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Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva

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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
INTERVENTIVA OU REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
(dar espaço de cinco linhas)
O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 34, inciso
VII, 36, inciso III, 129, inciso IV e 102, inciso I, alínea a, todos da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e a Lei nº
12.562/2011 propor a presente AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA em face de (indicar o
órgão ou autoridade estadual ou distrital que violou os princípios
constitucionais sensíveis, conforme a seguir):
I- DA NORMA IMPUGNADA OU ATO IMPUGNADO.
(Fazer um breve resumo do ocorrido, conforme exemplo abaixo)
O Fulano de Tal, Governador do Estado- membro não está
respeitando os direitos da pessoa humana conforme consta na
alínea b, no inciso VII do art. 34 da CF/88, previstos no art. 5º,
incisos III e VIII, também da CF/88.
II- FORO COMPETENTE.
O art. 102, inciso I, alínea a, da CF/88 estabelece que:
(transcrever o art. citado).
Ademais, o art. 36, inciso III, da CF/88 determina que: 
(transcrever o art. citado).
Desta feita, verifica-se que a competência para processamento e
julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade
interventiva é originária do Supremo Tribunal Federal. 
Sobre o tema existe a previsão dos arts. 169 a 178 do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal.
III- LEGITIMIDADE ATIVA.
O autor da presente ação é exclusivamente o Procurador-Geral da
República nos termos do art. 36, inciso III, da CF/88 e art. 2º da Lei
nº 12.562/2011.
IV- LEGITIMIDADE PASSIVA.
É o órgão ou autoridade estadual ou distrital que violou os princípios
constitucionais sensíveis.
V- DO CABIMENTO DA INTERVENÇÃO.
Descrever o ocorrido que se enquadra nos artigos da CF/88.
VI- DA MEDIDA LIMINAR.
Em ação dessa natureza, pode a Corte conceder medida liminar que
assegure, temporariamente, tal força e eficácia à futura decisão de
mérito, conforme consta no art. 102, inciso I, alínea p, da CF/88 e
art. 5º da Lei nº 12.562/2011.
Há plausibilidade jurídica na arguição de inconstitucionalidade
constante da inicial em virtude da patente contrariedade (citar os
fatos que violam a CF/88) - fumus boni iuris. Está igualmente
atendido o requisito do periculum in mora, em face do dano
irreparável causado (especificar os danos que foram causados por
conta das violações de direitos).
VII- DO PEDIDO.
Assim sendo, requer o autor que o Supremo Tribunal Federal se digne
determinar que:
1- a intimação do órgão e/ou autoridade para que, como
autoridade responsável pelo ato normativo questionado, manifeste-
se, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o pedido de
concessão de medida liminar, com fundamento no art. 6º caput, da
Lei nº 12.562/2011;
2- a concessão de medida liminar com base no art. 5º, § 2º, da Lei nº
12.562/2011, para suspender a eficácia do dispositivo ___ (cópias
anexas nos termos do art. 3º, parágrafo único, da Lei nº
12.562/2011);
3- a intimação do órgão e /ou autoridade para que, como
autoridade responsável pelo desrespeito dos princípios
constitucionais sensíveis, manifeste-se, querendo, sobre o mérito da
presente ação, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 6º, §1º,
da Lei nº 12.562/2011;
4- a procedência do pedido de mérito, para que seja declarada a
inconstitucionalidade do dispositivo estadual ou distrital com edição
do decreto interventivo.
Dá-se à causa o valor de R$ ____ (escrever por extenso também).
Termos em que,
pede deferimento.
Local e data.
Procurador-Geral da República.
ARTIGOS E LEGISLAÇÃO UTILIZADOS NA PEÇA
CF/88 ↓
 Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
 VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais:
 a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
 b) direitos da pessoa humana;
 c) autonomia municipal;
 d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
 Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
 III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de
representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do
art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.
 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
 IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação
para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos
nesta Constituição;
 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe:
 I - processar e julgar, originariamente:
 a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de
lei ou ato normativo federal;
 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano
ou degradante;
 VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
 LEI Nº 12.562, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
 Regulamenta o inciso III do art. 36 da Constituição Federal, para
dispor sobre o processo e julgamento da representação interventiva
perante o Supremo Tribunal Federal.
 Art. 2º A representação será proposta pelo Procurador-Geral da
República, em caso de violação aos princípios referidos no inciso VII
do art. 34 da Constituição Federal, ou de recusa, por parte de
Estado-Membro, à execução de lei federal.
 Art. 5º O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta
de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na
representação interventiva. 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.562-2011?OpenDocument
§ 1º O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis
pelo ato questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o
Procurador-Geral da República, no prazo comum de 5 (cinco) dias.
 § 2º A liminar poderá consistir na determinação de que se suspenda
o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais ou
administrativas ou de qualquer outra medida que apresente relação
com a matéria objeto da representação interventiva.
 Art. 6º Apreciado o pedido de liminar ou, logo após recebida a
petição inicial, se não houver pedido de liminar, o relator solicitará
as informações às autoridades responsáveis pela prática do ato
questionado, que as prestarão em até 10 (dez) dias.
 § 1º Decorrido o prazo para prestação das informações, serão
ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o
Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada
qual, no prazo de 10 (dez) dias.
 § 2º Recebida a inicial, o relator deverá tentar dirimir o conflito que
dá causa ao pedido, utilizando-se dos meios que julgar necessários,
na forma do regimento interno.
 Art. 3º A petição inicial deverá conter:
 I - a indicação do princípio constitucional que se considera violado
ou, se for o caso de recusa à aplicação de lei federal, das
disposições questionadas;
 II - a indicação do ato normativo, do ato administrativo, do ato
concreto ou da omissão questionados;
 III - a prova da violação do princípio constitucional ou da recusa de
execução de lei federal;
 IV - o pedido, com suas especificações.
 Parágrafo único. A petição inicial será apresentada em 2 (duas)
vias, devendo conter, se for o caso, cópia do ato questionado e dos
documentos necessários para comprovar a impugnação.
 
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Art. 169.O Procurador-Geral da República poderá submeter ao
Tribunal, mediante representação, o exame de lei ou ato normativo
federal ou estadual, para que seja declarada a sua
inconstitucionalidade.§1º Proposta a representação, não se admitirá
desistência, ainda que afinal o Procurador-Geral se manifeste pela
sua improcedência. 
 
 (Renumerado pela Emenda Regimental n. 2, de 4 de dezembro de
1985) § 2º Não se admitirá assistência a qualquer das partes. 
Art. 170.O Relator pedirá informações à autoridade da qual tiver
emanado o ato, bem como ao Congresso Nacional ou à Assembleia
Legislativa, se for o caso. § 1º Se houver pedido de medida cautelar,
o Relator submetê-la-á ao Plenário e somente após a decisão
solicitará as informações. § 2º As informações serão prestadas no
prazo de trinta dias, contados do recebimento do pedido, podendo
ser dispensadas, em caso de urgência, pelo Relator, ad referendum
do Tribunal;
§ 3º Se, ao receber os autos, ou no curso do processo, o Relator
entender que a decisão é urgente, em face do relevante interesse de
ordem pública que envolve, poderá, com prévia ciência das partes,
submetê-lo ao conhecimento do Tribunal, que terá a faculdade de
julgá-lo com os elementos de que dispuser. 
Art. 171. Recebidas as informações, será aberta vista ao Procurador-
Geral, pelo prazo de quinze dias, para emitir parecer.
Art. 172. Decorrido o prazo do artigo anterior, ou dispensadas as
informações em razão da urgência, o Relator, lançado o relatório, do
qual a Secretaria remeterá cópia a todos os Ministros, pedirá dia
para julgamento. 
Art. 173. Efetuado o julgamento, com o quorum do art. 143, parágrafo
único, proclamar-se-á a inconstitucionalidade ou a
constitucionalidade do preceito ou do ato impugnados, se num ou
noutro sentido se tiverem manifestado seis Ministros. Parágrafo
único.Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de
inconstitucionalidade, estando licenciados ou ausentes Ministros em
número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de
aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se
atinja o quorum.
Art. 174. Proclamada a constitucionalidade na forma do artigo
anterior, julgar-se-á improcedente a representação. (Redação dada
pela Emenda Regimental n. 2, de 4 de dezembro de 1985) Art. 175.
Julgada procedente a representação e declarada a
inconstitucionalidade total ou parcial de Constituição Estadual, de
lei ou decreto federal ou estadual, de resolução de órgão judiciário
ou legislativo, bem como de qualquer outro ato normativo federal ou
estadual ou de autoridade da
administração direta ou indireta, far-se-á comunicação à
autoridade ou órgão responsável pela expedição do ato normativo
impugnado. Parágrafo único. Se a declaração de
inconstitucionalidade de lei ou ato estadual se fundar nos incisos VI e
VII do art. 10 da Constituição, a comunicação será feita, logo após a
decisão, à autoridade interessada, bem como, depois do trânsito em
julgado, ao Presidente da República, para os efeitos do § 2º do art.
11 da Constituição. 
Art. 176. Arguida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
federal, estadual ou municipal, em qualquer outro processo
submetido ao Plenário, será ela julgada em conformidade com o
disposto nos arts. 172 a 174, depois de ouvido o Procurador-Geral. §
1º Feita a arguição em processo de competência da Turma, e
considerada relevante, será ele submetido ao Plenário,
independente de acórdão, depois de ouvido o Procurador-Geral. §
2º De igual modo procederão o Presidente do Tribunal e os das
Turmas, se a inconstitucionalidade for alegada em processo de sua
competência. 
Art. 177. O Plenário julgará a prejudicial de inconstitucionalidade e
as demais questões da causa. 
Art. 178. Declarada, incidentalmente, a inconstitucionalidade, na
forma prevista nos arts. 176 e 177, far-se-á a comunicação, logo após
a decisão, à autoridade ou órgão interessado, bem como, depois do
trânsito em julgado, ao Senado Federal, para os efeitos do art. 42,
VII, da Constituição.

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