Buscar

LESÕES Dermaológicas na infáncia Resumo

Prévia do material em texto

Lesões Dermatológicas
LESÕES ELEMENTARES
Classificação (tamanho, conteúdo e cor)
· Máculas: área de coloração diferente, circundadas por pele sem alteração do seu plano ou da sua superfície. Podem ser hipercrômicas ou hipocrômicas
· Pápulas: lesões pequenas, consistência sólida,circunscrita,fazem relevo de até 1 cm de diâmetro
· Nódulos: consistência sólida, maiores que 1 cm de diâmetro
· Placas: lesão achatada, palpável acima de 1 cm de diâmetro
· Vesículas: elevações circunscritas na pele,conteúdo seroso, menor que 1cm
· Bolhas: lesões de conteúdo líquido com mais de 1cm de diâmetro
· Pústulas: lesões de conteúdo purulento, independente do tamanho
· Crosta: é o ressecamento da secreção serosa, purulenta, sanguínea ou mista
· Petéquias: lesão hemorrágica de alguns milímetros
· Equimoses: lesão hemorrágica maior que 1 cmMáculas:
Nódulos:
Pápulas:
 
 Placas
 Crostas
Vesículas e bolhas
Pústulas
 
 
 Púrpura
Petéquias 
 
................................................................................................................................................................................
Lesões Fisiológicas no RN
	
Vérnix caseoso:
 Células epidérmicas de descamação e secreção sebáceas
 Propriedades antibacterianas e antifúngicas
Descamação fisiológica:
Escamas finas, não aderentes primeiros dias ou semanas 
Cisto de Mília: 
Micro pápulas esbranquiçadas
Nariz, fronte e regiões malares
Consistem de cistos de inclusão epidérmica
Hiperplasia sebácea 
Consiste de múltiplas lesões papulares amareladas com 1 mm de diâmetro, localizadas no dorso nasal e na região malar .Visto que tem como causa a estimulação das glândulas sebáceas por hormônios maternos androgênicos. As lesões desaparecem espontaneamente dentro do 1o mês de vida 
Miliária: 
A miliária é causada pela sudorese associada à obstrução das glândulas sudoríparas que ainda não estão totalmente desenvolvidas
Benigna/retenção do suor
Estações quentes/fototerapia 
 
Existem 3 tipos: cristalina, rubra e profunda (com conteúdo purulento)
O controle envolve evitar o calor, uso de roupas em excesso, banhos refrescantes e adicionar compressas de camomila. 
Lanugo
Pelo fino, sem medula e abundante, que recobre a pele do recém-nascido, principalmente nas costas, ombros e face. Desaparece nas primeiras semanas de vida
Bolhas por sucção
Provavelmente por sucção oral intrauterina
Como existe perda da solução de continuidade com dano à barreira, deve-se evitar impetiginização secundária, além do uso de cicatrizantes
Mancha salmão:
Máculas de róseo a avermelhadas
Tende a regressão
Mancha mongólica: 
Coloração azulada ou acinzentada
Região sacro-glútea
RN a termo e pré-termo 
 Apesar de ser mais fina (Figura 3), pela falta do leque de ondulações da junção dermoepidérmica.
Eritema tóxico neonatal
A etiologia é desconhecida e são sugeridos fatores ambientais, irritação mecânica e química. Como o desaparecimento é espontâneo, é necessário apenas assegurar a mãe quanto à benignidade
Café com leite 
Estão presentes ao nascimento ou aparecem nos primeiros anos de vida.
Dermatoses vasculares
 
A mancha salmão é uma lesão plana de coloração rósea clara com limites imprecisos que desaparece à vitropressão
A mancha vinho do Porto é dermatose permanente porque é uma malformação capilar
O hemangioma da infância é o tumor vascular benigno mais comum na infância
Genodermatoses com apresentação ao nascimento e dano à barreira cutânea
Bebê colódio 1:400.00 nascimentos
O bebê nasce com envoltura membranosa, dura, temporária, de aspecto brilhante
Em raras ocasiões, a pele torna-se normal
O tratamento é a base para manter umidade e evitar desidratação e hipotermia
 
Ictioses 
O estrato granuloso está engrossado devido a defeito no processo da profilagrina, com alteração do fator umectante natura 
 
Infecções na pele mais comum
INFECÇÕES BACTERIANAS:
Impetigo neonatal 
são pústulas e bolhas flácidas que aparecem principalmente ao redor do umbigo
tratamento é à base de medidas gerais, como limpeza diária
 
Onfalite neonatal
• A cicatriz umbilical é porta de entrada para infecções sistêmicas; 
• O tecido desvitalizado deste é meio excelente para o crescimento bacteriano
· Erisipela –inflamação da derme e panículo adiposo da pele, com envolvimento dos vasos linfáticos. 
 
· Impetigo -infecção bacteriana superficial da pele.
· Celulite- Consiste na infecção por bactéria nas camadas mais profundas da pele causando vermelhidão e inchaço na pele
· Furúnculo- Inflamação da unidade pilossebáce Causada por bactéria
INFECÇÕES VIRAIS: 
· Molusco contagioso –infecção viral (poxvírus)
Contagiosa relativamente comum em crianças
 
· Herpes simples- causada pelo vírus HSV 1 e 2
Causando lesões em bolhas na pele ou genitália
· Verruga vulgar- tumorações benignas causada pelo HPV 
· Herpes Zoster-reativação do vírus da varicela no organismo, causando uma erupção dolorosa
INFECÇÕES PARASITÁRIAS:
· Escabiose- Parasitose humana causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei.
· Larva migrans cutânea- Parasita da espécie Ancylostoma, proveniente das fezes do cão e gato.
 
INFECÇÕES FUNGICAS:
· Tínea corporis- Dermatofitose, doença causada por fungo que se alimentam da queratina da pele 
 
· Pitiríase versicolor- Micose superficial da pele causada por fungo (levedura)
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Conceito das alterações dermatológicas:
· Exantema; é uma erupção aguda na pele, também muitas vezes referida como rash, composta por máculas ou pápulas que podem apresentar aspecto irregular e edemaciado, estando ou não em associação com prurido, descamação, lesões bolhosas e crostas, acometendo uma região específica ou espalhando por todo o corpo.
· Enantema; é uma erupção que ocorre nas mucosas.
Causas:
· Infecciosas (vírus, bactérias, fungos, protozoários)
· Não infecciosas (reação medicamentosa, doenças autoimunes e neoplasias)
Características:
· São em sua maioria infectocontagiosas;
· Sistêmicas;
· Acompanhadas de manifestações cutâneas agudas (rash);
· Na maioria das vezes acompanhadas de febre;
· Frequentes na faixa etária pediátrica;
· A maioria apresenta particularidades clínicas peculiares
Importância do diagnóstico precoce e correto das doenças exantemáticas
· Doenças transmissíveis- Vigilância epidemiológica
· Avaliar gravidade, necessidade de tratamento e isolamento e bloqueio com vacinas ou imunoglobulinas 
Meningoccocemia
ABORDAGEM DA CRIANÇA COM EXANTEMA
· À primeira vista as doenças exantemáticas agudas são muito parecidas, o que dificulta o seu diagnóstico diferencial.
 VALORIZAÇÃO DE DADOS CARACTERÍSTICOS: 1° PASSO
· Idade do paciente
· Estado nutricional
· Antecedentes de imunização
· Dados epidemiológicos
· Estação do ano
· Evolução da curva térmica
· Período de incubação
· Apresentação do período prodrômico
· Presença de sinais patognomônicos
· Sinais clínicos associados
· Exames laboratoriais (isolamento viral e testes sorológicos)
VALORIZAÇÃO DE DADOS CARACTERÍSTICOS: 2° PASSO
· Características do exantema (máculopapulares,papulovesiculares,petequiais ou purpúricos)
· Distribuição
· Tempo de início
· Duração
· Evolução das lesões
É importante lembrar que no diagnóstico diferencial de uma doença febril exantemática misturam-se doenças benignas, doenças infectocontagiosas ou doenças muito graves ameaçadoras à vida.
EXANTEMA MACULOPAPULARES:
· Morbiliforme: Pequenas maculopapulas avermelhadas com preservação de áreas de pele sã entremeadas pelas lesões.
· Rubeoliforme: Semelhante ao morbiliforme,porém róseo, com lesõesmenores e menos pápulas.
· Escarlatiniforme: Eritema difuso,puntiforme,vermelho vivo, sem áreas de pele sã entremeadas.
· Urticariforme: Erupção papulo eritematosa de contornos irregulares, com placas mais perceptíveis, róseas ou avermelhadas.
 
PRINCIPAIS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS DA INFÂNCIA
	Etiologia viral:
	Outras causas:
	· Maculopapular:
· Sarampo
· Rubéola
· Eritema infeccioso
· Exantema súbito
	· Maculopapular:
· Escarlatina
· Reação medicamentosa
· Doença de Kawasaki
· Toxoplasmose
	· Petequial:
· Sarampo atípico
· Febres hemorrágicas
· Rubéola congênita
	· Petequial:
· Endocardite subaguda
· Meningococcemia
· Coagulopatias
	· Vesicular:
· Varicela
· Herpes zoster
· Herpes simples
· Vírus coxsackie
	· Vesicular:
· Impetigo
· Picada de inseto
· Reação medicamentosa
· Sarampo
Os sintomas do sarampo começam aproximadamente sete a catorze dias depois da infecção. A criança infectada começa sentindo febre, congestão nasal, tosse seca e apresenta vermelhidão dos olhos
Tratamento
Vitamina A (demonstrou eficácia em países onde tinha uma escassez) 
Medicamentos para baixar a febre (paracetamol ou ibuprofeno)
· Rubéola
É uma infecção contagiosa causada por vírus e caracterizada por erupções vermelhas na pele. O principal deles é o surgimento de erupções vermelhas pela pele, que aparecem primeiramente no rosto e depois vão se espalhando pelo tronco, braços e pernas. Entre os outros sintomas da rubéola estão:
· Febre leve
· Dor de cabeça
· Congestão nasal
· Inflamação nos olhos (avermelhados)
· Surgimento de nódulos na região da nuca e atrás das orelhas
· Desconforto geral e sensação de mal-estar constante
· Dor muscular e nas articulações
Como o tratamento muitas vezes não é necessário, medidas caseiras bastam para a recuperação. Algumas medidas podem ajudar a acelerar o processo, veja:
Repouso ou uso de medicamentos de venda livre para aliviar a febre e o desconforto causado pelas dores
· Eritema infeccioso
Muitas crianças não apresentam sintomas. Contudo, algumas crianças apresentam febre baixa e se sentem levemente doentes com dor de cabeça e coriza por alguns dias. Vários dias depois, as crianças desenvolvem bochechas vermelhas que costumam dar a impressão de que elas levaram um tapa
Tratamento 
Alívio dos sintomas
É possível que administrar medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para alívio da febre, dor, dor de cabeça e dor nas articulações, além de outros medicamentos para alívio da coceira caso ela seja intensa.
· Exantema súbito
febre alta, que pode ultrapassar os 40ºC. A febre pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, tais como dor de ouvido, aumento dos linfonodos do pescoço, irritação, perda do apetite, nariz entupido, dor de garganta ou diarreia.
O tratamento indicado, portanto, é apenas repouso, boa hidratação e controle da febre com analgésicos comuns, tais como paracetamol ou dipirona.
· Escarlatina
A escarlatina é um quadro que surge devido a reação do organismo a toxinas produzidas pela bactéria Streptococcus pyogenes, geralmente durante um episódio de faringite ou amigdalite bacteriana. 
O início do quadro costuma ser abrupto, com inflamação na garganta, dores pelo corpo e febre acima de 38,5ºC.
Aumento dos gânglios do pescoço, dor de cabeça, dor abdominal, náuseas e vômitos também podem estar presentes. 12 a 24 horas após o início do quadro, surge o sinal característico da doença, que é o rash cutâneo (normalmente inicia-se na cabeça ou pescoço e desce pelo corpo ao longo das horas seguintes, em padrão de dispersão chamado craniocaudal. As palmas das mãos e as plantas dos pés costumam ser poupados)
TRATAMENTO
O tratamento da escarlatina é feito com antibióticos, de forma a eliminar o Estreptococo beta hemolítico do grupo A e, consequentemente, interromper a produção das toxinas que provocam as reações na pele
Os antibióticos de escolha para o tratamento da escarlatina são a penicilina V ou a amoxicilina. O tempo de tratamento indicado é 10 dias.
· Reação medicamentosa
· Doença de Kawasaki
É uma vasculite de artérias de tamanho médio, principalmente de artérias coronárias, de etiologia desconhecida 
começando com febre que dura pelo menos 5 dias, normalmente não remitente e > 39° C (cerca de 102,2 °F), e está associada com irritabilidade, letargia ocasional ou dor abdominal com cólicas intermitentes. Normalmente em um ou dois dias do início da febre, congestão conjuntival bulbar bilateral aparece sem exsudado.
Em 5 dias, aparece um exantema polimorfo, macular eritematoso, principalmente ao longo do tronco, muitas vezes com acentuação na região perineal. O exantema pode ser eritema urticariforme, morbiliforme, multiforme ou escarlatiniforme
Tratamento
Dose alta de imunoglobulina IV (IGIV)
Ácido acetilsalicílico em altas doses
As crianças devem ser cuidadosamente tratadas por especialistas pediatras cardiologistas, infectologistas e/ou reumatologistas pediatras. Como as crianças com doença de Kawasaki atípica têm alto risco de aneurisma arterial coronariano, não se deve adiar o tratamento.
· Toxoplasmose
A toxoplasmose é causada por um parasita que vive e multiplica-se em gatos.
O feto pode nascer prematuramente, e um recém-nascido pode ter problemas como uma cabeça pequena ou um fígado aumentado.
Podem ser feitos exames de sangue e de outros fluidos para detectar a infecção no feto, recém-nascido ou na mãe.
O feto pode crescer lentamente e nascer prematuro.
Ao nascimento, recém-nascidos geralmente não têm sintomas, mas podem apresentar vários problemas, incluindo
Cabeça pequena (microcefalia)
Inflamação do cérebro
Icterícia (cor amarela da pele ou olhos)
Fígado e baço aumentados
Inflamação do coração, pulmões ou olhos
Erupção cutânea
Obs: GERALMENTE PEDE-SE EXAME DE SANGUE 
Tratamento
Para fetos: Pirimetamina e sulfonamidas
Para recém-nascidos: Pirimetamina, sulfadiazina e leucovorina
Pirimetamina e sulfonamidas podem ser tomadas mais tarde na gravidez caso o feto esteja infectado.
Recém-nascidos infectados, com e sem sintomas, são tratados com pirimetamina, sulfadiazina e leucovorina (um medicamento que previne os efeitos da pirimetamina).
A inflamação dos olhos, às vezes, é tratada com corticosteroides.
· 
· Sarampo atípico
· Febres hemorrágicas
Essas infecções causam febre, sensação geral de indisposição (mal-estar), fraqueza, dores difusas pelo corpo, diarreia e vômitos. Ao longo dos quatro a cinco dias seguintes, podem surgir dor no peito, dor de garganta, tosse e vômito
Tratamento de apoio, incluindo líquidos (o que inclui administrar líquidos e eletrólitos, se necessário)
Ribavirina (pode também ser benéfico em pessoas com febre hemorrágica sul-americana)
· Rubéola congênita
· Endocardite subaguda
É uma doença que afeta o endocárdio, isto é, provoca inflamação na membrana que reveste a parede interna do coração e as válvulas cardíacas. 
Muitos dos sintomas da endocardite bacteriana são semelhantes aos de outras doenças. A intensidade e frequência podem variar de um doente para outro.
Aparecimento de um sopro cardíaco novo ou alteração no som de um sopro já instalado
Febre alta, calafrios, suores noturnos indicativos da bacteremia;
Inchaço nos pés, pernas e abdômen;
Fadiga intensa;
Dor nos músculos, nas articulações e no peito;
Perda de peso e inapetência;
Aumento do baço (esplenomegalia);
Pequenas manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, no branco dos olhos (petéquias);
Nódulos macios nas pontas dos dedos das mãos e dos pés (nódulos de Osler);
Áreas de sangramento não dolorosas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés (lesões de Janeway);
Hemorragias na retina e nos olhos (manchas de Roth).
Tratamento: ele deve ser realizado em ambiente hospitalar, uma vez que exige a indicação de doses altas de antibióticos por via endovenosa durante várias semanas.
· Meningococcemia
A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal, causada pela Neisseria meningitidis. Esta bactéria pode causar inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada (meningococcemia). Existem 13 sorogruposidentificados 
Em crianças com menos de um ano de idade, as manifestações da meningite podem ser mais inespecíficas como febre, irritação, choro constante e abaulamento da fontanela (“moleira”) sem rigidez de nuca. Se não for rapidamente tratada com antibióticos, a doença pode evoluir com confusão mental e coma.
· Coagulopatias
As manifestações clínicas predominantes da carência da vitamina K são as hemorragias, decorrentes da não ativação das proteínas dependentes da vitamina. Apesar de ocorrer em qualquer faixa etária, o recém-nascido é mais susceptível à doença
O tratamento da deficiência clínica, em qualquer das suas formas, é feito com vitamina K1 na dose de 5 mg via intramuscular ou, nos casos mais graves, via intravenosa devido ao risco de formação de hematomas no local da injeção intramuscular
· 
· Varicela
Os sintomas de catapora no bebê surgem cerca de 10 a 21 dias após o contato com o vírus responsável pela doença, o varicela-zoster, havendo principalmente o aparecimento de bolhas na pele, inicialmente no peito e que depois espalham-se pelos braços e pernas, que são preenchidas com líquido e, após romperem-se, dão origem a pequenas feridas na pele. Outros sintomas de catapora no bebê são:
Febre;
Coceira na pele;
Choro fácil;
Diminuição da vontade de comer;
Desconforto e irritação.
Tratamento:
Cortar as unhas do bebê, para evitar que ele coce e estoure as bolhas, evitando não só as feridas mas também o risco de transmissão;
 Aplicar uma toalha molhada em água fria nos locais que coçam mais;
 Evitar a exposição solar e o calor;
 Vestir roupas leves, pois o suor pode piorar a coceira;
 Medir a temperatura do bebê com termômetro, para ver se tem febre de 2 em 2 horas e dar remédios para baixar a febre, como Paracetamol, segundo indicação do pediatra; e aplicar pomadas na pele por indicação do médico, como Povidine.
· Herpes zoster e Herpes simples
É o mesmo que causa a herpes labial em adultos - manifestando-se através de bolhas que causam ardor e coceira e que desaparecem após aproximadamente uma semana.
Mas em bebês, ele pode levar a um dano neurológico permanente ou mesmo à morte - embora seja algo raro e evitável. (beijo da mrte)
geralmente causada pela transmissão do vírus do herpes simples (VHS) entre a mãe e um recém-nascido. Existem três subtipos: herpes localizada (pele, olhos e boca), herpes disseminada e herpes do sistema nervoso central.
HVS: Os neonatos podem manifestar doença local ou disseminada. As vesículas da pele são comuns nos diferentes tipos da doença e aparecem em aproximadamente 70% dos casos. Neonatos sem vesículas na pele geralmente se apresentam com doença no sistema nervoso central localizada. Neonatos não tratados, com doença isolada de pele ou mucosa, podem, em 7 a 10 dias, evoluir para formas progressivas ou mais graves da doença.
Aciclovir deve ser iniciado imediatamente e presumivelmente em casos suspeitos enquanto se aguarda testes diagnósticos de confirmação. 
· Vírus coxsackie
Manifestações neurológicas são comumente assinaladas em infecções causadas por coxsackievírus e echovírus; entre elas, a mais frequente é a meningite asséptica, podendo ocorrer também, em menor número de casos: encefalites, ataxia cerebelar, paralisias, síndrome de Guillain-Barré e mielite transversa
Não existe tratamento específico para as enteroviroses, devendo restringir-se a medidas visando ao controle da sintomatologia e, quando necessário, cuidados especiais, como, por exemplo: restrição do esforço físico; dieta alimentar; respiração assistida; digitalização.
· Impetigo
O impetigo é uma infecção na pele causada por bactérias que habitam nossa pele, boca e trato respiratório superior. Com a queda no sistema imunológico, se proliferam e a doença se manifesta.
Impetigo comum ou não bolhoso: O agente infeccioso costuma ser a bactéria estreptococos. A principal manifestação da doença é o aparecimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas cheias de pus (pápulas eritematosas), especialmente ao redor do nariz e da boca, mas que também podem surgir nos braços e nas pernas. Quando rompem e vazam, essas bolhinhas dão lugar a feridas avermelhadas que, depois, são cobertas por uma crosta cor de mel, que cai sem deixar cicatrizes.
Impetigo bolhoso: É causado pelo Staphylococcus aureus, que produz toxinas que favorecem o aparecimento de vesículas maiores, cheias de líquido amarelado. Em geral, elas se instalam no peito, braços, abdômen e nádegas, principalmente de bebês e crianças na idade pré-escolar, e podem vir acompanhadas de febre e mal-estar. Quando rompem, deixam no lugar uma lesão vermelho-vivo, inflamada e úmida, que não dói, mas pode coçar e desaparece sem deixar marcas.
Tratamento:
Ele inclui a indicação de antibióticos por via oral ou em forma de cremes e pomadas de uso tópico, isto é, aplicados diretamente sobre as lesões cutâneas, depois que as crostas foram amolecidas com água morna e retiradas.
Os cuidados com a higiene pessoal e com a área infectada, somados ao tratamento medicamentoso, além de acelerar o processo de cura, são medidas fundamentais para reduzir os casos de contágio e possíveis recidivas da doença.
· Picada de inseto
Muitas vezes os bebês são alvo de mordidas de insetos, sendo os mais comuns pernilongos, borrachudos, pulgas e formigas. Na maior parte dos casos, além do desconforto, não há motivos para preocupação, além de atenção a possíveis reações alérgicas.
 imediatamente ao hospital ou peça socorro médico:
Chiadeira no peito
Lábios, língua e interior da boca inchados. 
O inchaço da garganta pode dificultar a respiração
Coração acelerado
Pele fria e úmida
Desmaio
Enjoo e vômitos
· Reação medicamentosa
Resumo

Continue navegando