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APOSTILA ANATOMIA II CURRÍCULO NOVO Maria Luiza Canalli T107 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA 1. DORSO 2. MEMBROS INFERIORES 3. MEMBROS SUPERIORES M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 Face posterior do tronco, inferior ao pescoço e superior as nádegas Inclui: pele e tecido subcutâneo, músculos (camada superficial e profunda), coluna vertebral, costelas, medula espinal e meninges, nervos e vasos segmentares COLUNA VERTEBRAL Constituição: vértebras (33) + discos intervertebrais Estende-se do crânio até o ápice do cóccix Funções: proteger a medula e os nervos espinais, sustentar o peso do corpo superior no nível da pelve, garantir um eixo “rígido” para o corpo e é importante na postura e locomoção Dividida em 5 regiões: • Região cervical: 7 vértebras (C1 a C7) • Região torácica: 12 vértebras (T1 a T12) • Região lombar: 5 vértebras (L1 a L5) • Região sacral: 5 vértebras fundidas • Região coccígea: 4 vértebras fundidas VÉRTEBRAS C T L As 25 vértebras superiores (das cervicais a primeira sacral) são as que tem movimentos significantes À medida que a coluna vertebral desce até o sacro, as vértebras se tornam progressivamente maiores (tamanho máximo imediatamente acima do sacro). Do sacro ao cóccix, o tamanho vai diminuindo Vértebra típica: corpo vertebral, arco vertebral e sete processos • Corpo vertebral: parte anterior do osso, resistência a coluna vertebral e sustenta o peso, aumenta à medida que desce a coluna o Formado por osso trabecular (medula óssea vermelha) e revestido por osso compacto • Arco vertebral: posterior ao corpo vertebral, tem dois pedículos e lâminas • Processos o Processo espinhoso: fixação de mm. profundos do dorso e é alavanca o Processos transversos (2): idem e proteção da medula espinal o Processos articulares (4): mantêm as vértebras alinhadas e restringem movimentos DORSO Laminectomia Cirurgia para remoção das lâminas do arco vertebral em determinada região da coluna vertebral, retirada do lado herniado Alívio da pressão sobre a medula espinal ou raízes nervosas causada por tumor, hérnia de disco intervertebral ou hipertrofia óssea Sobre afetar a funcionalidade da coluna vertebral do paciente: a retirada das lâminas e dos processos espinhosos não afetam os processos articulares, por isso não tem prejuízo ao aspecto funcional. Além disso, a funcionalidade da coluna vertebral é dada pelo conjunto de vértebras e seus constituintes, assim, a retirada de uma lâmina não prejudica o todo M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 Vértebras Cervicais (Região) Região cervical tem a maior amplitude e variedade de movimento de todas as regiões vertebrais, por conta da espessura relativa dos discos intervertebrais, orientação quase horizontal e pequena massa corporal • Flexão (máxima) e extensão, rotação e inclinação lateral (máxima) Característica marcante: forame transversário oval no processo transverso Processos transversos das cervicais terminam lateralmente em tubérculos, que dão fixação aos mm. escalenos e levantador da escápula C1 (atlas), C2 (áxis) e C7 são vértebras atípicas • C1: não tem corpo nem processo espinhoso, mais largas das vértebras cervicais • C2: mais forte das cervicais, atlas gira sobre a áxis. Sua fratura causa a morte no enforcamento o Dente do áxis: anterior à medula espinal, serve de eixo para rotação da cabeça; mantido contra a face posterior do arco anterior de C1 pelo lig. transverso do atlas (forma de cruz) • C7: não tem processo espinhoso bífido, esse processo é mais longo – vértebra proeminente C3 a C6 são típicas: processo espinhoso bífidos Vértebras Torácicas (Região) Nelas se fixam as costelas, logo, a característica marcante são as fóveas costais, para articulação das costelas (entre o corpo e pedículo ou nos processos transversos) Ligamento transverso do Atlas Impede o deslocamento posterior (horizontal) do dente e anterior de C1 Qualquer deslocamento pode comprometer o forame vertebral de C1, que dá passagem à medula espinal Fratura no dente A medida de intervenção tomada depende do local em que houve a fratura Quando ela ocorre inferiormente à base do dente do áxis (figura à esquerda), o fragmento continua recebendo irrigação sanguínea, logo, essa fratura pode se consolidar normalmente, apenas com fixação por meio do colar cervical Nesse local também estão os ligamentos cruciforme e alares do atlas que mantêm a estabilidade, se o ligamento for lesionado, a recuperação é pior e a fratura é instável Osteófitos na Região Cervical De nome popular, são os picos de papagaio Com o avanço da idade, o paciente pode ter disfagia (dificuldade na deglutição) O esôfago é levado contra a coluna cervical e, havendo ali um osteófito, quando engole, o osteófito pinça e causa dor M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 Essa região tem o maior grau de rotação e algum grau de flexão lateral da coluna vertebral • Estabilidade por estar unida ao esterno pelas costelas e cartilagens costais T1 e T2 são atípicas: tem características em comum com as cervicais • T1 tem o processo espinhoso longo e horizontalizado, parecido com C7 T4 a T8 têm todos os elementos típicos das vértebras torácicas • Processo espinhoso verticalizado • Processos articulares no plano frontal T9 a T12 tem características das lombares • T10 a T12 não tem fóveas costais inferiores Vértebras Lombares (Região) Tem corpos grandes (sustentam o maior peso), processos articulares se estendem verticalmente Movimento de flexão e extensão (mais acentuada), flexão lateral (máxima); a rotação é impedida Característica marcante: processos acessórios – projeções de cada processo transverso, permite a fixação dos mm. intertransversários L5 - Ângulo lombossacral: estresse de transição por conta do peso e instabilidade da região Sacro Cuneiforme, entre os ossos do quadril e forma o teto e parede posterossuperior da cavidade pélvica Durante a infância, as 5 vértebras sacrais individuais estão unidas por cartilagem hialina e separadas por discos intervertebrais Garante resistência e estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior Canal sacral é a continuação do canal vertebral no sacro, tem forames sacrais para a saída de dos nervos espinais Hiato sacral: resulta da ausência de lâminas e do processo espinhoso de S5; leva ao canal sacral • Importância clínica: permite o acesso ao canal sacral, que abriga Vértebra T12 – Fratura com maior frequente Apresenta a maior parte das características de transição da região torácica para lombar Sua metade superior tem caráter torácico, com fóveas costais e processos articulares que permitem o movimento giratório Sua metade inferior tem caráter lombar, sem fóveas costais e com processos articulares que permitem apenas flexão e extensão Assim, está mais sujeita a estresses de transição, sendo a vértebra com mais frequência de fratura As regiões da coluna vertebral com maiores movimentações são a cervical e a lombar Quanto mais movimento, mas propenso a problemas Por que a lombalgia é mais comum que a cervicalgia? Pois a lombar sustenta mais peso (cabeça, membros superiores, tórax, abdome e parte da pelve), enquanto a cervical tem apenas o peso da cabeça M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 as raízes da cauda equina e saco dural • Região de aplicação de anestesia peridural caudal de fácil acesso, solução anestésica se difunde emdireção superior e extradural, atuando sobre os nervos espinais S2-Co1 da cauda equina • Via de anestesia das regiões mais inferiores da medula espinal sem precisar que o anestésico entre no espaço subaracnóideo, anestesia com maior segurança • Situações clínicas: via de anestesia em crianças e em mulheres no parto Cóccix Pequeno osso triangular, remanescente do esqueleto da eminencia caudal embrionária ---------------------------------------------------------------- ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL Inclui: articulações dos corpos vertebrais, dos arcos vertebrais, craniovertebrais, costoverterbrais (tórax) e sacroilíacas (pelve) Articulações dos Corpos Vertebrais São sínfises, destinadas a sustentação do peso e resistência Discos intervertebrais: unem as faces articulares das vértebras adjacentes fortemente; possibilitam o movimento entre as vértebras adjacentes e absorvem choque (propriedade da deformidade elástica) • Formado por anel fibroso – parte fibrosa externa, com lamelas concêntricas de fibrocartilagem + núcleo pulposo – massa central gelatinosa, avascular e aneural (nutrição via difusão da placa terminal do corpo da vértebra) (Colabação gradual do disco intervertebral) Hérnia de disco ou do núcleo pulposo Protusão do núcleo pulposo gelatinoso para o interior ou pelo anel fibroso (parte posterior, que é mais fina) As hérnias são mais lateralizadas, não são medianas por conta do ligamento longitudinal posterior A flexão da coluna vertebral causa compressão anterior, pressionando o núcleo pulposo posteriormente em direção a parte fina do anel fibroso Em caso de degeneração do anel fibroso, pode haver hernia de disco para o canal vertebral e causar compressão da medula espinal ou das raízes nervosas da cauda equina M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 Ligamentos: • Ligamento longitudinal anterior: impede a hiperextensão da coluna, mantém a estabilidade das articulações entre os corpos vertebrais; seu prolongamento origina as membranas atlantoaxial e atlantoccipital anteriores o Único que impede a hiperextensão • Ligamento longitudinal posterior: dentro do canal vertebral (face posterior dos corpos vertebrais), ajuda a evitar a herniação posterior do núcleo pulposo; seu prolongamento origina a membrana tectória o Impede a hiperflexão, assim como o ligamento amarelo, supraespinhal e interespinal Articulações dos Arcos Vertebrais São as articulações dos processos articulares ou zigapofisárias, são sinoviais planas entre os processos superiores e inferiores de vértebras adjacentes Cada articulação é circundada por uma cápsula articular fina, na cervical são finas e frouxas, por isso a amplitude de movimento Ligamentos acessórios unem as lâminas, processos transversos e espinhosos, e ajudam na estabilização das articulações • Lig. amarelo: liga as lâminas, amarelo por conta das fibras elásticas (no cadáver, escuro); se funde na linha mediana, limitam a flexão abrupta da coluna vertebral, auxiliam na extensão da coluna após flexão; seu prolongamento forma as membranas atlantoaxial e atlantoccipital posteriores • Lig. interespinal: liga os processos espinhosos lateralmente • Lig. supraespinal: liga os processos espinhosos na extremidade (ápice); seu prolongamento forma o ligamento nucal Articulações Craniovertebrais São sinoviais, sem discos intervertebrais Articulações atlantoccipitais: entre o atlas (C1) e occipital no crânio, permite a Dorsalgia localizada: aguda, pressão sobre os ligamentos longitudinais, inflamação local por irritação química com o contato das substancias do núcleo pulposo Dor crônica: compressão dos nervos espinais pela hérnia Lombar e lombossacral: tem os maiores discos intervertebrais, movimentos maiores → hérnia de disco mais comum M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 6 flexão, extensão e inclinação lateral da cabeça • Membranas atlantoccipitais: evitam o movimento excessivo dessas articulações Articulações atlantoaxiais: laterais (sinoviais planas) e mediana (trocóidea), permite que a cabeça gire de um lado para o outro Ligamentos alares: fixam o crânio à C1 e são ligamentos de contenção, evitam rotação excessiva das articulações Membrana tectória: continuação do lig. longitudinal posterior, se alarga e segue sobre a articulação atlantoaxial mediana ---------------------------------------------------------------- CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL Cifose (torácica e sacral): concavas anteriormente, curvaturas primárias que se desenvolvem no período fetal • Curvatura primária: de natureza do corpo da vértebra (ósseas), altura anterior do corpo vertebral é menor que do posterior • Cifose sacral é diferente em cada sexo → nas mulheres, é reduzida de modo que haja menor protrusão do cóccix para a abertura inferior da pelve • Hipercifose: estrangulamento da região torácica e abdominal, causa insuficiências cardíacas, alterações intestinais, sexuais, circulares Lordose (cervical e lombar): côncavas posteriormente, curvaturas secundárias que aparecem no período fetal, por conta dos discos intervertebrais, mas só se desenvolvem na lactância • Curvaturas secundárias: contrário do corpo vertebral das cifoses, adquirida quando individuo sustenta a cabeça e começa a andar, disco intervertebral tem altura anterior maior que posterior • Se desenvolve a medida que o indivíduo começa a sustentar a cabeça e a andar • Lordose lombar é mais acentuada em mulheres Proporcionam flexibilidade adicional (resiliência com absorção de choque), aumenta a flexibilidade proporcionada pelos discos Flexibilidade proporcionada pelas curvaturas sofre resistência ativa da contração de grupos musculares antagonistas no movimento, diferente da dos discos (passiva) Processo de formação das curvaturas: • Sustentar a cabeça: curvatura cervical (3 meses) • Sentar: Curvatura sacral (6 meses) • Engatinhar: Curvatura torácica (9 meses) • Andar: Curvatura lombar (12 meses) ---------------------------------------------------------------- VASCULATURA DA COLUNA VERTEBRAL Veias espinais formam plexos venosos ao longo da coluna vertebral, dentro e fora do canal vertebral: plexos venosos vertebrais internos e externos • Se comunicam pelos forames intervertebrais • Mais densos na porção anterior e posterior Anquilose Vertebral Ossificação anormal e completa dos segmentos e dos ligamentos M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 7 Veias basivertebrais: grandes e tortuosas, se formam nos corpos vertebrais > emergem no forame dos corpos > drenam para o plexo venoso vertebral externo anterior e plexo venoso vertebral interno anterior (principal) Veias intervertebrais: recebem veias da medula espinal e dos plexos nervosos vertebrais, drenam nas vv. vertebrais do pescoço e vv. segmentares do tronco ---------------------------------------------------------------- NERVOS DA COLUNA VERTEBRAL Articulações dos processos articulares são inervadas por ramos articulares dos ramos mediais dos ramos posteriores O canal vertebral é inervado por ramos meníngeos recorrentes dos nervos espinais, oriundos do nervo espinal misto Conduzem a sensibilidade/dor ao SNC ---------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------- Importância Clínica dos Plexos Venosos Vertebrais Permitem o fluxo do sangue crânio- caudalmente ou vice-versa (pois são avalvulados), ajudam no débito cardíaco e absorvem pressão para favorecer que o fluxo cerebral não seja interrompidoem situações normais em que a pressão abdominal está aumentada (como respiração, tosse, espirro) São caminho de investigação de metástase e contaminação de modo hematogênico Punção Lombar Retirada de amostra de líquido cerebrospinal (líquor ou líquido cefalorraquidiano) da cisterna lombar Avalia distúrbios do SNC e se há a presença de sangue → meningite e as doenças do SNC podem alterar as células do líquor ou modificar a concentração de elementos químicos Posição: decúbito lateral, dorso e quadril fletidos, assim, as lâminas vertebrais e os processos espinhosos se afastam Agulha inserida entre os processos espinhosos de L3 e L4 ou L4 e L5: plano supracristal corta os pontos mais altos das cristas ilíacas, não havendo risco de lesão a medula espinal nesses níveis, porque a medula acaba no nível de L1/L2 (cone medular) Agulha perfura o ligamento amarelo > atravessa a dura-máter e a aracnoide- máter > penetra na cisterna lombar Estratemetria (no plano mediano, entre os processos espinhosos): pele > tela subcutânea > músculos (camada superficial e profunda) > lig. supraespinal e interespinal > ligamento amarelo > espaço extradural > dura- máter > aracnoide-máter > cisterna lombar/espaço subaracnóideo (LCS) Atenção! Algumas agulhas de punção são delicadas e, se desejar evitar o ligamento interespinal que é espesso, pode se fazer a perfuração mais lateralmente, assim: • Pele > tela subcutânea > músculos (camada superficial e profunda) > ligamento amarelo > espaço extradural > dura- máter > aracnoide-máter > cisterna lombar/espaço subaracnóideo (LCS) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 8 MÚSCULOS DO DORSO A maior parte do peso do corpo situa-se anteriormente à coluna vertebral Os músculos fortes fixados aos processos espinhosos e transversos são necessários para sustentar e movimentar a coluna vertebral Estrato Muscular Extrínsecos do Dorso Possuem fixação no esqueleto axial e apendicular, inervados por ramos anteriores dos nervos espinais e NC 11 (acessório – m. trapézio), atuam nos membros São os estratos VA, EAP e EAS VA: vertebroapendiculares • Mm. quadrado do lombo, psoas maior e menor • Ação: movimento no cíngulo do membro inferior • Apenas na região lombar EAS: espinoapendiculares superficiais • M. trapézio e latíssimo do dorso • Ação: movimentos no cíngulo do membro superior EAP: espinoapendiculares profundos • M. levantador da escápula e romboides • Ação: movimentos no cíngulo do membro superior Estrato Muscular Intrínsecos do Dorso Fixação apenas no esqueleto axial, inervação por ramos posteriores de nervos espinais, atuam nos movimentos da coluna vertebral e mantêm a postura São os estratos Tr, PoTP, PoTM e PoTS Tr: transversários • Mm. escalenos, intertransversários e levantadores das costelas • Ação: flexão anterior e lateral, elevação das costelas • Mais anterior, posterior a VA • Fixação nos processos transversos e costelas PoTS: pós-transversários superficial • Mm. esplênio do pescoço e da cabeça, mm. serrátil posterior superior (profundo aos romboides) e inferior (profundo ao m. latíssimo do dorso) • Ação: extensão, rotação e contenção • Posterior aos processos transversos • Estrato mais superficial dos mm. intrínsecos PoTM: pós-transversários médios • Mm. semiespinhal e eretores da espinha (iliocostal, longuíssimo e espinal) Tr e PoTS são estratos que, embora sejam tratados como intrínsecos, possuem também características extrínsecas Compõem o estrato mais superficial do grupo dos intrínsecos, ficando adjacente aos extrínsecos M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 9 • Ação: extensão, flexão lateral e rotação • Posterior aos processos transversos • Calha costoespinal: região entre os ângulos das costelas e o processo espinhoso, localização dos mm. PoTM o Abriga músculos grandes, multissegmentares, vantagem biomecânica na postura PoTP: pós-transversários profundo • Mm. semiespinais, multífidos e rotadores, mm. interespinais • Ação: extensão, flexão lateral e rotação • Posterior aos processos transversos • Calha transversoespinal: relação entre o processo transverso e espinhoso formam essa calha, ficam localizados os músculos PoTP o São músculos curtos, segmentares, atuam no reparo fino da postura, podem ser acometidos por esteatose muscular Estratos Musculares por Região Região Cervical Região Torácica Região Lombar ---------------------------------------------------------------- Relação anatomoclínica entre os músculos da coluna vertebral, movimentos, musculatura do abdome e as dorsalgias Os movimentos da região torácica e lombar são auxiliados pelos músculos da coluna e do abdome Se os músculos da coluna e do abdome estão enfraquecidos, o peso sustentado sobrecarrega as articulações da coluna, o que pode causar dores Os mm oblíquo interno do abdome e transverso do abdome estão associados à musculatura do dorso e à coluna vertebral através de suas fáscias (fáscia toracolombar) Essa associação é comumente chamada de cinturão abdominal ou cinturão lombar, com função de estabilizar a coluna vertebral M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 10 REGIÃO SUBOCCIPITAL Área entre linha nucal superior e o processo espinhoso de C3 Pele > tela subcutânea > m. trapézio > m. esplênio da cabeça > m. semiespinhal da cabeça (teto do trígono) Trígono suboccipital • M. reto posterior maior da cabeça + m. reto posterior menor da cabeça + m. oblíquo superior da cabeça + m. oblíquo inferior da cabeça • Profundos ao m. semiespinhal da cabeça, mas não aos mm. multífidos • Conteúdo: a. vertebral e n. suboccipital o Com a dissecção é possível ver o n. occipital maior (trajeto tangente ao m. oblíquo inferior da cabeça e perfura o m. semiespinal da cabeça) o Ver também o n. occipital terceiro (perfura os mm. esplênios da cabeça e trapézio em direção a superfície) Cefaleia Cervicogênica: dores cervicais que se irradiam para a cabeça e, as vezes, para os membros superiores • Por compressão dos 3 nervos já citados, via aumento da tensão muscular da região suboccipital • Várias origens: má postura, movimentos repetitivos, estresse, alteração da ATM/dentes, alteração vertebral cervical ---------------------------------------------------------------- M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 Extensões do tronco especializadas em sustentação do peso do corpo, locomoção e manutenção do equilíbrio Embriologia: ocorre uma semana depois do desenvolvimento dos membros superiores (4º semana, brotos de C5 a T1), na 5ª semana, surgindo brotos do membro inferior na face lateral dos segmentos de L2 a S2 do tronco • MMSS e MMII tem mesma orientação horizontal, mas terminam em rotação de 90º em diferentes sentidos • Superior roda 90º lateralmente, Inferior roda medialmente 90º • Padrão espiral nos dermátomos do membro inferior, enquanto o do membro superior tem padrão próximo do linear • Exame físico dos membros superiores e inferiores é distinto em virtude da sua embriologia Tem 6 regiões: • Região glútea: transição entre tronco e MMII, inclui as nádegas e a região do quadril lateral • Região femoral: entre as regiões glútea, abdominal e perineal até o joelho, inclui o fêmur • Região do joelho: côndilos da parte distal do fêmur e proximal da tíbia, cabeça da fíbula e a patela • Região crural: inclui tíbia e fíbula • Região talocrural: proeminências medial e lateral que ladeiam a articulação talocrural • Região do pé: contém o tarso, metatarsoe falanges ---------------------------------------------------------------- OSSOS DO MMII Cíngulo do membro inferior (pelve óssea – sacro e ossos do quadril) + ossos do MMII livre Peso corporal é transferido: coluna vertebral > articulações sacroilíacas > cíngulo do MMII > articulações do quadril > fêmures > articulações dos joelhos > tíbia > articulação talocrural > tálus Osso do quadril Ílio: maior parte do OQ Ísquio: parte posteroinferior do OQ Púbis: parte anteromedial do OQ, local de fixação proximal dos músculos mediais da coxa Forame obturado: abertura oval ou triangular, limitado pelo púbis e ísquio; fechado pela membrana obturadora Acetábulo: depressão na pelve, cabeça do fémur articula-se com a pelve por aqui Fêmures São oblíquos nas coxas, em direção inferomedial Quando de pé, os joelhos ficam adjacentes e diretamente inferiores ao tronco, reposicionando o centro de gravidade nas linhas verticais das pernas e pés Nas mulheres, são mais oblíquos por conta da maior largura da pelve Cabeça do fêmur: redonda, fóvea por onde passava artéria que irrigava a epífise da cabeça Ângulo de inclinação: ângulo entre colo e cabeça do fêmur com a diáfise • Dá maior mobilidade ao fêmur na articulação do quadril • Orientação do acetábulo e da rota do MI, esse ângulo permite vantagem mecânica ao MI • Menor nas mulheres por conta da maior largura dos acetábulos e pelve, colo do fêmur é mais próximo de um ângulo reto MEMBROS INFERIORES M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 Ângulo de torção: entre as epífises proximal e distal, representa a característica de rotação na embriologia • Orienta o joelho mais medialmente e melhora a conversão de movimentos do MI dentro da articulação do quadril • Maior nas mulheres Colo do fêmur: trapezoide Trocanteres: elevações arredondadas na união do colo com o corpo do fêmur • Menor: local de fixação tendínea para o m. iliopsoas • Maior: massa óssea, fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa Côndilos: se articulam com os meniscos e côndilos da tíbia para formar a articulação do joelho Tíbia Forte e superficial na perna, ficando suscetível a fraturas expostas Principal sustentáculo da perna Articula se com os côndilos do fêmur superiormente e com o tálus inferiormente, transmite o peso do corpo Forame nutrício: passagem da artéria principal que irriga a extremidade proximal do osso e sua medula óssea • Canal nutrício segue inferiormente na tíbia antes de se abrir na cavidade medular Seu corpo se une ao da fíbula pela membrana interóssea Fíbula Não se articula com o fêmur e joelho, não sustenta nem transfere o peso, logo, é um osso delgado Importante função de encaixe da articulação do tornozelo e na sua estabilidade Permite a fixação muscular da região e contribui para formação da articulação talocrural Terço médio da fíbula é usado para transplantes ósseos grandes Ossos do Pé Formado pelos ossos tarsais, metatarsais e falanges de cada pé Distribui o peso uniformemente entre o calcanhar e a parte anterior do pé Tarso: parte posterior ou proximal do pé • Tálus: se articula com os ossos da perna e sustentação do peso corporal, não tem fixação muscular Fratura no colo do fêmur – fragilidade a fratura Ângulo de inclinação assegura obliquidade do fêmur na coxa, permitindo que os joelhos fiquem adjacentes inferiores ao tronco. Porém, impõe tensão no colo do fêmur É a parte mais estreita e fraca do osso, faz ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso Um tropeço pode causar fratura nessa parte do fêmur em pessoas idosas, caso o colo esteja enfraquecido por osteoporose Fêmur para o legista Por meio da análise desse osso, pode ser identificado o sexo da pessoa pelo diâmetro vertical da cabeça do fêmur, ângulo de inclinação e de torção, que é diferente na mulher e no homem M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 • Calcâneo • Cuboide • Navicular • Cuneiformes (3) Metatarso: parte anterior ou distal do pé • 5 ossos metatarsais • Numerados a partir da face medial do pé Falanges: são 14, dedos • Hálux: dedão, tem duas falanges (distal e proximal) • Demais dedos tem 3 falanges: proximal, medial e distal Número de articulações e organização, forma uma disposição de arcos, um longitudinal e transversal, sendo o pé arqueado contra o solo • Arqueamento mantido pela articulação do pé e ligamentos que estão na região plantar, especialmente a aponeurose plantar (muito densa) • Ajuda na postura, na adaptação aos diferentes solos, na distribuição de peso e na condução de força → locomoção bípede com menos atrito e gasto energético ---------------------------------------------------------------- ARTICULAÇÕES DO MMII Articulação do quadril: é esferoide, entre acetábulo e cabeça do fêmur • Se encaixam fortemente, de forma que 2/3 da cabeça do fêmur está em contato com acetábulo • Cápsula é também muito forte, tem 3 ligamentos para manutenção da posição bípede e diminuir o gasto energético o Iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral • Na posição bípede (em pé), os ligamentos estão torcidos na máxima distensão, estabilizando a articulação sem a necessidade de grande desgaste muscular • Na flexão do quadril, as fibras dos ligamentos se tornam frouxas, permitindo a amplitude de 3 eixos de movimento • Movimentos dessa articulação: flexão e extensão, adução e abdução, rotação medial e lateral Articulação do joelho: tem a maior cavidade articular, grande quantidade de liquido sinovial • Fica entre os côndilos dos fêmures (globosos) e os côndilos da tíbia (planos), por isso tem grande instabilidade, gerando condições clinicas • Para diminuir a instabilidade, tem muitos ligamentos o Cruzado anterior: mais fraco, limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial durante a flexão, impede deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão do joelho o Cruzado posterior: mais forte, limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, impede o deslocamento anterior ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur do fêmur M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 sobre a tíbia e a hiperextensão do joelho o Colateral fibular e tibial: contribuem para estabilidade na posição de pé, permitem e limitam a rotação do joelho o Meniscos: melhora a adaptação da sinergia entre os côndilos do fêmur e da tíbia, ampliando a articulação e sua estabilidade o Se movimentam junto com o ângulo da articulação, então se tiver instabilidade de movimentos, os meniscos e ligamentos podem ser acometidos • Movimentos dessa articulação: flexão e extensão Articulação talocrural: do tornozelo, entre o osso tálus e a perna (maléolo lateral da fíbula e maléolo medial da tíbia) • Tíbia e fibular abrem ou fecham a articulação de acordo com o movimento do pé • Movimentos dessa articulação: dorsiflexão (hálux é trazido contra a perna) e plantiflexão (hálux se afasta da perna) o Na dorsiflexão, tíbia e fíbula se afastam o Na plantiflexão, esses dois ossos se aproximam • Tem ligamentos para dar sinergia ao movimento; em caso de movimentos avantajados pode haver lesão aos ligamentos o Mais lesados: ligamentos colaterais laterais, mulheres de salto Articulação subtalar: entre tálus, calcâneo e navicular • Faz movimento de inversão do pé (hálux lançado ao plano mediano) e eversão (em direção ao plano lateral) • Limitada pela articulação talocrural e pelos músculos fixados no calcâneo e navicular ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- TELA SUBCUTÂNEA E FÁSCIA Tela subcutânea fica sob à pele, consiste em tecido conjuntivo frouxo com quantidade variável de gordura, nervos cutâneos, veias superficiais, vasos linfáticos e linfonodos Tela subcutânea do quadril e da coxa é contínua com a tela da parte inferior da parede anterolateral do abdome e das nádegas No joelho, a tela subcutânea perde a gordura e se funde à fáscia muscular M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 Fáscia muscular do membro inferior: forte, reveste o membro como uma meia elástica, limita a expansão externa dos músculos que se contraem • Aumenta a eficiência da contração muscular na compressão das veias para empurrar o sangue em direção ao coração (contra a gravidade) Fáscias do MI: glútea, lata, poplítea (genicular – posterior do joelho), crural (da perna), dorsal do pé e plantar Fáscia Lata Fáscia muscular da coxa Fixações: • Anterior: ligamento inguinal, arco púbico, corpo do púbis e tubérculo púbico • Lateral e posterior: crista ilíaca • Medial e posterior: sacro, cóccix, ligamento sacrotuberal, túber isquiático • Inferior: ossos ao redor do joelho e fáscia muscular da perna inferior ao joelho • Estrato membranáceo (fáscia de Scarpa) – 1 dedo abaixo do lig. inguinal Trato iliotibial: espessamento da fáscia, aponeurose dos músculos tensor da fáscia lata e glúteo máximo Músculos da coxa são separados em três compartimentos (pela fáscia lata e septos intermuscular) – anterior, medial e posterior • Septo intermuscular lateral é o mais forte, garante um plano internervoso para cirurgiões que precisam de ampla exposição do fêmur Hiato safeno: abertura na fáscia lata inferior à parte medial do ligamento inguinal • Fechado/coberto pela fáscia cribiforme Reparo de fratura na diáfise do fêmur No reparo das fraturas da diáfise do fêmur o cirurgião precisa inserir pinos, parafusos e hastes Em algumas situações, há necessidade de uma grande incisão, livre de grandes vasos e nervos, e que possibilite a realização de suturas fortes A região mais indicada para essa grande incisão e suturas fortes seria a região lateral da coxa, entre os compartimentos anterior e posterior, pois essa região não apresenta grandes vasos e nervos Esse procedimento normalmente é feito através do septo intermuscular lateral da coxa, que é o mais forte dos três e permite ao cirurgião o amplo acesso ao fêmur M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 6 o Estrato membranáceo na tela subcutânea, aspecto de peneira, perfurada por vasos linfáticos e pela veia safena magna e tributárias o V. safena magna atravessa hiato safeno > fáscia cribiforme > entra na veia femoral Fáscia Muscular da Perna Fixa-se as margens anterior e medial da tíbia, sendo contínua com seu periósteo Mais espessa na parte proximal, porém, na distal (que é mais fina), a fáscia tem faixas espessas superiores e anteriores (retináculos dos mm. extensores) Na perna (canela – fíbula e tíbia), há também divisão em compartimentos pela membrana interóssea e os septos intermusculares • Anterior (dorsiflexor) • Lateral (fibular) • Posterior (flexor plantar) – esse é subdividido pelo septo intermuscular transverso, que separa os mm. flexores plantares superficiais e profundos ---------------------------------------------------------------- DRENAGEM VENOSA DO MMII Veias superficiais no tecido subcutâneo e seguem independentes das artérias correspondentes Veias profundas estão profundas à fáscia muscular e acompanham todas as grandes artérias Veias superficiais e profundas têm válvulas, principalmente as profundas Veias Superficiais Veia safena magna: v. dorsal do hálux + arco venoso dorsal do pé • Ascende anterior até o maléolo medial > segue posterior ao côndilo medial do fêmur > anastomosa-se com v. safena parva > atravessa hiato safeno e fáscia cribiforme > desemboca na v. femoral > v. ilíaca externa • Acompanha o n. safeno • Veia safena acessória: união das tributarias das faces medial e posterior da coxa, quando existe, é a principal comunicação entre a v. safena magna e parva • Veias cutâneas lateral e anterior: vasos grandes, redes venosas na parte inferior da coxa, entram na v. safena magna • Recebe também as veias circunflexa ilíaca superficial, epigástrica superficial e pudenda externa Veia safena parva: v. dorsal do quinto dedo + arco venoso dorsal • Passa na região da panturrilha • Ascende posterior ao maléolo lateral > segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo > inclina-se em direção à linha mediana da fíbula > penetra na fáscia muscular, ascende entre as cabeças do músculo gastrocnêmio > drena para a v. poplítea • Acompanha o n. sural Veias perfurantes: penetram na fáscia muscular perto do local onde se originam as veias superficiais Síndrome Compartimental A fáscia da perna é pouco distensível, dessa forma, acumula o edema do trauma O aumento da pressão dentro dos compartimentos, por conta da fáscia com pouca distensão, causa a obstrução do capilar e, por consequência, necrose dos músculos do compartimento da perna acometido M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 7 • Têm válvulas que permitem o fluxo sanguíneo apenas das veias superficiais para profundas • Comprimidas quando os músculos se contraem e a pressão aumenta no interior da fáscia muscular → retorno venoso do MMII para o coração (bomba musculovenosa) Veias Profundas Veias acompanhantes: pares, contidas na bainha vascular com a artéria Veias profundas da perna fluem para v. poplítea posterior ao joelho, que se torna a v. femoral da coxa ---------------------------------------------------------------- INERVAÇÃO DOS MMII Nervos cutâneos na tela subcutânea suprem a pele dos membros inferiores • Ramos dos plexos lombar e sacral • Na região glútea e femoral tem 4 grupos o N. cutâneo lateral femoral (do plexo lombar) o N. cutâneo femoral anterior (do n femoral) o N. cutâneo femoral posterior o Nn. glúteos Dermátomos são as áreas de pele suprida pelos nervos espinais individuais • O padrão dos dermátomos é distorcido pelo crescimento e torção do membro ---------------------------------------------------------------- REGIÃO GLÚTEA Zona de transição entre tronco e membro inferior Fisicamente faz parte do tronco, mas, funcionalmente, faz parte do MI Músculos da Região Inervados pelos nn. glúteos e irrigado por vasos glúteos Localizam-se no mesmo compartimento, mas são organizados em camada superficial e profunda • Camada superficial (3): mm. glúteos máximo, médio e mínimo, e tensor da fáscia lata Retirada da Veia Safena A retirada da safena magna, ou de parte dessa, pode gerar lesões iatrogênicas dos seus nervos acompanhantes São o nervo safeno (que passa rente a V. safena magna), os Nn cutâneos do nervo objurgatório (segue pela lateral da coxa) e os ramos cutâneos anteriores do n femoral (grupo medial) Varizes O refluxo venoso das veias superficiais dos membros inferiores pode levar ao aparecimento de varizes (Acometimento das veias profundas é mais preocupante) Se houver complicação pode formar trombos e êmbolos, que se deslocam para outras regiões do corpo e podem causar embolia e trombose M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 8 • Camada profunda (5): mm. piriforme, obturador interno, gêmeos superior e inferior, quadrado femoral – são cobertos pelo m. glúteo máximo Vista posterior M. glúteo máximo: mais superficial, estende a coxa e ajuda na rotaçãolateral, estabiliza e auxilia no levantamento a partir da posição sentada Mm. glúteos médio e mínimo, e tensor da fáscia lata: aduz e roda medialmente a coxa M. piriforme: roda lateralmente a coxa estendida e abduz a coxa fletida • Ponto de referência da região glútea • Vasos e nervo glúteos superiores emergem superior a ele • Vasos e nervo glúteos inferiores emergem inferior a ele Mm. obturador interno, gêmeos superior e inferior: rodam lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida, estabilizam a cabeça do fêmur no acetábulo • Formam um músculo tricipal → tríceps do quadril • Bolsa isquiática do m. obturador interno: permite livre movimento do músculo sobre o isquio M. quadrado femoral: roda lateralmente a coxa e estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo Bolsas da região glútea: separam o m. glúteo máximo das estruturas adjacentes • São sacos membranáceos revestidos por uma membrana sinovial, contendo camada capilar de liquido lubrificante • Estão em áreas sujeitas a atrito; tem objetivo de reduzir o atrito e permitir movimento livre • Bolsa trocantérica: separa fibras superiores do m. glúteo máximo do trocanter maior • Bolsa isquiática: separa a parte inferior do m. glúteo máximo do túber isquiático • Bolsa intermuscular do m. glúteo: separa o trato iliotibial da parte superior da fixação proximal do m. vasto lateral Estruturas Neurovasculares das Regiões Glútea e Femoral Posterior Vários nervos importantes originam-se do plexo sacral e suprem a região glútea ou a atravessam para suprir o períneo e a coxa Nervos clúnios: inervam a pele da região glútea, são superficiais e vulneráveis a lesão durante a retirada do osso do ílio para enxerto Nervos glúteos profundos: ramos do plexo sacral e saem da pelve pelo forame isquiático maior, emergem inferior ao m. piriforme (exceto o n. glúteo superior) • N. glúteo superior: supre o m. glúteo médio com o ramo superior e o m. glúteo mínimo, médio e tensor da fáscia lata com ramo inferior • N. glúteo inferior: superficial ao n. isquiático, inervação motora ao m. glúteo máximo • N. isquiático: maior nervo do corpo, supre os mm. posteriores da coxa, todos os mm. da perna e do pé, maior parte da pele da perna e do pé o Consiste em nervo tibial + nervo fibular comum, unidos na mesma bainha de tecido conjuntivo o Não supre estruturas da região glútea M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 9 o Recebe da a. glútea inferior a artéria para o n. isquiático o Envia ramos para as articulações do MI • N. para o músculo quadrado femoral: inerva os mm. quadrado femoral e gêmeo inferior • N. cutâneo femoral posterior: inervação cutânea • N. pudendo: não supre estruturas da região glútea nem femoral posterior • N. para o músculo obturador interno: supre os mm. gêmeo superior e obturador interno As artérias da região glútea se originam, direta ou indiretamente, das artérias ilíacas internas • A. glútea superior: sai da pelve pelo forame isquiático maior e superior ao m. piriforme o Ramo superficial irriga o m. glúteo máximo e a pele o Ramo profundo irriga os mm. glúteo médio e mínimo e o tensor da fáscia lata o Anastomose com as aa. glútea inferior e circunflexa femoral medial • A. glútea inferior: sai da pelve pelo forame isquiático maior e inferior ao m. piriforme o Supre os mm. glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e partes superiores dos mm. isquiotibiais o Anastomose com a a. glútea superior o Participa da anastomose cruzada da coxa • A. pudenda interna: segue paralela ao n. pudendo, supre o períneo • Aa. perfurantes: originam-se da a. femoral, perfuram a aponeurose do m. adutor magno e entram no compartimento posterior da coxa o Dão ramos musculares e anastomóticos, suprem o m. vasto lateral (comp anterior da coxa) Injeções na área glútea Local comum de injeção intramuscular (IM), porque os músculos são espessos e grandes, e consequentemente, há um bom volume para absorção das substâncias injetadas pelas veias intramusculares Por ter uma neurovasculatura densa, as injeções na nádega são seguras no quadrante superolateral ou acima de uma linha que se estende da EIPS até a margem superior do trocanter maior As injeções IM também podem ser administradas com segurança na parte anterolateral da coxa, onde a agulha entra no músculo tensor da fáscia lata O dedo indicador é colocado sobre a EIAS, e os dedos são abertos em sentido posterior, ao longo da crista ilíaca, até que o dedo médio encontre o tubérculo da crista → a injeção IM pode ser administrada com segurança na área triangular entre os dedos, porque está superior ao nervo isquiático As complicações associadas à técnica imprópria incluem lesão do nervo, hematoma e formação de abscesso Anastomose cruzada ou cruciforme do quadril Encontro comum tetradirecional, posteriormente ao fêmur, das aa. circunflexas femorais medial e lateral + a. glútea inferior + 1ª a. perfurante Por conta desse grande número de vasos que realizam anastomose na região, cirurgias do quadril podem gerar uma grande hemorragia M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 10 As veias glúteas superiores e inferiores se comunicam com tributarias da v. femoral, oferecendo vias alternativas para retorno venoso do sangue do MI, caso a v. femoral esteja ocluída ou se for necessário ligá-la Veias perfurantes drenam sangue do compartimento posterior da coxa para a v. femoral profunda; se comunicam inferiormente com a veia poplítea e superiormente com a veia glútea inferior ---------------------------------------------------------------- REGIÃO FEMORAL Tem três compartimentos divididos pelos septos intermusculares Compartimento Anterior (ou extensor) Inervado pelo nervo femoral, maior dos compartimentos e inclui o fêmur; irrigado por vasos femorais Contém os músculos flexores do quadril e extensores do joelho • Mm. pectíneo, sartório, iliopsoas e quadríceps femoral (reto-femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio) M. pectíneo: aduz e flete a coxa, auxilia a rotação medial da coxa; músculo de transição entre os compartimentos anterior e medial M. iliopsoas: principal flexor da coxa e estabiliza a articulação do quadril, fixado à coluna vertebral, à pelve e ao fêmur • Sua parte lateral larga se chama m. ilíaco e a parte medial longa m. psoas maior (e menor) M. sartório: flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril, flete a perna na articulação do joelho M. quadríceps femoral: estende a perna na articulação do joelho • M. reto femoral, além disso, estabiliza articulação do quadril e ajuda o m.iliopsoas a fletir a coxa Compartimento Medial (ou adutor) Músculos do grupo medial são, geralmente, inervados pelo n. obturatório; irrigado por vasos obturatórios • Exceção: isquiotibiais do m. adutor magno, que é suprido pela parte tibial do n. isquiático (como os mm. do compartimento posterior) Contém os músculos adutor longo, adutor curto, adutor magno, m. grácil e m. obturador externo • Ação de adução da coxa, estabilização na postura de pé, flexão da coxa estendida e extensão da coxa fletida na corrida • Usados para chutar com a face medial do pé e na natação • M. adutor magno é o maior, mais forte e posterior, tem parte adutora e parte isquiotibial • M. grácil: único do grupo que cruza as articulações do quadril e joelho Hiato dos adutores: abertura entre a fixação distal da parte adutora e da parte isquiotibial do m. auricular magno M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 11 • Passagem para a artéria e veia femoraisTrígono Femoral - comp anterior e medial Espaço subfascial, útil na dissecção e compreensão das relações na região inguinal Limites: • Superior e base: ligamento inguinal • Medial: margem lateral do m. adutor longo • Lateral: m. sartório • Teto: fáscia lata e cribiforme, tela subcutânea e pele • Assoalho: m. iliopsoas e pectíneo • Ápice: ponto em que a margem medial do m. sartório cruza a margem lateral do m. adutor longo Espaço retroinguinal: profundo ao lig. inguinal, passagem que une o tronco e cavidade abdominopélvica ao MI • Dividido em compartimentos pela fáscia iliopsoas: muscular e vascular Conteúdo: nervo femoral e ramos terminais, bainha femoral (a. femoral e ramos, v. femoral e tributarias, linfonodos inguinais profundos e vasos linfáticos) Trígono é dividido ao meio pela artéria e veia femorais, que entram e saem do canal dos adutores Canal dos adutores: passagem intermuscular, profundo ao m. sartório, feixe neurovascular principal da coxa passa por aqui Pata de Ganso M. grácil se une a dois outros músculos (sartório – comp. anterior e semitendíneo – comp. posterior) Esses três músculos são inervados por três diferentes nervos e têm inserção tendínea comum na parte superior da face medial da tíbia, a pata de Esse nome porque, na dissecção, parece uma pata de ganso (não parece) Atuam para aumentar a estabilidade da face medial do joelho estendido Síndrome do Canal Adutor A membrana ou fáscia vastoadutora (cobre o canal dos adutores) pode se tornar espessa na senilidade e causar um estreitamento nos vasos femorais As estruturas distais à área comprimida podem tornar-se isquêmicas e sofrer lesão permanente (perda da função motora nos músculos cuja vascularização e/ou inervação é afetada) Para o diagnóstico, se analisa os pulsos distais da perna, onde o seu desaparecimento é um sinal óbvio de compressão arterial, averigua a redução da temperatura dos tecidos na região distal à compressão Pode-se, também, realizar uma fasciotomia (incisão da fáscia sobrejacente ou de um septo) para aliviar a pressão no compartimento acometido M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 12 Nervo femoral: maior ramo do plexo lombar • Origem no abdome, dentro do m. psoas maior > desce através da pelve até o ligamento inguinal > entra no trígono femoral > divide se em ramos para os mm. anteriores da coxa • Envia ramos articulares para as articulações do quadril e joelho • Nervo safeno: ramo cutâneo terminal, passa entre os mm. sartório e grácil Bainha femoral: tubo fascial afunilado, passa profundo ao ligamento inguinal e reveste o compartimento vascular do espaço retroinguinal • Reveste os vasos femorais e cria o canal femoral, não reveste o n. femoral • Formada por prolongamento das fáscias transversal e iliopsoas do abdome • Compartimentos: lateral (para a. femoral), intermédio (para v. femoral) e medial (o canal femoral) • Canal femoral: permite que a veia femoral se expanda quando o retorno venoso aumenta ou quando o aumento da pressão intra- abdominal causa estase venosa temporária Artéria femoral: continuação da a. ilíaca externa distal ao ligamento inguinal, principal do MI, relativamente superficial e posterior a fáscia lata • A. femoral profunda: maior ramo da femoral e principal da coxa, emite artérias perfurantes que suprem os mm. adutor magno, isquiotibiais e vasto lateral • Aa. circunflexas femorais: originam da femoral ou femoral profunda, se anastomosam entre si e com outras artérias o A. circunflexa femoral medial: vascularização da cabeça e colo do fêmur por seus ramos (aa. reticulares posteriores) o Aa. reticulares: irrigação da articulação do quadril o A. circunflexa femoral lateral: supre os músculos na face lateral da coxa Hérnia Femoral É uma protusão das vísceras abdominais através do anel femoral (área fraca na parede anterior do abdome) para o canal femoral Limitada pela veia femoral lateralmente e pelo ligamento lacunar medialmente As hérnias femorais são mais comuns em mulheres por causa de suas pelves mais largas e seus canais e anéis inguinais menores, além disso, múltiplas gestações podem provocar a dilatação do anel femoral em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal O estrangulamento de uma hérnia femoral interfere na vascularização do intestino herniado, esse comprometimento vascular pode resultar em necrose M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 13 Veia femoral: continuação da v. poplítea proximal, entra na bainha femoral e termina/se torna v. ilíaca externa • Recebe a v. femoral profunda, v. safena magna e outras tributarias • V. femoral profunda: união de 3-4 veias perfurantes Compartimento Posterior (ou flexor) Músculos do grupo posterior são, geralmente, inervados pelo n. isquiático; suprido por ramos perfurantes dos vasos femorais Contém os músculos isquiotibiais (semitendíneo, semimembráneo e bíceps femoral) Perna direita Produzem extensão na articulação do quadril e flexão na articulação do joelho ---------------------------------------------------------------- REGIÃO POPLÍTEA (+ JOELHO E SUA ARTICULAÇÃO – tópicos acima) Fossa poplítea é um compartimento do MI preenchido por gordura, fica na região posterior do joelho • Tela subcutânea contém a v. safena parva e 3 nervos cutâneos (ramos terminais do n. cutâneo femoral posterior e nn. cutâneos surais medial e lateral) Limites superficiais: • Superolateral: m. bíceps femoral • Superomedial: semimembranáceo • Inferolateral: cabeça lateral do m. gastrocnêmio • Inferomedial: cabeça medial do m. gastrocnêmio • Posterior: pele e fáscia poplítea Conteúdo: extremidade da v. safena parva, aa. e vv. poplíteas, n. tibial, n. fibular comum, n. cutâneo femoral posterior e linfonodos e vasos linfáticos poplíteos Fáscia na Fossa Poplítea Lâmina forte de fáscia muscular e retináculo de contenção; as vezes é perfurada pela v. safena parva Contínua superiormente com a fáscia lata e inferiormente com a fáscia muscular da perna Reveste e protege as estruturas neurovasculares que partem da coxa, atravessam a fossa poplítea e segue até a perna Com a perna estendida, gordura na fossa é comprimida e fáscia é tensionada Angioplastia na A. femoral – Estratos A inserção do cateter atravessa: • Pele > tela subcutânea > fáscia lata > artéria femoral Porém, dependendo do corte, pode ser feito em uma região da fáscia lata, o hiato safeno, que é recoberto pela fáscia cribiforme A artéria femoral é revestida pela bainha femoral, mas essa estrutura não é considerada um estrato visto que é a fáscia do próprio vaso M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 14 Estruturas Neurovasculares na Fossa Poplítea Nervos: • Nervo isquiático termina no ângulo superior da fossa e se divide em nervo tibial e fibular comum • N. tibial: ramo medial, mais superficial (entre veia e artéria), divide a fossa ao meio o Emite ramos para os mm. sóleo, gastrocnêmio, plantar e poplíteo • N. cutâneo sural medial: derivado do nervo tibial, se une ao ramo fibular comunicante do n. fibular comum, formando o nervo sural o N. sural irriga a face lateral da perna e do tornozelo • N. cutâneo femoral posterior: ramos inferiores suprem a pele sobrejacente à fossa poplítea • N. fibular comum: ramo lateral, espirala-se ao redor do colo da fíbula e divide-se em ramos terminais o Ramo articular supre a art do joelho o Supre a pele na parte lateral da face posterior da perna através do N. cutâneo sural lateral Artérias: •A. poplítea: continuação da a. femoral, começa no hiato dos adutores, se divide nas aa. tibiais anterior e posterior o Emite ramos geniculares: aa. superior lateral e medial, média, inferior lateral e medial do joelho o Ramos participam da rede articular do joelho, garantem circulação colateral capaz de manter a vascularização da perna durante a flexão completa do joelho, o que pode causar acotovelamento da artéria poplítea Cisto poplíteo (de Backer) Saliências na região posterior do joelho, por conta do acúmulo de liquido sinovial da articulação do joelho A cápsula sinovial da articulação do joelho é mais frouxa posteriormente e quando há o acúmulo, empurra a cápsula e forma o cisto Em idosos com artrose, o organismo responde a essa doença/degeneração produzindo mais líquido sinovial e pode acumular na fossa poplítea No caso de crianças ou traumatismo de repetição, ocorre também o aumento na produção de líquido e pode se localizar nessa região Lesão do N. fibular comum A lesão traumática na região lateral do joelho é comum e de acordo com a força do impacto e sua natureza, pode levar a fratura da cabeça da fíbula e do nervo fibular comum, pois porque se espirala sob a pele ao redor do colo da fíbula Também pode ser seccionado durante a fratura do colo da fíbula ou muito distendido quando há lesão ou luxação da articulação do joelho Resulta em paralisia flácida de todos os músculos nos compartimentos anterior e lateral da perna e pé em gota por perda da dorsiflexão do tornozelo Em caso de lesão, os sintomas são marcha cambaleante, marcha com balanço lateral, marcha escarvante, perda variável de sensibilidade na face anterolateral da perna e no dorso do pé. M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 15 • A. descendente do joelho: ramo superomedial da a. femoral • Ramo descendete da a. circunflexa femoral lateral: superolateral • A. recorrente tibial anterior: ramo da a. tibial anterior, inferolateral Veias: • V. poplítea: continuação da veia tibial posterior, tem várias válvulas o Torna-se a v. femoral quando passa pelo hiato dos adutores o V. safena parva entra na veia poplítea Linfonodos: • Linfonodos poplíteos superficiais: pequenos e ficam na tela subcutânea • Linfonodos poplíteos profundos: circundam os vãos e recebem linfa da cápsula articular do joelho • Seguem os vasos femorais até os linfonodos inguinais profundos ---------------------------------------------------------------- REGIÃO DA PERNA (ou crural) Pele > tela subcutânea (escassa na região da tíbia e abundante na da fíbula e crural posterior) > fáscia crural > músculos Na tela subcutânea, ficam a v. safena magna e n. safeno (face medial), v. safena parva e n. sural (face posterior) Tem 4 compartimentos divididos pela membrana interóssea e pelos septos intermusculares (OLHAR TÓPICO Fáscia Muscular da Perna) Compartimento Anterior (ou dorsiflexor) Septo intermuscular anterior e face lateral da tíbia encerram o compartimento anterior da perna, anterior a membrana interóssea Inervado pelo n. fibular profundo (ramos terminais do n. fibular comum) e por vasos tibiais anteriores (ramo terminal da a. poplítea) Contém os músculos dorsiflexores do pé e dos dedos • Mm. tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux e fibular terceiro (divisão tendínea do m. extensor longo dos dedos) • São dorsiflexores do pé e dos dedos, extensores dos dedos Vascularização da Articulação do Joelho São 10 vasos que formam a rede articular do joelho Ramos geniculares dos ramos femoral, poplíteo e recorrentes anterior e posterior das aa. recorrente tibial anterior e circunflexa fibular Os ramos geniculares médios da artéria poplítea penetram a camada fibrosa da cartilagem articular e suprem os ligamentos cruzados, a membrana sinovial e as margens periféricas dos meniscos A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) tem como principal etiologia a obstrução aterosclerótica, a rede vascular arterial do joelho está acometida quando a DAOP envolve as aa. femoral e poplítea M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 16 Compartimento Lateral(ou fibular) Septo intermuscular anterior e posterior encerram o compartimento lateral da perna Inervado pelo n. fibular superficial (ramo terminal do n. fibular comum) e não tem vasos próprios do compartimento • Recebe irrigação pelos ramos perfurantes dos vasos fibulares e tibais anteriores (anastomoses) Contém os músculos eversores do pé • Mm. fibular longo e fibular curto • Realizam plantiflexão (flexão) e eversão do pé Compartimento Posterior (ou flexor plantar) Delimitado pelo septo intermuscular posterior e a face posterior da tíbia É subdivido pelo septo intermuscular transverso, que separa em compartimento posterior superficial e profundo Inervado pelo n. tibial (ramos do nervo isquiático) e pelos vasos sanguíneos tibiais posteriores (ramo terminal da a. poplítea) e fibulares (ramo da a. tibial posterior) Realiza a plantiflexão (flexão) dos dedos e inversão do pé, inversão nas articulações talocalcânea e transversa do tarso Contém os músculos flexores plantares do pé e dos dedos • Posterior superficial: o Plantar: pequeno, variável e com grande tendão o Tríceps sural: gastrocnêmio medial + lateral + sóleo M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 17 • Posterior profundo: poplíteo, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior Tendão do calcâneo (de Aquiles): mais espesso e forte tendão do corpo, comum aos mm. gastrocnêmio e sóleo Estruturas Neurovasculares da Perna Inervação cutânea: • N. safeno (do n. femoral): pele na face medial do tornozelo e do pé • N. sural: pele nas faces posterior e lateral da perna e na face lateral do pé • N. cutâneo sural lateral (do n. fibular comum, que vem do isquiático): pele na parte lateral da face posterior da perna • N. fibular superficial (do n. fibular comum): pele no terço distal da face anterior da perna e dorso do pé • N. fibular profundo (do n. fibular comum): pele da primeira fenda interdigital ---------------------------------------------------------------- REGIÃO DO PÉ Antepé: metarsos e falanges Mediopé: cuneiformes, navicular e cuboide Retropé: tálus e calcâneo Ossos, músculos associados, articulações e ligamentos conferem a estrutura arqueado do pé, formando os arcos plantares • Longitudinal medial (bege): no pé plano, há o acometimento desse arco • Longitudinal lateral (marrom) • Transverso: essencialmente ósseos As articulações talocalcâneonavicular e talocrural limitam os movimentos de dorsiflexão e plantiflexão, e de inversão e eversão Ligamentos relacionados a essas articulações: • Lig tibiofibular anterior e posterior • Lig deltoide: conjunto dos 4 ligamentos mediais do tornozelo • Lig talofibular anterior • Lig talofibular posterior • Lig calcâneofibular • Os próximos estão na face plantar do pé e são importantes para manutenção dos arcos plantares: M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 18 • Lig calcaneonavicular plantar: lig mola • Lig cuboidenavicular plantar • Lig plantar longo • Lig plantar curto/calcaneocuboide plantar • Aponeurose plantar: formada pela parte central e espessa da fáscia plantar, tecido conjuntivo fibroso denso o Fascite plantar: chamado popularmente de “esporão”, encurtamento da fáscia plantar, tracionado a mais sua fixação no nível do calcâneo o Doença de Haglund: encurtamento do tendão calcâneo, gerando dor na parte posteriordo calcâneo Pele do dorso do pé é mais fina e sensível do que a da parte plantar, das áreas de sustentação (calcanhar, margem lateral e bola do pé) é espessa Já a tela subcutânea é frouxa à pele dorsal, sendo o edema mais acentuado nessa área, na planta é mais fibrosa Pelos septos intermusculares verticais que se estendem, o pé tem 5 compartimentos (3 da fáscia plantar e 2 da fáscia dorsal) • Vasos e nervos no pé se distribuem irrestritamente aos compartimentos Compartimento Medial Plantar Nervo e vasos plantares mediais estão nesse compartimento Contém os músculos abdutor do hálux e flexor curto do hálux • M. flexor do hálux está profundo ao m. abdutor do hálux Compartimento Central Plantar Nervo e vasos plantares laterais estão nesse compartimento Contém os músculos flexor curto do dedo mínimo (5º dedo do pé) e abdutor do dedo mínimo • M. flexor curto do dedo mínimo está profundo ao m. abdutor do dedo mínimo M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 19 Compartimento Lateral Plantar Nervo e vasos plantares laterais estão nesse compartimento Contém os músculos flexor curto dos dedos, quadrado plantar, lumbricais, adutor do hálux Além disso, contém a aponeurose plantar e o tendão dos mm. flexores longo do hálux e longo dos dedos (ambos mm. do comp profundo da perna) Compartimento Interósseo do Pé – Fáscia Dorsal Contém os músculos interósseos plantares e dorsais • Mm. interósseos plantares: aduz dos dedos • Mm. interósseos dorsais: abduz dos dedos Pela localização dos músculos interósseos, o plano mediano do pé passa pelo segundo dedo (2º metatarso), sendo este o único dedo que não se movimenta com a ação dos mm. interósseos dorsais e não possui os mm. interósseos plantares Compartimento Dorsal do Pé – Fáscia Dorsal N. fibular profundo e vasos dorsais do pé estão nesse compartimento Contém os músculos extensor curto do hálux e extensor curto dos dedos Além disso, contém os tendões: • Tendão do m. extensor longo dos dedos e fibular terceiro (ambos do comp anterior da perna) • Tendão do m. extensor longo do hálux (m. do comp anterior da perna) • Tendão do m. tibial anterior (m. do comp anterior da perna) Estruturas Neurovasculares do Pé Nervos cutâneos: • N. safeno (do n. femoral): supre a pele da parte medial do pé • N. fibular superficial (do n. fibular comum): supre a pele no dorso do pé e todos os dedos, exceto face lateral do quinto dedo e faces adjacentes do primeiro e segundo dedos • N. fibular profundo (do n. fibular comum): supre a pele nas faces adjacentes do primeiro e segundo dedos • N. plantar medial (do n. tibial): supre a pele da parte medial da planta do pé e as laterais dos 3 primeiros dedos • N. plantar lateral (do n. tibial): supre a pele da parte lateral da planta do pé até uma linha que divide o 4º dedo • N. sural: supre pele da parte lateral posterior e média do pé • Ramos cutâneos (dos nn. tibial e sural): suprem a pele do calcanhar M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 20 Artérias: • A. dorsal do pé: continuação da a. tibial anterior na região do pé (origem da a. poplítea), irriga o dorso do pé • Aa. plantares medial e lateral: continuações da a. tibial posterior na região do pé (origem da a. poplítea), irriga a planta do pé Drenagem venosa: • Parte medial do pé drena para v. safena magna > v. femoral • Parte lateral do pé drena para v. safena parva > v. poplítea ---------------------------------------------------------------- PULSOS PARA VERIFICAÇÃO DA PERFUSÃO Pulso poplíteo: da artéria poplítea - pessoa em decúbito ventral com o joelho fletido, palpa-se a parte inferior da fossa Pulso tibial posterior: da artéria tibial posterior - entre a face posterior do maléolo medial e margem medial do tendão do calcâneo Pulso dorsal do pé (pedioso): da artéria dorsal do pé - dorso do pé, aproximadamente no segundo terço de linha imaginária do m. extensor longo do hálux ao tendão do m. tibial anterior, com duas polpas digitais ---------------------------------------------------------------- M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 Comparação com o MMII • Cíngulos: em ambos, tem osso plano grande posterior (escápula e ílio) e uma conexão alongada entre seus ossos anteriormente (clavícula e púbis) o Se articulam no plano mediano com o osso contralateral (articulação esternoclavicular e sínfise púbica) • Membro superior tem maior amplitude de movimentos e menor estabilidade, contrário no MMII • Formações ósseas e articulares que se assemelham: o Braço e coxa: osso longo que articula proximal por uma articulação esferoidea e distal por uma dobradura o Cotovelo é uma articulação composta e joelho é simples com osso sesamoide (patela) o Antebraço: rádio e ulna se articulam no cotovelo; só rádio no punho; pronação e supinação exclusivo daqui o Perna: tíbia se articula no joelho, tíbia e fíbula no tornozelo; não realizam movimentos angulares entre si o Antebraço e perna têm par de ossos ESTRATOS DO MMSS A pele e tela subcutânea é comum, exceto • Nas mulheres, na região peitoral: maior acúmulo de gordura na tela subcutânea nas mamas • Em ambos os sexos, na mão: pele mais espessa na palma, tela subcutânea delgada na palma e dorso da mão Veias Superficiais Trajeto na tela subcutânea e recebe tributarias; drenam para as veias profundas da região V. cefálica do antebraço: • Inicia lateralmente no dorso da mão, emerge da rede venosa dorsal da mão • Trajeto na margem lateral do antebraço, indo em direção a região cubital • A partir da região cubital, ganha a região do braço e passa a ser chamada de v. cefálica • Acompanha nn. cutâneo lateral e posterior do antebraço V. cefálica: • Trajeto lateral no braço até atravessar o sulco deltopeitoral > perfura a fáscia clavipectoral > desemboca na v. axilar V. basílica do antebraço: • Inicia medialmente a partir da rede venosa dorsal da mão • Trajeto na margem medial do antebraço, indo em direção a região cubital • A partir da região cubital, ganha a região do braço e passa a ser chamada de v. basílica • Acompanha n. cutâneo medial do antebraço V. basílica: • No terço médio do braço, perfura a fáscia do braço, acompanha as veias braquias até a axila • Realiza anastomose para formar a v. axilar MEMBROS SUPERIORES M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 • Acompanha n. intercostobraquial V. intermédia do cotovelo: anastomose entre a v. basílica e v. cefálica, na região cubital • Lugar de coleta de sangue para exames laboratoriais Drenagem Linfática Acompanha as veias superficiais Superficial: • Vasos linfáticos que seguem lateralmente no membro (satélites as vias cefálicas) drenam diretamente para os linfonodos axilares apicais ou deltopeitorais • Vasos linfáticos que seguem medialmente no membro (satélites as vias basílicas) drenam parcialmente para os linfonodos cubitais e seguem com a linfa para os linfonodos axilares Profunda: • Segue o trajeto dos vasos profundos e drenam para os linfonodos axilares A drenagem do MMSS como um todo segue para os linfonodos subclávio > tronco subclávio > ducto torácico (MS esquerdo) e ducto linfático direito (MS direito) Nervos Cutâneos Nervos cutâneos do OMBRO E BRAÇO • N. supraclavicular (do plexo cervical, C3-C4): parte superior do ombro anterior e posterior • N. cutâneo lateral superior do braço (do n. axilar, C5-C6) • N. cutâneo lateral inferior do braço(do n. radial, C5-C6) • N. cutâneo medial do braço (T1) Nervos cutâneos do ANTEBRAÇO • N. cutâneo lateral do antebraço (do n. musculocutâneo, C5-C6[7]) • N. cutâneo medial do antebraço (C8-T1) Nervos cutâneos da MÃO • Ramos cutâneos dorsais do N. radial (C6-C8) • Ramos cutâneos palmares do N. mediano (C6-C8) • Ramos cutâneos dorsais e palmares do N. ulnar (C8-T1) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 Dermátomos do membro superior • C5 - parte lateral da região anterior; • C6 - lateral e superior do antebraço e polegar; • C7 - dedos médio e anular e centro da face posterior do antebraço; • C8 - 4o dedo e dedo mínimo, face medial da mão e do antebraço; • T1 - face medial do antebraço e parte medial/inferior do braço Pontos de referência dos dermátomos: • Região da fossa antecubital lateral: C5 • Região da fossa antecubital medial: T1 • Polegar: C6 • Terceiro dedo: C7 • Quinto dedo: C8 Fáscias Não são tão fortes como as do MMII, com exceção das fáscias escapular, deltoidea e palmar As fáscias se cruzam com as fáscias das regiões adjacentes e se fixam em pontos ossos que são, em geral, palpáveis Peitoral: envolve o m. peitoral maior • Continua em direção posterior, formando a fáscia da axila • Margem lateral forma a parede anterior da axila Escapular: envolve as regiões das fossas escapulares • Forma os compartimentos: o Supraespinal, o Infraespinal o Subescapular Deltoidea: envolve o m. deltoide na região lateral do ombro Do braço: envolve esse segmento • Divide o braço por meio do septo intermuscular medial e lateral em compartimentos • Compartimento anterior flexor e posterior extensor Do antebraço: envolve esse segmento • Divide o antebraço por meio da membrana interóssea do antebraço • Compartimento anterior flexor e posterior extensor • Na região do punho, a fáscia se espessa e forma os retináculos M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 o Retináculo dos músculos flexores: anterior; (lig. carpal palmar ou carpal transverso) o Retináculo dos músculos extensores: posterior Palmar e dorsal da mão envolve esses segmentos do MS e se estendem aos dedos • Também divide os segmentos em compartimentos anterior flexor e posterior extensor • Aponeurose palmar: espessamento central da fáscia palmar; ápice voltado para o punho e aspecto triangular OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Cíngulo do membro superior (escápula e clavícula) + úmero + rádio e ulna + ossos da mão (carpo, metacarpo e falanges) Clavícula Osso longo, localização superficial na região do ombro, posição horizontalizada; forma sigmoide (~) Se relaciona com a base do pescoço, abertura superior do tórax, região peitoral superior Constitui a região do ombro Duas extremidades: • Esternal (medial): convexidade anterior • Acromial (lateral): concavidade anterior Face superior bem lisa e face inferior com acidentes anatômicos (tubérculo conoide) Vista anterior da clavícula esquerda Escápula Osso plano, localização no dorso e com função no membro superior; ângulo é referência para palpação Fossas: supraespinhal e infraespinal (em relação a espinha da escápula, que é posterior), e subescapular (anterior) Principais processos: acrômio e processo coracoide Cavidade glenoidal: lateral, cavidade pouco profunda onde ocorre a articulação com a cabeça do úmero, formando a articulação do ombro • Lábio glenoidal: estrutura de fibrocartilagem que aumenta a profundidade e melhora a junção das peças Úmero Osso longo, localização na região do braço (braquial), epífises facilmente palpáveis Colo anatômico: localizado inferior a cabeça do úmero, superior aos tubérculos Colo cirúrgico: distal aos tubérculos maior e menor, é ponto de referência anatômico e clínico, pois nos tubérculos ocorrem muitas fixações musculares (fica inferior aos tubérculos) • N. axial se espirala ao seu redor • Aa. circunflexas circunda o colo Lesões complexas do úmero Nessas lesões pode haver necessidade de amputação e o local escolhido é o colo cirúrgico do úmero A escolha é justificada para preservas as fixações musculares na epífise. Além disso, o nervo axilar se espirala ao redor desse colo, logo, uma secção acima poderia lesar esse nervo, que inerva os mm. deltoide e redondo menor (mesmo com amputação, os músculos ficam presentes no membro) Também há menor risco de necrose após a cirurgia, pois as aa. circunflexas anterior e posterior do úmero circundam o colo anatômico M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 Rádio e Ulna Ulna é medial, maior e apara o antebraço com seu corpo ou olecrano; rádio é lateral Ambos se articulam com o úmero proximalmente, porém apenas o rádio se articula com o carpo • Em quedas com apoio do MMSS, as cargas de força que são transmitidas ao membro ocorrem via rádio Ossos da Mão 8 ossos do carpo + 5 metacarpos + 14 falanges Carpo: ossos curtos • Fileira proximal (perto do rádio, de lateral para proximal): escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme • Fileira distal (de lateral para proximal): trapézio, trapezoide, capitato e hamato Metacarpos e falanges são ossos longos ARTICULAÇÕES DO MEMBRO SUPERIOR Complexo do Ombro Envolve as articulações esternoclavicular, acromioclavicular, do ombro e espaculotorácica “fisiológica” Fratura no colo cirúrgico Há neurovasculaturas íntimas ao colo cirúrgico e podem ser atingidas na lesão Nervo axilar espirala-se ao redor do colo cirúrgico, se lesionado, leva a • Atrofia do m. deltóide: achatamento do contorno arredondado do ombro e também • Perda da sensibilidade na face lateral da parte proximal do braço, área suprida pelo nervo cutâneo lateral superior do braço - o ramo cutâneo do nervo axilar Aa. circunflexas (anterior e posterior) do úmero circundam o colo cirúrgico, fazem anastomose lateralmente • Perda no suprimento sanguíneo do ombro, da sua articulação e músculos adjacentes Fratura do terço médio do úmero A fratura da região média do úmero pode lesar o nervo radial no sulco radial do corpo do úmero Com a lesão, há o comprometimento dos mm. extensores do antebraço, redução da extensão dos dedos da mão e da supinação do antebraço com o cotovelo estendido, porém, sem a paralisia completa do músculo tríceps braquial, pois somente a cabeça medial é afetada O sinal clínico característico da lesão do nervo radial é a queda do punho: incapacidade de estender o punho e os dedos nas art. metacarpofalângicas M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 6 Articulação esternoclavicular: entre clavícula e esterno, muito forte; selar e esferoide • Revestimento de fibrocartilagem das partes ósseas • Bicameral, dividida por um disco articular • O disco articular é fixado pelos lig. esternoclaviculares anterior e posterior, e interclavicular → dão resistência a articulação, assim, o disco absorve o choque das forças e transmite para clavícula Articulação acromioclavicular: entre escapula e clavícula, plana • Revestimento de fibrocartilagem das partes ósseas • Tem disco articular incompleto cuneiforme • Fibras do m. trapézio, lig. acromioclavicular, coracoclavicular, conoide e trapezoide → fortalecem, estabilizam e aumentam a articulação Articulação do ombro: entre cavidade glenoidal da escápula e cabeça do úmero • Cápsula frouxa que permite amplitude de movimento, mas reforçada anteriormente pelos lig. glenoumerais e coracoumeral o Além dos tamanhos entre a grande cabeça do úmero em comparação ao pequeno tamanho da cavidade glenoidal o Capsulite adesiva
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