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RELATORIO DE AULAS PRATICAS COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO

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COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO 
NOME DO ALUNO: SIMONE CRISTINA FERNANDES 
R.A: 0614176 
POLO: SAO JOSÉ DO RIO PRETO II - ERCILIA 
DATA: 23 / 11 / 2022 
 
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Souzadfc
Máquina de escrever
XXXXXXXXX
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 2 
 
Normas De Segurança Nos Laboratórios 
Recomendações 
Kit De Segurança 
 
Cada aluno deverá ter o seu próprio "kit de segurança", que incluirá: 
I. Óculos de segurança. 
II. Avental confeccionado em algodão (quanto mais encorpado melhor), 
mangas compridas com fechamento preferivelmente com velcro e 
comprimento até a altura dos joelhos. 
III. Luvas (látex), para serem utilizadas principalmente na lavagem de 
material. 
 
Recomendações Gerais 
O trabalho em laboratório exige concentração. 
Não converse desnecessariamente, nem distraia seus colegas. 
Restrinja o uso do Celular (somente ao indispensável). 
 
Recomendações De Ordem Pessoal: 
1. Use sempre óculos de segurança quando estiver no laboratório. 
2. Uso do avental quando estiver no laboratório. 
3. Cabelos compridos devem sempre estar presos. 
4. Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de 
segurança coletivos: extintores de incêndio, lava-olhos e chuveiros de 
emergência. 
5. Certifique-se da localização das saídas de emergência. 
6. Não pipete nenhum tipo de produto com a boca. 
7. Use calçados fechados de couro ou similar. 
8. Não misture material de laboratório com seus pertences pessoais. 
9. Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando 
produtos químicos. 
10. Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão, antes de 
sair do laboratório. 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 3 
 
11. Nunca coloque nenhum alimento nas bancadas, armários, geladeiras e 
estufas dos laboratórios. 
12. Não utilize vidraria de laboratório como utensílio doméstico. 
13. Nunca fume, coma, beba ou aplique cosméticos em laboratórios. 
14. Não use lentes de contato no laboratório, pois podem ser danificadas 
por vapores de produtos químicos, causando lesões oculares graves. 
15. Não se exponha a radiação UV ou de luminosidade muito intensa sem a 
proteção adequada (óculos com lentes filtrantes). 
16. Feche todas as gavetas e porta que abrir. 
 
Recomendações Referentes Ao Laboratório 
1. Mantenha bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao 
trabalho. 
2. Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, 
antes de colocá-lo para lavagem. 
3. Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparados e a 
amostras coletadas. 
4. Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em um 
determinado experimento, logo após o seu término. 
5. Jogue papéis usados e materiais sem uso na lata de lixo somente quando 
não representar risco para as pessoas ou meio ambiente. 
6. Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. 
Proteja-se, se necessário, para fazer esta limpeza e utilize os materiais e 
procedimentos adequados. 
 
Uso De Vidraria 
1. Não utilize material de vidro quando trincado. 
2. Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado para este 
fim. 
3. Não deposite cacos de vidro em recipiente de lixo. 
4. Proteja as mãos (com luvas de amianto, preferivelmente) quando for 
necessário manipular peças de vidro que estejam quentes. 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 4 
 
Luvas 
1. Use luvas grossas (de raspa de couro) e óculos de proteção sempre que: 
I. Atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de 
borracha ou cortiça; 
II. Remover tampas de vidro emperradas; 
III. Remover cacos de vidro de superfícies, neste caso usar também pá de lixo 
e vassoura. 
2. Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório, 
coloque-os sobre placas de amianto. 
Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use, sempre que 
possível uma tela de amianto. 
3. Não pressurize recipientes de vidro sem conhecer a resistência deles. 
 
Uso De Equipamentos Em Geral 
Leia atentamente as instruções sobre a operação do equipamento antes de 
iniciar o trabalho. 
Saiba de antemão o que fazer no caso de emergência, como por exemplo a 
falta de energia ou água. 
 
Equipamentos Elétricos 
Só opere o equipamento quando os fios, tomadas e plugs estiverem em 
perfeitas condições; o fio terra estiver ligado; tiver certeza da voltagem correta entre 
equipamento e circuitos. 
Não instale nem opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas. 
Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada. Caso esteja 
quente, desligue o equipamento e chame o serviço de manutenção. 
Não deixe equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente 
(exceto geladeiras e freezers) sem comunicar ao setor de zeladoria. 
Remova frascos inflamáveis das proximidades do local onde será utilizado 
equipamento elétrico. 
Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar o equipamento. 
 
Chapas ou mantas de aquecimento: 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 5 
 
Não deixe chapas/mantas aquecedoras ligadas sem o aviso "ligada". 
Use sempre chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxo, 
dentro da capela. 
Não ligue chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos 
sobre a sua superfície. 
 
Muflas 
 Não deixe mufla em operação sem o aviso "ligada". 
Desligue a mufla ou não a use se o termostato não indicar a temperatura ou se 
a temperatura ultrapassar a programada. 
Não abra bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida. 
Não tente remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças 
adequadas, protetor facial e luvas de amianto. 
Não evapore líquidos na mufla. 
Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material 
resistente à temperatura de trabalho. 
 
Uso De Chama No Laboratório 
 Preferencialmente, use chama na capela e somente nos laboratórios onde for 
permitido. 
 Não acenda o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes 
problemas: 
1. Vazamentos; 
2. Dobra no tubo de gás; 
3. Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões; 
4. Existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico; 
5. Nunca acenda o bico de Bunsen com a válvula de gás muito aberta. 
 
O Uso De Sistemas A Vácuo 
Somente opere sistemas de vácuo usando uma proteção frontal no rosto. 
Não faça vácuo rapidamente em equipamentos de vidro. 
Recubra com fita de amianto qualquer equipamento de vidro sobre o qual haja 
dúvida quanto à resistência ao vácuo operacional. 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 6 
 
Use frascos de segurança em sistemas a vácuo e verifique-os periodicamente. 
Uso de capelas: 
 A capela somente oferecerá proteção ao usuário se for adequadamente 
utilizada. 
Nunca inicie um trabalho sem verificar se: 
1. sistema de exaustão está funcionando; 
2. piso e a janela da capela estejam limpos; 
3. janelas da capela estejam funcionando perfeitamente. 
Nunca inicie um trabalho que exige aquecimento sem antes remover os 
produtos inflamáveis da capela. 
Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que serão 
efetivamente utilizados, remova todo e qualquer material desnecessário, 
principalmente produtos químicos. A capela não é local para armazenamento de 
produtos e equipamentos. 
Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura. 
Use, sempre que possível, um anteparo resistente entre você e o equipamento, 
para maior segurança. 
Nunca coloque o rosto dentro da capela.Sempre instalar equipamentos ou frascos de reagentes a pelo menos 20 cm da 
janela da capela. 
Em caso de paralisação do exaustor, tome as seguintes providências: 
1. Interrompa o trabalho imediatamente; 
2. Feche ao máximo a janela da capela; 
3. Coloque máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada alta; 
4. Avise ao pessoal do laboratório o que ocorreu; 
5. Coloque uma sinalização na janela da capela, tipo "capela com defeito, não use"; 
6. Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção para 
que o façam; 
7. Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do 
sistema de exaustão 
 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 7 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em Laboratório a Docente demonstra como manipular de forma prática os 
equipamentos; desenvolvendo assim habilidades para realização da coleta com 
segurança. 
Fica evidente a necessidade do trabalho em equipe, de forma segura e com 
atenção. 
Aulas em Laboratório ministradas de forma clara e objetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 8 
 
AULA 1 
ROTEIRO 1 
Disciplina: Coleta de Materiais Biológicos 
Título da Aula: Lavagem De Mãos 
 
A ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos 
e, consequentemente, evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram 
Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS), é considerado o método que 
isoladamente apresenta maior prevenção da propagação de infecções, contribuindo 
inclusive para a redução no tempo de hospitalização. 
 
 
 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 9 
 
 
 
Figura 1 e 2 Fonte Google 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 10 
 
AULA 1 
ROTEIRO 2 
Título da Aula: Punção Digital 
 
Durante o processo de amostragem, a Docente deixa claro os processos 
anteriores necessários para que não haja comprometimento: 
1) Análise da requisição, paciente, requisitante e dados clínicos 
pertinentes; 
2) Preparação do paciente: informando o que pode afetar o exame. 
 
Também aborda os erros como: 
1) Identificação incorreta; 
2) Troca da amostra; 
3) Hemólise; 
4) Homogeneização; 
5) Centrifugação; 
6) Conservação inadequada e 
7) Erro no emprego de anticoagulantes. 
 
Enfatiza a necessidade para que o colaborador faça seu atendimento com 
calma, sem hesitar e que explique o processo ao cliente. Para isto posicione o cliente 
da forma mais confortável possível, ao perceber nervosismo tire o foco do 
procedimento, desviando sua atenção contando algum fato interessante ou 
engraçado durante o preparo e procedimento ou peça para respirar profundamente e 
soltar o ar pela boca enquanto realiza o procedimento. 
 
A Punção Digital 
Coleta de amostra de sangue capilar, por meio de uso de lanceta, para análise 
glicêmica utilizando tiras reagentes e glicosímetro. 
 
Indicações 
1. Clientes com diabetes mellitus, pancreatite, falência hepática e outras; 
2. Clientes com hipoglicemia; 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 11 
 
3. Clientes no período perioperatório; 
4. Clientes com piora clínica; 
5. Clientes em estado grave; 
6. Clientes em jejum alimentar; 
7. Clientes em uso de medicamentos (corticoides, drogas vasoativas; glicose; 
hipoglicemiantes orais; insulina e outros) e de nutrição enteral/parenteral; 
8. Neonatos de grupo de risco: grandes para a idade gestacional (GIG); 
pequenos para a idade gestacional (PIG); filhos de mães diabéticas; 
prematuros (IG < 37 semanas); com baixo peso ao nascer (<2.500 gramas); 
com distúrbios metabólicos e no controle da temperatura corporal e outros. 
 
Contraindicações/Restrições 
1. Clientes com distúrbios de coagulação e em uso de anticoagulantes. 
2. Clientes com alterações locais: hematomas; infecção e outras alterações 
cutâneas. 
Nota: Deve-se evitar as crises de hipoglicemia em crianças e idosos, por este 
motivo as metas glicêmicas são mais tolerantes. 
I. Hipoglicemia severa em crianças pode levar a transtornos neurológicos; 
II. Hipoglicemia em idosos pode levar a queda, sendo está a causa de 70% 
das mortes em idosos. 
 
 
Figura 4 https://diabetesevoce.com.br/medicao-de-glicose-no-sangue-porque-quando-e-como-fazer/ 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 12 
 
Passo a Passo: 
1. Dispor da requisição de exames, identificar e posicionar o paciente; 
2. Verificar as restrições de dieta; 
3. Lavar as mãos e calçar luvas; 
4. Selecionar o material de coleta (lanceta descartável, tubos capilares ou 
recipientes apropriados para armazenar amostras obtidas na coleta). 
5. Massagear ou aquecer o local da punção; 
6. Fazer assepsia do local da punção e permitir secagem natural (isopropanol 
a 70%); 
7. Preparar a lanceta de punção; 
8. Puncionar a pele (falange distal ou calcanhar) e descartar a lanceta; 
Nota: Alguns Laboratórios solicitam que limpem a primeira gota de sangue com gaze seca e 
coletar o sangue em recipiente apropriado, fazendo a mistura correta com os aditivos indicados 
(anticoagulantes e/ou estabilizadores) 
 
Quais Locais: 
1. Superfície palmar da falange distal (extremidade) dos dedos médios ou 
anular em crianças maiores de um ano ou em adultos e 
2. Superfície plantar lateral ou medial do calcanhar. 
 
Figura 5 e 6 Google Imagens 
 
 
 Vídeo: Análises Clínicas - Punção Capitar 
https://www.youtube.com/watch?v=i7oGxbW5hV8 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Blumenfeld TA, Hertelendy WG, Ford SH. Simultaneously obtained skin puncture serum, skin puncture plasma and 
venous serum compared and effects of warming the skin before puncture. Clin Chem 1977;23:1705-10. 
Meites S. Skin puncture and blood collecting techniques for infants. Clin Chem 1979;25:183-9. 
Procedures and Devices for the Collection of Diagnostic Capillary Blood Specimens; H4-A5, CLSI, 2004. 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 13 
 
VARIÁVEIS PRÉ-ANALÍTICAS PARA COLETA DE SANGUE 
Na coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais é importante 
que se conheça, controle e, se possível, evite algumas variáveis que possam interferir 
na exatidão dos resultados. A primeira delas é a condição do paciente e as orientações 
que devem ser passadas antes do exame. 
 
PREPARAÇÃO DO PACIENTE 
Esta é uma das tarefas mais desafiadoras da fase pré-analítica, pois engloba 
variáveis que normalmente ocorrem antes que o indivíduo chegue para a coleta da 
amostra. Alimentação, exercícios, medicamentos e outros fatores podem interferir na 
análise, por isso é fundamental a orientação antes da realização da coleta de sangue. 
 
GÊNERO: Além das diferenças hormonais específicas e características de 
cada sexo, alguns outros parâmetros sanguíneos se apresentam em concentrações 
significativamente distintas entre homens e mulheres. 
IDADE: Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica 
dependente da idade do indivíduo. 
ATIVIDADE FÍSICA: Alterações significativas no grau de atividade física, como 
ocorrem, por exemplo, nos primeiros dias de uma internação hospitalar ou de 
imobilização, causam variações importantes na concentração de alguns parâmetros 
sanguíneos. Os pacientes também devem ser instruídos para evitar exercícios 
moderados a extenuantes antes da coleta de sangue. 
JEJUM: habitualmente, é preconizado um período de jejum para a coleta de 
sangue em exames laboratoriais. A ingestão de determinados alimentos é uma fonte 
significativa de variabilidade pré-analítica. 
DIETA: da mesma forma que o jejum, a dieta a que o indivíduo está submetido 
pode interferir na concentração de alguns componentes, dependendo das 
características orgânicas do próprio paciente. 
USO DE FÁRMACOS E DROGAS DE ABUSO: este é um item amplo e inclui 
tanto a administração de substânciascom finalidades terapêuticas como outras 
drogas de abuso, incluindo álcool e cigarro. Eles podem causar variações nos 
resultados de exames laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico ou por 
interferência analítica. 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 14 
 
AULA 1 
ROTEIRO 3 
Título da Aula: Separação/ Fracionamento De Amostras 
 
Centrífugas são equipamentos frequentemente encontrados e muito utilizados 
em laboratórios de análises, pesquisa, biotecnologia, indústrias e instituições de 
ensino para separar diferentes fases de uma amostra de maneira muito eficiente. O 
princípio é simples e mecânico, os materiais mais densos são separados dos materiais 
menos densos através da força centrífuga, diferenciando as partículas com 
densidades diferentes. 
Geralmente se utiliza a técnica da centrifugação para separar partículas 
biológicas em suspensão. O motor do equipamento possui alta velocidade de rotação 
e faz com que os materiais com densidades diferentes se separem. A centrifugação é 
especificada pela 
aceleração aplicada 
à amostra, medida 
em rotações por 
minuto (RPM) ou 
força g. 
 
 
Figura 7 Google Imagens 
Figura 8 https://farmaceuticando.com/tubos-de-coleta/ 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 15 
 
 
 
Figura 9 Google Imagens 
Figura 10 Google Imagens 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forma Correta de Etiquetar Tubos de Coleta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 https://farmaceuticando.com/tubos-de-coleta/ 
 Figura 12 e 13 
https://blog.bunzlsaude.com.br/diagnostica/coleta-de-
sangue-sequencia-dos-tubos/ 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 17 
 
AULA 1 
ROTEIRO 4 
Título da Aula: Venopunção Com Seringa E Agulha Descartável 
 
Coleta de sangue com seringa e agulha 
Quando vamos fazer a coleta de sangue utilizando uma seringa e agulha, é 
importante que sigamos atentamente esse passo a passo: 
1. Coloque a agulha na ponta da seringa, sem retirar dela a sua capa protetora. 
Tome cuidado para não tocar na parte inferior da agulha e a manuseie apenas 
pela capa; 
2. Pressione o êmbolo da seringa, retirando dela todo o ar; 
3. Coloque o garrote no braço do seu paciente e peça para que ele feche a mão; 
4. Escolha a veia que será puncionada delicadamente; 
5. Faça a assepsia da pele, utilizando álcool 70% e algodão e não toque mais no 
local que foi limpo; 
6. Retire a capa da agulha, peça que o paciente abra a mão e faça rapidamente 
e cuidadosamente a punção da veia; 
7. Solte o garrote tão logo o sangue flua pela seringa; 
8. Retire 10 ml de sangue entre adultos e entre crianças, no máximo 5 ml; 
9. Retire, então, a agulha da seringa e coloque-a em uma embalagem apropriada 
para perfurantes; 
10. Pressione delicadamente o local da punção e depois peça que o paciente repita 
o movimento com a mesma pressão; 
11. Coloque, então, o sangue da seringa no tubo apropriado para a sua amostra; 
12. Descarte também a seringa em local apropriado. 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 18 
 
 
 Vídeo: 
Coletando Sangue Venoso Periférico com Seringa e Agulha 
https://www.youtube.com/watch?v=ZrnEvfJN5fY 
 
DICAS PUNÇÃO VENOSA 
https://www.youtube.com/watch?v=nwWajmtMEXg 
 
Materiais necessários para todos os tipos de coleta de sangue: 
Figura 14 https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ 
Figura 15 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22075/mod_resource/content/1/ManualColetadeSangue.pdf 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 19 
 
Materiais para coletas com seringa e agulha: 
 
 
 
 
AULA 2 
ROTEIRO 1 
Título da Aula: Venopunção Com Sistema A Vácuo 
 
Coleta de sangue a vácuo 
Siga atentamente o passo a passo para a coleta eficiente através do sistema a 
vácuo: 
1) Coloque a agulha no adaptador para retirada de sangue cuidadosamente, sem 
tocar na base da agulha, manuseando-a apenas pela capa; 
2) Ajuste o garrote no braço do paciente de forma cuidadosa; 
3) Peça que o paciente feche a mão e escolha a veia que será puncionada; 
4) Limpe o braço do seu paciente utilizando algodão e álcool 70% e não toque 
mais o local da punção; 
5) Então, retire do adaptador a capa da agulha e faça a punção, no local escolhido; 
6) Imediatamente, coloque o tubo de coleta no canhão; 
Figura 16 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22075/mod_resource/content/1/ManualColetadeSangue.pdf 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 20 
 
7) Retire, então, o garrote tão logo o sangue flua pelo tubo; 
8) Tire a agulha e faça seu descarte de forma apropriada, bem como do próprio 
canhão; 
9) Pressione cuidadosamente o local da punção e oriente o paciente para que 
mantenha pressionado, sem dobrar o braço. 
 
Materiais para coletas com sistema a vácuo: 
 
As vias de acesso preferenciais são as veias dos membros superiores do 
antebraço por acomodar cateteres mais calibrosos como Veia cefálica, Veia basílica, 
Veias medianas do antebraço e cotovelo, Veias do dorso da mão, Veia safena magna 
e parva etc. 
 
Figura 18 Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/acesso-venoso-periferico-como-dominar-a-tecnica-e-o-melhor-tipo-
de-curativo/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext 
Figura 17 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22075/mod_resource/content/1/ManualColetadeSangue.pdf 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 21 
 
 
TUBOS DE COLETA MAIS UTILIZADOS 
 TABELA DE CORES E SUA APLICAÇÃO: 
 
Ativador de Coágulo (vermelho) 
 Possui ativador de coágulo (sílica) jateado na parede 
do tubo, fazendo com que o processo de coagulação da 
amostra seja acelerado. Utilizados para determinação 
em soro nas áreas de Bioquímica e Sorologia. Podem 
ser utilizados para tipagem ABO, RH, pesquisa de 
anticorpos, fenotipagem eritrocitária e teste de 
antiglobulina direta. 
 
Figura 19 Google Imagens 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 22 
 
Ativador de Coágulo + Gel (amarelo) 
 
 Contém ativador de coágulo jateado na parede do tubo 
que faz com que o processo de coagulação seja 
acelerado e gel separador, para obtenção de um soro 
com melhor qualidade. Utilizados em rotinas de 
bioquímica, sorologia, imunologia, marcadores 
cardíacos e tumorais. 
 
 Citrato de Sódio (azul) 
 O Citrato de Sódio Tamponado é utilizado para prova 
de coagulação em amostras. Diferentes concentrações 
de Citrato de Sódio podem ter efeitos significativos nas 
análises terapias anti-trombóticas, Tempo de 
Protombina (TP) e Tempo de Tromboplastina ativada 
(TTPa). 
 
EDTA (lilás/rosa) 
 
Possui EDTA jateado na parede do tubo e são utilizados 
em bancos de sangue. O EDTA é o anticoagulante 
recomendado para rotinas de hematologia por ser o 
melhor anticoagulante para a preservação da morfologia 
celular. 
 
 Fluoreto de Sódio + EDTA (cinza) 
 
 Utilizados na dosagem de glicose, lactato e 
hemoglobina glicada no plasma. O Fluoreto de Sódio é 
utilizado como inibidor glicolítico e o EDTA como 
anticoagulante, preservando a morfologia celular. 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 23 
 
Heparina de Lítio (verde) 
 
Possuem Heparina de Lítio jateada na parede do tubo. 
São utilizados quando é necessário o uso de plasma 
para determinações Bioquímicas. Estes aditivos são 
anticoagulantes que ativam as enzimas 
antiplaquetárias, bloqueando a cascata de coagulação. 
 
Sem Aditivo (branco) 
 
O tubo Sem Aditivo é utilizado como tubo de transporte 
para amostras, inclusive para provas de líquido 
cefalorraquidiano (LCR). 
 
 
 
 
 Vídeo: 
COLETA DE SANGUE COM SISTEMA A VÁCUO 
https://www.youtube.com/watch?v=3wdwnmSrLvk 
 
 
ORDEM DE COLETA DOS TUBOS - Exames Laboratoriais 
https://www.youtube.com/watch?v=a9DS4fGcemACOLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 24 
 
AULA 2 
ROTEIRO 2 
Título da Aula: Coleta E Processamento De Urina 
 
A URINÁLISE é o exame não invasivo de grande importância para avaliar a 
função renal. Com o auxílio deste exame pode-se diagnosticar diversas patologias, 
monitorar o progresso destas doenças no organismo, acompanhar a eficácia do 
tratamento e ainda constatar a cura. 
 
URINA PARA A CULTURA 
A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso 
miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e 
rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres 
devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se 
a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na 
vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. 
Amostra: Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a 
primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio 
colhido diretamente no coletor estéril. Eventuais alterações no resultado do exame 
podem ser devidas a utilização de amostra inadequada da urina. 
Quando há possibilidade de Contaminação: Devido a possibilidade de 
contaminação da amostra, é preciso que a colheita para este tipo de exame seja feita 
no laboratório, sob a supervisão da atendente especializada. 
CRIANÇAS 
Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma 
cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o 
coletor infantil estéril, de modo que fique bem aderente à pele. Este coletor deve ser 
trocado de hora em hora, repetindo-se a limpeza a cada vez, até que a criança urine. 
O volume total da micção é aproveitado. Devido a possibilidade de contaminação da 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 25 
 
amostra, é preciso que esta colheita seja feita no laboratório, por atendente 
especializada e com a cooperação da mãe ou responsável. 
 
URINA DE 24 HORAS 
Na manhã do dia da colheita (quando acordar), a bexiga deve ser 
completamente esvaziada; esta amostra de urina é desprezada e o horário (horas e 
minutos) anotado. Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. 
No fim do período de 24 horas (exatamente na mesma hora da manhã que foi anotado 
no dia anterior) a bexiga é esvaziada e esta última amostra é adicionada às já colhidas. 
Conservação: Os frascos devem permanecer refrigerados durante todo o 
período de 24 horas e enviados ao laboratório logo após o término das colheitas. 
Erros: A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão de duas 
amostras da manhã ao acordar são os erros mais comuns encontrados neste tipo de 
colheita. Cuidado! De acordo com o tipo de análise a ser executada, poderá existir 
ácido dentro do frasco. Assim, é necessário todo cuidado ao manuseá-lo. Manter fora 
do alcance de crianças. Na geladeira, certifique-se que esteja bem identificado. 
Observação: Eventuais alterações no resultado de exame podem ser devidas 
a utilização de amostra inadequada de urina. 
 
URINA TIPO 1 
A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso 
miccional de, pelo menos, três horas. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa e 
rigorosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. As mulheres 
devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se 
a colheita for feita no período menstrual, é necessário colocar um tampão de gaze na 
vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue menstrual. 
Amostra: Em geral, é utilizado o jato médio da urina para a análise; assim, a 
primeira parte (jato inicial) e a última (jato final), são desprezadas e o jato médio é 
colhido diretamente no coletor e enviado rapidamente ao laboratório. 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 26 
 
CRIANÇAS 
Em crianças, quando não for possível colher o jato médio, deve-se fazer uma 
cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Aplicar o 
coletor infantil, de modo que fique bem aderente à pele; colher o volume total da 
micção e enviar rapidamente ao laboratório. 
Casos Especiais: Em casos especiais a amostra utilizada para exame poderá 
ser o jato inicial, o jato final, ou mesmo o volume total da micção. Estas condições 
devem ser determinadas pelo seu médico assistente ou sugeridas pelo Patologista 
Clínico do Laboratório. 
 Observação: Eventuais alterações no resultado do exame podem ser devidas 
a utilização de amostra inadequada de urina. 
 
 
 
Figura 20 https://www.medicalexpo.com/pt/prod/vitrex-medical/product-110882-924205.html 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 27 
 
 
 
Figura 21 https://www.labivangarcia.com.br/instrucoes-de-coleta 
Figura 22 https://www.labivangarcia.com.br/instrucoes-de-coleta 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 28 
 
PROCEDIMENTO 
ANÁLISE DA FITA REATIVA 
 
 
 Uso o vídeo como forma de leitura, conforme experimento em aula: 
Exame químico urina 
https://www.youtube.com/watch?v=e_I6lWLPIWI 
Figura 23 e 24 Google Imagens 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 29 
 
AULA 2 
ROTEIRO 3 
Título da Aula: Coleta De Urina Com Saco Coletor – Demonstração Em 
Modelo Anatômico 
 
Coleta de urina para exame laboratorial com saco coletor, que é fixado em 
região perineal da criança. Existem os sacos coletores que são unissex e existem os 
sacos coletores específicos para meninos e específicos para menina. 
Sua função é: realizar controle hídrico; coletar urina para exames laboratoriais 
e evitar coleta de urina por cateter vesical e/ou outra técnica invasiva. 
 
 
 Figura 25 https://www.drogariasaopaulo.com.br/coletor-infanti-esteril 
 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 30 
 
Outros Exemplos de Coletores 
 Coletor de Urina P/Perna C/Extensão 750ml 
 
Modelo: COM Extensão 
Sistema: Fechado 
Embalagem: Contém 1 Unidade 
Descrição: Fabricado em PVC 
atóxico pneumático; Sistema fechado; 
Válvula anti-refluxo; Conector de entrada e 
saída da drenagem; Tiras elásticas para 
fixação na perna (com regulagem); Torneira 
de escoamento de fluídos na parte inferior; Tela protetora de pele anti-alergênica 
(750ml); embalado em papel grau cirúrgico e Esterilizado a gás óxido de etileno. 
 
Conjunto masculino de bolsa coletora 
 
 
Conjunto masculino de bolsa 
coletora de urina para incontinência 
urinária 
 
Coletor de Urina Feminino 
 
 
Coletor de Urina Feminino Coletor de 
Urina Feminino Saco de Drenagem Urinário 
 
 Figuras 26, 27 e 28 https://www.americanas.com.br/produto 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 31 
 
A presença de ELEMENTOS ANORMAIS NO SEDIMENTO URINÁRIO deve 
estar relacionada a algum tipo de doença do sistema urinário ou doenças sistêmicas. 
Sendo assim, o exame pode detectar: desidratação; nefrites; infecções renais 
(pielonefrites); infecções urinárias baixas (cistites); tumores; diabetes; hipertensão 
arterial; doenças por defeitos metabólicos e litíase renal (pedras nos rins). 
A presença de BACTÉRIAS E/OU ELEVAÇÃO DE LEUCÓCITOS: significa 
uma possível infecção urinária. 
A presença de GLICOSE (açúcar) na urina: significa uma possível diabetes. 
A presença de HEMÁCIAS: significa um possível cálculo renal, infecção urinária 
ou inflamação (nefrite). 
A presença de PROTEÍNAS: significa uma possível doença metabólica 
(diabetes, hipertensão) ou síndrome nefrótica. 
 
 
 
 
 
FATORES QUE ALTERAM OS RESULTADOS DE EXAMES DE 
LABORATÓRIO 
Alguns exames feitos em laboratório podem ter seus resultados afetados 
devido a alguns comportamentos e fatores, são eles: 
1. Postura 
A mudançarápida de postura pode interferir em exames que meçam os níveis 
de albumina, colesterol, triglicérides, hematócrito e hemoglobina, além de drogas que 
se ligam a proteínas e os leucócitos. Isso acontece porque a alteração rápida de 
posição determina a variação do teor de alguns componentes séricos. 
2. Jejum 
Para realizar alguns exames em laboratório é preciso que a pessoa esteja em 
jejum. A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência dos testes 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 32 
 
terem sido estabelecidos em indivíduos nesta condição. Quando o cliente come algo, 
é possível que haja alteração da composição sanguínea por um momento. Se o jejum 
não fosse pedido, cada exame deveria ser analisado baseado no tipo de alimento que 
a pessoa ingeriu, o que daria um trabalho enorme! 
3. Hábitos alimentares 
O tipo de dieta que o cliente adota no seu dia a dia também pode interferir na 
avaliação de exames. Uma alimentação rica em gordura pode fazer subir a 
concentração de triglicérides, enquanto a ingestão excessiva de alimentos repletos de 
proteína pode elevar os níveis de amônia, ureia e ácido úrico. 
4. Álcool e tabaco 
A ingestão de álcool e o hábito de fumar cigarros podem causar variações nos 
resultados devido aos seus efeitos in vivo e in vitro. Mesmo quem não faz o uso das 
substâncias com regularidade pode apresentar alterações significativas na glicose, no 
ácido lático e nos triglicérides. Enquanto isso, pessoas que fazem o uso constante da 
bebida podem ter a concentração de gamaglutamiltransferase elevada. 
Quem fuma tem grandes chances de ter alteração na concentração de 
hemoglobina, leucócitos, hemácias e do volume corpuscular médio. Também podem 
sofrer com a redução do HDL, o colesterol bom, e elevar a adrenalina, a aldosterona, 
o antígeno carcinoembriogênico e o cortisol. 
5. Prática de atividade física 
Caso o cliente seja adepto das caminhadas ou da academia, instrua a evitar 
fazer os exercícios antes de coletar amostras para exames de laboratório. Apesar de 
transitório, o efeito das atividades físicas modifica alguns componentes sanguíneos 
devido à mobilização de água e outras substâncias no corpo. O esforço ainda é capaz 
de aumentar a atividade sérica de enzimas de origem muscular, como a 
acreatinoquinase (CK), a aldolase e a aspartato aminotransferase, pelo aumento da 
liberação celular, dentre outros efeitos. 
6. Uso de medicamentos 
Quem utiliza medicamentos regulares deve ficar atento às alterações nos 
exames. Os fármacos devem ser protocolados para evitar mudanças que acabem 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 33 
 
induzindo o médico a erros na interpretação dos resultados do exame. Essas 
interferências ocorrem in vivo, quando o medicamento modifica o resultado. Os 
remédios podem alterar a hiperglicemia causada pelo uso de corticoides ou a 
elevação da atividade da CK total pelo uso de estatinas. 
 
Fonte: https://www.laboratoriocarloschagas.com.br/6-fatores-que-alteram-os-resultados-de-exames-de-
laboratorio/#:~:text=O%20tipo%20de%20dieta%20que,am%C3%B4nia%2C%20ureia%20e%20%C3%A1cido%20%C
3%BArico. 
 
 
 
 
 
AULA 2 
ROTEIRO 4 
Título da Aula: Coleta De Papanicolau – Demonstração Em Modelo 
Anatômico 
 
EXAME PAPANICOLAU 
 Além de ser o maior aliado na hora de diagnosticar lesões do colo de útero que 
podem se tornar câncer, o exame também pode detectar outras doenças, como: 
I. Clamídia; 
II. Sífilis; 
III. Gonorreia; 
IV. HPV; 
V. Candidíase; 
VI. Tricomoníase; 
VII. Detectar presença de nódulos ou cistos 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 34 
 
 RESULTADO 
Os resultados detectam presença de bactérias, fungos ou anormalidades 
encontradas na amostra coletada. São três resultados possíveis: 
I. Negativo para câncer; 
II. Lesão de baixo grau; 
III. Lesão de alto grau. 
 
O exame é um método que previne o câncer de colo de útero, caso o resultado 
do teste dê alterações, novos exames para uma investigação mais detalhada podem 
ser solicitados. 
 
 
Figura 29 e 30 https://ces.maestrus.com/ver/curso/colpocitologia-oncotica-coleta-e-coloracao-de-papanicolau/ 
 
 
 
Figura 31 Espéculo váginal collin Figura 32 Espéculo descartável transparente 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 35 
 
Coleta de Material 
Figura 33 e 34 https://kasvi.com.br/exame-ginecologico/ 
 
 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 36 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
A fim de garantir boas práticas para biomateriais, várias medidas devem ser 
tomadas. Consequentemente, é necessário implementar recursos necessários para 
manter o controle adequado ao longo do processo. 
É necessária uma compreensão da natureza e das propriedades desses 
materiais. Esta informação é essencial para condições seguras de manuseio, 
armazenamento e transporte. 
Figura 38 https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ 
 COLETA DE MATERIAL BIOLOGICO 7355-30_44801_R_F1_20222 pág. 37 
 
REFERENCIAS: 
Sites de Pesquisa 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0108tecnicas_sangue.pdf 
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22075/mod_resource/content/
1/ManualColetadeSangue.pdf 
https://pebmed.com.br/acesso-venoso-periferico 
https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-interferentes-sangue/ 
https://diariodebiologia.com/2018/11/exame-de-urina/ 
 
Livros de Pesquisa 
MANUAL COLETA DE SANGUE, Ministério da Saúde Secretaria de Políticas 
de Saúde Programa Nacional de DST e Aids, Brasília 2001 
 
CRAVEN, R. F.; HIRNLE, C. J. Fundamentos de Enfermagem: saúde e função 
humanas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
CONSOLARO, Márcia Lopes, MARIA-ENGLER, Silvya (orgs.). Citologia Clínica 
Cérvico-Vaginal – Texto e Atlas. Roca, 2012. 
GAMBONI, Mercedes, MIZIARA, Elias (eds.). Manual de Citopatologia 
Diagnóstica. Manole, 2013. 
MARTINS, Mílton Arruda, CARRILHO, Flair José, ALVES, Venâncio Ferreira, 
CASTILHO, Euclides. Clínica Médica, Volume 1: Atuação da Clínica Médica, Sinais e 
Sintomas de Natureza Sistêmica, Medicina Preventiva, Saúde da Mulher, 
Envelhecimento e Geriatria, Medicina Física e Reabilitação, Medicina Laboratorial na 
Prática Médica, 2ª edição. Manole, 2016. 
 
Revista de Pesquisa 
REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN 1984 - 8153)

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