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Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
1 
Período que se inicia logo após o parto, podendo 
se estender até 42-45 dias e compreende o retorno 
dos órgãos reprodutivos ao estado pré-gravídico, em 
período cronologicamente variável 
Pode ocorrer dentro da normalidade ou com 
sintomas que deverão ser prontamente reconhecidos e 
tratados. 
Imediato = 1a a 2a hora pós-parto 
Mediado = 3a hora a 10º dia 
Tardio = 11º dia ao 42º/45º dia pós-parto 
Remoto = após 42º/45º dia pós-parto 
 
Fenômenos hormonais, psíquicos e metabólicos. 
 
Útero 
• Após o parto, mantém a porção corporal contraída 
e o segmento inferior acotovela-se ao limitar-se 
com o anel de contração do corpo – altura de 15 a 
20 cm. 
• Hemóstase da ferida placentária = assegurada pela 
retração e contração do miométrio, com colapso 
parcial da circulação arterial e redução do fluxo dos 
vasos uterinos. Ocorre acotovelamento do 
pediculose vasculares e eliminação dos pedículos 
vasculares e eliminação da fístula arteriovenosa 
(circulação uteroplacentária) 
• Trombose dos orifícios vasculares abertos 
• Reflexo uteromamário origina cólicas dolorosas a 
cada amamentação. 
• Na cicatriz umbilical após o parto 
• Intrapelvico em 2 semanas 
• Miotamponamento = ligaduras vivas de Pinard 
• Globo de segurança de Pinard 
• Diminuição do citoplasma celular 
• Involução média 1cm/dia = ritmo constante 
 
 
 
Colo uterino 
• Primeiras 12h = flácido de bordas distensiveis, 
dentadas, irregulares. Por vezes, encontra-se 
dilacerado nas porções laterais, ocasionando o 
aspecto em fenda transversal. = Coincide orifício 
interno e externo. 
• Após 24h = dilatado com passagem de 2 ou 3 
dedos exploradores 
• Após 72 horas = anatomicamente reconstituído 
• Após 10 dias, dilatando 1 polpa digital 
 
 
Endométrio 
• Com a dequitação, a camada espojosa da decídua 
sai junto. 
• Resta a camada superficial e basal 
• Superficial necrosa = loquiação 
• Basal regenera endométrio: 3ª semana. 
 
Loquiação 
• Eliminação de conteúdo uterino que ocorre após o 
parto 
• Constituído de decídua externa que sofre necrose 
e é eliminada 
 Decídua interna = permanece intacta, 
promovendo regeneração do endométrio 
• Rubra/vermelho = até dia 3 = hematogênico 
• Fusca/acastanhado = 3-10 dias 
{Puerpério} 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
2 
• Flava/amarelado/serosa = até o 21 dia pós parto 
• Alba/branca = a partir do 21 dia pós parto 
 
• Avaliação dos lóquios = pode sinalizar, quando 
abundante e/ou fétido e/ou de coloração 
achocolatada, que a puérpera está evoluindo com 
processos de subinvolução uterina, podendo estar 
associado a restos placentários ou infecção 
(endometrite) 
 Obs: Tríade de Bumm: 
 Útero doloroso + amolecido à palpação + 
hipoinvoluído 
 Loquiação fétida, colo pérvio, febre (+38,5º) 
 
Vagina e vulva 
• Crise vaginal pós-parto = atrofia da região + 
ressecamento 
• Perda do epitélio escamoso, tornando-se atrófico 
até o 10 dia pós-parto 
• As pequenas lacerações cicatrizam até o 5º dia 
• Repregueamento = acontece no decorrer das 
primeiras 6 semanas, não ocorrendo em período 
exato 
• Equimoses pós-parto 
• Cicatrização rápida = menos de 1 semana 
• Redução do diâmetro 
 
Ovulação 
• Quando não se encontra em lactação a puérpera 
volta a menstruar em cerca de 45 dias, precedida 
de ovulação – 6 a 8 semanas 
• Nas lactentes, o retorno a fertilidade depende da 
duração do aleitamento materno 
 
Sistema circulatório 
• Embebição gravídica = aumento do volume 
circulatório materno 
• Após o parto, o debito cardíaco e volume 
plasmático aumentam em 10% pela descompressão 
aorto-cava, aumento da resistência vascular 
periférica e eliminação do shunt arteriovenoso da 
placenta, além da dequitação. = Normal em 2 
semanas 
• Eliminação hídrica as custas de urina, retornando 
gradativamente ao peso pré-gravídico. - pode gerar 
desidratação 
• Melhora das varizes vulvares, varizes e edemas em 
MMII e processos hemorroidários = redução da 
pressão venosa 
 
Sistema sanguíneo 
• Série vermelha = não sofre alterações significativas 
após o parto 
• Série branca = leucocitose de até 25 mil 
(granulócito neutrófilos, sem desvio a esquerda) 
 Hiperleucocitose = retorna aos níveis habituais 
ao final do 5º ou 6º dia pós-parto 
• Coagulabilidade = tendencia a eventos trombóticos 
= consumo de fatores de coagulação. 
 
Sistema urinário 
• Sintomas de superdistençãoo e sensação de 
esvaziamento incompleto com presença de resíduo. 
Deve-se ao aumento da capacidade vesical (até 1l) e 
diminuição da sensibilidade intravesical = Retenção 
= risco de infecção e febre. 
• Bexiga = móvel, devido ao relaxamento do 
diafragma urogenital e das estruturas ligamentares 
uterovesicais 
• Bexiga distendida e ureteres dilatados = 2-8 
semanaas até 3 meses. 
• Diurese 
 1º dia = escassa, em decorrência da 
desidratação pós trabalho de parto 
 2-6º dia = diurese abundante, eliminando o 
acumulo de liquido proporcionado pela 
embicado gravídica 
 
Sistema digestivo 
• Redução da motilidade intestinal 
• Funcionamento fisiológico tende a retornar entre 2-
4 dias pós-parto, a depender das medidas 
implementadas pela puérpera. 
 
Pele 
• Hiperpigmentação = seja no rosto, abdome ou 
mama, tente a regredir no decorrer da 1 semana, 
podendo durar 6 meses 
• Estrias = processo de estripação do abdome e 
mama (cor vermelho-arroxeada) tornam-se pálidas, 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
3 
transformando-se, em algumas semanas, em estrias 
branco-nacaradas. 
 
Mamas 
• 1º dia = colostro 
• Até o 3º dia = apojadura (descida) = queda da 
prolactina permite ligação da prolactina aos seus 
receptores 
• Lactopoiese = estímulo = ocitocina e prolactina 
 
Peso 
• Tende a diminuir significativamente até o final da 2ª 
semana pós-parto, em decorrência do processo de 
diurese exacerbada, loquiação e produção láctea. 
 
Endócrinas 
• Queda de HCG, HLP, progesterona e estrogênio 
• Aumento de prolactina e ocitocina 
• Manutenção de FSH e LH baixo 
 
Dor 
• Reflexo útero-mamário 
• Atenção a dor forte 
 
Perda de peso: 
• Perda de 5 a 8 kg pós-parto 
• Perda total em 6 meses 
 
Temperatura corporal 
• Via oral 
• 48h – apojadura = “febre do leite” 
 
Distúrbios do humor 
• Disforia pós-parto (síndrome Blues) – até 60% 
• Tristeza e choro fácil 
• Persistência e agravamento = psiquiatra 
Higienização e alimentação 
• Vulva e períneo = devem ser higienizados várias 
vezes ao dia, sobretudo no banho e apos micções 
e evacuações 
• Genitália = sempre protegida com absorvente 
descartável, trocada sempre que necessário 
• Normas dietéticas = mesmas do período 
gestacional, com maior liberdade para ingestão 
hídrica e de fibras e fibras (p bom funcionamento 
intestinal, evitando a constipação). 
• Cuidados com as feridas 
 
 
 
Deambulação 
• Estimular a paciente a mover-se livremente pelo 
leito e exercitar os membros inferiores com 
frequencia, logo n período pos parto 
• Risco de trombose aumenta se paciente usava AÇO 
• Após 6h do parto vaginal e 12h da cesariana = evitar 
riscos tromboembolcos e acelerar a recuperação 
puerperal 
 
Mamas 
• Utilizar sutiãs apropriadas, que possam suspender as 
mamas, aliviando o desconforto do insurgimento e 
evitando/minimizando a dor. 
 A suspensão da mama evita o acotovelamento 
vascular responsável pela ingurgitação 
sanguínea e galactoestase 
• Dor = aplicação de bolsa de gelo tópica. 
• Ejeção láctea = uso de ocitocina spray nasal para 
amenizar a congestão láctea = 1 jato em cada narina, 
30 minutos antes da amamentação (Rezende) 
• Não estimular o uso de bombas elétricas 
 
Função intestinal 
• Constipação = frequente, deve vigiar-se 
atentamente até o 3-4 dia de puerpério 
 Deambulação = estimular a deambulação 
precoce 
 Alimentação = estimular ingestão hídricaadequada e consumo de fibras e frutas 
• Laxativos = prescrição após 3-4º dia sem 
defecação 
 Sorbitol + laurisulfato de sódio = 1 bisnaga via 
retal 
 Bisacodil = 1 comp, VO 
 
Vida sexual 
• Libido = em geral, adormecida no puerpério 
imediato e tardio 
 Ocorre diminuição da atração sexual e 
dispaurenia (sequela de tocotraumatismos pela 
passagem do feto, lacerações e/ou episiotomias). 
• Retorno as relações = recomenda-se que, após 2 
semanas de puerpério normal com adequada 
cicatrização e desejo da paciente, elas podem ser 
reiniciados. 
 
Avaliação propedêutica no alojamento conjunto - 1a hora 
• Sinais vitais a cada 15 minutos 
• Calafrios = comum. Resulta de perda de massa 
corporal e reajuste termostático do organismo 
materno 
• Avaliar as perdas vaginais e palpar útero 
• Bexiga 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
4 
• Sangramento vaginal = palpação uterina e 
observação de loquiação para afastar os quadros de 
hemorragia puerperal 
 Tônus = atonia uterina 
 Trauma = lacerações, hematomas 
 Tecido = restos placentário 
 Trombina = problemas de coagulabilidade 
 
Depois 
• Sinais vitais = temperatura corporal,, PA, FC e FR 
no mínimo 2x ao dia. = aumento da tax = descartar 
febre do leite 
• Palpação uterina = observar se há sinais de 
subinvolução, redução da consistência, aumento da 
mobilidade e surgimento de dor (cogitar 
endometrite). 
• Vigiar lóquios = perguntar e verificar quantidade, cor 
e alterações no cheiro. 
• Cólicas = mais intensas durante a amamentação. Se 
houver muito desconforto ou dor significativa, 
podem ser medicadas. 
• Membros inferiores = examinar diariamente, 
buscando sinais de edema (sobretudo unilateral) e 
dor – sugerindo trombose ou tromboflebite. 
 Deambulação precoce 
 Risco = > 35 anos, SAF, parto operatório, 
multiparidade, obesidade importante, cirurgia 
com colocação de válvula cardíaca mecânica e 
história prévia de trombose. 
• Ferida operatória - manter aberta depois de 8 h = 
tirar curativo = risco de evoluir para infecção = 
buscar sinais de seroma, hematomas. 
• Imunizações = tipagem sanguínea e Rh = 
imunoglobulina anti-D até 72h pós-parto ou após 
aborto/curetagem 
• Cefaleia pós-punção de dura-máter = cefaleia 
frontal com irradiação occipital, com piora em 
ortostase e acompanhada de tontura, naúsea, 
vômito, distúrbios visuais, rigidez nuxal e/ou sintomas 
auditivos. Tratada com hidratação adequada, 
analgesia e em alguns casos realizar blood patch. 
• Depressão pós-parto 
 Sertralina, paroxetina, nortriptilina 
 Período de alto risco ara episódios de 
depressão e ansiedade 
 Privação hormonal, hipoestrogenismo, fatores 
psicossociais 
 Fatores de risco 
 História de depressão em gestação ou 
puerpério prévio 
 Gestação indesejada 
 Baixo nível socioeconômico 
 Baixo suporte social 
 Adolescência 
 História de síndrome pré-menstrual 
associada a episódios depressivos/ansiosos 
 Transtornos do humor prévios 
 Tabagismo e uso de drogas ilícitas 
 Sintomas de hiperêmese gravídica 
acentuada. 
 Desemprego 
 Baixo suporte social 
 Blues puerperal = fadiga, ansiedade, sono 
prejudicado, mudança do humor (1ª semana ou 
decorrer – 4ª-6ª semana) 
 Sintomas psicóticos = raro = casos mais graves 
 Tto = afastar mãe-bebê, antipsicótico 
 
Orientações pós-alta hospitalar 
• Após 48-72h 
• Dieta laxativa e líquidos 
• Intervalo interpartal de 2 anos 
• Exercício físico após 30 dias 
• Consultas entre 7-30 dias pós-parto. 
• Anticoncepção 
 Método de lactação e amenorreia 
 Filho < 6 meses 
 Amamentação materna exclusiva 
 Não houve nenhum período menstrual pós-
parto 
 Métodos de barreira 
 Evita desconforto causado pelo sêmen, na 
mucosa vaginal atrofiada 
 Minipilula 
 Eficácia próxima a 100% quando a mulher 
se encontra em lactação exclusiva 
 Não altera a produção e a qualidade do leite. 
 Ou imediatamente após a alta ou 4 semanas 
depois (melhor) 
 DIU 
 Cobre ou progestênio 
 Até 48h pós parto ou depois de 28 dias 
 Maior risco de expulsão imediata após o 
parto vaginal (primeiras 48h) 
 Ligadura tubária 
 
Infecção puerperal 
• 3º caso de morte materna no Brasil 
• Toral ≥ 38ºC por mais de 48h, do 2º ao 10º dia pós-
parto 
• Infecção bacteriana do trato genital feminino no pós-
parto recente = útero e anexos 
• Fatores de risco 
 Cesariana 
 RPMO 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
5 
 Bacteriúria intraparto 
 Toques vaginais repetidos 
 Corioamnionite 
 Trauma intraparto 
 TP prolongado 
 Baixo nível socioeconômico 
 Obesidade 
 Desnutrição 
 Anemia 
 DM 
 Imunossupressão 
 Pré-natal deficiente 
• Infecção tipicamente polimicrobacteriana e com 
bactérias endógenas. (vagina, TGI) 
 Streptococcus 
 Staphylococcus 
 Enterococcus 
 E. Coli 
 Klevsiella 
 Proteus 
 Peptococcus 
• Bactérias aeróbias = Bacilos Gram-positivos e 
Bacilos Gram-negativos 
• Bactérias anaeróbias 
• Bactérias pertencentes às ISTs 
• Profilaxia 
 Correção de fatores predisponentes 
 Integridade das membranas 
 Evitar toques vaginais 
 Diminuir TP prolongado 
 Sutura de lacerações 
 ATB na cesariana – Cefalotina ou Cefazolina na 
indução anestésica 
• Propedêutica 
 Hemograma 
 USG: restos ovulares e abscesso pélvico 
 Culturas: hemocultura, urocultura, cultura 
endometrial e de FO. Baixa positividade. 
Importante em casos graves. 
Obs: infecção em outros sítios = ferida operatória, mama, 
infecções de outros sítios (ITU, IVAs) 
Endometrite = forma mais frequente 
• mais prevalente 
• 4-5º dia pós-parto (clamídia, 10 dias) 
• Fatores de risco 
 Cesariana 
 Desnutrição 
 RPMO 
 Anemia 
• Etiologia 
 Polimicrobiana 
• Diagnóstico 
 Febre 
 Lóquios fétidos 
 Útero amolecido, subinvoluído e doloroso = 
tríade de Bumm 
 Colo pode estar aberto 
• Tratamento 
 Clindamicina + gentamicina IV + ampicilina 2g EV 
(se suspeita de enterococo) até 72h afebril e 
assintomática 
 Imediato 
• Complicações 
 Parametrite 
 Salpingite 
 Abscesso pélvico 
 Peritonite 
 Tromboflebite pélvica séptica = adicionar 
heparina! 
 Fascite necrosante 
 Choque séptico 
 Propagação por contiguidade (pelo miométrio) 
ou continuidade (intracanalicular ascendente) ou 
linfática/hematogênica 
- Se houver evolução para Parametrite ou Salpingite, o 
tratamento é o mesmo supracitado. 
- Se houver abscesso pélvico (massa palpável, 
refratariedade) = drenagem e o mesmo tratamento da 
endometrite por 10 dias. 
- Peritonite = mesmo tratamento por 10 dias. 
• Febre alta 
• Palidez 
• Pulso rápido 
• Íleo paralítico 
• Blumberg positivo 
 
- Tromboflebite pélvica séptica = heparina + antibióticos 
e mantem a heparina por mais 7 a 10 dias. 
• Diagnóstico por exclusão 
• Febre após 48-72h de ATB 
• Coágulos em vasos pélvicos (ovarianos) 
• Realiza a dopplerfluxometria 
 
- Sepse e choque séptico = UTI 
• Febre alta 
• Taquicardia 
• Mialgia 
• Letargia 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
6 
• Hipotensão 
 
- Fascite necrotizante = desbridamento + antibióticos + 
UTI 
• Rara e potencialmente fatal 
• Episiorrafias – Fos – Lacerações 
• 3º e 5º dia pós-parto 
• Infecção grave (necrose) 
 
- Alguns casos são preciso a realização de curetagem 
uterina ou histerectomia total ou radical. 
 
- Infecções de episiorrafia 
• Dor intensa 
• Hipertermia local 
• Sinais de abscesso 
• Lavagem diária 
• ATB de 7 a 10 dias 
 Gentamicina (240mg/dia ou 320 mg/dia) dose 
única 
 Clindamicina 600mg 6/6h ou 900 mg 8/8h 
• Ressutura 
 
Atonia uterina 
• Fatores de risco 
 Gemelar 
 Polidramnia 
 Corioamnionite 
 Trabalho de parto muito rápido ou muito lento 
• Prevenção 
 10 UI IM ocitocina no 3º período 
• Tratamento 
 Massagem uterina bimanual = manobra de 
Hamilton 
 Drogas = ocitocina, metilergonovina, misoprostol, 
transamin venosoBalão intrauterino até 24h 
 Se nenhuma deu certo = rafia ou sutura de B-
Lynch 
 Embolização ou ligadura de artéria uterina 
 Histerectomia 
Ingurgitamento mamário 
• Estase láctea repentina, bom estado geral 
• Desconforto mamário, hipertermia local 
• Orientar esvaziamento 
Fissura mamária 
• Erosões em torno dos mamilos 
• Associada a pega inadequada 
• Porta de entrada para infecções 
Mastite 
• Staphylococcus aureus 
• Sinais flogisticos na mama 
• Febre alta 
• Tratamento 
 Analgésicos 
 Antitérmicos 
 Cefalosporina de 1ª geração 
 Manutenção da amamentação 
 Esvaziamento da mama 
Abscesso mamário 
• Coleção purulenta 
• Drenagem cirúrgica 
 
 
Principal causa de morte materna no mundo, afetando 5-
a 10% de todas as mulheres no pós-parto, segunda causa 
de morte materna no Brasil, além de evitável. 
 
Fatores de risco: 
• Primeira gestação 
• Obesidade materna 
• Sobredistensão uterina 
• Trabalho de parto prolongado, induzido, obstruído 
ou precipitado 
• Corioamnionite 
• Pré-eclâmpsia, principalmente com síndreme de 
Help 
• Anemia 
• Hemorragia pós-parto 
• Acretismo placentário 
• Placenta prévia 
• Multiparidade 
• Parte operatório 
• Uso de uterotônicos 
• Coagulopatias 
• Descolamento prematuro de placenta 
• Placentação anômala 
• Anestesia geral 
• Útero de Couvelaire 
• Sobredistensão uterina 
• Atonia uterina prévia 
 
Quadro clínico 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
7 
• Hemorragia precoce 
• Útero subinvoluído, amolecido 
 
Medidas preventivas: 
• Manejo ativo do 3º período = 10 UI ocitocina IM 
• Cesária = regra dos 3 – manutenção com 3U/h por 
4 horas. 
• Tração controlada do cordão 
• Vigilância/massagem uterina 
 
Medias gerais 
• Acesso venoso, hemoderivados 
• Massagem uterina 
• Manobra de Hamilton 
 
Diagnóstico: 
• Perda sanguínea cumulativa após parto ≥ 500ml 
vaginal e ≥ 1000 ml após o parto cesariana em 24h 
OU 
• Qualquer perda de sangue capaz de causar 
instabilidade hemodinâmica em 24h 
OU 
• Perda de sangue cumuativa ≥ 1000 mL em 24 h 
após qualquer parto 
 
Obs: 
• Entre 500-1000ml: sem alterações de sinais vitais. 
Em mulheres jovens 
 
Estimativa visual 
• Recomendação da OMS 
• 40% de subestimação 
 
 
Mais seguro do que a estimativa visual é a pesagem de 
gazes e compressas. 
• 1g = 1 mL de sangue 
 
Coletor sanguíneo: não é muito utilizado. 
Índice de choque 
 
Avaliação de parâmetros clínicos 
• Índice de choque = frequência cardíaca / pressão 
arterial sistólica ➔ ≥ 0,9 preocupante ➔ 
possibilidade de transfusão maciça 
• ≥ 1,4 = necessidade de tratamento agressivo com 
urgência 
• ≥ 1,7 = alto risco de resultado materno adverso 
 
Tratamento 
• Hora de ouro: medidas precoces para que no final 
da 1ª hora a mulher não esteja mais com o quadro 
hemorrágico ou esteja no final do controle. 
• O princípio do tratamento é evitar tríade letal do 
choque hipovolêmico = sangramento ativo 
constante no centro, ligado a hipotermia, acidose 
metabólica e coagulopatia 
• Medidas gerais 
 Pedir ajuda 
 Massagem uterina 
 Previnir hipotermia 
 Acessos calibrosos – 14 ou 16 - (coleta de 
exames) = Hemograma, coagulograma, 
ionograma, prova cruzada, fibrinogênio e em 
casos graves lactato, gasometria 
 Soro fisiológico ou ringer lactato aquecidos (Até 
1500ml) + ocitocina 
 O2 por máscara = 8-10l/min 
 Sonda vesical de demora 
 Avaliação de sinais clínicos e sinais vitais 
• Determinar a causa da hemorragia = “4 T’s” = 
tratamentos específicos 
 Tônus (atonia): 70% 
 Trajeto (trauma): 19% 
 Tecido (restos, acretismo): 10% 
 Trombina: 1% 
O controle precoce do sítio de sangramento é a medida 
mais eficaz no tratamento da HPP. 
 
Medicamentoso: 
• Ocitocina + ácido tranexâmico na mesma hora: as 
duas primeiras drogas. 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
8 
• Se não houver resposta, pode administrar derivados 
de Ergot e, depois, misoprostol. 
 
Não cirúrgico: 
• Manobra de Hamilton: compressão da parede 
anterior com a posterior. Esvazia a bexiga 
anteriormente. = 1ª !!!! 
 
• Balão de tamponamento intrauterino = Resolve de 
60 a 100% dos casos. = comprime vasos que estão 
sangrandp 
 
• Traje antichoque não pneumático: aplica uma 
pressão para jogar o sangue pra cima = reduz 
perfusão dos membros inferiores 
 
 
Cirúrgico: 
• Ligaduras vasculares 
 
• Suturas compressivas = B-Lynch, hayman, Cho 
 
• Embolização de vasos pélvicos 
• Histerectomia = total ou parcial 
• Controle de danos: bota compressa até tamponar e 
tira as compressas em 48h = coagulopatia 
 
Feto macrossôimico, manobra de Kristeller, parto 
operatório. 
 
Lacerações: 
• Sutura das lacerações 
• Revisão colo uterino/cavidade vagina 
 
Hematomas 
• Avaliar exploração cirúrgica 
• Toque vaginal/revisão cuidadosa pós-parto 
operatório 
Rotura uterina 
• Laparotomia 
• Revisar segmento após parto vaginal de paciente 
com cesariana anterior 
 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
9 
Inversão uterina 
• Manobra de taxe 
• Laparotomia/balão de tamponamento 
 
Retenção placentária: 
• .Não consegue tirar a placenta em 30min pós-parto. 
• Ocitócitos, extração manual da placenta, curagem 
• Útero aumentado e excluídas outras causas 
 
 
Restos pós-dequitação 
• Curetagem digital ou cureta 
 
Acretismo placentário 
• Avaliar histerectomia com placenta em sítio ou 
conduta conservadora 
• Embolização de casos pélvicos 
• Incisão guiada: histerectomia fora da área afetada 
 
Se falha tratamentos iniciais 
• Avaliar laparotimia/embolização 
 
 
Diagnósticos: 
• História prévia de deficiências especificas (ex.: 
doença de Von Willebrand), uso de anticoagulantes, 
sangramentos excessivos intraoperatórios (CIVD), 
plaquetopenia. 
 Tratamentos específico + transfusão ➔ 
transfusão de CH, PFC, PQT, CRIO, fator VII 
ativado, demopressina, protamina, dentre outros 
 Tratamento adjuvante ➔ traje antichoque não 
pneumático, cirurgia (cuidado com essa opção 
por causa do sangramento) e Damage Control, 
se CIVD intraoperatorio. 
 
Indicação baseada na clínica da paciente. 
Protocolo HPP MACIÇA 
• 1 concentrado de hemácias 
• 1 plasma fresco congelado 
• 1 unidade crioprecipitado 
• 1 unidade plaquetas 
 
Metas terapêuticas 
• Hb > 8g/dl 
• Fibrinogênio: 150-200 mg/dl 
• Plaquetas > 50.000/mm3

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