Arte Grega e Egípcia DIFERENÇAS: A Arte Egípcia é ligada ao espírito (religiosidade), enquanto a Arte Grega é ligada a inteligência. Tanto os gregos quanto os egípcios representavam cenas do dia a dia com beleza e perfeição. Os gregos representavam ainda a história, a religião e a mitologia. Os egípcios tinham objetivos políticos e religiosos ao representar a arte. O ângulo de visão de cada povo: os egípcios tinham a lei da frontalidade, o ângulo de visão na obra de arte era restrito à frente, perfil e de cima: os gregos apresentavam detalhes em todos os ângulos de vista em suas estátuas que eram feitas em mármore e depois passaram a ser em bronze e de um naturalismo crescente. A arquitetura egípcia foi representada nos templos monumentais, palácios e pirâmides feitas de blocos de pedra. As estátuas e paredes tinham desenhos, os da Grécia sem objetivos religiosos como os do Egito. Os egípcios tinham esculturas de ouro nas tumbas, representando deuses, faraós, animais, jóias, com características que em 3000 anos não foi alterada. Os gregos cultivaram a cerâmica juntamente com o bronze trabalhado com aplicações de ouro e prata. SEMELHANÇAS: As estátuas gregas continham representações históricas, mitológicas e religiosas, além de figuras políticas. Os temas egípcios eram um pouco mais limitados como deuses e faraós. As esculturas egípcias eram feitas respeitando a frontalidade e possuíam rostos inexpressivos. Supõe-se que havia regras para a representação da figura de faraós, uma vez que as figuras das esculturas encontram-se sempre nas mesmas poses: de pé, com o pé esquerdo a frente; sentadas de pernas cruzadas ou sentadas com a mão esquerda apoiada na coxa. Respeitava-se sempre essa convenção: ou em pé, ou sentados e eram figuras em posições estáticas. Por outro lado, as esculturas gregas frequentemente passavam a ideia de movimento. Buscavam nas esculturas a beleza ideal/perfeita, tentando equilibrar ao máximo as proporções. Sobressaía-se o movimento dos músculos e dos cabelos. Representavam o homem como figura ideal, isto é, idealizando as formas naturais. Havia ênfase no volume e perspectiva nas esculturas gregas.