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RELATORIO DE AULAS PRATICAS ANATOMIA HUMANA

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ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA 
NOME DO ALUNO: SIMONE CRISTINA FERNANDES 
R.A: 0614176 
POLO: SAO JOSÉ DO RIO PRETO II - ERCILIA 
DATA: 23 / 09 / 2022 
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXX
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 2 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este relatório é o meu parecer sobre as aulas de vídeos, leituras sugeridas, 
exercícios propostos e aulas presenciais no polo UNIP de São José do Rio Preto – 
SP. 
Anatomia é a parte da ciência que estuda a forma e a estrutura do corpo 
humano, podendo ser dividida em várias partes: 
I. Método de observação 
Considera-se como se observa a estrutura a ser estudada para melhor 
visualização: Chamamos de Anatomia Microscópica quando utilizados 
o aparelho, Anatomia Macroscópica quando utilizados lentes de 
aumento e Anatomia Mesoscópica quando utilizamos lupa. 
II. Método de estudo 
Considera-se o estudo do corpo humano de acordo com sua divisão: 
Anatomia Sistêmica ou Descritiva (sistemas orgânicos), Anatomia 
Topográfica ou Regional (divisão por segmentos ou regiões), Anatomia 
Radiológica (uso de imagem), Anatomia de Superfície (estudos dos 
relevos e das depressões existentes no corpo humano), Anatomia 
Seccional (cortes seriados) e Anatomia Comparada (comparações a 
diferentes espécies). 
 
Posição Anatômica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indivíduo em posição ereta 
(em pé), posição ortostática, 
com a face voltada para 
frente, o olhar dirigido ao 
horizonte, os membros 
superiores estendidos e 
paralelos ao tronco e as 
palmas das mãos voltadas 
para a frente. Os membros 
inferiores ficam unidos com 
as pontas dos pés para a 
frente. 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 3 
 
Divisão do Corpo Humano 
O Corpo Humano é dividido em Cabeça, Pescoço, Tronco (tórax, abdome, 
pelve e dorso) e Membros (superiores e inferiores). Cada membro possui sua raiz e 
parte livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 5 
 
Planos e Eixos do Corpo Humano 
 
 
Eixos 
Na figura 1.5 veremos as 3 linhas imaginarias que vão unir os centros dos 
planos de delimitação opostos, considerando, ainda, o indivíduo dentro da caixa 
retangular e são eles: Eixo sagital ou anteroposterior: liga os planos anterior e 
posterior, Eixo longitudinal ou superoinferior: liga os planos superior e inferior e 
Eixo transversal ou laterolateral: liga os planos laterais direito e esquerdo. 
 
Planos De Delimitação 
Observando a figura 1.4 
entendemos que a caixa possui quatro 
planos verticais e dois planos horizontais 
que tangenciam a superfície do corpo. 
Dentre os planos verticais, o plano 
anterior ou ventral passa paralelamente 
ao abdome (lado da frente da caixa), o 
plano posterior ou dorsal passa 
paralelamente ao dorso (lado de trás da 
caixa) e os planos laterais direto e 
esquerdo (lado direito e lado esquerdo 
da caixa) passam paralelamente de cada 
lado do corpo. Para fecharmos a caixa, 
faltam os planos horizontais. 
O plano superior tangencia a 
cabeça (fecha a caixa em cima) e o 
plano podálico ou inferior passa junto à 
planta dos pés (fecha a caixa em baixo). 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 6 
 
 
 
Planos De Secção 
“Secção” significa cortar. Portanto, os planos de secção são planos que 
dividem (cortam) o corpo do indivíduo em partes menores. 
A Figura 1.5 como as figuras 1.6, 1.7, 1.8 e 1.9 ilustra os quatro planos de 
secção fundamental do corpo humano que são: 
I. Plano Mediano é um plano vertical que divide o corpo do indivíduo em 
duas metades, aparentemente semelhantes (direita e esquerda). 
II. Planos Sagitais são aqueles planos de secção do corpo feitos 
paralelamente ao plano mediano. 
III. Plano Frontal ou coronal são todas aquelas secções paralelas aos 
planos ventral ou dorsal que dividem o corpo do indivíduo em duas 
partes: uma anterior (ventral) e a outra posterior (dorsal) e 
IV. Plano Transversal são todas aquelas secções paralelas aos planos 
superior ou inferior. Este plano de secção divide o corpo do indivíduo 
em duas partes: superior e inferior. 
 
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Movimentos Do Corpo Humano 
Os principais movimentos são: Flexão: diminuição do ângulo entre dois 
segmentos do corpo, Extensão: aumento do ângulo entre dois segmentos do corpo 
(Fig. 1.10), Abdução: afastamento de um segmento em relação ao plano mediano 
(Fig. 1.13), Adução: aproximação de um segmento em relação ao plano mediano 
(Fig. 1.14), Rotação: giro do segmento em torno de seu eixo longitudinal, podendo 
ser rotação medial ou lateral (Fig. 1.17), Circundução: combinação dos movimentos 
de adução, extensão, flexão e abdução, cujo resultado representa o desenho de um 
cone no espaço, no qual o segmento proximal é o vértice do movimento (Fig. 1.15), 
Oposição: aproximação do 1o e do 5o dedo da mão, Protrusão: deslocamento de 
um segmento no sentido anterior (Fig. 1.11), Retrusão: deslocamento de um 
segmento no sentido posterior (Fig. 1.19), Elevação: deslocamento de um segmento 
no sentido superior, Abaixamento: deslocamento de um segmento no sentido 
inferior (Fig. 1.18), Eversão: fletir a sola do pé para lateral, Inversão: fletir a sola do 
pé para medial (Fig. 1.16), Pronação: virar o dorso da mão para anterior e 
Supinação: virar a palma da mão para anterior (a posição anatômica é em supino) 
(Fig. 1.12). 
 
 
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Posição e Direção das Estruturas do Corpo Humano 
 Baseado no aprendizado vamos utilizar os termos de posição e direção para 
identificação e localização dos órgãos situados no corpo humano. Abaixo a Figura 
1.20 demonstra um corte transversal na altura do tórax. A linha XY está situada no 
plano mediano. Estruturas que estão no plano mediano são ditas medianas. É o caso 
da estrutura A, que está localizada no plano mediano. Veja agora as estruturas B, C 
e D. A estrutura B é chamada de medial porque fica mais próxima do plano mediano 
em relação a C ou D. A estrutura D está mais próxima do plano lateral em relação a 
C e B, por isso, é chamada de lateral. A estrutura intermédia, estrutura C, é aquela 
que fica sempre entre uma estrutura medial e a outra lateral. A estrutura é anterior 
ou ventral porque fica mais próxima do plano anterior ou ventral. A estrutura G é 
posterior ou dorsal e fica mais próxima do plano dorsal em relação à estrutura E e 
F. A estrutura média está representada pela letra F, que, por sua vez, é aquela que 
fica sempre entre duas outras estruturas − uma dorsal e outra ventral − ou entre uma 
proximal e outra distal, entre uma superior e outra inferior, entre uma interna e 
outra externa ou ainda entre uma superficial e outra profunda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, ao estudar o corpo, a Anatomia faz comparação entre a forma dos órgãos com as 
formas geométricas. Descrevendo as estruturas com faces, margens, extremidades e ângulos de 
acordo com referências para os quais estão voltadas. Citando um Exemplo: Se a face de uma 
estrutura está voltada para o plano mediano é medial,se está para os lados é lateral. 
Outros termos de 
posição e direção 
também aplicados ao 
corpo humano, são eles: 
Termos proximal, que 
significa mais próximo da 
raiz do membro, e distal, 
que significa mais 
afastado da raiz do 
membro, Termos 
externo e interno 
utilizam-se para 
estruturas situadas 
dentro das cavidades do 
corpo e os Termos 
superficial e profundo 
são mais empregados 
para se identificar a 
disposição das camadas. 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 14 
 
Conceitos 
A morfologia de cada indivíduo depende exclusivamente das características 
genéticas somadas à influência do meio ambiente. 
Na grande variabilidade morfológica humana há possibilidade de reconhecer 
várias formas constitucionais, do tipo médio aos tipos extremos e mistos. Estes tipos 
são chamados de brevilíneo, mediolíneo e longilíneo (Fig. 1.21). 
Os brevilíneo são indivíduos atarracados, em geral baixos, com pescoço 
curto, tórax de grande diâmetro anteroposterior, membros curtos em relação à altura 
do tronco. Os mediolíneos apresentam caracteres intermediários aos tipos 
extremos. Os longilíneos são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço 
longo, tórax muito achatado ântero-posteriormente, com membros longos em relação 
à altura do tronco. 
 
 
 
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Variações Anatômicas 
I. Padronização do corpo humano nos livros de anatomia; 
II. Ossos do esqueleto variam não apenas em seu formato básico, mas 
também em detalhes menores da estrutura superficial. Há grande 
variação no tamanho, formato e modo de inserção dos músculos. Os 
padrões de ramificação de veias, artérias e nervos são bastante 
desiguais. 
III. A variação individual precisa ser levada em conta no exame físico, no 
diagnóstico e no tratamento. 
IV. Diferenças sexuais, étnicas e variação genética (Anomalias). 
 
Normalidade e seus desvios 
I. Padrão na forma ou disposição, mais comum; 
II. Variação anatômica; 
III. Anomalias (lábio leporino e dedos supranumerários); 
IV. Monstruosidade (anencefalia) 
 
Nomenclatura em Anatomia 
É o conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo 
ou suas partes. Os termos indicam: 
I. Forma: músculo trapézio (do formato de um trapézio); 
II. Posição ou situação: nervo mediano (localizado no meio do membro 
superior); 
III. Trajeto: artéria circunflexa da escápula (que faz uma curva em torno 
da escápula); 
IV. Conexões ou inter-relações: ligamento sacro-ilíaco (que liga o osso 
sacro ao osso ilíaco; 
V. Relação com o esqueleto: artéria radial (artéria localizada sobre a 
porção distal do osso rádio); 
VI. Função: músculo levantador da escápula (músculo que levanta a 
escápula); 
VII. Critério misto: músculo flexor (função) superficial (situação) dos 
dedos. 
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No Laboratório ampliamos nossa visão sobre Anatomia. Os professores 
fazem aqui o seu papel para aprofundar o conhecimento em: Osteologia cujo 
procedimento será análise de peças anatômicas como o esqueleto axial e esqueleto 
apendicular, Artrologia estuda as articulações do corpo humano e todo o seu 
conjunto de movimentos / conjunto de elementos que fazem a conexão ou união 
entre os componentes rígidos do esqueleto, ossos ou cartilagens, Miologia estuda 
os músculos e seus anexos, Sistema Nervoso central e periférico formam uma rede 
de comunicações do organismo, Sistema Digestório responsável por garantir o 
processamento dos alimentos que digerimos, Sistema Respiratório responsáveis 
pela absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico 
retirado das células, Sistema Cardiovascular / Circulatório Humano é responsável 
pela circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo 
o corpo, Sistema Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui 
a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo, Aparelho 
Reprodutor composto por Sistema Reprodutor Feminino e Masculino e Sistema 
Linfático é o principal sistema de defesa do organismo. 
 
HISTÓRIA DA ANATOMIA 
Primeiros Registros 
Antiguidade, quando o homem começou a observar ao seu redor. Os 
registros em símbolos ou em outras formas de representação, reproduzindo órgãos, 
como pulmão, útero e coração, realizados nas cavernas ou em habitats rupestres. 
Diversos povos da Antiguidade, a exemplo dos sumérios, assírios, babilônicos, 
egípcios e persas, relacionavam a anatomia com a medicina e a cura das doenças 
com práticas religiosas e de magia. Os primeiros documentos sobre anatomia são 
atribuídos aos filósofos e médicos da Antiguidade e muitos desses referem-se à 
anatomia animal ou de superfície no homem, em decorrência de não poderem utilizar 
livremente o corpo humano para estudo, já que era considerado sagrado pelas 
religiões, o que levou os estudiosos a limitarem-se a observar a anatomia superficial 
para satisfazer suas curiosidades. Esses preconceitos não encontravam obstáculos 
para dissecar outras espécies do reino animal. É provável que a origem da 
denominada anatomia comparativa tenha surgido dos primeiros estudos anatômicos 
realizados em outros animais. 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 17 
 
Mundo Antigo 
Escolas médicas e anatômicas eram dominadas por três povos: gregos, 
egípcios e romanos. Na Itália meridional e Sicília, área territorial denominada de 
Magna Grécia, teve destaque a escola filosófica fundada em Crotona por Pitágoras 
(580-489 a.C.), onde Alcmêon, contemporâneo e discípulo do célebre filósofo, 
tornou-se um grande médico. Destacou-se, também, a escola de Agrigento, onde 
atuou Empédocles (cerca de 500-430 a.C.), outro grande médico. Ainda sob a 
dominação dos gregos, destacaram-se as escolas em Cirene, norte da África, Cnido, 
no extremo da Ásia Menor, e as escolas situadas nas ilhas de Rodes e Cós, sendo 
esta local de nascimento de Hipócrates, considerado o pai da Medicina. 
No século IV a.C., destacou-se a escola anatômica de Atenas, principalmente 
pelos fundamentos filosóficos e o modelo de ensino adotado por Sócrates (471-399 
a.C.). O Egito assume a posição de vanguarda. Alexandria, capital do Império, vivia 
um momento de grande atividade intelectual, estimulada pelos reis do período 
ptolomaico, fundou a maior e mais famosa biblioteca do mundo antigo. Nessa fase, 
a anatomia humana passou a ter status, assumindo ares de ciência e estava 
essencialmente vinculada à Medicina. Com o nascimento do Império Romano, o 
centro da cultura, do saber, da medicina e da anatomia passou a ser Roma, capital 
do Império, além de Bolonha, Veneza e Pádua, cidades localizadas na atual Itália. 
Fazendo-se uma retrospectiva dos primeiros registros de estudos anatômicos, 
a história da anatomia é dividida cronologicamente em três períodos: 
I. Período da medicina intuitiva e das noções espontâneas; 
II. Período das descobertas anatômicas e suas primeiras aplicações e 
III. Período da restauração e sua instituição como base nas ciências 
médicas. 
 
Os homens de destaque são: 
Alcmêon De Crotona (VI a.C.) - Filósofo pré-socrático e médico grego de 
Crotona, discípulos de Pitágoras (580-497 a.C.). Dedicado à medicina e às 
investigações das ciências naturais, realizou a primeira dissecação de um cadáver 
humano e desenvolveu teoria acerca da origem e dos processos fisiológicos das 
sensações, sugerindo que os sentidos estariam ligados ao cérebro. 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 18 
 
Hipócrates (Cós, 460–Tessália, 377 a.C.) “pai da medicina”. Asclepíade, isto 
é, membro de uma família que durante várias gerações praticara os cuidados em 
saúde. Nas obras hipocráticas há uma série de descrições clínicas pelas quais se 
pode diagnosticar doenças como a malária, papeira, pneumonia e tuberculose. Para 
o estudioso grego, muitas epidemias relacionavam-se com fatores climáticos, raciais, 
dietéticos e domeio onde as pessoas viviam. Fundamentou a sua prática (e a sua 
forma de compreender o organismo humano, incluindo a personalidade) na teoria 
dos quatro humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) 
que, consoante às quantidades relativas presentes no corpo, levariam a estado de 
equilíbrio (eucrasia) ou de doença e dor (discrasia). 
Políbio De Cós (Sec. IV a.C.) Médico grego, discípulo e genro de Hipócrates, 
autor de várias obras, entre as quais se destacam Sobre a natureza do homem, 
Sobre a natureza das crianças e Sobre os partos. Atribui-se a Políbio a descrição de 
veias na cabeça e pescoço. 
Aristóteles nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.) Filósofo 
grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos 
maiores pensadores de todos os tempos, criador do pensamento lógico; pai da 
zoologia, da anatomia comparada, estudou anatomia animal, vegetal e da espécie 
humana. Escreveu a História Animalium, uma obra de anatomia comparada, onde 
descreve animais, peixes, aves e alguns órgãos do homem. Aristóteles prestou 
contribuições fundamentais em diversas áreas do conhecimento humano, 
destacando-se: ética, política, física, metafísica, lógica, psicologia, poesia, retórica, 
zoologia, biologia, história natural. 
Herófilo da Calcedônia (Bitinia, 335 a.C. - 280 a.C.) Médico grego da Escola 
de Alexandria, considerado o pai da anatomia, foi o primeiro a fazer dissecações 
anatômicas em público, iniciando esta prática médica junto a Erasístrato de Quios. 
Dissecou mais de 600 corpos e escreveu mais de um tratado de anatomia. 
Estudou o encéfalo mediante dissecações de cadáveres humanos e 
investigações em animais, descrevendo as meninges, os plexos coróides, o quarto 
ventrículo e a confluência dos seios cerebrais. Mostrou que o cérebro é o centro do 
sistema nervoso e a sede da inteligência e classificou os nervos em voluntários e 
involuntários. Constatou uma sincronia do pulso com os batimentos do coração e 
afirmou que a inteligência não se encontra neste, e sim no cérebro. 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 19 
 
Erasístrato de Quios (310 a.C - 250 a.C.) Anatomista e médico grego, 
designado pai da fisiologia, realizou dissecação em humanos (não se sabe se 
realizou em cadáveres ou indivíduos vivos); embora antes da pesquisa em anatomia 
de Alexandria, todo o conhecimento vinha de dissecações de animais. Considerou 
os átomos como elementos essenciais do corpo e que eram vitalizados por ar 
externo (pneuma) que circulava através dos nervos. Ele também acreditava que os 
nervos moviam um “espírito nervoso” ou “fluido nervoso” com origem no cérebro. Ele 
realizou uma das primeiras descrições de partes profundas do cérebro, do cerebelo 
e dos ventrículos cerebrais. Pesquisadores acreditam que Erasístrato também 
descobriu os vasos linfáticos do mesentério. 
Rufo de Éfeso (a.C. 50 d.C.) Médico. Seus ensinamentos enfatizaram a 
aprendizagem da anatomia a uma perspectiva pragmático-empírica do diagnóstico 
e tratamento. Descreveu o timo, pâncreas, tuba uterina e o quiasma óptico. A 
designação das partes do corpo é o primeiro tópico dedicado à nomenclatura 
anatômica. Descreveu a forma real da lente do cristalino, cuja função e posição foram 
mal interpretadas por Galeno e mal compreendidas até o século XVII. A sinopse do 
pulso é a primeira obra a relacionar toda patologia com a anatomia e fisiologia. Ele 
afirmava que o ápice do coração se choca com a parede do tórax durante a diástole 
e como consequência, o pulso seria síncrono com a expansão do coração. 
Sorano de Éfeso (a.C. 100 d.C.) Médico romano, seguidor da escola 
metódica e autor da primeira biografia conhecida de Hipócrates. Seu tratado sobre 
as Doenças das Mulheres levou-o a ser considerado um dos pais da ginecologia. A 
1ª parte de sua obra trata das parteiras e em seguida descreve a anatomia dos 
genitais femininos, suas funções, e trata aspectos fisiológicos da menstruação e da 
gravidez. 
Cláudio Galeno (129-99 d.C.) Médico, estudou na Alexandria, depois de 
Hipócrates, foi o maior dos médicos antigos, e um dos maiores biólogos de todos os 
tempos. Escreveu tópicos médicos, e data desta época a obra Sobre a anatomia do 
útero, dedicada a uma parteira. Seus conhecimentos sobre anatomia estão 
expressos em dezesseis volumes de sua obra On anatomical preparation. Foram os 
trabalhos referentes à morfologia do coração e dos vasos sanguíneos que mudaram 
a concepção de que nos vasos circulava ar, como acreditavam os primeiros 
anatomistas da Grécia e do Egito. Por volta de 170, Galeno realizou uma experiência 
 ANATOMIA HUMANA 7353-60_44801_R_F1_20222pág. 20 
 
que iria mudar o curso da medicina: demonstrou pela 1ª vez que as artérias 
conduzem sangue e não ar, como até então se acreditava e descreveu as câmaras 
cardíacas. No campo da anatomia, Galeno distinguiu os ossos com e sem cavidade 
medular; descreveu a caixa craniana e o sistema muscular; pesquisou os nervos do 
crânio e reconheceu os raquidianos, os cervicais, os recorrentes e uma parte do 
sistema simpático. Também foi o 1º a demonstrar (baseado em experiências), que o 
rim é um órgão excretor de urina. 
Novas invenções que mudaram o mundo, como por exemplo: A invenção da imprensa no ano 
de 1465 por Gutenberg, na Alemanha; do microscópio em 1590, por Johannes e Zacarias Jansen, 
em Middelburg, na Holanda. 
Hugo de Lucca (1170-1240) Mestre da Escola de Medicina de Salerno, 
nascido em Lucca, próxima de Pisa, cidades da Toscana, região central da Itália, 
considerado pioneiro da medicina e cirurgia de urgência, revolucionou o tratamento 
de ferimentos, preconizando o meio seco de cicatrização e usando ligaduras na 
oclusão das feridas. É um dos fundadores da Escola de Cirurgia de Bolonha. Em um 
livro creditado a ele, eram nomeados medicamentos e métodos de administração 
deles, que fariam o paciente sentir-se insensível à dor, de forma que poderia ser 
cortado sem sentir nada. 
Remondino de Luzzi (Bolonha, 1270-1326) Professor de medicina e um dos 
precursores da Anatomia como prática. A sua 1ª dissecação pública ocorreu em 
1315. Também lançou o manual Anathomia, que se tornou a literatura usada por 
quase todas as escolas de medicina da Europa por 3 séculos após seu tempo. 
Alessandro Achillini (Bolonha, Itália, 1463-1512) Médico e filósofo italiano. 
Descobriu os ossículos do ouvido médio, denominados martelo, bigorna e estribo. 
Em 1545 foram publicadas as suas Opera Omnia (Veneza), nas quais merece 
especial atenção Corporis humani anatomia. Descreveu o ceco, aperfeiçoou a 
descrição do duodeno, íleo e nervo olfatório. 
Leonardo da Vinci (1452-1519) “Gênio” devido à sua multiplicidade de 
talentos para ciências e artes. Dissecou mais de trinta cadáveres no cemitério de 
Santo Spirito. Deixou grande número de pinturas e desenhos de ossos, órgãos e 
músculos; onde provavelmente teve o início da criação de ilustrações anatômicas. 
Jacob Berengar de Carpi (1470-1550) Descreveu o apêndice cecal e o seio 
esfenoidal. 
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Jacques Dubois (1478-1555) Criador da nomenclatura anatômica. Estudou 
o encéfalo. 
Andréas Vesálios (1514-1564) “Pai da anatomia moderna”. Autor da 
publicação De Humani Corporis Fabrica, um atlas de anatomia publicado em 1543, 
composto de sete volumes: descrição dos ossos, dos músculos, das veias e artérias, 
do sistema nervoso, dos órgãos abdominais, do coração e pulmão, e do cérebro. 
Muito pouco havia sido descoberto sobre anatomia e fisiologia desde a Antiguidade, 
cujas descobertas foram baseadas na dissecação de animais. A falta de aulas 
práticas de anatomia na Universidade de Paris acabou levando Vesálios, assim 
como Michelangelo, a frequentar cemitérios em busca de ossadas de criminosos 
executados e vítimas de praga. 
Gabriel Falópio (1523-1562) Anatomista e cirurgião italiano. Estudou 
medicinaem Ferrara, Professor de Anatomia, trabalhou com Andrea Vesálios. 
Falópio descobriu ou descreveu a chorda tympani (o ouvido interno), as “trompas de 
Falópio” (órgão do aparelho genital feminino que leva os óvulos do ovário ao útero) 
e o “ligamento de Falópio” (inserido na espinha do púbis e na espinha ilíaca ântero-
superior). 
Bartolomeu Eustáquio (1520-1574) Anatomista italiano, um dos fundadores 
da moderna anatomia, famoso por suas descrições sobre o ouvido e o coração 
humanos. Descreveu a trompa de Eustáquio em seu esplêndido livro manuscrito 
Tabulae Anatomicae (1552), o tubo que liga o ouvido médio à faringe e, na 
desembocadura da veia cava inferior com o coração, a válvula de Eustáquio. O livro 
ficou esquecido por 150 anos, na Biblioteca do Vaticano, foi publicado (1714) pelo 
cardiologista Giovanni Lancisi. Nesse livro, além de pontar erros no livro de Andréas 
Vesálios, De Humani Corporis Fabrica, libri septem (1543), mais conhecido como 
Fabrica, o maior livro médico já publicado, também fez observações negligenciadas 
por Vesálios, descrevendo corretamente o rim humano, a glândula suprarrenal e a 
trompa que liga o ouvido médio à cavidade nasal, que levou seu nome. 
 
REFERÊNCIAS 
Anatomia - Estudo Regional do Corpo Humano - Métodos de 
Dissecação - 4ª Ed. 1978 
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AULA 1 ROTEIRO 1 
OSTEOLOGIA 
 
São funções importantes do esqueleto humano: 
I. Sustentação e conformidade: fornece uma base estrutural para o 
corpo, sustenta os tecidos moles e forma pontos fixos para tendões de 
diversos músculos esqueléticos; 
II. Proteção: protege órgãos nobres (encéfalo, coração e pulmões) contra 
traumatismos externos; 
III. Participação na alavancagem (movimentação): juntamente com os 
músculos esqueléticos desloca o corpo ou parte dele; 
IV. Hematopoiese: produz células sanguíneas através da medula óssea 
vermelha; 
V. Homeostasia mineral: armazena vários tipos de minerais, 
principalmente cálcio e fósforo. 
VI. Armazenamento de energia: armazena lipídios na medula óssea 
amarela ou flava. 
 
O Esqueleto Humano está didaticamente dividido em duas grandes partes: 
1) Esqueleto Axial - Crânio é constituído por ossos faciais e ossos 
cranianos. De uma maneira geral, esses ossos garantem, 
principalmente, a proteção do encéfalo, uma porção do sistema 
nervoso central. Osso hioide: Osso sem articulação localizado na 
região compreendida entre a mandíbula e a laringe, na região do 
pescoço. Vértebras: Ossos que constituem a coluna vertebral. Uma 
de suas funções primordiais é garantir a proteção da medula espinhal. 
Costelas: Ossos que apresentam formato de arco, encontrados no 
número de 12 pares. Esterno: Osso localizado na parte anterior do 
tórax, conhecido também como osso do peito. 
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Esqueleto Axial: medial formando o eixo do corpo, constituído pelos ossos do 
crânio e face, coluna vertebral, costelas e esterno. (Do latim axis igual a eixo, está 
formado por 80 ossos, sendo 28 ossos entre crânio e face. E 26 ossos da coluna 
vertebral, 24 costelas, um osso esterno e um osso hioide). 
 
2) Esqueleto apendicular: Composto por 126 ossos, os quais formam 
nossos membros. São eles: Membros Superiores: Os membros 
superiores são constituídos pelo úmero (osso do braço), ulna e rádio 
(ossos do antebraço), carpos (ossos do punho), metacarpos (ossos da 
palma da mão) e falanges (ossos dos dedos). Cintura Escapular: A 
cintura escapular é constituída pela clavícula e pela escápula. 
Membros Inferiores: Os membros inferiores são constituídos pelo 
fêmur (osso da coxa), tíbia e fíbula (ossos da perna), patela (osso do 
joelho), tarsos, metatarsos e falanges (ossos dos dedos). Cintura 
Pélvica: A cintura pélvica é constituída pelos ossos do quadril, também 
chamados de ossos pélvicos." 
 
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Esqueleto Apendicular: formado pelos ossos dos membros superiores e 
inferiores. A junção destas duas porções se faz por meio de estruturas ósseas 
denominadas cinturas: escapular ou torácica (formada pela escápula e clavícula) e 
pélvica (formada pelos ossos do quadril). O osso do quadril é formado pelos ossos 
ílio, pube e ísquio. 
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O Esqueleto Do Corpo Humano é formado por aproximadamente 206 ossos, 
podendo variar de acordo com a idade, as características individuais e o critério de 
contagem adotado pelos autores (Fig. 1). 
 
 
 
 
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Visão Sobre O Esqueleto Axial 
Formado por 80 ossos que estão divididos entre o crânio, a caixa torácica e a coluna 
vertebral, formando o eixo central do corpo humano. Responsável por proteger o sistema 
nervoso central e os órgãos vitais que estão na caixa torácica e, além disso, o esqueleto 
axial funciona como pilar de sustentação para todo o sistema esquelético, que é formado 
também pelo esqueleto apendicular. Vejamos abaixo imagens anatômicas: 
 Crânio é formado por 22 ossos que protegem o encéfalo, sendo 8 ossos no 
crânio superior e 14 ossos na face. Apenas a mandíbula é móvel e auxilia tanto na 
fala quanto na mastigação dos alimentos. 
 
 
 
 
https://escolaeducacao.com.br/sistema-nervoso/
https://escolaeducacao.com.br/sistema-nervoso/
https://escolaeducacao.com.br/sistema-esqueletico/
https://escolaeducacao.com.br/ossos-dos-membros-superiores-e-inferiores/
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Caixa torácica 
Constituída pelas costelas e pelo osso esterno, que é um osso plano que fica 
localizado na região central dianteira da caixa torácica. Composta por 12 ossos 
encurvados que protegem a região do tórax do nosso corpo. Elas podem ser 
classificadas de acordo com a ligação delas com outros ossos. 7 costelas se ligam 
ao esterno e são chamadas de costelas verdadeiras, 3 se ligam entre si, sendo 
chamadas de costelas falsas, e 2 não estão ligadas a nenhum osso e são 
conhecidas como costelas flutuantes. 
 
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Coluna vertebral 
Formada por um conjunto de 33 vértebras empilhadas umas sobre as outras, 
com discos intervertebrais entre elas. 
 
Cintura Escapular 
Fazem parte desta a Clavícula: osso longo em formato de S; a Escápula ou 
omoplata: osso plano em formato triangular que se conecta ao Úmero. 
 
 
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Membro Superior 
Corresponde ao Úmero: osso do braço; Cotovelo: dobradiça entre úmero e 
rádio que permite mobilidade; Rádio e ulna: ossos do antebraço; Carpo: 8 pequenos 
ossos da região do pulso da mão; Metacarpo: 5 pequenos ossos da região da palma 
da mão; Dedos: 3 pequenos ossos chamados de falange em cada dedo, com 
exceção do polegar que tem apenas 2 falanges. 
 
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Cintura Pélvica 
Formada pelo osso do quadril e os ossos ilíacos, se ligam ao sacro. A 
Pelve é formada pela junção dos ossos ilíacos, sacro e cóccix. pelve. 
 
Ossos dos Membros Inferiores 
O quadril possui três ossos formando a cintura pélvica: Ilíaco, Púbis e Ísquio. 
Membros Inferiores são formados por: Fêmur: osso da coxa; Patela: osso do 
joelho, uma dobradiça dos membros inferiores; tíbia e fíbula: ossos da perna; Tarso: 
7 pequenos ossos do calcanhar do pé; Metatarso: 5 pequenos ossos do meio do pé; 
Artelhos: ossos dos dedos dos pés, chamados falanges. São 3 em cada dedo, com 
exceção do polegar que tem apenas 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Classificação Dos Ossos 
No Quadro abaixo encontram-se os tipos de ossos e suas respectivas 
definições 
Fonte: Google Imagens 
 
Conhecimentos 
Compreender a constituiçãodo sistema esquelético em suas concepções 
anatômicas e funcionais. 
Habilidades 
Identificar a forma e função das estruturas do sistema esquelético como, sua 
função na sustentação do organismo, na proteção de estruturas vitais e base 
mecânica para o movimento, sempre correlacionando a teoria com a prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 1 ROTEIRO 2 
ARTROLOGIA 
 
União de peças ósseas ou cartilaginosas que podem de acordo com o 
tipo de tecido interposto viabilizar uma maior ou menor mobilidade. 
Artrologia: Grego: Arthron = juntura + Logus = estudo. Latim: Artículo = 
articular (juntar) é a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas. 
Junturas: É o meio de união entre os ossos na constituição do esqueleto. 
Suas Funções são de Unir, dar Estabilidade e Limitação. 
 
Classificação 
Sinartroses - Junturas Fibrosas há uma quantidade reduzida de tecido 
conjuntivo fibroso. Existem vários tipos de suturas: 
I. Plana: as margens dos ossos são planas, união linear, retilínea. 
Exemplo: Inter-nasal, naso-maxilar, fronto-maxilar, esfeno-zigomático, 
lacrimo-maxilar. 
II. Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente 
de serra. Exemplo: Interparietal (Sagital), fronto-parietal (Coronal), 
occipto-parietal (lambdóide), zigomático-maxilar. 
III. Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama, um 
sobrepõe o outro, união em bisel. Exemplo: Temporo-parietal, esfeno-
frontal e esfeno-temporal. 
 
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Sindesmoses são junturas fibrosas que unem ossos à distância 
(interósseas). Citamos exemplos entre os corpos do rádio e ulna (radio-ulnar) / tíbia 
e fíbula (tíbio-fibular). Entre os arcos e entre os processos das vértebras. 
 
Gonfoses é a articulação em cavilha. É o meio de fixação dos dentes 
nos alvéolos dentários da maxila e mandíbula. 
 
 
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Esquindilese também chamada de cunha e sulco por assim se 
apresentarem às superfícies ósseas . A crista óssea se encaixa num sulco do outro 
osso. Exemplo: esfenóide e vômer. 
Anfiartroses - Junturas Cartilaginosas 
Sincondroses união entre os ossos por meio de cartilagem hialina. 
I. Intraósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos 
longos). 
II. Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso 
esfenóide). 
Exemplo: Sacrais, manúbrio-esternal, esfeno-etmoidal, esfeno-petrosa, entre as 
10 primeiras costelas, e outros. 
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Sínfises: A união entre os ossos se faz por um disco de 
cartilagem fibrosa (fibrocartilagem), estes discos permitem que a 
sínfise absorva impactos. Exemplo: intervertebrais, púbica, mentoniana, 
sacrococcígena. 
 
Diartroses - Junturas Sinoviais 
Elementos de uma Juntura Sinovial: Constantes, Superfícies ósseas 
articulares, Cartilagens articulares, Cápsula articular (Membrana Fibrosa e 
Membrana Sinovial), Líquido sinovial e Cavidade articular (espaço) e Inconstantes 
composto por Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que 
permitem que 2 superfícies ósseas discordantes possam articular entre si 
(articulação temporal-mandibular). Formato Circular. Absorção de impacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: https://www.auladeanatomia.com/sistemas/245/articulacao-temporo-mandibular 
 
Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco 
incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização da 
articulação do joelho. 
 
 
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Bursa: Bolsas sinoviais. São fendas de tecido conjuntivo entre músculos, 
tendões, ligamentos e ossos. Facilitam o deslizamento de músculos sobre os 
ossos e reduzem o atrito. 
 
Orlas: estruturas em forma de anel que ampliam uma das superfícies 
articulares (articulação da escápula com o úmero / osso coxal com o fêmur). 
 
Ligamentos: Composto de Fibras colágenas dispostas paralelamente que 
permitem perfeita liberdade de movimento entre os ossos . Estruturas em forma 
de fita modelada rica em fibras, que ajudam na fixação dos ossos articulados. 
Limitam determinados movimentos das articulações. 
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Quanto à origem podem ser: Musculares e Capsulares. Quanto à função 
podem ser: De Coesão ou adesão e Frenadores ou limitadores. Quanto à topografia 
podem ser: Capsulares, Intracapsulares e Extracapsulares 
 
 
Relembrando: São Movimentos das Junturas Sinoviais: 
I. Flexão: diminui o ângulo da articulação, aproximando os ossos articulados. 
II. Extensão: aumenta o ângulo da articulação, afastando os ossos articulados. 
III. Adução: aproximação dos membros do plano mediano. 
IV. Abdução: afastamento dos membros do plano mediano. 
V. Rotação: os ossos articulados giram em torno dos seus próprios eixos: 
i. Supinação: rotação lateral 
ii. Pronação: rotação medial 
VI. Circundução: realização de todos os movimentos ao mesmo tempo, 
descrevendo um segmento de cone cujo vértice é representado pela 
articulação que se movimenta. Combinação da adução, extensão, abdução, 
flexão e rotação. Observação: Retrusão X Protusão: Movimento de 
retração (para trás) ou dianteiro (para frente). Exemplo: Mandíbula e 
Ombro. Oclusão X Abertura: Abrir e fechar da boca. Elevação X Depressão: 
Elevar ou mover uma parte para cima, abaixar ou mover uma parte 
para baixo. Exemplo: ombros. Retroversão X Antroversão: Posição da 
pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é 
posterior ou anterior ao plano vertical através da sínfise púbica. Inversão 
X Eversão: Movimento da sola do pé para perto ou longe do plano mediano. 
Dorsi-Flexão X Planti-Flexão: Movimento do tornozelo para cima e para 
baixo. 
 
 
Classificação das Junturas Sinoviais: 
Quanto ao número de ossos articulados: Simples (entre dois ossos) e 
Compostas (entre mais de dois ossos). 
Quanto aos Eixos de Movimento: São eles Monoaxiais (em um eixo. Só 
permitem flexão e extensão. Vamos citar como exemplo: gínglimo e trocoide), Biaxiais (em 
dois eixos. Realiza extensão, flexão, adução e abdução como exemplo: condilar e selar) 
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Triaxiais (em três eixos e como exemplo podemos citar: Esferóide e Não axiais e como 
exemplo podemos citar: Planas) 
Quanto ao Funcionamento: São Dependentes (dependem da integridade de 
outra articulação para se movimentar) Unilaterais, Bilaterais, Independentes 
(independem da integridade de outra articulação para se movimentar). 
Quanto à Disposição das Superfícies Articulares: São Concordantes 
(superfícies ósseas encaixam perfeitamente) e Discordantes (superfícies ósseas não 
encaixam perfeitamente) 
Quanto à Forma das Superfícies Articulares: São Planas (planas e Não 
Axiais. Citamos como exemplo: acromioclavicular, ossos do carpo, do tarso e corpos das 
vértebras) Gínglimos (em forma de cilindro ou como dobradiça. Monoaxiais. Citamos como 
exemplo: úmero-ulna (cotovelo) e entre falanges) Trocoides (em forma de cilindro como 
pivô. Monoaxiais. Citamos como exemplo: rádio-ulnar) Selares (em forma de sela. 
Cavidade num sentido e convexidade em outro. Biaxiais. Citamos como exemplo: 
Articulação carpo-metacárpica do polegar) Condilares (em forma elipsóide. Biaxiais. 
Citamos como exemplo: Epífise distal do fêmur, rádio-cárpica, temporomandibular, 
metacarpofalângicas) e Esferóides (em forma de esfera. Triaxiais.Citamos como exemplo: 
Fêmur e úmero). 
 
Principais Junturas Do Corpo Humano 
Junturas Da Cabeça 
Entre os ossos do crânio: 
I. Internasais: fibrosas suturas planas. 
II. Parieto-temporal: fibrosa sutura escamosa. 
III. Suturas denteadas ou serreadas. 
IV. Occipito-esfenoidal: cartilagínea sincondrose. 
V. Fontanelas. 
 
Junturas Do Pescoço 
I. Atlanto-occipital: sinovial condilar. 
II. Atlanto-axial: sinovial trocóide (mediana) e sinoviais planas (laterais). 
III. Arcos/ processos espinhosos/ processos transversos: fibrosas 
sindesmoses. 
IV. Intercorpovertebral: cartilagíneas sínfises. 
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Junturas Do Tronco 
I. Junturas da coluna vertebral 
i. Arcos/ processos espinhosos/ processos transversos: 
fibrosas sindesmoses. 
ii. Intercorpovertebral: cartilagíneas sínfises. 
iii. Processos articulares: sinoviais planas. 
II. Costo-vertebrais: sinoviais planas. 
III. Costo-transversais: sinoviais planas. 
IV. Esternocondrais 
i. 1ª costela: fibrosa sindesmose. 
ii. 2ª à 7ª costela: sinoviais planas. 
V. Intercondrais: sinoviais planas. 
VI. Junturas do esterno 
i. Manúbrio-esternal: cartilagínea sincondrose. 
ii. Xifoesternal: cartilagínea sincondrose. 
 
Junturas Do Membro Superior 
Junturas Do Ombro: 
I. Escápulo-umeral: sinovial esferóide (orla). 
II. Juntura esternoclavicular: sinovial plana (disco articular). 
III. Juntura acrômio-clavicular: sinovial plana 
 
Juntura Do Cotovelo: sinovial gínglimo 
 
Juntura Do Antebraço 
Rádio-Proximal: sinovial trocóide. 
I. Rádio-ulnar média: fibrosa sindesmose. 
II. Rádio-ulnar distal: sinovial trocóide. 
 
Junturas Da Mão 
Juntura Do Punho (rádio-cárpica): sinovial condilar. 
I. Junturas intercárpicas: sinoviais planas. 
II. Junturas carpo-metacarpica: sinoviais planas. 
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III. Trapézio-metacarpo do polegar: sinovial selar. 
IV. Junturas metacarpo-falangianas: sinoviais condilares. 
V. Junturas interfalangianas: sinoviais gínglimos. 
 
Junturas Do Membro Inferior 
I. Junturas do Quadril: Sacro-ilíaca: 
i. Fibrosa sindesmose 
ii. Sinovial plana 
II. Interpúbica: sínfise 
 
Juntura Do Joelho: sinovial condilar (meniscos) . 
 
Juntura Da Perna: 
I. Tíbio-fibular proximal: sinovial plana. 
II. Tíbio-fibular média: fibrosa sindesmose. 
III. Tíbio-fibular distal: fibrosa sindesmose. 
 
Junturas Do Pé: 
Juntura do tornozelo (tíbio-társica): sinovial gínglimo. 
Junturas intertársicas: sinoviais planas. 
I. Junturas tarso-metatársicas: sinoviais planas. 
II. Junturas metatarso-falangianas: sinoviais condilares. 
III. Junturas interfalangianas: sinoviais gínglimos. 
 
Conhecimento 
Conhecer as principais estruturas e funções do sistema articular, bem como 
suas classificações. 
Habilidades 
Identificar as principais funções das articulações, reconhecendo os diversos 
movimentos dos vários segmentos do corpo humano, sempre correlacionando a 
teoria com a prática. 
 
 
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AULA 2 ROTEIRO 1 
MIOLOGIA 
 
Sistema Muscular 
O corpo humano é formado por inúmeras células, cada qual com sua função 
específica. As células musculares se especializaram em realizar encurtamento da 
distância entre as suas extremidades fixadas, por contração, proporcionando o que 
conhecemos por movimento. Essas células estão organizadas em feixes que formam 
os músculos. Sendo estes os elementos ativos tanto da postura como do movimento, 
realizando funções estáticas e dinâmicas, respectivamente. Há 3 tipos de músculos 
com características próprias: 
Estriado Esquelético: Fixado ao esqueleto em pelo menos uma de suas 
extremidades, sendo de ação voluntária (pois o impulso nervoso resulta de um ato 
de vontade). Possui relação funcional com o sistema nervoso somático. Com 
estriações transversais ao longo das fibras musculares em virtude da superposição 
de áreas mais densas das miofibrilas (actina e miosina); 
Estriado Cardíaco: Está presente apenas no coração de ação involuntária, 
sua contração é contínua. Possui relação funcional com o sistema nervoso visceral. 
Suas estriações formam os discos intercalados (ponto de união das ramificações das 
células musculares cardíacas) e 
Liso: Não estriados. Possui um único núcleo central, além da presença dos 
miofilamentos (actina e miosina) que estão dispostos em uma trama tridimensional 
e não organizados como acontece nos estriados. Encontramos em diversas vísceras 
e nos vasos sanguíneos do corpo humano. 
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Músculos do corpo humano. A. Vista anterior. B. Vista posterior. 
 
 
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Funções Do Músculo 
I. Locomoção 
II. Contração cardíaca – bombeamento cardíaco 
III. Sustentação das vísceras 
IV. Regularização (continência) vesical e intestinal 
V. Estabilizar articulações 
VI. Auxilia na respiração (expansão pulmonar) 
 
Formatos 
I. Paralelas: longas, o comprimento predomina sobre as outras 
dimensões e vamos citar como exemplo: músculo longuíssimo 
II. Fusiformes: quando as extremidades afunilam e ficam num formato 
equatorial, se convergem em direção aos tendões, sendo o ventre 
muscular largo e como exemplo: bíceps braquial 
 
Oblíquas: 
I. Unipenados : fibras paralelas inserem-se obliquamente em um dos 
lados dos tendões. (Músculo semimembranoso) 
II. Bipenados: o tendão está no centro, e pelos lados se inserem feixe de 
fibras em paralelas. (Reto femoral) 
III. Multipenados : apresentam várias disposições penadas , várias 
intersecções tendinosas. (Músculo subescapular) 
 
Quanto Ao Número De Tendões De Origem 
I. Bíceps: 2 cabeças (dois pontos de origem) (braquial) 
II. Tríceps: 3 cabeças (braquial) 
III. Quadríceps: 4 cabeças (femoral) 
 
Quanto Ao Número De Tendões De Inserção 
I. Monocaudado: inserido por um tendão (redondo menor) 
II. Bicaudado: inserido por dois tendões (supraespinhoso) 
III. Pluricaudado: inserido por três ou mais tendões (reto do abdômen) Nota: 
músculo esfincterico: músculo de fechamento, ao redor de alguma região (oral, ocular 
e anal) , região de saída e entrada do estomago também 
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Quanto Ao Ventre Muscular 
I. Monogástrico: maioria dos músculos 
II. Digástrico: dois ventres musculares 
III. Poligástrico: vários 
 
Constituição Muscular 
I. Epimísio: tecido conjuntivo que envolve todo o músculo, permite com que 
haja deslizamento entre outros epimísios, para que não tenha erosão 
por conta da mobilização 
II. Perimísio: envolve grupo de fibras 
III. Endomisio: envolve cada fibra muscular. Para cada fibra existe um tecido 
conjuntivo envolvendo 
 
Anatomia 
Os Músculos Esqueléticos Apresentam 
I. Ventre muscular: habilita a realizar atividades de contração 
II. Tendões de origem e inserção: estruturas presentes nas extremidades 
do musculo-osso 
III. Extremidades que vão se ligar a apófises de ossos diferentes 
IV. Tendões: estruturas muscular que conectam o músculo ao osso. 
Tendões: origem (ponto fixo) e inserção (o osso que está se aproximando e tem 
movimentação) 
V. Ventre muscular: parte carnosa, onde vai acontecer propriamente a 
contração muscular 
 
Fixações: 
a) Tendínea (tendão): formato de fitas ou cordão de tecido conjuntivo 
b) Aponeurótica: tendão de lâminas achatadas ao longo do osso, um tipo 
de malha, como se o tendão se alongasse. 
 
Ação Muscular 
I. Flexor: diminui o ângulo 
II. Extensor: aumenta o ângulo 
III. Adutor: aproxima do plano mediano 
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IV. Abdutor: afasta do plano mediano Acessórios musculares: atuam junto 
com o músculo 
V. Fáscias musculares: tecido conjuntivo esbranquiçado, estruturas de 
envoltório para a superfície muscular, favorecem o deslizamento entre 
os músculos vizinhos, envolve vários grupamentos de músculos 
VI. Bainha sinovial: estrutura ao redor do tendão onde o interior tem líquido 
sinovial, quando a região é muito minúscula, é necessário que haja essa 
estrutura para organizar o local 
VII. Bolsas sinoviais: não tem formato arredondado, capsula de tecido 
conjuntivo, presente em locais de deslizamento, próximos a 
musculatura, tendões ou ligamento. 
 
Conhecimento 
Conhecer os grupos musculares, suas inserções proximais e distais e os 
movimentos que realizam. Sua formação, tipos, funções, e características 
peculiares. 
Habilidade 
Identificar os músculos da cabeça, crânio, pescoço, tronco, membros 
superiores e membros inferiores, inserções, inervação, funções e papel dos grupos 
musculares na movimentação corpórea, sempre correlacionando a teoria com a 
prática. 
 
A seguir veremos imagens para melhor identificação dos Músculos do Corpo Humano: 
 
Músculos Faciais 
Grupo de cerca de 20 músculos esqueléticos planos que se encontram abaixo 
da pele da face. A maior parte deles se origina do crânio ou de estruturas fibrosas, e 
se irradiam para a pele através de um tendão elástico. Os grupos são: 
I. Músculos da boca (grupo bucolabial) 
II. Músculos do nariz (grupo nasal) 
III. Músculos do crânio e do pescoço (grupo epicraniano) 
IV. Músculos do ouvido externo (grupo auricular) 
V. Músculos da pálpebra (grupo orbital) 
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Músculos Do Pescoço 
Estão divididos/ distribuídos de acordo com sua localização: a região anterior 
do pescoço (músculo platisma); os músculos supra-hióideos (digástrico, estilo-
hioideo, milo-hoideo e gênio-hioideo); os músculos infra-hióideos (músculos omo-
hióideo, esternotireóideo e tíreo-hióideo); região lateral do pescoço (músculo 
esternocleidomastóideo, músculos escaleno anterior, escaleno médio e escaleno 
posterior e músculo reto lateral da cabeça); região pré-vertebral (músculo longo da 
cabeça, músculo reto anterior da cabeça e músculo longo do pescoço). 
 
 
 
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Músculo do Dorso e Tórax 
O DORSO compreende a face posterior do tronco, inferior ao pescoço e 
superior às nádegas, é constituído por várias estruturas. Assim, os músculos do 
dorso atuam como fixadores da coluna vertebral, mantendo a tensão e estabilidade 
necessárias para a postura e reta e dividem-se em dois grupos principais: 
1. Superficiais, que controlam os movimentos dos membros superiores e 
são inervados pelos ramos anteriores dos nervos cervicais: 
I. M. Trapézio; 
II. M. Latíssimo do Dorso; 
III. M. Levantador da Escápula; 
IV. M. Romboide Maior; 
V. M. Romboide Menor. 
2. Intermédios, que controlam os movimentos respiratórios e são 
inervados pelos nervos intercostais 
I. M. Serrátil Posterior Superior; 
II. M. Serrátil Posterior Inferior; 
 
Músculos Intrínsecos do Dorso (ou próprios do dorso), que atuam 
especificamente sobre a coluna vertebral, controlando seus movimentos e mantendo 
sua postura, divididos em: 
I. Superficiais, inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais: 
i. M. Esplênio da cabeça; 
ii. M. Esplênio do pescoço. 
iii. Intermédios, inervados pelos ramos posteriores dos nervos 
espinais: 
iv. M. Iliocostal; 
v. M. Longuíssimo; 
vi. M. Espinal. 
II. Profundos, inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais: 
i. M. Semiespinal; 
ii. M. Multífido; 
iii. M. Rotadores. 
 
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III. Profundos menores: 
i. M. Interespinais; 
ii. M. Intertransversários; 
iii. M. Levantador das costelas 
 
O abdome é a parte do tronco situada entre o tórax e a pelve, sendo que os 
músculos da parede abdominal formam uma sustentação forte e expansível, 
protegendo as vísceras abdominais contra lesões. Esses, auxiliam ainda na 
locomoção, postura e respiração e são capazes de aumentar a pressão intra-
abdominal, facilitando a expulsão de ar ou de líquidos. 
Como componentes dessa parede muscular temos: 
I. M. Oblíquo Externo do Abdome; 
II. M. Oblíquo Interno do Abdome; 
III. M. Transverso do Abdome; 
IV. M. Reto do Abdome; 
V. M. Piramidal. 
 
 
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Músculos do Abdome 
Formada por várias camadas, dá mais superficial para a profunda temos: pele, 
fáscia superficial, músculos, fáscia transversal, gordura extraperitoneal (fáscia 
extraperitoneal) e peritônio. 
Os músculos abdominais, por sua vez, são divididos em duas partes 
principais: 
I. Região Anterolateral Do Abdome, que é composta pelos seguintes 
músculos: músculo reto abdominal, músculo oblíquo externo do 
abdome, músculo oblíquo interno do abdome, músculo transverso 
abdominal e músculo piramidal; 
II. Região Posterior, composta pelos músculos quadrado lombar e 
músculo iliopsoas (que são comuns aos músculos do quadril e ao 
membro inferior); 
III. Região Superior, que possui basicamente o músculo diafragma e 
IV. Região Inferior, composta pelo músculo levantador do ânus e o 
isquiococcígeo. 
 
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Músculos dos Membros Superiores 
I. Trapézio (coluna vertebral) 
II. Peitoral maior (cavidade toráxica) 
III. Peitoral menor (cavidade toráxica) 
IV. Deltóide (ombro) 
V. Coracobraquial (braço anterior) 
VI. Bíceps braquial (braço anterior) 
VII. Braquial (braço anterior) 
VIII. Tríceps braquial (braço posterior) 
IX. Pronador redondo (antebraço) 
X. Braquiorradial (antebraço) 
XI. Tenar (mão) 
XII. Hipotenar (mão) 
XIII. Lumbricais (mão) 
 
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Músculo Membro Inferior 
Os músculos dos membros inferiores são fundamentais para a locomoção dos 
indivíduos, além de manter o equilíbrio do corpo durante uma caminhada, corrida, 
pulos, agachamentos e muitos outros movimentos: 
I. Músculo psoas maior (pelve) 
II. Músculos glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo (pelve) 
III. Músculo piriforme (pelve) 
IV. Músculo sartório (coxa) 
V. Músculo pectíneo (coxa) 
VI. Músculo bíceps da coxa 
VII. Músculos fibular longo e fibular curto (coxa) 
VIII. Músculo tríceps sural (coxa) 
IX. Músculo tibial anterior (perna) 
X. Músculo extensor curto dos dedos (pé) 
XI. Músculo abdutor do hálux (pé) 
XII. Músculos interósseos plantares (pé) 
 
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AULA 2 ROTEIRO 2 
SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso apresenta 3 funções básicas: 
1) sentir as alterações (estímulos) dentro do corpo humano e no ambiente 
externo. Esta é a sua função sensitiva. 
2) analisar a informação sensitiva, armazena uma parte dela e toma 
decisões sobre os comportamentos apropriados; esta é sua função 
integradora. 
3) responder aos estímulos iniciando a ação em forma de contrações 
musculares ousecreções glandulares; esta é sua função motora. 
Sistema Nervoso Central é aquele localizado dentro do esqueleto axial 
(cavidade craniana e canal vertebral) e 
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Sistema Nervoso Periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto. 
O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio e a medula 
é localizada dentro do canal vertebral. O encéfalo e a medula constituem o neuro-
eixo. No encéfalo temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
 
 
 
Classificação Dos Neurônios 
Neurônios podem ser classificados em quatro tipos básicos: 
I. Multipolares - Possuem mais de 2 prolongamentos celulares. A 
maioria dos nossos neurônios são classificados desse tipo. 
II. Bipolares - Possuem apenas dendrito e axônio. É o neurônio do 
sentido olfato, degustação, visão e audição . 
III. Pseudounipolares - Apresentam apenas 1 prolongamento que parte 
do corpo celular, dividindo-se, posteriormente, em 2. Um dos ramos 
assume o papel de dendrito e o outro de axônio. 
IV. Unipolares - possuem apenas axônio. Apresentam apenas 1 
prolongamento que parte do corpo celular , dividindo-se, 
posteriormente, em 2. Um dos ramos assume o papel de dendrito 
e o outro de axônio. 
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Origem Embrionária 
I. Ectoderme: origina a pele e o sistema nervoso. O sistema nervoso 
origina-se da placa neural, sulco neural, goteira neural e, por fim, a 
goteira neural. O tubo neural desprende-se do epitélio de origem 
fechando-se na forma de um tubo. Observamos a formação das cristas 
neurais (mais tarde originarão o sistema nervoso periférico) e a 
notocorda, que dará origem às vértebras. O disco intervertebral é 
formado por dois núcleos: fibroso (mais externo) e o pulposo (mais 
interno), sendo este último um remanescente da notocorda. A 
extremidade anterior do tubo neural se desenvolve mais que a posterior 
formando uma dilatação denominada vesícula encefálica ou 
arquencéfalo. 
II. Mesoderme: origina coração, vasos, músculo, ossos. 
III. Endoderme: origina as vísceras 
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Fonte: Mapa mental Organogênese | Resumos Embriologia - Docsity 
 
 
 
Medula Espinhal é um cordão de tecido nervoso , que fica localizado dentro 
da coluna vertebral, na parte elevada no corpo, unida com ao tronco Encéfalo: 
Localizado na caixa craniana, é composto por três órgãos, sendo eles: Cérebro: 
Considerado o órgão mais importante, é dividido em dois Hemisfério direito e 
esquerdo, ele ocupa a maior parte do encéfalo e sua maior parte, o córtex 
é o responsável pelo pensamento, escrita e os outros sentidos, Cerebelo: Situado 
embaixo do cérebro, sua função é coordenar os movimentos precisos do corpo 
além de manter o equilíbrio do mesmo e Tronco Encefálico: Encontrado na 
parte inferior do encéfalo, sua função é produzir estímulos nervosos controlar 
atividades vitais, como os batimentos cardíacos, o movimento da respiração e 
também tosse, espirro e outros. 
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Nervos Cranianos 
 
Nervos Cranianos (12 Pares) 
I- Óptico 
II- Olfatório 
III- Oculomotor 
IV- Troclear 
V- Trigêmeo 
VI- Abducente 
VII- Facial 
VIII- Vestibulococlear 
IX- Glossofaríngeo 
X- Vago 
XI- Acessório 
XII- Hipoglosso 
 
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Nervos Espinais 
Fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do 
tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se 
contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 
segmentos medulares existentes. São constituídos por: 
I. 8 pares de Nervos Cervicais 
II. 12 pares de Nervos Torácicos 
III. 5 pares de Nervos Lombares 
IV. 5 pares de Nervos Sacrais 
V. 1 par de Nervos Coccígeos 
 
 
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Fonte: https://www.estudopratico.com.br/sistema-nervoso/ 
 
 
Conhecimento 
Compreender os constituintes e as funções do sistema nervoso, conhecer as 
principais estruturas que o compõem, bem como suas divisões e 
classificações. Compreender de maneira geral o complexo mecanismo de 
funcionamento dos impulsos nervosos, as grandes vias aferentes e eferentes. 
Conhecer a morfologia e a constituição externa e interna do encéfalo, medula 
espinhal e nervos em geral. 
Habilidades 
Reconhecer e identificar a importância do sistema nervoso central e periférico 
nas ações humanas e suas alterações, pelos sinais e sintomas. 
 
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AULA 3 ROTEIRO 1 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
O Sistema Digestório caracteriza-se como um conjunto de órgãos 
responsáveis pela apreensão, mastigação, deglutição, digestão, absorção e 
eliminação dos resíduos em forma de fezes. Está disposto em forma de um tubo por 
onde passa o bolo alimentar. O tubo digestório recebe o produto de secreção das 
glândulas anexas que vão auxiliar na digestão dos alimentos. Além disso, ele é um 
sistema aberto que permite a eliminação dos resíduos não aproveitáveis pelo 
organismo. Podemos dividir o Sistema Digestório no tubo digestório e nas glândulas 
anexas. 
Veja na Figura abaixo o desenho esquemático do Sistema Digestório. Note 
que o tubo digestório é composto de uma sequência de órgãos tubulares por onde 
passa o alimento. Órgãos como a boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos, canal 
anal e ânus fazem parte do tubo digestório, e órgãos como as glândulas salivares, o 
fígado e o pâncreas são glândulas anexas do Sistema Digestório, cujas secreções 
auxiliam na digestão alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cavidade Oral 
Delimitada anteriormente pelos lábios (músculo orbicular da boca) e 
lateralmente pelas bochechas (músculo bucinador). O espaço compreendido entre 
os lábios e as bochechas e a gengiva e os dentes é o vestíbulo da boca. Após a 
região do vestíbulo, encontra-se a cavidade própria da boca. 
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O limite anterior e lateral da cavidade própria da boca é formado pelos dentes: 
32 na dentição permanente e 20 na dentição decídua (de leite). Podem ser divididos 
em coroa, que é a porção que se observa externamente na cavidade oral e raiz, a 
parte que se fixa nos alvéolos ósseos da maxila e da mandíbula. A coroa é revestida 
pelo esmalte, que é o tecido mais mineralizado do corpo humano, enquanto a raiz 
tem o revestimento de cemento. A camada média é formada pela dentina. 
Internamente, os dentes têm uma cavidade preenchida por um feixe vasculonervoso, 
chamada de polpa dentária. 
 
Faringe 
Canal muscular membranoso, que se comunica com o nariz e a boca, ligando-
os à laringe e ao esôfago. 
 
O Peritônio apresenta dois omentos: o maior e o menor. O omento maior é 
um delgado avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino 
delgado. Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago e da primeira 
porção do duodeno. O omento menor estende-se da curvatura menor do 
estômago e da porção inicial do duodeno até o fígado. Apêndices Epiplóicos: 
são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do 
cólon e parte superior do reto. 
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Músculo Diafragma 
O abdome está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o 
músculo diafragma, disposto em cúpula de concavidade inferior. 
Apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo, e outra carnosa, periférica, 
que se prende às 6 últimas costelas, extremidade caudal do esterno e à coluna 
vertebral. A a. aorta, a v. cava inferior eo esôfago atravessam o diafragma passando 
pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente. O 
músculo diafragma exerce importante função na mecânica respiratória. 
Esôfago 
Tubo muscular que se estende da faringe até o estômago, conduzindo bolo 
alimentar com movimentos peristálticos. Estende-se desde a região cervical, torácica 
e abdominal, passando pelo diafragma (hiato esofágico). Na porção torácica, 
localiza-se ventralmente à coluna vertebral e posterior à traqueia. 
Estômago 
É um órgão muscular, onde se processa a digestão química e mecânica pela 
ação do suco gástrico e dos movimentos peristálticos. Dividido em regiões: cárdia 
(transição do esôfago para o estômago), fundo (porção superior e lateral que 
tangencia a região cárdia), corpo (maior porção, onde ocorre o processo digestivo 
mais intenso) e região antropilórica (porção terminal que se continua no duodeno). 
No início e no fim do estômago existem os óstios (cárdia e piloro, respectivamente) 
com a presença de esfíncteres (musculatura longitudinal e circular) que controlam o 
fluxo do bolo alimentar. 
 
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Intestino 
A saída do canal anal chama-se ânus e é fechada por um músculo que o 
rodeia, o esfíncter anal. Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. 
 
O Baço é o maior órgão do sistema linfático (que ajuda na defesa do 
organismo) do corpo humano, tem forma oval e pesa cerca de 150 gramas. Situa-se 
na região superior esquerda do abdômen, à esquerda do estômago e acima do rim 
esquerdo. 
 
Fígado E Vesícula Biliar 
 
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O Pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco 
pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma 
secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas 
produz diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático. 
O pâncreas tem as seguintes funções: Dissolver carboidrato (amilase 
pancreática); Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e 
elastáse); Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática); Dissolver ácido 
nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). 
 
 
O Sistema Digestório é um conjunto de órgãos responsáveis pela apreensão, 
mastigação, deglutição, digestão, absorção dos alimentos e eliminação dos resíduos 
na forma de fezes. Divide-se o Sistema Digestório em: tubo digestório (boca, faringe, 
esôfago, estômago, intestinos, canal anal e ânus) e glândulas anexas (glândulas 
salivares, fígado e pâncreas). 
O processo de digestão alimentar começa na cavidade oral por ação das 
glândulas salivares após o alimento ser triturado pelos dentes. A seguir o bolo 
alimentar atravessa a faringe e o esôfago para atingir o estômago, onde os alimentos 
são reduzidos antes de chegar ao duodeno. No duodeno a massa de consistência 
mole (quimo) sofre a ação da bile e do sulco pancreático, os quais são reduzidos em 
moléculas mais simples para serem absorvidos no jejuno. A partir daí, os resíduos 
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alimentares não aproveitáveis pelo organismo são eliminados na forma de fezes pelo 
intestino grosso. 
Além das várias glândulas situadas na parede do tubo digestório, há glândulas 
bem maiores fora do trato. As secreções dessas glândulas, que são muito 
importantes na digestão dos alimentos, são levadas ao tubo digestório por meio de 
ductos. Essas glândulas incluem as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. 
 
 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 2 
SISTEMA RESPIRATORIO 
 
A respiração, ou troca de substâncias gasosas entre o ar e a corrente 
sanguínea, é feita pelo Sistema Respiratório. Este sistema é constituído pelos 
tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é 
formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade 
nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior 
consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, 
brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os 
músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório 
inferior. 
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Conhecimento 
Conhecer o conceito de Sistema Respiratório e identificar as estruturas 
anatômicas deste sistema. 
Habilidades 
Identificar as principais estruturas que compõem o sistema respiratório. 
 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
Formado pelo coração (considerado como um vaso modificado), pelos vasos 
sanguíneos (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias) e pelo sangue, que 
circula dentro dos vasos e do coração. A função básica do sistema cardiovascular é 
a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema 
fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados 
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido 
circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. 
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos 
sanguíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais 
com elas, ele deve ser constantemente propelido ao longo dos vasos sanguíneos. O 
coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil 
quilômetros de vasos sanguíneos. 
 
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O coração possui um grupo com 4 valvas que controla o fluxo 
sanguíneo, além de impedir o refluxo do sangue, são presas aos músculos 
papilares pelas cordas tendíneas. É no coração que estão Miocárdio (musculo 
responsável pelas contrações do coração e o Pericárdio ( membrana que reveste 
o exterior do coração e o endocárdio que reveste o interior). 
 
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Representação das circulações pulmonar e sistêmica. 
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Vasos condutores do sangue são as artérias, as veias e os capilares 
sanguíneos. 
 
 
Artérias tubos cilindróides, elásticos, nos quais o sangue circula 
centrifugamente em relação ao coração. 
Tipos: As artérias de grande calibre são chamadas elásticas, as de médio 
calibre são as musculares e as mais finas são as arteríolas. 
 
 
 
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Veias tubos nos quais o sangue circula centripetamente em relação ao 
coração. Fazem sequência aos capilares e transportam o sangue que já sofreu 
trocas com os tecidos, da periferia para o centro do sistema circulatório que é o 
coração. As veias superficiais têm coloração azul-escura porque suas finas paredes 
deixam transparecer o sangue que nelas circula. 
 
Vasos Capilares rede de comunicação entre veias e artérias. Ela admite a 
troca de O₂, nutrientes e C O₂ das células para o sangue e do sangue para as células. 
 
 
 
Sistema Circulatório 
 Dividido em: 
I. Circulação Pulmonar: Essa circulação tem a missão de levar 
o sangue pobre de O₂, do ventrículo direito através da artéria 
tronco pulmonar, que depois se divide em pulmão direito e esquerdo. 
Aqui o sangue percorre do coração para o pulmão e vice-versa. 
Quando está nos pulmões, o sangue dos capilares dos alvéolos solta 
o CO₂ e absorve o O₂, assim o sangue oxigenado é levado pelas veias 
pulmonares até o coração. 
II. Circulação Sistêmica: A grande circulação, tem a função de levar o 
sangue rico em O₂, do ventrículo esquerdo através da artéria aorta 
para o corpo todo.Aqui o sangue percorre do coração para todas as 
partes do corpo. No coração, o sangue arterial que vem dos pulmões 
é bombeado do átrio direito para o ventrículo esquerdo, depois o 
sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta que através 
dela, irriga todos os órgãos do corpo, até mesmo o coração. 
Quando o sangue rico em O₂ chega nos tecidos, os vasos capilares 
fazem a troca de liberar CO₂ e absorver O₂, transformando o sangue 
arterial em sangue venoso. Em seguida o sangue volta para o 
coração chegando ao átrio direito pelas veias cavas, completando o 
sistema circulatório. 
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Conhecimento 
Compreender os constituintes e as funções do sistema cardiovascular 
conhecer os principais vasos sanguíneos, bem como a classificação e diferenças 
entre artérias, veias e capilares. Compreender os tipos de circulação. Conhecer a 
morfologia externa e interna do coração e suas funções. 
Habilidades 
Reconhecer os vasos por regiões, localização anatômica dos vasos, sua 
distribuição no corpo, suas divisões, como são compostas e qual a sua 
funcionalidade. 
 
 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 2 
SISTEMA URINÁRIO E APARELHO REPRODUTOR 
 
Sistema Urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos 
de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser 
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eliminada para o exterior. Formado por 2 rins, 2 ureteres, 1 bexiga urinária e 1 uretra. 
Sua função é filtrar e remover as impurezas do sangue, elaborando a urina, e regular 
o equilíbrio acidobásico e o equilíbrio hidreletrolítico. Além de produzir urina, o 
sistema ainda é responsável por sua condução, armazenamento e eliminação. 
 
Vista anterior dos órgãos urinários e grandes vasos do abdome. 
 
Os Rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima 
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é 
vermelho-parda. Situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região 
superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o 
processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos 
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retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade 
abdominal. Recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de 
tecido areolar frouxo. 
 
Funções dos Rins: 
I. Regulação da composição iônica do sangue; 
II. Manutenção da osmolaridade do sangue; 
III. Regulação do volume sanguíneo; 
IV. Regulação da pressão arterial; 
V. Regulação do pH do sangue; 
VI. Liberação de hormônios; 
VII. Regulação do nível de glicose no sangue e 
VIII. Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 
Ureter 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Os ureteres 
têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. 
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. 
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da 
parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-
se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu 
trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são 
capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismos. A urina se 
move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. 
 
A Bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao 
peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a 
cavidade abdominal. Órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se 
diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do 
útero. 
 
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Sistema Reprodutor 
Masculino 
Os órgãos do Sistema Genital Masculino são os testículos (gônadas 
masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as 
glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) 
e diversas estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos 
(gônadas masculinas) produzem esperma e secretam hormônios (testosterona). O 
sistema de ductos transporta e armazena esperma, auxiliando na maturação e o 
conduz para o exterior. O sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas 
sexuais acessórias. 
 
Pelve Masculina Com Órgãos Urinários E Genitais 
 
Feminino 
Os Sistemas Genitais Femininos são incumbidos da produção dos óvulos, 
e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o 
desenvolvimento até o nascimento do novo ser. Os órgãos genitais femininos 
consistem em um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os órgãos 
internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e 
vagina. Os órgãos externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se 
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abaixo do arco púbico. Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e 
menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares 
maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas 
mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. 
 
Pelve Feminina Com Órgãos Urinários E Genitais. 
 
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AULA 5 ROTEIRO 1 
SISTEMA LINFÁTICO 
 
Principal sistema de defesa do organismo, constituído pelos nódulos linfáticos 
(linfonodos), ou seja, uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a 
linfa dos tecidos para o sistema circulatório (Figura 1). Funções: Proteção de células 
imunes, pois atua junto ao sistema imunológico e Absorção dos ácidos graxos e no 
equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos . 
 
 
 
Figura 1 SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana, volume 1 / editado por R. Putz e R. Pabst, Rio de 
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Estruturas do Sistema Linfático 
Como foi mencionado anteriormente, são órgãos linfoides os Linfonodos, o 
Baço e o Timo. Os Linfonodos são estruturas cuja função é defender o organismo, 
evitando que substâncias e microrganismos estranhos penetrem na corrente 
sanguínea. 
Possuem formas e tamanhos variados, podem estar isolados, mas 
apresentam-se geralmente em grupos, principalmente na região inguinal, na axila e 
no pescoço. Os linfonodos estão distribuídos ao longo do trajeto dos vasos linfáticos. 
Isso possibilita que realizem a filtragem da linfa, impedindo que elementos estranhos 
cheguem ao sangue. 
 
Gray´s Anatomia clínica para estudantes /Richard L. Drake, Wayne Vogl, Adam W. M. Mitchell; 
ilustrações Richard Tibbitts e Paul Richardson. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
Baço é o maior órgão do sistema linfoide. Apresenta duas faces: a 
diafragmática (em contato com a região inferior do diafragma) e visceral. Na face 
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visceral, encontra-se o hilo do baço, uma fenda onde penetram nervos e vasos, 
incluindo a veia esplênica, que tem a função de drenar o sangue do baço. 
 
 
 
Habilidades e Conhecimentos adquiridos as Aulas de Sistema 
Cardiovascular e Linfático. 
A principal função do sistema cardiovascular é proporcionar nutrição e 
oxigenação celular ao organismo para que ele possa a crescer e desenvolver. O 
coração é um órgão muscular responsável para bombear o sangue através do corpo. 
O pericárdio é uma estrutura sacolar fibroserosa, localizada em torno do coração e 
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das raízes dos grandes vasos, é constituído

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