Buscar

806QuestoesGabaritadasBB-POSEDITAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 433 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Sumário 
Língua Portuguesa ..................................................................................................... 3 
Língua Inglesa .......................................................................................................... 110 
Matemática ............................................................................................................... 168 
Matemática Financeira ............................................................................................ 200 
Conhecimentos Bancários ...................................................................................... 240 
Conhecimentos de Informática ............................................................................... 317 
Vendas e Negociação .............................................................................................. 382 
GABARITOS ............................................................................................................. 432 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
 Língua Portuguesa 
Questão 1: CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018 
 
O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa 
é: 
 
a) admissão, infração, renovação 
b) diversão, excessão, sucessão 
c) extenção, eleição, informação 
d) introdução, repreção, intenção 
e) transmissão, conceção, omissão 
 
 
Questão 2: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018 
 
“Guerra” virtual pela informação 
 
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na 
história recente. As principais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir para a ação 
ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas 
antes. 
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da 
informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que os outros sabem ou 
podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos 
de informações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a se tornar rotineiros. 
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma 
vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web pouco mais de 1,8 mil 
 petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar 
apenas 29 petabytes. 
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web 
indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube a cada 24 
horas. 
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais 
de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. O manejo dos grandes dados 
permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de 
serem alcançados até agora. 
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio 
eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monitoração em tempo 
real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem 
correlações que servem de base para decisões estratégicas. 
 
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. 
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- - 
guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado. 
 
 
 
 
 
3 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo-
Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as palavras: 
 
a) admissão, paralisação, impasse 
b) bambusal, autorização, inspiração 
c) consessão, extresse, enxaqueca 
d) banalisação, reexame, desenlace 
e) desorganisação, abstração, cassação 
 
 
Questão 3: CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018 
 
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades 
A população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte 
cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50% dos habitantes do 
planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população mundial será urbana. 
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, 
então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser discutidas. 
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, 
os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com congestionamentos 
insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas 
do país. Depreendemos daí que a dependência do automóvel como meio de transporte é um fator que 
impede a mobilidade urbana. 
É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais eficazes e adequados 
de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessíveis, onde a maior parte dos 
serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transporte não motorizado para nos 
locomovermos. 
 
 
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade- 
acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado. 
 
 
Glossário: 
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferentes zonas de uma cidade. 
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida. 
 
O grupo em que as duas palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa 
é 
 
a) beleza, querozene 
b) burguezia, esquisito 
c) cortesia, pesquiza 
d) improvizo, análise 
e) represa, paralisia 
 
 
 
4 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
Questão 4: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018 
 
O grupo em que todas as palavras atendem às exigências ortográficas da norma-padrão da língua 
portuguesa é: 
 
a) abuso, buzina, improviso 
b) análise, paralizia, pesquisa 
c) atraso, rasoável, uso 
d) despreso, acusação, visita 
e) piso, aviso, revesamento 
 
 
Questão 5: CESGRANRIO - Trad ILS (UNIRIO)/UNIRIO/2016 
 
Texto III 
 
Quando eu for bem velhinho — continuação 2 
 
O tempo do carnaval era obrigatório. A despeito de todas as mudanças, ele continua sendo a pausa 
que dá sentido e razão ao tempo como uma majestade humana. Este imperador sem rivais que diz 
que passa quando, de fato, quem passa somos nós. 
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da análise pelo sábio das línguas e costumes euro- - europeus 
Georges Dumézil, conta a história de um camponês que, sem querer, libertou o diabo de um caixote 
que ele transportava para um padre na sua carroça. Livre e solto, o diabo — que está sempre fazendo 
alguma coisa — começou a surrar o seu involuntário libertador, perguntando ansiosamente: “O que 
devo fazer?” O camponês mandou que ele construísse uma ponte de pedra e, em instantes, ela ficou 
pronta. E logo o diabo perguntou novamente: “O que devo fazer?” O camponês mandou que o diabo 
juntasse todos os excrementos de cavalo do reino da Dinamarca e, num instante, a tarefa estava 
cumprida. Aterrorizado porque ia apanhar novamente, o camponês teve afeliz ideia de mandar que 
o diabo recuperasse o tempo. Sabendo que o tempo era precioso, o diabo saiu em sua busca, mas 
não conseguia alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas não o tempo inteiro como ordenara o camponês. 
Não tendo observado a tarefa, o diabo voltou para a caixa. 
O tempo como potência impossível de ser apanhada foi brilhantemente descrito por Frei Antônio das 
Chagas num poema escrito nos mil seiscentos e tanto: 
 
 
Deus pede estrita conta de meu tempo. 
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta. 
Mas como dar, sem tempo, tanta conta 
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo? 
 
Para dar minha conta feita a tempo, 
O tempo me foi dado e não fiz conta, 
Não quis, sobrando tempo, fazer conta. 
 
 
5 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo. 
 
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, 
Não gasteis vosso tempo em passatempo. 
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta! 
 
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo, 
Quando o tempo chegar de prestar conta, 
Chorarão, como eu, o não ter tempo... 
 
Afinal, somos nós que brincamos o carnaval ou é o carnaval que brinca conosco o tempo todo? 
 
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado. 
 
Assim como análise, também se escreve corretamente com s o substantivo 
 
a) valise 
b) linse 
c) esato 
d) maselas 
e) cansela 
 
 
Questão 6: CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016 
 
Festival reúne caravelas em barcos 
Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da Europa se 
reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas e barcos a vapor 
do século passado se juntam a veleiros e lanchas contemporâneas que vêm de vários países para 
um dos maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 
e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a arte de deslizar sobre as águas. 
Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixonados pelo mar e curiosos às margens dos canais 
para ver barcos históricos e gente fazendo festa ao longo de cinco dias – na última edição, o público 
estimado foi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo para adultos e crianças, além de 
atrações musicais. [...] 
Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio balde e simula 
as tarefas a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades. 
 
 
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado. 
 
Assim como apaixonados, também se escreve corretamente com x o substantivo 
 
a) pixação 
 
 
 
6 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
b) xicote 
c) bruxa 
d) deboxe 
e) flexa 
 
 
Questão 7: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016 
 
Texto 
Do fogo às lâmpadas de LED 
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma forma muito eficiente de detectar a luz: nosso olho. 
Esse órgão nos permite enxergar formas e cores de maneira ímpar. O que denominamos luz no 
cotidiano é, de fato, uma onda eletromagnética que não é muito diferente, por exemplo, das ondas de 
rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via celular, ou dos raios X, empregados em exames 
médicos. 
Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem buscou o desenvolvimento de fontes de 
iluminação artificial. Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas naturais, mantendo as 
chamas em fogueiras. Posteriormente, descobriu-se que o fogo poderia ser produzido ao se atritarem 
pedras ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à tecnologia de iluminação artificial. 
A necessidade de transporte e manutenção do fogo levou ao desenvolvimento de dispositivos de 
iluminação mais compactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50 mil anos, surgiram as 
primeiras lâmpadas a óleo, feitas a partir de rochas e conchas, tendo, como pavio, fibras vegetais 
que queimavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a eficiência desses dispositivos foi aumentada, 
com o uso de óleo de tecidos gordurosos de animais marinhos, como baleias e focas. 
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas maiores (ruas, praças etc.) fossem 
iluminadas, o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio da destilação do carvão 
mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo e inflamado para 
produzir luz. 
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de efeitos associados à 
passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento de novas tecnologias de 
iluminação: lâmpadas incandescentes, com filamentos de bambu carbonizado, que garantem 
durabilidade de cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as lâmpadas halógenas, com maior vida útil 
e luz com maior intensidade e mais parecida com a luz solar. 
 
 
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p. 38- 
40. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/ do-fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4 ago. 2015. 
Adaptado. 
 
Todas as palavras estão corretamente grafadas em: 
 
a) êxito, estensão, machucado 
b) começo, salça, sussego 
c) enxova, pesquisa, paralizia 
d) consciência, açucena, cansaço 
e) diciplina, sucesso, ricaço 
 
 
 
7 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/
Questão 8: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016 
 
Texto 
Feliz por nada 
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, 
conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do 
tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas 
sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. 
Muito melhor é ser feliz por nada. 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma 
perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz 
 porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua 
cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito. 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. 
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices 
diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos 
outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o 
inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: 
como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de 
se estar vivo. 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas 
resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não 
se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. 
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do 
pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade 
e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que 
se consumir tanto? 
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas 
qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. 
Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião 
sem a menorculpa. 
Ser feliz por nada talvez seja isso. 
 
 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011. 
 
Todas as palavras estão grafadas corretamente em 
 
a) locomoção, intersessão 
b) abolissão, estagnação 
c) comissão, excurção 
d) abreviação, obseção 
e) aclamação, emissão 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Questão 9: CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015 
 
Texto II 
Sobe e desce 
 
Ascensorista é uma das profissões que desapareceram no mundo moderno. Era certamente a mais 
tediosa das profissões, e não apenas porque o ascensorista estava condenado a passar o dia ouvindo 
histórias pela metade, anedotas sem desenlace, brigas sem resolução, só nacos e vislumbres da vida 
dos passageiros. 
Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham tentado combater o tédio, variando a sua própria 
fala. 
Dizendo “ascende”, em vez de “sobe”, por exemplo. 
Ou “Eleva-se”. 
Ou “Para cima”. 
— Para o alto. 
— Escalando. 
Quando perguntassem “Sobe ou desce?”, responderia “A primeira alternativa”. Ou diria 
“Descendente”, “Ruma para baixo”. “Cai controladamente”. 
E se justificaria dizendo: 
— Gosto de improvisar. 
Mas, como toda arte tende para o excesso, o ascensorista entediado chegaria fatalmente ao 
preciosismo. Quando perguntassem “Sobe?”, responderia “É o que veremos...” Ou então, “Como a 
Virgem Maria”. 
Ou recorreria a trocadilhos: 
— Desce? 
— Dei. 
Nem todo mundo o compreenderia, mas alguns o instigariam. 
Quando comentassem que devia ser uma chatice trabalhar em elevador, ele não responderia “tem 
altos e baixos”, como esperavam. Responderia, “cripticamente”, que era melhor do que trabalhar em 
escada. 
Ou que não se importava, embora seu sonho fosse, um dia, comandar alguma coisa que também 
andasse para os lados... 
E quando ele perdesse o emprego porque substituíssem o elevador antigo por um moderno, daqueles 
com música ambiental, diria: 
— Era só me pedirem. Eu também canto! 
Mas, enquanto não o despedissem, continuaria inovando. 
— Sobe? 
— A ideia é essa. 
— Desce? 
— Se ainda não revogaram a lei da gravidade, sim. 
— Sobe? 
— Faremos o possível. 
 
 
9 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
— Desce? 
— Pode acreditar. 
 
VERISSIMO, L. F. Jornal O Globo, p. 15, 28 jun. 2015. 
 
A palavra em destaque está grafada corretamente em: 
 
a) É preciso reavaliar o prosesso. 
b) O bancos fortalecem a estrutura finançeira do país. 
c) O mercado é sencível ao consumo. 
d) Sempre se deve fazer esse tipo de inspeção. 
e) A tacha de juros será mantida nesse percentual. 
 
 
Questão 10: CESGRANRIO - AET (BB)/BB/2014 
 
Ando meio desligado 
 
Ando meio desligado 
Eu nem sinto meus pés no chão 
Olho e não vejo nada 
Eu só penso se você me quer 
Eu nem vejo a hora de lhe dizer 
Aquilo tudo que eu decorei 
E depois o beijo que eu já sonhei 
Você vai sentir, mas... 
Por favor, não leve a mal 
Eu só quero que você me queira 
Não leve a mal 
 
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou 
Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro, Lado 1, faixa 1 (3 min 2s). 
 
 
 
O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele relacionado) está grafado corretamente: 
 
a) Escavar - excavação 
b) Expulsar - espulsão 
c) Expandir - espansão 
d) Explicar - esplicação 
e) Estender - extensão 
 
 
 
10 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
 
Questão 11: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014 
 
Viver com menos 
 
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui peças 
de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama, geladeira, fogão, 
computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que 
para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um 
empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados 
por uma enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua 
manutenção. 
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de 
nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do consumo 
excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas 
em um engarrafamento do que andar de transporte público. 
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de espaço, 
de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos usar? Para alguns 
estudiosos, a diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça 
do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que 
compramos geralmente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos 
“necejos”, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma 
necessidade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing. 
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido como 
“consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o desafio de viver um 
ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e 
objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há 
quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doações. 
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas 
casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial para si. Então, 
por definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que 
mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais barata da cidade poderia, pelo mesmo 
valor, morar em um cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha 
e mais experiências. 
 
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção 
Comportamento. Adaptado. 
 
 
No Texto, aparece a palavra empecilho, cuja grafia da sílaba inicial normalmente provoca dúvidas que 
podem resultar em erros, devido ao modo como é produzida na oralidade. 
A respeito da grafia da primeira sílaba, todas as palavras estão grafadas corretamente em: 
 
a) involver, incomodar, encarecer 
b) embaraçar, empedir, empurrar 
c) impossível, encaixado, impacotado 
d) empregado, empolgado, informado 
 
 
 
11 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
e) indescritível, empregnado, estorvar 
 
 
Questão 12: CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2014 
 
Coração e mente de uma cidade 
 
Toda grande cidade cultiva, entre seus prédios, ruas e muros, uma soma de aspirações e opiniões 
sobre a sua própria forma de se organizar. Embora muitas vezes imperceptíveis, elas apontam 
tendências do que serão os grandes centros no futuro. 
Para debater a dinâmica dos espaços urbanos, um projeto mergulhou dois anos no cotidiano das 
metrópoles Nova York, Berlim e Mumbai. Explorou a forma como lidam com sua arquitetura, arte, 
design, tecnologia, educação, sustentabilidade e disposição urbana. Dessa experiência, extraiu- se um 
raio X de uma cidade, uma lista de cem tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez 
mais a população fará a diferença no futuro. São os próprios moradores que promoverão mudanças 
— e, para isso, precisam de canais mais diretos para interferirem nas decisões. Chamada de 100 
trending topics, a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas, mas há também exemplos 
concretos,que já começam a se impor nas ligações entre população e governos. 
Nesse contexto, surge o conceito de “hackear” a cidade, transformar seu sistema por meio de ações 
informais dos cidadãos. O modelo seria uma contraposição às ditas “cidades inteligentes”, em que 
máquinas tomariam conta de todos os ambientes. Seria sim um urbanismo de “código aberto”, ou seja, 
em que qualquer um pode interferir, de forma constante, para mudar a estrutura da cidade. 
Para atingir esse objetivo, cada vez mais o design passa a ser pensado como uma ferramenta que 
promove a inclusão. Em uma população diversificada como a do mundo de hoje, as cidades precisam 
garantir que ambientes e serviços permaneçam igualmente acessíveis a todos, independentemente da 
idade, cultura ou condição social. 
Outra ideia é o “departamento de escuta”, instituição utópica que tornaria o ato de reclamar muito 
 mais prático e menos penoso: o governo ouviria nossos anseios com sinceridade e atenção. No lugar 
de um atendente estilo telemarketing, que, apenas com um script em mãos, muitas vezes nos frustra, 
estaria alguém preparado para nos responder no ato, sem parecer seguir um protocolo. 
Essas iniciativas demonstram que uma democracia pode ir muito além de um sistema eleitoral 
tradicional. É o que diversos grupos e associações no mundo inteiro têm tentado colocar em prática, 
estendendo as decisões da cidade a uma série de outras dimensões sociais. A ideia é fazer com que 
todos os ambientes de nossas vidas funcionem de forma democrática: trabalho, educação, serviços 
públicos e outros. A sociedade precisa escolher qual linha de metrô ela quer, qual praça precisa 
receber mais atenção, quais investimentos devem ser prioritários. E esse processo se dá com novos 
fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as associações comerciais. 
Para intensificar a democracia participativa na cidade, deve-se apostar na disseminação da 
informação, com dados menos gerais. Os indicadores precisam contemplar as diferentes realidades 
das comunidades, que poderiam ser vistas como microcidades. Também há necessidade de mais e 
 melhores espaços e fóruns de discussão sobre as políticas públicas. E o mundo digital trouxe novas 
ferramentas para medir a informação produzida pelas cidades e transformá-la em fatos, figuras e 
visualizações. A quantidade de dados coletados entre os primórdios da humanidade e 2003 equivale, 
atualmente, ao que se coleta a cada dois dias. Mas o volume maciço de dados por si só não torna uma 
cidade mais inteligente. É preciso criar mecanismos capazes de filtrar esta riqueza de informação e 
torná-la acessível a todos. Com estimativas mais precisas e transparentes, há mais espaço para ações 
independentes. O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em 
que o cidadão possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações que o ajudem a resolver problemas 
do cotidiano. Investigar a inteligência social das multidões é reconhecer suas 
 
 
 
12 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
individualidades para além de números e traduzir anseios em serviços. Assim, a webcidadania ganha 
força no mundo através de petições on-line, financiamentos colaborativos ou plataformas para 
acompanhar gastos públicos. 
 
 
TORRES, B. Jornal O Globo, Caderno Amanhã, p. 12-19. 12 nov. 2013. Adaptado. 
 
 
 
O grupo em que todas as palavras estão grafadas corretamente, de acordo com a norma-padrão da 
Língua Portuguesa é 
 
a) admissão, climatização, repercussão, cooperação. 
b) adaptação, reverção, presunção, transgressão. 
c) invensão, obsessão, transmissão, omissão. 
d) presunção, comissão, proteção, excessão. 
e) detenção, captação, extenção, demolição. 
 
 
Questão 13: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2014 
 
A negação do meio ambiente 
 
O século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a humanidade e as dinâmicas próprias dos 
ecossistemas e da biosfera. Até o final do século 19, quando nasceu meu avô, a vida na Terra, em 
qualquer que fosse o país, tinha estreitos laços com os produtos e serviços da natureza. O homem 
dependia de animais para a maior parte do trabalho, para locomoção e mal começava a dominar 
máquinas capazes de produzir força ou velocidade. Na maioria das casas, o clima era regulado ao 
abrir e fechar as janelas e, quando muito, acender lareiras, onde madeira era queimada para produzir 
calor. 
Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela química e 
pela eletrônica, além de todas as outras ciências que tiveram um exponencial salto desde o final do 
século 19. Na maior parte dos escritórios das empresas que dominam a economia global, a 
temperatura é mantida estável por equipamentos de ar-condicionado, as comunicações são feitas 
através de telefones sem fio e satélites posicionados a milhares de quilômetros em órbita, as dores 
de cabeça são tratadas com comprimidos, e as comidas vêm em embalagens com códigos de barra. 
Não se trata aqui de fazer uma negação dos benefícios do progresso científico, que claramente ajudou 
a melhorar a qualidade de vida de bilhões de pessoas, e também deixou à margem outros bilhões, 
mas de fazer uma reflexão sobre o quanto de tecnologia é realmente necessário e o que se pode e o 
que não se pode resolver a partir da engenharia. As distâncias foram encurtadas e hoje é possível ir a 
qualquer parte do mundo em questão de horas, e isso é fantástico. No entanto, nas cidades, as 
distâncias não se medem mais em quilômetros, mas sim em horas de trânsito. E isso se mostra um 
entrave para a qualidade de vida. 
Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão com a natureza, na qual as pessoas dedicam 
algum tempo para o contato com plantas, animais e ambientes naturais. Eu pessoalmente gosto e faço 
caminhadas regulares em praias e trilhas. Mas não é disso que se trata quando falo na ruptura entre a 
engenharia humana e as dinâmicas naturais. Há uma crença que está se generalizando de que a 
ciência, a engenharia e a tecnologia são capazes de resolver qualquer problema ambiental que surja. 
E esse é um engano que pode ser, em muitos casos, crítico para a manutenção do atual 
 
 
 
13 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
modelo econômico e cultural das economias centrais e, principalmente, dos países que agora 
consideramos “emergentes”. 
Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natural e o engenho humano estão deixando 
fraturas expostas. A região metropolitana de São Paulo está enfrentando uma das maiores crises de 
abastecimento de água de sua história. As nascentes e áreas de preservação que deveriam proteger 
a água da cidade foram desmatadas e ocupadas, no entanto a mídia e as autoridades em geral 
apontam a necessidade de mais obras de infraestrutura para garantir o abastecimento, como se a 
produção de água pelo ecossistema não tivesse nenhum papel a desempenhar. 
No caso da energia também existe uma demanda incessante por mais eletricidade, mais combustíveis 
e mais consumo. Isso exige o aumento incessante da exploração de recursos naturais e não 
renováveis. Pouco ou nada se fala na elaboração de programas generalizados de eficiência energética, 
de modo a economizar energia sem comprometer a qualidade de vida nas cidades. 
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades. A desconexão vai 
além da simples percepção, nas cidades as pessoas se recusam a mudar comportamentos negligentes 
como o descarte inadequado de resíduos ou desperdícios de água e energia. Há muito a mudar. 
Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são os principais atores de transformação, 
mudanças desejáveis e possíveis, mas que precisam de uma reflexão de cada um sobre o papel do 
meio ambiente na vida moderna. 
 
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. Disponível em: 
<http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/ a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 02 jul. 2014. 
Adaptado. 
 
 
 
Na conjugação do verbo surgir, alterna-se o uso da letra g e da letra j. 
Outro verbo em cuja conjugação se observa a alternância dessas letras é: 
 
a) reger 
b) viajar 
c) vigiar 
d) ingerir 
e) enrijecer 
 
 
Questão 14: CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014 
 
Viver com menos 
 
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui peças 
de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama, geladeira, fogão, 
computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também tenha um carro e acredite que 
para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na praia. Se dinheiro não for um empecilho, 
a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber que vivemos cercados por uma 
enorme quantidade de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo cuidando de sua 
manutenção. 
 
 
 
 
14 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://www.cartacapital.com.br/
http://www.cartacapital.com.br/
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de 
nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do consumo 
excessivo são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas preferem ficar presas 
em um engarrafamento do que andar de transporte público. 
Mas de quantas dessas coisas de fato precisamos e quantas não são apenas desperdícios de espaço, 
de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos usar? Para alguns 
estudiosos, a diferença entre o que precisamos e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça 
do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que recebemos todos os dias. Os objetos que 
compramos geralmente se encaixam em três categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos 
“necejos”, os objetos de desejo que, por imposição da publicidade, acabam se tornando uma 
necessidade. Tão necessários que as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing. 
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido como 
“consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o desafio de viver um 
ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, lembranças de família e 
objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há 
quem pregue o desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo na base de trocas e doações. 
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em nossas 
casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial para si. Então, 
por definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e individual. Por exemplo, todo mundo que 
mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais barata da cidade poderia, pelo mesmo 
valor, morar em um cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha 
e mais experiências. 
 
 
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção 
Comportamento. Adaptado. 
 
 
 
O verbo contrapor, presente no texto na forma verbal contrapõe, dá origem ao substantivo derivado 
contraposição, grafado com ç. 
Os dois verbos que formam substantivos derivados grafados com ç são 
 
a) valorizar, aceitar 
b) ascender, considerar 
c) transmitir, polarizar 
d) confirmar, progredir 
e) conceder, admitir 
 
 
Questão 15: CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Administração e Controle Júnior/2013 
 
Morar só por prazer 
O número de residências habitadas por uma única pessoa está aumentando velozmente no Brasil e 
no mundo. Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma tendência 
generalizada em países desenvolvidos. Cada vez mais gente batalha para conquistar o seu espaço 
individual. 
 
 
 
 
15 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoísmo, típico da “era moderna”. Chega-se até 
a falar na “ruína da família” e no “fim do convívio em comunidade”. Entretanto, o crescimento no número 
de casas habitadas por uma só pessoa, no Brasil e no mundo, não significa necessariamente isso. 
O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos fenômenos urbanos, faz questão de enfatizar que 
a cultura que desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo individualismo. Embora os dois 
conceitos muitas vezes se confundam no linguajar informal, e até nos dicionários, para a filosofia, o 
egoísmo é um julgamento de valor e o individualismo, uma doutrina baseada no indivíduo. 
De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma casa só para si é criar um espaço de 
individualidade, o que é muito saudável para o crescimento pessoal de cada um, seja homem, seja 
mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou viúvo. “Em muitas famílias não há espaço para o indivíduo. 
O sistema familiar pode abafar e sufocar. Não dá mais para idealizar o conceito de família. Acredito 
que o aumento dos lares unipessoais nos propõe uma reflexão: que tipo de família queremos 
construir?” 
Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou vários moradores é um espaço de troca. Ser 
sociável, ou não, depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho não define isso, embora possa 
reforçar características dos tímidos. Para os expansivos, ter um ambiente próprio de recolhimento 
propicia a tranquilidade que lhes permite recarregar as energias para viver o ritmo acelerado das 
grandes cidades. 
 
 
MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho de 2012. Adaptado. 
 
Todas as palavras estão corretamente escritas, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, 
em 
 
a) analizar, pesquisar, anestesiar 
b) atrás, admissão, canção 
c) concurso, atravez, atenção 
d) promessa, progresso, apezar 
e) trânsito, atrazo, empresa 
 
 
Questão 16: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico/2012 
 
A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é: 
 
a) A obra foi paralisada devido ao grande vazamento de água. 
b) Quando o assunto é fome, é impossível banalizar a discução. 
c) A análise dos fatos levou a se considerar a excessão como regra. 
d) Ao canalisar o rio que passava na cidade, grandes enxentes aconteceram. 
e) Não foi possível utilisar a metodologia programada para a execussão do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Questão 17: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Contabilidade Júnior/2012 
 
Texto I 
Indústria tem a maior queda desde abril 
A maior concorrência com os produtos importados e a desaceleração do consumo no mercado interno 
fizeram a produção industrial recuar 2% em setembro ante agosto. Foi a maior queda desde abril, 
quando caíra 2,3%. Em relação ao mesmo mês de 2010, a produção industrial ficou 1,6% menor. O 
resultado veio abaixo das projeções de mercado, que esperavam baixas entre 0,6% e 1,5%. 
De acordo com o IBGE e economistas, a queda se intensificou em setembro. No mês, 16 dos 27 
setores produziram menos. O destaque ficou no setor automotivo. Estoques em alta e vendas em baixa 
derrubaram a produção de carros e caminhões em 11% em relação a agosto. Segundo o gerente da 
pesquisa, a queda do setor automotivo foi o principal responsável pelo recuo de 5,5% entre os bens 
de capital (máquinas e equipamentos) e de 2,9% entre os de consumo. 
A queda nas exportações de produtos em geral, fruto das incertezas nos países desenvolvidos, 
também contribuiu para esse quadro. Economistas também citaram a concorrência com os importados, 
que ganharam espaço com a queda do dólar. 
Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do Produto 
Interno Bruto (PIB) deste ano. Apesar deoutubro já apresentar uma melhora, ainda há um esforço de 
redução de estoques por parte da indústria, pois se criou uma expectativa maior do que efetivamente 
aconteceu. 
 
 
ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril. 
O Globo, Rio de Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia, 
p. 24. Adaptado. 
 
 
No Texto I, aparecem substantivos grafados com ç que são derivados de verbos, como 
produção, redução, desaceleração, projeção. 
Os verbos a seguir formam substantivos com a mesma grafia: 
 
a) admitir, agredir, intuir 
b) discutir, emitir, aferir 
c) inquirir, imprimir, perseguir 
d) obstruir, intervir, conduzir 
e) reduzir, omitir, extinguir 
 
 
Questão 18: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico/2011 
 
A carta automática 
 
Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um meio de 
comunicação que, para muitos, resgata um pouco do romantismo da carta. A Internet não usa papel 
colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar à moda o charme da 
comunicação por escrito. E, se o provedor não estiver com problemas, faz isso com o imediatismo do 
telefone. A rede também foi uma invenção que levou algum tempo para cair no gosto do público. 
 
 
17 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Criada em 1993 para uso doméstico, há muito ela já era usada por cientistas universitários que queriam 
trocar informações. Mas, só após a difusão do computador doméstico, realizada efetivamente há uns 
quatro ou cinco anos, que o público pôde descobrir sua utilidade. 
Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837). 
Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas se comunicarem quase que 
instantaneamente, estando à longa distância (...) Isto revolucionou o mundo dos negócios.(...) 
Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados por alguns 
usuários e desvendados por outros. (...) O governo e as leis tentaram controlar o novo meio e falharam. 
(...) Enquanto isto, pelos cabos, uma subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se 
estabelecia. 
Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo, batizado de “a autoestrada do pensamento”, o ritmo 
de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar de navio e não se ouviam notícias delas 
durante anos. Os países que quisessem saber se haviam ou não ganho determinada batalha 
esperavam meses pelos mensageiros, enviados no lombo dos cavalos. Neste mundo em que reinava 
a Rainha Vitória (1819-1901), o telégrafo provocou a maior revolução das comunicações desde o 
aparecimento da imprensa. A Internet não chegou a tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como 
entrar num chat com alguém que esteja na Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era “a autoestrada 
do pensamento”, talvez a rede possa ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas. 
As tecnologias de conversação realmente mudam as conversas. Apesar de ser de fundamental 
utilidade para o trabalho e a pesquisa, o correio feito pela rede permite um tipo de conversa diferente 
daquela que ocorre por telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas 
quais a rede, rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-papos 
(via e-mails, chats, comunicadores instantâneos) até mais informais do que os que fazemos por 
telefone. 
 
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137. Adaptado. 
 
 
 
De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo 
propostos à direita. 
 
I – exce ão 
II – marginali ar 
III – e tranho 
IV – má imo 
 
P – ss 
Q – z 
R – s 
S – ç 
T – x 
 
As associações corretas são: 
 
a) I – P , II – R , III – T , IV – S 
b) I – Q , II – P , III – T , IV – R 
c) I – R , II – S , III – T , IV – P 
 
 
18 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
d) I – S , II – Q , III – R , IV – T 
e) I – T , II – Q , III – R , IV – P 
 
 
Questão 19: CESGRANRIO - Insp SI (PETRO)/PETROBRAS/2011 
 
Texto I 
As três experiências 
 
 
Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, 
nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. 
“O amar os outros” é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três 
coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. 
Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual 
que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. 
E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias 
vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi 
esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, 
enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É 
que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete 
anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou 
escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penosa e feliz. Essa 
capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever. 
Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram 
gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me 
renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu 
não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu 
preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o voo necessário, e eu ficarei sozinha. 
É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu 
ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres. 
Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me 
abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo 
aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso 
até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao 
encontro do que me espera. 
[...] 
 
 
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. 
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado. 
 
 
Texto II 
 
 
Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
 
 
Pronominais 
 
 
 
19 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada 
Me dá um cigarro 
 
ANDRADE, Oswald. Pronominais. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem 
melhores poemas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 35. 
 
 
 
Segundo a “gramática do professor, do aluno e do mulato sabido” a que se refere o Texto II 
(“Pronominais”), em qual das frases abaixo, todas as palavras são adequadas à ortografia oficial da 
língua portuguesa? 
 
a) A discução sobre o português mais correto rerpercutiu bastante da mídia. 
b) A discussão sobre o português mais correto repecutiu bastante na mídia. 
c) A discussão sobre o português mais correto repercutiu bastante na mídia. 
d) A discusão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia. 
e) A discursão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia. 
 
 
Questão 20: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Ambiental Júnior/2011 
 
Os vocábulos “discussão”, “atingimos” e “empresa” são grafados, respectivamente, com ss, g e s. 
São grafadas, respectivamente,com essas mesmas letras as seguintes palavras: 
a) a ambarcar, o eriza, requi ito. 
b) la idão, impin ir, irri ório. 
c) ob ecado, here e, he itar. 
d) re uscitar, gor eta, parali ar. 
e) can aço, la e, morali ar. 
 
 
Questão 21: CESGRANRIO - Insp SI (PETRO)/PETROBRAS/Júnior/2011 
 
Substituindo-se o verbo destacado na primeira frase pelo substantivo correspondente na segunda, qual 
desses substantivos apresenta ERRO quanto à ortografia? 
 
a) Cuidado para não exceder o limite de velocidade permitido. / O excesso de velocidade custou- 
lhe uma multa. 
 
 
 
 
 
20 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
b) Os economistas concordam que é preciso conter os gastos. / A contenção dos gastos já se faz 
por parte de muitos empresários. 
 
c) Não devemos reprimir os manifestantes sem antes ouvi-los. / A repressão aos manifestantes, 
sempre que possível, deve ser evitada. 
 
d) Ele foi incapaz de catequizar aqueles menores de rua. / Infelizmente, a catequeze daqueles 
menores de rua não ocorreu. 
 
e) Ninguém conseguia compreender o comportamento agressivo do colega. / Levou horas para 
a compreensão de tal atitude ofensiva. 
 
 
 
Questão 22: CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011 
A palavra corretamente grafada é 
a) admissão 
b) distenção 
c) discursão 
d) excessão 
e) extenção 
 
 
Questão 23: CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/Administrativa/2008 
 
Apenas uma das palavras abaixo, em destaque, está grafada de acordo com a ortografia oficial. 
Assinale-a. 
 
a) Não havia funcionários na sessão de registros. 
b) A produtividade das minas de ouro superou as espectativas. 
c) Foi preciso analizar cuidadosamente a biodiversidade local. 
d) Conclui-se que a detalhes demais naquele levantamento. 
e) Foram descobertos privilégios na concessão de licenças. 
 
 
Questão 24: CESGRANRIO - Ag Adm (TCE-RO)/TCE-RO/2007 
 
O Senhor Computador 
 
Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho 
onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta, desenhando garranchos que não vou 
entender daqui a meia hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os dois me 
deixaram órfão, fora do ar, batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça de mesa 
pifou depois de um pico de energia. O portátil, que muitas vezes levo para passear 
 
 
 
21 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
como um cachorrinho cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer 
“iniciar”. O temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homem 
máquina com ele. 
Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência de que a crônica sobre as agruras do escritor com 
computadores indolentes virou um clichê, um subgênero batido como são as crônicas sobre falta de 
idéia. Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento com as máquinas nos poucos 
minutos que me restam até que a redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente esse 
texto. 
E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do computador. Não 
somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais subordinados ao senhor computador. Vemos 
televisão no computador, vamos ao cinema no computador, fazemos compras no computador, amigos 
no computador. Música no computador. Trabalho no computador. 
Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de vários tratamentos, 
passam o texto para o computador, “quando já está pronto”. Faço parte de uma geração que não 
apenas cria direto no computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados 
e dedos frementes sobre a cortina branca do processador de texto, encarando uma tela que 
esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque de um clique”. 
Nada mais ilusório. 
O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de perder tudo – como 
se a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos seis anos de textos, três mil fotos e umas 
sete mil músicas em cada um dos computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava 
no outro. Claro, seria impossível que os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!” Os técnicos 
e entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão. 
Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe 
do computador, espero. 
 
CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com adaptações) 
 
 
 
Um dos rapazes as máquinas e o outro era de imprensa. 
A opção cuja forma dos vocábulos completa correta e respectivamente a frase acima é: 
 
a) monitorava - assessor. 
b) monitorava - acessor. 
c) moniturava - assesor. 
d) moniturava - ascessor. 
e) munitorava - assessor. 
 
 
Questão 25: CESGRANRIO - Ag Adm (TCE-RO)/TCE-RO/2007 
 
O Senhor Computador 
 
Acabo de perder a crônica que havia escrito. Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho 
onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta, desenhando garranchos que não vou 
entender daqui a meia hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores. E hoje os 
 
 
 
22 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça 
de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil, que muitas vezes levo para passear como um 
cachorrinho cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do antivírus e não quer “iniciar”. O 
temperamental está fazendo beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homem máquina com 
ele. 
Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência de que a crônica sobre as agruras do escritor com 
computadores indolentes virou um clichê, um subgênero batido como são as crônicas sobre falta de 
idéia. Mas não tenho opção que não seja registrar meu desalento com as máquinas nos poucos 
minutos que me restam até que a redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente esse 
texto. 
E registrar a decepção comigo mesmo – com a minha dependência estúpida do computador. Não 
somente deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais subordinados ao senhor computador. Vemos 
televisão no computador, vamos ao cinema no computador, fazemos compras no computador, amigos 
no computador. Música no computador. Trabalho no computador. 
Escritores mais graduados me confessam escrever somente a lápis. Depois de vários tratamentos, 
passam o texto para o computador, “quando já está pronto”. Faço parte de uma geração que não 
apenas cria direto no computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos com olhos dilatados 
e dedos frementes sobre a cortina branca do processador de texto, encarando uma tela que 
esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas, “o mundo ao toque de um clique”. 
Nada mais ilusório. 
O que assustou por aqui foi minha sincera reação de pânico à possibilidade de perder tudo – como se 
a casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos seis anos de textos, três mil fotos e umas sete 
mil músicas em cada um dos computadores – a cópia de segurança dos arquivos de um estava no 
outro. Claro, seria impossível que os dois quebrassem – “ainda mais no mesmo dia!” Os técnicos e 
entendidos em informática dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão. 
Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe 
do computador, espero. 
 
 
CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007. (com adaptações) 
 
 
 
Não o que iria acontecer, mas era necessário que a calma. 
As formas verbais que preenchem, nesta ordem, as lacunas, são: 
 
a) preveu - mantivesse. 
b) preveu - tivesse mantido. 
c) preveu - mantesse. 
d) previu - mantesse. 
e) previu - mantivesse. 
 
Questão 26: CESGRANRIO- Aux Cen (IBGE)/IBGE/Administrativo/2006 
 
GENGIBANDO 
 
Era época de recenseamento do IBGE e fui uma daquelas funcionárias públicas que fazia trabalho 
externo. O bom dessa experiência é que você conhece todo tipo de pessoa. Meu universo de 
 
 
 
23 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
conhecimento humano ficou bem mais vasto depois desse trabalho. Não sei se porque era muito 
falante e sempre bem humorada, fui nomeada a supervisora que iria visitar as recusas. 
É porque não dá nem para imaginar a quantidade de pessoas que se recusam a receber a visita do 
infeliz do recenseador. Uns não entendem para que é necessário saber a quantidade de pessoas 
que existem no Brasil. Outros, talvez por terem algo a encobrir, receiam revelar alguma coisa que os 
incrimine. 
O carro oficial levava os supervisores nas casas que tinham problema para receber o recenseador. Me 
lembro de ter ouvido do meu chefe imediato a seguinte argumentação: — Vá com calma nessa casa, 
que o homem apontou uma espingarda para o recenseador. (Que obviamente nem olhou para trás e 
saiu correndo.) 
Estava chovendo torrencialmente nesse dia e, ao descer do carro, bem em frente à casa que eu ia 
visitar, caí numa enorme poça de lama. Quando o homem abriu a porta, não deu nem tempo para 
limpar meus sapatos. Ele me ajudou na operação limpeza e já fui fazendo as perguntas. Ele relutou, 
mas, aos poucos, foi cedendo e fui preenchendo o questionário. 
Primeira pergunta: — Qual o nome das pessoas que moram aqui? Não me recordo os nomes exatos, 
mas ele respondeu algo do tipo tem a Joana minha “mulé” e os “fios” e o Pedro e o Joaquim. Quando 
acabei de anotar ele disse: 
— Moça, esquecide falar, tem o “mentar” lá no quarto, ele conta também? 
Lembro de ter perguntado com aquela cara de não entendi: 
— Como é “mentar”? 
— É, dona, o pobrezinho sofre das “facurdade mentar”. 
Respondi que contava, sim. 
— Dona, a senhora quer ver ele? 
— Não, preciso só anotar o nome e a idade dele. 
Ele me levou assim mesmo no quarto e lá estava um rapaz com um sorriso enorme. 
— “Óia”, dona, disse o homem, não precisa ter medo dele que ele está assim com a “gengiba” toda 
de fora por causa que ele é muito risonho assim mesmo. “Tivemo” que arrancar “os dente tudo” dele 
que tava tudo “podrido”. 
Consegui preencher todo o questionário sem problemas e quando estava no fim das perguntas ele 
olhou para mim e disse: 
—Tô com a “gengiba” coçando tanto, acho que vou ter que mandar o doutor “arrancá” tudo que é 
dente meu também. 
Eu contra-argumentei que era melhor ele tratar os dentes e não arrancar nada. O fato é que ficamos 
horas “gengibando” e falando sobre “gengibas”. Isso aconteceu num bairro da periferia do Recife e o 
legítimo cabra da peste, o dono da “gengiba coçante”, fez a maior amizade comigo. Em momento 
algum eu o corrigi e sempre me referi à gengiva como “gengiba”. 
O caso de recusa foi resolvido e acabamos de “gengiba” de fora de tanto rir e, pasmem, o homem até 
me deu uma jaca. Meu chefe não acreditou quando cheguei da casa do homem considerado super 
bravo segurando uma jaca, que é uma fruta para “gengiba” nenhuma botar defeito. 
 
 
LUNA Rosi (adaptado). Disponível em www.anjosdeprata.com.br 
 
 
 
 
 
 
24 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://www.anjosdeprata.com.br/
Que letras devem ser usadas para completar corretamente as palavras? 
 
a) z - ç - x 
b) x - s - z 
c) s - ss - x 
d) s - ç - z 
e) ç - ss - c 
 
 
Questão 27: CESGRANRIO - Ass Leg (ALTO)/ALTO/Assistência Administrativa/2005 
Marque a opção em que a palavra é escrita com s. 
a) Avare a. 
b) Apra ível. 
c) Ra ão. 
d) De ertas. 
e) Cafe al. 
 
Questão 28: CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018 
 
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, em: 
 
a) A história da energia mostra porquê até a invenção da máquina a vapor a prática de cortar 
árvores não prejudicava tanto as florestas. 
 
b) A utilização dos combustíveis fósseis aumentou por quê a indústria automobilística vem 
colocando grande número de veículos circulando nas cidades. 
 
c) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o por quê da 
necessidade de economizar energia. 
 
d) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais por que causam danos aos seres vivos e ao 
meio ambiente. 
 
e) A energia está associada ao meio ambiente porque toda a sua produção é resultado da 
utilização das forças oferecidas pela natureza. 
 
 
 
Questão 29: CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018 
 
A palavra ou a expressão destacada aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua 
Portuguesa em: 
 
 
 
 
 
25 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
a) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da população em muitas regiões por 
que água e comida já se mostram escassas. 
 
b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de contribuir 
para a preservação da natureza. 
 
c) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que afeta a vida 
dos indivíduos. 
 
d) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem passado por ciclos de mudanças mas 
divergem sobre o porquê desse fato. 
 
e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de gases poluentes na atmosfera estarem 
relacionadas às mudanças climáticas. 
 
 
 
Questão 30: CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018 
 
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades 
A população do mundo chegou, em 2011, à marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte 
cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50% dos habitantes do 
planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população mundial será urbana. 
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, 
então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser discutidas. 
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, 
 os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com congestionamentos 
insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de mortes em vias urbanas 
do país. Depreendemos daí que a dependência do automóvel como meio de transporte é um fator que 
impede a mobilidade urbana. 
É importante investir em infraestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais eficazes e adequados 
de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessíveis, onde a 
 maior parte dos serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transporte não motorizado para 
nos locomovermos. 
 
 
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade- 
acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018. Adaptado. 
 
 
Glossário: 
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferentes zonas de uma cidade. 
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida. 
 
A palavra destacada está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns anos, novos hábitos de vida para melhorar 
a mobilidade. 
 
 
 
26 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
b) O aumento do número de carros, verificado a algum tempo, tem causado grandes transtornos às 
populações urbanas. 
 
c) O conceito das pessoas sobre conforto, bem-estar e sustentabilidade vai modificar-se 
daqui há algumas gerações. 
 
d) O debate sobre aquestão da mobilidade urbana intensifica- se há cada dia, mas ainda está 
muito longe de se esgotar. 
 
e) Os habitantes da periferia dos grandes centros estão a tempos esperando soluções para seus 
problemas de transporte. 
 
 
 
Questão 31: CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018 
 
O termo destacado está grafado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) O estagiário foi mal treinado, por isso não desempenhava satisfatoriamente as tarefas solicitadas 
pelos seus superiores. 
 
b) O time não jogou mau no último campeonato, apesar de enfrentar alguns problemas com 
jogadores descontrolados. 
 
c) O menino não era mal aluno, somente tinha dificuldade em assimilar conceitos mais complexos 
sobre os temas expostos. 
 
d) Os funcionários perceberam que o chefe estava de mal humor porque tinha sofrido um acidente 
de carro na véspera. 
 
e) Os participantes compreendiam mau o que estava sendo discutido, por isso não conseguiam 
formular perguntas. 
 
 
 
Questão 32: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018 
 
A palavra destacada está corretamente grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa 
em: 
 
a) A existência de indivíduos com suas diferentes culturas faz com que o mundo se torne muito 
complexo, mais essa convivência só se tornará possível se as diferenças forem respeitadas. 
 
b) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a busca por melhores 
oportunidades mantém o processo de migração rural para os centros urbanos. 
 
c) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela em todos os 
momentos, mais ela tem proporcionado grandes conquistas para a humanidade. 
 
d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida das pessoas de forma 
decisiva, mais precisamente nas relações interpessoais de caráter virtual. 
 
 
 
27 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
e) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais revelam que ainda falta muito para 
serem eliminadas, mais é preciso enfrentar questões fundamentais. 
 
 
Questão 33: CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018 
 
Água — a economia que faz sentido 
A água é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer; por isso deve ser economizada. 
Essa é uma noção que só começou a ser difundida nos últimos anos, à medida que os racionamentos 
se tornaram mais urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos países com maior 
quantidade de reservas hídricas — cerca de 15% do total da água doce do planeta. Não é por acaso 
que cada vez mais pessoas e organizações estão se unindo em defesa de seu uso racional. Segundo 
os cientistas da Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu duas 
vezes mais que a população. A situação é tão preocupante que existe quem preveja uma guerra 
mundial originada por disputas em torno do precioso líquido. 
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e o esforço tem de ser coletivo. “São questões 
de comportamento que se encontram no centro da crise”, diz o relatório da ONU sobre água no 
mundo. A ideia de que sobra água se deve ao fato de que ela ocupa 70% da superfície terrestre. Mas 
97,5% desse total é constituído de água salgada. Dois terços do restante se encontram em forma de 
gelo, nas calotas polares e no topo de montanhas. Se considerarmos só o estoque de água doce 
renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% do total mundial. 
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A região Nordeste, com 29% da população, conta 
com apenas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitantes, tem 68% dos recursos. Até na 
Amazônia, pela precária infraestrutura, há pessoas não atendidas pela rede de distribuição. 
Portanto, a questão muitas vezes não se resume à existência de água, mas às condições de acesso 
a um bem que deveria ser universal. 
Somados os dois problemas, resulta que 40% da população mundial não contam com abastecimento 
de qualidade. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças relacionadas à escassez ou à 
contaminação da água. Sujeira é o que não falta: 2 milhões de toneladas de detritos são despejados 
em lagos, rios e mares no mundo todo dia, incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e 
resíduos de agrotóxicos. 
 
 
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https:// 
novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-economia-que- 
-faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado. 
 
 
 
A palavra em destaque está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) A população da região Nordeste está a alguns anos sofrendo devido aos efeitos da seca, que 
mata o gado e traz prejuízos às plantações. 
 
b) As reservas hídricas mundiais estão há beira do esgotamento devido ao desperdício dos 
usuários e das grandes indústrias. 
 
c) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá vivenciar uma escassez de água tão grande que 
gerará disputas pelos mananciais. 
 
d) Estamos a onze dias do início da Conferência da ONU sobre a Água, que discutirá soluções para 
uma distribuição mais equilibrada desse bem universal. 
 
 
28 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
e) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a possibilidade de esgotamento dos mananciais de 
água em determinadas regiões do mundo. 
 
 
 
Questão 34: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018 
 
A palavra destacada está corretamente empregada de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) As atletas olímpicas se esforçaram para conquistar os títulos cobiçados a poucos dias do 
encerramento do campeonato. 
 
b) Daqui há menos de dois anos, o Japão será o anfitrião dos Jogos Olímpicos e os preparativos 
estão adiantados. 
 
c) Os jogadores brasileiros de futebol estão há poucos meses de se dirigirem à Rússia para 
participar da Copa do Mundo. 
 
d) Os japoneses comemoravam, a alguns anos, a escolha de Tóquio como sede dos Jogos 
Olímpicos de 2020, derrotando Istambul e Madri. 
 
e) Um dos estádios onde serão realizados os Jogos Olímpicos está situado há apenas poucos 
quilômetros do centro da capital. 
 
 
 
Questão 35: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Administração e Controle Júnior/2018 
 
No trecho “um dos principais desafios da humanidade atualmente é construir centros urbanos 
onde haja convivência sem discriminação”, o pronome relativo onde foi utilizado de acordo com as 
exigências da norma-padrão da língua portuguesa. 
Isso ocorre também em: 
 
a) É necessário garantir respeito à diversidade em todos os espaços onde haja necessidade de 
convívio social. 
 
b) Todas as questões onde a diversidade de modelos de cidades foi analisada mostraram a 
necessidade de atingir a sustentabilidade. 
 
c) O século XXI, de acordo com as propostas da ONU, utilizará modelos inovadores onde o 
planejamento dos espaços respeitará a diversidade. 
 
d) Os cientistas debatem ideias onde se evidencia que a cidade do futuro será inadequada à vida 
humana. 
 
e) Os países assinaram vários tratados para aprovarem propostas onde estejam detalhadas as 
características das cidades do futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Questão 36: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Segurança Júnior/2017 
 
Energia eólica na história da Humanidade 
 
 
Energia, derivada de energeia, que em grego significa “em ação”, é a propriedade de um sistema que 
lhe permite existir, ou seja, realizar “trabalho” (em Física). Energia é vida, é movimento — sem a sua 
presença o mundo seria inerte. Saber usar e administrar sua produção por meio de diferentes fontes 
de energia é fundamental. 
Desde o início da vida em sociedade, as fontes de energia de que o homem precisa devem ser geradas 
continuamente, ou armazenadas paraserem consumidas nos momentos de necessidade. A utilização 
de diversas formas de energia possibilita ao homem cozinhar seu alimento, fornecer combustível aos 
seus sistemas de transporte, aquecer ou refrigerar suas residências e movimentar suas indústrias. 
Existem fontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os 
combustíveis fósseis em alguns de seus usos, reservando-os para aquelas situações em que a 
substituição ainda não é possível. A energia eólica é uma delas. 
A energia eólica é a energia gerada pela força do vento, ou seja, é a força capaz de transformar a 
energia do vento em energia aproveitável. É captada através de estruturas como: aerogeradores, 
que possibilitam a produção de eletricidade; moinhos de vento, com o objetivo de produzir energia 
mecânica que pode ser usada na moagem de grãos e na fabricação de farinha; e velas, já que a força 
do ar em movimento é útil para impulsionar embarcações. 
A mais antiga forma de utilização da energia eólica foi o transporte marítimo. Naus e caravelas movidas 
pelo vento possibilitaram empreender grandes viagens, por longas distâncias, levando a 
importantíssimas descobertas. 
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica. A mais 
conhecida e explorada está voltada para a geração de força elétrica. Isso é possível por meio de 
aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo de cata-ventos que convertem a força cinética 
contida no vento em energia elétrica. A quantidade de energia produzida vai depender de alguns 
fatores, entre eles a velocidade do vento no local e a capacidade do sistema montado. 
A criação de usinas para captação da energia eólica possui determinadas vantagens. O impacto 
negativo causado pelas grandes turbinas é mínimo quando comparado aos causados pelas grandes 
indústrias, mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse baixo impacto ocorre porque usinas eólicas 
não promovem queima de combustível, nem geram dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, além 
de promoverem maior geração de empregos em regiões desfavorecidas. É uma fonte de energia válida 
economicamente pois é mais barata. 
A energia eólica é uma fonte de energia que não polui e é renovável, mas que, apesar disso, causa 
alguns impactos no ambiente. Isso acontece devido aos parques eólicos ocuparem grandes extensões, 
com imensos aerogeradores instalados. Essas interferências no ambiente são vistas, muitas vezes, 
como desvantagens da energia eólica. Assim, citam-se as seguintes desvantagens: a vasta extensão 
de terra ocupada pelos parques eólicos; o impacto sonoro provocado pelos ruídos emitidos pelas 
turbinas em um parque eólico; o impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas 
sombras e reflexos desagradáveis em áreas residenciais; o impacto sobre a fauna, provocando grande 
mortandade de aves que batem em suas turbinas por não conseguirem visualizar as pás em 
movimento; e a interferência na radiação eletromagnética, atrapalhando o funcionamento de 
receptores e transmissores de ondas de rádio, TV e micro-ondas. 
Esse tipo de energia já é uma realidade no Brasil. Nosso país já conta com diversos parques e usinas. 
A tendência é que essa tecnologia de geração de energia cresça cada vez mais, com a presença de 
diversos parques eólicos espalhados pelo Brasil. 
 
 
 
 
30 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
Disponível em: <http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/>. 
Acesso em: 5 ago. 2017. Adaptado. 
 
 
 
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, em: 
 
a) O preço dos combustíveis vem aumentando, mas a indústria automobilística desconhece 
o porque do crescimento da frota veicular nas cidades. 
 
b) Os poluentes derivados dos combustíveis fósseis são substâncias prejudiciais por que causam 
danos aos seres vivos e ao meio ambiente. 
 
c) Os cidadãos deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o porquê da 
necessidade de economizar energia. 
 
d) A fabricação de veículos movidos a combustão explica por quê aumentou significativamente a 
poluição nas grandes cidades. 
 
e) Seria impossível falar de energia sem associar o meio ambiente ao tema, porquê toda a energia 
produzida é resultado da utilização das forças oferecidas pela natureza. 
 
 
 
Questão 37: CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016 
 
Feliz por nada 
 
 
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, 
conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do 
tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei 
que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. 
Muito melhor é ser feliz por nada. 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma 
perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz 
 porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua 
cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito. 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. 
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices 
diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos 
outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o 
inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: 
como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de 
se estar vivo. 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas 
resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não 
se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. 
 
 
 
 
 
31 
Licensed to Ludivick Lucian Lamontagne - lllamontagne@outlook.com - 101.258.136-51
http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do 
pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade 
e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que 
se consumir tanto? 
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas 
qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. 
Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião 
sem a menor culpa. 
Ser feliz por nada talvez seja isso. 
 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011. 
 
No trecho do Texto “Há sempre um porquê.”, a palavra destacada está grafada de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada em: 
 
a) É difícil entender o porquê de não serem implementadas políticas mais eficientes para evitar a 
degradação de nossos principais biomas. 
 
b) Programas de proteção ambiental têm tentado reduzir a pobreza das populações das 
florestas por quê é uma forma de evitar o desmatamento. 
 
c) Por quê tantas pessoas são infelizes e reclamam que não conseguem atingir seus objetivos na 
vida? 
 
d) As pressões sociais impedem que as pessoas alcancem a felicidade porquê impõem valores que 
podem não combinar com as aspirações próprias. 
 
e) As pessoas devem procurar viver de uma forma mais relaxada de modo a conhecerem melhor 
o por quê de suas atitudes.

Continue navegando