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Apostila Banco do Brasil - Casa do Concurseiro - 2023

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Prévia do material em texto

E-BOOK
1
CONTEÚDO
 • Português - Prof. Francis Madeira (COMPLETO)
 • Português - Profª Pâmela Damasceno (COMPLETO)
 • Redação (EM BREVE)
 • Raciocínio Lógico-Matemático - Prof. Dudan (COMPLETO)
 • Matemática Financeira - Prof. Fabrício Biazotto (COMPLETO)
 • Estatística e Probabilidade - Prof. Fabrício Biazotto (COMPLETO)
 • Atualidades do Mercado Financeiro - Prof. Juca Siade (EM BREVE)
 • Conhecimentos Bancários - Prof. Juca Siade (PARCIAL)
 • Cultura Organizacional - Prof. Rafael Ravazolo (COMPLETO)
 • Atendimento - Prof. Ariel Zvoziak (COMPLETO)
 • Código de Defesa do Consumidor - Prof. Fidel Ribeiro (COMPLETO)
 • Informática - Prof. Deodato Neto (COMPLETO)
 • Tecnologia da Informação - Prof. Gabriel Pacheco (COMPLETO)
 • Inglês - Prof. Eduardo Folks (COMPLETO)
 • Cultura Organizacional - Profª Raquel Peruzzo (EM BREVE)
 • Técnicas de Vendas e Atendimento - Prof. Rafael Ravazolo (COMPLETO)
2
PORTUGUÊS
PROF. FRANCIS MADEIRA
3
4
PORTUGUÊS
3
CONCORDÂNCIA VERBAL
1ª REGRA GERAL
(concordância do verbo com o sujeito simples): o verbo concorda com o sujeito simples em 
número (singular/plural) e em pessoa (1ª/2ª/3ª).
 • Eu estudo para a prova.
 • Tu estudas para a prova.
 • O aluno estuda para a prova.
 • Os alunos estudam para a prova.
CUIDAR A REGRA GERAL NOS SEGUINTES CASOS
1. SUJEITO POSPOSTO
 • Foi encontrado uma prova incriminadora. (DESVIO)
 • Foi encontrada uma prova incriminadora. (PADRÃO)
 • Falta cinco minutos para o término do exame. (DESVIO)
 • Faltam cinco minutos para o término do exame. (PADRÃO)
2. SUJEITO RECEBENDO MODIFICADOR
 • A adoção de crianças nos grandes núcleos urbanos cresceram nas últimas décadas. (DESVIO)
 • A adoção de crianças nos grandes núcleos urbanos cresceu nas últimas décadas. (PADRÃO)
 • A adulteração de placas em veículos alertaram os órgãos de fiscalização. (DESVIO)
 • A adulteração de placas em veículos alertou os órgãos de fiscalização. (PADRÃO)
CASOS ESPECIAIS (SUJEITO SIMPLES)
1. SUJEITO FORMADO POR EXPRESSÃO PARTITIVA
 • Grande parte dos alunos terminou a tarefa.
 • Grande parte dos alunos terminaram a tarefa.
 • A maioria dos funcionários aceitou as novas regras.
 • A maioria dos funcionários aceitaram as novas regras.
5
4
2. SUJEITO PERCENTUAL
 • Somente 1% concordou.
 • Somente 1,8% concordou.
 • Somente 2% concordaram.
 • Somente 2% da população se vacinou contra o vírus.
 • Somente 2% da população se vacinaram contra o vírus.
 • Somente 1% dos brasileiros se vacinou contra o vírus.
 • Somente 1% dos brasileiros se vacinaram contra o vírus.
3. SUJEITO “QUE”: concorda com o antecedente.
 • Fui eu que escolhi o texto.
 • Foste tu que escolheste o texto.
 • Foram eles que escolheram o texto.
4. SUJEITO “QUEM”: fica na 3ª pessoa do singular ou concorda com antecedente.
 • Fui eu quem escolheu o texto.
 • Fui eu quem escolhi o texto.
 • Foste tu quem escolheu o texto.
 • Foste tu quem escolheste o texto.
5. EXPRESSÃO “UM DOS QUE”: 3ª pessoa do singular ou 3ª pessoa do plural.
 • Ele foi um dos que mais se dedicou.
 • Ele foi um dos que mais se dedicaram.
6. SUJEITO: PRONOME INDEFINIDO PLURAL ou INTERROGATIVO PLURAL + DE ou DENTRE + 
NÓS (ou VÓS)
 • Muitos dentre nós fogem dessas discussões.
 • Muitos dentre nós fugimos dessas discussões.
 • Quantos de nós votaram naquele candidato?
 • Quantos de nós votamos naquele candidato?
 • Vários de vós alegaram inocência.
 • Vários de vós alegastes inocência.
ATENÇÃO: pronome no singular.
 • Qual de nós fez isso?
 • Um de vós precisa sair.
6
PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
5
7. PLURAL APARENTE: cuidado com o artigo.
 • Minas Gerais elegeu o novo governador.
 • Alagoas está em festa.
 • As Minas Gerais elegeram o novo governador.
 • As Alagoas estão em festa.
 • Os Estados Unidos atacaram o Iraque.
 • “Memórias Póstumas de Brás Cubas” inaugurou nosso Realismo. (sem artigo)
 • “Os Lusíadas” merece / merecem uma leitura atenta. (com artigo)
 • “Os imperdoáveis” conquistou / conquistaram o Oscar de melhor filme. (com artigo)
2ª REGRA GERAL
(concordância do verbo com o sujeito composto): o verbo fica no plural respeitando a 
prevalência da 1ª pessoa sobre as demais e da 2ª sobre a 3ª).
 • O aluno e a professora encontraram-se na biblioteca. (ele + ela = eles)
 • O aluno e eu chegamos atrasados. (ele + eu = nós)
 • Tu e teu irmão devereis sair daqui. (tu + ele = vós)
Observação: Tu e teu irmão deverão sair daqui. (tu + ele = vocês)
1. SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO
 • Entraram o aluno e a professora.
 • Entrou o aluno e a professora.
2. NÚCLEOS EM GRADAÇÃO
 • Uma visita, um telefonema, uma simples mensagem o deixará animado.
3. NÚCLEOS RESUMIDOS POR APOSTO RECAPITULATIVO
 • As noites sem sono, as horas de estudo, os sacrifícios, tudo isso será recompensado.
5. NÚCLEOS LIGADOS POR “OU”
 • Berinjela ou abóbora te farão bem.
 • Bernie Sanders ou Joe Biden receberá a nomeação democrata em 2020.
REGRA ESPECIAL 1 (expressão HAJA VISTA): vista é invariável.
 • Todos serão ouvidos, haja vista os problemas que ocorreram.
 • Todos serão ouvidos, hajam vista os problemas que ocorreram.
 • Todos serão ouvidos, haja vista aos problemas que ocorreram.
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6
REGRA ESPECIAL 2 (verbos DAR, BATER e SOAR informando horas).
 • Deu uma hora no relógio da Central.
 • Deram duas horas no relógio da Central.
 • Deu duas horas o relógio da Central.
 • Soou uma hora no sino da igreja.
 • Soaram duas horas no sino da igreja.
 • Soou duas horas o sino da igreja.
REGRA ESPECIAL 3 (pronome apassivador).
1. CONSTRUINDO A VOZ PASSIVA ANALÍTICA
VOZ ATIVA
O homem perturba o meio ambiente.
SUJ VTD OD
VOZ PASSIVA
O meio ambiente é perturbado pelo homem.
SUJ LOCUÇÃO PASSIVA ADP
VOZ ATIVA
O homem forneceu dados aos investigadores.
SUJ VTDI OD OI
VOZ PASSIVA
Dados foram fornecidos pelo homem aos investigadores.
SUJ LOCUÇÃO PASSIVA ADP OI
2. CONCORDÂNCIA NA VOZ PASSIVA
 • Foi encontrado um projétil dentro do carro.
 • Foram encontrados projéteis dentro do carro.
 • Foi encontrada uma pista do crime.
 • Foram encontradas pistas do crime.
3. VOZ PASSIVA SINTÉTICA: constrói-se com um verbo transitivo direto (VTD) ou verbo 
transitivo direito e indireto (VTDI) acompanhado da partícula apassivadora “se”.
 • Destruiu-se a prova do crime.
 • Deu-se ao aluno a nota da prova.
 • Não se forneceu ao investigador prova contundente.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
7
4. CONCORDÂNCIA NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA: quando se liga ao pronome apassivador o 
verbo concorda com o sujeito da voz passiva (aquele que, na ativa, era o objeto direto).
 • Destruiu-se a prova do crime.
 • Destruíram-se as provas do crime.
 • Deu-se ao aluno a nota da prova.
 • Deram-se ao aluno as notas das provas.
 • Não se forneceu ao investigador prova contundente.
 • Não se forneceram ao investigador provas contundentes.
5. CUIDADO: em concursos, é comum induzir o aluno ao erro.
 • Deu-se aos alunos a nota da prova. (sujeito: a nota da prova)
 • Não se forneceu aos investigadores prova contundente. (sujeito: prova contundente)
REGRA ESPECIAL 4 (índice de indeterminação do sujeito).
1. Quando o verbo se liga ao índice de indeterminação do sujeito, deve ficar na 3ª pessoa no 
singular, sempre.
 • Precisa-se de um novo empregado.
 • Precisa-se de novos empregados.
2. O índice de indeterminação do sujeito só se liga a verbos que não apresentam OBJETO 
DIRETO: verbos transitivos indiretos (VTI), verbos intransitivos (VI) e verbos de ligação (VL).
 • Trata-se de um problema grave.
 • Trata-se de problemas graves.
 • Quando se é jovem, chega-se a conclusões precipitadas.
3. PRONOME APASSIVADOR x ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
 • Contrata-se secretária.
 • Contratam-se secretárias.
 • Precisa-se de secretária.
 • Precisa-se de secretárias.
4. Em locuções verbais, o raciocínio é o mesmo.
 • Não se pode chegar a conclusões como essas. (chegar a algo)
 • Não se podem extrair conclusões como essas. (extrair algo)
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REGRA ESPECIAL 5 (verbos impessoais).
Verbos impessoais são verbosque não têm sujeito, portanto não apresentam o termo com o 
qual deveriam estabelecer concordância. É necessário memorizá-los.
Ficam, por convenção, na 3ª pessoa do singular, com uma única exceção, que será sinalizada.
1. VERBO “HAVER”, no sentido de existir ou de acontecer.
 • Houve uma discussão acalorada.
 • Houve discussões acaloradas.
 • Haverá acidentes se for reduzida a fiscalização.
 • Pode haver muitos problemas escondidos.
ATENÇÃO (EXISTIR e ACONTECER não são impessoais):
 • Houve uma discussão acalorada.
 • Aconteceu uma discussão acalorada.
 • Houve discussões acaloradas.
 • Aconteceram discussões acaloradas.
 • Haverá acidentes se for reduzida a fiscalização.
 • Acontecerão acidentes se for reduzida a fiscalização.
 • Pode haver muitos problemas escondidos.
 • Podem existir muitos problemas escondidos.
2. VERBOS “HAVER” E “FAZER”, INDICANDO TEMPO DECORRIDO.
 • Ela graduou-se há um ano.
 • Ela graduou-se há dois anos.
 • Ela graduou-se faz um ano.
 • Ela graduou-se faz dois anos.
 • Vai fazer cinco meses que ele nasceu.
3. VERBOS QUE EXPRESSAM FENÔMENOS DA NATUREZA
 • Choveu chuvas fortes em agosto.
 • Faz dez graus em Curitiba.
 • Amanheceu nublado em Porto Alegre.
 • Amanhã vai fazer trinta graus.
3. VERBOS QUE EXPRESSAM FENÔMENOS DA NATUREZA
Observação:
 • Choveram xingamentos naquela briga. (não é impessoal)
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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4. “CHEGA DE” E “BASTA DE”
 • Chega de lágrimas.
 • Basta de reclamações.
5. “PASSAR DE” (horas)
 • Passava das dez quando eles chegaram.
6. “SER” nas indicações de datas, horas e distância (exceção: concorda com o predicativo).
 • É uma hora. à São duas horas.
 • Deve ser uma hora. à Devem ser dez horas.
 • É dia primeiro de maio. à É dia dois de maio.
 • É primeiro de maio. à São dois de maio.
 • Daqui até minha casa é um quilômetro. à Daqui até minha casa são dois quilômetros.
REGRA ESPECIAL 6 (concordância especial do verbo SER
1. Oscila a concordância entre o sujeito e o predicativo. Prefere o segundo, quando o sujeito 
é singular e o predicativo é plural.
 • Nem tudo são flores.
 • Isso são calúnias.
2. Volta a concordar com o sujeito, mesmo que o predicativo esteja no plural, caso o sujeito 
seja pessoa.
 • Teu marido é tuas queixas.
 • Aquele médico era só decepções.
3. Volta a concordar com o predicativo, quando houver pronome pessoal.
 • “Esse cara sou eu.”
 • O professor és tu.
 • O problema somos nós.
4. Entre dois pronomes pessoais, concorda com o sujeito.
 • Eu não sou tu. Tu não és eu.
5. Impessoal (indicando hora, data e distância, ver regra especial anterior).
6. Quando o sujeito é quantidade, e o predicativo é formado por expressões como “é muito”, 
“é bastante”, “é suficiente”, e similares, fica no singular.
 • Cinco reais é pouco.
 • Vinte mil ingressos é o bastante.
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REGRA ESPECIAL 7 (concordância siléptica).
É possível estabelecer concordância com a ideia, e não com a palavra.
 • Vossa Excelência está preocupado. (homem)
 • Vossa Excelência está preocupada. (mulher)
É possível estabelecer concordância com a ideia, e não com a palavra.
 • A torcida estava em festa. Comemoravam euforicamente o gol.
É possível estabelecer concordância com a ideia, e não com a palavra.
 • Todos sabem isso.
 • Todos sabemos isso.
 • Os estudantes somos o futuro.
1. “PÔR” E SEUS DERIVADOS
 • O governador põe as reformas em risco.
 • Os governadores põem as reformas em risco.
 • Há gente que impõe sua opinião.
 • Há pessoas que impõem sua opinião.
2. “TER” E SEUS DERIVADOS
 • Ele tem muito a provar.
 • Eles têm muito a provar.
 • O professor nem sempre obtém as respostas que deseja.
 • Os professores nem sempre obtêm as respostas que desejam.
3. “VIR” E SEUS DERIVADOS
 • Ele vem de muito longe.
 • Eles vêm de muito longe.
 • Ele intervém em tudo.
 • Eles intervêm em tudo.
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QUESTÕES
1. (BANCO DO BRASIL - 2014)
Que frase está de acordo com a norma-padrão, no que concerne à concordância?
a) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos engraçados com o tio.
b) Cada um dos objetos do narrador cismam de atormentá-lo.
c) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei minhas chaves.
d) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio distraído.
e) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e eu.
2. (BANCO DO BRASIL - 2014)
De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, o verbo destacado está 
corretamente empregado em:
a) No mundo moderno, conferem-se às grandes metrópoles importante papel no desenvolvimento 
da economia e da geopolítica mundiais, por estarem no topo da hierarquia urbana.
b) Conforme o grau de influência e importância internacional, classificou-se as 50 maiores 
cidades em três diferentes classes, a maior parte delas na Europa.
c) Há quase duzentos anos, atribuem-se às cidades a responsabilidade de motor propulsor do 
desenvolvimento e a condição de lugar privilegiado para os negócios e a cultura.
d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, realiza-se negócios nacionais e 
internacionais, além de um atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, 
cinemas, entre outros.
e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros polos 
de influência internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais 
e importantes centros de pesquisas.
Gabarito: 1. D 2. C
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PORTUGUÊS
3
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
INTRODUÇÃO - PRONOMES PESSOAIS
PESSOA CASO RETO
CASO OBLÍQUO
ÁTONO TÔNICO
1ª SING. eu me mim, comigo
2ª SING. tu te ti, contigo
3ª SING. ele, ela se, o, a, lhe si, consigo, ele, ela
1ª PL. nós nos nós, conosco
2ª PL. vós vos vós, convosco
3ª PL. eles, elas se, os, as, lhes si, consigo, eles, elas
INTRODUÇÃO - PRONOMES PESSOAIS
1. CASO RETO: exercem função de sujeito
 • Eu trouxe os livros ontem.
 • Ele não quis ficar.
2. CASO OBLÍQUO: exercem as demais funções sintáticas (objeto direto, objeto indireto, 
adjuntos, complemento nominal, agente da passiva...).
Eu não a vi ontem. (átono: fraco)
Ela viu-me ontem. (átono: fraco)
O trabalho foi feito por mim. (tônico: forte)
Ela deu as ideias a mim. (tônico: forte)
14
4
3. PRONOMES PESSOAIS DE TRATAMENTO: não apresentam caso, e por isso podem ocupar 
qualquer função sintática; são pronomes de 3ª pessoa gramatical.
 • Vossa Excelência está preocupado.
 • Eu gostaria de cumprimentar Vossa Excelência.
 • Os livros foram entregues a Vossa Excelência.
 • Você está preocupado.
 • Eu gostaria de cumprimentar você.
 • Os livros foram entregues a você.
Observação 1: embora não tenham caso, podem usar os oblíquos da terceira pessoa.
 • Vossa Excelência está preocupado.
 • Eu gostaria de cumprimentar Vossa Excelência. → Gostaria de cumprimentá-lo.
 • Os livros foram entregues a Vossa Excelência. → Os livros foram-lhe entregues.
Observação 2: tais pronomes nada têm a ver com “vós”.
 • Vossa Alteza precisais de vossos livros? (DESVIO)
 • Vossa Alteza precisa de seus livros? (PADRÃO)
4. COLOCAÇÕES DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
 • Revelaram-me coisas horríveis a teu respeito. (ênclise)
 • Nunca me revelaram nada sobre ti. (próclise)
 • Revelar-me-ão coisas horríveis no próximo encontro. (mesóclise)
ORTOGRAFIA DA ÊNCLISE E DA MESÓCLISE:
1. PRONOME “NOS” EM ÊNCLISE: quando a forma verbal termina em “mos”, o pronome “nos” 
obriga que o verbo perca o “s” no final.
 • Cumprimentamo-nos e saímos.
 • Conhecemo-nos há anos.
 • Dissemo-nos coisas horríveis um ao outro.
2. PRONOMES “O, A, OS, AS”: quando a forma verbal termina em “R”, “S” ou “Z”, o verbo deverá 
perder essas letras, e os pronomes “O, A, OS, AS” tornar-se-ão “LO, LA, LOS, LAS”.
 • Precisamos dizer a verdade. → Precisamos dizê-la.
 • Tu encontras teu caminho. → Encontra-lo sempre.
 • Precisas encontrar teu caminho. → Precisas encontrá-lo.
 • Ele fez os exercícios. → Fê-los.
 • Tu pões sempre os livros no lugar. → Põe-los sempre no lugar.
 • Encontramos as folhas na gaveta. → Encontramo-las na gaveta.
15
PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
53. PRONOMES “O, A, OS, AS”: quando a forma verbal terminar em ditongo nasal /õy/, /ẽy/ ou /
ãw/, os pronomes “O, A, OS, AS” tornar-se-ão “NO, NA, NOS, NAS”.
 • Ele põe os livros sempre no lugar. → Põe-nos sempre no lugar.
 • Divulgaram as contas da empresa. → Divulgaram- nas.
 • Ele retém toda a informação confidencial. → Retém-na.
4. DEMAIS PRONOMES: não exigem ajustes ortográficos.
 • Revelamos-te a verdade.
 • Dissemos-vos tudo.
 • Demos-lhe tudo que tínhamos.
5. FORMAÇÃO DA MESÓCLISE: separar o infinitivo das desinências do futuro do presente e do 
futuro do pretérito.
FUTURO DO PRESENTE
 • revelarei → revelar ei
 • revelarás → revelar ás
 • revelará → revelar á
 • revelaremos → revelar emos
 • revelareis → revelar eis
 • revelarão → revelar ão
FUTURO DO PRETÉRITO
 • revelaria → revelar ia
 • revelarias → revelar ias
 • revelaria → revelar ia
 • revelaríamos → revelar íamos
 • revelaríeis → revelar íeis
 • revelariam → revelar iam
Revelar-te-ei a verdade.
Revelar-vos-ia a verdade, se a soubesse.
Entregar-lhe-íamos os bens, se os possuíssemos.
Queres a verdade? Revelá-la-ei a ti (revelar + a + ei).
6. MESÓCLISE DOS VERBOS DIZER, FAZER E TRAZER
 • direi → Dir-lhe-ei a verdade.
 • diria → Dir-te-ia tudo, se me pedisses.
 • faremos o bolo → Fá-lo-emos amanhã.
 • farias o bolo → Fá-lo-ias ontem.
 • trarei os livros → Trá-los-ei amanhã.
 • traria → Trar-te-ia os livros ontem, mas esqueci-os.
16
6
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (COM UM VERBO)
1. Os pronomes oblíquos átonos ME, TE, SE, O, A, LHE, NOS, VOS, SE, OS, AS e LHES assumem 
como posições padrão a mesóclise (nos futuros do presente e do pretérito) e a ênclise (nos 
demais tempos).
 • Encontrá-la-ei amanhã. (futuro do presente: mesóclise)
 • Encontrá-la-ia ontem. (futuro do pretérito: mesóclise)
 • Ela encontrou-me na festa. (demais tempos: ênclise)
 • Encontro-a todos os dias. (demais tempos: ênclise)
2. Jamais se aceita a ênclise com verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito.
 • Darei-lhe a resposta amanhã. (DESVIO)
 • Diria-lhe a verdade, se pudesse. (DESVIO)
 • Dar-lhe-ei a resposta amanhã. (PADRÃO)
 • Dir-lhe-ia a verdade, se pudesse. (PADRÃO)
3. Jamais se aceita a ênclise ao particípio passado.
 • Dada-lhe a resposta, saí da sala. (DESVIO)
 • Dada a resposta a ele, saí da sala. (PADRÃO)
4. A próclise é aceita como posição alternativa, desde que não inicie oração.
 • Ela deu-me a resposta. (PADRÃO)
 • Ela me deu a resposta. (PADRÃO BRASIL)
 • Me disseram a verdade. (DESVIO)
 • Disseram-me a verdade. (PADRÃO)
 • Dar-lhe-ei a resposta amanhã. (PADRÃO)
 • Eu lhe darei a resposta amanhã. (PADRÃO BRASIL)
 • Dir-lhe-ia a verdade, se pudesse. (PADRÃO)
 • Eu lhe diria a verdade, se pudesse. (PADRÃO BRASIL)
5. COLOCAÇÕES INADMISSÍVEIS NO PORTUGUÊS PADRÃO
 • Depois que pedi, me disseram a verdade. (DESVIO)
 • Trarei-lhe os livros amanhã. (DESVIO)
 • Se soubesse, diria-te a verdade. (DESVIO)
 • Feita-lhe a pergunta, saí. (DESVIO)
6. A próclise é de regra (obrigatória), se houver fator de próclise. Fatores de próclise são 
condições morfossintáticas que fazem a próclise ser a única colocação possível.
17
PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
7
FATORES DE PRÓCLISE
1. FATOR DE PRÓCLISE: se o verbo está antecedido de palavras negativas (não, nunca, jamais, 
nada, ninguém...), a próclise é obrigatória, desde que não haja pausa entre a palavra e o verbo.
 • Não te disse a verdade ontem.
 • Ninguém lhe perguntou isso.
 • Jamais te revelarei a verdade.
Observação:
 • Você mentiu para mim?
 • Não, disse-te a verdade ontem.
 • Você pretende mentir para mim?
 • Jamais, revelar-te-ei a verdade.
2. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo contém pronomes indefinidos (alguém, algo, tudo, 
nada, ninguém, outrem, todo...), a próclise é obrigatória.
 • “Alguém me disse que tu andas novamente...”
 • Tudo me incomoda no que ele diz; nada me faz crer nele.
 • Todos os amigos o convidavam para as festas, mas algo o fazia declinar dos convites.
3. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo contém o numeral AMBOS, a próclise é obrigatória.
 • Ambos os filhos a decepcionaram.
4. FATOR DE PRÓCLISE: se o sujeito do verbo é pronome demonstrativo substantivo ISSO, ISTO 
ou AQUILO, a próclise é obrigatória.
 • Isso me cheira mal.
 • Aquilo nos incomodava demais.
5. FATOR DE PRÓCLISE: se o verbo está antecedido de advérbios e locuções adverbiais (hoje, 
aqui, muito, talvez, certamente, não, provavelmente...), a próclise é obrigatória, desde que não 
haja pausa entre a palavra e o verbo.
 • Hoje me convidaram para o baile.
 • Hoje, convidaram-me para o baile.
 • Certamente o trataram mal.
 • Certamente, trataram-no mal.
 • Aqui se faz, aqui se paga.
 • Provavelmente o impedirão de assumir o cargo.
 • Provavelmente, impedi-lo-ão de assumir o cargo.
 • No sábado te procuro.
 • No sábado, procuro-te.
18
8
6. FATOR DE PRÓCLISE: se a oração é subordinada introduzida por pronome relativo (que, o 
qual, quem, cujo, como, quando, onde...), a próclise é obrigatória.
 • Os livros que te emprestei eram novos.
 • Os pais cujos filhos me desobedeceram foram chamados à diretoria.
 • Encontrei-a no lugar onde nos conhecemos.
 • As crianças diante das quais os adultos se portam mal repetem comportamentos 
indesejados.
8. FATOR DE PRÓCLISE: se a oração é subordinada introduzida por conjunções adverbiais, a 
próclise é obrigatória.
 • Ela me ajudou porque me conhece há tempos. (causal)
 • Ela me ajudou mais do que eu a ajudei. (comparativa)
 • Embora os alunos se esforçassem, não entendiam a matéria. (concessiva)
 • Se tu me ajudares, eu a ajudarei. (condicional)
 • Conforme lhe dissemos, a situação é grave. (conformativa)
 • Ela estava tão triste que nos causava dó. (consecutiva)
 • Estudavam para que me ajudassem no futuro. (final)
 • À medida que lhe revelávamos as informações, ela se desesperava. (proporcional)
 • Quando os alunos me perguntarem isso, direi que nada sei. (temporais)
9. FATOR DE PRÓCLISE: se a oração é coordenada introduzida por conjunção alternativa (OU, 
ORA... ORA, QUER... QUER), a próclise é obrigatória.
 • Ou me dizes a verdade, ou te expulsarei daqui.
 • Ela ora me dizia a verdade, ora se contradizia.
10. FATOR DE PRÓCLISE: se a frase é optativa (expressa desejo, introduzida por QUE, ou em que 
cabe um QUE inicial), a próclise é obrigatória, se o pronome não iniciar a oração.
 • Deus te abençoe.
 • “A terra lhes seja leve!”
 • Proteja-nos Deus de todo o mal.
 • Deus nos proteja de todo o mal.
11. FATOR DE PRÓCLISE: se o gerúndio é regido pela preposição EM, a próclise é obrigatória.
 • Em se tratando de crimes, ele era perito.
12. FATOR DE PRÓCLISE: pronomes interrogativos (QUEM, O QUE, QUE, QUAL, QUANTO) 
e advérbios interrogativos (COMO, QUANDO, ONDE, POR QUE), quando antecedem a forma 
verbal, obrigam a próclise.
 • Por que te preocupas com isso?
 • Onde a encontraste?
 • Quem te disse isso?
 • Quantos alunos se apresentarão amanhã?
 • Revela para mim quem te disse isso!
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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13. FATOR DE PRÓCLISE: as conjunções integrantes QUE e SE obrigam a próclise nas orações 
que iniciam.
 • Ela confessou que me amava demais.
 • Ele não sabe que eu a odeio.
 • Ela tem medo de que eu a abandone.
 • Ela não disse se me ama ou não.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
1. Caso o infinitivo do verbo esteja regido por uma preposição, aceita-se tanto a ênclise quanto 
a próclise, independentemente de haver fator de próclise ou não.
 • Fiz isso para ajudar-te nas tarefas.
 • Fiz isso para te ajudar nas tarefas.
 • Há riscos de o vírus disseminar-se no país.
 • Há riscos de o vírus se disseminar no país.
 • Fiz isso para não magoá-la mais.
 • Fiz isso para não a magoar mais.
2. Se o infinitivo é regido pela preposição A, e os pronomes átonos colocados forem O, A, OS, 
AS, deve-se optar pela ênclise.
 • Estávamos ali a a observar. (DESVIO)
 • Estávamos ali a observá-la. (PADRÃO)
 • Comecei a os acompanhar cedo. (DESVIO)
 • Comecei a acompanhá-los cedo. (PADRÃO)
3. APOSSÍNCLISE: é possível queo pronome oblíquo átono se coloque antes de um advérbio.
 • Ela disse que me amava.
 • Ela disse que não me amava.
 • Ela disse que me não amava.
 • Juro que te farei mal.
 • Juro que jamais te farei mal.
 • Juro que te jamais farei mal.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL (COM LOCUÇÕES VERBAS)
Se a locução verbal traz o verbo principal no infinitivo, e não há fator de próclise, as colocações 
padrão são três.
 • Posso ajudar-te na tarefa.
 • Posso-te ajudar na tarefa. (preferida em Portugal)
 • Posso te ajudar na tarefa. (preferida no Brasil)
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2. Se a locução verbal traz o verbo principal no infinitivo, e há fator de próclise, as colocações 
padrão são três.
 • Não posso ajudar-te na tarefa.
 • Não te posso ajudar na tarefa. (preferida em Portugal)
 • Não posso te ajudar na tarefa. (preferida no Brasil)
3. Se a locução verbal traz o verbo principal no gerúndio, e não há fator de próclise, as colocações 
padrão são três.
 • Estou dizendo-lhe a verdade.
 • Estou-lhe dizendo a verdade. (preferida em Portugal)
 • Estou lhe dizendo a verdade. (preferida no Brasil)
4. Se a locução verbal traz o verbo principal no gerúndio, e há fator de próclise, as colocações 
padrão são três.
 • Não estou dizendo-lhe a verdade.
 • Não lhe estou dizendo a verdade. (preferida em Portugal)
 • Não estou lhe dizendo a verdade. (preferida no Brasil)
5. Se a locução verbal traz o verbo principal no particípio passado, e não há fator de próclise, as 
colocações padrão são duas.
 • Tenho ajudado-te nas tarefas. (DESVIO: ênclise a particípio)
 • Tenho-te ajudado. (preferida em Portugal)
 • Tenho te ajudado. (preferida no Brasil)
6. Se a locução verbal traz o verbo principal no particípio passado, e não há fator de próclise, as 
colocações padrão são duas.
 • Não tenho ajudado-te nas tarefas. (DESVIO: ênclise a particípio)
 • Não te tenho ajudado. (preferida em Portugal)
 • Não tenho te ajudado. (preferida no Brasil)
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11
QUESTÕES
EXERCÍCIOS – BANCO DO BRASIL 2014
1. Dentre os trechos abaixo, a alteração da colocação do pronome oblíquo está feita de acordo 
com a norma-padrão em:
a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontado
b) “lapsos que me têm ocorrido”(. 40) – lapsos que têm ocorrido-me
c) “Trata-se de um desses” (. 44) – Se trata de um desses
d) “Contou-me ainda o sobrinho” (. 54) – Me contou ainda o sobrinho
e) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
RESPOSTA:
a) “a olhar-me desapontado.” – a me olhar desapontado
b) “lapsos que me têm ocorrido” – lapsos que têm ocorrido- me
c) “Trata-se de um desses” – Se trata de um desses
d) “Contou-me ainda o sobrinho” – Me contou ainda o sobrinho
e) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
2. O pronome destacado foi utilizado na posição correta, segundo as exigências da norma-padrão 
da língua portuguesa, em:
a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a 
outras alternativas.
b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-se de sua tarefa, muitas doenças 
transmissíveis podem proliferar.
c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão 
ser penalizadas.
d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários tenham consciência de ações de 
proteção ao meio ambiente.
e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da 
agricultura para a subsistência da humanidade.
RESPOSTA
a) Quando as carreiras tradicionais saturam-se, os futuros profissionais têm de recorrer a 
outras alternativas.
b) Caso os responsáveis pela limpeza urbana descuidem-se de sua tarefa, muitas doenças 
transmissíveis podem proliferar.
c) As empresas têm mantido-se atentas às leis de proteção ambiental vigentes no país poderão 
ser penalizadas.
d) Os dirigentes devem esforçar-se para que os funcionários tenham consciência de ações de 
proteção ao meio ambiente.
e) Os trabalhadores das áreas rurais nunca enganaram-se a respeito da importância da 
agricultura para a subsistência da humanidade.
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PORTUGUÊS
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PONTUAÇÃO
UNIDADE I – ESTUDO DA VÍRGULA
A vírgula pode aparecer no interior da oração (,) ou entre orações (,).
 • Apesar do frio, saiu sem casaco.
 • Embora estivesse frio, saiu sem casaco.
USO DA VÍRGULA (no interior da oração)
1. A vírgula separa elementos coordenados, ou seja, que exercem a mesma função sintática. 
Pode ser dispensada quando o último termo é introduzido por conjunção “e”, “nem” e “ou”.
 • Comprei arroz, feijão, ervilha e carne.
 • Pedro, Paulo, João e José vieram à reunião.
 • Encontrou uma mulher inteligente, honesta e parceira.
Obs.1 Se houver polissíndeto, a vírgula antes da conjunção coordenativa é obrigatória.
 • Comprei arroz, e feijão, e ervilha, e carne.
 • Pedro, e Paulo, e João, e José vieram à reunião.
 • Nem o amor, nem a paixão, nem o ódio, nem a raiva poderiam mudá-lo.
Obs.2 Caso se deseje realçar o último elemento, a vírgula antes da conjunção coordenativa é 
aceita. Pode ser também usado o travessão.
 • Comprei arroz, feijão, ervilha e carne.
 • Comprei arroz, feijão, ervilha, e carne.
 • Comprei arroz, feijão, ervilha – e carne.
2. A vírgula isola o vocativo.
 • O problema, minha amada, é a angústia.
 • Meu caro amigo, perdoe-me.
 • Perdoai nossas falhas, ó Deus!
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3. A vírgula isola o aposto explicativo.
 • O inverno, estação das comidas quentes, ainda nem começou.
 • Ela soube viver a vida, esse presente divino.
 • Getúlio Vargas, 14º presidente brasileiro, estudou Direito em Porto Alegre.
4. A vírgula isola expressões de natureza explicativa (ou seja, isto é, por exemplo, ou melhor).
 • Ela não se dedicou aos estudos, isto é, não se dedicou o suficiente.
 • Pedi silêncio a todos, ou seja, não só àqueles dois alunos.
5. Em cabeçalhos de correspondências e periódicos, a vírgula separa o local da data.
 • Rio de Janeiro, 25 de março de 2020.
 • Nova Iorque, 11 de setembro de 2001.
6. A vírgula isola o adjunto adverbial, facultativamente, caso se deseje realçá-lo, quando ele 
aparece na ordem direta.
SUJEITO  VERBO  COMPLEMENTOS  ADJUNTOS ADVERBIAIS
 • Ela disse a verdade, em todos os momentos.
 • Enfrentei a todos, apesar da dificuldade.
 • Requeri ajuda, ontem.
 • Não havia ninguém, nas ruas.
 • Irei ao baile, certamente.
 • Brigaram comigo, por bobagem.
6. Entretanto, caso o adjunto adverbial seja deslocado, a vírgula será obrigatória para isolá-lo (se 
for extenso) ou facultativa (se for curto).
ADJUNTOS ADVERBIAIS  SUJEITO  VERBO  COMPLEMENTOS
 • Em todos os momentos, ela disse a verdade.
 • Apesar da dificuldade, enfrentei a todos.
 • Ontem requeri ajuda.
6. Entretanto, caso o adjunto adverbial seja deslocado, a vírgula será obrigatória para isolá-lo (se 
for extenso) ou facultativa (se for curto).
SUJEITO  VERBO  COMPLEMENTOS  ADJUNTOS ADVERBIAIS
 • Nas ruas não havia ninguém.
 • Certamente irei ao baile.
 • Por bobagem brigaram comigo.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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SUJEITO  AADV  VERBO  COMPLEMENTOS
 • Aquele senhor, apesar de velho, é muito ativo.
 • Nossas vidas, no presente, estão em risco.
 • O mundo, em alguns meses, estará diferente.
SUJEITO  VERBO  AADV  COMPLEMENTOS
 • Indiquei-lhe, de maneira cautelosa, um psiquiatra.
 • Indiquei-lhe, ontem, um psiquiatra. (PADRÃO)
 • Indiquei-lhe ontem um psiquiatra. (PADRÃO)
 • Indiquei-lhe ontem, um psiquiatra. (DESVIO)
 • Indiquei-lhe, ontem um psiquiatra. (DESVIO)
7. O predicativo do sujeito, quando o verbo não é de ligação, pode ser isolado na ordem direta, 
mas deve obrigatoriamente isolar-se em ordem inversa.
SUJEITO  VERBO  COMPLEMENTO  PREDICATIVO DO SUJEITO
 • Maria chegou ao cinema, assustada.
 • Entrei em sala, ofegante.
 • Cumprimentei meus colegas, eufórico.
SUJEITO  VERBO  PREDICATIVO DO SUJEITO  COMPLEMENTO
 • A professora chegou, assustada, ao cinema.
 • Entrei, ofegante, em sala.
 • Cumprimentei, eufórico, meus colegas.
SUJEITO,  PREDICATIVO DO SUJEITO,  VERBO  COMPLEMENTO
 • A professora, assustada, chegou ao cinema.
 • A professora assustada chegouao cinema. 
(CORRETO, mas muda o sentido → passa a ser ADJUNTO ADNOMINAL)
PREDICATIVO DO SUJEITO,  SUJEITO  VERBO  COMPLEMENTO
 • Assustada, a professora chegou ao cinema.
 • Ofegante, entrei em sala.
 • Eufórico, cumprimentei meus colegas.
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NÃO USO DA VÍRGULA (NO INTERIOR DA ORAÇÃO)
1. A vírgula NÃO pode separar o sujeito do predicado.
 • Os alunos e os professores, estavam atônitos. (DESVIO)
 • Os alunos e os professores estavam atônitos. (PADRÃO)
 • Existem, muitos problemas a resolver. (DESVIO)
 • Existem muitos problemas a resolver. (PADRÃO)
 • Foi encontrado, um livro na gaveta. (DESVIO)
 • Foi encontrado um livro na gaveta. (PADRÃO)
1. A vírgula NÃO pode separar o sujeito do predicado. Se houver intercalação de algum termo, 
as vírgulas devem isolar este termo.
 • Existem, em nossas vidas muitos problemas a resolver. (DESVIO)
 • Existem, em nossas vidas, muitos problemas a resolver. (PADRÃO)
 • Foi encontrado na semana passada, um livro na gaveta. (DESVIO)
 • Foi encontrado, na semana passada, um livro na gaveta. (PADRÃO)
2. A vírgula NÃO pode separar o verbo de seu complemento (direto ou indireto).
 • Entreguei o livro, aos clientes. (DESVIO)
 • Entreguei o livro aos clientes. (PADRÃO)
 • Ela demitiu, o funcionário e o amigo. (DESVIO)
 • Ela demitiu o funcionário e o amigo. (PADRÃO)
2. A vírgula NÃO pode separar o verbo de seu complemento (direto ou indireto). Se houver 
intercalação de algum termo, as vírgulas devem isolar este termo.
 • Entreguei o livro, apesar das dificuldades, aos clientes. (PADRÃO)
 • Ela demitiu, na semana passada, o funcionário e o amigo. (PADRÃO)
2. Se aparecer o pleonástico, o objeto direto e o indireto podem ser realçados, isolados pelas 
vírgulas, o que será obrigatório na ordem inversa.
 • A mim, ela nunca me cumprimentou. (OD; OD pleonástico)
 • Aqueles rapazes, eu não os conheço. (OD; OD pleonástico)
 • A mim, ela nunca me disse nada. (OI; OI pleonástico)
 • Àqueles funcionários, eu não lhes obedeço jamais. (OI; OI pleonástico)
 • Eles me disseram verdades a mim.
 • A mim, eles me disseram verdades.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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3. A vírgula NÃO pode separar o verbo de ligação do predicativo.
 • O problema real era, o desemprego. (DESVIO)
 • O problema real era o desemprego. (PADRÃO)
 • Ela estava, preocupada com os amigos. (DESVIO)
 • Ela estava preocupada com os amigos. (PADRÃO)
4. A vírgula NÃO pode separar o nome do complemento nominal.
 • Ela tinha medo, de todos os amigos. (DESVIO)
 • Ela tinha medo de todos os amigos. (PADRÃO)
 • Estava preocupado, com o término da prova. (DESVIO)
 • Estava preocupado com o término da prova. (PADRÃO)
5. A vírgula NÃO pode separar a locução verbal do agente da passiva.
 • O trabalho foi realizado, por todos. (DESVIO)
 • O trabalho foi realizado por todos. (PADRÃO)
 • Esses livros serão revisados, por mim. (DESVIO)
 • Esses livros serão revisados por mim. (PADRÃO)
USO DA VÍRGULA (ENTRE ORAÇÕES)
1. A vírgula separa orações coordenadas assindéticas entre si, ou seja, orações que se 
justapõem, que se acumulam de maneira sucessiva.
 • Ela saiu, comprou alguns mantimentos, voltou para casa, fez o jantar.
2. Se as orações coordenadas são ligadas por conjunção aditiva (e, nem, não só... mas também), 
é possível dispensar a vírgula, mas apenas quando os sujeitos das duas orações são idênticos.
 • Ela voltou para casa, e fez o jantar. (PADRÃO)
 • Ela voltou para casa e fez o jantar. (PADRÃO)
 • Ela voltou para casa, e o marido fez o jantar. (PADRÃO)
 • Ela voltou para casa e o marido fez o jantar. (DESVIO)
2. Se as orações coordenadas forem ligadas por polissíndeto, a vírgula será obrigatória 
separando-as.
 • Ela ria, e chorava, e gritava, e pulava.
3. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções alternativas (ou, ou... ou, ora.. ora, 
quer... quer, seja... seja), valerá a mesma regra das aditivas.
 • Os alunos ou farão o trabalho ou ficarão sem nota.
 • Os alunos ou farão o trabalho, ou ficarão sem nota.
 • Ou os alunos farão o trabalho, ou os deixarei sem nota.
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4. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções explicativas (pois, que), a vírgula 
deverá separar as orações.
 • Ela não veio à aula, pois sua bolsa não está aqui.
 • Entre logo, que o professor está chamando.
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo, 
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações.
 • Ela faltou à aula, mas estudou a matéria depois.
 • Estudei, porém não entendi o conteúdo.
 • A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto ainda não foi sancionada.
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo, 
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não 
deve suceder a conjunção.
 • Ela faltou à aula, mas, estudou a matéria depois. (DESVIO)
 • Estudei, porém, não entendi o conteúdo. (DESVIO)
 • A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto, ainda não foi sancionada. (DESVIO)
5. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções adversativas (mas, porém, contudo, 
todavia, entretanto, no entanto), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não 
deve suceder a conjunção, apenas se houver termo intercalado.
 • Ela faltou à aula, mas, depois de tudo, estudou a matéria. (PADRÃO)
 • Estudei, porém, apesar de meus esforços, não entendi o conteúdo. (PADRÃO)
 • A lei foi aprovada no Legislativo, entretanto, como sabemos, ainda não foi sancionada. 
(PADRÃO)
6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por 
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações.
 • Ela faltou à aula, logo deverá estudar a matéria depois.
 • Estudei muito, portanto serei recompensado.
 • A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte será encaminhada à sanção presidencial.
6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por 
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não deve suceder a 
conjunção.
 • Ela faltou à aula, logo, deverá estudar a matéria depois. (DESVIO)
 • Estudei muito, portanto, serei recompensado. (DESVIO)
 • A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte, será encaminhada à sanção presidencial. 
(DESVIO)
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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6. Se as orações coordenadas forem ligadas por conjunções conclusivas (logo, portanto, por 
conseguinte), a vírgula deverá separar as orações. ATENÇÃO: a vírgula não deve suceder a 
conjunção , apenas se houver termo intercalado.
 • Ela faltou à aula, logo, ainda hoje, deverá estudar a matéria. (PADRÃO)
 • Estudei muito, portanto, depois de tudo, serei recompensado. (DESVIO)
 • A lei foi aprovada no Legislativo, por conseguinte, como sabemos, será encaminhada à 
sanção presidencial. (DESVIO)
7. A vírgula isola as orações adjetivas explicativas, mas não as restritivas.
 • Os alunos da Casa que estudaram Português terão bom desempenho no concurso. 
(restritivas → reduzem o universo de referência)
 • Os alunos da Casa, que estudaram Português, terão bom desempenho no concurso. 
(explicativas → não reduzem o universo de referência)
 • Os alunos da Casa que estudaram Português, terão bom desempenho no concurso. 
(DESVIO)
 • As mulheres que lutam por igualdade merecem nosso reconhecimento. (restritivas → 
reduzem o universo de referência)
 • As mulheres, que lutam por igualdade, merecem nosso reconhecimento. (explicativas → 
não reduzem o universo de referência)
 • As mulheres que lutam por igualdade, merecem nosso reconhecimento. (DESVIO)
 • O mundo, que enfrenta a pandemia da Covid-19, está paralisado. (explicativa)
 • Este é o diretor a cujos filmes fiz referência. (restritiva)
8. A vírgula isola orações adverbiais quando antepostas ou intercaladas na principal. Se 
pospostas, a vírgula é facultativa.
A) CAUSAIS
 • Uma vez que choveu, não fui à aula.
 • Recusei a oferta porque me pareceu injusta.
 • Recuseia oferta, porque me pareceu injusta.
 • Os alunos, como estudaram, obtiveram êxito no exame.
B) COMPARATIVAS
 • Como um herói, ele arriscou a própria vida.
 • Ela estudava mais do que todos nós.
 • Ela estudava, mais do que todos nós.
 • As crianças, mais do que nos parece, são muito vulneráveis.
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C) CONCESSIVAS
 • Embora estivesse cansada, ela não dormiu.
 • Irei ao cinema mesmo que chova.
 • Irei ao cinema, mesmo que chova.
 • Aquela mulher, por mais que me fizesse sofrer, merece minha admiração.
D) CONDICIONAIS
 • Se me ajudares, conseguirei.
 • Irei ao cinema desde que não chova.
 • Irei ao cinema, desde que não chova.
 • Nosso investimento, caso se pague, não terá sido em vão.
E) CONFORMATIVAS
 • Conforme te disse, não comparecerei ao evento.
 • Os casos se agravaram segundo me disseram.
 • Os casos se agravaram, segundo me disseram.
 • A História, como o sabemos, é implacável.
F) CONSECUTIVAS
 • Esforçou-se tanto que foi reconhecido.
 • Esforçou-se tanto, que foi reconhecido.
 • Ela foi tão cruel, que me disse palavras indizíveis.
G) FINAIS
 • Para que nos concentremos, é preciso esforço.
 • Estude a fim de que seja aprovado.
 • Estude, a fim de que seja aprovado.
 • Todos, para alcançarem o sucesso, devem estudar.
H) PROPORCIONAIS
 • À medida que me esforçava, compreendia a matéria.
 • Ela desesperava-se ao passo que o filme avançava.
 • Ela desesperava-se, ao passo que o filme avançava.
 • Todos vocês, quanto mais estudarem, mais serão recompensados.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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I) TEMPORAIS
 • Depois que nos despedimos, ela desapareceu.
 • Saí de casa antes que o filme terminasse.
 • Saí de casa, antes que o filme terminasse.
 • Os alunos, quando terminarem a prova, terão uma surpresa.
9. A vírgula não separa orações substantivas das principais.
 • É preciso que nos esforcemos.
 • Ela disse que virá à aula.
 • Não sei se poderei ir.
 • Ela duvidava de que fôssemos irmãos.
 • Ela tem medo de que os pais sofram.
 • O problema é que nos preocupamos demais.
9. A vírgula não separa orações substantivas das principais. Porém, a oração apositiva deve ser 
separada (por vírgula, travessão ou dois- pontos).
 • Desejo-te uma coisa: que te tornes médico.
 • Desejo-te uma coisa – que te tornes médico.
 • Desejo-te uma coisa, que te tornes médico.
10. As orações intercaladas (ou interferentes) podem ser isoladas por vírgulas, embora o mais 
comum seja o uso do travessão em nossa tradição literária, ou por parênteses.
 • O problema, disse o ministro, é falta de leitos.
 • O que você deseja?, perguntou-me o atendente.
 • O problema – disse o ministro – é falta de leitos.
 • O que você deseja? – perguntou-me o atendente.
11. As orações reduzidas (de infinitivo, de gerúndio ou de particípio) devem ser pontuadas da 
mesma forma que as desenvolvidas.
 • Chegando cedo, iremos ao cinema.
 • Se chegarmos cedo, iremos ao cinema.
 • Terminada a prova, saí para comemorar.
 • Depois que terminei a prova, saí para comemorar.
 • A persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
 • Caso persistam os sintomas, um médico deverá ser consultado.
 • As crianças, por serem vulneráveis, merecem cuidado.
 • As crianças, uma vez que são vulneráveis, merecem cuidado.
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12
 • Ela revelou a todos ser uma grande artista.
 • Ela revelou a todos que era uma grande artista.
 • É preciso estar atento e forte.
 • É preciso que se esteja atento e forte.
USO DA VÍRGULA (MARCANDO SUPRESSÃO)
12. A vírgula é usada para marcar apagamento de partes da oração, principalmente quando 
contêm verbo.
 • Eu comprei um livro; meu irmão, um disco. (comprou)
 • Ela fez os exercícios hoje de manhã; eu, ontem. (fiz os exercícios)
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PORTUGUÊS
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PONTUAÇÃO II
UNIDADE II – ESTUDO DO PONTO E VÍRGULA
O ponto e vírgula é sinal que serve à separação de segmentos e orações coordenadas. Não deve 
jamais separar orações subordinadas de suas principais.
 • Cheguei atrasado; ninguém o percebeu. (PADRÃO)
 • Depois que saímos; todos notaram nossa ausência. (DESVIO)
1. Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas assindéticas, como alternativa ao 
uso da vírgula.
 • Chegou cedo; cumprimentou os colegas; sentou-se em seu lugar.
 • O diretor fez uma declaração; o gerente a contradisse.
2. Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas sindéticas das assindéticas, como 
alternativa ao uso da vírgula.
A) ADITIVAS
 • Fiz o comunicado aos funcionários; e ganhei o respeito de todos.
 • Eu fiz o comunicado aos funcionários; e todos me ouviram.
B) ALTERNATIVAS
 • Teremos de reduzir a produção; ou ficaremos com excesso de estoque.
C) EXPLICATIVAS
 • É preciso ter cuidado; pois todos estão em risco.
D) ADVERSATIVAS 
(mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto)
 • Estes riscos existem, mas não são tão grandes.
 • Estes riscos existem; mas não são tão grandes.
 • Estes riscos existem; mas, ao contrário do que dizem, não são tão grandes.
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4
 • Estudei, porém a prova estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei, porém, a prova estava difícil. (DESVIO)
 • Estudei; porém, a prova estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei; porém a prova estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei. Porém, a prova estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei. Porém a prova estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei, a prova, porém, estava difícil. (DESVIO)
 • Estudei; a prova, porém, estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei. A prova, porém, estava difícil. (PADRÃO)
 • Estudei; a prova estava difícil, porém. (PADRÃO)
 • Estudei. A prova estava difícil, porém. (PADRÃO)
E) CONCLUSIVAS 
(portanto, por conseguinte, logo)
 • Estudei, portanto estou tranquilo.
 • Estudei, portanto, estou tranquilo. (DESVIO)
 • Estudei; portanto estou tranquilo.
 • Estudei; portanto, estou tranquilo.
 • Estudei; portanto, como vês, estou tranquilo.
 • Estudei. Portanto estou tranquilo.
 • Estudei. Portanto, estou tranquilo.
 • Estudei. Portanto, como vês, estou tranquilo.
 • Estudei, estou, portanto, tranquilo. (DESVIO)
 • Estudei; estou, portanto, tranquilo. (PADRÃO)
 • Estudei. Estou, portanto, tranquilo. (PADRÃO)
 • Estudei; estou tranquilo, portanto. (PADRÃO)
 • Estudei. Estou tranquilo, portanto. (PADRÃO)
3. Usa-se o ponto e vírgula ou o ponto para separar orações coordenadas quando existe pausa 
próxima à que separa as duas orações.
 • Ela trouxe os livros; eu, as revistas.
 • Ela trouxe os livros. Eu, as revistas.
4. Usa-se o ponto e vírgula para separar todas as partes de uma enumeração quando uma delas 
for extensa ou tiver vírgula interna.
 • Cumprimentei toda a família dela: o pai, a mãe, o irmão, o avô e os tios.
 • Cumprimentei toda a família dela: o pai; a mãe, de quem eu não gostava; o irmão; o avô; e 
os tios.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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5. Usa-se o ponto e vírgula para separar elementos de enumerações em leis, textos normativos, 
regimentos e afins.
Art. 5º (...)
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde 
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
UNIDADE III – ESTUDO DOS DOIS-PONTOS 
Os dois-pontos sinalizam esclarecimentos após sua ocorrência. Servem para indicar que algum 
elemento ou ideia anterior não restou plenamente clara ou completa.
 • Encontrei os livros: estavam dentro da gaveta.
 • Cumprimentei todos os presentes: meu pai, meu irmão, minha irmã e meus primos.
1. Os dois-pontos introduzem apostos de natureza enumerativa e distributiva.
 • Encontrei os livros: um de Machado de Assis, dois de Graciliano Ramos e cinco de Eça de 
Queirós.
 • Meu pai e minhamãe chegaram atrasados: ele, porque ficou preso no trânsito; ela, porque 
teve um imprevisto.
2. Os dois-pontos introduzem a oração subordinada substantiva apositiva.
 • Desejo-te uma coisa: que te tornes um bom homem.
 • Disse a eles a verdade: não estávamos oficialmente casados.
3. Os dois-pontos introduzem a fala de personagens em discurso direto.
Entrou na sala e disse ao pai:
– Por favor, saia agora!
4. Os dois-pontos anunciam orações assindéticas que objetivam esclarecer, informar causas, 
conclusões, consequências ou sínteses do que se disse na oração anterior.
 • Estava chovendo: ninguém viria à sua festa.
 • Chegou cedo à escola: o portão ainda estava fechado.
 • A cidade estava em luto: o prefeito falecera na noite anterior.
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UNIDADE IV – ESTUDO DOS TRAVESSÕES E DOS PARÊNTESES
1. TRAVESSÕES
Os travessões intercalam as falas das personagens no discurso direto.
Fui até a sala e perguntei ao pai:
– Onde está meu casaco?
– Não faço a mínima ideia, ele respondeu.
Os travessões intercalam as explicações do narrador no discurso direto.
Fui até a sala. Todos estavam em silêncio.
Onde está meu casaco? – perguntei – Não o acho em lugar algum.
Não faço a mínima ideia – respondeu meu pai –
Pergunte a seu irmão!
Os travessões isolam explicações, como apostos, orações apositivas e orações adjetivas 
explicativas.
 • Nosso objetivo – a saúde de todos – será alcançado.
 • Revelei-lhes meu plano – desmascarar o impostor.
 • O amor – que nos é inerente – é caridoso e altruísta.
 • Meu pai e minha mãe chegaram atrasados – ele, porque ficou preso no trânsito; ela, porque 
teve um imprevisto.
Os travessões destacam elementos coordenados, ao separá-los do resto do segmento oracional.
 • Comprei um carro, uma casa – e um iate.
 • Pedro, Paulo – e o pai deles – estavam na festa.
Os travessões isolam orações intercaladas ou interferentes.
 • Era um impostor – como poderíamos saber? – e teve o que mereceu.
 • Todos admiravam o bebê – que olhos bonitos tinha! –, enquanto a mãe o ninava.
2. PARÊNTESES
Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor 
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
 • Era um impostor (como poderíamos saber?) e teve o que mereceu.
 • Todos admiravam o bebê (que olhos bonitos tinha!), enquanto a mãe o ninava.
Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor 
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
 • O OMS (Organização Mundial da Saúde) repudiou as declarações.
 • A Organização das Nações Unidas (ONU) fará amanhã uma reunião extraordinária para 
debater o tema.
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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Os parênteses informam ideias incidentais no texto: tudo que é secundário, mas que o escritor 
deseja compartilhar com o leitor (como notas explicativas e comentários).
 • A vida (bem jurídico último) deve ser preservada.
 • O verão (estação do amor) inicia-se nesta semana.
3. PARÊNTESES RETOS (COLCHETES)
De uso mais restrito, os colchetes servem para sinalizar inserções dentro de parênteses.
 • Existem substantivos concretos (os que têm existência em si mesmos [homem, fada, 
cachorro, etc.]) e substantivos abstratos (aqueles que só existem quando se manifestam em 
outro ser [beleza, nudez, esperança, vontade, etc.]).
Os colchetes também servem para inserir informações em um texto citado.
 • “... a primeira [consideração] é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um 
defunto autor, para quem a campa [ou seja, a morte] foi outro berço...” [M.A.]
UNIDADE V – ESTUDO DAS ASPAS
As aspas, simples (‘ ’) ou duplas (“ ”), servem para destacar uma informação ante o resto da 
estrutura frasal.
 • O uso da expressão “tirar de letra” caracterizou o registro como informal.
1. As aspas destacam palavras e expressões que se encontram em registro distinto: neologismos, 
arcaísmos, gírias, estrangeirismos.
 • Trabalhadores temiam a “uberização” do setor.
 • Alguns jovens se achavam “descolados” demais para adotar a medida.
 • A atuação estava muito “over”.
2. As aspas reforçam o sentido irônico de uma palavra ou expressão.
 • O problema do tráfico de drogas é que ele “emprega” muitas pessoas.
 • Os “defensores da vida” pregavam abertamente a morte de idosos.
3. As aspas isolam a fala das personagens no discurso direto.
Fui até a sala. Todos estavam em silêncio.
“Onde está meu casaco?”, perguntei, “Não o acho em lugar algum”.
“Não faço a mínima ideia”, respondeu meu pai,
“Pergunte a seu irmão!”.
4. As aspas isolam a citação direta, ou seja, a reprodução de enunciado atribuído a outra pessoa.
 • E assim nos remetemos à máxima machadiana: “Lágrimas não são argumentos”.
 • “Lágrimas não são argumentos.” Com essa máxima, Machado de Assis combatia 
explicitamente o apelo à emoção.
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5. As aspas dão destaque a nomes de obras.
 • Tudo em “1917” parece funcionar como um longo plano-sequência.
 • Ela nunca lera “Memórias Póstumas de Brás Cubas” antes: estava encantada.
6. As aspas conferem a outra pessoa a parte do discurso do qual o escritor se apropria para 
criticar ou corroborar.
 • Continuavam com suas festas semanais: alegavam estarem “imunes” ao vírus.
 • O jurista ressaltava que a “norma fundamental” não era o texto da Constituição, mas outra 
coisa.
7. Usam-se as aspas simples (‘ ’) apenas dentro das duplas (“ ”), caso haja necessidade.
 • Os “defensores da vida” pregam abertamente a morte de idosos.
 • Em sua coluna semanal, o jornalista fez uma crítica contundente: “os ‘defensores da vida’ 
pregavam abertamente a morte de idosos”.
UNIDADE VI – ESTUDO DAS RETICÊNCIAS
As reticências marcam a interrupção ou suspensão do raciocínio por diversas razões.
 • Ah! O som do mar...
1. As reticências são usadas para indicar o discurso interrompido, a fala que não se chegou a 
completar no diálogo.
 • Gostaria de pedir...
 • Pedir? Agora vens me pedir? O qu...
 • Calma! Nem terminei de fal...
 • E precisa?
2. As reticências são usadas para suspender o raciocínio quando este é difuso, confuso, 
hesitante ou inseguro.
 • Tenho... Acho que... Pensei em começar... Desculpe, estou nervoso.
3. As reticências são usadas para interromper a frase, sugerindo que o leitor complete o 
raciocínio.
 • Se eu tivesse o dom que ele tem...
 • Você sabe que ela é...
4. As reticências são usadas para marcar ironias e outras inflexões de natureza psicológica e 
emocional.
 • Quem poderia pensar que ele seria esse rapaz robusto e educado...
 • Sentia ardendo em si as chamas do amor...
5. As reticências marcam as citações incompletas.
“... eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor...” (M.A.)
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PORTUGUÊS | FRANCIS MADEIRA
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UNIDADE VII – ESTUDO DOS PONTOS
1. PONTO
O ponto é a pausa máxima do discurso. Serve para marcar o fechamento das frases.
 • Era da casa o rei.
 • Encontrei os livros: estavam dentro da gaveta.
 • Depois que saímos, todos nos acompanharam.
O ponto marca o fim das frases declarativas.
 • Perguntei muitas coisas.
 • A Terra não é plana.
 • Vacinas imunizam contra doenças.
O ponto pode marcar o término das frases optativas e imperativas.
 • Deus te abençoe.
 • Saia daqui, por favor.
O ponto não deve separar subordinadas de principais.
 • Ela ficou. Embora estivesse tarde. (DESVIO)
 • Ela ficou, embora estivesse tarde. (PADRÃO)
 • As ruas estão alagadas. Porque choveu muito. (DESVIO)
 • As ruas estão alagadas porque choveu muito. (PADRÃO)
O ponto pode separar orações coordenadas.
 • Ela ficou. Mas não por muito tempo.
 • O concurso está chegando. Portanto, estude.
 • Estudou muito durante a manhã. E descansou à tarde.
2. PONTO DE EXCLAMAÇÃO
O ponto de exclamação sinaliza a melodia emotiva, com inflexões diversas, como surpresa, 
espanto, raiva, susto, alegria, prazer, entre outras.
 • Como era bom sair de casa!
 • Que triste isso!
O ponto de exclamação marca a natureza emotiva das interjeições.
 • Bah! Não creio!
 • Égua! Que filme bom!
 • Oxe! Nãofala isso, não!
 • Avante!
O ponto de exclamação pode marcar as frases imperativas e as optativas.
 • Que Deus te abençoe!
 • Saia já daqui!
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O ponto de exclamação marca as frases exclamativas.
 • Que belo livro!
 • Como é bom respirar este ar!
 • Muito bonito isso!
3. PONTO DE INTERROGAÇÃO
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas.
 • Quem estava contigo?
 • Você vai ao cinema comigo?
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas completas.
 • Você vai ao cinema comigo?
 • Houve crime?
 • Ela disse isso?
 • Será que ela está no hospital?
O ponto de interrogação marca as interrogativas diretas incompletas.
 • Quem vai ao cinema comigo?
 • O que houve?
 • Quais livros você leu?
 • Quantos livros você tem?
 • Quem me acompanha ao cinema?
 • O que se passou?
 • Quais livros me deste?
 • Quantos livros lhe vendi ontem?
 • Por que me dizes isso?
 • Como a trataste ontem?
 • Onde ela se hospedou?
 • Quando vocês se casaram?
O ponto de interrogação NÃO marca as interrogativas indiretas.
 • Quero saber quem me acompanha ao cinema.
 • Não sei quais livros me deste.
 • Não sei por que me dizes isso.
 • Diz a ele onde ela se hospedou.
 • Ela revelou quando vocês se casaram.
O ponto de interrogação NÃO marca as interrogativas indiretas. Observe a diferença de sentido:
Você sabe quem matou o cachorro. → Você sabe isso.
Você sabe quem matou o cachorro? → Você sabe isso?
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QUESTÕES
1. (BB – 2014)
Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho “e se ergueu logo, dizendo para sua 
mulher: ‘Vamos, meu bem, que já está ficando tarde’.”
Esse sinal é empregado com a mesma função em:
a) “não é distração: é memória fraca mesmo”
b) “para me atormentar: eles se escondem”
c) “Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves”
d) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina”
e) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identificando”
2. (BB – 2018)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a pontuação está corretamente 
empregada em:
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando atendem, de forma voluntária, aos 
funcionários e à comunidade em geral, pode ser definido como responsabilidade social.
b) As empresas que optam por encampar a prática da responsabilidade social, beneficiam-se 
de conseguir uma melhor imagem no mercado.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada em campanhas publicitárias: por isso, 
as empresas precisam relacionar-se melhor, com a sociedade.
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente de beneficiários, envolvendo assim: 
a qualidade de vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de impactos negativos, no 
meio ambiente.
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a ideia de que: o objetivo das empresas 
é o lucro e a geração de empregos não a preocupação com a sociedade como um todo.
Gabarito: 1. D 2. A
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LÍNGUA 
PORTUGUESA
PROF. PÂMELA DAMASCENO
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LÍNGUA PORTUGUESA
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CRASE
Acento Sinal
 • Tônico • nasalização ~
 • Circunflexo
 • Grave (`) CRASE
Sílaba forte Sílaba anasalada
Crase é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português atual, assinalamos com um 
acento grave (`) a crase do “a”: duas vogais – fusão de uma preposição “a” com um artigo 
definido feminino “a”.
REGRA GERAL:
Haverá crase sempre que (cumulativamente):
 • o termo regente exigir a preposição “a”;
 • o termo regido for compatível com o artigo “a”.
Exemplo:
Fui a a cidade. (preposição + artigo feminino)
Fui à cidade. 
OBSERVAÇÃO
→ Para saber se o termo regente exige ou não a preposição, pode-se fazer uso do seguinte 
artifício: permuta-se o termo regido por um substantivo masculino à frente do qual só pode 
ocorrer o artigo “o”, que contrasta com a preposição “a”, deixando evidente (“ao”) se ela 
ocorre ou não.
→ Para testar se o termo regido é compatível com o artigo, basta colocá-lo no início da frase, 
como sujeito de um predicado formado pelo verbo “ser” + um adjetivo.
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4
CASOS EM QUE NUNCA OCORRE CRASE:
→ Antes de masculino:
Ex:“Caminhava a passo lento.”
→ Antes de verbo: 
Ex:“Estou disposto a falar.”
→ Antes de pronomes em geral:
Ex:“Eu me referi a esta menina”.
       a ela.
→ Antes de pronomes de tratamento:
Ex:“Dirijo-me a Vossa Senhoria”.
Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, consequentemente, a crase: senhora, 
senhorita e dona.
EXCEÇÃO
→ Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, consequentemente, a crase: 
senhora, senhorita e dona.
→ Obviamente, haverá crase antes dos pronomes que aceitam o artigo, tais como: mesma e 
própria.
→ Em expressões formadas de palavras repetidas:
Ex:“Venceu de ponta a ponta”.
→ Antes de nomes de cidades (‘locativos’):
Ex:“Cheguei a Curitiba”.
Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase. 
→ “A” (sem “s” de plural) antes de nome plural: 
Ex:“Falei a crianças”. 
Se ocorresse artigo nesse caso, deveria aparecer no plural (as) por imposição da concordância. 
A fusão de a + as apenas poderia resultar em “às”. 
→ Antes de artigos indefinidos “um” e “uma”:
Ex: “Assisti a uma boa partida”.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
5
CASOS EM QUE SEMPRE OCORRE CRASE:
→ Na indicação pontual do número de horas:
Ex:“Às duas horas chegamos”.
→ Com expressão “à moda de” – expressa ou inferida
Ex:“Escrevia à (moda de) Alencar”. (subentender, antes de substantivos femininos ou 
masculinos, a ideia “a moda de”/ “a maneira de”)
→ Nas expressões adverbiais femininas (locuções fem.):
Ex: à noite; às vezes; à espera; às avessas; às pressas; à procura; à vista; às moscas; à força; à 
fantasia, à medida que; à proporção que; à sombra, à direita; à esquerda, à frente, à máquina; 
à mão, etc
Nesses casos, em que há expressões adverbiais femininas, o acento grave é usado como um 
diferencial semântico. Graças a essa propriedade de distinguir o adjunto adverbial de outras 
funções (suj ou objeto), marca-se com acento grave o “a” que precede expressões adv. fem., 
mesmo que, em algumas delas, não se dê a fusão do “a” (preposição) com o “a” (artigo). 
O uso do acento grave em locuções adverbiais femininas que se referem a verbos – exprimindo 
circunstâncias – é sempre correto, exceto quando tais expressões se iniciem por pronomes 
indefinidos, ou pelos demonstrativos “esta” e “essa”’. Ex: “A essa época, o Brasil era colônia.”
→ Antes de substantivo feminino quando o verbo ou o nome admitem preposição “a” :
Ex: “Chegou à praia”.
  “Amor à vida.”
USO FACULTATIVO DA CRASE:
→ Antes de nomes de pessoa femininos (subst. próprios femininos) :
Ex:“Falei à, a Maria”.
→ Antes de pronomes possessivos femininos:
Ex:“Falei à sua classe”.
Antes de nomes de pessoas fem. ou pronomes possessivos fem. pode ou não ocorrer o artigo, 
justamente por essa razão, nesses casos, o acento grave é opcional.
→ Depois da preposição “até”: Se a preposição “até” vier seguida de um nome feminino, 
poderá ou não ocorrer a crase. Tal ocorrência se dá porque essa preposição pode ser empregada 
sozinha – logo, não ocorrendo crase – ou em locuções com a preposição “a” – ocorrendo, nesse 
contexto, crase. 
Ex:“Chegou até à / a praia”.
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6
CASOS ESPECIAIS:
→ Antes de CASA:
Ex: “Voltei a casa cedo”.
  “Voltei à casa dos seus pais”.
A palavra “casa”, no sentido de “lar”, de “residência própria de alguém”, se não vier determinada 
por um adjunto adnominal, não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase. Por outro lado, se 
vier determinada (especificada) por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase.
→ Antes de TERRA:
Ex:“Os marinheiros chegaram a terra”.
“Eles chegaram à terra dos antepassados”.
A palavra “terra”, no sentido de “chão firme” (solo), tomada em oposição a mar ou ar, não aceita 
o artigo se não vier determinada, e não ocorre a crase. Por outro lado, se vier determinada – 
referindo-se à origem, a local de nascimento -, a palavra terra aceita o artigo, e ocorre a crase.→ Com a palavra DISTÂNCIA:
Ex:“Gostava de fotografia a distância”.
“Sua casa fica à distância de dois metros”.
Não ocorre crase com a palavra “distância” quando não houver especificação. Entretanto, se a 
palavra “distância” estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer. 
→ Antes de pronome relativo (quem; cujo; a qual; as quais):
Ex:“Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu”.
“Essa é a festa à qual me referi”. (evento ao qual me referi).
Antes dos pronomes relativos quem e cujo não ocorre crase em hipótese alguma: tais pronomes 
são incompatíveis com o artigo “a”. Antes dos relativos a qual ou as quais ocorrerá crase se o 
masculino correspondente for ao qual, aos quais.
→ Com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
Ex: “Falei àquele amigo”.
 “Fez referência àquelas situações”.
 “Aspiro a isto e àquilo”.
Sempre que o termo regente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos 
aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Sugestão: substituir por “este”, “esta”, 
“isto”.
→ Antes de que:
Antes de que, nunca ocorre crase da preposição a com o artigo a.
Ex: “Esta é a cena a que me referi.”
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
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Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativo 
a (equivalente a aquela). Se, com antecedente masculino equivalente, ocorrer ao que/ aos que, 
há crase com o feminino. 
Ex: “Houve um palpite anterior ao que você deu.”
 “Houve uma sugestão anterior à que você deu.”
USO DO HÁ E DO A:
→ Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do “a” preposição 
com a do “há” verbo:
Ex: “Daqui a 35 minutos termina a partida”.
 “Há (faz) pouco recebi o seu email”.
 • “a” preposição indica tempo futuro (a transcorrer);
 • “há” verbo – verbo haver – indica tempo passado (já transcorrido), e equivale a faz.
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO)
O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das sentenças abaixo?
a) Ele é um cavalheiro a moda antiga.
b) Estarei na ilha a partir de amanhã.
c) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.
d) Daqui a uma hora se iniciará o recital.
e) O pomar fica próximo a uma horta.
2. (CESGRANRIO – 2014)
Os trechos à esquerda foram retirados do Texto I, e as expressões em destaque foram 
substituídas por outras no feminino. O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase está 
usado de acordo com a norma-padrão é:
a) “dei com o bichinho ali mesmo” (l.28-29) – dei com à boneca ali mesmo
b) “confidenciei a um amigo” (l. 39) – confidenciei à amiga
c) “põem o guarda-chuva na cama” (l. 44-45) – põem à colcha na cama
d) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” (l. 54) – Contou-me ainda à sobrinha do monstro
e) “(...) se achar o cigarro” (l. 69) – se achar à cigarrilha
3. (CESGRANRIO – 2015)
O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, 
na palavra destacada em:
a) O atendimento a necessidades de imediatismo da so-ciedade justifica o crescimento das 
formas de paga-mentos digitais.
b) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm chamado a atenção pela sua propagação 
em todo o mundo.
c) A opção pelas moedas digitais está vinculada a possibilidade de diminuir as operações 
financeiras com a utilização do papel-moeda.
d) Algumas tendências observadas no comportamento do consumidor e nas tecnologias 
devem influenciar a infraestrutura dos bancos.
e) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram a utilizar suas agências para efetuar 
suas ativida-des de negócio.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
4. (CESGRANRIO – 2015)
De acordo com a norma-padrão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empresário” (l. 29) um 
complemento informando a quem ele deu a declaração, seria empregado o acento indicativo de 
crase no seguinte caso:
a) a imprensa especializada
b) a todos os presentes
c) a apenas uma parte dos convidados
d) a suas duas assessoras de imprensa
e) a duas de suas secretárias
Gabarito: 1. A 2. B 3. C 4. A
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LÍNGUA PORTUGUESA
3
CONCORDÂNCIA NOMINAL
CONCORDÂNCIA
→ Princípio de harmonia flexional entre os termos relacionados — concordância de gênero e de 
número; entre o sujeito e o verbo (verbo concorda com o sujeito)
Concordância Nominal
Regra Geral → Todas as palavras que se referem ao substantivo devem concordar com ele em 
gênero e número. Adjuntos adnominais — artigo, numeral, pronome, adjetivos — concordam 
com o núcleo substantivo.
Exemplo: "As nossas duas irmãs pequenas estão aqui.”
Morfologia:
→ Adjetivo
Sintaxe:
→ Adjunto Adnominal
→ Predicativo
Termos a serem analisados:
→ Adjunto adnominal;
→ Predicativo;
“A equipe vitoriosa disputou o campeonato”
Sujeito
Predicado
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4
“A equipe disputou o campeonato vitoriosa”
verbo
Sujeito
Observamos:
Em ambas as frases, a palavra “vitoriosa” está:
→ associada a um nome (equipe)
→ qualificando-o
Há diferenças, entretanto:
Frase I:
A palavra “vitoriosa” qualifica o nome sem a presença de um verbo intermediário.
 • A palavra trata-se de um adjunto adnominal.
Frase II:
 • palavra “vitoriosa” qualifica o nome por meio de um verbo.
 • A palavra trata-se de um predicativo.
DEFINIÇÕES
Adjunto Adnominal: (Ad) junto (Ad) nominal
 • Quanto à relação: vem sempre associado a um nome (substantivo); nunca vem associado a 
um adjetivo ou advérbio;
 • Quanto à forma: não tem mediação de verbo; pode vir precedido de preposição;
 • Quanto ao valor: qualifica, caracteriza ou determina o nome ao qual se associa;
 • Quanto ao tipo: designa MATÉRIA, SUBSTÂNCIA e POSSUIDOR.
Predicativo:
 • Quanto à relação: vem sempre associado a um nome (substantivo);
 • Quanto à forma: a mediação se dá através de um verbo; 
pode vir precedido de preposição;
 • Quanto ao valor: qualifica, caracteriza ou determina o nome a que se associa.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
5
→ Adjetivo Posposto 
Adjetivo após vários substantivos: o adjetivo vai para o plural (se entre os substantivos houver 
um masculino, o adjetivo assumirá a terminação masculina) ou concorda com o substantivo 
mais próximo (concordância atrativa).
Exemplo:
 "Agia com calma e pontualidade britânicas."
 "Agia com calma e pontualidade britânica."
→ Adjetivo Anteposto
Um adjetivo antes de vários substantivos. Concorda apenas com o primeiro substantivo 
(substantivo mais próximo).
Exemplo: "Escolheste má ocasião e lugar."
→ Se o adjetivo, entretanto, apresentar a função de predicativo, aparecendo posposto ao 
verbo, a concordância dar-se-á com todos os núcleos.
Exemplo: "Neymar, Messi e Rubinho Barrichello chegaram atrasados."
→ Quando o adjetivo anteposto funcionar como predicativo, qualificando pessoas ou coisas 
diferentes, poderá concordar com o mais próximo ou ir para o plural.
Exemplo:
 “Ficaram irritados a plateia e o cantor.”
 “Ficou irritada a plateia e o cantor.”
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6
Resumo:
Adjetivo (Adjunto Adnominal) Adjetivo (Predicativo) 
posposto
Concordará com todos os núcleos (plural) ou 
concordará com o substantivo mais próximo.
2 opções 
posposto
Concordará com todos os núcleos.
1 opção
Adjetivo (Adjunto Adnominal) Adjetivo (Predicativo) 
anteposto
Concorda apenas com o substantivo mais 
próximo.
 1 opção
anteposto
Concordará com todos os núcleos (plural) ou 
com o mais próximo.
2 opções
→ Verbo "ser" + adjetivo
"É bom"
"É necessário"
"É proibido"
"É claro"
"É evidente"
"É permitido“,
etc
Exemplo: "Pizza é bom"
"A pizza é boa"
"Essa pizza é boa"
"Muita pizza é boa"
"Toda pizza é boa"
"Alguma pizza é boa" 
Concordância do
predicativo do sujeito do verbo ser.
Com relação aos exemplos: 
→ Se o sujeito não vem precedido de nenhum modificador, o adjetivo ficará invariável.
→ Se o sujeito vem precedido de determinante (modificador) — artigo, pronome, numeral — o 
predicativo (adjetivo) concordará com o sujeito.
→ Expressão "mais possível":
 A palavra "possível" concorda com gênero e com número do artigo definido empregado;o 
outro adjetivo (se houver) concorda com o substantivo a que se refere.
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LÍNGUA PORTUGUESA | PÂMELA DAMASCENO
7
Exemplo:
 Comprou livros o mais longos possível.
 Comprou livros os mais longos possíveis.
Palavras adjetivas x Palavras adverbiais
(normalmente variáveis) (invariáveis)
bastante; meio; caro/barato; longe
Bastante:
Quando pronome, concorda com o substantivo a que se refere.
Quando advérbio, é invariável. 
 Bastantes = muitos/muitas
 Bastante = muito/muita
Exemplo:
 "Há bastantes razões..."
 "Há ocasiões bastante oportunas"
Meio:
Meio
Numeral (palavra adjetiva)
"metade"
meio
meia
meios
meias
Advérbio (invariável)
"um pouco"
↓
meio
Exemplos: 
"Estou meio cansada."
"É meia hora."
"A porta meio aberta."
"Comeu meia maçã."
57
8
→ Expressão “um e outro” (num e noutro) + substantivo + adjetivo: 
Nesse tipo de expressão, o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural.
Ex: Numa e noutra questão complicadas ele se confundia.
Caro/Barato:
Quando adjetivos — função de adjunto adnominal ou de predicativo — variáveis
Quando advérbio, invariáveis; equivalendo a "muito" e "pouco".
Exemplo:
"Os livros caros..." (adjunto adnominal)
"Os livros estão caros" (predicativo)
"Aquelas roupas estão custando caro"
 ↓
    muito
Menos/Alerta:
Menos = Pronome adjetivo - não tem feminino.      
Invariáves
Alerta = Advérbio - não faz flexão de gênero e de número
Exemplos:
No jogo de ontem, havia menos pessoas.
Os vigilantes estavam alerta. 
→ As palavras "anexo", "incluso", e "quite" são adjetivos e, por esse motivo, concordam com os 
substantivos (nomes) a que se referem.
Ex: Os documentos seguirão anexos à certidão de registro.
→ A locução “em anexo” é Invariável.
→ Os pronomes demonstrativos de reforço "mesmo" e "próprio” concordam com as palavras a 
que se referem (seguem o termo que reforçam).
 Ex: Os alunos mesmos resolveram o problema.
 As alunas mesmas resolveram o questionamento.
→ “Mesmo” pode, entretanto, ser advérbio - quando significa 
“realmente”/”de fato” - sendo, portanto, invariável.
Ex: As alunas resolveram mesmo o problema (de fato).
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→ "Obrigado", palavra adjetiva, que concorda em gênero e número com o ser que agradece.
Obrigado (quando é homem quem está agradecendo);
Obrigada (quando é mulher quem está agradecendo).
→ "Só" → Adjetivo = sozinho(a)(s) → flexiona em número.
   ↘ Advérbio = somente/apenas → invariável.
Exemplo:
As mulheres queriam ficar sós na sala. (Sozinhas) 
As crianças queriam ficar só na sala. (Apenas) 
→ a locução “a sós” → é sempre invariável 
→ "Pseudo" / "Leso" 
   ↓
  (= que fere)
Pseudo → invariável
Leso → concorda com o substantivo a que se liga
Exemplo: "Os crimes de 'lesa-pátria' são graves." 
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO – 2012)
A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido igual ao que se verifica em “o Brasil foi 
campeão mesmo” (l. 14), na seguinte frase:
a) O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho.
b) Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou.
c) Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente.
d) Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente?
e) Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando.
2. (CESGRANRIO – 2014)
De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os dois pares de vocábulos está adequada 
em:
a) pouco distraída – meio desligadas
b) poucos distraídos – meios desligados
c) poucos distraídos – meia desligada
d) pouco distraído – meias desligadas
e) pouca distraída – meia desligadas
3. (CESGRANRIO – 2015)
A palavra destacada apresenta a concordância nominal de acordo com a norma-padrão da 
Língua Portuguesa em:
a) Várias agências bancárias estão implementando a biometria, nos caixas eletrônicos, 
baseados nas características físicas dos clientes.
b) O avanço dos serviços bancários e sucesso das moedas virtuais, ocorridas nos últimos anos, 
oferecem aos usuários conectados experiências prazerosas.
c) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários bancos representa um dos elementos 
mais importan-tes e característicos na área financeira do século XX.
d) A construção estratégica de curto e médio prazos, compatível com os padrões de 
competitividade do mercado bancário, tornou os mecanismos de preven-ção mais 
eficientes.
e) As tecnologias de mobilidade e a competência dos funcionários são característicos da rede 
bancária na atualidade.
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4. (CESGRANRIO – 2015)
Após ler o texto, que é uma reportagem, um funcionário do jornal decidiu enviá-lo por e-mail a 
um colega, mas, além do texto completo, ele resolveu também anexar uma imagem com a capa 
do jornal. A mensagem enviada tinha, porém, uma concordância que desrespeitava a norma-
padrão. Essa concordância equivocada está exemplificada em:
a) Mando-lhe dois arquivos alusivos à matéria mencionada em epígrafe.
b) Segue os dois arquivos que mencionei sobre a carti-lha do consumidor.
c) Envio dois arquivos atachados referentes aos itens que mencionei acima.
d) Veja nos anexos os dois arquivos sobre a matéria mencionada.
e) Anexos nesta mensagem dois arquivos relacionados com a reportagem.
Gabarito: 1. D 2. A 3. D 4. B
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3
REGÊNCIA NOMINAL
REGÊNCIA
Relação hierárquica entre os termos dentro da estrutura frasal, em que alguns termos se põem 
como principais e outros como acessórios ou integrantes daqueles. 
 Termos principais = regentes
 Demais termos = regidos
verbo > objetos
substantivos (núcleos) > adjetivos > advérbios
 Entendemos por "regência" o mecanismo de ligação (hierárquica) que existe entre:
 • um verbo e seu complemento;
 • um nome e seus complementos;
 Função subordinativa de termos principais (regentes) sobre termos dependentes (regidos). 
Em sentido amplo, regência é o mesmo que estruturação da frase – agrupamento de palavras, 
as secundárias em torno das principais. Em sentido restrito, regência nominal é a seleção por 
parte de adjetivos, nomes e seus derivados de nominais que os completem – processo que se 
dá via conectivos. (LUFT, C. P.)
 A regência nominal estuda os casos em que os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) 
exigem outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral, a relação entre um nome e o seu 
complemento é estabelecida por uma preposição. 
Nomes de significação transitiva (provém de verbo) – nomes que denotam ou concentram uma 
ação.
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Regência de alguns nomes
 
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Mais regências:
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QUESTÕES
1. (CESGRANRIO – 2014)
No par de frases abaixo, os usos das preposições nas expressões destacadas estão de acordo 
com a norma-padrão em:
a) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a saúde
b) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei todas as memórias do passado
c) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habilidade com trabalhos manuais 
d) Suas ideias não estão compatíveis com os meus interesses – Suas ideias são incompatíveis 
aos meus interesses 
e) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a conhecer a Europa
Gabarito: 1. B
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REGÊNCIA VERBAL
Regência Verbal: Relação entre o verbo e os seus complementos por meio do uso ou não de 
preposição.
 Objeto Direto
Verbo Objeto Indireto Integram o sentido do verbo
 Adjunto Adverbial
Para o estudo da regência verbal, é conveniente lembrar o seguinte:
 • Objeto direto → complemento verbal sem preposição.
Exemplo: O cientista descobriu um novo remédio.
 VTD    OD
 • Objeto indireto → complemento verbal com preposição.
Exemplo: Ninguém concordou com a sua proposta.
	 	 	  VTI preposição  OI
 • Os pronomes oblíquos o, a, os, as funcionam somente como objeto direto e são aceitos 
como objeto por todos os verbos transitivos diretos (VTD).
Exemplo: Critiquei sua atitude. → Critiquei-a.
  VTD   OD	  VTD  OD
 • Na função de objeto, os pronomes oblíquos lhe, lhes são

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