhecimentos novos e úteis para ciência sem aplicação prática prevista. Investigação de fenômenos físicos e seus fundamentos. Ex.: o físico Bohr e a Estrutura dos Átomos e da Física Quântica
Aplicada: gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Utiliza-se dos conhecimentos obtidos pela pesquisa básica para solucionar ações concretas e os problemas existentes. Ex.: Thomas Edson e criação e a luz elétrica.
 
· Quanto à Abordagem
Quantitativa: traduz números em opiniões e informações. Utiliza métodos estatísticos.
Qualitativa: É descritiva. Considera a existência de um mundo real e o participante.
 
Quantitativa X Qualitativa:
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS:
Pesquisa Bibliográfica: explica um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos; base em livros e periódicos científicos; busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema; procedimento básico para estudos monográficos;
Pesquisa Documental: a partir de material não analisados; assemelha-se à pesquisa bibliográfica, todavia as fontes que a constituem são documentos;
Pesquisa Experimental: consiste em determinar um objeto de estudo e selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto em condições determinadas.  Pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido;
Pesquisa de Levantamento (Surveys): caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, cuja  opinião se quer conhecer; conhecimento direto da realidade, economia e rapidez,  quantificação. Faz uso de questionário / formulário de pesquisa;
Pesquisa de Estudo de Campo: assemelha-se ao levantamento,mas são mais aprofundados, apresenta maior flexibilidade, podendo ter seus objetivos reformulados ao longo do processo de pesquisa;
Pesquisa de Estudo de Caso: estudo aplicado, aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado;
Pesquisa-Ação: resolução de um problema coletivo.
Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores e membros das situações  investigadas;
Pesquisa Etnográfica: documenta e analisa aspectos culturais, específicos do processo comunicativo (verbal e não-verbal), bem como contextualiza este processo na cultura do grupo social onde ele ocorre. 
 
OBJETIVOS / NÍVEIS:
Pesquisa Exploratória: objetivam familiarizar-se com o fenômeno ou obter nova percepção do mesmo e descobrir novas idéias.  Ex: pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
Pesquisa Descritiva: observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos(variáveis) sem manipulá-los.  Trabalha sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade. Envolve técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionários e observação sistemática.  Ex.: estudos descritivos, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso, pesquisa documental.
Pesquisa Explicativa: explica o “porquê” das coisas, visando identificar os fatores que determinam ou contribuem  para a ocorrência dos fenômenos.
 
QUANTO AOS RESULTADOS E A CONCLUSÃO:
Ao descrever os resultados da pesquisa, deverá atentar para os seguintes aspectos: 
· Apresentados todos os resultados considerados relevantes, mesmo os negativos;
· Não são incluídos comentários, pois estes farão parte da  discussão;
· A apresentação pode ser feita por meio de tabelas ou gráficos;
· Nos trabalhos quantitativos, procure usar as estatísticas  adequadas. 
 
Quanto à conclusão, deve decorrer da discussão, onde  os dados são analisados e a conclusão é feita fundamentada nesta análise.
 
A conclusão deverá apresentar:
· O cumprimento de todos os objetivos da pesquisa;
· Confrontação entre os objetivos da pesquisa e as conquistas alcançadas;
· A comparação entre os resultados e a hipótese (além de deixar claro se a suposição foi confirmada ou não. Caso a suposição não tenha sido confirmada, não há prejuízo nenhum para o pesquisador, já que cabe a ele relatar os fatos e não a solução do problema em si);
· A análise da relação entre os fatos verificados e a revisão de literatura (referencial teórico);
· Contribuição do estudo para a ciência (sociedade, empresa,  alunos de administração,...);
· Sugestões para estudos futuros.
 
Atividade extra
Prepare uma experiência, algo que queira comprovar em seu dia-a-dia, seja em casa ou em seu trabalho. Baseado no material da disciplina, exercite o raciocínio da metodologia científica e elabore a introdução de um projeto científico, o qual deverá conter as seguintes partes:
1. ​Apresentação do Tema (Assunto);
2. Relevância ou Justificativa do Tema;
3. Problema a ser Investigado;
4. Objetivos do Estudo (Gerais e Específicos);
5. Definição de Hipóteses que deverão ser Investigadas;
6. Metodologia da Pesquisa que será Utilizada (Natureza, Abordagens, Procedimentos Técnicos e Níveis).
 
Obs.: caso já tenha o tema de pesquisa do seu TCC, poderá aproveitar para apresentar neste exercício.
 
Referência Bibliográfica
ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Monografia no curso de administração: guia completo de conteúdo e forma. 3a. Ed. São Paulo: São Paulo: Nobel, 2002. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a. ed. São Paulo: Atlas S/A, 2002. 
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 57-63, abril 1995. 
Assinale a alternativa correta:
A) O estudo de caso deve conter um estudo aplicado, aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado.
Quanto à Pesquisa Qualitativa:
D) A abordagem qualitativa oferece três maneiras de realizar a pesquisa: a pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia.
Com relação à análise dos resultados e conclusão, NÃO é correto afirmar que:
B) Podem ser incluídos comentários, pois estes farão parte da discussão.
PARTE 4 – DICAS
Normas e Dicas para Formatação do Trabalho
Normas de digitação:
· Espaço um e meio (1,5 linha), observando o mesmo espaçamento entre linhas;
· Recomenda-se a ampliação para espaço triplo na mudança de parágrafo e entre o título e o início do texto (essa regra pode variar de IES p/ IES – recomenda-se checar Manual de TCC da IES);
· Fonte do tipo “Times New Roman” ou “Arial”, no tamanho doze, tanto para os títulos, quanto para o texto. Exceto em citações diretas longa, utilizar tamanho dez e recuo do texto de quatro cm.
 
Normas de citação:
CITAÇÃO DIRETA CURTA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / COMO USAR?
· Texto idêntico ao livro;
· Obrigatório informar o número da página;
· Entre aspas e no máximo 3 linhas;
· Autor fora do parênteses em minúscula.
Ex.: Segundo Cardoso (2011,p.22) “É relevante que a aprendizagem torne os sentidos     estimulados de forma que as ideias fluam dentro de um contexto universal e detenha uma conexão extrema com o cosmo”. (continuar o parágrafo, se quiser...) 
 
CITAÇÃO DIRETA CURTA > VARIAÇÃO 2: FINAL DA FRASE / COMO USAR?
· Texto idêntico ao livro;
· Obrigatório informar o número da página;
· Entre aspas e no máximo 3 linhas;
· Autor dentro do parênteses e em maiúscula;
· Ponto final após o parênteses.
Ex.: “É relevante que a aprendizagem torne os sentidos estimulados de forma que as ideias fluam dentro de um contexto universal e detenha uma conexão extrema com o cosmo”. (CARDOSO, 2011, p.22).
 
CITAÇÃO DIRETA LONGA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / COMO USAR?
· Texto idêntico ao livro;
· Obrigatório informar o número da página;
· Sem aspas com mais de 3 linhas (máximo de 8 linhas);
· Autor fora do parênteses em minúscula;
· Autor, data e página , com autor fora do parênteses;
· Normalmente faz a citação em relação ao parágrafo acima;
· Recuo de 4 cm;
· Tamanho da fonte: 10;
Ex.:  Cromwell (2013, pg. 73) define sensação [...] resposta imediata dos receptores sensoriais (olhos, dedos, pele, ouvidos, nariz) a estímulos básicos como luz, cor som, odores e texturas, [...] a percepção concentra-se ao acréscimo a essas sensações em estado bruto a fim de lhes dar algum significado. 
 
CITAÇÃO DIRETA LONGA > VARIAÇÃO 2: ENCERRA A FRASE / COMO USAR?
· Texto idêntico ao livro;
· Obrigatório informar o número da página;
· Sem aspas e mais de 3 linhas (máximo de 8 linhas);
· Autor dentro do parênteses e em maiúscula;
· Ponto final após o parênteses;
· Recuo de 4 cm;
· Tamanho da Fonte: 10.
As cores podem até influenciar mais diretamente nossas emoções. Evidências indicam que algumas cores criam sentimentos de excitação e estimulam o apetite.  Outras já criam sentimentos relaxantes [...] produtos apresentado sobre um fundo azul são mais apreciados do que no fundo vermelho (HIGHASAKITE, 2014, p. 187).
 
CITAÇÃO INDIRETA > VARIAÇÃO 1: INÍCIO DA FRASE / COMO USAR?
· Escrito com as palavras do aluno com base no conteúdo do autor;
· Autor(es) fora dos parênteses e em minúscula;
· Escrever sem trocar as palavras do autor em sinônimos, pois isso se enquadra em plágio.
Ex.: Segundo Lakaio & Medeiros (2017), as variáveis controláveis contidas nas ferramentas de marketing dependem da definição, planejamento e implementação das ações estratégicas.  A eficácia na implementação será resultado da integração entre as ferramentas cujo foco incide sob o cliente.
 
CITAÇÃO INDIRETA > VARIAÇÃO 2: ENCERRA A FRASE / COMO USAR?
· Escrito com as palavras do aluno com base no conteúdo do autor;
· Autor(es) dentro dos parênteses e em MAIÚSCULA;
· Sempre com ponto final após os parênteses;
· Escrever sem trocar as palavras do autor em sinônimos, pois isso se enquadra em plágio.
Ex.:  As variáveis controláveis contidas nas ferramentas de marketing dependem da definição, planejamento e implementação das ações estratégicas.  A eficácia na implementação será resultado da integração entre asferramentas cujo foco incide sob o cliente (LAKAIO & MEDEIROS, 2017). O foco do cliente deve ser o propósito dos executivos de marketing na elaboração de novos produtos e serviços inovadores e ao mesmo tempo, sustentáveis (BRITHNER, 2016).
 
CITAÇÃO DA CITAÇÃO (apud) / COMO USAR?
· Apud significa “Citado por”;
· Autor do texto à esquerda, quem citou à direita;
· Castro fez um artigo e citou Santos e você teve acesso ao artigo de Castro mas não tem acesso ao livro de Santos e quer usar a mesma citação, então ficaria: (CASTRO apud SANTOS, 2014);
· O número da página só seria necessário na citação, caso fosse uma citação direta: (CASTRO apud SANTOS, 2014, p. 220).
Ex.:  Os estímulos que aparecem de um modo ou em lugares inesperados tendem a atrair a atenção [...] os lugares incluem a parte de trás dos carrinhos de compras, paredes de túneis, pisos de estádios esportivos e sanitários públicos [...] descobriram os padrões similares quando interromperam pessoas que estavam sendo impactadas por uma mensagem. (MATHIAS apud CUNHA, 2012).
 
Normas de rodapé:
De acordo com o Projeto NBR 10520, da ABNT, datado de agosto e 2002 e definidor das citações em documentos, as notas nunca devem recomeçar numeração em cada página. O documento, ou capítulo, ou parte deve seguir uma única numeração, seguindo sempre o sistema numérico que deve ser consecutivo.
As notas devem estar dentro das margens, com uma linha contínua de 5 milímetros que as separem do restante do texto. Devem estar alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota, sem espaço entre as notas e com fonte menor. Normalmente, em caso de texto digitado em fonte 12, utiliza-se na nota número 10, apesar da ABNT não determinar qual deve ser o tamanho categoricamente.
 
Por Exemplo:
1As referências em notas de rodapé devem seguir um mesmo padrão, não se pode usar a cada momento uma maneira de citação. 
2As notas de rodapé fornecem informações que podem ser vitais a um texto e também suscitar curiosidades no leitor, além de informá-lo. 
 
Nota de Referência:
As notas de referência são aquelas que aparecem no texto acadêmico para dar crédito à fonte bibliográfica. Essas mesmas informações também precisam ser inclusas na lista de referências no final do trabalho. As traduções em línguas estrangeiras também podem ser abordadas através de uma nota de referência.  Ao elaborar uma nota de referência, é necessário incluir o sobrenome do autor e a data de publicação. Sempre alinhá-la à esquerda. 
No caso de um material consultado na internet, a nota deve contar, ainda, com o endereço do link por extenso e data de acesso ao conteúdo referenciado. Lembre-se: a primeira citação de uma publicação deve ser sempre completa.
De acordo com o Projeto NBR 10520, da ABNT, datado de agosto e 2002 e definidor das citações em documentos, as notas nunca devem recomeçar numeração em cada página. O documento, ou capítulo, ou parte deve seguir uma única numeração, seguindo sempre o sistema numérico que deve ser consecutivo.
 
Exemplo de nota de rodapé de referência:
Franz Kafka1 apresenta o personagem GregorSamsa que, ao acordar de sonhos intraquilos, havia se metamorfoseado em um inseto.
__________________________________
1KAFKA, Franz. A metamorfose. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.Este inseto foi caracterizado como monstruoso.22Ibid. 
 
Nota Explicativa:
As notas explicativas podem ser usadas pelo autor para realizar comentários, esclarecimentos, complementações e observações. Também servem para referenciar trabalhos não publicados ou dados obtidos através de comunicação pessoal.
Exemplos:
__________________________________
As normas da ABNT1 padronizam as citações. 1Associação brasileira de normas técnicas. 
As redes sociais2  de hoje possibilitam um novo tipo de interatividade entre as pessoas, emergindo uma cultura digital. 2 Como Facebook, Instagram, Google+ e similares. 
 
Uso de abreviaturas e expressões:
Quando a mesma referência aparece em duas ou mais notas de rodapé da mesma página, é possível utilizar expressões latinas para evitar repetições. Idem ou Id, por exemplo, significa “do mesmo autor”. Já Ibidem ou Id quer dizer “na mesma obra”.
 
Formatação de texto:
· Papel Formato A4 (padrão internacional – 21 mm x 29,7 mm) na cor branca;
· A formatação do texto deve ser JUSTIFICADA em TODO o trabalho;
· Margens:
 
· A impressão deve ser vertical e feita apenas de um lado da folha.  A única exceção é a folha de rosto que contém a ficha catalográfica no seu verso.
Obs.: demais especificações como gramatura de papel e local de paginação pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição.
 
Normas de formação de parágrafos e paginação:
Parágrafos: recomenda-se recuo de 1,5cm na 1ª linha de cada parágrafo (exceto citações diretas com mais de 3 linhas, que devem ter um recuo de 4 cm no parágrafo todo).
Obs.: demais especificações como gramatura de papel e local de paginação pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição.
 
Quanto à Paginação do Documento:
· Páginas preliminares devem ser ordenadas com números romanos,  escritos em letras minúsculas (exemplo: i, ii., iii, iv, v,  vi, vii etc.);
· Demais páginas deverão ser numeradas com algarismos arábicos,  localizados na parte superior direita da página*, de forma sequencial;
· Páginas que iniciarem capítulos não devem conter qualquer numeração;
· Numeração  em algarismos arábicos inicia-se a partir do  Capítulo 1 e deve ser mantida até a última página das Referências  Bibliográficas ou de Anexos.
 
Obs.: *Pode variar de acordo com a IES, sugere-se consultar manual de Monografias e Trabalhos Científicos da Instituição.
A numeração deve figurar após a primeira folha da parte textual, aparecendo no canto superior da folha e a 2 cm da borda superior, em algarismos arábicos.
No caso da utilização de apêndices e anexos, as folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Normas de formatação de tabelas e quadros:
· Dispostos verticalmente, obedecendo o formato das páginas referentes ao texto; 
· Se o desenho exigir maior espaço,  poderá ser reduzido, desde que não fique ilegível  ou ser feito em folhas de tamanho maior, desde que dobradas, para que não ultrapassem os limites ou impeça a encadernação;
· Cores do gráfico precisam deixar de forma clara a diferença dos setores, portanto cuidado com o tom das cores e a escala de cinza, em caso de P/B;
· Não devem ser apresentados gráficos e tabelas com os mesmos  dados;
· Gráficos tridimensionais (3D) devem ser evitados, assim com uso de sombras, texturas ou cores; 
· Gráficos mais simples, como o de coluna e o de linha, devem ser os preferidos por serem mais eficientes na apresentação dos dados;
· Figuras e Gráficos precisam conter moldura com uma linha fina.
Qual a  diferença entre quadro e tabela?
Tabela: Expressa por números.
Quadro: Expressa somente por palavras.
A tabela apresenta os seguintes elementos: título, cabeçalho, conteúdo, fonte e, se necessário, nota(s) explicativa(s) (geral e/ou específica). É dividida por o mínimo possível de linhas na horizontal e as bordas laterais não podem ser fechadas. Já o quadro, embora siga especificações semelhantes (título, fonte, legenda, nota(s) e outras informações necessárias), terá suas laterais fechadas e sem limite de linhas horizontais.
Normas de formação de listas:
As listas devem ser preparadas dentro do mesmo formato do Sumário.  Podem ser de Ilustração, Quadros e Tabelas. Sua localização é após o Sumário.
Dicas de formação de sumário:
O Sumário deve conter os Capítulos e Subcapítulos do trabalho e suas devidas páginas;  Cuidado que a formatação do texto deve ser justificada, contendo alinhamento de todos os itens da lista.
Qual a diferença entre SUMÁRIO E ÍNDICE?
Sumário: enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede. 
Índice: relaçãode Palavras ou Frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto. Consiste na enumeração, por ordem alfabética,  de expressões e palavras-chaves, seguidas dos números das páginas em que estas podem ser encontradas, no texto.
Exemplos: 
· Modelo bifásico: 19, 36
· Modelo trifásico: 45,  63
Fontes: ABNT 
· NBR 6034: Informação e documentação - Índice - Apresentação 
· NBR 6027: Informação e documentação - Sumário - Apresentação
Normas de formatação de títulos e subtítulos:
Títulos dos Capítulos: 
Posição de destaque na página, numerado e com letras MAIÚSCULAS em negrito e fonte tamanho 12. Sempre alinhado na esquerda.
Exemplo:
1. Introdução
Subtítulos dos Capítulos: 
· Devem ser empregados para dividir o trabalho em etapas lógicas e coerentes;
· Devem ser escritos com letras minúsculas (exceto a primeira letra), fonte tamanho 12 e negrito. 
Ex.: 2.1 O que é Dengue?
  2.1.2 Sintomas
        2.1.2.1 Febre alta
      2.1.2.4.1 Temperatura do Corpo
Normas de formata~ção de títulos no sumário:
Normas para formatação de alíneas:
Deve-se seguir a norma ABNT NBR 6024/2003. Para enumerar os diversos assuntos de uma seção que não possuem título, deve ser subdividido em alíneas.
Normas de referências bibliográficas:
As referências podem aparecer em nota de rodapé (comum em trabalhos acadêmicos), no final do texto ou de capítulo (comum em artigos de livros), em lista de referências (comum em TCCs, dissertações e teses).
Segundo a ABNT, só é numerada no Sumário,
As referências devem estar sempre em ordem alfabética, conter o nome do autor, título, edição, local, editora e data de publicação.
Basicamente, devem conter o sobrenome do autor deve em maiúsculas, o nome pode ser abreviado apenas com a primeira inicial.  Seguido de ponto e o nome da obra em negrito, caso tenha subtítulo, não deve estar em negrito.  Novamente ponto, o número da edição, ponto. Local, seguido de dois pontos, o nome da editora, vírgula e o ano de publicação.
Referência de Livros Impressos:
SOBRENOME, Nome. Nome da obra: subtítulo da obra. Edição. Local: editora, ano.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Tradução de Raquel Ramalhete. 1ª edição. Petrópolis: Vozes, 1977.
Livros com até 3 autores: os sobrenomes devem estar na ordem apresentada pelo livro.
PUENTES, A.; DIAS J. F. Historia de las leyes, prebiscitos y senadoconsul-tos mas notables, desde la fundación de Roma hasta Justiniano. Madrid: Imprenta de D.Vicente de Lalama, 1840.
Acima de 3 autores: deve-se usar apenas o primeiro autor e depois a expressa et al.
HUTZ, C. S. et al. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Coletâneas de vários autores: Deve-se constar o nome do responsável, seguido entre parênteses do tipo de participação (organização, compilador, coordenador…)
FIORIN, J. L. (org.).Introdução à Linguística II: princípios de análise.4ª edição. São Paulo: Contexto,2008.
Autor desconhecido: Às vezes você pode se deparar com a situação em que não sabe qual é o autor. Nesse caso, o título deve vir em maiúsculas, seguido de cidade, editora, ano e página.
BÍBLIA SAGRADA. São Paulo: Paulinas, 2017, p. 1001.
Referência de Artigos ou Capítulos de Livros:
Deve conter: autor, título do trabalho apresentado acrescido da expressão In:, nome do livro, local, editora, data, página inicial e final.
GADOTTI, Moacir. Prefácio. In: Demo, Pedro. Avaliação Qualitativa: Polêmicas Do Nosso Tempo.6.Ed. Campinas: Autores Associados, 1999, p.1-5.
Referências de TCCs, teses e  dissertações: 
Deve-se inserir nome, título, ano de apresentação, número de folhas, a categoria (TCC, dissertação de mestrado ou tese de doutorado), instituição, local e ano.
FILENO, Érico Fernandes. O professor como autor de material para um ambiente virtual de aprendizagem. 2007. 130f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
Referências de revistas inteiras:
Deve conter: título, local de publicação, editora, datas de início e de fim da publicação (caso tenha encerrado).  Ex.: REVISTA ÉPOCA. São Paulo: O Globo, 1998-
Artigos de revistas: Deve conter autor, título da parte, artigo sem negrito, título da publicação em negrito, local, volume e/ou número, páginas iniciais e finais caso tenha.
BROGLIATO, Camilia. Natal em forma!. O2, São Paulo, n. 162, p. 34-37, dez. 2016.
AZEVEDO, F. de et.al. Notas para a História da Educação. (Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova). Revista Brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, v. XXXIV, n. 79, p. 108-127, jul-set, 1960.
Caso não tenha autor: Ex.: O2 na USP. O2, São Paulo, n. 162, p. 4, dez. 2016.
Referência de Artigos de Jornais:
Devem seguir os padrões citados anteriormente, com a indicação do autor, caso tenha, e do nome do artigo.
SILVA, Alvaro Costa e. A arte da desordem. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. C1, 20 mai. 2017.
No Brasil governo e empresas desligaram computadores. O Estado de S. Paulo, São Paulo, p. B10, 12 de mai. 2017.
Referências de Trabalhos apresentados em eventos
Muitas vezes recorremos a anais de eventos onde encontramos artigos que são interessantes para o trabalho que estamos desenvolvendo, entretanto, quase nunca encontramos a informação de como é a referência. Deve conter: autor, título do trabalho apresentado acrescido da expressão “In:”, nome do evento, numeração do evento (caso tenha), ano e local de realização, título do documento, local, editora, data, página inicial e final.
OLIVEIRA, C. A., ARAÚJO, L. C. A produção científica acadêmica nacional na área de educação a distância no período de 2009 a 2011. In: Seminário Internacional de Educação a Distância: meios atores e processos, V, 2013, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: UFMG, 2013, p.
Referências de Legislação
Para citar leis como, Constituição, emendas constitucionais, medida provisória, lei complementar, decretos, resoluções do Senado Federal, atos normativos, portarias, resoluções, ordem de serviço, comunicados, avisos, entre outros, deve-se seguir o modelo:
BRASIL. Código penal. 2ª edição. Barueri: Manole, 2017. 
Referências Online de Sites (Links)
Deve constar sobrenome do autor, nome (caso constem), título do artigo, ano, link e data de acesso.MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na Educação. 1997. Disponível em <http://www.eca.usp.br/prof/moran/> Acesso em: 25 abr. 2017.
Para livros disponíveis online, devem-se seguir os mesmos padrões de livros impressos, acrescidos do link, com a data e hora de acesso. Tenha atenção ao link que disponibilizará em redes sociais eles podem expirar rapidamente e alguém que queira não terá acesso.
CREATIVE COMMONS. Conceitos legais: o commons. 2005. Disponível em: http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=39.  Acesso em: 10 mai. 2017, 10:30:20.
WILSON, Dominic. Dreaming with BRICs: the path to 2050. New York: Goldman Sachs Group, 2003. Disponível em: www.gs.com. Acesso em: 20 abr. 2017.
Diferenças entre anexo e apêndice:
Plágio acadêmico:
CUIDADO! O simples fato de trocar por sinônimos as palavras do autor, já configura plágio.
A propriedade intelectual lida com os direitos de propriedade das coisas intangíveis oriundas das inovações e criações da mente estão sob proteção legal a propriedade industrial, os cultivares e também o chamado direito autoral. 
A propriedade intelectual protege as criações, permitindo que seus criadores usufruam direitos econômicos sobre produtos e serviços que podem resultar de suas obras (BRASIL, 2008).
Consulte o manual de TCC da sua Instituição de Ensino e saiba as regras e punições para quem for pego em plágio.
 
Atividade extra
Tema: Prepare seu TCC
Chegou a hora! A partir do aprendizado deste material, prepare seu TCC, com base no manual de sua Instituição e leve em conta todas as dicas sobre formatação que foram explanadas.
Bom Trabalho!
 
Referência Bibliográfica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas ABNT 2018 – Regras de Formatação TCC e Monografia. Disponível em: https://www.normaabnt.com.  Acesso em 24 jul. 2018.
BRASIL, CódigoPenal.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto-lei/Del2848compilado.htm, acesso em 22. Jul.2018.
BRASIL, Lei 9610, de 19 de Fevereiro de 1998. Disponível em: http://www.planalto.
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Em relação às regras para organização de um trabalho de conclusão de curso:
B)A formatação deve ser justificada em todo o trabalho, utilizando papel A4, texto fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 em todo o trabalho, exceto em legendas e notas de rodapé
Assinale a afirmativa correta:
CAs notas de referência são aquelas que aparecem no texto acadêmico para dar crédito à fonte bibliográfica
Assinale a alternativa que Não esteja correta:
E) O Sumário deve ser paginado
DIDÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUEPERIOR 
SLIDES:
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Elaboração do plano de curso e plano de aula
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12152904/aula-2-elaboracao-do-plano-de-curso-e-plano-de-aula-46d40c1048329e0682cf411627def94d.pdf
Técnicas de ensino de conteúdos atitudinais
Clique neste link para baixar o material desta aula:
https://flowpress-production.s3.sa-east-1.amazonaws.com/wp-content/uploads/2021/08/12153241/aula-3-tecnicas-de-ensino-de-conteudos-atitudinais-2902978bfb12823bcc4e83ba04e.pdf
Relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem
Clique neste link para baixar o material desta aula:
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Postura, quadro e voz: Sendo um professor nota dez
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Dinâmica de aula
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Professor atual x professor desejado
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Memória e inteligência
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Professor coaching: horários e formas de estudo
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Métodos avaliativos
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Enfim, estamos dando uma boa aula?
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Exercícios de fixação
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A história da Segurança do Trabalho
Ahistória da Segurança do Trabalho
 
A história da Segurança do Trabalho, assim como tantas outras áreas, começou bem antes do reconhecimento dos conceitos relativos à Segurança e Saúde do Trabalho e sua importância. O homem de neandertal, espécie prima humana extinta, que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia há mais de 300 mil anos, já utilizava vestimentas de couro para proteção do seu corpo contra eventuais ameaças a sua integridade física advindas da floresta (BARSANO; BARBOSA, 2014).
Os tópicos seguintes se debruçam sobre a origem da segurança e saúde do trabalho, traçando um panorama geral desde os primeiros indícios de uso de medidas de proteção e prevenção de danos físicos e psíquicos; percorrendo as contribuições dos pensadores e filósofos; chegando à intensificação da discussão dos agravos da precarização dos ambientes e condições de trabalhos industriais, que culminaram na evolução dos princípios de segurança do trabalho no mundo e no Brasil.
 
Primórdios da Segurança do Trabalho
 
Embora sem ainda possuir essa denominação, equipamentos e procedimentos de segurança eram adotados desde os primórdios da evolução do homem, visando a proteção contra possíveis ataques de animais peçonhentos durante a caça e os efeitos da exposição a intempéries (BARSANO; BARBOSA, 2014).
De acordo com Mattos e Másculo (2019, p. 6), na antiguidade, nos papiros egípcios, no Império Babilônico e em escritos da civilização greco-romana, encontram-se conexões entre o processo saúde-doença e as atividades laborais. Sobre essa temática, os autores afirmam que:
Neste estágio predominava inicialmente o paradigma mágico religioso e posteriormente o naturalista. No Egito há registros que datam de 2360 a.C., o Papiro Seler II, relacionando o ambiente de trabalho e os riscos inerentes a eles, e o Papiro Anastasi V, mais conhecido como “Sátira dos Ofícios”, de 1800 a.C., descrevendo os problemas de insalubridade, periculosidade e penosidade das profissões. O império babilônico, no seu auge, criou o Código de Hamurabi por volta de 1750 a.C. Dele foram traduzidos 281 artigos a respeito de relações de trabalho, família, propriedade e escravidão. No artigo que fala sobre a responsabilidade profissional, o imperador Hamurabi [governou entre os anos de 1792 e 1750 a.C.] sentencia com pena de morte um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causando a morte de seus ocupantes (MATTOS; MÁSCULO, 2019, p. 6).
 
As sociedades gregas e romanas eram fortemente dependentes dos escravos, os quais eram os responsáveis por desempenhar as atividades que geravam riscos de acidentes e doenças ocupacionais. Por essa razão, estudos voltados para esse tema não eram valorizados. Hipócrates foi um dos primeiros a receber destaque na Grécia, no século IV a. C., por volta de 460-375 a.C., e seus estudos ocasionaram a transição do paradigma espiritualista para o paradigma naturalista. Hipócrates publicou um tratado que informava ao médico sobre a relação entre ambiente e saúde (clima, topografia, qualidade da água, organização política). Adicionalmente, descreveu a “intoxicação saturnina” de um funcionário de mineração, embora tenha omitido o ambiente de trabalho e a ocupação deste (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Lucrécio foi outro estudioso da Grécia antiga que, no século I a. C. (em torno de 100 a. C.), também fazia menção aos riscos laborais aos quais os trabalhadores das minas estavam expostos. Um tempo depois, entre 23 e 79 a.C., Plínio, o Velho, elaborou o “Tratado de História Naturalis”, o qual apontava para a exposição dos trabalhadores a chumbo, mercúrio e poeiras. Além disso, também listou os equipamentos de proteção individual que esses trabalhadores utilizavam, tais como máscaras, feitas de panos e bexigas de carneiros, para evitar a inalação de poeiras e fumos (BARSANO; BARBOSA, 2014).
Na realidade, as civilizações greco-romanas foram pioneiras na criação de comunidades solidárias, na Grécia chamadas “erans” e em Roma de “collegia”, as quais absorviam os cidadãos gregos, seus filhos, enquanto membros e seus escravos, cadastrados como capital de trabalho. Essas cooperativas eram abertas a qualquer cidadão, incluindo os escravos libertos e tinham o propósito de proteger os participantes de determinados riscos. Portanto, elas constituíram as primeiras caixas de auxílio às doenças e acidentes (MATTOS; MÁSCULO, 2019).Segurança e saúde do trabalho no mundo
 
Por volta de 1700 foi publicada na Itália a obra “As Doenças do Trabalho” (originalmente denominada “De Morbis Arficum Diatriba”), de autoria do médico italiano Bernardino Ramazzini e consiste no primeiro livro escrito especificamente sobre doenças ocupacionais e prevenção de riscos relacionados ao trabalho. Na prática, descrevia 50 ocupações profissionais e as medidas de proteção e neutralização dos efeitos à saúde do trabalhador. De acordo com Chirmici e Oliveira (2016, p. 2), esse livro acabou se tornando “a base para o desenvolvimento da medicina ocupacional, por isso Bernardino Ramazzini é visto até os dias atuais como o ‘pai da medicina ocupacional’.
É importante perceber que desde essa época as pessoas já haviam atentado para o fato de que havia uma relação entre o desempenho das atividades laborais e o desenvolvimento de enfermidades, resultando na perda de produtividade e, em última instância, na redução dos rendimentos financeiros recebidos (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
Anos depois, em 1776, foi publicada em Londres a primeira parte da obra “Riqueza das Nações”, escrita pelo economista britânico Adam Smith. A segunda edição foi lançada em 1778 e três novas edições se sucederam nos anos de 1780, 1784 e 1786.
Esse livro trouxe reflexões acerca da necessidade de priorização da saúde e integridade do trabalhador, como meio de garantir o alcance do seu potencial máximo de produtividade e o alcance de melhores resultados econômicos para os empregadores. Além disso, Adam discute a relação do trabalho com o ganho financeiro, preceituando a necessidade de estabelecimento de um equilíbrio entre carga de trabalho e retorno financeiro, ao afirmar que “os empregados, quando bem pagos por peça, facilmente fazem horas extraordinárias e arruínam sua saúde e sua constituição em poucos anos” (SMITH, 1776).
Revolução Industrial
 
Uma nova concepção de trabalho que provocou mudanças rápidas e profundas na ordem política, econômica e social na Europa, transformando para sempre a estrutural social e comercial, surgiu a partir da invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819). Foi o pontapé inicial da Revolução Industrial na Inglaterra, que pode ser dividida em duas etapas: 1ª revolução industrial (1780- 1860), também chamada de revolução do carvão e do ferro; 2ª revolução industrial (1860- 1914) ou revolução do aço e da eletricidade (CHIAVENATO, 2003).
A Revolução Industrial inseriu uma série de avanços tecnológicos e que incrementaram a produtividade nas organizações, tais como: mecanização, aplicação da força motriz e desenvolvimento do sistema fabril; aceleramento dos transportes e das comunicações. Com isso, elevou-se a quantidade de bens manufaturados produzidos, com melhor qualidade de acabamento e menor tempo de produção. (CHIAVENATO, 2003; CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
Porém, Chimirci e Oliveira (2016, p. 3) destacam que:
Concomitantemente ao bônus, surge o ônus, ou seja, as consequências negativas dessa evolução na indústria. Em resposta ao processo acelerado de produção em condições cada vez mais desumanas, começaram a surgir doenças ocupacionais, e as taxas de acidentes relacionados ao trabalho aumentaram a níveis alarmantes – não só homens, mas também idosos, mulheres e crianças eram designados para as mais diversas tarefas, em condições laborais e de vida muitas vezes deploráveis. Não havia qualquer controle sobre a segurança no desempenho das atividades ou a carga horária de trabalho e descanso, que, extenuando o trabalhador, levavam ao alcoolismo, à prostituição e à criminalidade. A mortalidade em alguns segmentos industriais atinge, nesse período, níveis assombrosos.
 
Para além da precarização das condições de trabalho, difundiu-se uma insegurança geral mediante a possibilidade de substituição total da mão de obra humana por máquinas. Assim, emergiu o primeiro movimento de luta operária, movido pelos trabalhadores. Com finalidade de reivindicar os seus direitos, esses trabalhadores associaram-se a sindicatos e pressionaram os empresários capitalistas a reorganizarem o trabalho, mediante a recusa e realizar as atividades laborais e a resistência ao controle dos gerentes (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
Em consequência dessa atmosfera de resistência, movimentos sociais e trabalhistas ganharam destaque e, de forma lenta e gradual, impulsionaram o surgimento das legislações e normativas visando a proteção dos trabalhadores, regulamentando as atividades. Assim, surgiu o Direito do Trabalho, regulação jurídica dos direitos trabalhistas que objetiva proteger a integridade dos trabalhadores, o estabelecimento de limites para jornada de trabalho nas horas laborais e a criação de garantias mínimas contra demissões arbitrárias (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
 
Segurança e saúde do trabalho no Brasil
 
Não há basicamente registro algum de doenças associadas ao trabalho antes do fim do regime de escravidão no Brasil. De forma semelhante às sociedades gregas e romanas, as atividades laborais manuais que exigiam maior esforço, promovendo maior desgaste físico e psíquico eram destinadas aos escravos e, por esse motivo, recebiam pouca importância entre os seus senhores e demais cidadãos.
Os primeiros registros de doenças relacionadas ao trabalho ocorreram a partir de 1920, mediante estudos desenvolvidos por Oswaldo Cruz, durante a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, que se estendeu de 1907 e 1912, tendo se verificado a contaminação de empregados por doenças infecciosas. Desde então, diferentes pesquisas relativas a indústrias europeias que foram transferidas para o Brasil e “demonstraram a relação direta entre as más condições laborais e a ocorrência de doenças e acidentes no trabalho [...] desencadeando aqui um reflexo do que houvera na Europa um século antes” (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016, p. 4).
Logo, por intermédio dos movimentos sociais e trabalhistas, ganharam força as denúncias de trabalhadores sobre más condições de trabalho, abrindo portas para a criação de legislações voltadas à proteção do trabalhador (CHIRMICI; OLIVEIRA, 2016).
 
Atividade Extra
 
Assista ao filme “Germinal” (1993), de Émile Zola, cujo título faz menção ao amadurecimento de movimentos grevistas de trabalhadores de minas de carvão no século XIX. O filme aborda a complexidade das relações de trabalho e a luta de classes durante o processo de desenvolvimento do capitalismo e mudanças na organização do trabalho. O filme retrata as severas transformações sociais que foram impostas pelo modo de produção capitalista.
Leia o trecho abaixo:
“Estando o trabalhador em seu estado normal de saúde, vigor e disposição, e no grau normal de sua habilidade e destreza, ele deverá aplicar sempre o mesmo contingente de seu desembaraço, de sua liberdade e de sua felicidade. O preço que ele paga deve ser sempre o mesmo, qualquer que seja a quantidade de bens que receba em troca de seu trabalho.”
Fonte: SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. 1776. Versão comentada por Winston Fritsch. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1996, p. 19.
A partir do texto acima e do conteúdo estudado sobre Segurança e saúde do trabalho no mundo, considere a afirmativas a seguir:
I. Em meados de 1700, Bernardino Ramazzini publicou a obra “As Doenças do Trabalho”.
II. Em 1776, o economista Adam Smith publicou a obra denominada A Riqueza das Nações.
III. A obra de Adam Smith consistia em um tratado sobre doenças ocupacionais, que descreveu cerca de 50 ocupações e suas medidas de redução dos perigos à saúde.
IV. Adam Smith destacou em sua obra o fato de que o potencial máximo de produtividade do trabalhador só poderia ser alcançado quando uma vez que ele se mantivesse em seu estado normal de saúde e vigor.
Está correto o que se afirma em:
e) I, II e IV
02
Leia o trecho abaixo:
“A produção de bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas ocorre através de atividades que quando realizadas sem um planejamento adequado podem acarretar riscos à saúde ou à vida do trabalhador, da população de comunidadepróxima ao empreendimento e degradar o meio ambiente.”
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 1.
A partir do texto acima e do conteúdo visto sobre os Primórdios da Segurança do Trabalho, analise os acontecimentos relevantes que ocorreram na Antiguidade abaixo e associe-os com as suas respectivas características.
1. Hipócrates
2. Plínio, o Velho
3. Papiro Anastasi V
4. Código de Hamurabi
( ) Escreveu o Tratado de História Naturalis, relatando a atividade laboral de trabalhadores expostos a chumbo, mercúrio e poeira.
( ) Com base nele foram traduzidos 281 artigos sobre as relações de trabalho, família, propriedade e escravidão.
( ) Descreveu a intoxicação saturnina em um mineiro, apesar de ter omitido o ambiente de trabalho e a respectiva ocupação.
( ) Mais conhecido como Sátira dos Ofícios, descreve os problemas de insalubridade, periculosidade e penosidade das profissões.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
c) 2, 4, 1, 3
Leia o trecho abaixo:
“O capitalista passou a distanciar-se dos operários e a considerá-los uma enorme massa anônima, ao mesmo tempo em que os agrupamentos sociais nas empresas geravam problemas sociais e reivindicativos, ao lado de problemas de rendimento do trabalho.”
Fonte: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, p. 35.
Com base no texto acima e nos conteúdos abordados acerca do desenvolvimento da Segurança do Trabalho com a Revolução Industrial, foram consequências da criação da máquina a vapor por James Watt (1736-1819):
b) Grandes transformações, como a conversão das oficinas em fábricas, afetando também os transportes, as comunicações e a agricultura
Leia o trecho abaixo:
“Na Antiguidade, por exemplo, a relação entre o trabalho e o processo saúde-doença foi encontrada em papiros egípcios, no Império Babilônico e em textos da civilização greco-romana […] As sociedades gregas e romanas não valorizavam esse estudo, uma vez que dependiam de escravos para realizar as atividades que geravam riscos de acidentes e doenças ocupacionais.”
Fonte: BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P. Higiene e segurança do trabalho. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014, p. 17.
A partir do texto e do conteúdo visto sobre a história da Segurança do Trabalho, analise os indivíduos que influenciaram a disseminação dos princípios de saúde e segurança do trabalho e ordene-os de acordo com a sequência em que seus estudos se desenvolveram na Grécia.
( ) Plínio, o Velho
( ) Hipócrates
( ) Imperador Hamurabi
( ) Lucrécio
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
c) 4, 2, 1, 3
05
Leia o trecho abaixo:
“Em vez de instrumentos rudimentares de trabalho manual, o problema era operar máquinas cuja complexidade crescia. Os produtos passaram a ser fabricados em operações parciais que se sucediam, cada uma delas entregue a um grupo de operários especializados em tarefas específicas, estranhos quase sempre às demais outras operações, ignorando a finalidade da tarefa que executavam. Essa nova situação contribuiu para apagar da mente do operário o veículo social mais intenso, ou seja, o sentimento de estar produzindo e contribuindo para o bem da sociedade.”
Fonte: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, p. 35.
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre desenvolvimento da Segurança do Trabalho e virtude da Revolução Industrial, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. As condições de trabalho às quais estavam submetidos homens, mulheres e até crianças e idosos na revolução industrial desencadearam doenças do trabalho.
Porque
II. Os empregadores não controlavam os riscos aos quais os trabalhadores estavam expostos durante a execução das atividades laborais, não sendo adotadas medidas de segurança e saúde no trabalho.
d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
Leia o trecho a seguir:
“Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas últimas décadas, a introdução de novos produtos e de novas técnicas de trabalho nos processos industriais acarretou uma série de problemas para as pessoas e o meio ambiente. As estatísticas mundiais de acidente de trabalho e principalmente de grandes desastres levaram as organizações a perceberem que a competitividade e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no mercado. As organizações precisam saber demonstrar atitudes éticas e responsáveis quanto à segurança e saúde no trabalho.”
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 74.
Com base nessas informações e no conteúdo estudado sobre Segurança e saúde do trabalho no Brasil, analise os marcos históricos e acontecimentos de maior relevância para a evolução da segurança do trabalho no Brasil e associe-os com a ordem cronológica em que ocorreram (anos).
1. Ocorreu a reforma “Carlos Chagas”, a qual incorporou a Higiene do Trabalho ao âmbito da saúde pública por meio do Departamento Nacional de Saúde Pública.
2. Foi publicada a portaria nº 3.214, que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) do Capítulo V, Título II, da CLT, referentes a segurança e medicina do trabalho.
3. Foi publicado o decreto no 19.433, que criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
4. Por meio do Decreto-lei no 5.452, entrou em vigor a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
( ) 1930
( ) 1943
( ) 1978
( ) 1920
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
b) 3, 4, 2, 1
Evolução da Higiene e Segurança do Trabalho (HST)
Evolução da Higiene e Segurança do Trabalho (HST)
 
A História abre portas para o entendimento do desenvolvimento do conhecimento de todas as áreas, incluindo a medicina do trabalho e a higiene e segurança do trabalho. Com o desenvolvimento da humanidade e do labor, ao longo do tempo, as condições de trabalho foram sendo cada vez mais determinantes para a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho, os quais resultaram em incapacidades temporárias e permanentes e até mesmo na morte de inúmeros trabalhadores (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Nos próximos tópicos serão explorados os principais marcos históricos relativos ao surgimento e desenvolvimento da medicina e higiene do trabalho, bem como o surgimento de regulamentações e seus desdobramentos nas relações de trabalho e na incidência de doenças e acidentes de trabalho.
 
Surgimento da medicina do trabalho
 
A Medicina do Trabalho surgiu no século XIX, através do estabelecimento de uma relação entre saúde e trabalho. O estudo da medicina do trabalho não era focado em torná-la uma especialidade, mas sim na busca por formas de aumentar a produtividade de trabalhadores e de minimizar as consequências das patologias adquiridas em virtude das atividades laborais (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Bristot (2019, p. 174) define a medicina do trabalho como um:
 
Segmento da medicina tradicional, com características diferenciadas dentro de um programa de saúde ocupacional, objetivando a realização das avaliações da capacidade física, mentais e emocionais, para que o trabalhador possa iniciar suas atividades laborais sem correr riscos para si e para seus (BRISTOT, 2019, p. 174).
 
Logo, podemos afirmar que a medicina do trabalho é uma especialidade médica dedicada ao tratamento de doenças e ao restabelecimento da saúde do trabalhador que tenha sido vítima de acidentes e doenças do trabalho. Desse modo, a medicina do trabalho é decisiva para a associação dos agravos à saúde e o desempenho do trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
A conexão entre os agravos e o trabalho remete aos estudos da Escola da Administração Científica, idealizada e iniciada por Frederick Taylor (1856-1915), a qual se desenvolveu nos Estados Unidos, com o aporte de outros autores, como Henry Lawrence Gantt(1861-1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924) e Harrington Emerson (1853-1931). A principal preocupação dessa corrente de pensamento concentra-se na elevação da produtividade da organização através do aumento de eficiência dos operários. Assim, no século XIX, grande ênfase era dada à análise e divisão do trabalho do operário, visto que cada função e cargo que ocupam consiste numa unidade fundamental da empresa (CHIAVENATO, 2003).
Mattos e Másculo (2019) apontam que a atuação do médico abria espaço para interpretações de acordo com o atendimento clínico individual, não sendo incomum a dissociação dos agravos gerados à saúde em relação ao trabalho. Isso beneficiava o paradigma taylorista, uma vez que favorecia a seleção dos funcionários “mais aptos” para uma função. A associação entre agravo e atividade laboral, também favorecia o gerenciamento do retorno dos doentes e acidentados e o controle do absenteísmo.
Porém, de forma um tanto crua, podemos dizer que cada vez mais o “cerco foi se fechando”, pois, com a incorporação de conhecimentos e das inovações técnicas (como os motores elétricos), foi ficando cada mais difícil sustentar uma resposta que não traçasse uma ponte direta entre o surgimento de agravos e a execução do trabalho, os quais “inviabilizavam economicamente a produção, principalmente no período pós-guerra, onde a economia estava sendo reativada e a mão de obra reassumindo os postos de trabalho” (MATTOS; MÁSCULO, 2019, p. 15).
Nesse contexto, aparece uma nova abordagem para a relação entre saúde e trabalho: a saúde ocupacional, cuja finalidade consistia em adequar-se à nova necessidade produtiva (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
 
Regulamentação das condições de trabalho na Europa
 
Conforme discutido na aula 1, desde a Antiguidade os pensadores já apontavam os possíveis efeitos nocivos da exposição prolongada a diferentes substâncias durante a realização do trabalho. Porém, bastante tempo depois vieram novos registros de estudos acerca da toxicidade de substâncias e potenciais consequências à saúde. Em 1473, Ulrich Ellenborg associou sintomas de envenenamento ocupacional por vapores metálicos (chumbo e mercúrio, por exemplo), ácido nítrico e monóxido de carbono. Além disso, propôs medidas de prevenção (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Entretanto, até o final do século XV publicações de investigações sobre doenças provocadas por agentes químicos não costumavam propor formas de tratar, apenas de preveni-las. George Bauer foi o primeiro a conduzir um estudo completo em 1556. Sua obra, intitulada “De Re Metallica” abordou as enfermidades relacionadas com as atividades de extração e fundição de prata e ouro, bem como as doenças e acidentes de trabalho mais frequentes entre mineiros. O seu diferencial consistiu em propor, além de formas de prevenção, como a garantia de condições apropriadas de ventilação, foi a descrição dos sintomas e a evolução de uma moléstia referida por ele como “asma dos mineiros”, a qual mais tarde chegou-se à interpretação de ser equivalente ao que hoje se conhece como silicose (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Em 1567, Aureolus Theophrastus Bembastus von Hohenheim, conhecido como Paracelso, publicou o livro “Dos ofícios e doenças da montanha”, que constituiu a primeira monografia cujo tema foram as associações entre os métodos de trabalho e doenças ocasionadas pelo contato com substâncias por profissionais de mineração e fundição de metais, como a silicose e as intoxicações por chumbo e mercúrio (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Como definitivamente as atenções estavam voltadas para o risco da atividade de mineração, em 1665, na cidade Ídria, na Eslovênia, país do Leste Europeu, reduz-se a jornada dos mineiros de mercúrio a fim de diminuir a incidência do “idragismo”, doença ocasionada por esse metal. Esse foi marco regulatório importante em matéria de saúde e segurança do trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Conforme já explanado na aula 1, no século XVIII vieram as publicações de Ramazzini, tido como o Pai da Medicina do Trabalho, fundamentais para estabelecer uma máxima válida até os dias atuais: “Prevenir é melhor do que remediar.” Ramazzini descreveu não só as doenças e suas respectivas medidas de prevenção, mas também introduziu na anamnese médica o questionamento “Qual a sua ocupação?” (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
No ano de 1740 implementou-se na Dinamarca um sistema de saúde nacional, criando-se os primeiros exames, os quais serviram de modelo para os demais países europeus. Anos depois, em 1775, na Inglaterra, o médico Percival Pott relatou o desenvolvimento de câncer escrotal por limpadores de chaminés, devido à falta de higiene e ao contato com fuligem. Treze anos mais tarde foi promulgada no país a Lei de proteção aos limpadores de chaminé (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Somente com o advento da Revolução Industrial, com a verificação de quão degradas estavam as condições de trabalho e com a alta no número de acidentes de trabalho graves, mutilantes e fatais, mediante intensa reivindicação e atuação dos movimentos sociais, introduziram-se medidas legais de controle das condições e dos ambientes de trabalho. Era urgente que fossem regulamentados muitos dos fatores que resultavam nos acidentes de trabalho a época, entre eles: a falta de proteção das máquinas, a falta de treinamento para sua operação, as extenuantes jornadas de trabalho, os níveis elevados de ruído produzido pelas máquinas e as más condições de higiene e segurança dos ambientes de trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
O impacto da abertura de novas fábricas e tipos de atividades industriais, tornava-se cada vez mais insustentável, visto que subiam os números de doenças e acidentes de origem ocupacional e não ocupacional. Diante disso, com o Sir Robert Peel a frente, é inaugurada uma comissão de inquérito no Parlamento britânico. Em 1802 foi aprovada a primeira lei de proteção aos trabalhadores, chamada de “Lei da Preservação da Saúde e da Moral dos Aprendizes e de Outros Empregados”, a qual, dentre outras providências, fixava a jornada diária de doze horas de trabalho, proibia o trabalho noturno, determinava a obrigação de garantir boa ventilação nos ambientes de trabalho, assim como a limpeza das paredes das fábricas duas vezes ao ano pelos empregadores. Outras leis complementares foram promulgadas em 1819, mas segundo Mattos e Másculo (2019), elas não foram propriamente levadas em consideração respeitadas pelos empregadores, visto que isso exigiria um investimento financeiro alto, que não era de seu interesse realizar.
Os estudos continuaram avançando ao longo do século XIX, até que no século seguinte foi fundada a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919, que culminou na evolução das legislações trabalhistas, estabelecendo, criando condições necessárias para o desenvolvimento dos aspectos técnicos da Higiene Industrial (BRISTOT, 2019).
 
Evolução da HST nos continentes europeu e americano
 
A Higiene do Trabalho consiste numa área entrelaçada com a Medicina do Trabalho, visto que têm o objetivo comum “prevenir os danos à saúde do trabalhador decorrentes das condições do trabalho” (BRISTOT, 2019, p. 173).
Outra área que possui interface com a Higiene do Trabalho é a Ergonomia, visto que essa última tem como finalidade a adaptação do meio ao homem, em outras palavras, a realização de intervenções no ambiente de trabalho a fim de prover melhorias e a qualidade de vida dos trabalhadores. De toda forma, admitindo que os riscos ambientais contribuem para a formação de situações inseguras, a Higiene do Trabalho é a área responsável pela identificação, análise e avaliação, com o fim de traçar melhorias necessárias para o aperfeiçoamento das condições com potencial para acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores (BRISTOT, 2019).
Apesar da intensificação do processo de industrialização ocorrido nos Estados Unidos (EUA) a partir da metade do século XIX, as primeiras ações voltadas para Higiene e Saúde do Trabalho nesse país e nos demais do continente americano, incluindo o Brasil, começaram apenas no século XX.
Em 1900, a médica e higienistaAlice Hamilton foi responsável por investigar diferentes ocupações, tendo influenciado as primeiras leis ocupacionais americanas. Inclusive no ano de 1919 ela se tornou a primeira mulher a estudar em Harvard, publicando a obra “Explorando as ocupações perigosas.” As leis sobre indenizações em casos de acidentes de trabalho foram lançadas entre os anos 1902 e 1911.
De acordo com Mattos e Másculo (2019, p. 12):
Além da regulamentação sobre os serviços, há também que registrar outros fatos marcantes ocorridos nos Estados Unidos, como: a criação, em 1916, da Industrial Medical Association (orientada para a reparação dos acidentes); o início do curso de graduação em Higiene Industrial na Universidade de Harvard (1922); a criação da ACGIH – inicialmente National Conference of Governmental Industrial Hygienists (1938); a criação da AIHA (American Industrial Hygiene Association) e da ASA (American Standards Association, hoje ANSI).
 
O Brasil e outros países da América Latina tiveram sua Revolução Industrial ocorrendo por volta dos anos 1930. Nesse contexto, foram marcos importantes: a origem da área de Higiene Ocupacional no SESI, em 1945; a concepção da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (Fundacentro) em 1966; em 1972, o lançamento do Plano de Valorização do Trabalhador e a obrigatoriedade dos Serviços Médico e de Higiene e Segurança do Trabalho nas empresas com 100 ou mais empregados, de acordo com a Portaria 3.237/72.
Apesar dos avanços, o Brasil acabou ganhando um título bastante indesejado na área de segurança do trabalho em 1974, o de campeão mundial de acidentes de trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
 
As várias faces do conceito de saúde
 
O Comitê misto da OIT e da Organização Mundial da Saúde (OMS) definiram em 1949, em reunião na Genebra em 1949, que a saúde ocupacional tem como intuito promover e manter o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as funções. Outro objetivo é a prevenção das doenças ocupacionais desencadeadas pelas condições de trabalho às quais estão submetidos. Portanto, a saúde ocupacional é uma abordagem multiprofissional com perfil tecnicista, a qual valoriza os ambientes de trabalho, focando nas doenças ocupacionais do trabalhador produtivo (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
Como desdobramento do conhecido como Modelo Operário Italiano, surge um modelo que consiste num novo modo de abordar saúde e trabalho, em paralelo com a saúde ocupacional, conhecido como saúde do trabalhador, com as seguintes características: participativo, em detrimento do tecnicista, tendo o trabalhador como sujeito das ações, atuando nas avaliações e na implementação das mudanças nos processos e organização de trabalho (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
01
Leia o trecho abaixo:
“Os primeiros estudos sobre a saúde dos trabalhadores, ao que se sabe, datam do
século XVI, com a publicação do livro De re Metallica, de George Bauer. Ele estudou os diversos problemas relacionados com a extração de minerais, prata e ouro, destacando, assim, os acidentes de trabalho e as doenças entre os trabalhadores mineiros, chamada de ‘asma dos mineiros’.”
Fonte: BRISTOT, V. M. Introdução à engenharia de segurança do trabalho [Recurso eletrônico]. Criciúma, SC: UNESC, 2019, p. 172.
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a regulamentação das condições de trabalho na Europa, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) Ulrich Ellenborg reconheceu como tóxicos os vapores de alguns metais e descreveu os sintomas de envenenamento ocupacional por monóxido de carbono, chumbo, mercúrio e ácido nítrico, sugerindo medidas preventivas.
II. ( ) Uma das doenças mais estudadas foi a intoxicação por cobre. Foi devido a sua importância que a jornada dos mineiros de cobre foi reduzida em Ídria, Eslovênia, no ano de 1665, a fim de reduzir a incidência do hidrargirismo.
III. ( ) Em 1567, Aureolus Theophrastus Bembastus von Hohenheim (Paracelso) escreveu a obra Dos ofícios e doenças da montanha, primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença.
IV. ( ) O primeiro estudo completo foi desenvolvido por George Bauer, em 1556, quando foi publicada a sua obra “De Re Metallica”. Ela estabeleceu uma tese que até hoje é muito usada: “Prevenir é melhor do que remediar.”
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
b) V, F, V, F
02
Leia o trecho abaixo:
“Com a Revolução Industrial (1760 a 1830), os estudos avançaram até surgirem as primeiras leis trabalhistas, no sentido de proteger os trabalhadores dos riscos de acidentes e das possíveis doenças relacionadas ao trabalho e que mudariam toda a
história da humanidade.”
Fonte: BRISTOT, V. M. Introdução à engenharia de segurança do trabalho [Recurso eletrônico]. Criciúma, SC: UNESC, 2019, p. 172.
A partir do texto acima e do conteúdo estudado sobre Regulamentação das condições de trabalho na Europa, considere a afirmativas a seguir:
I. O médico Percival Pott descreveu a incidência de câncer entre os limpadores de chaminés, investigando os impactos mecânicos e o histórico familiar como causas do câncer escrotal.
II. Em 1740 foram realizados na Dinamarca os primeiros exames, através da criação pelo governo de um sistema nacional de saúde, procedimento também adotado, depois em outros países europeus.
III. Embora sejam inegáveis os benefícios advindos da Revolução Industrial, como a ampliação no consumo de bens para a sociedade; o preço pago pelos trabalhadores foram péssimas condições de trabalho, doenças e numerosos acidentes de trabalho.
IV. Uma comissão de inquérito, sob a direção de Sir Robert Peel, foi criada no Parlamento britânico para investigar os abusos cometidos pelas organizações. Em 1802 foi aprovada a a “Lei da Preservação da Saúde e da Moral dos Aprendizes e de Outros Empregados”, primeira lei de proteção aos trabalhadores.
Está correto o que se afirma em:
a) II, III e IV
03
Leia o trecho abaixo:
“Na Europa é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT em 1919). A OIT, única agência da ONU com comissões tripartites, reúne governos, empregadores e trabalhadores de 187 países-membros. A OIT adota 188 Convenções Internacionais de Trabalho e 200 Recomendações sobre diversos temas, nem todas aprovadas pelo Governo Brasileiro.”
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 12.
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a evolução da Higiene e da Medicina do Trabalho, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A OIT teve um papel importante para o desenvolvimento das legislações trabalhistas, da Medicina do Trabalho e dos aspectos técnicos da Higiene Industrial.
Porque
II. Inexistiam estudos relevantes em matéria de segurança e saúde do trabalho anteriores à data de sua criação.
a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
04
Leia o trecho abaixo:
“Melhorar o ambiente laboral significa evitar os acidentes e as doenças causadas pelo trabalho, ou seja, este deve ser realizado em condições adequadas com o objetivo de não causar prejuízos físicos, mentais e sociais, permitindo, assim, um desenvolvimento integral dos indivíduos através do seu trabalho. Para isso, um ambiente seguro é imprescindível…”
Fonte: BRISTOT, V. M. Introdução à engenharia de segurança do trabalho [Recurso eletrônico]. Criciúma, SC: UNESC, 2019, p. 172.
A partir do texto acima e dos seus conhecimentos sobre Higiene e Medicina do Trabalho, analise os marcos históricos e acontecimentos de maior relevância para a evolução da segurança do trabalho no continente americano e associe-os com a ordem cronológica em que ocorreram (anos).
1. Alice Hamilton, médica americana, investiga várias ocupações laborais e influencia as primeiras leis ocupacionais americanas.
2. Fundação da Industrial Medical Association, voltada para a reparação de acidentes de trabalho.
3. Inauguração do curso de graduação em Higiene Industrial na Universidade de Harvard.
4. Criaçãoda Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO)
( ) 1916
( ) 1966
( ) 1900
( ) 1922
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
e) 2, 4, 1, 3
05
Leia o trecho abaixo:
“A História sempre foi uma ferramenta científica que auxilia o entendimento de uma situação no presente. Para a Higiene e Segurança do Trabalho não é diferente. A Higiene e Segurança do Trabalho pode ser entendida como uma disciplina, da área tecnológica, voltada para o estudo e a aplicação de métodos para a prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde do trabalhador.”
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 5.
Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre desenvolvimento da Segurança do Trabalho e virtude da Revolução Industrial, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. Cabe à Higiene e Segurança do Trabalho, junto com áreas afins do conhecimento, identificar os fatores de riscos de acidentes e doenças ocupacionais, avaliar os seus efeitos na saúde do trabalhador e propor medidas de intervenção no ambiente laboral.
Porque
II. A prevenção de acidentes e doenças do trabalho se faz através da identificação, análise e avaliação dos riscos e na organização e implantação de medidas para eliminação ou minimização desses riscos.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
06
Leia o trecho abaixo:
“O questionamento ao conceito e prática da saúde ocupacional ocorre em diversos países, principalmente após a década de 1960, devido a importantes modificações sociopolíticas. Cabe destaque ao movimento iniciado na Itália pelos trabalhadores, conhecido como Modelo Operário Italiano, através da organização dos sindicatos, criando as condições para que um novo modo de abordar saúde e trabalho começasse a tomar forma […] Esta nova abordagem, que surge em paralelo com a saúde ocupacional, é conhecida nos países latino-americanos como saúde do trabalhador.”
Fonte: MATTOS, U. A.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019, p. 16.
A partir do texto acima e dos seus conhecimentos sobre as várias faces do conceito de saúde, analise os modelos abaixo e associe-os com as suas respectivas características.
1. Saúde ocupacional
2. Saúde do trabalhador
( ) Modelo participativo em que o trabalhador é tido como sujeito das ações.
( ) Preza pela valorização dos ambientes de trabalho e dos agentes ambientais, mantendo a atenção nas doenças do trabalhador produtivo.
( ) Abordagem caracterizada como multiprofissional e com perfil tecnicista das análises.
( ) Abordagem na qual os espaços produtivos constituem sistemas dinâmicos e os riscos variam com os homens, tempos, espaços.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
e)2, 1, 1, 2 
Destrinchando o acidente de trabalho
Destrinchando o acidente de trabalho
 
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é alimentado pelas informações prestadas nas notificações e investigações de doenças e agravos que fazem parte da lista nacional de doenças de notificação provenientes tanto no setor formal quanto informal da economia. Segundo dados do Sinan, o número de acidentes de trabalho graves no Brasil cresceu aproximadamente 40% no ano de 2020, saindo de 94.353 em 2019 para 132.623 (OIT, 2021).
Entre 2012 e 2020 registrou-se 5,6 milhões de doenças e acidentes do trabalho no Brasil, os quais ocasionaram um gasto previdenciário que ultrapassa 100 bilhões de reais com as despesas acidentárias resultantes, levando a uma perda de 430 milhões de dias de trabalho. Adicionalmente, o número de afastamentos e auxílios-doença relativos à transtornos mentais e comportamentais como depressão, ansiedade, estresse (acidentários e não-acidentários) foram de 224 mil, em 2019, para 289 mil em 2020, refletindo num aumento de 30% mesmo durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19 (OIT, 2021).
Nos próximos itens serão apresentados os conceitos de acidente de trabalho do ponto de vista legal e Prevencionista, as causas prováveis, bem como os procedimentos obrigatórios de serem realizados mediante a concretização de um sinistro. Além disso, serão discutidos alguns exemplos de situações possíveis.
 
Conceito de Acidente de Trabalho
 
O acidente de trabalho impacta não somente a própria vítima, como também: os funcionários da organização, tanto de setores próximos quanto distantes; os familiares, dependentes e amigos da vítima; a comunidade presente nos arredores de onde se deu o sinistro; a comunidade em geral, que obtenha conhecimento do ocorrido de forma direta ou indireta do ocorrido, até mesmo por meio de noticiários de rádio e televisão; e, em última instância, toda a sociedade, visto que a previdência social representa uma despesa para todos os cidadãos.
 Nas palavras de Barsano e Barbosa (2014b, p. 96):
 
O acidente do trabalho é uma das formas mais cruéis de castigar a sociedade. Quando ele ocorre, todos perdem, pois o trabalhador fica lesionado ou até inválido, sua família terá gastos com medicamentos e hospitais, a empresa terá de arcar com os depósitos do FGTS e ficar com uma imagem negativa, e a previdência social (representando toda a sociedade) terá́ mais uma despesa com um trabalhador improdutivo, que poderia estar contribuindo com o INSS e que, agora, só trará gastos (BARSANO; BARBOSA, 2014b, p. 96).
 
A Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, no seu artigo 19 define legalmente o acidente de trabalho como uma consequência do exercício do trabalho a serviço de uma organização, de um empregador ou pelos segurados descritos no inciso VII do art. 11 desta mesma Lei, que resulte em lesão corporal ou perturbação funcional e que provoque a morte ou a perda ou redução, de forma permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991).
O artigo 11 da Lei 8.213/91, referido acima, por sua vez, estabelece que o segurado especial da Previdência Social é a pessoa física residente na zona rural ou aglomerado urbano ou rural próximo a ela que, de forma individual ou em regime de economia familiar, mesmo com o auxílio eventual de terceiros, na condição de produtor, o qual realize atividade agropecuária em área de até 4 módulos fiscais. Também está incluso o seringueiro ou extrativista vegetal ou pessoa que conduza essas atividades como meio de vida. Adicionalmente, consistem em segurado especial o pescador artesanal ou que exerça função semelhante e que tenha a pesca como principal meio de vida. E, ainda, o cônjuge, companheiro ou filho maior de 16 anos de idade ou equiparado, do segurado os quais trabalhem com o grupo familiar (BRASIL, 1991).    
De acordo com a Lei 8.213/91, outras ocorrências e situações que são reconhecidas como acidente de trabalho, equiparando-se a este perante a lei. Assim, o artigo 20 estabelece que o acidente do trabalho contempla também a doença profissional, a qual é produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho em virtude da realização de uma atividade de forma constante, descrita pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Além disso, também é tido como acidente de trabalho a doença do trabalho que venha a ser adquirida ou desencadeada em função de condições especiais inerentes ao modo pelo qual o trabalho é realizado e que tenha conexão direta com ele (BRASIL, 1991).
No entanto, a Lei 8.213/91 distingue as enfermidades que não podem ser tidas como doença do trabalho, são elas: doenças degenerativas, doenças relativas ao grupo etário do qual o indivíduo faz parte, as moléstias que não ocasionem incapacidade laborativa, doenças endêmicas adquiridas por segurado habitante de região na qual ela seja frequente, salvo mediante comprovação de que foi adquirida por conta da exposição ou do contato direto devido à natureza do trabalho. Porém, a Lei 8.213/91 também descreve casos excepcionais, visto

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