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1 
 
 
CONTABILIDADE PUBLICA 
1 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................................................... 2 
1 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3 
2 - A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA ............................................................. 6 
Pluralidade de conhecimento .................................................................................................... 9 
Dominar o conhecimento do controle público ............................................................................ 9 
3 - CAMPO DE ATUAÇÃO .......................................................................................................... 12 
4 - SISTEMA DE CONTABILIDADE PUBLICA GERENCIAL ...................................................... 15 
CONTABILIDADE GERENCIAL .............................................................................................. 15 
4.1 - PLANEJAMENTO E CONTROLE COMO FERRAMENTA DA ........................... 21 
5 - CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA ..................................... 22 
Contabilidade tributária ............................................................................................................ 23 
PÚBLICA ..................................................................................................................................... 24 
6 - A CONTABILIDADE E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ...................................................... 26 
7 - SISTEMA DE CUSTOS DO GOVERNO FEDERAL .............................................................. 28 
CONTÁBEIS PÚBLICAS ............................................................................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
 
Contabilidade pública é um ramo contábil destinado ao registro de atos e fato 
contábeis relativos ao patrimônio público. Isso diz respeito à administração direta e 
indireta, que incluem órgãos de governo, sociedades de economia mista, empresas 
públicas, agências regulamentadoras, fundações e autarquias. 
Essa contabilidade também foca em aspectos financeiros, orçamentários e 
patrimoniais, como a contabilidade societária e tradicional. No entanto, as 
demonstrações contábeis no setor público conduzem para um caminho de 
transparência. Seu foco está, portanto, na gestão, e não no lucro. 
 
 
E qual a função da análise contábil na contabilidade pública? 
 Ela remete ao conhecimento de receitas e despesas. No entanto, relatórios elaborados se 
direcionam não só para subsidiar decisões, mas também para prestar contas à sociedade e 
responsabilizar agentes públicos, quando for o caso. Em outras palavras, há muita 
4 
 
 
coincidência entre a contabilidade pública e privada. No entanto, os objetivos e as 
estratégias são diferentes. Um bom exemplo é o princípio de austeridade fiscal e controle 
de gastos. Ele é o mesmo. Exceto em sociedades de economia mista (poder público tem 
participação ou é acionista majoritário), na contabilidade pública, se as despesas se 
aproximam das receitas devido a investimentos em prol da sociedade, a organização 
pública terá cumprido o seu papel. 
No caso da empresa privada, o contador que presta serviços para ela atua ao lado do 
dono do negócio na análise patrimonial, no fluxo de caixa e no desempenho para 
elevar seus rendimentos, auxiliando no crescimento do negócio ou gerando financeiro 
aos investidores. 
Conforme Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) TSP Estrutura Conceitual 
publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em 2016, os Relatórios 
Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) são 
destinadas a apurar alguns pontos específicos, tais como: 
1. Quais os recursos disponíveis atualmente para gastos futuros, e até que ponto há 
restrições ou condições para a utilização deles? 
2. Quais mudanças na carga tributária que recaem sobre os contribuintes em períodos 
futuros para pagar por serviços correntes? 
3. A capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou em comparação 
com exercícios anteriores? 
4. A entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira eficiente e eficaz? As 
preocupações da contabilidade pública giram em torno da contrapartida à sociedade. 
Por isso, se relacionam à disponibilidade de recursos para investir em melhorias e à 
maior eficiência (melhores serviços por um menor custo, materializada pelo custo-
benefício do pagamento de tributos). 
A contabilidade gerencial pode ser definida como um conjunto de técnicas e 
procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise 
das demonstrações contábeis, que, quando combinadas, fornecem informações 
valiosas para o processo de tomada de decisão nas organizações. Segundo Pizzolato 
(2000, p. 195) a Contabilidade Gerencial, ―produz informação útil para a 
administração, a qual exige informações para vários propósitos tais como: auxílio no 
planejamento; na medição e avaliação de performance; na fixação de preços de 
venda e na análise de ações alternativas. A contabilidade gerencial está trazendo o 
conhecimento e dando suporte necessário para que os gestores possam manter os 
5 
 
 
controles interno e externos das organizações com o mínimo de falhas nos 
procedimentos. Padoveze (2010), afirma que a contabilidade gerencial é utilizada 
como grande e excelente ferramenta dos gestores para o processo decisório e nas 
tomadas de decisão. A Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o 
auxílio ao Controle e a ajuda às Tomadas de Decisões. No que diz respeito ao 
Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de 
padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente 
seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores 
anteriormente definidos. No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma 
importância, pois consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes 
que dizem respeito às conseqüências de curto e longo prazo sobre medidas de 
introdução ou corte de produtos, administração de preços de vendas, opção de 
compra ou de produção, etc. (MARTINS, 2006). 
No caso específico da União, a dimensão física pode ser expressa pelos produtos, 
programas e ações orçamentárias. Por sua vez, a dimensão monetária está 
relacionada à expressão econômico financeira: reais, dólares, euros etc. 
(BRASIL,2017). 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
2 - A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
Segundo Carvalho (2010), "contabilidadepública é o ramo da ciência contábil que tem 
como objetivo aplicar os conceitos, os princípios e as normas contábeis nos atos e 
fatos orçamentária, financeira, patrimonial e de compensação, nos órgãos e 
entidades da administração pública, direta e indireta e ainda fornecer informações 
tempestivas, compreensíveis e fidedignas à sociedade e aos gestores públicos". 
Ainda: Em outras palavras, é um ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla 
e registra os atos e fatos da administração pública, demonstrando o seu patrimônio e 
as suas variações, bem como acompanha e demonstra a execução do orçamento. 
A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que aplica, no 
processo gerador de informações, os princípios fundamentais de contabilidade e as 
normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. 
O objetivo da contabilidade aplicada ao setor público é fornecer aos usuários 
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, 
econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor 
 
público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada 
prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle 
social. 
7 
 
 
A contabilidade pública tem foco na gestão. Seu principal objetivo é fornecer aos 
gestores informações precisas que subsidiem as tomadas de decisões de forma a 
cumprir aquilo que é estabelecido pela legislação. Com foco no orçamento e sua 
execução, tais relatórios são utilizados para controle interno e externo, além de servir 
de base para informações estatísticas e outros interesses da sociedade. 
A Contabilidade Pública é tão importante quanto a contabilidade que é aplicada nas 
empresas privadas. Ela não deve limitar-se tão somente a prestar contas aos cofres 
públicos, através de dispositivos legais e constitucionais, mas buscar transparência 
nos demonstrativos financeiros. Isso permitiria que todos os cidadãos pudessem 
compreender as ações dos governantes e fazer uma análise crítica verificando, assim 
a atuação dos vários órgãos no que diz respeito à subtração de parte do patrimônio 
público por meio de tributos. 
A Contabilidade Pública, no exercício de suas funções, tem que ser um instrumento 
de alcance e manutenção dos interesses públicos, os quais devem estar sempre 
voltados ao atendimento à sociedade. 
A Contabilidade Pública é um ramo da contabilidade regido pela Lei 4.320, de 17 de 
março de 1964. Seu objetivo é o controle sistemático dos recursos 
econômicofinanceiros do Estado, através das ações administrativas de seus agentes 
– União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
Segundo a Lei 4.320, podemos definir a Contabilidade Pública como a parte da contabilidade 
que coleta, registra, controla e analisa os atos e os fatos da Fazenda Pública; ela reflete o 
Patrimônio Público e suas variações, bem como acompanha e demonstra a execução do 
orçamento; diferindo das demais contabilidades porque os seus procedimentos estão ligados 
diretamente à Administração Pública, cuja ordenação se faz através de leis e regulamentos. 
Cabe destacar que na empresa privada tudo é possível, se não contrariar a lei, enquanto no 
setor público só é possível com autorização legal. 
A contabilidade pública, como pontuamos acima, utiliza os princípios, critérios, 
métodos e técnicas da Ciência Contábil para acompanhar a evolução do patrimônio 
público. E como isso acontece? 
Como qualquer ente, os órgãos públicos podem adquirir direitos, assumir obrigações, 
comprar, vender, produzir e outras atividades. Na execução de suas tarefas, realizam 
8 
 
 
operações contábeis típicas, envolvendo áreas orçamentária, financeira, patrimonial 
e outras. 
São operações semelhantes que encontramos no dia a dia, tais como recebimento de 
recursos de terceiros, compras de materiais de consumo e bens permanentes, 
pagamento de pessoal e fornecedores. Em suma, arrecadação de receitas e 
realização de despesas. 
Neste mesmo sentido, além dessas atividades, órgãos e entidades públicas praticam 
atos administrativos que provocam alterações em elementos que compõem o 
patrimônio. É o caso de convênios, contratos de serviços, concessão de avais e outros 
atos. 
Tudo isso diz respeito à contabilidade pública. Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, 
os administradores se tornaram obrigados a divulgar relatórios e demonstrativos dos 
gastos. O primeiro artigo da lei, inclusive, é bastante clara: 
“A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em 
que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas 
públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas 
e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de 
despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e 
mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de 
garantia e inscrição em restos a pagar”. 
E para lidar com a complexidade da contabilidade pública, o contador deve reunir 
algumas habilidades. 
O perfil ideal do contador público é uma soma de habilidades, como pluralidade de 
conhecimento, domínio do conhecimento do controle público, postura ética e atuação 
consultiva. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Pluralidade de conhecimento 
Atuar na área pública não é muito diferente do que atuar na área privada. Não pelas 
características. No entanto, o contador que se envereda pela contabilidade pública 
deve ter uma peculiaridade marcante: ser generalista. Ele não se especializará em 
uma só área. Não é possível executar suas funções sabendo apenas sobre impostos 
devidos por entes públicos ou folha de pagamento. É preciso entender tudo que 
envolve orçamento e patrimônio público. 
O contador da área pública é plural, incorporando conhecimentos da administração 
pública na área de pessoal, tributária, previdenciária, políticas públicas, intermediação 
de captação de recursos externos e gerenciamento da dívida. 
 
Dominar o conhecimento do controle público 
Ter conhecimento sob o controle público também é uma habilidade indispensável para 
o contador que deseja atuar neste ramo. Afinal, suas atitudes profissionais, sob o 
ângulo institucional e legal, se relacionam ao exercício o controle público. Por isso, é 
condição fundamental que o profissional conheça e domine os instrumentos e tipos 
de controle público. 
Ao dominar os procedimentos legais, processuais e contábeis, ele pode exercer a 
função de controlar em diversos segmentos dos serviços públicos. Dentro desse 
exercício, ele será responsável por: 
1. Atender ao controle da sociedade civil por meio de relatórios de prestação de contas 
das atividades governamentais; 
2. Apoiar a missão institucional do controle externo, fornecendo informações fiscais aos 
agentes fiscalizadores; 
3. Disponibilizar demonstrativos contábeis para atender ao controle interno; 
4. Suprir a direção superior de informações fidedignas. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Postura ética 
Um contador público sem postura ética é incapaz de exercer sua função. Até mesmo 
porque seria incoerente com a própria atividade que ele exerce. Mas, neste ponto, 
destacamos a postura distinta no relacionamento profissional. 
Conforme o porte da estrutura organizacional em que presta serviços, a postura muda. 
No ente público de pequeno porte, o serviço fica mais centralizado, e as funções são 
mais executivas. Nas entidades públicas maiores, há descentralização das funções 
contábeis e estreito convívio profissional entre os responsáveis pela guarda e 
aplicação dos recursos. Neste sistema de controle interno descentralizado, a base é 
a interação e integração entre os profissionais, bem como a responsabilização pela 
publicidade das informações. 
Por este motivo,todos os contadores públicos devem harmonizar os procedimentos, 
colocando a ética à frente, para não ocorrer divergências públicas de opiniões e de 
demonstrativos. Assim, preserva-se de críticas a publicização dos informativos 
contábeis. 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
3 - CAMPO DE ATUAÇÃO 
Segundo Silva (2004), “a Contabilidade Pública está intimamente ligada com regime 
democrático adotado pelos Estados Modernos, pois quando exerce o poder, se exerce em 
nome do povo, e todos os aspectos da contabilidade encontra-se em um ambiente propício 
para suas elaborações teóricas e para suas aplicações práticas. 
Assim todo avanço da autocracia do despotismo implica ao retrocesso da 
contabilidade como integrante do sistema de informações do Governo” 
A Contabilidade Pública é restrita à administração nos seus quatro níveis de governo: 
Federal, Estadual, Municipal e Distrito Federal, bem como as suas Autarquias e 
Fundações. Em seu título X, a Lei nº 4.320/64 trata das autarquias e outras entidades, 
que compreendem as com autonomia financeira e administrativa, cujo capital 
pertença integralmente ao poder público. 
Dessa forma, a estrutura da Administração Pública atendida pela contabilidade seria: 
Administração Direta: encontramos o núcleo central constituído dos seguintes órgãos 
máximos dos três poderes e seus subordinados, sendo eles o Poder Legislativo e o 
Poder Executivo – ambos no âmbito Federal, Estadual e Municipal e o Poder 
Judiciário – no âmbito Federal e Estadual. Conforme Silva (2004), 
“na administração direta, encontramos ainda o órgão de controle interno responsável 
pela Contabilidade Pública a quem incumbe, além dos registros contábeis, a vigilância 
sobre desvios e desperdícios, bem como a delimitação da responsabilidade dos 
agentes públicos”. 
Administração Indireta: corresponde à organização administrativa das pessoas 
jurídicas vinculadas, que são criadas pelo Estado para com ele comporem a 
Administração Pública, auxiliando-o no exercício da atividade administrativa. 
Legislação A contabilização dos atos e fatos administrativos, bem como a elaboração 
de balanço e demonstrativos contábeis, orçamentários e financeiros, obedecem às 
normas gerais estatuídas pela Lei 4.320, de 17 de março de 1964; pelo Decreto-Lei 
nº 200, de 25 de fevereiro de 1967; pelo Decreto nº 93.872, de 23 
13 
 
 
de dezembro de 1986, e suas respectivas alterações; pela Instrução Normativa nº 
8/96 da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e pela Lei 
Complementar nº 101/200 – Lei de Responsabilidade Fiscal. 
A Lei 4.320, de 17.03.64 Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração 
e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal. Os principais artigos que se referem à Contabilidade são: 
• Exercício Financeiro – Artigos 34 e 35 
• Superávit Financeiro – Artigos 43 
• Contabilidade – Artigos 83 a 85 e 87 a 89 
• Contabilidade Orçamentária e Financeira – Artigos 90, 91 e 93 
• Contabilidade Patrimonial – Artigos 94 a 100 
• Balanços – Artigos 101 a 106. 
O contador público é fundamental para o bom funcionamento do Estado. 
Demonstramos como sua atuação plural e consultiva traz benefícios para toda a 
sociedade. Afinal, é quem atua na análise e no gerenciamento das contas das 
entidades governamentais, em todas as esferas. É quem preza pela transparência 
diante de um cenário tomado pela corrupção. É, em suma, quem executa cada 
preceito da Lei da Transparência e da Responsabilidade Fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
15 
 
 
4 - SISTEMA DE CONTABILIDADE PUBLICA GERENCIAL 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
 Para Marion (2009, p.28) “a contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de 
informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. Partindo dessa 
premissa já se observa que a contabilidade gerencial sempre esteve entranhada na 
contabilidade como instrumento para ajudar na tomada de decisões. Com o atual cenário de 
crise econômica e competitividade entre as organizações, cada vez mais se faz necessário à 
utilização das ferramentas da contabilidade gerencial como instrumento de gestão. A 
contabilidade gerencial também pode ser chamada de contabilidade de gestão; para Zalunca 
(2010) a contabilidade gerencial é definida como uma ferramenta necessária para a gestão de 
negócios; assim conclui que: a contabilidade gerencial em síntese é a utilização dos registros 
e controles contábeis com objetivo de gerir a entidade. Logo os administradores se utilizaram 
das informações geradas pela contabilidade para definir suas estratégias na tomada de decisão 
com o objetivo de manterem-se competitivos. 
Compactuando tais raciocínios pode-se concluir que a contabilidade gerencial é 
crucial na gestão dos negócios e no desenvolvimento das organizações, pois ao 
contrário da contabilidade financeira que visa atender o público externo a 
contabilidade gerencial é exclusivamente voltada para atender o público interno das 
organizações. 
16 
 
 
A Contabilidade Gerencial se desenvolveu a partir da expansão dos mercados e da 
percepção dos administradores de que a melhor forma de acompanhar a evolução 
dos resultados de suas organizações seria através da avaliação dos custos. 
 Ao analisar o objetivo da Contabilidade Gerencial, Martins (2006) argumenta: 
“A Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao Controle e a 
ajuda às Tomadas de Decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante 
missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras 
formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o 
efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos. 
No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma importância, pois consiste na 
alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às 
conseqüências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de 
produtos, administração de preços de vendas, opção de compra ou de produção, 
etc.”. 
A Contabilidade Gerencial, neste aspecto, é um valioso instrumento de auxílio à 
tomada de decisão, pois é o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, 
preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir 
objetivos organizacionais (HORNGREN et al., 2004). 
O entendimento de vários estudiosos da matéria é que a Contabilidade Gerencial é a parte da 
Contabilidade que está diretamente envolvida com os processos produtivos, com o objetivo de 
gerar informações que possam auxiliar os administradores na tomada de decisão quanto à 
maximização de resultados quando da alocação de recursos financeiros ou materiais. Essa 
percepção foi propulsora da mudança de foco da Contabilidade de Custos, que passou de 
mera avaliadora de estoques em organizações de manufatura para importante ferramenta de 
decisão gerencial em todos os segmentos de negócio. De maneira geral, portanto, pode-se 
afirmar que todo procedimento, técnica, informação ou relatório contábil feito “sob 
medida” para que a administração os utilize na tomada de decisões entre alternativas 
conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial 
17 
 
 
A avaliação da aplicabilidade da contabilidade gerencial em organizações do setor 
público se justifica em função da crise fiscal por que passa o Estado e com a 
conseqüente restrição orçamentária que limita os entes públicos no alcance de suas 
metas. 
Voltada para atender o público interno a contabilidade gerencial exige de seus profissionais 
características peculiares. Assim o profissional que possui domínio das técnicas da 
contabilidade gerencial atua de forma diferenciada dos profissionais da contabilidade padrão, 
pois este auxiliara com muita eficácia o gestor a tomar decisão quepor consequência trará 
melhores resultados para a empresa. A Contabilidade Gerencial é o instrumento de gestão que 
se faz necessário em todas as economias, desde as mais simples até as grandes economias, 
sua atuação vai desde a coleta, a apresentação e interpretação dos fatos dentro das 
organizações, ficando responsável em definir melhores estratégias que trarão resultados 
positivos as organizações, sempre fundamentada em dados precisos e tempestivos os quais 
trarão solidez nas decisões dos gestores. Assim a contabilidade gerencial como instrumento 
de gestão acompanha todos os processos que ocorrem dentro da organização, como controle 
de custos aumenta de produção, giro de estoque, aumento de vendas e também observa os 
impactos negativos e positivos que esses processos causam na empresa, com objetivo de 
equacioná-los. Em suma a Contabilidade Gerencial é o progresso geral de uma empresa, está 
ligada diretamente ao processo decisório, fornecendo informações pertinentes para a gestão, 
informações estas que vem de setores distintos dentro da organização. A Contabilidade 
Gerencial atende a todos os tipos de organizações, sejam elas comerciais ou não comerciais, 
sua utilização como instrumento de gestão traz suporte para decisões de curto, médio e 
longo prazo. 
 
Para tanto, conforme Crepaldi (2006), 
 A informação contábil tem que ser: - Confiável. Os trabalhos elaborados pela 
Contabilidade devem inspirar confiança, a tal ponto que o usuário da informação tenha 
segurança nas informações fornecidas. 
- Ágil. Pode-se elaborar um belo trabalho contábil, mas se o mesmo não for 
apresentado em tempo hábil para ser usufruído, a informação perde o sentido, 
principalmente em países com economia instável. 
18 
 
 
- Elucidativa. Cada usuário da informação tem um grau de conhecimento; 
identificálo é primordial para que os trabalhos sejam elucidativos. - Fonte para tomada 
de decisões. Nenhuma decisão que envolva negócios é tomada a esmo, pois está em 
jogo o Patrimônio, que não se constituiu de maneira tranquila; assim, quem controla 
o Patrimônio tem obrigação de gerar alicerce para decisão 
De modo geral, o valor da informação está diretamente relacionado ao modo como 
ela auxilia o gestor em seu processo decisório. Para Stair e Reynolds (2011), a 
informação valiosa deve ter as seguintes características: 
Acessíveis. As informações devem ser facilmente acessíveis para os usuários 
autorizados para que possam obtê-la no formato e no tempo certo para atender as 
suas necessidades. 
Exatas. As informações exatas estão livres de erros. Em alguns casos, as informações 
imprecisas são geradas porque dados imprecisos são colocados no processo de 
transformação. 
Completas. Informações completas contêm todos os fatos importantes. Econômicas. As 
informações devem também ser relativamente econômicas para ser produzidas. Os tomadores 
de decisões devem sempre comparar o valor das informações com o custo de produzi-las. 
 
 Flexíveis. Informações flexíveis podem ser utilizadas para diversos propósitos. Por 
exemplo, informações sobre qual a disponibilidade no estoque, de uma peça em 
particular, podem ser utilizadas por representantes de venda para fechar uma venda, 
por um gerente de produção para determinar se é preciso repor os estoques e por um 
executivo financeiro para determinar o valor atual investido pela empresa em estoque. 
 Relevantes. Informações relevantes são importantes para o tomador de decisões. 
Confiáveis. Informações confiáveis são aquelas em que os usuários podem acreditar. 
 Seguras. As informações devem ser garantidas contra o acesso de usuários não 
autorizados. 
19 
 
 
Simples. As informações devem ser simples, e não exageradamente complexas. 
Informações sofisticadas e detalhadas podem não ser necessárias, sob pena de 
causar sobrecarga ao tomador de decisões. 
Apresentadas em tempo hábil. Informações devem ser apresentadas no momento 
exato, quando elas são necessárias. 
Verificáveis: As informações devem ser verificáveis. Isso significa que você pode 
verificá-las para assegurar-se de que elas são corretas, talvez verificando muitas 
fontes para a mesma informação. 
 A informação pode ser separada conceitualmente como primária e secundária, de 
acordo com a necessidade para a decisão. Isso leva à tomada de decisão e aos 
objetivos, planos e ações pertinentes que estabelecem padrões de controle e levam 
paralelamente a resultados (VICO MAÑAS, 2012). 
 
Para Atkinson et al (2000 p. 45), “Informação gerencial contábil participa de várias 
funções organizacionais diferentes – controle operacional, custeio do produto e do 
cliente, controle administrativo e controle estratégico”. A tabela 01 demonstra as 
funções de informação gerencial contábil. 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 4.1 - PLANEJAMENTO E CONTROLE COMO FERRAMENTA DA 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
A contabilidade gerencial está diretamente ligada ao planejamento e controle de uma 
organização, seja de pequeno, médio ou grande porte, ambos são instrumentos de 
administração para os gestores. Para Padoveze (2010, p. 40), Se temos a 
contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no processo 
administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não 
existe Contabilidade Gerencial. Segundo Horngren et al (2004 p. 300), 
“o sistema de controle gerencial é uma integração lógica das técnicas para reunir e 
usar as informações a fim de tomar decisões de planejamento e controle [...]”. Para 
Atkinson et al (2000 p. 567), “o planejamento estratégico, ou de longo prazo, consiste 
em desenvolver uma conexão de contratos inter-relacionados, explicita ou 
implicitamente, entre a empresa e seus grupos de stakeholders principais”. 
Segundo Martins (2010 p. 305), “controlar significa conhecer a realidade, comparála 
com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens 
e tomar atitudes para sua correção”. O planejamento e o controle operacional utilizam 
procedimentos e práticas preestabelecidas para monitorar o processo decisório, Gil 
et al (2010 p. 35). O planejamento subdivide-se em duas fases: Planejamento 
Estratégico e Planejamento Operacional. O Planejamento Operacional incorpora uma 
etapa adicional, que é a que finaliza o planejamento das operações, denominada 
Programação, PADOVEZE (2012 p. 27). A figura nº. 01 apresenta o conjunto do 
processo de planejamento para a organização: 
 
22 
 
 
5 - CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE 
FINANCEIRA 
 Segundo Atkinson et al (2000 p. 37), a contabilidade financeira “comunica aos 
agentes externos as consequências das decisões e das melhorias dos processos 
executadas por administradores e funcionários. Os métodos da contabilidade 
financeira e da contabilidade gerencial foram desenvolvidos para diferentes 
propósitos e para diferentes usuários das informações financeiras PADOVEZE (2010 
p. 38). Horngren et al (2004 p. 4) afirma que “a contabilidade financeira referese à 
informação contábil desenvolvida para usuários externos, como acionistas, 
fornecedores, bancos e agências regulatórias governamentais. Padoveze (2009 p. 9) 
ainda afirma A Contabilidade Financeira, que podemos denominar de Contabilidade 
Tradicional, é entendida basicamente como instrumento contábil essencial para a 
feitura dos relatórios para usuários externos e necessidades regulamentadas. A 
Contabilidade Gerencial é vista principalmente como supridora de informações para 
usuários internos da empresa. É importante ressaltar as diferenças entre 
contabilidade gerencial e financeira, campo de atuação, público alvo, tipos de 
informação, entre outros aspectos, que será exposto na Tabela nº. 02 de informações: 
Tabela 02: Características Básicas da Contabilidade Financeira e Gerencial 
 
23 
 
 
Contabilidade tributária 
 A contabilidadetributária "é um campo de estudo e de aplicação das ciências 
contábeis, que se ocupa da contabilização por meio de lançamentos adequados das 
operações das empresas que produzam o fato gerador dos tributos incidentes sobre 
lucros ou resultados superavitários que geram obrigações tributárias principais". 
Conforme Fabretti (2006), a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem 
por objetivo aplicar, na prática, conceitos, princípios e normas básicas da 
contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada. Para 
Oliveira et al (2006): a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade responsável 
pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas mais variadas operações realizadas 
por uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao diaa-dia empresarial as 
obrigações tributárias, de forma a não expor a entidade às possíveis sanções fiscais 
e legais. 
Esta ramificação da contabilidade serve de suporte para as empresas no sentido de 
saber a aplicabilidade da legislação tributária, mostrando a forma das previsões do 
valor a ser arrecadado aos cofres públicos de todas as esferas, prevenindo as 
empresas a tomarem decisões desnecessárias quanto ao seu fluxo de caixa para a 
quitação dos tributos até a data de vencimento. 
A contabilidade tributária, também conhecida pelo termo de contabilidade fiscal, é a 
parte da contabilidade que trabalha na administração dos tributos de uma empresa. 
Seu objetivo não reside, apenas, em manter impostos organizados e em dia. Seu 
objetivo é, também, viabilizar o negócio ao conciliar de forma legal o imposto menos 
oneroso ao produto/serviço, diminuindo o impacto da tributação. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
5.1 - CONTROLE GERENCIAL E CONTABILIDADE 
PÚBLICA 
Para Frezatti et al. (2007), a relação entre o longo prazo e o curto, que faz a conexão 
entre questões estratégicas e táticas, constitui elemento de relevância para o 
desenvolvimento do sistema de planejamento como um todo. E para esses autores a 
contabilidade gerencial da entidade é uma das principais fontes de informação para 
que isso seja possível. 
Essa visão é defendia por Shank e Govindarajan (1993) ao afirmarem que a 
contabilidade existe em um negócio inicialmente para facilitar o desenvolvimento e 
implementação da estratégia organizacional. Esses autores argumentam que 
informação contábil é a base da análise financeira, por permitir uma avaliação da 
exequibilidade financeira das estratégias; pelos relatórios contábeis representarem 
importante ferramenta de comunicação através da organização, o que ajuda na 
seleção do programa tático mais eficaz, no sentido de atingir as metas; por fim, a 
contabilidade tem importante papel de monitoramento do desempenho, seja dos 
gerentes, seja das unidades de negócio, ressaltando-se a relevância do custo padrão, 
orçamentos de despesas e planos de lucros anuais, ferramentas que devem ser 
adaptadas ao contexto estratégico em que se insere a instituição. 
Para Horngren, Datar e Foster (2004) a contabilidade gerencial facilita o planejamento 
e controle, fornecendo informações sobre: 1) representação financeira de planos – 
orçamento; 2) registro e classificação contábil das transações – sistema contábil; e 
3) comparação entre o que foi orçado e o real – relatórios de desempenho. 
25 
 
 
A partir dessa argumentação o que se infere é a importância da contabilidade para o 
processo de planejamento e para a realização do controle, principalmente quanto a 
monitoramento do desempenho e avaliação de alcance das metas. Porém, a visão 
não deve se restringir a questões meramente financeiras; a utilização dessas medidas 
deve ser pautada na análise de eficiência e eficácia das metas como exposto por 
Liedtka (2000). 
No setor público a relação entre contabilidade, planejamento e controle permanece a 
mesma, permitindo a consideração de que se espera que seja mais explicita, uma vez 
que as leis federais 4.320/64 e lei complementar 101/01 determinam que o governo 
deve elaborar, a partir de um Plano Plurianual, dois instrumentos vinculados à 
execução financeira de curto prazo, os quais são: a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
e a Lei Orçamentária Anual. 
Segundo Guimarães e Almeida (2006) a desvinculação entre o orçamento e o 
planejamento no setor público caracteriza uma situação totalmente indesejada, pois, 
sendo os instrumentos citados retratos fictícios da realidade, as consequências são a 
redução da transparência em relação aos gastos públicos e a abertura de uma brecha 
ao Poder Executivo para utilização de sua discricionariedade no intuito de promover 
escolhas políticas e outras práticas que não consideram os desejos da sociedade, 
seu principal patrocinador. 
 
 
 
26 
 
 
6 - A CONTABILIDADE E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
A administração pública tem como uma de suas características a preocupação com o 
controle do déficit orçamentário e também do endividamento público, além da 
obtenção de informações econômicas, financeira e patrimonial que possam 
possibilitar ao gestor na tomada de decisões e que essa gestão seja mais eficiente na 
utilização dos recursos financeiros que são sempre escassos. 
Contabilidade e administração pública estão relacionadas para que possam dar respostas a 
sociedade. A administração pública deveria ser uma parte integrante do cotidiano de todos os 
cidadãos que esperam por respostas imediatas por parte das instituições, procurando saber 
aonde e como estão sendo utilizado o dinheiro público. De acordo com Kohama, (2014, p. 25) 
 
A Contabilidade pública é um dos ramos mais complexos da ciência contábil e tem 
por objetivo captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que 
afetam as situações orçamentárias, financeiras e patrimoniais das entidades de direito 
público interno, ou seja, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, através de 
27 
 
 
metodologia especialmente concebida para tal, que utiliza de contas escrituradas 
segundo normas especificas que constituem o Sistema Contábil Público. 
Estudos e experiências mostram que a atual estrutura governamental obriga a 
sociedade a analisar os sistemas que integram as instituições para oferecer aos 
profissionais auxílios no cumprimento das metas financeiras, administrativas e 
principalmente para atender as necessidades da população como: saúde, transporte, 
moradia, segurança e educação e que essas, sejam de qualidade sempre pensando 
na coletividade. 
 
 
 
28 
 
 
7 - SISTEMA DE CUSTOS DO GOVERNO FEDERAL 
A Contabilidade Pública tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu 
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal: 
 - Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não organizados como empresa 
pública ou autárquica, manterão contabilidade especial para determinação dos 
29 
 
 
custos, ingressos e resultados, sem prejuízo da escrituração patrimonial e financeiro 
comum. 
Como podemos observar a apuração dos custos na administração pública demanda 
de décadas atrás, o Decreto-Lei nº 200/1967 em seu Art. 79, dispõe ―A contabilidade 
deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os resultados da gestão. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, no artigo 50, parágrafo 3º, dispõe ― A 
Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o 
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 
Diante disso, em 09 de março de 2011 a STN publicou a Portaria nº 157, que dispõe 
sobre a criação do Sistema de Custos do Governo Federal, estruturado na forma de 
um subsistema organizacional da administração pública federal brasileira e vinculado 
ao Sistema de Contabilidade Federal, visando contribuir com a política de governança 
pública, a Secretaria doTesouro Nacional (STN), por meio da Coordenação de 
Informação de Custos (COINC) da Subsecretaria de Contabilidade Pública (SUCON), 
em consonância com as competências conferidas pelas Portarias STN n° 157 e 716 
de 2011, apresenta o Portal de Custos do Governo Federal. 
O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data 
Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da 
administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de 
informações e sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 
04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a 
Administração Pública a manter sistema de custos que permita a avaliação e o 
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial (BRASIL,2017) 
O Portal de Custos abrange os órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
constantes nos orçamentos fiscal e da seguridade social do Orçamento Geral da União, desde 
que integrados ao SIAPE e ao SIORG, abrange os órgãos e entidades da administração direta 
e indireta, constantes nos orçamentos fiscal e da seguridade social do Orçamento Geral da 
União, desde que integrados ao SIAPE e ao SIORG. Em relação aos órgãos militares do Poder 
Executivo e dos demais órgãos pertencentes aos Poderes Legislativo e Judiciário, a 
abrangência do Portal depende de integração de base de dados referente aos custos de 
pessoal e de sua estrutura organizacional (BRASIL,2017). 
30 
 
 
No Portal em análise adota-se o sistema de acumulação de custos por processo, em 
que os serviços públicos são realizados de forma contínua e os custos acumulados 
periodicamente nas unidades organizacionais (BRASIL,2017). 
O sistema de custeio empregado é o histórico, expressando os custos reais incorridos 
no período e o custeio estimado, baseado em métodos quantitativos, a fim de permitir 
a aplicação da informação de custos para o planejamento (BRASIL,2017). Além das 
aplicações do portal pelo gestor público, os demais usuários também podem aplicar 
a informação gerada em diferentes contextos. Os órgãos de contabilidade, controle 
interno e externo, por exemplo, podem facilmente verificar sinais de possíveis 
irregularidades na aplicação de procedimentos contábeis patrimoniais, bem como o 
correspondente reflexo na informação de custo. Por sua vez, os órgãos de 
planejamento podem fazer uso das informações de custo na concepção do orçamento 
público, ao considerar o consumo dos recursos efetuado conforme o fato gerador da 
despesa patrimonial. Enquanto que ao cidadão, também é disponibilizada mais uma 
importante ferramenta de acesso à informação, em um formato dinâmico e interativo, 
por meio de uma linguagem de custos acessível e transparente (BRASIL,2017). 
Diante desses propósitos, o Portal de Custos do Governo Federal foi criado utilizando 
a ferramenta QlikView, que por meio de painéis, pretende, além de evidenciar as 
informações de custos das organizações, provocar sobretudo nos gestores a busca 
por respostas a diversas questões sobre cenários que precisam ser melhor verificados 
e avaliados acerca do consumo de recursos sob a sua gestão (BRASIL,2017). 
O Portal de Custos abrange os órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
constantes nos orçamentos fiscal e da seguridade social do Orçamento Geral da 
União, desde que integrados ao SIAPE e ao SIORG, abrange os órgãos e entidades 
da administração direta e indireta, constantes nos orçamentos fiscal e da seguridade 
social do Orçamento Geral da União, desde que integrados ao SIAPE e ao SIORG. 
Em relação aos órgãos militares do Poder Executivo e dos demais órgãos 
pertencentes aos Poderes Legislativo e Judiciário, a abrangência do Portal depende 
de integração de base de dados referente aos custos de pessoal e de sua estrutura 
organizacional (BRASIL,2017). 
31 
 
 
No Portal em análise adota-se o sistema de acumulação de custos por processo, em 
que os serviços públicos são realizados de forma contínua e os custos acumulados 
periodicamente nas unidades organizacionais (BRASIL,2017). 
O sistema de custeio empregado é o histórico, expressando os custos reais incorridos 
no período e o custeio estimado, baseado em métodos quantitativos, a fim de permitir 
a aplicação da informação de custos para o planejamento (BRASIL,2017). 
Além das aplicações do portal pelo gestor público, os demais usuários também podem 
aplicar a informação gerada em diferentes contextos. Os órgãos de contabilidade, 
controle interno e externo, por exemplo, podem facilmente verificar sinais de possíveis 
irregularidades na aplicação de procedimentos contábeis patrimoniais, bem como o 
correspondente reflexo na informação de custo. Por sua vez, os órgãos de 
planejamento podem fazer uso das informações de custo na concepção do orçamento 
público, ao considerar o consumo dos recursos efetuado conforme o fato gerador da 
despesa patrimonial. Enquanto que ao cidadão, também é disponibilizada mais uma 
importante ferramenta de acesso à informação, em um formato dinâmico e interativo, 
por meio de uma linguagem de custos acessível e transparente (BRASIL,2017). 
Diante desses propósitos, o Portal de Custos do Governo Federal foi criado utilizando a 
ferramenta QlikView, que por meio de painéis, pretende, além de evidenciar as 
informações de custos das organizações, provocar sobretudo nos gestores a busca por 
respostas a diversas questões sobre cenários que precisam 
ser melhor verificados e avaliados acerca do consumo de recursos sob a sua gestão 
(BRASIL,2017). 
Custos controláveis (CC): São os itens de custo que podem ser controlados pelo 
gestor levando em consideração a sua influência sobre o consumo dos recursos. 
Integram essa natureza de custo os seguintes itens: pessoal ativo, encargos 
patronais, tecnologia da informação, água e esgoto, energia elétrica, telefonia, copa 
e cozinha, limpeza, vigilância, demais serviços prediais, apoio administrativo, serviços 
técnicos especializados, serviços de saúde, demais serviços de terceiros, diárias, 
passagens, material de consumo, transferências não obrigatórias, serviços da dívida 
pública, despesas de exercícios anteriores e demais custos controláveis, conforme 
critérios estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional. 
32 
 
 
Custos não controláveis (CNC): São os itens de custo consumidos 
independentemente da influência do gestor. Compostos pelos seguintes itens: pessoal 
inativo/pensionistas, depreciação /amortização/exaustão, transferências obrigatórias, 
benefícios previdenciários, despesas de exercícios anteriores e demais custos não 
controláveis. 
Custos atribuíveis a pessoal (CAP): Entende-se como custos atribuíveis a pessoal a 
agregação dos itens de custo em que o consumo de recursos é influenciado pelos 
servidores das organizações. Isso significa dizer que há uma relação de 
representatividade entre o consumo de recursos e a força de trabalho, composta pelos 
servidores ativos em exercício na respectiva organização, incluindo os requisitados e 
desconsiderando os cedidos para outras instituições. 
Custos atribuíveis a pessoal (CAP): Entende-se como custos atribuíveis a pessoal a agregação 
dos itens de custo em que o consumo de recursos é influenciado pelos servidores das 
organizações. Isso significa dizer que há uma relação de representatividade entre o consumo 
de recursos e a força de trabalho, composta pelos servidores ativos em exercício na respectiva 
organização, incluindo os requisitados e desconsiderando os cedidos para outras 
instituições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
7.1 - PRINCIPAIS USUÁRIOS DAS INFORMAÇÕES 
CONTÁBEIS PÚBLICAS 
Segundo a Estrutura Conceitual da Contabilidade Pública, os objetivos de se elaborar e 
divulgar as informações contábeis estão relacionados ao fornecimento de informações 
sobre a entidade do setor públicoque são úteis aos usuários da informação contábil para 
a prestação de contas e responsabilização e tomada de decisão. 
Lembrando que os usuários da contabilidade, geralmente não têm um conhecimento 
profundo das informações contidas nas DCASP. Isso significa que você, como 
profissional da contabilidade, na maioria das vezes estará se comunicando com um 
público que não tem um profundo conhecimento sobre o assunto. Por este motivo, deve 
buscas sempre uma linguagem clara e objetiva. 
Basicamente os principais usuários da informação contábil são: 
O cidadão, pois estes são os principais financiadores dos gastos realizados pelo 
governo. 
Os órgãos de controle, sejam eles de controle externo como o poder legislativo e os tribunais 
de contas, ou mesmo de controle interno, no caso as controladorias governamentais. 
As instituições financeiras pois se utilizam da informação contábil para identificar a 
capacidade de paramento dos entes governamentais. 
34 
 
 
Quais informações devem constar nas Notas Explicativas das 
DCASP? 
As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, 
complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas nas 
demonstrações contábeis. Portanto, as informações constantes nas notas 
explicativas devem ser: 
• Informações relevantes – o critério relevância é bastante subjetivo. No 
entanto, deve-se evitar incluir, nas notas explicativas, informações 
desnecessárias e cujo teor ou valor não seja representativo; 
• Informações suplementares – podem ser acrescentadas mais informações 
além daquelas constantes no corpo das demonstrações contábeis, desde que 
se observe o critério da relevância; 
• Informações complementares – cabe ao profissional de contabilidade julgar 
se determinadas informações contidas nas demonstrações devem ser 
acrescidas de outras, de forma que a informação se mostre mais completa; 
Outras informações relevantes, por exemplo: 
o Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; o 
Divulgações não financeiras, tais como: os objetivos e políticas de 
gestão do risco financeiro da entidade; pressupostos das estimativas; 
o Reconhecimento de inconformidades que podem afetar a compreensão 
do usuário sobre o desempenho e o direcionamento das operações da 
entidade no futuro. 
o Ajustes decorrentes de omissões e erros de registro; 
• Segundo o MCASP, as notas explicativas englobam também informações de 
qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras 
informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam 
nas demonstrações; 
Os assuntos devem ser tratados obedecendo a ordem de apresentação nas 
demonstrações contábeis. 
 
35 
 
 
Por que Elaborar Notas Explicativas dos Balanços Públicos? 
 As notas explicativas a cada ano vem se tornando mais importante tanto para os 
contadores quanto para o usuários da Contabilidade Pública. 
Neste post falo de um assunto que vem se tornando de suma importância para os 
contadores e também para os usuários da contabilidade no setor público. Estou me 
referindo as notas explicativas, que têm a função de tornar mais transparente as 
informações contidas nas demonstrações contábeis. 
Essa é uma prática adotada há bastante tempo no setor privado. Entretanto, a maioria 
dos profissionais de contabilidade que atuam setor públicos, só atentaram para a 
importância das notas explicativas após a entrada em vigor das Normas Brasileiras 
de Contabilidade Aplicadas ao setor público expedidas pelo CFC. 
Este é o primeiro de uma séria de 5 artigos tratando deste tema na forma de perguntas 
e respostas. 
Por que elaborar notas explicativas das DCASP? 
De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBCT 
16.6), as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 
No início do ano de 2017 foi editada pelo CFC, a Estrutura Conceitual para a 
Elaboração e a Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas 
Entidades do Setor Público, conhecida como Estrutura Conceitual. Esta norma reforça 
o que já avia sido exposto na NBCT 16.6. 
Mas além das exigências contidas nas normas, todos sabemos que a Contabilidade 
é uma ciência que trabalha basicamente com informações. Sabemos também que as 
DCASP são o resultado de uma série registros realizados ao longo do exercício 
financeiro e contém informações de natureza orçamentária, financeira, econômica, 
patrimonial, dentre outras. 
Por outro lado, as informações contidas nas demonstrações contábeis muitas vezes 
não são acessíveis a todos os usuários. Por este motivo, o contador público deve ter 
36 
 
 
a sensibilidade de compreender as limitações dos usuários da CASP e tornar a 
informação contábil mais acessível. 
Assim, as notas explicativas devem ser elaboradas pois facilita a compreensão dos 
usuários das informações contidas nas demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
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política de Estado / Victor Branco de Holanda, Fernando Lattman-Weltman, Fabrícia 
Guimarães (Orgs.). — Rio de Janeiro : Editora FGV, 2010. 160 p. FÉLIX, Cláudia Lima; 
GOMES, Josir Simeone. Sistema de contabilidade gerencial aplicada à administração pública: 
um estudo de caso na COMLURB. Disponível em: 
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/1509/1509> Acesso em: 04 de 
dezembro 2017. MACHADO, Janaina Resende; RAPÉ, Sara Ferreira de Lima; SOUZA 
Sinvales Roberto. Contabilidade gerencial e sua importância para a gestão e tomada de decisão 
das empresas contemporâneas. Disponível em: < 
http://www.opet.com.br/faculdade/revista-ccadm/pdf/n11/ARTIGO-
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Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais 2° Ed, editora Saraiva, São Paulo, 2006. 
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 430 p. TACHIZAWA, T. Criação de NOVOS 
NEGÓCIOS: Gestão de micro e pequenas empresas e estratégias de atuação. Capítulos 6 a 9. 
2ª. Edição.Editora da Fundação Getulio Vargas.. Rio de Janeiro. 2014. 
[1] SILVA, Lino Martins, Contabilidade Governamental: um enfoque administrativo – 7º 
edição – São Paulo: Atlas, 2004. [2] Governmental Accounting Standards Boards (GASB). The 
Needs of Governamental Financial Reports. A research report, GASB, Stamford, Connecticut, 
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Pearson Prentice Hall, 2005. KOHAMA, Heilio, Contabilidade Pública: Teoria e Prática – São 
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ATKINSON, Anthony A.; et al. Contabilidade Gerencial. Tradução: André Olímpio 
Mosselman Du Chenoy. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2000. BALTZAN, Paige; PHILLLIPS, 
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BARROS, Mauricio. Contabilidade Geral. [Apostila digital]. Fundação Sérgio Contente. 
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trabalhos de conclusão de cursos (TCC): ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação Lato 
Sensu. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 2012. CARVALHO, Deusvaldo. Orçamento e contabilidade 
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. RESOLUÇÃO - CFC Nº 1.128 DE 
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Acesso em: 26 Jul. 2015. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: Teoria e 
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Gil. Rio de janeiro: Agir, 2010. multicasos em empresas paranaenses de médio porte.2005. 
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