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1 1 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aula: Apresentação da disciplina Universidade Federal de Campina Grande Disciplina de Química Orgânica II Prof. Juliano Freitas Cuité, 11 de março de 2019 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Apresentação da Disciplina Objetivo Estudar as várias classes de compostos orgânicos, relacionando estruturas moleculares às propriedades físicas e à reatividade química pela compreensão dos seus mecanismos de reação. 1 2 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Apresentação da Disciplina Ementa Aromaticidade e reações de compostos aromáticos (Substituição Eletrofílica Aromática; Mecanismo de substituição eletrofílica em aromáticos; Halogenação; Alquilação, Reações de Friedel-Crafts; Nitração; Sulfonação); Compostos carbonilados I- Reações de substituição nucleofílica acílica (ácidos carboxílicos e derivados); Compostos carbonilados II- Reações de adição, substituição na carbonila (aldeídos e cetonas); Reações no carbono alfa; e Reações de compostos carbonilados alfa-beta- insaturados; Reações de oxidação e redução; Compostos heterocíclicos; Biomoléculas: carboidratos, lipídios, aminoácidos, peptídeos e proteínas. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Apresentação da Disciplina Metodologia A metodologia a ser empregada será: Aulas expositivas e discursivas utilizando multimídia e quadro. 1 3 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Apresentação da Disciplina Processo avaliativo Será dividido em três unidades, sendo elas distribuídas da seguinte forma: Datas Reposição (01/07/2019) Avaliação Final – Todo o conteúdo (09/07/2019) Explicações adicionais: Reposição (apenas para quem faltou alguma prova, a nota não será acrescida das outras atividades). Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 07.03.2019 Prova Teste 22.05.2019 Prova Teste 26.06.2019 Prova Teste Bioquímica Celular – Prof. Júnior Apresentação da Disciplina Bibliografia e Artigos científicos 1 4 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Universidade Federal de Campina Grande Disciplina de Química Orgânica II Prof. Juliano Freitas Cuité, 11 de março de 2019 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias aromáticas (História, Conceitos, Exemplos, etc) De acordo com a literatura1 a palavra “aromática” começou a ser utilizada por volta de 1800, com o intuito de classificar as substâncias e os óleos essenciais provenientes de algumas plantas utilizadas na medicina. Esta maneira de classificar uma substância é denominada de propriedade organoléptica. Este critério está equivocado? Ele pode ser aplicado nos dias atuais? https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Benzene_Orbitals.svg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Benzene_Orbitals.svg 1 5 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias aromáticas (História, Conceitos, Exemplos, etc) Este engano era aceitável naquela época, uma vez que, os pesquisadores da época não tinham nenhuma ideia da estrutura química dessas substâncias. Contudo, hoje não pode ser aplicado. Não é um composto aromático, mas possui odor Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias aromáticas (História, Conceitos, Exemplos, etc) Em 1825 Michael Faraday isolou pela primeira vez o benzeno, um compostos que é inegavelmente um marco na história da aromaticidade Michael Faraday 1 6 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias aromáticas (História, Conceitos, Exemplos, etc) Faraday extraiu o benzeno, de um resíduo líquido obtido a partir do aquecimento do óleo de baleia com a finalidade de produzir gás para iluminação de edifícios de Londres. Faraday fez vários testes com o novo composto, e descobriu que ele tinha o mesmo número de átomos de carbono e de hidrogênio, e portanto, o chamou de "hidrogênio carburetado", numa tradução meio liberal da terminologia inglesa do passado. Surgia - O Grande Enigma: quem se liga a quem? Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno O Grande Enigma! Suspeitava-se também que o benzeno possuía a estrutura de um polieno, ou seja, um composto com as duplas ligações conjugadas, como no butadieno ou no hexatrieno, por exemplo: Em 1834, Eilhardt Mitscherlich determinou corretamente a fórmula molecular do benzeno (C6H6) e decidiu denominá-lo Benzina. Isto gerou várias especulações sobre as possíveis estruturas do benzeno. 1 7 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno O Grande Enigma! Devido a está fórmula (C6H6), alguns isômeros de valência do benzeno foram propostos, tais como: benvaleno, o prismano, o biciclopropenilo e o fulveno: Foi então que Friedrich August Kekulé von Stradonitz, mais conhecido por apenas Kekulé (1829 - 1896), teve um sonho enquanto dormia diante da sua lareira. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno O Grande Enigma! Neste sonho ele descreveu: "meu olho mental... podia agora distinguir grandes estruturas com as mais variadas conformações; longas filas, algumas vezes comprimida umas com as outras, todas girando e se enrolando como cobras. Mas olhe! O quê é aquilo? Uma das cobras mordeu o seu próprio rabo!" Com esse sonho, Kekulé sugeriu a estrutura de ciclohexatrieno para o benzeno. 1 8 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno O Grande Enigma! No entanto, o modelo proposto por Kekulé não justificava a estabilidade desse composto e ainda indicava a existência de outro isômero, o que hoje não é correto. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Fim da 1º Aula 1 9 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Benzeno Substância cíclica. Planar. Possuem uma nuvem cíclica de elétrons deslocalizados acima e abaixo do plano do anel: Por ter elétrons deslocalizados, todas as ligações C-C têm o mesmo comprimento – algo entre o comprimento de uma ligação simples típica e uma ligação dupla típica. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Critérios para aromaticidade Como podemos afirmar que uma substância é aromática examinado sua estrutura? A substância deve atender aos seguintes critérios: Ela deve ter uma nuvem cíclica e ininterrupta de elétrons (um sistema conjugados de elétrons deslocalizados alternando entre ligações simples e duplas); Ela deve apresentar estrutura coplanar, com todos os átomos contribuintes no mesmo plano; A nuvem deve conter um número ímpar de pares de elétrons , seguindo a equação 4n + 2 = elétrons , onde n = 0, 1, 2, 3, (Regra de Hückel) Exemplo benzeno. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Benzene_Orbitals.svg 1 10 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Hidrocarbonetos aromáticos Hidrocarbonetos monocíclicos com ligações simples e duplas alternadas são denominadas anulenos. De acordo com os critérios de aromaticidade os anulenos acima são aromáticos? Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Hidrocarbonetos aromáticos Hidrocarbonetos policíclicos apresentam mais de um anel fundido em sua estrutura. De acordo com os critérios de aromaticidade os compostos acima são aromáticos? 1 11 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 1 Quais das seguintes substâncias são aromáticas? a) b) c) Não aromático Não aromático Aromático Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 2 Quais das seguintes substâncias são aromáticas? f) cátion ciclo-heptatrienilag) ânion ciclononatetraenila a) b) c) d) e) 1 12 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 3 O [12]-anuleno foi sintetizado e não se mostrou aromático. Explique. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Atividade Explique o Efeito Mills-Nixon 1 13 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno OBS: Reforce os critérios de aromaticidade para o ciclpentadieno e os seus íons Bioquímica Celular – Prof. Júnior Fim da 2º Aula 1 14 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas Uma substância não precisa ser um hidrocarboneto para ser aromática. Muitas substâncias heterocíclicas são aromáticas. Então, o que é uma substância heterocíclica??? É uma substância cíclica na qual pelo menos um dos átomos do anel é um átomo diferente do carbono. Este átomo diferente é denominado de heteroátomo. Os heteroátomos mais comuns encontrados em substâncias heterocíclicas são N, O e S. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas Alguns exemplos de substâncias heterocíclicas: Estas substâncias heterocíclicas são aromáticas? 1 15 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas A piridina é uma substância heterocíclica aromática. OBS: Cada um dos seis átomos do anel da piridina é hibridizado sp2, o que significa que cada um tem um orbital p, e a molécula contém três pares de elétrons . Não se deixe confundir pelo par de elétrons isolado do nitrogênio. Eles não são elétrons . Uma vez que o nitrogênio é hibridizado sp2, ele tem três orbitais sp2 e um orbital p. O orbital p é usado para formar a ligação . OBS: O par de elétrons do nitrogênio está no orbital sp2. Estrutura do orbital da piridina Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas O pirrol é uma substância heterocíclica aromática. Neste caso o par de elétrons estão em um orbital p. OBS: Os contribuintes de ressonância, do pirrol, mostram que o átomo de nitrogênio é hibridizado sp2 e usa os seus três orbitais sp2 para se ligar a dois carbonos e a um hidrogênio. O par isolado de elétrons está em um orbital p que se sobrepõe aos orbitais p dos carbonos adjacentes, formando uma ligação - assim, eles são elétrons . O pirrol possui três pares de elétrons e é aromático. OBS: Esboce os contribuintes de ressonância do pirrol. Estrutura do orbital da pirrol 1 16 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas O furano é uma substância heterocíclica aromática. Neste caso um dos pares de elétrons estão em um orbital p e o outro em orbital sp2. OBS: Tanto o átomo de oxigênio quanto o átomo de enxofre são hibridizados sp2 e têm um par isolado em um orbital sp2. O segundo par isolado está em um orbital p que se sobrepõe aos orbitais p dos carbonos adjacentes, formando uma ligação - assim, eles são elétrons . OBS: Esboce os contribuintes de ressonância do furano. Estrutura do orbital da furano Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Substâncias Heterocíclicas Aromáticas Outros exemplos de substâncias heterocíclica aromáticas são: 1 17 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 1 Em quais orbitais os elétrons estão representados como pares isolados quando se desenham as estruturas de quinolina, indol, imidazol, purina e pirimidina. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 2 Responda às seguintes questões, examinando os mapas de potencial eletrostático. a) Por que a região inferior do mapa de potencial eletrostático do pirrol é azul? b) Por que a região inferior do mapa de potencial eletrostático da piridina é vermelha? Pirrol Piridina 1 18 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Algumas consequências químicas da aromaticidade De acordo com esquema abaixo podemos observar que o ciclopentadieno é mais ácido que o etano. Porque o ciclopentadieno é mais ácido quando comparado ao etano? Conc. básicos: - Quebra homolítica - Equi. químico - Base Conjugada Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Algumas consequências químicas da aromaticidade O ciclopentadieno é mais ácido que o etano, pois sua base conjugada é estabilizada pela ressonância. O híbrido de ressonância mostra que todos os carbonos no ânion ciclopentadienila são equivalentes. Cada carbono tem exatamente um quinto da carga negativa associada ao ânion. Adicione as setas O que é um carbânion? 1 19 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Algumas consequências químicas da aromaticidade O brometo de cicloheptatrienila, contudo, é um haleto de alquila que se comporta como uma substância iônica – ele é insolúvel em solventes apolares, mas facilmente solúvel em água. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Algumas consequências químicas da aromaticidade Exemplo 1. Dentre as duas moléculas abaixo, indique e justifique quem apresentaria maior valor de pKa, após a perda de um próton. 1 20 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Antiaromaticidade Uma substância aromática é mais estável do que uma substância cíclica análoga com elétrons localizados. Por outro lado, uma substância antiaromática é menos estável do que uma substância cíclica análoga com elétrons localizadas. A substância aromática é caracterizada pela estalibilade, ao passo que a antiaromaticidade é caracterizada pela instabilidade. Substâncias antiaromáticas são altamente instáveis. Estabilidades relativas Subst. aromática > Subst. cíclica com elétrons localizadas > Subst. antiaromática estabilidade crescente Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Antiaromaticidade Uma substância é classificada como antiaromática se atender ao primeiro e segundo critério do slide 16, mas não atender a regra de Hückel (4n+2). Exemplos de substâncias antiaromáticas: 1 21 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 1 Quais dessas substâncias são antiaromáticas? f) cátion ciclo-heptatrienila g) ânion ciclononatetraenila a) b) c) d) e) Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 2 Um radical pode ser aromático? Justifique sucintamente sua resposta. 1 22 Bioquímica Celular – Prof. Júnior OBSERVAÇÕES – Aprofundando o conhecimento Visão dos orbitais moleculares do benzeno Bioquímica Celular – Prof. Júnior OBSERVAÇÕES – Aprofundando o conhecimento Visão espacial do 1,3,5,7-octatetraeno 1 23 Bioquímica Celular – Prof. Júnior OBSERVAÇÕES – Aprofundando o conhecimento Anulenos e outros polienos cíclicos Bioquímica Celular – Prof. Júnior OBSERVAÇÕES – Aprofundando o conhecimento Anulenos e outros polienos cíclicos 1 24 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Exercícios Por que o [10] anuleno é aromático por teoria mas não aromático na prática Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos Benzenos monossubstituídos são designados simplesmente ao se colocar o nome do substituinte seguido da palavra “benzeno”. 1 25 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos Alguns nomes de benzenos monossubstituídos incorporam o nome do substituinte. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reaçõesdo Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos Com exceção do tolueno, anéis benzênicos com um substituiente alquila são denominados de benzenos alquilsubstituidos ou alcanos fenilsubstituídos. OBS: Quando um anel benzênico é um substituinte, ele é denominado grupo fenila. 1 26 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos Quando dois substituintes estão presentes suas posições podem ser indicadas usando os prefixos orto, meta, e para (o, m e p) ou pelas suas posições numéricas. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos Números devem ser usados quando a substância apresentar mais de dois substituintes, seguindo os seguintes critérios: Os menores possíveis conjuntos de números devem ser dados aos substituintes; Os substituintes devem ser listados em ordem alfabética; Se um dos substituintes define o nome do benzeno, este substituinte deve ser designado na posição 1. 1 27 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nomenclatura de benzeno monossubstituídos OBS: O termo “Ar”, que significa grupo arila, é usado tanto para um grupo fenila quanto para um grupo fenila substituídos. Por exemplo, o símbolo ArOH é para designar quaisquer um dos seguintes fenóis: Determine o nome dos fenóis acima. Fenol 2-Bromofenol 3-Nitrofenol Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 1. Desenhe a estrutura de cada um das seguintes substâncias: a) 2-fenil-hexano b) Álcool benzílico c) 3-benzilpentano d) 2-bromo-metilbenzeno 1 28 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Reação no Benzeno Compreendendo a diferença entre Nucleófilo e Eletrófilo, e da Adição Eletrofílica e Substituição Eletrofílica. Produto de adição eletrofílica Produto de substituição eletrofílica Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Reação no Benzeno Diagramas da coordenada de reação para substituição eletrofílica no benzeno e adição eletrofílica no benzeno. 1 29 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Reação no Benzeno Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 4 Se a adição eletrofílica para o benzeno é uma reação global endergônica, como pode a adição eletrofílica para o alceno ser uma reação global exergônica? 1 30 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Mecanismo da reação de substituição aromática eletrofílica Em uma reação de substituição aromática eletrofílica, um eletrófilo substitui um hidrogênio de uma substância aromática. As reações mais comuns de substituição aromática eletrofílica são: Halogenação – Quando um “Br” ou “Cl” ou “I” substituem um “H”; Nitração – Quando um “nitro: NO2” substituem um “H”; Sulfonação – Quando um “ác. sulfônico: SO3R” substitui um “H”; Acilação de Friedel-Crafts – Quando um “acila: RC=O” substitui um “H”; Alquilação de Friedel-Crafts – Quando um “alquila: R” substitui um “H”. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Mecanismo da reação de substituição aromática eletrofílica Importante: todas essas reações de substituição aromática eletrofílicas ocorrem seguindo o mesmo tipo de mecanismo em duas etapas. Na 1ª etapa: o benzeno reage com um eletrófilo (Y+), formando um carbocátion intermediário. A estrutura do carbocátion intermediário pode assemelhar-se a três estruturas de ressonância. Na 2ª etapa: a base retira um próton do carbocátion intermediário, e os elétrons que prendiam o próton migram para dentro do anel para restabelecer sua aromaticidade. Note que o próton é sempre removido do carbono que formou a nova ligação com o eletrófilo. 1 31 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Halogenação do Benzeno A bromação ou a cloração do benzeno requer um ácido de Lewis, como o brometo férrico ou o cloreto férrico. O que é um ácido de Lewis?? Porque nesta reação é necessário o FeBr3 ou FeCl3? Podemos utilizar qualquer solvente? Qual o mecanismo dessa reação de substituição aromática eletrofílica? Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Halogenação do Benzeno Mecanismo da bromação do benzeno 1 32 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Halogenação do Benzeno Mecanismo da cloração do benzeno Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 1. Por que a hidratação inativa o FeBr3 ou FeCl3? Qual é a alternativa para contorna o problema de hidratação destes sais? 1 33 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Halogenação do Benzeno Mecanismo da iodação do benzeno O iodo eletrofílico (I+) é obtido pelo tratamento do I2 com um agente oxidante como o ácido nítrico ou algum sal de cobre II. Atividade – esboce e detalhe um mecanismo para a reação de iodação do benzeno, utilizando como agente oxidante um reagente de cobre (entrega na próxima aula). Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nitração do Benzeno A nitração do benzeno com ácido nítrico requer ácido sulfúrico como catalisador. Porque nesta reação é necessário o H2SO4? Podemos utilizar qualquer solvente? Qual o mecanismo dessa reação de substituição aromática eletrofílica? 1 34 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Nitração do Benzeno Mecanismo da nitração do benzeno Íon arênio Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Sulfonação do Benzeno O ácido sulfúrico fumegante (uma solução de SO3 em ácido sulfúrico) ou o ácido sulfúrico concentrado é usado para sulfonar anéis aromáticos. 1 35 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Sulfonação do Benzeno Mecanismo da sulfonação Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 2. Explique o princípio da reversibilidade microscópica aplicado para a reação de sulfonação do benzeno 1 36 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Sulfonação do Benzeno A sulfonação do benzeno é uma reação reversível. Se o ácido for aquecido em ácido diluído, a reação acontecerá no sentido contrário. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Acilação de Friedel-Crafts do Benzeno A acilação de Friedel-Crafts coloca um grupo acila no anel benzênico, enquanto que alquilação de Friedel-Crafts coloca um grupo alquila no anel benzênico. Exemplo de acilação de Friedel-Crafts 1 37 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Acilação de Friedel-Crafts do Benzeno Mecanismo da acilação Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 3. Proponha um mecanismo para a seguinte reação: 1 38 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Alquilação de Friedel-Crafts A reação de alquilação de Friedel-Crafts substitui um hidrogênio por um grupo alquila. Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Alquilação de Friedel-Crafts Mecanismo da alquilação 1 39 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Exemplo 4. Descreva como as seguintes substâncias poderiam ser preparadas a partir do benzeno: Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Resumo das Reações SEAr 1 40 Bioquímica Celular – Prof. Júnior Aromaticidade – Reações do Benzeno Fim do capítulo 15 do livro:
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