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MOF 2018 - Versão 14

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1
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
RECIBO
MOF N°_____
Este manual pertence à MRS Logística S/A.
Foi entregue e está sob a responsabilidade de guarda, cumprimento 
e uso de:
Nome: _______________________________________________
Matrícula: ____________________________________________
Que, ao rubricá-lo, concorda em devolvê-lo à Diretoria de 
Operações da MRS Logística S/A, quando assim lhe for solicitado. 
Compromete-se, outrossim, a comunicar o extravio deste no prazo 
de 48 horas.
Este manual é um documento que faz parte do Sistema de Gestão 
de Documentos da MRS e deve ser controlado de acordo com as 
diretrizes da DO-MRS-0001 – Controle de Documentos e Registros.
Qualquer necessidade de cópia deve ser solicitada à Gerência de 
Engenharia e Normatização de Operações. É totalmente contra as 
diretrizes do Sistema de Gestão de Documentos a cópia (salvar, 
imprimir ou fotocopiar) do MOF por alternativa que não seja a citada 
acima. Toda a área que receber a cópia desse manual deve fazer 
controle da distribuição do mesmo através de lista mestra conforme 
DO-MRS-0001.
A presente versão do MOF foi efetuada no período de maio a junho 
de 2017, por comissão constituída pela Diretoria de Operações. 
Esta versão tem vigência de 2018 a 2022, podendo ser alterada 
conforme decisão estratégica.
3
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Admilson Renato da Silva
Antônio Carlos Ferreira Soares
Antonio Marcos B. Perdigão
Conrado Nunes
Diego Garcia Rodrigues
Edilson Silva Coelho
Eduardo Barbosa Nóbrega
Eloiz Sampaio de Oliveira
Enio Gomes da Silva Junior
Fernando Adriano Teixeira
Fernando Augusto T. Fujimoto
Fernando Martins Manzotti
Fernando Oliveira Lucena
Flavio Xisto Coimbra
Francisco Rosa de Lima
Franz Hermann Seehaber
Guido Fernando de Almeida
Helton Francisco Lima Zacaroni
Hermann Claro Bueno
João Carlos de Souza Bruno
José Antunes Machado
José Antônio Mansueto
Leandro Gaiani Leite Ribeiro
Leonildo Ricardo Filho
Marcelo da Silva Marinho
Márcio Dutra de Carvalho
Marco Antônio Valério Amaro
Mário Eiras Filho
Maurício Ferraz Ledro
Mauro César Miranda
Philypp Gutieres da Silva Pereira
Rafaela Barcelos Gama
Ramon Trindade de Carvalho
Rogério dos Santos Brito
Wellington Luis Pontes Silva
Wiler Reginaldo da Luz
Coordenação do Centro de Controle da 
Manutenção (CCM)
Ger. de Operação de Trens (RJ)
Ger. de Manutenção de Eletroeletrônica (RJ)
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Manutenção de Vagões (SP)
Ger. de Manutenção de Eletroeletrônica (SP)
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Desenvolvimento Pessoas e Treinamento
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Operação do Tráfego Ferroviário (CCO)
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Eng. de Via Permanente
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. Operação de Pátios e Terminais Planalto
Ger. de Eng. de Eletroeletrônica
Ger. de Operação de Pátios e Terminais (MG)
Ger. de Segurança do Trabalho
Ger. de Operação do Tráfego Ferroviário (CCO)
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Manutenção de Vagões (RJ)
Ger. de Operação de Trens (MG)
Ger. de Operação de Trens (SP CPTM)
Ger. de Eng. de Material Rodante
Ger. de Manutenção Via Permanente (MG)
Ger. de Manutenção de Vagões (SP)
Ger. de Manutenção Via Permanente Baixada (SP)
Ger. de Manutenção de Drenagem e Infra de Via 
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Eng. e Normatização de Operações
Ger. de Operação do Tráfego Ferroviário
Participantes da comissão 
de elaboração do MOF
INDICADO ÁREA
4
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 01 - REGRAS GERAIS DE 
SEGURANÇA (LEVANTAMENTO DE PERIGOS 
E DANOS)
1.1 Atividade – Rotinas administrativas
1.2 Atividade – Manobras / inspeções de veículos 
ferroviários
1.3 Atividade – Condução de locomotivas e trens 
(Manobras / Circulação)
1.4 Atividade – Alocação de equipagem (Transporte de 
Maquinistas e Auxiliares)
1.5 Atividade – Condução de trem com produto perigoso
1.6 Atividade – Substituição da mandíbula
1.7 Atividade – Recuo embarcado em vagões-tanque
1.8 Atividade – Vagões que tenham cobertura (Ex: de 
bobinas de aço)
1.9 Atividade – Embarque nas locomotivas Stadler 
CAPÍTULO 02 – OPERAÇÕES COM 
LOCOMOTIVAS
2.1 Vistoria de locomotivas
2.2 Ligando locomotivas diesel elétricas
2.3 Desligando o motor diesel
2.4 Troca de comando
2.5 Penalidade 
2.6 Preparação de locomotiva rebocada (Máquina Morta)
2.7 Isolamento de truque
2.8 Ajuste da pressão do reservatório equilibrante
 ........................................17
 ................................................................................... 20
.............................................................. 26
 ............................................................. 32
........... 33
 .................................. 36
................ 39
 ........................................................................... 45
.................... 50
.......................................................... 53
..................................... 61
..................................................... 81
................................................................. 89
............................................................................. 96
......... 97
........................................................... 100
................... 102
...................................................................... 53
 .................................................................................17
5
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2.9 Confi guração de Locomotiva C-44MIL ou AC-44MIL 
para auxilio de cauda
2.10 Painéis de operação e IHM´S 
2.11 Isolamento de equipamentos de bordo destinados 
ao licenciamento de trens
CAPÍTULO 03 – OPERAÇÃO DE TRENS 
3.1 Formação e operação de trens em “W” formados 
somente com locomotivas
3.2 Operações com os freios das locomotivas – Testes 
3.3 Teste de vazamento
3.4 Teste do dispositivo de vigilância da locomotiva – 
Homem Morto
3.5 Equalização do sistema de freios
3.6 Teste de marcha
3.7 Teste de tração e dinâmico em locomotivas 
(Experiência)
3.8 Teste de SPEED
3.9 Testes de cerca do CBL
3.10 Ações em casos de frenagem de emergência
3.11 Técnicas de operação de trens
3.12 Equipamentos de comando no painel de controle
3.13 Fatores que infl uenciam na condução de trens
3.14 Condução do trem
3.15 Redução ou controle da velocidade
3.16 Modulação do acelerador
3.17 Freio pneumático
3.18 Operação em rampas ascendentes
3.19 Movimento a ré
................................................................ 107
............................................ 107
.......................................................... 150
......................................................... 157
........... 160
............................................................ 164
............................................................................ 167
........................................ 170
.................................................................. 171
.............................................................................. 173
.................................................................. 174
...................................................... 175
.................. 177
.......................................... 179
............ 183
................. 191
............................................................. 193
.................................. 199
..................................................202
............................................................... 203
................................... 208
.................................................................. 210
..................... 157
6
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
3.20 Resumo dos princípios sobre a condução de trens
3.21 Circulação de trens de serviço
3.22 Restabelecimento da pressão de ar do 
encanamento geral em dias de baixas temperaturas 
ambiente
3.23 Parada não programada de trens dentro de túneis
3.24 Utilização de celulares e demais dispositivos 
eletrônicos em áreas operacionais
3.25 Projeção do corpo para além do gabarito dos 
veículos ferroviários
3.26 Operação de trens S.O.S
3.27 Regras especiais de uso de buzina
CAPÍTULO 04 – OPERAÇÕES COM 
RECURSOS E EQUIPAMENTOS
4.1 Disco de velocímetro
4.2 CBL/OBC – Computador de Bordo de Locomotiva
4.3 ATC – Automatic Train Control
4.4 EOT – “End Off Train” (UFT – Unidade de Fim de 
Trem)
4.5 Soprador de trilhos - Locomotivas AC-44MIL
4.6 Controle de velocidade nas locomotivas C-44MIL e 
AC-44MIL
4.7 Sistema de tração distribuída (DP) na C-44MIL ou 
AC-44MIL
4.8 Sistema de potência distribuída (DP) na GE-U23C, 
C30 ou C36
4.9 Chave-faca automática 
4.10 Anexação e desanexação de auxílios de cauda com 
uso de equipamento específi co
4.11 Areeiros
.......... 212
.......................................... 215
.................................................................................... 216
........... 220
........................................... 222
................................................................... 222
.................................................. 224
.................................. 225
........................................................... 227
............. 229
............................................ 236
......................................................................................... 245
..................... 256
.................................................................................. 257
.................................................................................. 266
............................................................................... 274
....................................................... 280
................................................. 281
.............................................................................. 282
..................................... 227
7
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
4.12 Recursos do acelerômetro
CAPÍTULO 05 – COMUNICAÇÃO 
(OPERAÇÕES COM RÁDIOS)
5.1 Conceito de comunicação
5.2 Procedimentos gerais de operação do rádio
5.3 Processo de comunicação
5.4 Compartilhando comunicação em manobras
5.5 Manobras com rádios transceptores
5.6 Instruções de uso e controle de rádios
5.7 Instruções de uso de baterias recarregáveis (*)
5.8 Operação de rádios modelos IC-F3161DS e IC-F326
1DS 
5.9 Operação de rádios modelo IC-F5061D 
5.10 Operação de comunicação CCO x Campo 
CAPÍTULO 06 – OPERAÇÃO COM PRODUTOS 
PERIGOSOS
6.1. Manobra de vagões com produtos perigosos
6.2. Circulação de trens transportando produtos 
perigosos
6.3. Kit de emergência
CAPÍTULO 07 – APARELHO DE MUDANÇA DE 
VIA (AMV)
7.1 Componentes do AMV
7.2 Considerações gerais
7.3 Operações básicas de máquina de chave de AMV
7.4 Operação manual de máquina de chave New Century 
(“macaquinho”) 
7.5 Operação manual de máquina de chave de contra 
................................................. 284
................................................... 287
....................... 288
................................................... 290
...................... 293
................................... 296
................................ 298
.................. 299
............................................................................................ 301
.............................. 306
....................... 309
..................... 317
................................................................................... 318
............................................................... 318
......................................................... 319
.......................................................... 319
............. 320
.......................................................................... 323
............................................................................... 319
.......................................................................... 317
......................................... 287
8
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
peso (“de queijo”)
7.6 Operação manual de máquina de chave tipo Racor
7.7 Operação manual de máquina de chave de mola 
(bate e volta com retardo)
7.8 Operação manual de máquina de chave tipo T20
7.9 Operação manual de máquina de chave com 
controlador de circuito
7.10 Operação manual de máquina de chave com 
travador elétrico
7.11 Operação manual de chave elétrica
7.12 Dispositivos de segurança de travamento de AMVs
7.13 Operação de descarriladeiras
CAPÍTULO 08 – OPERAÇÕES DE PÁTIOS E 
TERMINAIS
8.1 Considerações gerais
8.2 Linhas em Pátios e Terminais
8.3 Execução de manobras
8.4 Utilização de cinto de segurança em manobras
8.5 Operação de torneira reta e angular de 1.1/4” (com 
punho removível)
8.6 Engatar vagões e locomotivas
8.7 Desengatar vagões ou locomotivas
8.8 Estacionar vagões
8.9 Padrão de calços ferroviários
8.10 Manuseio da haste de acionamento do engate de 
locomotiva
8.11 Posição do Manobrador durante manobras de 
recuos
8.12 Cuidados em passagem de nível
...................................................................... 324
........... 325
......................................................... 326
............... 327
............................................................... 328
......................................................................... 328
.................................. 337
......... 350
........................................... 353
.......................................................... 357
............................................. 358
....................................................... 361
................. 363
....................................................................... 363
............................................ 369
.................................... 371
............................................................... 373
............................................. 379
................................................................................. 380
................................................................................. 381
...................................... 386
............................................................................ 357
9
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
8.13 Manobra em terminais
CAPÍTULO 09 – VISTORIA DE COMPOSIÇÃO
9.1 Vistoria de vagões
9.2 Operações com vagões
9.3 Como realizar o teste de cauda
9.4 Como realizar o teste de gradiente
9.5 Como realizar o teste de continuidade
9.6 Como isolar o DDV
9.7 Tabela de vistoria de vagões
9.8 Operações com vagões penta articulados
CAPÍTULO 10 – OPERAÇÕES NO CCO
10.1 Rotina das atividades
10.2 Operações com o painel TMDS
10.3 GHT (Gráfi co Horário de Trens)
10.4 Gestão de intervalos
10.5 Regras de circulação
10.6 Circulação em modo degradado
CAPÍTULO 11 – OPERAÇÕES NO CENTRO DE 
CONTROLE DA MANUTENÇÃO - CCM
CAPÍTULO 12 – OPERAÇÕES COM CBTC E 
TWE
12.1 Bordo
12.2 Frota MRS com bordo CBTC
12.3 Operaçãodo bordo e funcionalidades
12.4 Procedimentos iniciais
12.5 Detalhes do bordo CBTC
....................................................... 387
............................................................... 389
...................................................... 400
.......................................... 402
..................................... 406
................................ 409
.............................................................. 410
............................................... 411
.......................... 411
........................................................ 413
........................................ 413
........................................ 442
......................................................... 449
......................................................... 452
....................................... 456
................................................................................. 461
......................................................................................... 461
........................ 459
....................... 413
........... 389
............................................. 462
............................... 462
....................................................... 463
................................................... 463
10
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
CAPÍTULO 13 – OPERAÇÃO NA SERRA DA 
CREMALHEIRA
13.1 Sistema Cremalheira
13.2 Operações no pátio de Raiz da Serra – IRS
13.3 Operações no pátio de Paranapiacaba – IPA
13.4 Circulação de trens no Sistema Cremalheira
13.5 Procedimentos de auxílio
13.6 Hitachi diesel
13.7 Preparação da locomotiva Stadler 
13.8 Entrada da locomotiva Stadler na Cremalheira
13.9 Locomotivas Hitachi e Stadler – Cremalheira
13.10 Circulação de trens de S.O.S na Cremalheira 
CAPÍTULO 14 – OPERAÇÃO COM VEÍCULOS 
ESPECIAIS
14.1 Considerações gerais
14.2 Veículos rodoferroviários
14.3 Ocupação de rodoferroviários em PN’s 
14.4 Ocupação de rodoferroviários em PNs com cancela 
automática
CAPÍTULO 15 – OPERAÇÃO EM 
CONTINGÊNCIA
15.1 Sobrecarga do compressor 
15.2 Atuações nos casos de alarme de Hot Box ou Hot 
Wheel
15.3 Atuação nos casos de falha de CBTC dentro de 
túneis sem comunicação
15.4 Troca de mandíbula
CAPÍTULO 16 – PASSAGEM DE SERVIÇO
......................................................... 509
..................... 512
.................... 515
.................... 521
................................................... 530
..................................................................... 534
.................................... 537
................. 546
................... 547
................. 547
........................................................ 549
................................................... 550
............................. 551
................................................................................. 552
............................................... 555
......................................................................................... 557
........................................................... 560
........................................................... 562
.................. 565
.................................................................... 509
............................................................................ 549
.................................................................. 555
11
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
16.1 Passagem de serviço de Controladores de Tráfegos 
do CCO
16.2 Passagem de serviço de Operadores de Sislog
16.3 Passagem de serviço de Agentes de Estação / 
Manobradores
16.4 Passagem de serviço do Centro de Escalas
16.5 Passagem de serviço de Maquinistas
16.6 Passagem de serviço de Operadores de Veículos 
Ferroviários
CAPÍTULO 17 – ANEXOS E TABELAS
CAPÍTULO 18 – GLOSSÁRIO
...................................................................................... 565
............... 568
........................................................................... 568
..................... 569
............................... 570
................................................................................ 571
.......................... 573
........................................... 575
12
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
13
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Página Versão Data Responsável
Controle de atualização de páginas
14
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
1515
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
INTRODUÇÃO
O presente Manual de Operações Ferroviárias tem como objetivo 
complementar as regras operacionais descritas no Regulamento 
de Operação Ferroviária da MRS e nos procedimentos, fornecendo 
instruções especiais, orientações e informações técnicas que 
permitem a melhor absorção e aplicação das normas operacionais 
na MRS.
Os procedimentos e instruções contidos neste Manual devem 
ser cumpridos por todos aqueles que desempenham atividades 
relacionadas às operações ferroviárias na MRS. Os colaboradores 
cujos deveres são determinados por informações contidas no 
Manual de Operações Ferroviárias devem possuir um exemplar 
atualizado ao seu alcance, sempre que estiverem em serviço.
Ao cumprir sua rotina diária de acordo com os procedimentos 
aqui referenciados, caso identifi que uma forma melhor ou mais 
segura de realizar qualquer atividade contemplada neste Manual, 
alerte imediatamente a Gerência de Melhorias e Normatização 
Operacional, para o aperfeiçoamento das instruções ou dos 
procedimentos. Dessa forma, você estará contribuindo para a 
elevação do nível de segurança da operação e para a otimização 
das tarefas realizadas.
O conteúdo do Manual de Operações Ferroviárias tem como 
principal enfoque a segurança. É primordial que todas as atividades 
coloquem sempre a segurança em primeiro lugar. A maneira de 
realizar as tarefas aqui instruídas sempre confere à operação um 
caráter prevencionista.
A prática rigorosa dos procedimentos e das instruções contidas 
neste Manual tem como resultado uma operação mais segura e 
efi ciente.
Esteja atento. O sucesso das operações depende de sua atitude!
Gerência de Engenharia e Normatização de Operações.
16
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
17
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Aspecto/ 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Risco físico - 
Ruído admi-
nistrativo.
1. Utilizar protetor auricular de 
concha ou inserção, quando entrar 
em área operacional.
2. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
Risco 
Ergonômico 
- Postura 
Inadequada.
1. Cumprir as orientações do 
treinamento de Movimentação 
manual de carga.
2. Ter conhecimento da postura 
adequada para realizar atividade.
3. Manter mobiliário adequado 
às atividades: Ex.: cadeiras 
apropriadas (apoio dos braços, 
costas e altura regulável; apoio 
para os punhos (mouse e teclado) 
e pés (caso necessário).
4. Realizar pequenos intervalos 
durante a jornada de trabalho.
CAPÍTULO 01
REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA 
(LEVANTAMENTO DE PERIGOS E DANOS)
1.1. ATIVIDADE – ROTINAS ADMINISTRATIVAS
18
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Iluminação 
inadequada 
ou defi ciente
 (Refl exo, 
ofuscamento, 
contraste).
1. Comunicar quando houver defeito 
no sistema de iluminação. 
2. Verifi car se a iluminação está 
uniformemente distribuída e difusa, 
ausente de áreas de sombra.
3. Utilização de lanternas ou 
geradores quando necessário.
Riscos de 
acidente 
- Choque 
elétrico.
1. Ter identifi cação de pontos 
elétricos.2. Não improvisar instalações 
elétricas.
3. Não acumular tomadas de 
equipamentos em apenas uma 
tomada de energia. 
4. Não permitir tomadas danifi cadas.
Riscos 
Biológicos 
- Doenças 
respiratórias.
1. Promover limpeza do ar-
condicionado e troca dos fi ltros 
quando necessário. 
2. Abrir janelas e portas, quando 
possível, na aplicação de produtos 
de limpeza.
Riscos de 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu 
pé fi que confortável, ao entrar em 
áreas de risco onde são exigidos o 
uso de botina (áreas operacionais).
2. Manter organização e limpeza do 
local de trabalho (5S).
3. Colocar sinalização de advertência 
nos desníveis.
4. Aplicar piso com superfície 
antiderrapante: escadas, 
passarelas e demais locais que 
sejam necessários.
1 - Regras Gerais de Segurança
19
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
5. Utilizar guarda-corpo e corrimão 
nas escadas. 
1. 6. Não permitir fi ação exposta 
no piso, próximo ao trânsito de 
pessoas.
Riscos de 
acidente - 
Arranjo físico 
inadequado
(riscos de 
batidas, 
colisões, 
quedas).
1. Sinalizar e delimitar as áreas para 
armazenamento, circulação e 
trabalho.
2. Manter o ambiente limpo e 
organizado.
3. Verifi car a sinalização dos 
degraus, se há fi ta antiderrapante 
e a condição do corrimão. 
Riscos de 
acidente - 
Manuseio 
de materiais 
cortantes / 
perfurantes.
1. Não improvisar ferramentas e 
equipamentos de corte.
2. Não utilizar estiletes. 
3. Utilizar tesouras de ponta 
arredondadas.
Riscos de 
acidente - 
Incêndio ou 
explosão.
1. Manter sinalizadas as saídas de 
emergência.
2. Promover inspeções nos 
extintores.
3. Não improvisar instalações 
elétricas.
4. Ter conhecimento do plano de 
emergência e a localização dos 
equipamentos de combate a 
incêndio.
20
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
1.2. ATIVIDADE – MANOBRAS / INSPEÇÕES DE 
VEÍCULOS FERROVIÀRIOS
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
2. Utilizar lanterna no período 
noturno quando a iluminação do 
local estiver defi ciente.
3. Não andar apressadamente e 
correr sobre o lastro.
4. Atentar para os dias de chuva, pois 
o piso se torna mais escorregadio.
5. Não pular valas abertas e pontos 
de alagamentos.
6. Fazer comunicação via CRP para 
as valas e canaletas abertas ao 
longo do pátio, sem sinalização 
de alerta, e vegetação com mato 
encobrindo a visão do local onde 
se pisa. 
7. Comunicar se a base de AMV 
estiver desalinhada com o lastro. 
8. Comunique marcos de manobras 
fora de padrão (altura, cor, 
bandeiras de indicação de sentido 
amassadas).
1 - Regras Gerais de Segurança
21
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Exposição a 
animais pe-
çonhentos.
1. Comunique com CRP as 
condições críticas de limpeza e 
capina.
2. Tenha conhecimento da lista 
de hospitais que tenha o soro 
antiofídico no seu trecho de 
trabalho.
3. Usar os EPI - perneira fl orestal e 
luvas.
4. Não deixar e/ou armazenar 
pertences pessoais na vegetação.
5. Não colocar as mãos e/ou alguma 
parte do corpo em locais antes 
de realizar uma inspeção visual 
prévia, a fi m de identifi car a 
presença de animais peçonhentos.
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões 
(Pátio).
1. Verifi car as condições de 
circulação e se não há pessoas 
nas proximidades antes da 
movimentação dos veículos 
ferroviários.
2. Não se posicionar entre vagões e/
ou locomotivas em movimento.
3. Aguardar autorização do 
responsável pela manobra para 
deslocar os veículos ferroviários.
4. Não transpor veículo ou 
composição ferroviária sem o 
prévio conhecimento do Operador 
de Trens e dos envolvidos na 
manobra.
5. Não se posicionar nas cabeceiras, 
para-choques ou sobre as 
hastes de engate dos vagões em 
movimento durante a manobra.
6. Utilizar colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
7. Não utilizar o telefone celular 
dentro do gabarito da linha férrea 
ou entre vias.
22
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8. Realizar teste de rádio antes de 
iniciar as atividades.
9. Caminhar sempre na lateral da 
linha em manobras de recuo.
10. Conhecer a circulação e fi car 
atento nas movimentações em 
outras linhas quando em manobra.
11. Depois da realização de 
intervenções entre veículos, 
deve-se sair de frente para a linha 
adjacente.
12. Ter conhecimento das 
movimentações de circulação de 
trens nas linhas adjacentes onde 
estiver ocorrendo a manobra.
13. Antes de engatar ou movimentar 
veículos estacionados, verifi car 
suas condições de circulação e se 
não há pessoas nas proximidades 
dos mesmos, a fi m de evitar 
acidentes pessoais.
14. Em pátios de clientes, fi car atento 
ao trânsito de veículos rodoviários 
(carretas e pá carregadeira) 
próximos à área de manobras.
Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões
(Trecho).
1. Verifi car as condições de 
circulação e se não há pessoas 
nas proximidades.
2. Não fi car entre vagões e/ou 
locomotivas em movimento.
3. Operador de Trens: não 
movimentar a locomotiva e/
ou vagões sem a autorização 
de quem estiver orientando a 
manobra.
4. Não transpor veículos ou 
composição ferroviária sem o 
prévio conhecimento do Operador 
de Trens e dos envolvidos na 
manobra.
1 - Regras Gerais de Segurança
23
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
5. Não se posicionar nas cabeceiras, 
para-choques ou sobre as 
hastes de engate dos vagões em 
movimento durante a manobra.
6. Utilizar colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
7. Não utilizar o telefone celular 
dentro do gabarito da linha férrea 
ou entre vias.
8. Realizar teste de rádio antes de 
iniciar as atividades.
9. Caminhar sempre na lateral da 
linha em manobras de recuo.
10. Conhecer a circulação e fi car 
atento nas movimentações em 
outras linhas quando em manobra.
11. Depois da realização de 
intervenções entre veículos, 
deve-se sair de frente para a linha 
adjacente. 
12. Priorizar, quando possível, a 
descida da escada locomotiva 
do lado oposto à linha de 
movimento, observando condição 
de segurança (vala, trilho, 
matérias armazenadas, desnível 
acentuado).
Riscos de 
acidente - 
Projeção de 
partículas.
1. Verifi car o fechamento das 
torneiras de ar antes de iniciar o 
desacoplamento.
2. Se afastar para fora dos veículos 
ferroviários antes de realizar o 
desacoplamento das mangueiras 
de ar, com o desengate no estouro.
3. Seguir o procedimento de 
acoplamento e passagem de ar 
entre os veículos ferroviários. 
4. Usar os EPI’s recomendados. 
24
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5. Realizar a retirada da chave 
de mangueira no vagão calda. 
Verifi que se o registro de ar está 
fechado.
Riscos de 
acidente - 
Falha de co-
municação
(Interpre-
tações 
errôneas / 
mensagens 
truncadas).
1. Na falta de comunicação durante 
movimentos de recuos, devem 
parar na metade da distância 
especifi cada na última mensagem.
2. Promover inspeções e testes nos 
equipamentos antes de iniciar as 
atividades.
3. Somente realizar qualquer 
atividade de movimentação 
ferroviária se a comunicação 
estiver funcionando plenamente.
4. Seguir o padrão de comunicação.
Riscos de 
acidente - 
Queda em 
diferença denível.
1. Utilização de guarda-corpo dos 
veículos ferroviários.
2. Utilização de lanterna no período 
noturno.
3. O colaborador deverá utilizar o 
corrimão da escada fi xa ao subir e 
descer as mesmas.
4. É proibido armazenar qualquer 
tipo de material nas escadas das 
locomotivas, como por exemplo: 
calço ferroviário.
5. Não permanecer na escada de 
veículos ferroviários quando estiver 
em movimento.
6. Subir e descer de veículos 
ferroviários com as duas mãos 
livres, de frente para a escada e 
com três pontos de apoio.
7. Não sentar no guarda-corpo dos 
veículos ferroviários.
8. Não descer ou subir de veículos 
ferroviários em movimento.
9. Sempre que subir na locomotiva, 
utilizar as 02 alças da mochila.
1 - Regras Gerais de Segurança
25
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
10. Caso seja outro tipo de bolsa, 
entregar direto ao colaborador que 
já esteja na cabine.
11. Subir e descer sempre de frente 
para o corrimão do lado que o 
maquinista opera a locomotiva.
12. Cuidado com o vão entre os 
corrimões, segurar fi rme e, caso 
esteja molhado, não usar luva de 
vaqueta para evitar que as mãos 
escorreguem.
Risco físico 
- Ruído 
ocupacional.
1. Utilizar protetor auricular quando 
estiver exposto ao ruído.
2. Utilizar apenas EPI’s fornecidos 
pela empresa.
3. Manter fechadas as janelas e 
portas dos veículos ferroviários 
quando a locomotiva dispuser de 
ar-condicionado.
4. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
5. Garantir o uso, a guarda e a 
conservação adequada do protetor 
auricular.
Risco 
ergonômico 
- Esforço 
físico.
1. Manipular as alavancas de AMV’s 
de forma segura.
2. Solicitar lubrifi cação da região dos 
AMV’s.
3. Não pular sobre a alavanca do 
AMV para manipulá-lo.
4. Comunicar à Rádio Mecânica 
em caso do AMV apresentar 
difi culdade de manipulação.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
intempéries
(Ex.: chuva, 
sol).
1. Fazer uso de protetor solar.
2. Ingerir água, utilizando a garrafa 
térmica fornecida pela empresa e 
coletar água potável nas estações.
3. Utilizar capa de chuva ou guarda-
chuva em dias chuvosos.
26
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1.3. ATIVIDADE – CONDUÇÃO DE LOCOMOTIVAS E 
TRENS (MANOBRAS / CIRCULAÇÃO)
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Risco físico 
- Ruído 
ocupacional.
1. Utilizar protetor auricular quando 
estiver exposto ao ruído.
2. Utilizar apenas EPI’s fornecidos 
pela empresa.
3. Manter fechadas as janelas e 
portas dos veículos ferroviários 
quando a locomotiva dispuser de 
ar-condicionado.
4. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
5. Garantir o uso, a guarda e a 
conservação adequada do protetor 
auricular.
Riscos de 
acidente - 
Projeção da 
mangueira 
durante o 
acoplamento 
e desacopla-
mento do va-
gão / vagão, 
loco / vagão 
e loco/ loco.
1. Verifi car o fechamento das 
entradas de ar antes de iniciar o 
desengate.
2. Manter-se afastado antes de 
realizar o desacoplamento 
das mangueiras de ar, com o 
desengate no estouro.
3. Seguir o procedimento de 
acoplamento e passagem de ar 
entre os veículos ferroviários.
Risco 
ergonômico 
-Trabalho 
em turno e 
noturno.
1. Descansar e se preparar para a 
jornada de trabalho. 
2. Evitar alimentação gordurosa 
antes das atividades noturnas.
1 - Regras Gerais de Segurança
27
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Riscos de 
acidente - 
Iluminação 
inadequada 
ou defi ciente
(Refl exo, 
ofuscamen-
to, contras-
te).
1. Utilização de lanternas no período 
noturno.
2. Paralisação da atividade 
quando em condições de difícil 
visualização.
3. Utilização de óculos de proteção 
escuro nos horários de 6h as 18h.
4. Comunicar locais com Iluminação 
defi ciente. Abrir CRP.
Risco 
ergonômico 
- Postura 
inadequada.
1. Ter conhecimento da postura 
adequada para realizar a atividade.
2. Orientação permanente quanto à 
postura adequada para realizar a 
atividade.
3. Ajustar a cadeira de operação 
conforme a sua estatura.
Riscos de 
acidente - 
Falha opera-
cional.
1. Ter atenção, cumprir e fazer 
cumprir as regras da operação.
2. Em caso de dúvida, não realize 
a atividade. Pare e procure 
informação correta com o 
responsável da operação.
3. Verifi car sempre, em quadros 
de avisos, as atualizações dos 
informativos.
Riscos de 
acidente - 
Falha do 
equipamento 
de comuni-
cação.
1. Realizar comunicação permanente 
(Maquinista - Manobrador ou 
Manobrador – Maquinista) quando 
estiverem realizando a manobra.
2. No caso de falta de comunicação 
durante movimentos de recuos, 
devem parar na metade da 
distância especifi cada na última 
mensagem.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador. 
5. Em áreas de sombra de rádio, 
proceder conforme orientação de 
treinamento.
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Riscos de 
acidente 
- Contato 
com partes 
aquecidas.
1. Ter conhecimento de locais com 
risco de queimadura (Ex.: lentes 
do farol quando estiver ligado).
2. Usar EPI’s recomendados 
quando abrir compartimentos da 
locomotiva.
Risco físico 
– Vibrações.
1. Manter as poltronas de operação 
em bom estado de uso e 
conservação. 
2. Comunicar defeitos em assentos 
da locomotiva.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
intempéries
(Ex.: chuva, 
sol).
1. Fazer uso de protetor solar.
2. Ingerir água, utilizando a garrafa 
térmica fornecida pela empresa e 
coletar água potável nas estações.
3. Utilizar capa de chuva ou guarda-
chuva em dias chuvosos.
Riscos de 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
2. Utilização de lanterna no período 
noturno.
3. É proibido andar apressadamente 
e correr sobre o lastro.
4. Atentar para os dias de chuva, pois 
o piso se torna mais escorregadio.
5. Não pular valas abertas e pontos 
de alagamentos.
1 - Regras Gerais de Segurança
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Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
animais pe-
çonhentos.
1. Limpeza e capina constantes ao 
longo da via férrea: capina química 
e roçada manual.
2. Manter lista de hospitais que tenha 
o soro antiofídico.
3. Uso de EPI - perneira fl orestal e 
luvas.
4. Não deixar e/ou armazenar 
pertences pessoais na vegetação.
5. Não colocar as mãos e/ou alguma 
parte do corpo em locais antes 
de realizar uma inspeção prévia, 
a fi m de identifi car a presença de 
animais peçonhentos.
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões.
1. Buzinar a partir de 200 metros 
antes das estações abertas 
em que haja concentração de 
pessoas.
2. Buzinar na aproximação de 
pontes e viadutos ferroviários, em 
cruzamento com outra via férrea, 
na aproximação das placas de 
advertência Homens Trabalhando 
e Pare, ao aproximar-se do 
último veículo da composição em 
cruzamento ou ultrapassagem, 
quando iniciar movimento com 
composição parada sobre 
passagem de nível.
3. Utilização de colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
4. Não utilizar o telefone celular 
dentro do gabarito da linha férrea.
5. Realizar teste de rádio antes de 
iniciar as atividades.
6. Caminhar sempre na lateral da 
linha em manobras de recuo.
7. Estar atento às movimentações em 
outras linhas
30
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Riscos de 
acidente - 
Choque de 
locomotivas 
e vagões.
1. Seguir e cumprir a sinalização de 
campo.
2. Respeitar licença de bordo
Riscos de 
acidente - 
Projeção de 
partículas.
1. Utilização de EPI - óculos de 
proteção fornecidospela MRS.
2. Manter distância segura nos casos 
onde possa ocorrer projeção de 
partículas.
3. Manter as grades das janelas 
fechadas durante o trajeto.
4. Não circular com as portas da 
locomotiva abertas.
5. Realizar desacoplamento das 
mangueiras de ar dos veículos 
ferroviários no estouro.
6. Verifi car o fechamento das 
entradas de ar antes de iniciar o 
desengate.
Riscos de 
acidente - 
Equipamento 
inadequado 
ou defeitu-
oso.
1. Realizar inspeções nos 
equipamentos ferroviários antes de 
iniciar seu uso.
2. Quando utilizar cinto em 
manobras, o mesmo deve passar 
por inspeção antes do uso.
Riscos de 
acidente - 
Queda em 
diferença de 
nível.
1. Utilização de guarda-corpo dos 
veículos ferroviários.
2. Utilização de lanterna no período 
noturno.
3. O colaborador deverá utilizar o 
corrimão da escada fi xa ao subir e 
descer da mesma.
4. É proibido armazenar qualquer 
tipo de material nas escadas das 
locomotivas, como por exemplo: 
calço ferroviário.
5. Não permanecer na escada de 
veículos ferroviários quando 
estiver em movimento.
1 - Regras Gerais de Segurança
31
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
6. Subir e descer de veículos 
ferroviários com as duas mãos 
livres, de frente para a escada e 
com três pontos de apoio.
7. Não sentar no guarda-corpo dos 
veículos ferroviários.
8. Não descer ou subir de veículos 
ferroviários em movimento.
9. Sempre que subir na locomotiva, 
utilizar as 02 alças da mochila.
10. Caso seja outro tipo de bolsa, 
entregar direto ao colaborador que 
já esteja na cabine.
11. Subir e descer sempre de frente 
para o corrimão do lado que o 
maquinista opera a locomotiva.
12. Cuidado com o vão entre os 
corrimões, segurar fi rme e, caso 
esteja molhado, não usar luva de 
vaqueta para evitar que as mãos 
escorreguem.
Riscos de 
aciden-
te - Risco 
de choque 
elétrico.
1. Não improvisar instalações 
elétricas nas chaves facas.
2. Orientar as equipes a não 
manusear partes energizadas das 
locomotivas, quando apresentar 
algum defeito, sendo correto 
chamar a Rádio Mecânica.
Riscos de 
acidente - 
Projeção de 
corpo fora 
do gabarito 
de veículos 
ferroviários.
Não projetar partes do corpo além do 
gabarito ferroviário.
32
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1.4. ATIVIDADE – ALOCAÇÃO DE EQUIPAGEM 
(TRANSPORTE DE MAQUINISTAS E AUXILIARES)
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente - 
Acidente 
com veículo 
rodoviário
(Colisões / 
abalroamen-
to).
1. Comprovante de autorização para 
condução de veículo rodoviário 
(CNH).
2. Identifi cação dos colaboradores 
treinados e autorizados a 
conduzir os veículos rodoviários. 
Instalação de sistema de controle 
de velocidade nos veículos 
rodoviários (Bluetec).
3. Manutenção periódica do veículo.
4. Realização de pré-uso no veículo.
5. Estabelecer rota segura e 
sinalizada por faixas para o tráfego 
de pedestre nas áreas das ofi cinas 
e demais instalações.
Riscos de 
acidente 
- Incêndio e 
explosão.
1. Não jogar pela janela guimbas 
de cigarros. É proibido fumar na 
condução de trens.
2. Verifi car a validade dos extintores 
de Incêndio na cabine da 
locomotiva.
3. Em caso de sinistro, chamar o 
CCO de imediato.
1 - Regras Gerais de Segurança
33
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
1.5. ATIVIDADE – CONDUÇÃO DE TREM COM PRODUTO 
PERIGOSO
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente 
– Incêndio – 
explosão.
1. Comprovante de autorização para 
condução de veículo rodoviário 
(CNH).
2. Identifi cação dos colaboradores 
treinados e autorizados a conduzir 
os veículos rodoviários.
3. Instalação de sistema de controle 
de velocidade nos veículos 
rodoviários (Bluetec).
4. Manutenção periódica do veículo.
5. Realização de pré-uso no veículo.
6. Estabelecer rota segura e 
sinalizada por faixas para o tráfego 
de pedestre nas áreas das ofi cinas 
e demais instalações.
Riscos de 
acidente 
- Descarri-
lamento de 
veículos.
1. Acionamento do freio de 
emergência.
2. Parar imediatamente o trem, 
fazer contato com o Controlador 
de Tráfego e aguardar instruções 
sobre a inspeção do trem.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador.
5. Cumprir orientações do centro de 
controle – CCO.
6. Composições de cargas perigosas 
não podem conter vagões 
isolados.
34
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Falha no 
sistema de 
freio do trem.
1. Durante as operações de 
manobra, os freios pneumáticos 
devem ser aplicados na parte 
estacionada ou parada da 
composição, assim como nos 
vagões deixados em desvios.
2. É proibido movimentar quaisquer 
veículos que estejam com os freios 
aplicados.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador.
5. Cumprir orientações do centro de 
controle - CCO.
Riscos de 
acidente - 
Falha de 
comunica-
ção (Inter-
pretações 
errôneas/
mensagens 
truncadas).
1. Durante as operações de 
manobra, os freios pneumáticos 
devem ser aplicados na parte 
estacionada ou parada da 
composição, assim como nos 
vagões deixados em desvios.
2. É proibido movimentar quaisquer 
veículos que estejam com os freios 
aplicados.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador.
Riscos de 
acidente 
- Descum-
primento de 
sinalização.
1. Conhecer as sinalizações do 
trecho da ferrovia a ser percorrido.
2. Na falha da sinalização, o 
Controlador de Tráfego deve 
orientar o Operador de Trens 
sobre a sua circulação.
3. A parada dos trens em placas 
de sinalização que determinam 
PARADA ABSOLUTA deve ser 
efetuada a, no mínimo, 50 metros 
do local onde se encontra fi xada 
a referida placa e deve ser 
imediatamente comunicada ao 
Controlador de Tráfego.
1 - Regras Gerais de Segurança
35
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
4. Obedecer à sinalização e placas 
indicativas no trecho.
Risco físico 
- Ruído 
ocupacional.
1. Utilizar protetor auricular quando 
estiver exposto ao ruído.
2. Utilizar apenas EPI’s fornecidos 
pela empresa.
3. Manter fechadas as janelas e 
portas dos veículos ferroviários 
quando a locomotiva dispuser de 
ar-condicionado.
4. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
5. Garantir o uso, a guarda e a 
conservação adequada do protetor 
auricular.
Risco quími-
co - Contato 
com produ-
tos quími-
cos.
Apenas realizar atendimento a 
algum vazamento no trajeto com 
todos os EPI’s dispostos no KIT de 
Emergência.
Riscos de 
acidente - 
Projeção de 
partículas.
1. Utilização de EPI - óculos de 
proteção fornecidos pela MRS.
2. Manter distância segura nos casos 
onde possa ocorrer projeção de 
partículas.
3. Manter as grades das janelas 
fechadas durante o trajeto.
4. Não circular com as portas da 
locomotiva abertas.
5. Realizar desacoplamento das 
mangueiras de ar dos veículos 
ferroviários no estouro.
6. Verifi car o fechamento das 
entradas de ar antes de iniciar o 
desengate.
36
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1.6. ATIVIDADE – SUBSTITUIÇÃO DA MANDÍBULA
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões.
1. Estabelecer medidas de 
sinalização na via e bloqueio da 
locomotiva. 
2. Utilizar rádio de comunicação 
durante a execução das 
atividades.
3. Caminhar sempre ao lado da linha.
4. Buzinar a partir de 200 metros 
antes das estações abertas 
em que haja concentração de 
pessoas.
5. Buzinar na aproximação de 
pontes e viadutos ferroviários, em 
cruzamento com outra via férrea, 
na aproximação das placas de 
advertênciaHomens Trabalhando 
e Pare, ao aproximar-se do 
último veículo da composição em 
cruzamento ou ultrapassagem, 
quando iniciar movimento com 
composição parada sobre 
passagem de nível.
Riscos de 
acidente - 
Choque de 
engates de 
vagões / 
locomotivas.
1. Estabelecer medidas de 
sinalização na via e bloqueio da 
locomotiva. 
2. Utiliza rádio de comunicação 
durante a execução das 
atividades.
3. Caminhar sempre ao lado da linha.
4. É proibido passar entre engates de 
veículos ferroviários, cuja distância 
seja inferior a seis metros, sem a 
prévia autorização do Colaborador 
responsável pela movimentação 
do veículo ferroviário e, na 
1 - Regras Gerais de Segurança
37
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
ausência deste, do Operador de Trens 
ou Controlador de Tráfego do local.
5. Saber realizar corretamente 
engate e desengate de veículos 
ferroviários, posicionar torneiras, 
fazer vistoria de trens, efetuar 
acoplamentos e desacoplamentos, 
substituir mandíbulas e 
mangueiras e executar qualquer 
outro tipo de tarefa inerente à sua 
função, desde que devidamente 
treinado e munido de EPIs.
6. A velocidade de engate dos 
veículos não deve exceder a 3 
km/h e deve-se esticar os engates 
para confi rmar o acoplamento 
entre os veículos.
7. É proibido enfi ar o dedo no 
orifício do engate para destravar a 
castanha da mandíbula.
8. É proibido aos colaboradores 
se colocarem entre vagões e/ou 
locomotivas em movimento, com 
o objetivo de executar engates 
/ desengates ou de executar 
acoplamento / desacoplamento de 
mangueiras.
9. Cumprir distância de segurança 
entre engates de 6 metros.
Risco ergo-
nômico - Es-
forço físico.
1. Utilização de ferramentas 
adequadas.
2. Pausas durante a realização das 
atividades.
3. Planejar as atividades de modo a 
dividir as tarefas.
4. Não movimentar e/ou transportar 
pesos excessivos na execução da 
atividade.
5. Realizar atividade em dupla.
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Ferramentas 
inadequadas 
ou defeituo-
sas.
1. Realizar inspeções nas 
ferramentas antes do seu uso.
2. Utilizar apenas ferramentas 
adequadas para a atividade.
3. Utilizar as ferramentas conforme a 
sua própria resistência.
Risco ergo-
nômico - Le-
vantamento 
e transporte 
manual de 
peso.
1. Informativo de Segurança para 
transporte manual de peso.
2. Realizar estudo ergonômico para 
adequação à NR.
3. Elevar pesos fl exionando o joelho 
e os braços, não fazendo força 
com a coluna.
Risco 
ergonômi-
co - Postura 
inadequada.
1. Treinamento de manuseio e 
transporte manual de cargas.
2. Realizar o levantamento de peso 
em dupla dividindo o peso.
3. Realizar estudo ergonômico para 
adequação à NR.
Riscos de 
acidente – 
Quebra / 
queda de 
ferramentas, 
materiais e 
equipamen-
tos.
1. Substituição / manutenção de 
ferramentas defeituosas.
2. Utilização de ferramentas adequa-
das para atividade.
3. Inspeção das ferramentas.
4. Não colocar a mão entre peças 
onde tenha o risco de prensamen-
to.
Riscos de 
acidente 
- Contato 
com partes 
móveis.
Não expor o corpo nas partes móveis 
do engate.
1 - Regras Gerais de Segurança
39
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
2. Utilização de lanterna no período 
noturno.
3. É proibido andar apressadamente 
e correr sobre o lastro.
4. Atentar para os dias de chuva, pois 
o piso se torna mais escorregadio.
5. Não pular valas abertas e pontos 
de alagamentos.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
animais pe-
çonhentos.
1. Limpeza e capina constantes ao 
longo da via férrea: capina química 
e roçada manual.
2. Manter lista de hospitais que tenha 
o soro antiofídico.
3. Uso de EPI - perneira fl orestal.
4. Não deixar e/ou armazenar 
pertences pessoais na vegetação.
5. Não colocar as mãos e/ou alguma 
parte do corpo em locais antes de 
realizar uma inspeção prévia, a fi m 
de identifi car presença de animais 
peçonhentos.
1.7. ATIVIDADE – RECUO EMBARCADO EM VAGÕES-
TANQUE
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Risco físico 
- Ruído ocu-
pacional.
1. Utilizar protetor auricular quando 
estiver exposto ao ruído.
2. Utilizar apenas EPI’s fornecidos 
pela empresa.
40
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
3. Manter fechadas as janelas e 
portas dos veículos ferroviários 
quando a locomotiva dispuser de 
ar-condicionado.
4. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
5. Garantir o uso, a guarda e a 
conservação adequada do protetor 
auricular.
Riscos de 
acidente - 
Projeção da 
mangueira 
durante o de-
sacoplamen-
to do vagão / 
vagão, loco / 
vagão e loco 
/ loco.
1. Realizar o desacoplamento 
das mangueiras de ar, com o 
desengate no estouro.
2. Verifi car o fechamento das 
entradas de ar antes de iniciar o 
desengate
Risco er-
gonômico 
- Trabalho 
em turno e 
noturno.
1. Descansar e se preparar para 
jornada de trabalho. 
2. Evitar alimentação gordurosa 
antes das atividades noturnas.
Riscos de 
acidente - 
Iluminação 
inadequada 
ou defi ciente
 (Refl exo, 
ofuscamen-
to, contras-
te).
1. Utilização de lanternas no período 
noturno.
2. Paralisação da atividade 
quando em condições de difícil 
visualização.
3. Utilização de óculos de proteção 
escuro nos horários de 6h as 18h.
Riscos de 
acidente - 
Falha opera-
cional.
Cumprir e fazer cumprir as regras da 
operação.
1 - Regras Gerais de Segurança
41
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Falha do 
equipamento 
de comuni-
cação.
1. A operação deve ser realizada 
com permanente comunicação, 
via rádio, entre o Maquinista e o 
colaborador que estiver orientando 
a manobra.
2. No caso de falta de comunicação 
durante movimentos de recuos, 
devem parar na metade da distân-
cia especifi cada na última mensa-
gem.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador.
Riscos de 
acidente - 
Contato com 
o farol da 
Locomotiva.
1. Verifi car possibilidade de mudar o 
farol de local ou instalar grade de 
proteção.
2. Instalar adesivo na locomotiva 
alertando sobre o risco.
3. Orientar os colaboradores quanto 
ao risco de passar próximo às len-
tes quando o farol estiver ligado.
4. Não abrir compartimentos aqueci-
dos.
Riscos de 
acidente - 
Falha no 
sistema de 
freio do trem.
1. Durante as operações de mano-
bra, os freios pneumáticos devem 
ser aplicados na parte estacionada 
ou parada da composição, assim 
como nos vagões deixados em 
desvios.
2. É proibido movimentar quaisquer 
veículos que estejam com os freios 
aplicados.
3. Solicitar apoio à Rádio Mecânica 
e providenciar o envio da mesma 
para manutenção.
4. Proceder conforme treinamento 
simulador.
5. Cumprir orientações do centro de 
controle - CCO.
42
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Riscos de 
acidente 
- Animais 
peçonhentos.
1. Utilização de fi ltro solar com 
repelente. 
2. Dedetização dos locais de 
trabalho.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
intempéries
(Ex.: chuva, 
sol).
1. Garantir o fornecimento de água e 
de protetor solar.
2. Utilizar a garrafa térmica durante 
as atividades e coletar água 
potável nas estações.
3. Em dias de chuva intensa, as 
atividades devem ser paralisadas.
4. Utilizar capa de chuva em dias 
chuvosos.
5. Em dias quentes, realizar pausas 
durante as atividades.
Riscosde 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
2. Utilização de lanterna no período 
noturno.
3. É proibido andar apressadamente 
e correr sobre o lastro.
4. Atentar para os dias de chuva, pois 
o piso se torna mais escorregadio.
5. Não pular valas abertas e pontos 
de alagamentos.
Riscos de 
acidente - 
Quebra / 
queda de 
ferramentas, 
materiais e 
equipamen-
tos.
1. Verifi car o local de atracamento 
do cinto de segurança, a fi m de 
identifi car uma possível fragilidade 
que possa causar a sua quebra e/
ou rompimento.
2. Utilizar apenas ferramentas 
adequadas para a atividade.
1 - Regras Gerais de Segurança
43
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
animais pe-
çonhentos.
1. Limpeza e capina constantes ao 
longo da via férrea: capina química 
e roçada manual.
2. Manter lista de hospitais que tenha 
o soro antiofídico.
3. Uso de EPI - perneira fl orestal.
4. Não deixar e/ou armazenar 
pertences pessoais na vegetação.
5. Não colocar as mãos e/ou alguma 
parte do corpo em locais antes de 
realizar uma inspeção prévia, a fi m 
de identifi car presença de animais 
peçonhentos.
Riscos de 
acidente - 
Queda em 
diferença de 
nível.
1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
2. Utilizar cinto de segurança fi xado 
no estrado do vagão em manobras 
embarcadas.
3. Utilização de guarda-corpo.
4. O colaborador deverá utilizar o 
corrimão da escada fi xa ao subir e 
descer da mesma.
5. É proibido armazenar qualquer 
tipo de material nas escadas das 
locomotivas, como por exemplo: 
calço ferroviário.
6. Não descer ou subir de veículos 
ferroviários em movimento.
44
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões.
1. Orientar o colaborador quanto 
à importância da atenção na 
realização das atividades.
2. Buzinar a partir de 200 metros 
antes das estações abertas 
em que haja concentração de 
pessoas.
3. Buzinar na aproximação de 
pontes e viadutos ferroviários, em 
cruzamento com outra via férrea, 
na aproximação das placas de 
advertência Homens Trabalhando 
e Pare, ao aproximar-se do 
último veículo da composição em 
cruzamento ou ultrapassagem, 
quando iniciar movimento com 
composição parada sobre 
passagem de nível.
4. Utilização de colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
5. Não utilizar o telefone celular 
dentro do gabarito da linha férrea.
6. Não andar dentro das linhas.
Riscos de 
acidente - 
Usar Equi-
pamento 
inadequado 
ou defeitu-
oso.
1. Realizar inspeções nos cintos e 
acessórios antes de seu uso.
2. Verifi car a condição do corrimão 
das escadas antes de realizar o 
seu uso
Riscos de 
acidente - 
Ter falha de 
comunicação
(Interpre-
tações 
errôneas / 
mensagens 
truncadas).
1. A operação deve ser realizada 
com permanente comunicação, 
via rádio, entre o Maquinista e o 
colaborador que estiver orientando 
a manobra.
2. No caso de falta de comunicação 
durante movimentos de recuos, 
devem parar na metade da 
distância especifi cada na última 
mensagem.
1 - Regras Gerais de Segurança
45
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
3. Promover inspeções e testes nos 
equipamentos antes de iniciar as 
atividades.
Riscos de 
acidente 
- Projetar 
corpo fora 
do gabarito 
de veículos 
ferroviários.
Não projetar partes do corpo além do 
gabarito ferroviário.
1.8. ATIVIDADE – VAGÕES QUE TENHAM COBERTURA 
(EX: DE BOBINAS DE AÇO)
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente - 
Manuseio 
de materiais 
cortantes / 
perfurantes.
1. Não improvisar ferramentas e 
equipamentos de corte da lona 
plástica.
2. Não utilizar estiletes. 
3. Utilizar tesouras de ponta 
arredondadas.
4. Não posicionar as mãos na bobina 
de aço, sem luvas de segurança.
5. Não manusear as cintas metálicas 
de fi xação das bobinas de aço, 
sem luvas.
Riscos de 
acidente - 
Superfícies 
escorre-
gadias ou 
irregulares.
1. 1. Utilizar botina de segurança 
modelo Derby - Para a sua 
segurança, é importante que 
o cadarço passe por todos os 
pontos de amarração. Além disso, 
o fechamento e laço devem ser 
consistentes, de forma que seu pé 
fi que confortável.
46
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2. Utilizar lanterna no período 
noturno quando a iluminação do 
local estiver defi ciente.
3. Não andar apressadamente e 
correr sobre o lastro e vagão da 
plataforma.
4. Atentar para os dias de chuva, pois 
o piso se torna mais escorregadio.
5. Não pular valas abertas e pontos 
de alagamentos.
6. Fazer comunicação de CRP para 
as valas e canaletas abertas ao 
longo do pátio, sem sinalização 
de alerta, e vegetação com mato 
encobrindo a visão do local onde 
se pisa.
7. Comunicar se a base do AMV 
estiver desalinhada com o lastro. 
8. Comunique marcos de manobras 
fora de padrão (altura, cor, 
bandeiras de indicação de sentido 
amassadas).
9. Atenção ao caminhar sobre o 
vagão que apresente acúmulo 
de lona plástica, sempre que 
possível recolher o excesso da 
lona, evitando, assim, tropeções e 
escorregões.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
animais pe-
çonhentos.
1. Comunique com CRP as 
condições críticas de limpeza e 
capina. 
2. Tenha conhecimento da lista 
de hospitais que tenha o soro 
antiofídico no seu trecho de 
trabalho.
3. Usar os EPI’s - perneira fl orestal e 
luvas.
4. Não deixar e/ou armazenar 
pertences pessoais na vegetação.
1 - Regras Gerais de Segurança
47
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
5. Não colocar as mãos e/ou 
alguma parte do corpo em locais 
antes de realizar uma inspeção 
visual prévia, a fi m de identifi car 
presença de animais peçonhentos.
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivas 
e vagões 
(Pátio).
1. Verifi car as condições de 
circulação e se não há pessoas 
nas proximidades antes da 
movimentação dos veículos 
ferroviários.
2. Não se posicionar entre vagões e/
ou locomotivas em movimento.
3. Aguardar autorização do 
responsável pela manobra para 
deslocar os veículos ferroviários.
4. Não transpor veículo ou 
composição ferroviária sem o 
prévio conhecimento do Operador 
de Trens e dos envolvidos na 
manobra.
5. Não se posicionar nas cabeceiras, 
para-choques ou sobre as 
hastes de engate dos vagões em 
movimento durante a manobra.
6. Utilizar colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
7. Não utilizar o telefone celular dentro 
do gabarito da linha férrea ou entre 
vias.
8. Realizar teste de rádio antes de 
iniciar as atividades
9. Caminhar sempre na lateral da 
linha em manobras de recuo.
10. Conhecer a circulação e fi car atento 
nas movimentações em outras 
linhas quando em manobra.
11. Depois da realização de 
intervenções entre veículos, 
deve-se sair de frente para a linha 
adjacente.
48
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
12. Ter conhecimento das 
movimentações de circulação de 
trens nas linhas adjacentes onde 
estiver ocorrendo a manobra.
13. Antes de engatar ou movimentar 
veículos estacionados, verifi car 
suas condições de circulação e se 
não há pessoas nas proximidades 
dos mesmos, a fi m de evitar 
acidentes pessoais. 
14. Em pátios de clientes, fi car atento 
ao trânsito de veículos rodoviários 
(carretas e pá-carregadeira) 
próximos à área de manobras.
Riscos de 
acidente 
- Atropela-
mento com 
locomotivase vagões 
(Trecho).
1. Verifi car as condições de circulação 
e se não há pessoas nas 
proximidades.
2. Não fi car entre vagões e/ou 
locomotivas em movimento.
3. Operador de Trens: não 
movimentar a locomotiva e/ou 
vagões sem a autorização de quem 
estiver orientando a manobra.
4. Não transpor veículos ou 
composição ferroviária sem o 
prévio conhecimento do Operador 
de Trens e dos envolvidos na 
manobra.
5. Não se posicionar nas cabeceiras, 
para-choques ou sobre as 
hastes de engate dos vagões em 
movimento durante a manobra.
6. Utilizar colete refl etivo e/ou 
uniforme refl etivo.
7. Não utilizar o telefone celular dentro 
do gabarito da linha férrea ou entre 
vias.
8. Realizar teste de rádio antes de 
iniciar as atividades.
1 - Regras Gerais de Segurança
49
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
9. Caminhar sempre na lateral da 
linha em manobras de recuo.
10. Conhecer a circulação e fi car 
atento nas movimentações em 
outras linhas quando em manobra.
11. Depois da realização de 
intervenções entre veículos, 
deve-se sair de frente para a linha 
adjacente.
12. Priorizar, quando possível, a 
descida da escada da locomotiva 
do lado oposto à linha de 
movimento, observando condição 
de segurança (vala, trilhos, 
materiais armazenados, desnível 
acentuado).
Risco físico 
- Ruído ocu-
pacional.
1. Utilizar protetor auricular quando 
estiver exposto ao ruído.
2. Utilizar apenas EPI’s fornecidos 
pela empresa.
3. Manter fechadas as janelas e 
portas dos veículos ferroviários 
quando a locomotiva dispuser de 
ar-condicionado.
4. Ter conhecimento do programa de 
conservação auditiva (PCA).
5. Garantir o uso, a guarda e a 
conservação adequada do protetor 
auricular.
Risco ergo-
nômico - Es-
forço físico.
1. Não transportar grande 
quantidade de lonas plásticas 
“camisinha de bobina”.
2. Solicitar auxílio quando houver 
grande quantidade de lonas 
plásticas a serem recolhidas e/ou 
instaladas.
50
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
1.9. ATIVIDADE – EMBARQUE NAS LOCOMOTIVAS 
STADLER 
Aspecto / 
Perigo Recomendações e Medidas 
preventivas a serem seguidas
Pictogramas
Descrição
Riscos de 
acidente - 
Queda em 
Diferença de 
Nível.
1. Utilização de lanterna no período 
noturno.
2. O colaborador deverá utilizar o 
corrimão da escada fi xa ao subir e 
descer a mesma.
3. É proibido armazenar qualquer 
tipo de material nas escadas das 
locomotivas, como por exemplo: 
calço ferroviário.
4. Não permanecer na escada de 
veículos ferroviários quando 
estiver em movimento.
5. Subir e descer de veículos 
ferroviários com as duas mãos 
livres, de frente para a escada e 
com três pontos de apoio.
6. Não sentar no guarda-corpo dos 
veículos ferroviários.
Riscos de 
acidente - 
Exposição a 
Intempéries
(Ex.: chuva, 
sol).
1. Fazer uso de protetor solar.
2. Ingerir água utilizando a garrafa 
térmica fornecida pela empresa 
e coletar água potável nas 
estações.
3. Utilizar capa de chuva ou guarda-
chuva em dias chuvosos.
Riscos de 
acidente - 
Prensamen-
to de mem-
bros.
Não expor as mãos em partes 
da bobina que possam gerar 
prensamento.
1 - Regras Gerais de Segurança
51
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
7. Não descer ou subir de veículos 
ferroviários em movimento.
8. Sempre que subir na locomotiva, 
utilizar as 02 alças da mochila.
9. Caso seja outro tipo de bolsa, 
entregar direto ao colaborador que 
já esteja na cabine.
10. Subir e descer sempre de frente 
para o corrimão do lado que o 
maquinista opera a locomotiva.
11. Cuidado com o vão entre os 
corrimões, segurar fi rme e, caso 
esteja molhado, não usar luva de 
vaqueta para evitar que as mãos 
escorreguem.
12. Os acessos à locomotiva (subida/
descida) deverão ser realizados 
em uma plataforma de acesso.
13. Em situações emergenciais, 
onde não é possível acessar a 
locomotiva de uma plataforma, faz-
se necessário o uso de EPI - cinto 
e talabarte sem extensor, utilizando 
a própria escada como ponto de 
ancoragem.
14. Os colaboradores deverão 
ser treinados no uso correto 
do EPI “cinto de segurança”, 
conforme estabelece a Norma 
Regulamentadora - NR 06.
52
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
53
MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
Comentário: Considerando que os fabricantes de equipamentos 
exibem inscrições com orientações quanto ao início ou término do 
funcionamento do motor diesel de locomotivas e estas não podem 
ser modifi cadas, as diversas expressões encontradas tem o mes-
mo signifi cado. Portanto, o MOF orientará da seguinte forma: 
LIGAR = indica dar partida ou arranque do motor diesel.
DESLIGAR = Apagar o motor diesel.
2.1. VISTORIA DE LOCOMOTIVAS
Os itens de verifi cação citados nesse capítulo devem ser inspecio-
nados pelas equipagens e conduzidos em conformidade com os 
procedimentos de rotina de operação de trens para cada trecho. Os 
itens de verifi cação são divididos em primário e secundário.
No recebimento da locomotiva das ofi cinas de manutenção, não 
validar o recebimento, caso algum item da tabela 2.1.2 esteja ava-
riado ou faltando.
A falta ou avaria de qualquer item primário deve ser reportada à 
Rádio Mecânica imediatamente após a verifi cação. O colaborador 
deve anotar a hora, o local e o nome do colaborador da Rádio Me-
cânica a quem relatou a falta ou avaria do item para, posteriormen-
te, verifi car, através do quiosque, se a sua solicitação foi de fato 
registrada. Caso não tenha sido registrada, o colaborador deverá 
se comunicar novamente com a Rádio Mecânica, solicitar o registro 
e informar o fato, por escrito, ao seu Coordenador de Equipe.
A falta ou avaria de qualquer outro item (secundário) constante ou 
não na tabela do item 2.1.2 pode ser registrada em sistemas de 
controle de gestão da manutenção, ao fi nal da viagem, através do 
quiosque e solicitada a área responsável pela reparação ou reposi-
ção sem intervenção da Rádio Mecânica.
CAPÍTULO 02
OPERAÇÕES COM LOCOMOTIVAS
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2.1.1. Critérios 
A vistoria em locomotivas deve acontecer conforme critérios abaixo.
A – LOCOMOTIVA DO COMANDO 
B – TODAS LOCOMOTIVAS
MONOCONDUÇÃO EQUIPE COMPLETA MANOBRA
INÍCIO 
DE CIR-
CULA-
ÇÃO
AGUAR-
DAR 
CIRCU-
LAÇÃO
INÍCIO 
DE CIR-
CULA-
ÇÃO
AGUAR-
DAR 
CIRCU-
LAÇÃO
Manobra
PON-
TOS DE 
CARGA, 
DES-
CARGA, 
PÁTIOS 
DE FOR-
MAÇÃO.
A B A B A
PON-
TOS DE 
CARGA, 
DES-
CARGA, 
PÁTIOS 
DE FOR-
MAÇÃO.
A B A B A
2.1.1.1. Como vistoriar os itens da tabela de vistoria
Alguns itens da tabela de vistoria necessitam de atenção especial. 
Para que a vistoria seja realizada da forma correta, seguir os 
passos defi nidos abaixo. Caso o resultado observado seja diferente 
do resultado esperado, a Rádio Mecânica deve ser informada.
A. Areeiros
Os areeiros estarão funcionando perfeitamente quando a areia 
estiver sendo depositada sobre o boleto, bem próximo do 
2 - Operações com locomotivas
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MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
contato da roda com o trilho. A ausência, defeito, entupimento 
ou desalinhamento do bico do areeiro impedirá que a areia seja 
depositada no local correto. A vistoria dos areeiros será feita como 
se segue.
AÇÃO RESULTADO ESPERADO
1. Ligar acionador do 
areeiro dianteiro.
Acendimento da luz de indicação de 
areeiro ligado.
2. Verifi car se está sendo 
jogado areia à frente 
das rodas do rodeiro 
nº1.
Queda de areia sobre os boletos dos tri-
lhos, bem próxima das rodas do rodeiro 
nº1.
3. Desligar o acionador 
do areeiro dianteiro.
Desligamento da luz de indicação de 
areeiro ligado.
4. Mover a alavanca 
reversora para frente.
Posicionamento da chave BKT para o 
sentido selecionado.
5. Ligar ou pressionar o 
acionador do areeiro 
de todas as rodas.
Acendimentoda luz de indicação de 
areeiro ligado.
6. Verifi car se está sendo 
jogado areia em todos 
os rodeiros de acordo 
com a posição da 
alavanca reversora.
Queda de areia sobre os boletos dos 
trilhos, bem próxima das rodas de todos 
os rodeiros.
7. Desligar ou soltar o 
acionador do areeiro 
de todas as rodas.
Desligamento da luz de indicação de 
areeiro ligado.
8. Ligar ou pressionar o 
acionador do areeiro 
de todas as rodas.
Posicionamento da chave BKT para o 
sentido selecionado.
9. Ligar ou pressionar o 
acionador do areeiro 
de todas as rodas.
Acendimento da luz de indicação de 
areeiro ligado.
10. Verifi car se está sendo 
jogado areia em todos 
os rodeiros de acordo 
com a posição da 
alavanca reversora.
Queda de areia sobre os boletos dos 
trilhos, bem próxima das rodas de todos 
os rodeiros Fig.1.
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11. Verifi car a fi xação 
das mangueiras dos 
Areeiros
As mangueiras dos areeiros Fig.2 devem 
estar fi xadas nos respectivos ejetores de 
areia.
Fig.1
Fig.2
B. Cilindros de freio 
A vistoria dos cilindros de freio Fig.3 tem por objetivo verifi car o 
perfeito funcionamento destes componentes quando acionados 
através do MFI. Antes do teste, deve-se garantir que o veículo não 
se movimente durante a vistoria.
AÇÃO RESULTADO ESPERADO
1. Garantir que o MFA 
esteja confi gurado 
como Comandante 
e o MFI na posição 
de Aplicação Total. 
Nas locomotivas 
comandadas, garantir 
que o MFA esteja 
confi gurado como 
“Comandada”.
Pressão do CF deve se elevar até o 
valor máximo. 
Na locomotiva GM SD-18, SD-38 e GE 
U- 20C: 45 psi.
Nas demais locomotivas GE ou GM: 72 
psi.
2 - Operações com locomotivas
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2. Verifi car o 
acionamento dos 
cilindros de freio (CF).
A indicação de aplicação do CF deverá 
ser exibida no manômetro no painel. 
Todos os êmbolos dos cilindros de freios 
devem estar acionados.
3. Mover o MFI para a 
posição Alívio.
A indicação da pressão do CF deve 
chegar a zero.
Todos os êmbolos devem se retrair.
4. Caso algum 
êmbolo não seja 
completamente 
retraído, verifi car se a 
sapata se afastou da 
roda.
Caso a sapata não esteja pressionando 
a roda, indica que a mola recuperadora 
do CF está fraca.
5. Mover o MFI para 
Aplicação Total.
Manter o veículo parado após a conclu-
são da vistoria.
Fig.3
C. Dreno dos Reservatórios Principais
Os drenos têm a função de evitar o acúmulo de líquido, proveniente 
da condensação do ar, no interior dos Reservatórios Principais. O 
acúmulo de líquido diminui a capacidade de armazenamento dos 
reservatórios o que, em casos extremos, pode causar a perda do 
controle dos freios do trem.
Para que o dreno funcione corretamente, é necessário que a 
sua torneira esteja na posição “Automático” Fig.4. Caso esteja 
na posição “Isolado” Fig.5 ou “Manual” Fig.6, a drenagem dos 
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
reservatórios deverá ser feita manualmente. A drenagem deve ser 
feita manualmente também no caso do dreno não funcionar na 
posição “Automático”.
Para realizar a drenagem manual dos reservatórios principais, 
proceder conforme se segue:
FALHA AÇÃO RESULTADO ESPERADO
1. Dreno não 
funciona 
na posição 
“Automático”.
Girar a torneira do 
dreno no sentido 
horário.
Escape de ar seguido do 
escoamento do líquido acu-
mulado no reservatório.
Após a drenagem, posicio-
nar a torneira para “Automá-
tico”.
2. Dreno não 
funciona 
na posição 
“Manual”.
Girar a torneira do 
dreno no sentido 
anti-horário.
Escape de ar seguido e es-
coamento do líquido acumu-
lado no reservatório.
Após a drenagem, posicio-
nar a torneira para “Automá-
tico”.
3. Dreno não 
funciona 
na posição 
“Isolado”.
Girar a torneira do 
dreno no sentido 
anti-horário.
Escape de ar seguido do 
escoamento do líquido acu-
mulado no reservatório.
Após a drenagem, posicio-
nar a torneira para “Isolado”.
Fig.4 Fig.5 Fig.6
2 - Operações com locomotivas
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MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
D. Extintores de incêndio
Todas as locomotivas devem estar equipadas com dois extintores 
de incêndio. Um de Pó Químico - PQS Fig.7 e um de Gás Carbônico 
- CO2 Fig.8. Os extintores de incêndio devem estar carregados, 
lacrados e dentro do prazo de validade.
A falta ou avaria deste equipamento deve ser reportada à Rádio 
Mecânica.
Fig.7 Fig.8
E. Freios manuais
O freio manual da locomotiva deve ser vistoriado com a devida 
atenção, pois, caso o mesmo não seja aplicado corretamente, 
havendo queda da pressão do cilindro de freio, o veículo poderá se 
movimentar indevidamente.
É expressamente proibido testar a efi ciência do freio manual dando 
pontos de tração na locomotiva ou tentando movimentá-la por 
qualquer outro meio.
AÇÃO RESULTADO ESPERADO
1. Aplicar o freio manual 
através do volante 
Fig.9 ou alavanca.
Ao fi nal do curso, o dispositivo fi cará pe-
sado indicando a aplicação total do freio.
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MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
2. Puxar o cabo ou 
corrente para verifi car 
se está totalmente 
esticado.
O cabo ou corrente deverá estar bem 
esticado. Caso contrário, verifi que nova-
mente a aplicação manual.
3. Em locomotivas com 
dispositivo de alívio 
Fig. 10, verifi car o 
alívio do cilindro de 
freio abaixo da válvula 
(cilindro n°2).
O Cilindro de freio deverá estar retraído 
(apenas o cilindro n°2). Caso não, puxar 
a alavanca do dispositivo de alívio até 
que todo ar escape e o cilindro se re-
colha. Após o alívio pela válvula corres-
pondente, continuar o giro do volante do 
freio manual até confi rmar a aplicação 
total, pois, neste momento, a corrente 
afrouxará novamente pela ação da des-
pressurização do cilindro de freio.
4. Verifi car o curso 
da alavanca de 
acionamento da 
timoneria. Se 
necessário, colocar 
calços nas rodas 
conforme regra de 
estacionamento 
defi nida.
A alavanca não poderá estar encostada 
no truque Fig.11. Caso isto seja verifi -
cado, mesmo que o cabo ou corrente 
esteja esticado e as sapatas estejam 
encostadas nas rodas, o freio não terá a 
efi ciência necessária.
Fig.9 Fig.10 Fig.11
Atenção: Durante as atividades de aplicação e alívio do freio manual, 
é de extrema importância que o Colaborador habilitado realize uma 
avaliação prévia antes de acionar o volante no sentido indicado 
até seu limite, atentando-se para possíveis amassados, empenos, 
2 - Operações com locomotivas
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MOF - Manual de Operação Ferroviária
MOF – Manual de Operação Ferroviária / Versão 01.00 / 2018
rebarbas ou proximidade do volante à estrutura e/ou caixa do 
conjunto do freio manual da locomotiva, podendo causar lesões 
nas mãos do colaborador que está executando esta atividade.
F. Mangueiras de Acoplamento 
As mangueiras de acoplamento que não estiverem em uso Fig.12 
devem ser acopladas aos respectivos engates cegos Fig.13, para 
evitar entrada de impurezas e danos aos bocais de acoplamento ou 
que se arrastem sobre a via conforme regra 8.4.9 do ROF.
Fig.12 Fig.13
2.1.2. Tabela de itens de vistoria 
Verifi car tabela 2.1.2 do Cap.17 onde a coluna L/D indicará se o 
item será vistoriado com a locomotiva ligada (L), desligada (D) ou 
em qualquer condição (L/D). Na coluna LOCAL, será indicada a 
parte da locomotiva onde o item se encontra. 
Se na cabine de comando (Cabine) ou em qualquer local na parte 
externa (Externo). A coluna P/S indica se o item é primário ou 
secundário.
2.2. LIGANDO LOCOMOTIVAS DIESEL-ELÉTRICAS
Regras Gerais
A. Desligando e ligando o motor diesel de locomotivas em postos 
de abastecimento:
Durante o processo de abastecimento, a locomotiva não poderá 
ser desligada ou ligada. Somente após o término, o maquinista 
deverá aguardar a retirada das mangueiras de abastecimento, 
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aperto do tampão dos tanques, limpeza da área (em casos de 
derramamento)

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