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MEMORIAL (APAE) FINALIZADO [JOÃO GUILHERME] (1) imprimir

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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICA EM AGROPECUÁRIA
JOÃO GUILHERME DOS SANTOS ROOS 
MEMORIAL DE ESTÁGIO/VIVÊNCIA SOCIAL 
TEMA: APAE
(ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXECPCIONAIS)
	
	
ORIENTADOR/A: PAULO GONÇALVES PINTO 
	
Memorial de estágio/vivência submetido a Escola Família Agrícola Itapirema de Ji-Paraná/RO como parte dos requisitos para obtenção do grau técnico em agropecuária.
LOCAL: JI-PARANÁ/RO
DATA: 25/02/2022
CARGA HORÁRIA: 40 HORAS	
	
JI-PARANÁ/RO, FEVEREIRO DE 2022
		26		
APRESENTAÇÃO:
Fonte :Roos, João Guilherme dos Santos, 2021.
Este sou eu, João Guilherme dos Santos Roos e tenho 16 anos. Nasci no dia 01 de fevereiro em 2006, no município de Ji-Paraná. Meu pai se chama Ronaldo Werneck Roos, e meus avós por parte de pai se chamam Armindo Roos e Lindaura Werneck. Minha mãe se chama Clemilda Gomes dos Santos, e meus avós por parte de mãe se chamam Maria Gomes e Idelvide Santo, meu avô mora nos Estados Unidos a 16 anos, ou seja, eu nunca o conheci. 
Além de mim, meus pais tiveram outro filho, o caçula da família, ele se chama Andrei Rone dos Santos Roos, brigamos mais que cão e gato, mais acredito que quando ele tiver mais idade as brigas vão diminuir, já que ele tem apenas 11 anos. Até o momento sou dependente dos meus pais, para mim isso de dependência é algo reciproco, pois no momento eu dependo deles mais no futuro bem distante meus pais serão dependentes de mim.
Eu residia em Ouro Preto do Oeste, mais a seis anos atrás meus pais compraram um lote em Theobroma e devido a isso acabei me mudando para Theobroma. No começo foi difícil me adaptar, devido eu estar na época iniciando a puberdade e trocar de escola do dia para a noite foi um pesadelo para mim. Entre a 1° série a 6º série, eu estudei na escola Manoel Santos onde até hoje mantenho contato com meus amigos de lá, pois para ser amigo não precisa estar presente fisicamente mais sim presente no coração de cada um, me separar deles foi muito difícil.
No município de Theobroma fui estudar na escola Josué de Castro, entre o período da 7° série a 9° série. Me adaptar com pessoas novas, foi como levar uma facada no peito, mais foi uma nova experiência, onde eu pude conhecer pessoas novas que marcaram e marcarão a minha vida até meu último suspiro, com eles eu aprendi a ser feliz a qualquer custo. E agora estudando na EFA (Escola Família Agrícola) Itapirema, foi mais fácil me adaptar, mais um erro em mim é me apegar rápido as pessoas, e me apeguei em pessoas que quero estar com eles até o fim dos meus estudos na EFA, e que depois da EFA possamos manter a amizade, por que além de amigos, somos irmãos.
‘
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Não sou alguém que se descreva tímido, isso é bom até certo ponto, por que as vezes é bom ter um pouco de vergonha na cara, para evitar situações constrangedoras. Tenho várias amizades, e são elas que me ajudam a superar as dificuldades que a vida nos coloca para que eu possa subir cada degrau de uma escada para alcançar o sucesso. Não sou o perfeitinho entre aqueles grupinhos de amigos, sou uma pessoa que conversa mais que o papagaio da dona Maria. E também sou um amigo que quero sempre estar presente e faço o possível para ajudar aqueles que necessitam de ajuda nas atividades ou ajuda psicológica, sou bom em dar concelhos, pelo menos eu acho. 
Eu pretendo iniciar em uma faculdade de psicologia, tudo indica que esse é o ramo perfeito que devo plantar na minha vida. Algumas pessoas dizem que tenho o espirito da liderança, pois lidero grupos em trabalho sem nenhuma dificuldade. Vivo minha vida sorrindo, as vezes acho que sou até um palhaço, por que pra mim não existe momento ruim, sigo vivendo sendo um bobo alegre. Apesar de estar sempre sorrindo, guardo minhas dores só para mim, isso as vezes me prejudica em algumas atividades do meu dia a dia, nosso coração nem sempre é de ferro ainda mais na adolescência, onde os hormônios estão a flor da pele.
 Tenho uma personalidade muito forte, e acho nasci para ajudar as pessoas, essa é minha paixão ver alguém bem, me faz sentir bem e é esse o princípio da minha vida melhorar a cada dia meus defeitos e levar a alegria à onde se precisa, a vida é curta e eu penso para mim que não vale a pena perde tempo derramando lágrimas, sei que as vezes é impossível conte-las mais temos sempre que achar motivos para se alegrar e sorrir, pois um sorriso vale mais que uma lagrima caída.
Meus pais são católicos, já meus avós são evangélicos, isso me fez criar paixão pelas duas religiões, embora eu sei que além de ser duas igrejas diferentes temos apenas um Deus para cada religião. Não sou muito religioso, e é até um pecado descrever isso, as vezes falto na igreja para satisfazer as vontades da carne. Mesmo que eu goste das duas igrejas, sou batizado na igreja católica, e tenho muito respeito as outras religiões e também as outras pessoas, pois Deus nos deu o livre arbítrio para tomarmos nossas próprias escolhas, sejam elas religiosas ou pessoais. Nem todos respeitam as decisões de pessoas alheias e isso é um câncer para a humanidade, falta mais amor, consideração e principalmente o respeito.
Eu gosto muito de ouvir música independe dos estilos, não consigo ficar um dia sem escutar música e quando fico, chego até a ficar com um humor lá em baixo. Sou acostumado a acorda bem cedo e colocar o fone de ouvido e ir prender os bezerros e buscar as vacas para poder tirar leite, acho que foi assim que fiquei dependente da música, embora eu ame a música não sei cantar nada, e quando eu canto pareço aquelas cigarras anunciando a chuva, realmente não tenho o dom para a música, cheguei a fazer algumas aulas pela internet mais não resolveu.
 Além da música, também gosto muito de teatro, se eu não amasse a psicologia talvez eu arriscaria estudar teatro, ou medicina veterinária, que tem mais haver com o técnico em agropecuária, a verdade é que ainda estou confuso sobre o que quero para o meu futuro na minha vida. A medicina veterinária é uma opção na minha vida devido a paixão por animais, adoro os animais principalmente os cachorros, recentemente perdi meu cachorro e se eu tivesse o conhecimento na área talvez poderia ter salvado, sem contar que essa profissão também é muito prestigiada.
Um dos acontecimentos que marcou mais a minha vida, foi o falecimento do meu avô Armindo Roos, devido as complicações da COVID-19. Mais a verdade é que o COVID-19 apenas acelerou sua morte, ele estava desenganado pelos médicos com um câncer na próstata. De todas as minhas incertezas, a única certeza que tenho na vida é que quero ser umas pessoas igual a ele. Meu avô vivia sorrindo em qualquer lugar, não tinha hora e nem momento, apenas estava lá rindo e brincando até mesmo em uma cama de hospital.
 
 Fonte: Roos, Ronaldo Werneck, 2006.
 Meu avô para mim foi um verdadeiro super-herói, a uns 8 anos atrás, ele fez uma cirurgia no coração e se manteve firme até 2020, onde mesmo com a idade ele superou o COVID-19 três vezes, a primeira vez ninguém nem passava pela cabeça que era esse vírus, pois no início minha família nem acreditava nesse vírus. Na segunda vez ele foi levado para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de Porto Velho e na terceira vez a veio falecer, em Cacoal. A perda do meu avô desestruturou a família inteira, já estávamos nos preparando para a perda dele, sabíamos que o câncer estava em estágio final, mais foi um baque muito forte para cada um, ainda sofremos até hoje, a dor diminuiu mais a saudade aumenta a cada dia. 
Em outras palavras, meu avô foi como um pai para mim enquanto esteve vivo, e lembro dele todos os dias, dos seus ensinamentos e de seus concelhos. Assim como eu, ele também amava ajudar o próximo. A perda dele foi mais forte para meu pai, devido ele perder o seu próprio pai,e também para meus tios, eles fizeram todo o possível para manter meu avô vivo, pagavam os exames, levava para consultar e também pagavam os remédios. 
E para finalizar minha apresentação, irei relatar um acontecimento da minha vida que não vou me arrepender de ter feito essa escolha, que foi entrar pra EFA. No início de 2019, uma professora minha chamada Valdineia Rosa, sempre me dizia que eu tinha um potencial muito grande para continuar estudando na escola que eu estava. Então ela me aconselhou a ir para o IFRO (Instituto Federal de Rondônia), estava totalmente apaixonado pela escola e pelo técnico, cheguei a fazer o processo seletivo e passei, quem me auxiliou na inscrição para o IFRO foi a Maria Clara Boone Vargas, ela comentou sobre a escola que ela estudava, a EFA e resolvi fazer a minha inscrição e não me decepcionei a EFA se tornou e está sendo a minha vida, isso me uniu mais com meus pais, eles não me apoiavam em ir para o IFRO e ao entrar na EFA tudo mudou, eles começaram a me apoiar e até mesmo estão sendo mais presente na minha vida. Posso dizer com todo orgulho nos olhos que entrar na EFA é um sonho realizado para mim, o primeiro de muitos sonhos que vou realizar na minha vida, por que para mim não dá pra viver apenas sonhando mais sim, realizando.
Nesse trabalho eu pretendo aprender um pouco sobre o dia a dia das pessoas com deficiências e poder conhecer sobre a APAE, ver como é a realidade da vida dessas pessoas, entretanto tive pouco contato com deficientes o pouco e único contato que tive até o momento foi na minha antiga turma, havia um aluno com necessidades especiais e que encantava e encanta a todos que o conhecem. Espero poder conseguir alcançar meus objetivos nesse trabalho e orgulhar meus pais e professores. E o mais importante espero adquirir uma visão ampla com os aspectos sociais.
MEU TEMA/MINHA ESCOLHA
Eu escolhi esse tema, devido a paixão que tenho por crianças. Antes de escolher sobre a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), pensei em escolher sobre Unidades de acolhimento, que também envolve crianças, no entanto optei por escolher sobre temática por envolver crianças especiais, e que tem seu próprio jeito de ser, e apesar das deficiências e dificuldades elas buscam sempre seguir em frente da melhor maneira possível. Outro fator que me levou a escolher esse tema foi a longa trajetória sofrida dos deficientes que nos tempos da antiguidade foram marcados pelos maus tratos que recebiam devido as suas deficiências sendo até mesmo mortos ou punidos. Os seres humanos com deficiência eram vistos como seres insignificantes para os povos considerados “normais”.
As vezes reclamamos muito das nossas vidas e não paramos para pensar, ou ajudar pessoas especiais com qualquer tipo de deficiência, com esse trabalho eu espero aprender um pouco mais sobre essas pessoas e aprender como funciona o dia a dia delas e que eu consiga um dia poder ajudar no que puder essas pessoas. Elas e nem ninguém tem culpa de nascer especial, temos que lutar pelos direitos delas também por que assim como nós eles também tende a ter os mesmos direitos e deveres.
 Um motivo em especial que me fez pensar na escolha desse tema é que, o dia de amanhã não nos pertence. Penso nos meus futuros filhos, assim como a maioria dos casos de bebês já nascem com deficiência, e caso isso aconteça com meus filhos, ou algum familiar eu já estarei ciente sobre a APAE.
Estou fazendo esse trabalho para ter um autodesenvolvimento social, pois nunca tive a oportunidade de visitar e conhecer uma instituição que acolhem pessoas com deficiências ou necessidades especiais. Com o desenvolvimento desse trabalho eu vou poder conhecer e aprender um pouco sobre como é a realidade da APAE não apenas na teoria, mais sim na prática. Vou aprender sobre o suporte que a APAE oferece para essas pessoas e para as famílias dos necessitados, e também saber como a APAE atua de modo que possa incluir essas pessoas na sociedade.
EMBASAMENTO TEÓRICO
Conceito e definição de APAE
Segundo Baldan e Gomes (2018, p.2), APAE é uma associação civil, filantrópica, de caráter cultural e educacional, que tem suas próprias formas de operacionalizar seus projetos. Essa instituição visa a inclusão de todas as pessoas com necessidades especiais, que por muitas vezes são menosprezados pela sociedade, ela traz a inclusão para a educação especial, no qual não ajuda somente as pessoas com necessidades especiais no seu desenvolvimento mais um todo a compreender a sua importância em um papel único na sociedade.
De acordo com Karoline e Rodrigues (2016, p.444) a APAE é caracterizada por uma espécie de organização social, onde o seu principal objetivo é promover a atenção de forma integral aos portadores de deficiências Intelectuais e múltiplas. Hoje em dia a APAE atende cerca de 250 mil alunos em todo o território brasileiro, em mais de 2 mil municípios. O público atendido pela APAE é composto por crianças, jovens, adultos e idosos independente de suas idades, sendo encaminhados a instituição por meio de médicos ou escolas regulares e até mesmo por indicações de pais.
 
Figura 1: Quantidade de APAES no Brasil hoje em dia:
 
	Fonte: APAE Brasil, 2021.
No Brasil, as APAES têm um significado importantíssimo, pois ela atua nas áreas sociais, educacionais e na área da saúde de quem necessita. Melhorando o desenvolvimento de cada deficiente, tornando a vida deles melhor juntamente com as pessoas do meio. A APAE tem como objetivo e missão, estabelecer a defesa dos direitos dos portadores de deficiências. A APAE representa um papel único na sociedade, em que a mesma visa ajudar pessoas e famílias a lidarem com tais dificuldades. Essa instituição promove o respeito às adversidades, a quem é diferente, seja no pensa, que age, que sente de um modo diferentemente especial.
 Os profissionais da APAE trabalham para que haja um mundo mais recíproco a todos, quebrando as barreiras que a sociedade impõe, ajudando a construir pessoas mais humanas, que acolhe todas as diferenças. O corpo docente da APAE tem um desenvolvimento juntamente com os professores e alunos, pois os professores tendem a ter uma grande importância no decorrer do desenvolvimento de cada um, são eles que ajudam a desenvolver e aprender os aprendizados entre famílias e colegas.
“No Brasil, as APAES são reconhecidas como o lugar da deficiência mental” (CBARALO, HENRIQUE, MORENO, 2019, p. 2) devido a ter um consenso entre a população leiga e entre os especialistas da área médica, psicológica e educacional, onde todos trabalham para um local adequado em que as crianças possam ser recebidas com suas deficiências. A APAE possui uma natureza voltada a lutar pelas garantias de direitos dos especiais, contudo também promovem estabelecer a inclusão dos deficientes na sociedade, em um mundo cheio de preconceito.
Por volta de 1954, o casal George Bemis e Beatrice Bemis vieram para o Brasil “para atuar como conselheiro da administração pública, no Rio de Janeiro” (CBARALO, HENRIQUE, MORENO,2019, p.2). Beatrice é conhecida por ter participado da formação de mais de duzentas e cinquenta APAES, que nos Estados Unidos é conhecida como a NARC e ficou admira por não ter uma instituição no Brasil segundo as informações de Silva (2011, p.14).
De acordo com Silva (2011, p.15) junto com a colaboração de pais, amigos, professores e médicos dos excepcionais, o casal Bemis fundou a primeira Associação de pais e amigos dos excepcionais (APAE) no Brasil, no estado do Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954. Foi fundada com as características da NARC (National Association for Retarded Children) que também é uma associação criada por volta dos anos de 1950 nos Estados Unidos por Bemis. Como fonte de inspiração para esse casal criarem tantas instituições para os portadores de necessidades especiais, eles tiveram uma filha chamada Caroline, uma criança portadora da Síndrome de Down.
A criação da APAE, em 1954, ocorreu 22 anos após o início das atividades da primeira Sociedade Pestalozzi, criada em Belo Horizontee que, desde 1932, atuava no atendimento médico, psicológico e pedagógico das pessoas com deficiência, na formação de profissionais e na mobilização da sociedade. Nesse último aspecto, além de publicações de boletins informativos, de 1951 a 1955, as Pestalozzi organizaram os Seminários sobre a Infância Excepcional, articulando pessoas de todas as partes do país. O programa dos Seminários, organizado pela fundadora das Pestalozzi, Helena Antipoff, em 1951, já indicava a discussão sobre a participação dos pais na educação dos “excepcionais”, temática pautada no IV Seminário, realizado no Rio de Janeiro, em 1955. (CBARALO, HENRIQUE, MORENO,2019, p.2)
De acordo com Fátima (2015, p.18) A APAE passou a contar com uma sede provisória, com duas classes de crianças especiais, com aproximadamente vinte alunos. Com os ensinamentos da escola, os alunos se desenvolveram tornando-se adolescentes onde foi preciso criar atividades criativas, que fossem de acordo com suas idades, com isso surgiu as atividades ligadas a carpintaria para os portadores de deficiência no Brasil por atitudes iniciadas pela professora Olivia Pereira. 
Depois desses acontecimentos, o movimento apaiano se espalhou por várias cidades e estados diferentes o que comprova essa expansão foi a “primeira reunião nacional de dirigentes apaeanos, que mostrou um grande número de novas associações” (SILVA, 2011, p. 14). Segundo as informações de Silva (2011, p .14) apenas dozes APAES estavam presentes nessa reunião, sendo elas: Volta Redonda em 1956, São Lourenço, Goiânia, Niterói, Jundiaí, João Pessoa e Caxias do Sul em 1957, Natal em 1959, Muriaé em 1960 e São Paulo em 1961.Boa parte estava presente no momento em que o Brasil discutia sobre a questão das pessoas com deficiência físicas pela primeira vez.
Federação Nacional e Estadual das APAES
De acordo com Cbaralo, Henrique e Moreno (2019, p. 7) no ano de 1962, eram ao total dezesseis APAES pelo Brasil. No estado de São Paulo, na unidade de saúde as dezesseis APAES foram convidadas para a sua primeira Reunião Nacional das APAES, na qual foi realizada na Associação Paulista de Medicina entre os dias de 8 a 10 de novembro de 1962, onde os representantes das dozes APAES foram convidados para poder tratar da criação da primeira Federação Nacional das APAES, com essa reunião foi possível analisar sua dinâmica que culminou na criação da Federação.
Segundo Silva (2011, p. 15) após acontecer um congresso com as APAES, houve uma grande troca de experiências entre os pais ou responsáveis dos deficientes, nas quais sentiram uma grande necessidade de criar um organismo nacional para que fosse possível criar uma melhor conexão com todas as unidades de APAES. Conforme esse consenso foi criado então no dia 10 de novembro de 1962 a FENAPES (Federação Nacional das APAES), localizada em São Paulo no consultório do DR. Stanislau Krynsky.
Com a necessidade da criação de uma sede própria, segundo Fátima (2015, p. 19) a federação foi transferida do consultório do DR. Stanislau Krynsky, para o distrito federal de Brasil, Brasília. Com esse movimento foi possível alcançar outras capitais de estados, até ir se tornando um dos maiores movimentos sociais do mundo para os deficientes.
O principal objetivo da FENAPES de acordo com Lehmkuhl (2018, p. 22) é de poder atuar nas esferas administrativas, nas políticas e na sociedade civil. Também tem o objetivo de promover a inclusão dos deficientes intelectuais e múltiplos ao mesmo tempo em que zela e argumenta pelas necessidades de manutenções da Federação.
A Federação Nacional das APAES se constituiu segundo Cbaralo, Henrique e Moreno (2019, p.8) com o intuito de fortalecer a relação orgânica com a sociedade política, que teve o seu contorno mais intenso depois do golpe do estado em 31 de março de 1964, onde se estabeleceu a ditadura civil militar. 
A federação Estadual da APAE tem as mesmas funções e trabalhos da Federação Nacional. A FEAPAES-RO (Federação Das APAES do Estado de Rondônia) tem a sua sede localizada na Av. Tabapuã N°4124, Setor 4, no município de Ariquemes – RO, CEP: 78.932-090. A FEAPAES-RO é uma instituição assim como as outras sem fins lucrativos, onde se unem para poder promover o bem-estar e o desenvolvimento das pessoas especiais, também é uma instituição de referência no atendimento integral a tais portadores de deficiências e na luta por cada um dos seus direitos.
A Federação Estadual das APAES do estado de Rondônia tem a missão de prestar serviços em métodos de assistência social, para uma melhoria de vida dos deficientes, através da instituição integradora e inclusiva. Essa federação também realiza ações que conscientizam e ajudam a sociedade, tudo isso é possível através dos voluntários que prestam serviços a instituição.
Símbolo da APAE
Segundo Silva (2011, p. 15) com a criação da Federação Nacional, em São Paulo no ano de 1962, no momento em que a sede da Federação foi transferida para sua própria sede em Brasília, foi criado pelo Sr. Roland Humberto de Matos, o símbolo da APAE. Esse símbolo é representado por uma flor, sendo ladeada por duas mãos uma em forma de proteção e a outra em forma de amparo. Logo a após a criação deste símbolo todas as APAES aderiram como a marca da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Figura 2: Símbolo da APAE
Fonte: Conesul Acontece,2019.
 
Educação Inclusiva
De acordo com Abadia (2015, p.4) a Educação inclusiva surgiu a parti do ano de 1994 com o apoio da Declaração de Salamanca. O termo de educação inclusiva obtém o objetivo de incluir as crianças com necessidades especiais em escolas de ensino regular. 
“O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência” (ABADIA,2015, p.4). Para Mantoan (2006) a educação inclusiva é um meio de inovação que utiliza um determinado esforço de modernização e reestruturação nas maiorias das escolas.
Ainda ressalta que desse modo, a inclusão implica mudanças; questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela implica mudanças de perspectiva educacional, porque não atinge apenas os alunos com deficiência e os que apresentam dificuldade de aprender, mas todos os demais, para que obtenha sucesso na corrente educativa geral. (ABADIA,2015, p.4)
De acordo com Mantoan (2006) a inclusão tende a obter uma intenção de melhorar a qualidade do ensino nas escolas regulares, também tem como objetivo trazer as diversidades entre os alunos que não possuem nenhum tipo de deficiência com os alunos portadores de necessidades especiais. Por esse motivo, a inclusão necessita das escolas a se ajustarem a qualquer aluno, independentemente de suas deficiências. As escolas têm o compromisso de poder introduzir o aluno no mundo social, cultural e cientifico, independente dos desafios impostos pela sociedade, pois é direito de todo o ser humano.
Em outras palavras, a educação inclusiva acontece quando um determinado aluno com deficiência é inserido em uma escola regular com alunos sem deficiências, com o objetivo de remover o preconceito e as barreiras “sejam elas extrínsecas ou intrínsecas aos alunos, buscando-se todas as formas de acessibilidade e de apoio de modo a assegurar e, principalmente garantir” (CARVALHO,2005, p.58).
Educação Especial
 Para Abadia (2015, p.3) a educação especial é uma modalidade cuja está destinada aos educandos que possuem deficiências, nas quais os mesmos buscam a aprendizagem. A educação especial é o ramo em que se estabelece o atendimento e a educação as pessoas com qualquer tipo de deficiência.
De acordo com Sassaki (1997) a educação especial a muito tempo se tornou um sistema paralelo de ensino onde vem se redimensionando o seu papel,pois antes era restrito ao atendimento de forma direta aos alunos especiais, para poderem priorizar com suporte a escolas regulares destes alunos.
“A educação especial faculta meios técnicos e humanos de modo a compensar as deficiências de que sofrem os alunos. Desta forma, os estudantes podem completar o processo de aprendizagem num ambiente e a um ritmo que vão ao encontro das suas capacidades.” (ABADIA, 2015, p.3).
No século XVI, de acordo com Abadia (2015, p.3) a educação especial nessa época foi onde os surdos tiveram acesso a aulas diferenciadas e com o passar dos séculos a Educação Especial foi se institucionalizando e melhorando o atendimento a diferentes capacidades. 
Segundo Mendes (2006) a Educação Especial teve início no Brasil no período Colonial por volta dos anos de 1600 com a criação de uma determinada instituição particular especializada, destinada a área de deficiência física, junto com a Santa Casa de Misericórdia em São Paulo. No Brasil a educação Especial expandiu-se por causa das instituições privadas de caráter filantrópico por iniciativas de familiares que tinham membros deficientes.
Desafios da APAE em Meio a Pandemia
 No início de 2020, todos nós fomos surpreendidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) onde a mesma decretou a circulação de um novo vírus denominado como COVID-19. A circulação desse novo vírus, acarretou uma pandemia global. Diante das dificuldades em enfrentar esse vírus foram estabelecidas leis para prevenir e parar o contágio, como por exemplo, o distanciamento social.
“Embora as crianças e adolescentes sejam a população que menos requerem internação hospitalar para a COVID-19, quando comparadas aos adultos e idosos, elas são as mais afetadas pelo distanciamento social.” (SILVEIRA, OLIVEIRA, SIEPMANN, 2020, p.16). O corpo docente da APAE relatou que houve diversas modificações no contexto da pandemia, e que não só a APAE mais o mundo todo teve que se adaptar ao novo normal, com os meios de tecnologias como forma de ensino. 
Tendo em vista a importância do distanciamento, as CRIANES e os professores também tiveram que se adaptar à nova realidade, a qual torna inviável o contato físico. Além de importantes perdas no que se refere à aprendizagem, as crianças ainda experienciaram a privação da socialização com os demais, o que interfere negativamente no desenvolvimento humano (SILVEIRA, OLIVEIRA, SIEPMANN, 2020, p. 19) 
A educação em si se modificou bastante de uma forma brusca, pois ninguém antes havia estudado via as plataformas digitais em especial aos alunos deficientes, no geral todos tiveram que se reorganizarem de modo em que todos aprendessem. As atividades remotas exigem muita concentração dos alunos tendo em vista que as aulas virtuais trazem cansaço físico e mental.
PALESTRAS, LIVES, CURSOS...
PALESTRA DA APAE 
Figura 3: Foto do momento da palestra 
Fonte: Pinto, Paulo Gonçalves, 2022.
No dia nove de maio de dois mil e vinte e dois, nós alunos do 2° série A, tivemos uma palestra com a temática APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Essa palestra foi dirigida e ministrada pela psicóloga Ana Paula, e também pela assistente social Ingredi Caroline, contendo participações dos estagiários Fabianny, Soraia e Vinicius.
A APAE de Ji-Paraná foi fundada em fevereiro de 1983 em algumas sedes, e a Escola Dr. Antônio Lazaro de Moura foi fundada em 4 abril de 1988. Na APAE é oferecido aos alunos, serviços nas áreas de Educação, Assistência e Saúde. A APAE de Ji-Paraná atende cerca de 280 alunos com deficiências intelectuais e múltiplas, com a faixa etária desde o nascimento. A escola é toda adaptável as deficiências de cada aluno.
Segundo Ana Paula, na APAE tudo que é disponível aos alunos desde a sua entrada na escola é gratuito, porém em algumas situações alguns pais transferem seus filhos para escolas particulares. Na APAE, os alunos são preparados para o mundo social e para o mercado de trabalho, contendo também o EJA em sua instituição que é destinado aos alunos fora da idade escolar.
Na palestra foram apresentados alguns dos programas da APAE, como o Programa Viver e Conviver que é destinado aos educandos acima de 15 anos, que já passaram pela fase de escolarização, tendo a finalidade de desenvolver as habilidades acadêmicas. O Programa Sócio Educacional I e II oferece aos alunos atividades dentro do currículo funcional. 
A assistente social Ingredi Caroline, explicou sobre o BPC (Benefícios de Prestação Continuada) onde todos os deficientes tem o direito de receber a esse salário, independente se ele estuda na APAE ou em qualquer outra instituição. Foram nos apresentados as oficinas da APAE, como a oficina Arte do Tear (confecção de tapetes e cestaria) que tem como objetivo e finalidade desenvolver as habilidades da coordenação motora e aprender a tecer malhas. Nessa oficina os alunos trabalham com paciência.
A APAE é uma associação filantrópica, ou seja, não possui fins lucrativos, por isso ela é mantida por doações e parcerias. Para abrir uma APAE em algum município é necessário que justifique a abertura dessa APAE para a FENAPES.
	
PALESTRA COOPERATIVISMO
Figura 4: Imagem referente a palestra do cooperativismo Fonte: Souza, Suzana Luiza Bender, 2022.
No dia 11 de maio de 2022, nós alternantes da 2° série A, da Escola Família Agrícola Itapirema de Ji-paraná, tivemos a oportunidade de receber o palestrante Sandro Souza da Silva para dirigir uma palestra sobre o cooperativismo. Sandro é tesoureiro da EFA Itapirema e atualmente trabalha como conselheiro do presidente na cooperativa UNICAFES (União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidaria), também sendo formado em técnico em agropecuária.
O cooperativismo nada mais é do que uma forma de organização, onde as pessoas se juntam para alcançarem seus objetivos com a combinação de esforços individuais de cada pessoa.
Sandro da Silva nos apresentou os tipos de organizações das cooperativas. As Organizações Públicas são administradas pelos governos e são mantidas pelos os pagamentos de impostos e contribuições, tendo a finalidade de prestar serviços à sociedade. As Organizações Privadas, foram criadas com recursos próprios ou por capitais de terceiros tendo a finalidade de lucrar com as comercializações de bens e serviços. Existem três tipos de organizações e a última delas são as Organizações Civis, Sociais e não Governamentais, que são instituições privadas que não possuem fins lucrativos, com o objetivo de atuar em áreas onde não chega ao poder público.
O ministrante Sandro, definiu o associativismo e o cooperativismo na seguinte frase “Onde todos cooperam, todos ganham, onde um não coopera, todos perdem”. A diferença entre associativismo e cooperativismo é que, entre os dois a associação é voltada a desenvolver uma atividade social e já a cooperativa é voltada para desenvolver uma atividade comercial e econômica de forma coletiva.
Desde a antiguidade os humanos já desenvolviam atividades em cooperativas, pois eles percebiam que era preciso cooperarem entre eles mesmo, para atingirem suas metas desejadas. É natural dos seres humanos estarem cooperando entre si, a organização existe até em famílias. Em outras palavras as pessoas encontraram no cooperativismo uma forma de se organizar.
Segundo o palestrante, no cooperativismo existe uma base de sete princípios, sendo eles:
1. Adesão Livre E Voluntária;
2. Gestão Democrática;
3. Participação Econômica;
4. Autonomia e Independência; 
5. Intercooperação; 
6. Educação, formação e Informação; 
7. Interesse pela Comunidade.
Para finalizar a palestra, Sandro nos apresentou os tipos de ramos de cooperativismo no Brasil, antes eram 13 ramos, mais diminuíram para 7 ramos, dentre eles são: Agropecuário, Consumos, Crédito, Infraestrutura, Trabalho Produção de Bens e Serviços, Saúde e por último o ramo de Transporte.
PALESTRA SINDICATO
Figura 5: Imagem do momento em que estava sendo realizada a palestra referente ao sindicato.
Fonte: Souza, Suzana Luiza Bender, 2022.
No dia 13 de julho de 2022, nós educandosda 2° série A, assistimos a uma palestra com o tema STTR (Sindicato Dos Trabalhadores Rurais). Essa palestra foi ministrada pelos palestrantes, Marcio e Tália. Marcio é presidente do sindicato de Ji-paraná e Tália é uma colabora do sindicato que trabalha com o atendimento ao público.
O sindicato surgiu com a necessidade das pessoas de reivindicarem seus direitos. De primeira partida o sindicato começou a funcionar nas igrejas, porém a igreja não deu conta de relacionar as partes religiosas com as administrações do sindicato.
O Sindicato não é um órgão público e trabalha com os seus associados. A mensalidade em média de um salário mínimo, cerca de 2% individual é de R$ 24,00 e a mensalidade familiar é de 2,5%, ou seja, R$30,00.
Segundo Marcio, com a chegada da pandemia, o sindicato sofreu os impactos da pandemia em questões financeiras e também perderam alguns de seus associados. Houve uma grande falta de comunicação entre as pessoas durante a pandemia e por isso durante a quarentena, eles realizavam chamadas online. 
O sindicato é uma organização de representação para os agricultores, e sua função é garantir direitos e deveres de seus representados.
ENTREVISTA COM MEMBRO/CONHECIDO/FAMILIAR QUE FAZ PARTE DA TEMÁTICA 
Figura 6: Imagem ilustrativa no momento da entrevista com o familiar
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
No decorrer do meu estágio, realizei minha entrevista com uma das funcionárias da APAE, a Ângela que se dispôs a retirar minhas dúvidas e falar um pouco sobre a associação de pais e amigos dos excepcionais. Em diálogo com ela foram sendo respondidas as minhas dúvidas sobre a instituição.
A APAE sempre lida com alunos que não se aceitam e o primeiro passo que a Instituição toma é encaminhar para os psicólogos, onde eles iram trabalhar com terapias, mais o papel não é apenas dos psicólogos, mais sim também dos professores que trabalham com o processo de inclusão social, para que eles possam conviver em sociedade fazendo com que se aceitem como são.
De acordo com a Ângela, a maior motivação dos profissionais que trabalham na APAE é o amor e carinho dos alunos e ela em especial sempre quis ser voluntária, em sua vida toda sempre focou nos excepcionais e em encontrar meios de ajudar as pessoas especiais como um todo.
Os pais dos alunos participam da instituição com um vínculo muito participativo. Na escola eles tem uma função de ser voluntários, há na diretoria pais de alunos, ou seja, o vínculo que eles têm na instituição são em todos os sentidos.
Na APAE, os alunos sentem muita dificuldade em trabalhar com a fisioterapia, pois os terapeutas articulam muito os nervos dos pacientes, para que eles possam se desenvolver melhor. Segundo elas, não há uma atividade que eles tenham mais dificuldades ou mais facilidades, eles sempre fazem com muita alegria. 
Os alunos participam de muitos eventos realizados fora da Instituição, como por exemplo ir a cinemas, teatros onde os mesmos também produzem peças para o público, a realidade é que a escola é aberta a toda comunidade. O governo também desenvolve vários programas para que possam ajudar os deficientes, como o famoso Criança Esperança, Fun Crianças, Programas Alimentícios e entre outros programas.
No estado de Rondônia, a primeira APAE a ser introduzida foi no município de Vilhena no dia 12/02/1981. Nos dias atuais o estado de Rondônia conta com 36 Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Em Rondônia, existe uma parceria com o RONDOCAP em relação com a APAE. O RONDOCAP todo final de ano final contribui com uma doação de 35 mil reais que é entregue a APAE de Ariquemes para distribuir entre as 36 APAES do estado.
No início da pandemia, logo quando saiu o decreto de fechar as escolas, o corpo docente da APAE ficou assustado, pois assim como quase todos os professores, eles nunca haviam trabalhos em Home Office e para APAE isso não daria certo. Eles tiveram apenas uma semana para poderem ter uma ideia de como procedi com a situação, foi aí que obtiveram a ideia de trabalhar com o atendimento domiciliar, levando livros didáticos e outras matérias de alfabetização. Com isso os professores passaram a conhecer melhor as famílias e as famílias passaram a conhecer melhor a APAE.
E para finalizar a entrevista obtive a resposta da minha última pergunta. A APAE nunca lidou com alunos que não possuía deficiências e que com o tempo foram adquiridas, acontece que, muitas das vezes as deficiências não foram detectadas no paciente, como é o caso da aluna mais nova da escola com apenas dois meses, não detectaram sua deficiência, devido a isso os médicos estão realizando os exames para descobrir qual tipo de deficiência ela possui.
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS (DA VISITA)
Figura 7: Alternante no estágio social com os membros da APAE
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
No dia 30 de março de 2022, o alternante realizou o estágio social na Instituição APAE localizada na Rua Dr. Antônio Lazaro De Moura, 1123- J. Presidencial I, no município de Ji-Paraná - Rondônia. Ao chegar no local fui bem recebido e acomodado pela Lucélia, vice-diretora da APAE. Logo de cara já fiquei impressionado com a alegria de cada aluno ali presente, todos vieram me cumprimentar, confesso que fiquei sem jeito, pois eu tinha uma outra visão sobre os portadores de deficiências. Antes das aulas deles iniciarem, fiquei interagindo com os alunos respeitando todos os protocolos de segurança para evitar o contágio da COVID-19. 
Com a volta as aulas presencias segundo as informações da psicóloga Ana Paula que trabalha na instituição, me informou que a maioria dos alunos estão muito sensíveis, sentido muita falta de casa e chorando por tudo. 
No período da manhã quando iniciou as aulas, a Lucélia me levou para ver a oficina de artesanato, onde fiquei por algumas horas conversando com os professores e alunos. Na oficina de artesanato, fiquei impressionado ao ver os tapetes e artesanatos que os alunos produzem, um mais bonito que o outro. Nessa oficina eles estavam trabalhando para o aniversário de 34 anos da APAE de Ji-Paraná, não somente apenas essa oficina, mais sim a escola ao todo estavam trabalhando com os preparativos para essa grande festa.
Com a oficina de artesanato, eles aprendem a trabalhar com quantidade, cores, tamanhos e etc. Uma vez por semana eles realizam atividades impressas com os temas passados em salas de aulas e na oficina. Cada aluno dessa oficina domina uma parte em especifico, uns são melhores na criação de tapetes e outros são melhores na criação de bordados, porém todos sabem realizar um pouco de cada área.
Figura 8: Educandos desenvolvendo atividades em oficinas 
 
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Os alunos da APAE, aprendem sobre os direitos e deveres de cada pessoa, aprendem a respeitar e a serem respeitados. Na escola também contém aulas de danças, na qual o alternante não teve a oportunidade de ver os alunos praticando, devido a aula não ser realizada no dia em que realizei o estágio.
A oficina de carpintaria é destinada aos alunos acima de 40 anos, ou seja, é uma área voltada aos adultos. Nessa oficina, eles produzem qualquer tipo de materiais a base de madeira, como mesas, armários, cadeiras e entre outros.
Figura 9: Mesas produzidas pelos alunos da oficina de artesanato acima de 40 anos de idade
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Na oficina de deficiência intelectual e múltipla é destinada aos alunos com deficiências mais avançadas. Os profissionais que trabalham com esses alunos devem saber respeitar as delimitações de cada deficiente, devido a cada educando ter a sua própria forma de ser e ser respeitado. O alternante foi apresentado aos alunos e obteve conhecimento sobre as deficiências de cada um, a Maria Neide é a aluna mais velha da instituição com 68 anos, o Messias conversa com qualquer um se expressando com expressões faciais, a Rose é a mais “rebelde” não compreende o que falamos isso faz com que ela não siga as ordens e nem regras, a Simone além das deficiênciasintelectuais e físicas, ela também possui deficiência visual e o Isaias é muito brincalhão, mais não gosta de ver o seu próprio retrato. 
Figura 10: Alunos da fundação APAE
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Nessa oficina eles trabalham com coordenação motora, socialização, interação, estimulação sensorial, percepção tática e entre outras atividades. Obtive conhecimento sobre as bolsas tática e sensorial, nas quais ajudam os alunos a desenvolverem mais o ato de tocar, ou seja, tato. A alunos que tem mais habilidade, como por exemplo, pegar na bolsa sozinho, já outros não contem essa habilidade e acabam precisando de mais atenção e auxilio dos professores. Conforme os alunos forem se desenvolvendo, vão sendo transferidos para turmas mais avançadas.
Figura 11: Bolsa tática e bolsa sensorial
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022
Depois de obter os conhecimentos sobre as oficinais, me direcionaram para o ambiente em que realizam a equoterapia. A equoterapia é um método de terapia em que se utiliza o equino como ferramenta de trabalho, pois para realizar essa forma de terapia seria necessário um animal que formulasse os passos humanos e o equino é o animal que emita os nossos passos. Conheci a história de vida do aluno Andrei, ele possui deficiência múltipla muito avançada e hoje com suspeita da síndrome de Person, na qual provoca um problema no metabolismo da célula fazendo com que o corpo só produza o básico para sobreviver.
Figura 12: Aula de equoterapia com o aluno Andrei
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Na equoterapia, os alunos precisam de dois apoiadores para que não caiam e um guia para guiar o equino. A equoterapia, a 10 anos atrás seria realizado na Escola Família Agrícola Itapirema, mas esse projeto não foi concluído devido a rota de ônibus dos alunos da APAE, por ser uma rota longa eles chegariam tarde e não cumpririam a carga horária. Hoje na APAE os terapeutas da equoterapia são apenas 3, mais quando o próximo cavalo estiver domado esse número de terapeutas irá dobrar.
Figura 13: Equipe de Equoterapia da APAE.
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
De acordo com as informações de Maria José que é diretora da APAE e trabalha a mais de 30 anos na instituição, me cedeu alguns dados históricos sobre a instituição de Ji-Paraná. A APAE foi fundada em 04/04/1988 por um grupo de amigos que se reuniram para ofertar uma boa educação aos alunos. No início a sociedade não estava preparada para poder estabelecer esse tipo de educação aos deficientes causando algumas dificuldades em fundar essa associação. A instituição ficou conhecida como Instituto de Educação Especializada Antônio Lazaro de Moura, em homenagem ao falecimento de um dos fundadores, o senhor Antônio.
Figura 14: Primeira sede da APAE.
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
Hoje a APAE de Ji-Paraná trabalha com 280 alunos com deficiências intelectuais e múltipla, trabalhando com atividades complementares paralelas com outras escolas. O atendimento de novos alunos na instituição ocorre através de triagens, indicados por pais ou médicos e também de forma agendada.
 A APAE possui várias ajudas com o governo, onde o mesmo disponibiliza a cedência de funcionários, manutenção, gasolina, livros, SUS. Vale lembrar que o governo não supri todas as despesas, pois a APAE é uma sociedade civil filantrópica que vive através de doações. 
A psicóloga Ana Paula realizou um tour com o alternante pela escola, mostrando mais algumas oficinas, me levou para ver a fisioterapia e a hidroterapia e finalizou o tour me levando a quadra de esportes da instituição. Ao finalizar meu estágio, esperei os alunos se retirarem da escola, na qual pude observa a organização realizada pelos estudantes para retornarem as suas casas.
Figura 15: Tour realizado pelo alternante na instituição 
Figura 12: Tour realizado pelo alternante na instituição 
	
 
Fonte: Roos, João Guilherme dos Santos, 2022.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA VISITA
Durante o período de estágio do alternante, o corpo docente da APAE, dispôs-se a auxiliar-me e ensinar-me sobre as atividades desenvolvidas na instituição, dentro delas levaram-me a participar das oficinas, de equoterapia, fisioterapia, hidroterapia e artesanato.
 Chegando à oficina de artesanato, a vice-diretora Jucélia, dispôs-se em explicar-me sobre como a oficina ajudava positivamente no desenvolvimento dos alunos. Segundo a mesma, o artesanato em si, faz com que os aprendizes adquirem um maior desenvolvimento na coordenação motora, cognitiva e emocional e com isso, percebe-se ao longo de todo processo uma melhora significativa no bem-estar físico e mental dos mesmos. Nessa oficina, o alternante também pôde observar que as produções feitas por eles, como vários tapetes e bordados, são todos vendidos e com isso, obtém-se lucro para a escola e também para as despesas de suas viagens.
Já na oficina de Equoterapia que é a atividade terapêutica que utiliza o cavalo como forma de desenvolver-se a mente e o corpo dos alunos, tive a oportunidade de conhecer toda a equipe envolvida nesse método funcional, a qual ensinaram-me passo a passo de como é realizado e também como funciona todo o tratamento. Nesse contexto, foi explicado que essa forma de terapia ,faz com que os alunos melhorem consideravelmente o desenvolvimento do sistema nervoso e trabalhem a arte do tato através do contato direto com o cavalo, também desenvolve-se a audição , a visão e trabalha-se o equilíbrio através da percepção dos seus movimentos através do animal, e tudo isso, pude observar de perto, participando de uma sessão com total segurança e satisfação, sendo utilizado dois ajudantes qualificados para dar suporte ao aluno portador de deficiência e outro profissional para guiar o equino.
Depois de passar por toda essa trajetória emocionante, pude fazer um tour pela instituição, e com isso, deparei-me com a área da fisioterapia. A fisioterapia é a área onde trabalha-se a estimulação física do paciente, na qual os profissionais desempenham seus conhecimentos para que os deficientes se desenvolvam com maior facilidade, porém percebeu-se que é também a atividade pelo qual os alunos da APAE sentem maior dificuldades de executar, pois exigem muito esforço de cada um para que haja uma melhora significativa no tratamento. Ainda na área da fisioterapia foi apresentado e explicado sobre um aparelho chamado pediasuift, na qual utiliza-se uma gaiola e um colete com a intenção de deixá-los em pé pela primeira vez. Essa gaiola é destinada aos alunos com maior atraso em seus desenvolvimentos físicos e mentais e por isso, exige profissionais capacitados e com muita responsabilidade, e isso pude perceber que tem.
Por fim, chegou a vez de visitar a parte destinada a Hidroterapia, também conhecida como fisioterapia aquática, modalidade terapêutica bem adorada pelos usuários em tratamento, pois sua eficiência é bem notada pelos profissionais da área. A Hidroterapia utiliza a água como sua ferramenta de auxílio aos deficientes, aquilo que os alunos não conseguem desenvolverem no solo, eles se desenvolvem na água sem nenhuma dor física, além de ser bem prazeroso segundo o depoimento dos profissionais, frequentadores e familiares. 
Portanto, foi muito gratificante e importante passar cada minuto disfrutando de tantas experiências incríveis e perceber que o cuidado e carinho dos profissionais envolvidos são o que faz desse lugar o mais especial possível.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Foi o meu primeiro projeto desse nível, confesso que senti medo em vários momentos em relação ao embasamento teórico, não sabia por onde começar a fazer. Com esse trabalho eu tive a oportunidade de aprender a realizar citações e aprendi a formatar documentos de acordo com as normas da ABNT, melhorei minha escrita em ambas partes, para poder fazer uma citação indireta melhor. Como metodologia de pesquisa utilizei artigos do “Google Acadêmico” que me ajudou muito desde o início da construçãodesse projeto. 
A realização do meu primeiro estágio foi simplesmente sensacional, vi através desse estágio que é possível ver todas faces de um trabalho, na qual você só tem um olhar de fora. Eu via a APAE com um olhar diferente do que vejo hoje, ou seja, antes eu apenas via a estrutura do corpo da APAE e hoje eu vejo o coração por dentro da instituição. Como futuro técnico em agropecuária, vou levar para minha vida a disposição a todo momento, e a força de vontade de ir atrás dos seus sonhos, aprendi isso com os portadores de deficiências da APAE, pois mesmo diante de todas as dificuldades, eles não desistem. Com esse estágio eu aprendi a ter um novo olhar social para o mundo, e também pude ter a experiências de ver como é feito a realização de um estágio na prática.
Desse trabalho percebi que cada pessoa tem o seu próprio jeito de ser, e de viver, e que o mais importante é ter o respeito, não só para os deficientes mais em um grupo de população em geral, cada um de nós tem uma opinião e um jeito diferente, seja física ou mental. Pretendo não levar apenas o que aprendi na mente, mas sim lutar junto com os deficientes para um mundo melhor para eles, longe do preconceito, que é muito presente na vida dos portadores de deficiências, essa é uma deficiência de nós os "normais" que não se importamos para o que o outro pensa, mas temos que mudar isso, é o nosso dever como humanos.
Agradeço primeiramente a Deus, se não fosse graças a ele nada disso seria possível, ele foi e sempre será a minha base de tudo. Agradeço aos meus pais por terem me apoiado em cada decisão e terem me levado ao local de estágio. Agradeço ao meu orientador Paulo, que me ajuda com esse projeto desde o ano passado. Agradeço aos meus amigos das 4° série, a Kevelly, Fabianny, Gisélia e Mariana. Agradeço também aos meus irmãos de coração Lucas, Isabel, Sabrina e Bianca, pois eles foram a minha ancora desde o início deste projeto e também agradeço a Escola Família agrícola Itapirema, por proporcionar esse projeto aos alunos, que servira como fonte de experiência a cada um, que o desenvolve.
	
 
	
 
 Fonte: APAE-Nova Friburgo,2019.
 
 “O SUCESSO COMEÇA, QUANDO O MEDO
 DO FRACASSO TERMINA.” -Mestre do Sucesso.
REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
Roteiro elaborado pelo autor para a entrevista com o familiar que faz parte da temática:
1. Vocês já lidaram com alunos que não aceitavam suas deficiências?
2. Qual é a maior motivação de vocês trabalharem na APAE?
3. Há algum tipo de participação dos pais na APAE? Qual o vínculo que ele tem com a Instituição?
4. Há alguma atividade que os alunos sentem mais dificuldades? E alguma que eles sentem mais facilidade?
5. Há alguma atividade ou evento realizado fora da instituição?
6. Há algum tipo de programa do governo para ajudar as pessoas deficientes?
7. Qual foi a primeira APAE a ser introduzida no estado de Rondônia?
8. Como funciona a parceria entre a APAE e o RONDOCAP?
9. Como foi lidar com o fechamento das escolas de acordo com o decreto de prevenção a COVID-19? 
10. Já tiveram que lidar com alunos que não tinham deficiência no início, mais que com o tempo foram adquirindo?
 
 
 
 
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