Gestão de estoques, armazenagem e movimentação (1)

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GESTÃO DE 
ESTOQUES, 
ARMAZENAGEM E 
MOVIMENTAÇÃO
PROF. 
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA
Prof. 
GESTÃO DE 
ESTOQUES, 
ARMAZENAGEM E 
MOVIMENTAÇÃO
Marília/SP
2022
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma 
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
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emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
08
14
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45
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56
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72
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82
O PAPEL DOS ESTOQUES
RAZÕES PARA SE TER ESTOQUE
CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DOS 
MATERIAIS
OS ESTOQUES E A DEMANDA
O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?
ROTATIVIDADE E CURVAS DE ESTOQUES
TEMPO DE REPOSIÇÃO E LEAD TIME 
ESTOQUE DE SEGURANÇA E LOTE 
ECONÔMICO
ACURACIDADE E INVENTÁRIO DE ESTOQUE
CONCEITOS INICIAIS DE ARMAZENAGEM
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA 
ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO
TECNOLOGIAS UTILIZADOS NA 
ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO
CONTROLE DE ENDEREÇAMENTO
MOVIMENTAÇÃO INTERNA
LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS
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INTRODUÇÃO
Há uma grande competitividade instalada no mundo dos negócios e isso demanda 
diferenciação e destreza das empresas para se manterem influentes e competitivas. 
Isso tudo é alimentado por consumidores cada vez mais informados sobre os produtos 
e serviços, que buscam formas diferentes e inovadoras para elucidação de seus 
problemas diários. Foi na segunda guerra mundial, frente às grandes necessidades e 
demandas da guerra que a logística pode ser estudada como ciência e aos poucos foi 
migrando para a logística empresarial. Com a globalização a logística atinge patamares 
globais e integração de mercados, fornecedores e consumidores se mostra cada vez 
mais próxima e volátil. A logística é uma grande área do conhecimento a qual se 
destina a processos e operações de armazenagem, transporte, distribuição, alocação 
de recursos e por muito tempo foi utilizada de modo empírico e sem o nome logística.
Neste caos competitivo em que vive o mundo, fazer a gestão do estoque nunca 
foi tão fascinante e difícil as vistas da gestão, armazenagem e movimentação de 
materiais de forma integrada e vinculada a outras áreas empresariais, sendo assim 
controlar o estoque não é somente saber quanto itens de cada produto se tem numa 
armazém, tão pouco o custo deste estoque, mas sim a gestão completa e integradas 
dos processos logísticos ali envolvidos e como cada etapa interfere na seguinte.
Para esta disciplina, desenvolvemos um material atualizado que irá permitir que 
você possa obter conhecimento teórico para uma prática mais assertiva, trabalhando 
da seguinte maneira:
1. O PAPEL DOS ESTOQUES: como um estoque pode ser interferir nas estratégias 
de uma empresa;
2. MOTIVOS PARA SE TER ESTOQUE: qual a importância de um estoque para o 
cumprimentos de metas;
3. CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DOS MATERIAIS: como organizar e padronizar 
um estoque;
4. OS ESTOQUES E A DEMANDA: vislumbraremos a relação entre o estoque atual 
e suas provisões com as demandas estimadas e reais;
5. O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?: você sabe o que é gestão de estoque, aqui 
veremos suas nuances e conceitos importantes;
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6. ROTATIVIDADE E CURVAS DE ESTOQUES: como “dar” giro no estoque de forma 
correta e organizada; 
7. TEMPO DE REPOSIÇÃO E LEAD TIME: veremos modelos de realimentação do 
estoque;
8. ESTOQUE DE SEGURANÇA E LOTE ECONÔMICO: ficar sem estoque nunca foi 
tão preocupante, por isso, vamos aprender sobre qual o estoque correto para 
atender a demanda;
9. ACURACIDADE E INVENTÁRIO DE ESTOQUE: saber o número e qualidade do 
estoque é indispensável para que possamos tomar decisões assertivas e coerente 
com o atendimento da demanda; 
10. CONCEITOS INICIAIS DE ARMAZENAGEM: vamos aprender o que é armazenagem?
11. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO: como 
podemos fazer uma movimentação mais eficiente através de equipamentos 
adequados a cada material;
12. TECNOLOGIAS LOGÍSTICAS: quais são os tipos de tecnologia envolvidos na 
logística;
13. CONTROLE DE ENDEREÇAMENTO: saber onde está o material acelera o processo 
de movimentação deste, bem como atendimento eficiente das demandas;
14. MOVIMENTAÇÃO INTERNA: a um jeito certo de movimentar um item no estoque?
15. LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS: porque localizar faz tanta diferença?
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CAPÍTULO 1
O PAPEL DOS ESTOQUES
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/armazenar-pilhas-prateleiras-5619201/ 
Vamos iniciar nosso estudos e conversar a partir da seguinte problemática: Por que 
temos que ter estoque? Pois bem, reflita sobre os motivos pelos quais as formigas 
coletam e armazenam comida? Isso acontece, principalmente, pelo fato de não ter 
oferta abundante de comigo durante o ano todo. Sendo assim, as empresas buscam 
cada vez mais ter um diferencial do mercado para se manterem durante todo o ano, 
assim como as formigas, quando a diminuição das demandas de mercado teremos 
recursos disponíveis para dar sequência às atividades da empresa. Posto isto Silva, 
Medeiro, Rodrigues e Souza (2021, p. 3) relatam que:
A gestão de estoques busca a cada dia melhorar a eficiência de seus 
processos para que assim a instituição que possui a necessidade 
de seu gerenciamento possa se manter competitiva no mercado. O 
gerenciamento de estoque é um dos processos mais importantes na 
gestão de uma empresa que por sua vez, deve buscar a excelência 
nessa atividade.
https://pixabay.com/pt/photos/armazenar-pilhas-prateleiras-5619201/
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Ter estoque garante recursos disponíveis na hora certa, quantidades demandadas 
diminuindo as incertezas da falta de materiais e recursos para atividades organizacionais. 
O que devemos ter em mente é que estoque gera custos, e consequentemente, elevação 
dos estoques implica no ônus maior e divergências com a área financeira da empresa.
Fonte: adaptado de DIAS (2012) 
Dias (2012, pg. 9) afirma que “essas políticas são diretrizes que, de
maneira geral podem abranger:
a) Sistematização do tempo de entrega aos clientes;
b) Delimitar as quantidade de estruturas físicas disponíveis para estoque, bem 
como onde cada uma ficará;
c) Importância e caracterização dos estoques;
d) Regular e harmonizar as especulações sobre o estoque;
e) Avaliar a rotatividade dos estoques. 
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Os estoques estão presentes nos mais diversos e variados setores econômicos, e 
inclusive em nossas casas, devido ao déficit entre oferta e demanda de produtos, que 
“obriga” as empresas a terem quantidade de estoque para garantir atendimento para 
seus clientes. Posto isto, temos o estoque dividido entre três itens: matérias-primas, 
material semi acabado e produto acabado. Matérias Primas são utilizados como 
insumos e materiais para o processo produtivo, ou seja, itens que ainda vão passar 
por uma transformação,possuem um grau de relevância alto nos estoques Pois é 
através dele que a produção irá acontecer, ter eficiência e eficácia produtiva; Material 
semi acabado, são itens que já passaram por algum tipo processamento e ainda vão 
ser transformados ou acabados; O produto acabado já é o produto finalizado e pronto 
para os ajustes finais antes da entrega ao cliente. Deste modo as empresas buscam 
cada vez mais manter em estoque somente os produtos, itens ou materiais que são 
essenciais para realização das suas atividades organizacionais. Neste contexto Silva, 
Medeiro, Rodrigues e Souza (2021, p. 5) postulam que:
Dentro do controle de estoque é necessária uma organização no 
armazenamento de produtos, onde o que sairá primeiro deve ficar de 
forma mais visível e ter o acesso facilitado, para que o colaborador 
faça um manejo eficiente do produto, isso agrega valor dentro de uma 
empresa. Hoje são usadas diversas formas e técnicas inovadoras 
relacionadas ao controle de estoque para que o controle ocorra da 
melhor forma possível.
A modelagem de com o estoque terá sua gestão faz toda a diferença no processo 
da sistematização do controle de estoque, posto isto temos os modelos PEPS / UEPS
Fonte: Garcia Neto (2013)
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Poderíamos elencar uma lista de situações ou de limitações para as vantagens e 
desvantagens de se manter estoque de um determinado item, produto ou insumo, 
mas, a ideia é pensar de uma forma racional e assim você inserido no segmento que 
está o que pretende trabalhar ter as informações necessárias para julgar se de fato é 
necessário ter o estoque Ou ter assertividade na comunicação com os fornecedores 
para manter a alimentação da empresa de forma eficiente e assim possa ter uma 
eficácia produtiva. Neste contexto, temos a afirmação de Silva, Medeiro, Rodrigues e 
Souza (2021, p. 9) no qual temos que: 
A competitividade das empresas diante do mercado se multiplica 
e a inteligência artificial pode maximizar os lucros da empresa, 
através de processos de gestão de estoque que são programados em 
computadores e alimentados constantemente, permitindo o sistema 
está sempre atualizado com dados da logística. Após esse processo, 
o sistema mantém uma previsão de vendas e, automaticamente, 
pode entrar em contato com fornecedores para efetivar pedidos de 
matérias-primas e produtos.
 Vale ressaltar, que uma das estratégias importantes do estoque é diminuir as 
incertezas em relação às demandas, ou seja, ter o produto na hora que for necessário, 
mas isso implicará em um custo de estoque, onde teremos uma diminuição da 
lucratividade dependendo do tempo em que esse item o produto ficar ali armazenado. 
Outra qualificação dos estoques e que, na compra de grandes quantidades de um 
determinado item poderemos ter sim uma diminuição no custo de aquisição desses 
itens, no entanto devemos sempre levar em consideração custo e manter esse estoque, 
pois na relação entre a diminuição do custo de aquisição e uma elevação no custo 
de estocagem poderemos ter uma diferença negativa, e que nos leva a pensar na 
diminuição do estoque, tendo Assim maior assertividade na gestão de compras e 
acomodação dos itens que chegam à empresa. Silva, Medeiro, Rodrigues e Souza 
(2021, p. 9) concluem que:
O mundo globalizado e competitivo exige do administrador uma 
grande atenção quando se trata do gerenciamento dos estoques, 
principalmente pelo fato que esse departamento pode definir se a 
empresa é competitiva no mercado em que atua ou não. Dessa forma, 
a uma preocupação em definir claramente quais os métodos mais 
eficientes na gestão de estoque, e como as ferramentas tecnológicas 
podem vir ajudar na eficiência desses processos.
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O fato é, e já vimos no decorrer deste Capítulo, e ainda veremos durante as 
nossas aulas, que o estoque sempre vai existir, seja em quantidades pequenas, seja 
somente no fornecedor, que através da sistemática de Just in Time, irá fazer a correta 
alimentação dos itens e nas necessária e nas quantias essenciais, e mesmo assim 
temos o estoque. O que queremos que reflita é sobre a existência e permanência 
de um estoque seja em qual for a etapa da cadeia produtiva, de abastecimento e 
de suprimento que o item está. É importante manter o estoque como mecanismo 
de segurança para falta de um determinado item e assim diminuir as incertezas do 
insucesso e aumentar a eficiência das organizações no atendimento às necessidades e 
desejos dos seus clientes e consumidores. Logo, na visão de Silva, Medeiro, Rodrigues 
e Souza (2021, p. 9) temos que: 
É necessário a utilização de sistemas computacionais para que estes 
processos ocorram som o mínimo de erros. Hoje já e pode contar 
com mecanismos de inteligência artificial, que calculam em tempo 
real os volumes de estoques e compara com a demanda futura, se 
o estoque é suficiente para o período ou não.
Outra premissa importante do estoque é onde esse produto vai ser armazenado, 
Veremos no decorrer das aulas Quais são as possibilidades que temos, só e fé que para 
maximizar o processo de estocagem e armazenagem, bem como manter os estoques 
nas quantias e estados corretos. Obviamente, Como ficar somente numa visão simplista, 
de quê controlar as quantias e o estado do estoque já é fazer a gestão do estoque e a 
empresa terá o sucesso no uso e a alocação desses recursos, muito pelo contrário, Esses 
dois processos iniciais irão delimitar as próximas sequências da etapa de estocagem para 
maximização dos processos de organização, do planejamento e do controle de estoque. 
 
ISTO ESTÁ NA REDE
O gerenciamento de um e-commerce envolve aspectos como investimento, 
logística, planejamento, suporte, conteúdo, vendas e muitos outros. Mas, sem 
dúvidas, uma das tarefas mais importantes é o gerenciamento do processo 
completo de vendas e estoque, visto que a atividade não afeta apenas a 
organização do trabalho como também contribui diretamente para o aumento dos 
lucros de um varejista.
Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/gerenciamento-vendas-estoques/ 
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/gerenciamento-vendas-estoques/
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Supply chain é o termo que define a relação existente entre empresas e pessoas no 
processo logístico que vai da extração de matéria-prima à entrega do produto ao 
consumidor.
Fonte: https://news.ifood.com.br/supply-chain-o-que-e-seus-beneficios-e-como-aplicar/
ANOTE ISSO
As empresas buscam cada vez mais ter um diferencial do mercado para se 
manterem durante todo o ano, assim como as formigas, quando a diminuição 
das demandas de mercado teremos recursos disponíveis para dar sequência às 
atividades da empresa
https://news.ifood.com.br/supply-chain-o-que-e-seus-beneficios-e-como-aplicar/
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CAPÍTULO 2
RAZÕES PARA SE TER ESTOQUE
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/frete-pacote-carga-ar-caixas-17666/ 
Agora vamos falar de um item muito importante dentro das empresas, que é o estoque 
de segurança. Ele é responsável por manter as quantidades mínimas necessárias 
para o atendimento das demandas organizacionais. Portanto, o estoque de segurança 
evita que os materiais se esgotem e as atividades dos profissionais não possam ser 
concluídas. Portanto é necessário que as empresas façam uma gestão correta dos 
seus estoques e que nessa gestão haja os indicadores de estoque de segurança. 
Posto isto, Vago et. al. (2013, p. 639) relatam que:
A gestão dos estoques no curso da cadeia de suprimentos é essencial 
para a administração eficiente dos materiais nas organizações, sejam 
estas públicas ou privadas. A falta de materiais de alta rotatividade, ou 
mesmo de baixa, porém quesejam importantes para o funcionamento 
da organização, pode implicar significativos prejuízos para as 
organizações, uma vez que podem ter, devido a estas faltas, seu 
sistema produtivo afetado.
https://pixabay.com/pt/photos/frete-pacote-carga-ar-caixas-17666/
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É importante mencionar que o estoque de segurança não é algo que faz de forma 
arbitrária ou empírica, mas sim através de cálculos que vão estimar e projetar o 
estoque de segurança. 
Agora vamos falar sobre as políticas de estoque, me lembrar que matéria-prima, 
produtos auxiliares, produtos em processamento, itens para manutenção e produtos 
acabados são elementos que são armazenados e ficam estocados. No âmbito 
empresarial temos constantes variações nas demandas o que exige cada vez mais 
das empresas acuracidade no seu estoque, controle das compras e formulação dos 
esportes. Diante disto, Dias (2012, pg. 08) afirma que “diante da incerteza, umas das 
ferramentas seguras e confiáveis para uma gestão de qualidade, é a correta implantação 
da política de estoques”. Posto isto, Pacheco et. al. (2020, p. 373) afirmam que:
Atualmente, as empresas, independente do setor de atuação no mercado, 
buscam reduzir seus estoques, considerando a premissa fundamental de 
que estoque é significado de capital financeiro parado e que normalmente 
agregam custos relevantes em função de sua manutenção
Para que haja maior assertividade nas compras e posteriormente eficiência 
no processo de estocagem dos materiais adquiridos, é necessário que cada 
departamento tenha o seu controle efetivo das quantidades dos materiais utilizados 
para desenvolvimento das suas atividades. Isso deve acontecer para que não haja 
imprevistos ou compras de Emergência, e que os produtos possam ser adquiridos nos 
termos certos nas quantidades demandadas e nos preços acordados em negociação. 
Vejamos agora políticas importantes para gestão de estoques: 
• Quantificação exata ou eficientemente aproximada dos prazos de entrega: Saber 
as quantidades exatas de uso é um o fator determinante para o sucesso nas 
compras e principalmente no atendimento das demandas organizacionais por 
tais materiais e a sua devida a ligação dos departamentos e por ele necessita;
• Delimitação dos espaços de estocagem: Toda empresa deve conhecer 
qualitativamente e quantitativamente os seus espaços de estocagem, assim 
teremos maior eficiência na armazenagem dos materiais, por consequente 
uma eficiente distribuição interna desses materiais;
• Conhecer e controlar as quantidades demandadas e principalmente as que estão 
em estoque: A sistematização do controle na solicitação e utilização dos recursos 
é indispensável para que não haja usos desacerbado de materiais ou solicitações 
desnecessárias fora dos padrões de uso ou divergente aos padrões de demanda;
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Neste contexto, Costa e GOMES (2022, p.1) Relatam que:
O gerenciamento de estoques reflete quantitativamente nos 
resultados obtidos por uma organização, é de suma importância para 
a sobrevivência das empresas. Com a grande demanda nos pedidos 
e nos altos níveis de estoques, tanto acabados ou de matéria–prima, 
as empresas se vêem cada vez mais dependentes de um controle e 
gerenciamento de estoque cada vez mais eficaz, para evitar perda 
nos estoques, compra de materiais inadequados para a organização 
entre outras perdas que refletem nos resultados da organização.
• Reduzir ou até mesmo extinguir as especulações com as compras dos materiais: 
O processo de aquisição de materiais deve ser pautado na sistematização das 
informações para tomada de decisão, as especulações se não controladas 
podem interferir e dificultar a utilização eficiente dos recursos;
• Definir qual é o ciclo rotativo de uso dos materiais: saber quando e quanto de 
recurso será utilizado deve ser uma das principais políticas organizacionais 
e estoque, pois é através do ciclo rotativo que saberemos quando quanto 
exatamente será necessário de cada material;
• Sistematizar o processo de distribuição e movimentação interna de materiais: Aqui 
podemos dizer que é um caminho de onde vem para onde que vai, assim teremos 
o correto sobre fluxograma de distribuição de materiais, consequentemente 
maximização do uso dos materiais;
• Ter definido e organizado uma metodologia de solicitação de materiais: Mesmo 
que internamente é necessário teve uma sistemática, com comprou que irá 
controlar todo sucesso de solicitação de materiais, assim teremos no controle 
dos estoques e também das quantidades utilizadas;
Posto isto, Oliveira (2005, p.54) relata que: 
Ter controle sobre o estoque significa dispor de informações confiáveis 
sobre a posição instantânea do estoque de cada item armazenado 
na empresa, registrando todas as suas movimentações de entrada, 
saída, perdas e avarias. Já a gestão dos estoques, que tem o controle 
efetivo como requisito significa acompanhar os volumes dos produtos 
estocados, suas movimentações, seus custos, os prazos de validade, 
significam ser capaz de prever e evitar as faltas, bem como identificar 
os excessos que podem resultar em perdas físicas ou provocar perdas 
financeiras.
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• Possuir controle de estoque: Sabemos de estoque parado gera custo, logo, 
controlar o estoque numa atividade que deve ser constante na organização;
• Sistematizar inventários periódicos: Periodicamente a organização precisa avaliar 
e quantificar o seu estoque, assim teremos exato e cada item em estoque, sua 
qualidade estado de conservação;
• Classificar a importância e urgência dos materiais: Nem todos os materiais são 
de uso emergenciais, no entanto, todos têm a sua importância, assim se faz 
necessário a sua classificação e delimitação do grau de importância e urgência 
desses materiais;
• Análise Constante dos relatórios obtidos através dos inventários sobre as 
quantidades utilizadas por departamento e por período: As tomadas de decisão 
só acontecem de forma assertiva quando temos informações corretas e obtidas 
através de uma realidade conhecida, ou seja, a gestão de compras só terá 
resultados positivos se a gestão de estoques controlar e analisar constantemente 
os números dos materiais em estoque;
• Conhecer e mapear as características de todos os fornecedores: Esta política 
é importante para que haja conhecimento das capacidades de abastecimento 
distribuição e suprimento dos materiais que as empresas fornecedoras irão 
viabilizar através dos seus processos logísticos;
• Além do estoque de segurança conhecer também o estoque máxima, ou seja, 
capacidade máxima de armazenagem: Não adianta nada ter em estoque elevado 
sendo que a demanda não acompanha um volume do estoque, assim teremos um 
alto custo de estoque E baixa demanda dos materiais, sem falar na degradação 
do estado dos materiais.
ISTO ESTÁ NA REDE
Estoque é um fator essencial para qualquer empresa que lide com produtos físicos, 
uma vez que é o seu bom gerenciamento que garante o atendimento aos clientes. 
Portanto, saber como lidar com o estoque é fundamental para qualquer empresa, 
seja um pequeno negócio ou uma grande companhia da bolsa de valores.
Fonte: https://exame.com/invest/guia/controle-de-estoque-o-que-e-para-que-serve-e-como-funciona/
https://exame.com/invest/guia/como-funciona-a-bolsa/
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Desde o começo da pandemia, o número de vendas online no Brasil segue 
crescendo em um ritmo acelerado, o que indica um cenário de muitas 
oportunidades para empreendedores que pensam em investir em e-commerce, ou 
já estão presentes no mercado com suas lojas virtuais.
Fonte: https://revistacapitaleconomico.com.br/dropshipping-gestao-de-estoque-e-otimizacao-dos-processos-internos-do-pme/ANOTE ISSO
O estoque de segurança evita que os materiais se esgotem e as atividades dos 
profissionais dentro dos hospitais não possam ser concluídas
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CAPÍTULO 3
CLASSIFICAÇÃO E 
PADRONIZAÇÃO DOS MATERIAIS
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/o-neg%c3%b3cio-comida-legumes-frescos-1869127/ 
A gestão de estoques vai muito mais além de simplesmente saber as quantias de 
cada item no depósito armazenado, é importante também saber a qualidade em que 
está o produto e onde está esse produto. Outro fator importante é a classificação 
e padronização da acomodação desses materiais no estoque, pois, é através da 
classificação que vamos ter um dimensionamento da importância dos produtos e 
principalmente, qual o custo efetivo em relação a sua importância no estoque. Neste 
contexto, Santos e Araujo (2006, p.1) apontam que:
https://pixabay.com/pt/photos/o-neg%c3%b3cio-comida-legumes-frescos-1869127/
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O desafio do gestor de estoques é saber quando e quanto ressuprir de 
cada material e quanto deve manter em estoque de segurança. Com 
o crescente número de itens com diferentes padrões de demanda 
e características específicas, a complexidade na administração de 
materiais aumenta devido à necessidade de controle diferenciado.
Vamos aqui neste capítulo vislumbrar o universo da classificação dos materiais 
de modo a elencar a sua importância e o seu impacto nos custos e principalmente 
a sua acomodação no processo de estocagem e armazenagem, sendo assim vale 
ressaltar que na gestão hospitalar o controle dos estoques é indispensável para que 
haja assertividade no uso e principalmente que o item esteja disponível na hora certa, 
pois Caso não esteja, pode colocar em risco a vida de um paciente. Posto isto, 
Jerônimo e Dittrich (2012, p. 3) afirmam que:
As empresas perceberam que necessitavam de estratégias para 
controlar seus estoques e, consequentemente, proporcionar vantagens 
competitivas para obter esse resultado. Deste modo optaram por 
investir em sistemas de informação, como um elemento chave na 
busca de peculiaridades que as diferenciem favoravelmente de seus 
concorrentes. Uma boa gestão de estoques gera uma redução de 
custos, garante a disponibilidade de produtos ao consumidor e obtém 
maior rentabilidade. 
O que é um modo geral a classificação é um processo que aglutina itens com 
características semelhantes, ou seja, agrupa um segmento de produtos de modo 
que esses ficam próximos um dos outros e facilite a movimentação interna e a sua 
localização.
A estocagem dos materiais em locais previamente designados e 
que obtenham supervisão direta de uma pessoa responsável, facilita 
que o cliente encontre de forma ágil o que necessita. Estabelecer 
um sistema de inventário, possibilita para a empresa a precisão da 
quantidade de materiais em estoque.
Portanto, a classificação de materiais fornecerá informações gerenciais para que 
a administração de materiais possa sistematizar todo o processo de organização do 
estoque, sua aquisição e principalmente, alocar atenção adequada a cada grupo 
de materiais. Neste contexto, vamos analisar três nuances para uma assertiva 
classificação, de acordo com Viana (2006) são elas:
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• Abrangente: este item classifica os materiais de uma forma marginalista avaliando 
os seus aspectos econômicos contábeis, financeiros aspectos físicos e se 
são ou não materiais de consumo e principalmente, quais as características 
específicas de cada material em relação ao todo;
Neste sentido temos que Jerônimo e Dittrich (2012, p. 8) afirmam que:
O desenvolvimento de um sistema informatizado de controle de 
estoque, permite à organização maior agilidade no seu controle 
de materiais acabados. A tecnologia é um fator fundamental na 
elaboração de estratégias para alcançar os objetivos organizacionais.
• Praticidade: este irá delimitar de uma forma simples algumas informações 
referentes aos materiais de modo a obter suas medidas formas acabamento e 
as condições que devem ser alocados e armazenados;
Posto isto, Souza e Nascimento (s/d, p. 5) relatam que: 
Na atualidade muitos empresários começam o próprio negócio sem 
estar atentos a competitividade do mercado, sem observar alguns 
detalhes que podem fazer a diferença para o crescimento da empresa 
como, por exemplos melhoria na qualidade do atendimento ao cliente, 
na lucratividade da empresa e na redução dos custos. Questões essas 
que são facilmente resolvidas com um controle de estoque eficiente
• Flexibilidade: Aqui teremos uma visão holística de todo o processo de 
gerenciamento de estoque, permitindo assim a correta e maximizada classificação 
dos materiais em sua importância se são ou não elementos que devem ficar 
armazenados, se é ou não um material de uso crítico. 
Ainda de acordo com Viana (2006) é possível mensurar formas diferentes de 
outros tipos de classificação de materiais, o que nos permite a ampliação das 
possibilidades gerenciais em maximização da eficiência na gestão de estoque. 
Sendo assim temos os seguintes tipos de classificação:
• Por demanda: aqui temos o modelo de produção puxada, ou seja, o estoque só 
existirá se a encomenda ou a demanda existir. Vale ressaltar, que neste tipo 
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de classificação de materiais ou estoque, é necessário ter uma eficiente gestão 
de compras e principalmente abastecimento, para que assim, o item esteja 
disponível no momento exato que foi acordado com a demanda;
• Materiais críticos: o que podemos ter materiais que possui um alto grau de 
complexidade na identificação das quantidades exatas necessárias para o 
cumprimento das atividades organizacionais e de certa forma irá interferir na 
eficiência produtiva da empresa caso não esteja disponível;
• Perecibilidade: Este tipo de classificação está vinculado ao tempo de deterioração 
doe tem armazenado em relação ao tempo que ele será utilizado um processo 
produtivo e isso, sabe que positiva ou negativamente na qualidade do produto 
final;
Ainda neste sentido, Jerônimo e Dittrich (2012, p. 6) postulam que a estocagem:
[...]materiais em locais previamente designados e que obtenham 
supervisão direta de uma pessoa responsável, facilita que o cliente 
encontre de forma ágil o que necessita. Estabelecer um sistema de 
inventário, possibilita para a empresa a precisão da quantidade de 
materiais em estoque.
• Periculosidade: Esse tipo de classificação possibilita identificar Quais são os 
itens produtos que irão ou causa algum tipo de risco no seu manuseio, logo 
carecem de uma estocagem diferenciada e sistematizada de modo a não causar 
riscos maiores aos indivíduos;
• Produção própria ou aquisição: produzir o seu próprio Material necessário para 
o seu processo produtivo é uma estratégia importante para manter a qualidade 
estipulada no planejamento estratégico e até mesmo acelerar o processo de 
alocação de recursos que muita das vezes demoram a chegar;
Portanto, Jerônimo e Dittrich (2012, p. 6) concluem que: 
Desta forma, o uso dessa ferramenta na organização pode alcançar 
melhores resultados, como: maior índice de eficiência e qualidade 
no atendimento. Além dessas qualidades, as empresas adquirem os 
sistemas de informação gerencial para garantir o controle e melhorar 
o funcionamento da empresa, possuindo informações em tempo 
hábil, ajudando nas tomadas de decisões diminuindo possíveis erros 
e falhas.
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• Tipos de estocagem: De forma simples temos dois tipos de estocagem, o 
permanente e o temporário. permanente sempre haverá o estoque deste 
material e aqui teremos controladas as quantidadesexatas para se manter 
nesse estoque. Por outro lado o estoque temporário permite uma maior 
flexibilização dos espaços de armazenagem e principalmente redução de 
custo com estoque;
Neste contexto, é necessário compreender a importância de um inventário bem 
com real uso no processo de gestão de estoque, assim temo, na visão de 
Jerônimo e Dittrich (2012, p. 15) que:
O inventário geral deverá iniciar pelo processo de convocação das 
pessoas responsáveis por contabilizar os materiais existentes na 
loja e no centro de distribuição. Sugere-se que três colaboradores e 
a empresária façam a contagem dos materiais e, que a colaboradora 
responsável pelo sistema faça somente o recebimento das fichas de 
inventários e as anotações do controle dos mesmos.
• Dificuldades na compra: Sempre temos de forma abundante e de fácil acesso 
a aquisição e fornecimento de alguns itens que irão compor um processo 
produtivo, O importante aqui é delimitar quais são esses itens, analisar o 
seu Impacto dentro do processo produtivo, e diante das informações planejar 
todo o processo de gestão de compras de modo a atender as demandas 
organizacionais de forma eficiente e que os objetivos possam ser cumpridos 
dentro dos prazos estipulados
ISTO ESTÁ NA REDE
O futuro do mundo é o mais conectado possível. E não estamos falando apenas 
das simples vantagens de comunicação que a internet nos oferece através 
de nosso PC ou celular: como está ficando bastante claro mesmo hoje, várias 
tecnologias que antes pareceriam saídas de um filme de ficção científica estão, 
nos últimos anos, tomando o mercado, como o caso da inteligência artificial, do 
Blockchain ou mesmo do Big Data. 
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/125195-novas-tecnologias-impactando-nosso-mundo.htm
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Segurança é indispensável para que possamos ter uma GC garantida e preservada. 
O Windows Defender é o antivírus nativo do sistema da Microsoft e vem ativado por 
padrão no PC Windows 10.
Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2019/05/como-ativar-o-windows-defender.ghtml
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CAPÍTULO 4
OS ESTOQUES E A DEMANDA
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/pacote-entrega-publicar-courier-5503969/
Você já deve ter ouvido falar sobre a lei de oferta e demanda, um estudo aprofundado 
da área da economia mas que nos ajuda a compreender a relação entre o nosso 
estoque e a demanda. De modo geral, a lei de oferta e demanda diz que quanto 
maior a oferta de produtos menor é o preço e quanto menor a oferta dos produtos 
maior será o preço. Neste contexto, Costa et. al. (2016, p.2)
Não é suficiente uma empresa ter boa imagem, ser reconhecida 
pela sua qualidade e apresentar custos competitivos, também é 
importante que essa empresa esteja estruturada para dimensionar 
a quantidade de bens ou serviços que irá produzir, de forma que possa 
prever e atender à demanda proveniente do mercado consumidor, 
diante deste cenário de busca por competitividade, se inserem as 
microempresas e as pequenas empresas.
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Na gestão de estoques é interessante adaptarmos a lei de oferta e demanda a cada 
realidade e nicho de mercado para compreendermos que determinados itens utilizados, 
terão mais ou menos demanda e através de uma classificação desses itens, como 
já vimos anteriormente, é que vamos delimitar a importância e a alocação correta 
no momento certo, principalmente, ter o estoque adequado à demanda necessária. 
Posto isto, Melo & Alcantara (2011, p.1) afirmam que:
A gestão da demanda emerge nos campos de conhecimentos da 
gestão da cadeia de suprimentos e de marketing. Busca-se a rápida 
e adequada integração das necessidades originadas do mercado 
na direção dos fornecedores, de modo a balancear e alinhar 
estrategicamente a demanda com a capacidade operacional ao longo 
da cadeia de suprimentos.
Outro ponto importante é compreender a diferença e a relação entre necessidade e 
desejo. Necessidade está relacionado a algo essencial, ou seja aquilo que precisamos 
para nossa existência, ou caso de uma empresa materiais indispensáveis para realização 
das suas atividades organizacionais. Sendo assim, temos que, na visão de Pereira et. 
al. (2015, p.1) afirmam que: 
A gestão de estoques é importante para a empresa manter-se 
competitiva no mercado, sendo um desafio para organizações de 
pequeno porte, porque absorve grande parte de seus orçamentos. 
Assim, os estoques devem ser muito bem planejados, implementados 
e controlados. [...] É importante destacar que a política de 
gerenciamento de estoque deve ser diferenciada para cada tipo de 
empresa, de acordo com os objetivos empresariais, a fim de garantir 
o alinhamento desta com a estratégia competitiva da organização. 
Por outro lado, temos o desejo que aquilo que podemos ficar sem, que empresa 
música no processo evolutivo e contínuo da sistematização de melhorias do seu 
negócio. Posto isto Melo & Alcantara (2011, p.3) afirmam que:
O que se busca com a gestão da demanda é a rápida e adequada 
integração das necessidades originadas do mercado na direção 
dos fornecedores, de modo a balancear e alinhar estrategicamente 
a demanda com a capacidade operacional ao longo da cadeia de 
suprimentos. O alinhamento da demanda na cadeia de suprimentos 
enfrenta dificuldades progressivas tais como a falta de precisão nas 
informações, entre outras, provocando ineficiência no atendimento 
a clientes, redução do giro de estoque e alto índice de obsolescência 
agravada pela grande diversidade de produtos. 
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Fazer a gestão da demanda é necessário ter um processo de controle de estoques 
sistematizado e modelado para que a demanda seja atendida nos critérios corretos 
e estipulados no planejamento estratégico da empresa. Vale ressaltar que as 
especulações em relação ao interesse de adquirir um determinado item, de modo 
geral, podemos considerar como demanda, em se tratando de necessidade, fica 
eminente a vontade e a real aquisição do produto. Neste contexto, Peixoto e Pinto 
(2006, p.1) afirmam que:
Certamente um dos passos mais importantes na condução de uma 
empresa é o planejamento. Analisar cenários e fazer a escolha do 
caminho por onde se deseja conduzir a empresa em longo prazo 
faz parte dessa etapa. Um bom planejamento é aquele que dita 
claramente quais mercados e clientes serão servidos e é baseado 
em uma visão da organização sobre como será o mercado no futuro 
e qual o papel da empresa nesse cenário. Por visão entende-se a 
definição de metas e ideais através dos quais os negócios serão 
conduzidos.
 Fica evidente que nem sempre a empresa terá as informações corretas em relação 
à demanda, pois, mesmo que faça cálculos para previsão de vendas ou estimativas da 
demanda, ainda assim é necessário analisar o mercado e principalmente a capacidade 
produtiva e de atendimento da empresa em relação ao seu Market Share. Posto isto, 
Guissoni et. al. (2014, p.1) apontam que:
Apesar dos avanços nos estudos sobre os efeitos das estratégias 
de canais de distribuição, a relação entre distribuição e participação 
de mercado é ainda um tópico pouco explorado, especialmente em 
mercados emergentes. Por essa razão, a proposta central deste 
artigo é investigar a relação entre a variáveis de distribuição e 
market share no mercado brasileiro, especificamente no setor de 
bebidas, comparando dois importantes tipos de canais do mercado 
de consumo: grandes e pequenos supermercados.
Logo, o atendimento das necessidades dos consumidores têm eficiência quanto 
ao ver a harmonização de sincronismo entre a capacidade produtiva e as demandas 
estão relacionadas com as necessidades e desejos dos clientes. Valeressaltar que 
a correta e eficiente gestão das etapas da cadeia de suprimentos irá determinar a 
eficácia dos resultados. Neste contexto, Costa et. al. (2016, p.2) relatam que: 
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O ambiente corporativo está cada vez mais acirrado, isso tem forçado 
as organizações á buscarem novos modelos para seus negócios, 
que possam ofertar produtos e/ou serviços com maior rapidez e 
com maior valor agregado, nesta busca por vantagem competitiva 
as empresas precisam desenvolver previsões de demanda mais 
pontuais e conhecer melhor sua cadeia produtiva.
Então, oferta são as quantidades de produtos e serviços que estão disponíveis 
para aquisição dos consumidores, por outro lado a demanda está vinculada com a 
quantidade de produtos e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar. 
Neste sentido, faz toda a diferença ter a classificação dos estoques.
Fonte: Slack et. al. (2009)
Portanto, a oferta e demanda é a delimitação do ramo da economia pela qual se 
determina os preços dos produtos e serviços no mercado de modo a explicar as 
flutuações e alterações diante do comportamento do consumidor na aquisição de 
tais produtos e serviços. Posto isto, Lousada e Pomim (2011, p.2) apontam que para 
a tomada de decisão é necessário:
O uso de modelos de tomada de decisão permite aos gestores 
compreender a estrutura organizacional e as relações complexas 
inerentes aos processos desenvolvidos nesse âmbito. Portanto, há 
a crescente relevância no que tange à investigar e construir modelos, 
que proporcionem uma melhor aplicabilidade de métodos e técnicas 
no processo de tomada de decisão organizacional, cuja base é a 
informação, visto que se constitui em recurso fundamental para o 
referido processo.
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Retomando o raciocínio sobre o estoque, bem como já vimos, e ainda veremos, a 
gestão de estoques e a sistematizar e permear delimitações das metas organizacionais 
e através em um processo de gerenciamento buscar obter a eficácia dos resultados. 
Um dos papéis da gestão de estoque é fazer com que na hora esse tem a demanda, 
ou seja, quando há a intenção de aquisição de um produto ou serviço, assim aí posso 
até as necessidades e desejos dos consumidores de forma diferenciada, mantendo 
o seu market share e quem sabe como ampliar o seu mercado.
ISTO ESTÁ NA REDE
A internet contribuiu e ainda facilita nossas vidas de diversas maneiras, aprende 
com ela está se tornando algo prático e corriqueiro.
Leia mais em: http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-
reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Você sabia que a afetividade pode ser um fator crucial entre aprender ou não, 
motiva ou não a construção de conhecimento? 
É importante ter em mente que a educação não é uma fábrica para produzir 
mão de obra e trabalhadores, mas, a educação é uma necessidade evolutiva de 
um mundo que mudou de forma muito rápida nos últimos 10 anos e no qual a 
tecnologia é uma das ferramentas mais presentes no processo de educação da 
humanidade. Leia mais em: https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-
afetividade-no-processo-de-aprendizagem.html
ANOTE ISSO
Na gestão de estoques é interessante adaptarmos a lei de oferta e demanda a 
cada realidade e nicho de mercado para compreendermos que determinados itens 
utilizados, terão mais ou menos demanda e através de uma classificação desses 
itens, como já vimos anteriormente, é que vamos delimitar a importância e a 
alocação correta no momento certo, principalmente, ter o estoque adequado à 
demanda necessária.
http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
http://www.techtudo.com.br/platb/internet/2011/06/20/a-internet-e-reflexo-do-que-somos-e-vice-versa/
https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-afetividade-no-processo-de-aprendizagem.html
https://www.soescola.com/2019/04/a-importancia-da-afetividade-no-processo-de-aprendizagem.html
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CAPÍTULO 5
O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/prateleira-estoque-supermercado-3087406/ 
Sem delongas, gestão de estoque é um conjunto de atividades que uma empresa irá 
sistematizar para que as pessoas que ali trabalham possam controlar as quantidades 
e estado dos materiais utilizados para realização das atividades diárias de trabalho. 
Neste sentido, Peixoto e Pinto (2006, p.3) relatam que: 
O aumento da economia global, a concorrência e a tecnologia 
exigem cada vez mais agilidade e flexibilidade das organizações. Na 
siderurgia isso não é diferente, apesar de seus processos requererem 
grandes escalas e conseqüente elevação dos tempos de lead time. 
A manutenção de estoques, nesse contexto, se torna imprescindível
https://pixabay.com/pt/photos/prateleira-estoque-supermercado-3087406/
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No entanto, é importante compreender o que é o estoque e posteriormente aplicar a 
isso modelos e ferramentas de gestão, assim teremos a maximização dos resultados 
obtidos diante das metas estipuladas pela organização. Vamos fazer um parênteses, 
sabia que você faz gestão de estoques na sua casa! Sim, você faz no momento 
em que controla as quantidades de alimentos que estão disponíveis para você e sua 
família se alimentar.
Pois bem, a gestão de estoque será efetiva no processo de sistematizar uma 
sequência de atividades, para que a gestão de estoques possa cumprir seu papel e 
delinear toda uma ação e decisão diante das informações que as equipes logísticas 
terão para desempenhar o seu papel no processo de estocagem. Neste contexto 
Rodrigues et. al. (2020, p.2) relatam que:
O que caracteriza o mercado atualmente é a sua complexidade, ou 
seja, maior variedade de produtos, entregas mais rápidas, menor 
tempo para produção e entrega. Tudo isso requer do mercado uma 
gestão de estoque mais eficiente, como ferramenta para atender com 
excelência a essa necessidade. Em meio a todas essas necessidades 
o que vemos é um processo de mudanças tecnológicas permanente, 
que requer a adoção de ferramentas eficientes para melhorar o 
controle organizacional. 
A gestão de estoques irá atuar na harmonização da relação entre a oferta com a 
demanda, assim teremos um gerenciamento mais efetivo, eficiente que os recursos 
organizacionais possam ser alocados nos lugares corretos para que as metas e 
objetivos da empresa possam ser alcançados, os cliente possam ser atendidos com 
qualidade, o processo produtivo possa acontecer com eficiência e principalmente, ter 
informações para prover o gerenciamento de fornecedores e dos clientes. Martelli et. 
al. (2015, p. 1) afirma que:
Para obtenção de melhores resultados, empresas de todos os 
segmentos devem se atentar a detalhes considerados de grande 
importância para a administração de uma organização, uma delas são 
a gestão e o controle de estoque. Saber o que deve permanecer no 
estoque, decidir quando reabastecer o estoque e quanto de estoques 
são necessários, como controlar este estoque e identificar o estoque 
obsoleto, é um dos papéis do novo gestor de materiais dentro de 
uma empresa.
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A gestão de estoques é uma sistemática importante que a empresa deverá delimitar 
e planejar. Uma relação entre o uso correto dos recursos disponíveis com a análise 
e verificação das especificações necessárias para atendimento das demandas de 
mercado . Neste contexto Peixoto e Pinto (2006, p. 3) relatam que: 
Certamente um dos passos mais importantes na condução de uma 
empresa é o planejamento. Analisar cenários e fazer a escolha do 
caminho por onde se deseja conduzir a empresa em longo prazofaz parte dessa etapa. Um bom planejamento é aquele que dita 
claramente quais mercados e clientes serão servidos e é baseado em 
uma visão da organização sobre como será o mercado no futuro e qual 
o papel da empresa nesse cenário. Por visão entende-se a definição 
de metas e ideais através dos quais os negócios serão conduzidos. 
Decisões estratégicas, tais como aquelas que tratam de capacidade, 
nível de serviço e rede de distribuição, são complexas e envolvem o 
comprometimento de recursos ao longo de vários anos. Em última 
instância, o que se busca através do planejamento empresarial 
é a identificação das necessidades do cliente e a adaptação dos 
processos de negócio para satisfazer essas necessidades.
Logo, sabemos que controlar as quantias exatas de um estoque faz toda a diferença 
entre atender a demanda com eficiência e o fracasso de não ter produtos ou insumos 
para atender as necessidades e desejos dos clientes. 
Um dos vieses importantes da gestão de estoque é a política de estoque. São 
delimitações que as organizações imprimem diante dos seus objetivos. Sendo assim, 
temos alguns pontos importantes para delimitação das políticas, a saber:
• Rastreabilidade dos itens em fase de entrega: Saber as quantidades exatas de 
uso é um o fator determinante para o sucesso nas compras e principalmente no 
atendimento das demandas organizacionais por tais materiais e a sua devida 
a ligação dos departamentos e por ele necessita;
• Delimitação dos espaços de estocagem: Toda empresa deve conhecer 
qualitativamente e quantitativamente os seus espaços de estocagem, assim 
teremos maior eficiência na armazenagem dos materiais, por consequente 
uma eficiente distribuição interna desses materiais;
• Análise de mercado para obter informações sobre demanda: A sistematização 
do controle na solicitação e utilização dos recursos é indispensável para que 
não haja usos desacerbado de materiais ou solicitações desnecessárias fora 
dos padrões de uso ou divergente aos padrões de demanda;
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Neste contexto, Costa e GOMES (2022, p.1) Relatam que:
O gerenciamento de estoques reflete quantitativamente nos 
resultados obtidos por uma organização, é de suma importância para 
a sobrevivência das empresas. Com a grande demanda nos pedidos 
e nos altos níveis de estoques, tanto acabados ou de matéria–prima, 
as empresas se vêem cada vez mais dependentes de um controle e 
gerenciamento de estoque cada vez mais eficaz, para evitar perda 
nos estoques, compra de materiais inadequados para a organização 
entre outras perdas que refletem nos resultados da organização.
• Diminuir especulações sobre oferta e demanda: O processo de aquisição de 
materiais deve ser pautado na sistematização das informações para tomada 
de decisão, as especulações se não controladas podem interferir e dificultar a 
utilização eficiente dos recursos;
• Rotatividade de estoque: saber quando e quanto de recurso será utilizado deve 
ser uma das principais políticas organizacionais e estoque, pois é através do 
ciclo rotativo que saberemos quando quanto exatamente será necessário de 
cada material;
• Gerenciamento do abastecimento interno: Aqui podemos dizer que é um caminho 
de onde vem para onde que vai, assim teremos o correto sobre fluxograma de 
distribuição de materiais, consequentemente maximização do uso dos materiais;
• Movimentação interna de materiais: Mesmo que internamente é necessário teve 
uma sistemática, com comprou que irá controlar todo sucesso de solicitação de 
materiais, assim teremos no controle dos estoques e também das quantidades 
utilizadas;
Posto isto, Oliveira (2005, p.54) relata que: 
Ter controle sobre o estoque significa dispor de informações confiáveis 
sobre a posição instantânea do estoque de cada item armazenado 
na empresa, registrando todas as suas movimentações de entrada, 
saída, perdas e avarias. Já a gestão dos estoques, que tem o controle 
efetivo como requisito significa acompanhar os volumes dos produtos 
estocados, suas movimentações, seus custos, os prazos de validade, 
significam ser capaz de prever e evitar as faltas, bem como identificar 
os excessos que podem resultar em perdas físicas ou provocar perdas 
financeiras.
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• Controle e gerenciamento constante de estoques: Sabemos de estoque parado 
gera custo, logo, controlar o estoque numa atividade que deve ser constante 
na organização;
• Periodicidade dos inventários: Periodicamente a organização precisa avaliar e 
quantificar o seu estoque, assim teremos exato e cada item em estoque, sua 
qualidade estado de conservação;
• Classificação de estoques: Nem todos os materiais são de uso emergenciais, 
no entanto, todos têm a sua importância, assim se faz necessário a sua 
classificação e delimitação do grau de importância e urgência desses materiais;
• Análise de inventários: As tomadas de decisão só acontecem de forma assertiva 
quando temos informações corretas e obtidas através de uma realidade conhecida, 
ou seja, a gestão de compras só terá resultados positivos se a gestão de estoques 
controlar e analisar constantemente os números dos materiais em estoque;
• Gerenciamento da relação dos fornecedores: Festa política é importante para que 
haja conhecimento das capacidades de abastecimento distribuição e suprimento 
dos materiais que as empresas fornecedoras irão viabilizar através dos seus 
processos logísticos;
• Relação entre estoque de segurança e estoque máximo: Não adianta nada ter em 
estoque elevado sendo que a demanda não acompanha um volume do estoque, 
assim teremos um alto custo de estoque E baixa demanda dos materiais, sem 
falar na degradação do estado dos materiais.
ISTO ESTÁ NA REDE
O controle de estoque adequado de todos os produtos que entram e saem de 
uma loja de materiais de construção é de extrema importância para garantir bons 
resultados financeiros nas lojas de materiais de construção. Entretanto, muitos 
gestores de loja ainda sentem muita dificuldade na hora de realizar esse processo.
Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/dicas-controle-estoque/ 
https://www.mapadaobra.com.br/gestao/dicas-controle-estoque/
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
O controle de estoque é um desafio constante, e um dos que mais demandam 
atenção, seja pela lucratividade ou pelo prejuízo que podem trazer. No setor têxtil, 
por exemplo, o algodão é base da produção de diversas peças e precisa estar 
disponível, mas nem sempre estas fábricas zelam corretamente pelo estoque. Há 
o lado do excesso de estoque, que represa matéria-prima e não gira o investimento 
enquanto outras não conseguem manter um estoque razoável, gerando atrasos na 
produção.
Fonte: https://paranashop.com.br/2022/08/aspectos-fundamentais-do-controle-de-estoque-na-industria-de-transformacao/
ANOTE ISSO
É importante compreender o que é o estoque e posteriormente aplicar a isso 
modelos e ferramentas de gestão, assim teremos a maximização dos resultados 
obtidos diante das metas estipuladas pela organização. Vamos fazer um 
parênteses, sabia que você faz gestão de estoques na sua casa! Sim, você faz no 
momento em que controla as quantidades de alimentos que estão disponíveis para 
você e sua família se alimentar.
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CAPÍTULO 6
ROTATIVIDADE E 
CURVAS DE ESTOQUES
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/arquivo-caixas-estante-pastas-1850170/ 
Me lembro das minhas primeiras atividades profissionais as quais eram envolvidas 
com o processo de controle de estoque, nesses processos temos que controlar com 
exatidão a quantidade de produtos que se tinha na Gôndola do supermercado para 
reduzir a quantidade de produtos no depósito. Pois bem, é indispensável de primordialque haja o controle da rotatividade e curvas do estoque pois em determinadas ocasiões 
o item não poderá faltar na hora que é necessário o seu uso. Agora, vamos analisar 
juntos o estoque doméstico. Como é feito o estoque de sua casa e como você classifica 
e organiza todos os itens que comumente utiliza no dia a dia. Neste contexto Rodrigues 
et. al. (2020, p.2) relatam que:
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O que caracteriza o mercado atualmente é a sua complexidade, ou seja, 
maior variedade de produtos, entregas mais rápidas, menor tempo para 
produção e entrega. Tudo isso requer do mercado uma gestão de estoque 
mais eficiente, como ferramenta para atender com excelência a essa 
necessidade. Em meio a todas essas necessidades o que vemos é um 
processo de mudanças tecnológicas permanente, que requer a adoção 
de ferramentas eficientes para melhorar o controle organizacional. 
A gestão de estoque irá atuar como propulsor da harmonização entre oferta de 
produtos e serviço com a sua relação com a demanda disponível no mercado, ou 
seja, a quantidade de clientes que está disposta para aquisição deste ou daquele 
produto ou serviço. Todo o processo de rotatividade de estoque deverá seguir os 
fluxo logísticos e principalmente, o planejamento estratégico organizacional bem com 
a sua capacidade de ação em relação a sua capacidade produtiva e a demanda de 
mercado. Posto isto, Martelli et. al. (2015, p. 1) afirma que:
Para obtenção de melhores resultados, empresas de todos os segmentos 
devem se atentar a detalhes considerados de grande importância para a 
administração de uma organização, uma delas são a gestão e o controle 
de estoque. Saber o que deve permanecer no estoque, decidir quando 
reabastecer o estoque e quanto de estoques são necessários, como 
controlar este estoque e identificar o estoque obsoleto, é um dos papéis 
do novo gestor de materiais dentro de uma empresa.
Manter um estoque garante que na hora que a demanda existir, a empresa está pronta 
para atender, no entanto, para que isto aconteça, a classificação de estoque, além das suas 
funções principais, irá atuar como delimitadora de itens que de fato serão necessários 
para o se manter em estoque. Neste contexto Peixoto e Pinto (2006, p. 3) relatam que: 
Certamente um dos passos mais importantes na condução de uma 
empresa é o planejamento. Analisar cenários e fazer a escolha do 
caminho por onde se deseja conduzir a empresa em longo prazo 
faz parte dessa etapa. Um bom planejamento é aquele que dita 
claramente quais mercados e clientes serão servidos e é baseado em 
uma visão da organização sobre como será o mercado no futuro e qual 
o papel da empresa nesse cenário. Por visão entende-se a definição 
de metas e ideais através dos quais os negócios serão conduzidos. 
Decisões estratégicas, tais como aquelas que tratam de capacidade, 
nível de serviço e rede de distribuição, são complexas e envolvem o 
comprometimento de recursos ao longo de vários anos. Em última 
instância, o que se busca através do planejamento empresarial 
é a identificação das necessidades do cliente e a adaptação dos 
processos de negócio para satisfazer essas necessidades.
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Então, a gestão de estoque não se limita ao processo de contagem dos itens que 
estão armazenados, empresa uma sistemática de controle, necessita de gerenciamento 
e classificação. Sendo assim, vamos agora analisar os principais métodos de gestão 
de estoque: 
• UEPS: último que entra primeiro que sai, ou seja o último produto que foi 
adquirido pela empresa vai ser o primeiro que vai ser disponibilizado e deverá sair 
do estoque. Para hospitais, Não é uma metodologia amplamente recomendada 
pois sabemos que nos hospitais temos em estoque medicamentos e materiais 
que tem uma vida útil de determinado e que devem ser utilizados o mais rápido 
possível dentro dos prazos estipulados pelos fabricantes;
Fonte: desenvolvido pelo autor (2022)
• PEPS: primeiro que entra primeiro que sai, esta metodologia ela é utilizada 
para diminuir o tempo do estoque e assim manter uma rotatividade maior e 
não deixar o estoque antigo;
Fonte: desenvolvido pelo autor (2022). 
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• Curva ABC: tal metodologia Classifica o produto em três tipos, Itens de tipo 
A São mercadorias ou materiais com maior valor de importância dentro dos 
hospitais ou de qualquer outra empresa, os itens do tipo B são aqueles que 
têm uma importância de valor médio dos intermediários, e por fim os itens 
Tipo C são aqueles que tem o menor valor ou seja a sua importância existe no 
entanto frente aos tipos A e B tem uma relevância menor; 
Fonte: desenvolvido pelo autor (2022).
• Custo médio: esta metodologia trabalha com atualização toda vez que então 
o produto novo em estoque Ou seja faz uma média ponderada, identificamos 
os valores dos itens já estoque com os que vão entrar, assim teremos uma 
harmonia nos custos;
Fonte: desenvolvido pelo autor (2022).
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• Just in time: em sua tradução literal fica “no momento certo’’, essa metodologia 
ela determina e o produto ele vai chegar no lugar certo na hora certa nas quantias 
necessárias e nos cultos acordados em negociação. Aqui há uma redução 
significativa dos estoques nas empresas, pois o estoque fica na sua maioria 
por responsabilidade dos fornecedores e é transferido para as empresas na 
hora certa;
ISTO ESTÁ NA REDE
A logística hospitalar é um conceito que possibilita um gerenciamento mais eficiente 
do estoque de insumos em hospitais, além de gerar uma série de benefícios que 
podem facilitar a vida de gestores, médicos e pacientes.
Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/logistica-hospitalar-eficiente-ajuda-a-fidelizar-pacientes/ 
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
A Med+ é a primeira empresa do setor a disponibilizar esse tipo de inovação dentro 
dos aeroportos no Brasil.
A plataforma, que teve início em abril de 2022, concede maior agilidade no 
atendimento e precisão nas informações, além de gerar relatórios e dados 
estatísticos. Por estar presente em 34 aeroportos do Brasil, o software possibilita a 
unificação da informação dos passageiros. Na prática, se o passageiro necessitar 
do atendimento do posto médico de um aeroporto e precisar novamente ser 
atendido em um aeroporto diferente, o sistema e a equipe médica terão fácil acesso 
às informações do paciente, do médico que o atendeu e das medicações aplicadas 
e, dessa forma, podem dar continuidade ao tratamento.
Fonte: https://www.saudebusiness.com/tendencias/grupo-med-inova-com-plataforma-online-de-atendimento-de-urgencia-e-emergencia-nos
ANOTE ISSO
Para manter a harmonia entre a demanda e a oferta de produtos e serviços, é 
indispensável que haja gestão de estoques, pois ela é uma das principais atividades 
necessárias para lidar com produtos matérias-primas, produtos acabados ou 
insumos.
https://www.jornalcontabil.com.br/logistica-hospitalar-eficiente-ajuda-a-fidelizar-pacientes/
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CAPÍTULO 7
TEMPO DE REPOSIÇÃO 
E LEAD TIME 
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/estoque-negocia%c3%a7%c3%a3o-monitor-1863880/ 
Em um mundo cada vez mais mutável, dinâmico e globalizado, a economia de 
um país se altera de acordo com o comportamento de seus consumidores e fatores 
imprevisíveis como uma pandemia ou um desastre ambiental. Nesse cenário, se por 
um lado há empresas que passam por dificuldades e tendem a se reinventar, por outro 
há aquelas que “comemoram” com vendas e lucros significativos, afinal essa é a lei 
de mercado. Neste sentido, Severino et. al. (2010, p.1) relatam que:
A sociedade modernae a tecnologia produziram consumidores 
impacientes que estão sempre procurando por novos produtos, 
melhores em qualidade, customizados e produzidos rapidamente. 
Dessa forma, a manufatura deve responder rapidamente a essas 
demandas. Nesse sentido, todos os elos da cadeia de suprimentos 
estão sendo pressionados pela necessidade de redução do lead time. 
Esse tipo de competição ficou conhecido como competição baseada 
no tempo, ou Time Based Competition (TBC).
https://pixabay.com/pt/photos/estoque-negocia%c3%a7%c3%a3o-monitor-1863880/
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Com essa premissa, a Logística tornou-se um dos pilares fundamentais nas 
estratégias utilizadas pelas organizações. Muitas dessas empresas, principalmente a 
do tipo comércio, tiveram que se adaptar em relação à demanda, oferecendo produtos 
e serviços delivery, para muitas, uma novidade e para outras, um aumento nesse tipo 
de atendimento. Isso demonstra o quanto a Logística é complexa. Tal modo requer 
uma análise prévia, planejamento e controle em todas as suas etapas, além de possuir 
capital humano capacitado e preparado para essas possíveis mudanças. Posto isto, 
Severino et. al. (2010, p.3) destacam:
Ao longo da história da manufatura muitos foram os paradigmas 
que se propuseram a auxiliar na árdua tarefa de gerir a manufatura. 
Primeiramente a Manufatura em Massa, criada por Henry Ford no 
início do século XX. Em meados da década de 50 começa a surgir 
no Japão a Manufatura Enxuta (ME), a qual se consolida na década 
de 70. Mais recentemente, no final dos anos 80 e início da década 
de 90 foram desenvolvidos outros três importantes paradigmas: a 
customização em massa (CM)
Além disso, cabe ao gestor possuir uma visão de futuro e sua percepção deve estar 
alinhada com todo processo da cadeia logística e integrada às tecnologias capazes de 
fornecer informações a fim de utilizar estratégias e tomada de decisão que possam 
diminuir possíveis impactos negativos. Isto posto, vejamos o diagrama a seguir:
Fonte: desenvolvido pelo autor (2022). 
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A seguir demonstraremos o papel fundamental de cada etapa da Logística, haja 
visto que essas etapas podem variar em cada gestão, processo e ramo de atividade 
empresarial (indústria, comércio e prestação de serviços), o gestor deve conhecer 
essas etapas, realizar otimização e prever falhas que possam ocorrer.
a) A Gestão de Compras está relacionada à estratégia organizacional, o 
gerenciamento de compras visa na busca mais eficiente de aquisição de 
mercadorias (matéria-prima, insumos, etc) ou serviços, verificando prazo de 
pagamento, prazo de entrega, quantidades certas e com qualidade desejada, 
com melhor custo-benefício. Possui integração com o setor de estoques de 
matérias-primas/almoxarifado e financeiro (disponibilidade de recursos para a 
compra), como mostra a figura 5.
Fonte: Desenvolvido pelo autor (2022)
A necessidade da empresa é o ponto de partida para a aquisição de bens ou 
serviços, conforme o planejamento do estoque e a disponibilidade financeira. Com 
isso, na Gestão de Compras deve ter um excelente planejamento integrado às trocas 
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de informações com outros setores como o Estoque e o Financeiro, uma política de 
compras estabelecida de acordo com suas diretrizes e organização essencial em seu 
processo, utilizando ferramentas como Análise de Curva ABC e Matriz de Kraljic em 
seu portfólio. Neste sentido, Santos et. al. (2015, p.1) afirmam que: 
Nos últimos anos a busca para se atender o cliente da melhor 
forma vem sendo o principal foco de muitas empresas, devido à 
competitividade do mercado e a concorrência, estas têm buscado 
maneiras de reduzir lead time de entrega de seus produtos. Com o 
aumento das operações de fracionado em que uma carga é gerada 
através da consolidação de vários clientes em um único veículo, 
houve a possibilidade de se diminuir este tempo.
Portanto o tempo de reposição de estoque perpassa o momento da emissão do 
pedido de aquisição de materiais e finaliza com a efetivação da entrega do produto 
ao destinatário. De modo geral, o tempo de reposição é dividido em três processos, a 
saber: emissão do pedido, preparação e o transporte. Vale ressaltar que a empresa 
poderá contar com sistemas gerenciais e módulos ERP para realizar a integração 
dos processos logísticos, bem como, ampliar a eficiência dos processos produtivos. 
Já o Lead time, delimita o tempo de início de uma atividade e também o seu término. 
O lead time, está vinculado ao contexto produtivo, fazendo com que tenhamos a 
coleta sistematização processo produtivo de modo a maximizar a atuação e utilização 
dos recursos organizacionais. Dentro da administração Científica temos o estudo de 
tempos e movimentos, a qual se faz todo o rastreio dos tempos gastos para realização 
de cada tarefa. Sabemos que os processos logísticos não interferem diretamente na 
produção, esse não controlado pode gerar ineficiência e ineficácia no provisionamento 
do tempo e dos produtos necessários para realização das atividades produtivas.
ANOTE ISSO
Lead time irá permear todo o processo produtivo de modo a trazer agilidade e 
facilitação da oferta e demanda. 
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CAPÍTULO 8
ESTOQUE DE SEGURANÇA 
E LOTE ECONÔMICO
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/financeiro-anal%c3%adtica-borr%c3%a3o-2860753/ 
Agora vamos falar de um item muito importante dentro das empresas, e 
principalmente, o que é o estoque de segurança. Ele é responsável por manter as 
quantidades mínimas necessárias para o atendimento das demandas organizacionais. 
Portanto, o estoque de segurança evita que os materiais se esgotem e as atividades 
dos profissionais dentro dos hospitais não possam ser concluídas. Pense agora 
comigo, já parou para pensar se em meio a uma cirurgia cardíaca, por exemplo, fique 
em falta uma prótese de válvula cardíaca, seria um completo caos. Sendo assim, é 
necessário que as empresas faça uma gestão correta dos seus estoques e que nessa 
gestão haja os indicadores de estoque de segurança. Posto isto, Vago et. al. (2013, 
p. 639) relatam que:
https://pixabay.com/pt/photos/financeiro-anal%c3%adtica-borr%c3%a3o-2860753/
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A gestão dos estoques no curso da cadeia de suprimentos é essencial 
para a administração eficiente dos materiais nas organizações, sejam 
estas públicas ou privadas. A falta de materiais de alta rotatividade, ou 
mesmo de baixa, porém que sejam importantes para o funcionamento 
da organização, pode implicar significativos prejuízos para as 
organizações, uma vez que podem ter, devido a estas faltas, seu 
sistema produtivo afetado.
É importante mencionar que o estoque de segurança não é algo que faz de forma 
arbitrária ou empírica, mas sim através de cálculos que vão estimar e projetar o 
estoque de segurança. Vejamos como fica o cálculo do estoque de segurança: 
ES = MV x T
ES: é o estoque de segurança
MV: é a média de vendas diárias. Esse dado pode ser calculado a partir da demanda 
do produto;
T: É o tempo de entrega do produto, também chamado de “lead time” do produto.
Agora você é um representante de medicamentos e possui um hospital que consome 
100 ampolas de um dado medicamento por dia e sua reposição é de 7 dias. Como 
deve ficar o estoque de segurança desse hospital. 
ES = 100 x 7 → ES = 700 unidades
Agora vamos falar sobre as políticas de estoque, me lembrar que matéria-prima, 
produtos auxiliares, produtos em processamento, itens para manutenção e produtos 
acabados são elementos que são armazenados e ficam estocados. No âmbito 
empresarial temos constantes variações nas demandas o que exige cada vez maisdas 
empresas acuracidade no seu estoque, em se tratando de um hospital indispensável de 
eficiência e controle das compras e formulação dos esportes. Diante disto, Dias (2012, 
pg. 08) afirma que “diante da incerteza, umas das ferramentas seguras e confiáveis 
para uma gestão de qualidade, é a correta implantação da política de estoques”. Posto 
isto, Pacheco et. al. (2020, p. 373) afirmam que:
Atualmente, as empresas, independente do setor de atuação no 
mercado, buscam reduzir seus estoques, considerando a premissa 
fundamental de que estoque é significado de capital financeiro parado 
e que normalmente agregam custos relevantes em função de sua 
manutenção
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Para que haja maior assertividade nas compras e posteriormente eficiência 
no processo de estocagem dos materiais adquiridos, é necessário que cada 
departamento tenha o seu controle efetivo das quantidades dos materiais utilizados 
para desenvolvimento das suas atividades. Isso deve acontecer para que não haja 
imprevistos ou compras de Emergência, e que os produtos possam ser adquiridos nos 
termos certos nas quantidades demandadas e nos preços acordados em negociação. 
Vejamos agora políticas importantes para gestão de estoques: 
• Quantificação exata ou eficientemente aproximada dos prazos de entrega: Saber 
as quantidades exatas de uso é um o fator determinante para o sucesso nas 
compras e principalmente no atendimento das demandas organizacionais por 
tais materiais e a sua devida a ligação dos departamentos e por ele necessita;
• Delimitação dos espaços de estocagem: Toda empresa deve conhecer 
qualitativamente e quantitativamente os seus espaços de estocagem, assim 
teremos maior eficiência na armazenagem dos materiais, por consequente 
uma eficiente distribuição interna desses materiais;
• Conhecer e controlar as quantidades demandadas e principalmente as que 
estão em estoque: A sistematização do controle na solicitação e utilização dos 
recursos é indispensável para que não haja usos desacerbado de materiais ou 
solicitações desnecessárias fora dos padrões de uso ou divergente aos padrões 
de demanda;
Neste contexto, Costa e GOMES (2022, p.1) Relatam que:
O gerenciamento de estoques reflete quantitativamente nos 
resultados obtidos por uma organização, é de suma importância para 
a sobrevivência das empresas. Com a grande demanda nos pedidos 
e nos altos níveis de estoques, tanto acabados ou de matéria–prima, 
as empresas se vêem cada vez mais dependentes de um controle e 
gerenciamento de estoque cada vez mais eficaz, para evitar perda 
nos estoques, compra de materiais inadequados para a organização 
entre outras perdas que refletem nos resultados da organização.
• Reduzir ou até mesmo extinguir as especulações com as compras dos materiais: 
O processo de aquisição de materiais deve ser pautado na sistematização das 
informações para tomada de decisão, as especulações se não controladas 
podem interferir e dificultar a utilização eficiente dos recursos;
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• Definir qual é o ciclo rotativo de uso dos materiais: saber quando e quanto de 
recurso será utilizado deve ser uma das principais políticas organizacionais 
e estoque, pois é através do ciclo rotativo que saberemos quando quanto 
exatamente será necessário de cada material;
• Sistematizar o processo de distribuição e movimentação interna de materiais: Aqui 
podemos dizer que é um caminho de onde vem para onde que vai, assim teremos 
o correto sobre fluxograma de distribuição de materiais, consequentemente 
maximização do uso dos materiais;
• Ter definido e organizado uma metodologia de solicitação de materiais: Mesmo 
que internamente é necessário teve uma sistemática, com comprou que irá 
controlar todo sucesso de solicitação de materiais, assim teremos no controle 
dos estoques e também das quantidades utilizadas;
Posto isto, Oliveira (2005, p.54) relata que: 
Ter controle sobre o estoque significa dispor de informações confiáveis 
sobre a posição instantânea do estoque de cada item armazenado 
na empresa, registrando todas as suas movimentações de entrada, 
saída, perdas e avarias. Já a gestão dos estoques, que tem o controle 
efetivo como requisito significa acompanhar os volumes dos produtos 
estocados, suas movimentações, seus custos, os prazos de validade, 
significam ser capaz de prever e evitar as faltas, bem como identificar 
os excessos que podem resultar em perdas físicas ou provocar perdas 
financeiras.
• Possuir controle de estoque: Sabemos de estoque parado gera custo, logo, 
controlar o estoque numa atividade que deve ser constante na organização;
• Sistematizar inventários periódicos: Periodicamente a organização precisa avaliar 
e quantificar o seu estoque, assim teremos exato e cada item em estoque, sua 
qualidade estado de conservação;
• Classificar a importância e urgência dos materiais: Nem todos os materiais são 
de uso emergenciais, no entanto, todos têm a sua importância, assim se faz 
necessário a sua classificação e delimitação do grau de importância e urgência 
desses materiais;
• Análise Constante dos relatórios obtidos através dos inventários sobre as 
quantidades utilizadas por departamento e por período: As tomadas de decisão 
só acontecem de forma assertiva quando temos informações corretas e obtidas 
através de uma realidade conhecida, ou seja, a gestão de compras só terá 
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resultados positivos se a gestão de estoques controlar e analisar constantemente 
os números dos materiais em estoque;
Vejamos tais fatores em correlação:
Fonte: Corrêa (2010).
• Conhecer e mapear as características de todos os fornecedores: Festa política 
é importante para que haja conhecimento das capacidades de abastecimento 
distribuição e suprimento dos materiais que as empresas fornecedoras irão 
viabilizar através dos seus processos logísticos;
• Além do estoque de segurança conhecer também o estoque máxima, ou seja, 
capacidade máxima de armazenagem: Não adianta nada ter em estoque elevado 
sendo que a demanda não acompanha um volume do estoque, assim teremos um 
alto custo de estoque E baixa demanda dos materiais, sem falar na degradação 
do estado dos materiais.
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ISTO ESTÁ NA REDE
Estoque é um fator essencial para qualquer empresa que lide com produtos físicos, 
uma vez que é o seu bom gerenciamento que garante o atendimento aos clientes. 
Portanto, saber como lidar com o estoque é fundamental para qualquer empresa, 
seja um pequeno negócio ou uma grande companhia da bolsa de valores.
Fonte: https://exame.com/invest/guia/controle-de-estoque-o-que-e-para-que-serve-e-como-funciona/
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Desde o começo da pandemia, o número de vendas online no Brasil segue 
crescendo em um ritmo acelerado, o que indica um cenário de muitas 
oportunidades para empreendedores que pensam em investir em e-commerce, ou 
já estão presentes no mercado com suas lojas virtuais.
Fonte: https://revistacapitaleconomico.com.br/dropshipping-gestao-de-estoque-e-otimizacao-dos-processos-internos-do-pme/
ANOTE ISSO
O estoque de segurança evita que os materiais se esgotem e as atividades dos 
profissionais dentro dos hospitais não possam ser concluídas
https://exame.com/invest/guia/como-funciona-a-bolsa/
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CAPÍTULO 9
ACURACIDADE E 
INVENTÁRIO DE ESTOQUE
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/o-objetivo-alvo-a-precis%c3%a3o-do-4762053/ 
Ao iniciar nossas conversas refletindo sobre como controlar anos o estoque de 
alimentos em nossas casas, penso em você aí agora como que você faz isso? Ou 
melhor dizendo, você sabe as quantidades de cada item dentro da